domingo, 11 de junho de 2017

Roger minimiza desfalques e resume fraca atuação do Galo: "Noite infeliz"



ATLÉTICO-MG


Treinador atleticano avalia dificuldades encontradas pelo Atlético-MG no jogo contra o Vitória



Por GloboEsporte.com, 
de Salvador



Roger Machado:
Roger Machado: "Problemas vão acontecendo, mas não só para a nossa equipe" (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)


  Em uma tarde onde o ataque não funcionou, a defesa vacilou e as estrelas do time não brilharam, coube ao técnico Roger Machado lamentar o que ele classificou de "noite infeliz". O Atlético-MG que enfrentou o Vitória neste domingo entrou bastante desfalcado, o que, na avaliação do treinador, não pode servir como única desculpa para a derrota em Salvador.

- As individualidades que sustentam nosso jogo técnico tiveram dificuldades. As ausências têm seu peso, mas, de modo geral, foi um jogo muito abaixo. Foi uma noite infeliz, ruim, e a gente tem que tirar lições. Tem que entender que acontece, mas trabalhar para que não se repita ou seja minimizado ao longo do campeonato. Não vou usar como muleta os desfalques. Foi um jogo coletivo ruim. O sistema de defesa não conseguiu neutralizar a maior parte das ações que levaram perigo ao nosso gol. Sofremos com a derrota. Foi um mau dia. E maus dias acontecem.

Cobranças


Questionado se irá cobrar do time pela baixa produtividade no Campeonato Brasileiro até esta sexta rodada, Roger Machado garantiu que as cobranças sempre acontecem de forma interna.
- Os problemas vão acontecendo, não são só pra nossa equipe. Temos que entender que o campeonato é extremamente duro, difícil. Cobranças são internas, mas sempre acontecem. O que a gente não pode é dar publicidade ao que se fala lá dentro simplesmente para dar satisfação aqui fora.


Desastroso na defesa, apático no ataque: Galo, cheio de desfalques, perde para Vitória



BRASILEIRÃO SÉRI A



Em mais um jogo com muitos erros, Galo é derrotado no Brasileirão




Público: 6.812
Renda: R$ 81.322,00


Rogério Ceni defende opções táticas e lamenta "erros primários" no clássico



SÃO PAULO


Técnico diz que faltou iniciativa ao São Paulo na hora de marcar, mas evita comentar erros individuais na derrota em Itaquera


Por Martín Fernandez, 
São Paulo




 Rogério Ceni pôs na conta dos erros individuais a derrota por 3 a 2 para o Corinthians neste domingo, em Itaquera – resultado que deixou o São Paulo longe da zona de classificação para a Libertadores e distante sete pontos do rival, que lidera o Campeonato Brasileiro.

Com um tom de voz sereno, quase abatido, o técnico tricolor não economizou ao falar dos erros cometidos por seu sistema defensivo e que resultaram nos três gols do Corinthians. Rogério foi instado a falar sobre os jogadores que cometeram os erros, mas não quis citar atuações individuais.

– Erramos acima do normal para quem quer vencer um clássico. Cometemos erros primários. Perdemos por erros bobos, por erros comuns. A gente prepara um sistema e conta com o básico dentro de campo. Não fomos felizes na forma de marcar, na iniciativa que deveríamos ter tomado em determinados momentos do jogo – disse (assista no vídeo clicando no LINK da FONTE abaixo   à íntegra da entrevista coletiva).

  Rogério explicou a opção por Douglas e Lucão na zaga – ao lado de Maicon – para se defender dos cruzamentos para Jô, chamado pelo técnico são-paulino de "o principal jogador corintiano".

– O Corinthians ataca muito com Arana, e o Jô sempre procura a segunda trave. Escalei uma linha de três atrás, com dois alas e três homens no meio do campo para bloquear as ações do Corinthians. Apostávamos nisso para sair nos contra-ataques e aproveitar nossa bola aérea, já que tínhamos sete jogadores com mais de 1,80m em campo.

Com o revês em Itaquera, o São Paulo soma três derrotas em três partidas como visitante. Por outro lado, o São Paulo acumula nove pontos nos três jogos que mandou no Morumbi. Rogério sabe que precisa colher mais pontos fora de casa se quiser brigar por uma posição melhor no campeonato.

– Não jogamos tão mal assim fora, e nem fizemos jogos espetaculares em casa. Nossas três derrotas foram por três gols de diferença, até esta partida tínhamos a melhor defesa do Brasileiro, junto com o Coritibia. Temos que chegar em pelo menos 50% de aproveitamento fora de casa. 

Rogério Ceni diz que erros primários determinaram derrota no clássico (Foto: Marcos Ribolli)
Rogério Ceni diz que erros primários determinaram derrota no clássico (Foto: Marcos Ribolli) 


FONTE:

Carille não se ilude após clássico e repete mantra no Corinthians: "Jogo a jogo"



CORINTHIANS



Técnico mantém pés no chão depois dos 3 a 2 sobre o São Paulo, neste domingo. Mesmo líder, clube adota postura de pensar em um duelo de cada vez – o próximo é contra o Cruzeiro



Por Marcelo Braga, 
São Paulo


  Vencer mais um clássico na temporada não é o suficiente para o técnico Fábio Carille tirar os pés do chão. Líder do Campeonato Brasileiro com o Corinthians, o comandante manteve discurso cauteloso depois dos 3 a 2 sobre o São Paulo, neste domingo, em Itaquera.

Nada de colocar o Corinthians como candidato ao título. Ao lado do filho Leonardo, de sete anos, Carille manteve a serenidade em entrevista coletiva após o clássico.


– É uma linha de trabalho que criei. Mesmo quando fomos muito criticados, não falei em nenhum momento. Sempre vou trabalhar jogo a jogo. Não gosto de pensar à frente, tem jogo contra o Cruzeiro na quarta-feira. Não sei o que vai acontecer, vou continuar com esse discurso, sim. Vamos passo a passo. O próximo passo é o Cruzeiro – disse (veja no vídeo clicando no LINK da FONTE abaixo, a entrevista coletiva na íntegra). 

  O Corinthians, agora, tem cinco vitórias e dois empates nos clássicos disputados por competições oficiais em 2017. Desta vez, a preocupação de Carille foi com as bolas aéreas do São Paulo – o primeiro gol do rival foi numa jogada do tipo.

– Estamos jogando contra equipes qualificadas. O primeiro gol deles foi de bola parada, São Paulo com sete, oito jogadores muito altos. Tivemos a preocupação com essa bola antes do jogo. O adversário trabalha, nós trabalhamos também. Buscamos o equilíbrio sempre. Muito bom não tomar gol, é nossa marca, mas estamos buscando esse equilíbrio ofensivo. Muito feliz pela vitória. Tem espaço para melhorar, e acho que vai melhorar ainda – destacou o técnico. 


Carille presta atenção no clássico: vitória sobre rival não ilude técnico (Foto: Marcos Ribolli)
Carille presta atenção no clássico: vitória sobre rival não ilude técnico (Foto: Marcos Ribolli)

A vitória levou o Corinthians aos 16 pontos na tabela, número que deixa a equipe na liderança isolada do Brasileiro. O Timão volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Cruzeiro, às 21h45 (horário de Brasília), novamente em Itaquera.


 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/carille-nao-se-ilude-apos-classico-e-repete-mantra-no-corinthians-jogo-a-jogo.ghtml

Ángel Romero dá show, Corinthians vence o São Paulo e mantém liderança do Brasileiro



BRASILEIRÃO SÉRIE A


Timão venceu o Tricolor por 3 a 2, no Itaquerão





O jogo começou a todo vapor pela parte dos corintianos, empurrados pela festa da torcida, com direito a sinalizadores (dessa vez, apenas antes do apito inicial). Sem deixar os tricolores respirarem, o Timão se manteve no campo ofensivo e contou com um Romero inspirado. No primeiro lance, o paraguaio pedalou para cima da marcação e arrancou suspiros dos presentes. Na sequência, deu “casquinha” em cruzamento e deixou Jô em condição de finalizar, mas o centroavante perdeu.

Ainda aos sete minutos, porém, conseguiu transformar toda a festa em gol. Marquinhos Gabriel recebeu pelo lado direito e esperou a movimentação do camisa 11, que entrou sem marcação no buraco existente entre Marcinho e Lucão. Com calma, Romero dominou, driblou Renan Ribeiro e tocou para o gol vazio, disparando para comemorar com a já tradicional bandeira do seu país que fica atrás do gol.

Desencontrado, o Tricolor poderia ter sofrido ao menos mais dois gols em lances semelhantes, mas Marquinhos Gabriel não conseguiu finalizar nas vezes em que entrou na área. Aos 17 minutos, no entanto, os visitantes mostraram que também sabem atacar. Em falta na intermediária, Júnior Tavares levantou a bola na área e achou Gilberto livre de marcação, em posição irregular. O centroavante tocou de cabeça e tirou de Cássio, empatando o placar, com direito a muita reclamação da defesa, pedindo impedimento.

O gol arrefeceu os ânimos dos corintianos, que pareceram querer tomar mais cuidado da bola antes de ir para frente. O tempo passou sem grandes sustos, até que a defesa são-paulina atacou novamente. Maicon errou na saída de bola, Jô interceptou e recebeu passe de Romero. O centroavante correu meio campo, invadiu a área e chutou cruzado. Renan espalmou. Lucão não conseguiu afastar e Gabriel estufou a rede, sem goleiro, para levar o Alvinegro à frente para o intervalo.


Romero rouba a cena e Tricolor sufoca no fim

O Tricolor voltou para o segundo tempo com Bruno no lugar de Lucão, na tentativa de acertar a marcação pelos lados do campo e abrir mão da linha de três zagueiros, que pouco funcionou. Do outro lado, Carille, que havia invertido Marquinhos Gabriel para ter alguém mais habilidoso em cima de Lucão, voltou Romero para o setor, claramente para ter alguém que acompanhasse o novo ala são-paulino.

Com mais jogadores chegando à frente, o São Paulo viu Marcinho ser a melhor válvula de escape, indo para cima de Arana e levantando vantagem na maioria dos lances. Romero, porém, teve mais espaço, e mostrou que pode ser útil também na parte ofensiva. Em lance emblemático, dominou bola difícil, rente à linha lateral, agachou-se e brincou que fazia carinho na redonda, como se estivesse tratando-a com carinho.

Brincadeiras à parte, o paraguaio foi mais uma vez efetivo quando o time tomava sustos na defesa. Em linda troca de passes, recebeu na frente da área e tocou para Jô. O centroavante devolveu para ele e recebeu na frente. Dentro da área, o camisa 7 chegou antes de Douglas e foi derrubado. Pênalti marcado prontamente pelo árbitro e convertido por Jadson, com direito a toque no travessão antes de ir para a rede.

O São Paulo parecia batido, mas manteve seus homens à frente e viu o Corinthians ter muita dificuldade em tranquilizar o jogo. Rifando bolas na defesa após ser pressionado, o Timão não soube aproveitar o contra-ataque à disposição e viu uma bola viva na área terminar nos pés de Wellington Nem, aos 39. O atacante aproveitou, diminuiu e pôs fogo no jogo, com a defesa corintiana tendo de rebater tudo até o apito final.


CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO

Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 11 de junho de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)

Público: 42.443 pagantes
Renda: R$ 2.386.356,40

Cartões amarelos: Guilherme Arana (Corinthians); Cícero (São Paulo)

Gols:
CORINTHIANS:
Romero, aos sete, Gabriel, aos 41 minutos do primeiro tempo, e Jadson, de pênalti, aos 18 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Gilberto, aos 17 minutos do primeiro, e Wellington Nem, aos 39 minutos do segundo tempo


CORINTHIANS: Cássio; Paulo Roberto, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel, Jadson e Romero (Clayton); Jô
Técnico: Fábio Carille

SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Lucão (Bruno), Maicon e Douglas; Marcinho, Éder Militão, Jucilei, Cícero (Wellington Nem) e Júnior Tavares; Gilberto (Thomaz) e Lucas Pratto

Pachequinho destaca atuação do Coritiba em empate: “Saímos fortalecidos”



CORITIBA


Treinador valoriza o ponto conquistado pelo Alviverde no empate com o Botafogo, por 2 a 2, no estádio Nilton Santos, pela sexta rodada do Brasileiro



Por GloboEsporte.com, 
Rio de Janeiro



 O técnico Pachequinho ficou satisfeito com o desempenho do Coritiba no empate com o Botafogo, por 2 a 2, neste domingo, no estádio Nilton Santos, pela sexta rodada do Brasileirão (confira os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE abaixo).

Apesar de considerar que o Alviverde poderia até sair com a vitória, o treinador destacou a atuação do time e a importância do ponto conquistado fora de casa.

– Saímos daqui fortalecidos, com mais um ponto conquistado. O importante é que não mudamos a nossa forma de atuar, o nosso padrão de jogo, sempre respeitando o adversário, mas também se impondo. Estamos levando um ponto para casa, não podemos perder o foco na competição. Esse ponto vai nos ajudar muito lá na frente – comentou.

O Coritiba ficou duas vezes à frente no placar, em duas cobranças de pênalti. Kleber fez o primeiro, aos sete minutos do primeiro tempo, mas Roger empatou aos 22 minutos para o Botafogo. No segundo tempo, Henrique Almeida fez o segundo do Coxa, aos nove, e Joel Carli deixou tudo igual, aos 20.

Pachequinho considerou que faltou um pouco mais de paciência ao Coritiba quando tinha as bolas nos pés, principalmente após os desarmes.

– Foi um jogo equilibrado, poderíamos controlar a vantagem. Com um pouco mais de paciência e levaríamos três pontos para casa. O que erramos um pouco foi no passe. Roubávamos a bola e perdíamos muito rápido. Se segurássemos mais a bola, ficaríamos mais inteiros na partida. Mas, de qualquer forma, valeu pelo ponto e pelo desempenho, pelo que estamos cobrando por uma regularidade, de uma forma de jogar em casa e fora – avaliou.

Com o resultado, o Coritiba chega a 13 pontos e assume provisoriamente a segunda colocação. Dependendo dos resultados da rodada, o Alviverde pode cair, no máximo, para a quarta posição.
Na próxima rodada, o Coxa recebe o Bahia, na quinta-feira, às 16h (de Brasília), no estádio Couto Pereira. 

Coritiba ficou duas vezes à frente no placar, mas acabou sofrendo o empate (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Coritiba ficou duas vezes à frente no placar, mas acabou sofrendo o empate (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


Roger questiona arbitragem contra o Bota: "Uma hora vão errar a nosso favor"



BOTAFOGO


Camisa 9 marca o primeiro gol no Campeonato Brasileiro e classifica como "discutível" interpretação do árbitro no segundo lance de Carli com Rildo

Por GloboEsporte.com, 
Rio de Janeiro




  Roger deixou o Nilton Santos feliz pelo desempenho individual no empate em 2 a 2 contra o Coritiba, neste domingo, mas incomodado com a atuação da arbitragem (veja os melhores momentos no vídeo acima). O principal questionamento do atacante, autor do primeiro gol do Botafogo na partida, foi em cima da marcação do segundo pênalti de Joel Carli em Rildo, no segundo tempo. 

- Acho que foi um grande jogo. Conseguimos criar muitas chances e tivemos um domínio bom da partida. Acho que o segundo pênalti é discutível. Uma hora os árbitros vão errar a nosso favor também. Precisamos chamar atenção para isso no futebol brasileiro - destacou o atacante em entrevista após a partida. 

Roger marcou o primeiro gol no Brasileirão (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Roger marcou o primeiro gol no Brasileirão (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


 Se a vitória não veio, ao menos Roger teve motivos para comemorar. Criticado pelos gols perdidos - um deles numa chance clara contra o Flamengo, em Volta Redonda -, o camisa 9 deixou sua marca, bem ao seu estilo, aproveitando desvio de cabeça de João Paulo e antecipando a marcação. Foi o primeiro de um atacante alvinegro no Brasileirão - os outros quatro vieram com Bruno Silva (2), Rodrigo Lindoso e Carli.

Com oito pontos na tabela de classificação - duas vitórias, dois empates e duas derrotas -, o time de Jair Ventura tem desafio longe do Rio de Janeiro pela 7ª rodada. Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), o Botafogo encara o Vitória, no Barradão. 


(VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ABAIXO)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/roger-questiona-arbitragem-contra-o-bota-uma-hora-vao-errar-a-nosso-favor.ghtml




Jair lamenta empate e falta de opções no banco: "Sei quem vai pagar a conta"



BOTAFOGO


Com peças experientes no departamento médico, como Camilo, Emerson Silva e Airton, treinador prevê sequência dos jogos com garotos



Jair lamenta empate e falta de opções no banco:


Por Felippe Costa, 
Rio de Janeiro



O Botafogo está "no limite". Pelo menos assim enxerga Jair Ventura. Neste domingo, o treinador foi obrigado a recorrer aos garotos do elenco no empate em 2 a 2 contra o Coritiba, no Estádio Nilton Santos, pela carência de peças experientes à disposição no banco de reservas. Com jogadores importantes no departamento médico (casos de Airton, Camilo e Victor Luis), ele acabou, no segundo tempo, sacando Roger, única referência ofensiva relacionada para a partida. 

- Estamos chegando na parte mais importantes com menos jogadores. No momento mais decisivo estamos com menos jogadores. Eu tinha Sassá e Joel e hoje só tenho o Roger. A conta vai chegar. Eu sei quem vai pagar essa conta... Serei eu. Quando aceitei o desafio eu sabia. Vamos ver até aonde a gente consegue. 

  Sem alternativas no ataque, Renan Gorne ganhou oportunidade na vaga de Roger na segunda etapa. Além dele, muito outros foram relacionados. E a situação, segundo Jair, vai se repetir enquanto os jogadores com mais bagagem não estiverem em condições de jogo e não chegarem reforços para o elenco.

- Eu tinha 11 meninos relacionados. Se eu tivesse o Alecsandro na reserva o colocaria, mas ele joga com a camisa do Coritiba. Roger é o nosso único atacante e resolvi preservá-lo. Ele corre, cansa e optei por isso. Não posso ficar 90 minutos sem fazer uma substituição. Enquanto não tivermos nossos jogadores mais experientes em condições, vou colocar os meninos.

Os primeiros pontos perdidos pelo Botafogo em casa no Brasileirão não agradaram ao treinador. Jair destacou a necessidade de vitórias no Nilton Santos e aproveitou para elogiar a equipe do Coritiba.
- Vitória em casa é obrigação. Mais uma vez paramos no final. Nós criamos, lutamos, tivemos uma chance clara com o Montillo... Mas não fizemos. O Coritiba é uma equipe muito difícil e tem jogadores leves para o fim da partida


Confira outros trechos da coletiva:
Arbitragem
- Vejo os treinadores mais experientes falando de arbitragem, mas ainda não vou falar. Não sei até quando, mas vou seguir assim.

Oportunidades aos jogadores
- Tive a minha chance contra o São Paulo no Morumbi e agarrei. Todos vão ter oportunidades. O que eu tiver de jogadores vou usar. Não posso tirar um cara do departamento médico para jogar. Quem for mal vai para o final da fila

Bastidores do Botafogo
- Vocês não sabem o que passa por trás do elenco. O avô do João Paulo, por exemplo, faleceu nesta sexta-feira e eu cheguei a o liberar da concentração, mas ele fez questão de jogar. Mérito para esses jogadores que são muito profissionais.

João Paulo durante empate entre Botafogo e Coritiba (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
João Paulo durante empate entre Botafogo e Coritiba (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)


 Montillo
- O Montillo precisa de um ritmo melhor ainda. Ficou dois meses parado, veio da China e vamos com calma. Ainda não é o momento de ser titular. Se estiver bem fisicamente, não precisa de apresentações. Achei que o Coritiba cansou no segundo tempo e não conseguimos o gol. Prefiro usá-lo no final.

Dupla Camilo-Montillo
- Preciso de pelo menos um. Se tivermos os dois (Camilo e Montillo) serão titulares. Abro espaço para os dois, pode ficar tranquilo. 


(VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ABAIXO)




Dia de Carli: zagueiro faz dois pênaltis, um gol, e Bota fica no empate com o Co



BRASILEIRÃO SÉRIE A


Argentino comete duas faltas em Rildo na grande área - uma duvidosa -, Kléber e Henrique Almeida balançam a rede; Roger desencanta no Brasileirão 


Por GloboEsporte.com, 
Rio de Janeiro


  Joel Carli dividiu o torcedor presente no Nilton Santos neste domingo. No empate em 2 a 2 entre Botafogo e Coritiba, o zagueiro argentino cometeu dois pênaltis em RIldo - um deles duvidoso -, bem aproveitados por Kléber Gladiador e Henrique Almeida, viu Roger acabar com jejum de gols no Brasileirão e marcou no segundo tempo para se redimir e garantir um ponto em casa.
Com o resultado, o Botafogo chegou ao seu segundo empate na competição e oito pontos na tabela de classificação. Na quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), encara o Vitória no Barradão. O Coritiba confirmou a boa fase e foi a 13 pontos - mesma pontuação do líder Corinthians. Na quinta, às 16h, recebe o Bahia no Couto Pereira. 

Carli foi a principal figura do jogo: dois pênaltis e um gol no empate com o Coxa (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Carli foi a principal figura do jogo: dois pênaltis e um gol no empate com o Coxa (Foto: André Durão/GloboEsporte.com) 



O jogo
O Coritiba desenhou uma formação ofensiva no papel e executou a ideia em campo no primeiro tempo. A equipe de Pachequinho tomou a iniciativa e abriu o marcador aos sete minutos. Carli chegou atrasado e derrubou Rildo na área. Kléber, que já havia finalizado por cima da meta de Gatito, cobrou o pênalti para balançar a rede: 1 a 0. Dodô por pouco não ampliou, mas parou no goleiro paraguaio em chute de fora.

O Botafogo tentou equilibrar o meio-campo, mas abusou dos passes errados na transição da defesa para o ataque. A saída foi a bola aérea, eficiente aos 22 minutos. Gilson cruzou, João Paulo desviou de cabeça e viu Roger antecipar a marcação para empatar. O camisa 9 alvinegro ainda teve mais duas boas chances, mas mandou por cima de cabeça e perdeu tempo de bola na tentativa de chute de esquerda.

O clima foi quente na etapa complementar. Muitas faltas dos dois lados, cartões amarelos e reclamação, principalmente do lado alvinegro. Aos oito minutos, Rildo invadiu a área e caiu em novo lance com Carli. O árbitro marcou o pênalti - esse duvidoso -, Henrique Almeida cobrou com categoria e provocou na comemoração com o “chororô”. O ex-jogador do Botafogo foi punido com o amarelo após o segundo gol do Coxa.

Quis o destino que o mesmo Joel Carli aparecesse novamente, dessa vez para soltar o grito do torcedor do Botafogo. Após bobeira da defesa adversária, o argentino apareceu livre na área e deixou tudo igual. O Alvinegro teve duas chances para sair de campo a vitória, mas parou em Wilson em chute de Montillo, livre de marcação, e desperdiçou chance clara com Roger.

Nadal domina Wawrinka, amplia recorde e fatura Roland Garros



ROLAND GARROS 2017


Nadal chegou ao seu décimo título na competição em Paris






Nadal chegou ao seu décimo título na competição e fica ainda mais isolado como o recordista de conquistas no saibro francês. O segundo maior vencedor é o sueco Bjorn Borg, com seis conquistas entre as décadas de 70 e 80.

O espanhol ainda chegou a um total de 15 títulos de Grand Slams na carreira, superando o ex-tenista estadunidense Pete Sampras, com quem estava empatado. O único que ainda permanece a frente de Nadal na contagem é o suíço Roger Federer, com 18 títulos.


O jogo
 A fama de ser o maior tenista da história do saibro não foi adquirida à toa por Nadal, e logo no set que abriu a final, o espanhol mostrou porque é um oponente difícil de se enfrentar. Sacando com precisão cirúrgica, nenhum de seus serviços foram perdidos na primeira parcial, e Wawrinka ainda foi quebrado duas vezes, no sexto e no oitavo game, o que definiu o placar do primeiro período.

Wawrinka continuaria com dificuldades para tentar vencer o serviço de seu oponente na sequência, e ainda não conseguiu confirmar sua primeira posse do segundo set. Nadal seguiu implacável, sem dar chances para quebra quando tinha o saque.

A confiança estava alta e o rei do saibro seguiu ditando o ritmo das ações na terceira parcial. Wawrinka tentou reagir, mas viu a imposição de jogo de seu adversário novamente falando mais alto, o que resultou em quebra em seu saque logo no primeiro game.

Seleção Brasileira bate China e encara Alemanha em final na Suíça



MONTREUX VOLLEY MASTERS


Brasil vence por 3 a 1 com Rosamaria, do Minas, em destaque




Divulgação
Roberta, Adenízia e Tandara comemoram ponto na vitória sobre campeãs olímpicas


Depois de vencer a China na semifinal do Montreux Volley Masters, neste sábado, a Seleção Brasileira Feminina garantiu vaga na final da competição. Na partida contra a segunda equipe do grupo A, o Brasil liderou os dois primeiros sets, viu as adversárias encostarem no terceiro, mas conseguiu manter a liderança. O confronto teve parciais de 25/17, 25/22, 27/29 e 25/16. O próximo compromisso no torneio é contra a Alemanha.

O time comandando pelo treinador José Roberto Guimarães começou o embate com jogadas fortes, mas curtas. Depois de um bom início, a equipe brasileira conseguiu abrir vantagem em cima das chinesas. Após um pequeno intervalo e mais concentradas, as adversárias entraram em quadra e diminuíram a diferença. O primeiro set foi decidido em um bom bloqueio da ponteira Natália e terminou em 25 a 17 para o Brasil.

A libero Suelen começou o segundo set bem, salvando uma bola. O time brasileiro viu as chinesas entrarem em quadra com melhor desempenho, empatando o placar em 12 a 12 durante o confronto. O time chinês chegou a ultrapassar a equipe verde e amarela, mas foi novamente dominado e a parcial terminou com vantagem para as sul-americanas — 25 a 22.

O terceiro set também teve placar aberto pelas brasileiras, que lideraram os primeiros minutos da disputa. A Seleção não conseguia abrir grande vantagem, mas seguia à frente no placar. O final foi equilibrado e disputado. As chinesas levaram a melhor e terminaram a parcial em 29 a 27.

No último set, as brasileiras venceram com mais folga. Nos primeiros pontos, as adversárias chegavam perto, mas a equipe abriu distância e venceu com nove pontos a mais. A oposta Rosamaria foi maior pontuadora do confronto ao lado da atacante Tandara, ambas com 22 pontos.


FONTE:
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/volei/2017/06/10/noticia_volei,407722/selecao-brasileira-bate-china-e-encara-alemanha-em-final-na-suica.shtml

Ostapenko surpreende, bate Halep na final em Paris e fatura seu 1º Grand Slam




ROLAND GARROS 2017


Ela se tornou a primeira não cabeça de chave a vencer Roland Garros desde 1933





Número 47 do mundo, Ostapenko deixou claro que não tinha nada a perder na decisão e arriscou a cada ponto diante de Halep. Afinal, o favoritismo estava todo do lado da romena, cabeça de chave número 3 e pressionada por também estar em busca de seu primeiro Grand Slam da carreira.

Mas foi a estratégia de Ostapenko que deu certo. A letã encaixou bons golpes, foi ganhando confiança e venceu uma partida marcada pelos altos e baixos das duas tenistas. Com isso, faturou somente seu primeiro título como profissional, também o primeiro Grand Slam para uma atleta de seu país.

Não bastasse estas marcas, Ostapenko fez história neste sábado. Ela se tornou a primeira jogadora não cabeça de chave a vencer Roland Garros desde 1933, além de ser a campeã com pior ranking da história da competição. Feitos marcantes para a tenista nascida no dia 8 de junho de 1997, data em que um brasileiro chocava o mundo na mesma quadra principal do complexo em Paris ao também conquistar o Grand Slam francês pela primeira vez: Gustavo Kuerten.

Só que a partida não foi fácil para a campeã. No primeiro set, ambas as tenistas foram emendando quebra atrás de quebra, mas Halep fez valer sua experiência e passou a ser mais estável na reta final. Em um erro de Ostapenko, alcançou mais uma quebra no décimo game para fechar.

A vitória embalou Halep, que começou de forma fulminante a segunda parcial e abriu 3 a 0 logo de cara. Parecia o fim para Ostapenko, mas a letã manteve seu plano de jogo, seguiu arriscando e viu os golpes, principalmente em devoluções de saque, começarem a entrar. Ela ganhou confiança, virou e arrancou para o empate.

Na terceira parcial, as tenistas pareciam finalmente mais estabilizadas no serviço, mas foi só no início. No quarto game, Halep conseguiu a quebra e parecia novamente perto do título, mas já na sequência, Ostapenko devolveu e manteve o duelo em extremo equilíbrio.

Sem ceder sets, Rafael Nadal chega à final de Roland Garros



ROLAND GARROS



Espanhol elimina Dominic Thiem com triunfo por 3 a 0 na semifinal



Depois de mais de 4 horas, Wawrinka elimina Murray e é finalista em Roland Garros



ROLAND GARROS


Wawrinka aguarda a definição da outra semi, entre Nadal e Thiem





A primeira parcial foi acirradamente disputada em alto nível. O britânico e o suíço trocaram games com consistência e cada um conseguiu uma quebra contra o oponente, dando a tônica de um set marcado pelo equilíbrio, e que precisou do tie-break para ser decidido. Murray teve maior precisão nos ataques do desempate para largar na frente.

Na sequência, foi a vez de Wawrinka reagir, com execução perfeita de seus saques, e agressividade para conseguir vencer o serviço do rival em duas oportunidades, criando margem suficiente para sacramentar a vitória no segundo set e o empate parcial na partida.

Murray pareceu sentir o revés e voltou com dificuldades no terceiro set, mas conseguiu recuperar-se a tempo, Após ver Wawrinka abrir 3/0, o número 1 do mundo reagiu executando três quebras para cima do suíço, que foram o bastante para selar a virada e deixar o escocês a apenas uma parcial da vaga na decisão.

O que Andy Murray não esperava, no entanto, é que o suíço não iria entregar os pontos tão facilmente, e mesmo em partida que já era longa, ainda tinha energia para gastar em busca de uma virada. A briga no quarto set foi marcada pela qualidade nos saques: ambos os tenistas converteram todas as posses que tiveram até que fosse preciso o tie-break.

Enquanto a consistência de Wawrinka continuava sólida, a de Murray pareceu de perder. O britânico não conseguiu conter a agressividade de seu oponente no desempate da quarta parcial e se mostrou irreconhecível em seus serviços no último set, quando foi quebrado quatro vezes consecutivas e sofreu a eliminação.