segunda-feira, 12 de junho de 2017

Avaí e Flamengo empatam em jogo com pênalti anulado por árbitro





BRASILEIRÃO SÉRI A


Paulo Vollkopf volta atrás após assinalar penalidade para time catarinense, e confusão se estabelece no fim da partida. Damião marca de bicicleta



Por GloboEsporte.com, 
Florianópolis, Santa Catarina


em Conca, nem Vinícius Júnior, nem Marquinhos, nem Romulo. Quem se tornou o protagonista do empate entre Avaí e Flamengo em 1 a 1, em Florianópolis, foi o árbitro Paulo Vollkopf. No fim da partida, ele voltou atrás após marcar um pênalti para o time da casa e anulou o lance, o que gerou muita reclamação. A polêmica jogada ofuscou um duelo sem brilho técnico, que teve seu ápice nos gols de Romulo e Leandro Damião - este de bicicleta.

O lance aconteceu aos 34 minutos do segundo tempo. Em contra-ataque do Avaí, Diego Tavares invadiu a área, se enroscou com Everton e caiu. Vollkopf marcou, mas os jogadores do Flamengo reclamaram muito com ele e os auxiliares. Após dois minutos e 20 segundos de paralisação, o árbitro voltou atrás. A revolta foi do lado do Avaí - Marquinhos, já substituído, foi expulsão por reclamação. Segundo o comentarista de arbitragem Paulo César de Oliveira, não houve falta na jogada. 

Willians, do Avaí, e Diego, do Flamengo, em lance durante o empate na Ressacada (Foto: Thiago Pedro / Futura Press)
Willians, do Avaí, e Diego, do Flamengo, em lance durante o empate na Ressacada (Foto: Thiago Pedro / Futura Press)



O jogo

  Antes da polêmica, o jogo não empolgou. A entrada de Vinícius surtiu pouco efeito no Flamengo. Além de o garoto ter sentido a exigência física da partida, não teve ajuda. Apesar da proposta de manter a posse de bola, o Rubro-Negro errou passes demais e esteve confuso no ataque.
O Avaí, depois de começar mais cauteloso, percebeu as limitações do adversário e se soltou no fim do primeiro tempo, mas pouco ameaçou o gol de Thiago - Juan e Capa finalizaram de longe, mas sem direção.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Mancuello no lugar de Willian Arão e até deu sinais de que melhoraria - Vinícius assustou em chute logo no primeiro minuto. Porém, a lentidão e falta de criatividade continuaram, e, mesmo com maior posse de bola, os cariocas não ameaçaram.
Atento, o Avaí aproveitou. Aos 10 minutos, em rápido contra-ataque, Willians lançou Romulo, que saiu na cara de Thiago e tocou com categoria para abrir o placar. A reação rubro-negra veio cinco minutos, quando Leandro Damião pegou sobra na área e, numa bela bicicleta, empatou. Depois disso, o jogo voltou ao normal, com muitos erros, até a polêmica do pênalti. 



FONTE:

Mancini considera absurdo número de gols sofridos e promete cobranças na defesa



CHAPECOENSE


Treinador da Chapecoense está preocupado por time sofrer nove gols em dois jogos, e pretende consertar erros para próximos jogos no Brasileirão 


Por GloboEsporte.com, 
Campinas, SP




  A Chapecoense chegou em Campinas com a missão de colocar uma pedra em cima da goleada sofrida em casa para o Grêmio. No entanto, a Ponte Preta expôs ainda mais a situação complicada vivida pelo setor defensivo da Chape. No Moisés Lucarelli, na tarde deste domingo, o Verdão foi derrotado por 3 a 2 e chegou a marca de nove gols sofridos em duas partidas. Preocupação e trabalho para o técnico Vagner Mancini.

  Em entrevista coletiva após a derrota para a Macaca, o técnico da Chapecoense classificou como absurdo o fato de sofrer nove gols em apenas dois jogos. Vagner Mancini foi além, e prometeu cobranças jogadores para recuperar boa fase do sistema defensivo, que até a rodada passada havia sido vazada apenas uma vez.

- Absurdo tomar 9 gols em dois jogos. Em uma linha geral não podemos admitir que a Chapecoense, com o nível de jogo que hoje nós temos, tome 9 gols em dois jogos. Eu já cobrei dos jogadores, vou cobrar novamente na segunda e terça-feira, para que quarta e domingo a gente tenha uma performance melhor no aspecto defensivo - afirmou o técnico.

Apesar dos números, Mancini não acredita que a responsabilidade dos gols sofridos seja apenas da defesa verde e branca. Para ele, os tentos marcados pela Ponte Preta saíram de falhas individuais. O técnico ainda citou o fato de a Chapecoense estar em situações ofensivas quando teve sua rede balançada por Renato Cajá e Lucca.

- Não posso colocar a culpa no sistema defensivo, porque os dois primeiros gols surgiram de jogadas ofensivas, estávamos no campo de ataque. O que aconteceu nos dois gols da Ponte, foi que dois jogadores perderam as disputas individuais. Se um atleta perdeu a jogada eu tenho que ir no corpo, mato a jogada e acabou o problema. Isso é elementar no futebol. Hoje tivemos alguns erros infantis, que normalmente nosso time não comete, mas que diante de certos adversários temos visto - analisou.



Confira outros trechos da entrevista coletiva de Vagner Mancini
O JOGO
Não fizemos uma má partida, mas a gente errou novamente e demos oportunidades para a Ponte Preta. Com as mexidas a equipe ficou mais rápida, chegou mais a frente, fez dois gols, tinha tempo para empatar, teve duas oportunidades para isso, mas fomos derrotados novamente.

NÚMEROS MELHORESS
Se a gente for se apegar aos números, a Chape chutou mais ao gol, teve mais escanteio, mais posse de bola, mais passes certos, mas isso não é suficiente. A Ponte foi mais eficiente, fez 2 a 0 de uma maneira muito fácil quando éramos melhor no jogo. Quando tínhamos oportunidades, eles foram lá e fizeram o primeiro e segundo gol. Temos que saber usar os números, eles dizem que estamos no caminho certo, foram erros setoriais e outros individuais que fizeram que levássemos os gols.

FALTA DE CHUTES DE LONGE
Lógico que o chute de fora da área faz com que tenha chances, 
mas são atletas muito mais voltados ao 1 contra 1 do que chutes de fora da área. Tenho que cobrar de Seijas, de Luiz Antonio e de Girotto chutes de fora da área, mas esses atletas que jogam pelas extremidades, tem muito mais a obrigação de fazer a bola entrar na área. Aí eu tenho que falar: a nossa entrada na área só com o Wellington Paulista fica difícil, tenho que ter mais jogadores. Por isso a opção do Arthur no segundo tempo com o Wellington na frente.

CORREÇÃO DOS ERROS
Não temos tempo de treinar, então temos que mostrar através de vídeos aquilo que o atleta fez. É interessante quando você mostra pra ele aquilo que todos viram. Sabemos que hoje erramos. Você não pode ter erros em sequência, porque acaba prejudicando a campanha da equipe. Você não pode com um erro individual jogar por água abaixo todo o trabalho tático que está sendo feito dentro de campo. Por isso que todos os atletas tem que ter consciência, analisar. Vou sentar com eles, mostrar o que estamos vendo de fora de campo e tentar corrigir.



VEJA OVÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ABAIXO)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/mancini-considera-absurdo-numero-de-gols-sofridos-e-promete-cobrancas-ao-setor-defensivo.ghtml




Assistência, caneta e chapéu: Sheik desequilibra para Ponte e ganha a torcida



PONTE PRETA


Em sua estreia como titular pela Macaca, atacante chama a responsabilidade contra a Chapecoense, brilha na vitória por 3 a 2 e avisa: "Ainda falta"



Por GloboEsporte.com,
 Campinas, SP

Na bola e no grito, Sheik comandou a Ponte em campo neste domingo (Foto: Agência Estado)

Na bola e no grito, Sheik comandou a Ponte em campo neste domingo (Foto: Agência Estado)


Se contra o São Paulo, o cartão de visita de Emerson Sheik com a camisa da Ponte Preta foi mais na base da provocação, desta vez o atacante desequilibrou com a bola nos pés. Pela primeira vez como titular, ele chamou a responsabilidade e foi um dos destaques da vitória por 3 a 2 sobre a Chapecoense, na tarde deste domingo, conduzindo a Macaca à reabilitação após a derrota por 3 a 0 para o então lanterna Atlético-GO.

Seu repertório teve assistência, drible entre as pernas, chapéu e muita experiência para segurar o jogo no fim. Mesmo longe do ritmo ideal, já que estava sete meses parado antes de chegar ao Majestoso, ficou o tempo todo em campo. Enfim, Sheik definitivamente "estreou" pela Ponte e ganhou de vez a torcida alvinegra.

Em uma partida na qual Lucca fez seu quinto gol no Brasileirão e Renato Cajá desencantou, alguém que não marcou foi o mais aplaudido. Com o número 11 às costas, Sheik não precisou ir às redes para ser decisivo. Ele começou a desequilibrar ao colocar a bola entre as pernas de Moisés Gaúcho e, ainda do campo de defesa, acertar um lançamento na medida para Lucca fazer 2 a 0 no primeiro tempo - antes, Cajá havia colocado a Ponte na frente. 

  Também antes do intervalo, levantou a galera ao dar um carrinho na linha lateral, mas levou o cartão amarelo. O show particular continuou na etapa final. Apesar do desgaste físico, apertou a saída da bola da Chape. A categoria voltou a aparecer em um chapéu em Osman na intermediária.
Já na reta final, quando os visitantes pressionavam em busca do empate - o placar estava 3 a 2, foi extremamente importante para segurar a bola no ataque. Somente nos acréscimos, sofreu duas faltas consecutivas - ao todo, foram seis no jogo. Só faltou mesmo o gol. Por essas e outras que teve o seu nome gritado pela torcida na saída do gramado e não perdeu a chance de agradecer. 

Parece que a galera do interior me curte. É recíproco isso. Até na época do Corinthians, eu tinha imenso carinho pela Ponte. Acho que é um clube que todo mundo gosta, embora a torcida seja exigente e cobre muito, com toda a razão. Esse carinho é legal. 

  Sobre seu desempenho individual, Sheik ficou satisfeito, mas acredita que, conforme a evolução, ainda tem condição de render muito mais. O mesmo vale para a atuação coletiva da Ponte contra a Chapecoense. Emerson aprovou o resultado final, porém, alertou para a desatenção que quase custou os três pontos. Depois de estar vencendo por 3 a 0, a Macaca levou dois gols em dois minutos e tomou pressão da Chape.

- Ainda falta, afinal, são sete meses sem atuar. Hoje eu completei 180 minutos, contando os jogos que entrei no decorrer também. Mas valeu. Só tenho a agradecer a todo mundo aqui. Estou contente. Quando eu cheguei, falei que tinha seis meses de Ponte e daria o meu melhor. O meu melhor é esse, correr o tempo todo - disse, antes de comentar a partida no geral:

- Mesmo com todas as dificuldades, ficou claro que precisa ter atenção para algumas situações, principalmente quando está ganhando. A parte positiva, fora a vitória, foi a dedicação, o empenho do time. Numa competição como essa, se você não sair exausto, fica difícil vencer. O time está de parabéns, mas ainda tem muita coisa para melhorar. Não pode levar dois gols, não pode sofrer como foi no fim. Mas valeu - pontuou, sem esquecer dos elogios ao técnico Gilson Kleina. 

  - Parabéns também para o Gilson. Não podemos deixar de exaltá-lo. Após uma derrota horrorosa, ele levantou a moral da equipe e fez o time ser mais competitivo.

Gilson Kleina também fez questão de destacar a contribuição do veterano de 38 anos para a Ponte.
- Essa continuidade para o Emerson é importante. É um cara experiente, com muita qualidade. No momento que o time estava passando sufoco, ele prendeu a fola, sofreu faltas, sem contar que cria situações de perigo.

Emerson tem até quarta-feira para se recuperar fisicamente e ficar à disposição de Kleina para o duelo contra o Flamengo, com quem tem grande identificação, mas teve uma saída conturbada no fim da semana passada. O reencontro será na Ilha do Governador, às 21h. A Ponte chegará para o confronto com dez pontos, entre os primeiros colocados. 



VEJA OS VÍDEOS CLICANDO NO LINK DA FONTE ABAIXO)


FONTE:

http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/assistencia-caneta-e-chapeu-sheik-desequilibra-para-ponte-e-ganha-a-torcida.ght




No ritmo de Sheik e Cajá, Ponte leva pressão da Chape, mas se reabilita



BRASILEIRÃO SÉRI A


Macaca chega a abrir 3 a 0, mas catarinenses fazem dois gols seguidos e vendem caro a segunda derrota consecutiva; dupla de medalhões da Ponte tem papel decisivo


Por GloboEsporte.com, 
Campinas, SP



  A aposta de Gilson Kleina em Renato Cajá e Emerson Sheik deu resultado. No ritmo da dupla, a Ponte Preta superou a Chapecoense por 3 a 2 na tarde deste domingo e manteve o aproveitamento de 100% em casa no Campeonato Brasileiro, com três vitórias em três jogos.

Cajá abriu o caminho com um gol de categoria, enquanto Sheik contribuiu com uma assistência para Lucca, drible entre as pernas, chapéu e muita experiência para esfriar a reação da Chape no segundo tempo. Após Naldo, outra novidade entre os titulares, fazer 3 a 0, Osman e Rossi, um seguido do outro, diminuíram para os visitantes, mas os três pontos ficaram mesmo com a Ponte.

O resultado deixou os times com os mesmos dez pontos. Pelo número de gols a favor (11 a 10), a Chape fica com a quarta colocação, com a Ponte aparecendo logo atrás. Ou seja: a reação, se por um lado não evitou a segunda derrota seguida, garantiu um lugar no G-4 para a Chape. Já para a Macaca, que se reabilitou após perder para o então lanterna Atlético-GO, sofrer dois gols seguidos custou uma posição.

Ponte e Chape voltam a campo na quarta-feira. A Macaca tem pela frente o Flamengo, fora de casa, a partir das 21h. Um pouco mais tarde, às 21h45, a Chape encara o Vasco na Arena Condá. 

Renato Cajá e Emerson Sheik fizeram a diferença para a Ponte neste domingo (Foto: Fabio Leoni/ PontePress)
Renato Cajá e Emerson Sheik fizeram a diferença para a Ponte neste domingo (Foto: Fabio Leoni/ PontePress) 


O JOGO
Em um primeiro tempo equilibrado, a eficiência da Ponte e a qualidade individual dos seus dois principais jogadores fizeram a diferença. Ainda que a Chapecoense jogasse de igual para igual, com mais posse de bola (68% a 32%), a Macaca não foi letal quando chegou ao ataque. Primeiro, Cajá aproveitou um escorregão de Moisés Gaúcho e colocou no canto direito de Jandrei. Depois, Emerson Sheik fez uma linda jogada individual, com direito a drible entre as pernas em Moisés Gaúcho, e deixou Lucca livre para ampliar. Do lado da Chape, Wellington Paulista teve a principal chance, quando o jogo ainda estava 1 a 0, mas mandou para fora depois de driblar Aranha e perder um pouco o ângulo.

Quando Naldo fez 3 a 0 para a Ponte, com 15 minutos, muitos deram a fatura como liquidada. Mas era a Chape do outro lado. Um time que não se pode duvidar nunca. Em dois minutos, entre os 25 e os 27, os visitantes colocaram fogo no jogo no embalo de Osman, aposta de Mancini no intervalo. A reação começou com desvio de cabeça após cobrança de escanteio. Logo na sequência, fez jogada pela esquerda e cruzou para Rossi, também de cabeça, diminuir. Foram 20 minutos de pressão da Chape, mas a Macaca suportou bem. Nos acréscimos, Sheik usou toda a sua experiência para segurar a bola no ataque e esperar o apito final.


FONTE:


Gallo elogia Vitória, destaca concentração dos atletas e avisa: “Só o primeiro passo”



VITÓRIA


Treinador rubro-negro diz que triunfo foi merecido e dá todo o mérito pelos 2 a 0 aplicados sobre o Atlético-MG aos jogadores. Vitória conquistou, neste domingo, o primeiro triunfo no Brasileirão


Por GloboEsporte.com, 
Salvador




O primeiro triunfo do Vitória no Brasileirão chegou com autoridade. No Barradão, na tarde deste domingo, o Rubro-Negro dominou o Atlético-MG e deixou o campo com o placar de 2 a 0 sobre a equipe mineira, gols marcados por Kieza e Neilton [assista aos melhores momentos da partida no vídeo clicando no LINK da FONTE abaixo)

Após a partida, os jogadores destacaram a força do Barradão. Para o técnico Alexandre Gallo, a concentração dos atletas em campo foi o que fez a diferença para que o Rubro-Negro conquistasse os três pontos.

- Positivo foi, primeiro, não tomar gol. É uma questão importante. Gosto de trabalhar o sistema defensivo. O futebol começa de trás para frente. Fizemos dois treinos táticos em cima disso. Eles responderam bem. A tônica de tudo é que o grupo tenha um nível de concentração para fazer. Não adianta montar um sistema como o de hoje... Nós jogamos contra o São Paulo marcando o meio deles por zona, porque a característica do São Paulo é a bola passar do meio. Diferentemente do Atlético-MG, que necessita do Rafael Carioca pegar na bola sempre, jogador que joga muito. Quando marcamos individualmente, desconstruímos a questão do Atlético-MG fazer a transição da defesa para o ataque com qualidade. Porque sabemos que, quando cai nos jogadores da frente, eles são mortais. Isso tudo foi uma somatória. Mas o mérito é todo dos atletas, que estavam com o nível de concentração lá em cima. Eles estão enrolados, porque vou cobrar isso na quarta-feira e na sequência do campeonato - afirmou.

Kieza e Uillian Correia comemoram o primeiro gol do Vitória contra o Atlético-MG (Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória)
Kieza e Uillian Correia comemoram o primeiro gol do Vitória contra o Atlético-MG (Foto: Maurícia da Matta/Divulgação/EC Vitória)


  Apesar de satisfeito com o resultado, Gallo manteve os pés no chão. Ele disse que ainda há muito trabalho pela frente e destacou que o triunfo desta tarde foi apenas o primeiro passo rumo a uma recuperação no Brasileirão. Com o resultado no Barradão, o Vitória foi a quatro pontos e deixou a lanterna da competição – no entanto, ainda pode voltar, a depender dos resultados dos jogos de Atlético-PR e Atlético-GO, que entram em campo neste domingo.

- Nós tivemos ainda um erro. A gente tem batido muito no “erro zero”. Quase o Atlético faz o gol em uma falha nossa, o Fred bateu na trave. Mas criamos mais chances do que estávamos conseguindo. Porém, isso é só o primeiro passo. Não podemos nos emocionar com uma vitória. Uma vitória é bacana para curtir hoje, mas amanhã tem que pensar com muita responsabilidade, afinco, porque a gente vai enfrentar uma grande equipe, o Botafogo. Eu disse para eles no pós-jogo que vou cobrar esse nível de concentração. Hoje os atletas se concentraram tanto que chamou atenção de todos nós, e a vitória foi bem-vinda - disse.

O Vitória volta a campo na quarta-feira, quando recebe o Botafogo no Barradão. A partida da sétima rodada da Série A será realizada às 19h30 (de Brasília) e terá cobertura em Tempo Real, com vídeos, pelo GloboEsporte.com.



Confira abaixo outros trechos da entrevista coletiva de Alexandre Gallo:
Bom rendimento dos meio-campistas
- Nós tivemos ontem um trabalho muito curto, de 25 minutos, na parte tática. Entendemos o que era o adversário, a pressão que é o Atlético-MG. Eles têm um jogo de muita troca de passes, um jogo que necessariamente tem que passar pelo meio-campo. E nós fizemos uma variação em relação ao que fizemos em São Paulo. E tivemos êxito no dia de hoje. Méritos do Uillian Correia, Farias, do Gabriel... Um pouquinho de vacilo na troca deles, na movimentação do final do primeiro tempo. Mas o segundo tempo foi muito. A equipe se portou bem.

Entrada de Kanu e ajuste de erros
- O Kanu deu uma ajuda bacana, nova, ele é experiente. Ainda tivemos erros no primeiro tempo, corrigimos no intervalo. Em alguns momentos, a troca que eles faziam no meio, Robinho, Marllone, Valdívia... A nossa zaga ficou no mano a mano. Como não temos tempo para treinar taticamente, ficamos só na conversa mesmo. Aí corrigimos no intervalo. A função importante do zagueiro é defender o outro zagueiro, sempre um zagueiro com foco no companheiro. Conseguimos ter uma cobertura melhor, e eles se saíram bem.

Retorno da alegria e da confiança
- Não tem como, no futebol, você trabalhar sem confiança, sem alegria. A confiança vem com o resultado. Quando você vence sem construir o resultado com méritos ou quando vence... O que queremos é uma vitória como essa. Contra uma grande equipe. E o Vitória foi soberano quase os 90 minutos. Tiro o fim do primeiro tempo, quando tivemos problemas de movimentação deles. Mas merecemos vencer. Isso que é o grande legado. Não foi simplesmente vencer. Jogar para que construa uma vitória e, aí sim, a confiança da nossa torcida, direção, imprensa, e o ambiente possa ficar mais leve para a gente seguir. Mas é um passo pequeno e uma caminhada longa. Ainda tem muita coisa pela frente. Mas foi bom.

Contratação de reforços
- Conversamos muito, eu, o presidente, o Pet. Estamos muito ligados nessa questão. Toda grande equipe do futebol mundial quer estar sempre se reforçando. Mas eu tenho que transferir essa reposta para o Pet, porque ele é o responsável por essa área. No momento certo, ele vai vir falar de tudo que estamos conversando.

Melhora depende apenas de cada um
- Você tem que ser bem claro. Entender que o grupo tem qualidade para melhorar. Tem que expor que essa melhora tem que partir do interior deles. A força está na cabeça, no coração de cada um. Hoje eles demonstraram a possibilidade, fizeram um jogo muito bom, com vários se destacando, mesmo com alguns abaixo no nível físico. As trocas fora em cima da questão física. Isso não é bom. Bom e quando as trocas são táticas. Mas precisamos melhorar em muita coisa. Temos consciência. Acho que o mérito é dos atletas. Foram incríveis, mereceram a vitória.


Oportunidade perdida por Paulinho
- Tenho conversado com ele. Ele é um atleta... Eu fui morar em Santos, o conheço bem desde a época em que ele passou pelo Santos. Eu sei do potencial dele, ele criou uma grande oportunidade, mérito dele. Só que o atacante vive de gols. Ele tem que botar para dentro. São oportunidades que passam. E realmente tem que montar nesse cavalo selado. Agora temos que ter paciência. As coisas que aconteceram no começo... A gente não pode... São coisas da direção, questão política, não pode interferir. A gente tem que se fechar e fazer nosso trabalho. No Vitória, são ótimas as condições de trabalho. Temos que qualificar o nosso trabalho, porque, de resto, não temos como influenciar, saber o que vai acontecer. Temos que focar no futebol. E a questão dele é isso. Vou novamente conversar com ele. Ele está fora do jogo de quarta-feira. Vai ser importante ele trabalhar mais um pouquinho, porque o trabalho acaba qualificando o atleta, dando mais atenção, mais condição para que ele possa, numa outra oportunidade, fazer o gol. E, aí sim, a torcida entender a maneira dele jogar. 

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