quarta-feira, 17 de maio de 2017

Conmebol dá multa ao Palmeiras e proíbe torcida como visitante por três partida



PALMEIRAS


Entidade que comanda o futebol sul-americano define punição ao clube pela confusão na partida com o Peñarol, em Montevidéu. Verdão vai recorrer. Antes, Felipe Melo foi suspenso por seis jogos


Por André Hernan, 
São Paulo


  A Conmebol definiu nesta quarta-feira a punição ao Palmeiras pela confusão na partida contra o Peñarol, em Montevidéu, pela Libertadores da América. A entidade decidiu que a torcida do Verdão está proibida de ver três jogos da equipe fora de casa na competição internacional. E mais: o clube terá de pagar uma multa de US$ 80 mil dólares (R$ 250,7 mil). O Verdão vai recorrer.

Dessa maneira, o Palmeiras poderá vender ingressos para enfrentar o Atlético Tucumán, da Argentina, na próxima quarta-feira, na arena. A comercialização começa neste sábado.
A punição é uma consequência pela briga generalizada na partida vencida pelo Verdão, por 3 a 2, no estádio Campeón Del Siglo, no dia 3 de março. Na ocasião, torcedores dos dois times entraram em confronto nas arquibancadas (veja na foto abaixo)

Dentro de campo, os jogadores também brigaram. Felipe Melo recebeu pena de seis jogos da entidade sul-americana, após acertar um soco em Matías Mier. Se o gancho for cumprido, o volante só retornaria em uma eventual semifinal. O Palmeiras promete recorrer. 

Peñarol x Palmeiras confusão (Foto: Felipe Zito)
Peñarol x Palmeiras confusão (Foto: Felipe Zito)


FONTE:

Dono da JBS grava aval de Temer para compra de silêncio de Cunha



FONTE:
https://oglobo.globo.com/brasil/2017/05/17/3046-dono-da-jbs-grava-temer-dando-aval-para-compra-de-silencio-cunha


Joesley Batista e o seu irmão Wesley confirmaram a Fachin o que falaram a PGR





por
Dono da JBS grava Temer dando aval para compra 
de silêncio Cunha - Ailton de Freitas / Agência O Globo



RIO — Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no Supremo Tribunal Federal (STF) e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato: Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".

Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.

Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.

Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas "ações controladas", num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.

Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.

A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão descarada?

Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento incomum. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Ao mesmo tempo em que delatava no Brasil, a JBS contratou o escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe para tentar um acordo de leniência com o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ). Fechá-lo é fundamental para o futuro do grupo dos irmãos Batista. A JBS tem 56 fábricas nos EUA, onde lidera o mercado de suínos, frangos e o de bovinos. Precisa também fazer um IPO (abertura de capital) da JBS Foods na Bolsa de Nova York.

Pelo que foi homologado por Fachin, os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Será paga uma multa de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos. Essa conta pode aumentar quando (e se) a leniência com o DoJ for assinada.

(Colaborou Guilherme Amado)

TEMER FOI GRAVADO DANDO AVAL PARA COMPRAR SILÊNCIO DE CUNHA NA PRISÃO



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/dono-da-jbs-gravou-temer-dando-aval-para-compra-de-silencio-de-cunha-na-prisao/


“Tem que manter isso”, disse Michel em gravação que dono da JBS entregou a Fachin


Dono da JBS gravou Temer dando aval para compra de silêncio de Cunha na prisão

Do Globo:
Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht.
Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.
É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:
Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: “Tem que manter isso, viu?”.
Aécio Neves foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho dos reais. Descobriu que eles foram depositados numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).
Joesley relatou também que Guido Mantega era o seu contato com o PT. Era com o ex-ministro da Fazenda de Lula e Dilma Rousseff que o dinheiro de propina era negociado para ser distribuído aos petistas e aliados. Mantega também operava os interesses da JBS no BNDES.
Joesley revelou também que pagou R$ 5 milhões para Eduardo Cunha após sua prisão, valor referente a um saldo de propina que o peemedebista tinha com ele. Disse ainda que devia R$ 20 milhões pela tramitação de lei sobre a desoneração tributária do setor de frango.
Pela primeira vez na Lava-Jato foram feitas “ações controladas”, num total de sete. Ou seja, um meio de obtenção de prova em flagrante, mas em que a ação da polícia é adiada para o momento mais oportuno para a investigação. Significa que os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril.
Se a delação da Odebrecht foi negociada durante dez meses e a da OAS se arrasta por mais de um ano, a da JBS foi feita em tempo recorde. No final de março, se iniciaram as conversas. Os depoimentos começaram em abril e na primeira semana de maio já haviam terminado. As tratativas foram feitas pelo diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva. Num caso único, aliás, Assis e Silva acabou virando também delator. Nunca antes na história das colaborações um negociador virara delator.
A velocidade supersônica para que a PGR tenha topado a delação tem uma explicação cristalina. O que a turma da JBS (Joesley sobretudo) tinha nas mãos era algo nunca visto pelos procuradores: conversas comprometedoras gravadas pelo próprio Joesley com Temer e Aécio — além de todo um histórico de propinas distribuídas a políticos nos últimos dez anos. Em duas oportunidades em março, o dono da JBS conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido — arma que já se revelara certeira sob o bolso do paletó de Sérgio Machado, delator que inaugurou a leva de áudios comprometedores. Ressalte-se que essas conversas, delicadas em qualquer época, ocorreram no período mais agudo da Lava-Jato. Nem que fosse por medo, é de se perguntar: como alguém ainda tinha coragem de tratar desses assuntos de forma tão desabrida?
Para que as conversas não vazassem, a PGR adotou um procedimento inusual. Joesley, por exemplo, entrava na garagem da sede da procuradoria dirigindo o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Assim como os outros delatores.

Brasil despreza o maior projeto econômico do século, por Carlos Motta



FONTE:
http://jornalggn.com.br/blog/carlos-motta/brasil-despreza-o-maior-projeto-economico-do-seculo-por-carlos-mottahttp://jornalggn.com.br/luisnassif



Foto RTP



por Carlos Motta
A ausência do Brasil na reunião de cúpula promovida pela China para impulsionar o mais ambicioso projeto econômico de âmbito mundial deste século, o Cinturão e Rota, indica a verdadeira dimensão do governo golpista que tomou conta do país há um ano. 
O Cinturão e Rota, proposto em 2013,  é, resumidamente, um plano para conectar a Ásia com a Europa e a África ao longo e além das rotas comerciais antigas, construindo uma rede de comércio e infraestrutura sem precedentes na história mundial.
O custo total do plano é estimado em mais de US$ 4 trilhões. 
Segundo explicou para os participantes do fórum o presidente chinês, Xi Jinping, o mundo enfrenta hoje uma série de desafios: o comércio e o investimento desacelerados, o desenvolvimento cada vez mais desequilibrado, o impacto da migração de grande escala de refugiados e imigrantes, assim como guerras, conflitos e terrorismo.
Na sua visão, somente alinhando suas políticas e integrando fatores econômicos e recursos em uma escala global é que os países podem criar sinergia para promover a paz, estabilidade e desenvolvimento compartilhado do mundo.
Diante disso, explicou, o mundo pode aproveitar a "sabedoria e força" da antiga Rota da Seda, que ligava o Ocidente ao Oriente. 
De acordo com ele, sob o quadro do Cinturão e Rota, todos os países e regiões podem enfrentar os desafios globais com "mãos dadas com base no princípio de consulta extensiva, contribuição conjunta e benefícios compartilhados".
É o chamado "ganha - ganha".
De 2013 a 2016, empresas chinesas investiram mais de US$ 60 bilhões em mais de 30 países ao longo do Cinturão e Rota. Foram construídas 56 zonas econômicas e comerciais, com produção total de mais de US$ 50 bilhões, mais de US$ 1,1 bilhão em receita fiscal e 180 mil empregos locais.
Os participantes da cúpula, que reuniu 29 chefes de Estado, entre eles os da Argentina e Chile, concordaram em construir corredores econômicos, zonas de cooperação econômica e parques industriais. Mais de 100 países e organizações internacionais já estão envolvidos no megaprojeto.
O Brasil está fora.
Os novos governantes, ao que tudo indica, preferem se alinhar incondicionalmente aos interesses dos Estados Unidos.
Ignoram completamente a nova ordem mundial que está surgindo.
A inapetência em prosseguir com os esforços para transformar o país numa potência mundial, como foi feito nos governos trabalhistas, é notória.
Assim como a falta de visão estratégica geopolítica.
A sabedoria popular tem um ditado que se aplica à perfeição para um caso como esse: "Cavalo selado só passa uma vez."
Pelo jeito, o Brasil prefere andar em lombos de burros.

PHA PERGUNTA: MORO VAI PRENDER O TEMER?



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/pha-pergunta-moro-vai-prender-o-temer



E o Aécio - vai deixar solto em Furnas?


Sals.jpg
Canalhas, canalhas, canalhas
Os meninos Batista explodiram o Golpe!
Enfiaram o dedo na bolha!
Enrolaram o Gilmar nas tripas da família Marinho e fizeram uma salsicha!
Vamos ver se o Moro é macho mesmo!
PHA

DONO DA JBS ENTREGA TEMER!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/dono-da-jbs-entrega-temer



MT deu aval para comprar silêncio de Cunha

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Canalhas, canalhas, canalhas
Do Globo:
Na tarde de quarta-feira passada, Joesley Batista e o seu irmão Wesley entraram apressados no STF e seguiram direto para o gabinete do ministro Edson Fachin. Os donos da JBS, a maior produtora de proteína animal do planeta, estavam acompanhados de mais cinco pessoas, todas da empresa. Foram lá para o ato final de uma bomba atômica que explodirá sobre o país — a delação premiada que fizeram, com poder de destruição igual ou maior que a da Odebrecht. Diante de Fachin, a quem cabe homologar a delação, os sete presentes ao encontro confirmaram: tudo o que contaram à Procuradoria-Geral da República em abril foi por livre e espontânea vontade, sem coação.

É uma delação como jamais foi feita na Lava-Jato:

Nela, o presidente Michel Temer foi gravado em um diálogo embaraçoso. Diante de Joesley, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS). Posteriormente, Rocha Loures foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. Temer também ouviu do empresário que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?".

(...)

REQUIÃO: A PITONISA ALEGRE DO BANCO CENTRAL


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/requiao-a-pitonisa-alegre-do-banco-central


E a numerologia alegre dos necromantes pós-modernos 

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Do senador Roberto Requião, que vai a Roma pedir ao Papa a excomunhão do MT, da lista de alcunhas da Odebrecht.
(Não esquecer que, com a delação do Joesley da Friboi, o Meirelles, jênio do banco Original, originalísismo..., entrará na linha de tiro da Lava Jato. - PHA):
Roberto Requião[1]
O Banco Central tornou-se uma espécie de pitonisa alegre da economia brasileira. Como é absolutamente incompetente para conduzir a política monetária, especializou-se agora em projetar o crescimento futuro do PIB. Ele poderia estar nos explicando por que, a despeito da queda da inflação, mantém em níveis elevados e na verdade crescentes a indecente taxa de juros básicas no Brasil. Poderia nos explicar também porque deixa soltas as escorchantes taxas de aplicação do oligopólio bancário, espoliando a sociedade brasileira.
Não, o Banco Central finge que não tem nada a ver com essas questões que normalmente preocupariam instituições de sua espécie, como o FED norte-americano, que tem o combate ao desemprego como prioridade. De fato, em qualquer país onde altos funcionários públicos respondem por decisões cruciais nenhum deles, com responsabilidade no domínio monetário, deveria dormir tranquilo quando a queda da economia acumulasse quase 10% em três anos, como é nosso caso. Mas o Banco Central não tem preocupação com o passado. Está comprometido em inventar o futuro. Não o futuro real, mas o futuro abstrato.
Acaba de sair uma projeção elaborada nos escaninhos secretos do Banco Central segundo a qual a economia brasileira terá crescido 1,12% no primeiro trimestre. Não 1,11%, nem 1,13%. Exatamente 1,12%. É um sinal que o Banco está despachando para o conjunto da sociedade no sentido de tranquilizá-la quanto à recuperação da economia. Estaríamos em plena retomada. Para reforçar o argumento, convocou, junto com Henrique Meirelles, um grupo de parlamentares do PSDB para lhes garantir que, no último trimestre do ano, o PIB estará crescendo mais de 2%. Muitos se convenceram dessa história de carochinha e trataram de espalhar a boa nova no Congresso. Tornaram-se, como cegos, cúmplices da farsa.
Em que se baseia a contabilidade futurística animadora do BC e de Henrique Meirelles? Comecemos pelo desemprego. Se a economia no primeiro trimestre tiver crescido 1,12%, é de esperar que o emprego também tenha crescido proporcionalmente. No entanto, como todos sabem pelos números apurados pelo IBGE e não simplesmente projetados por Meirelles, o desemprego atingiu 13,7% no primeiro trimestre, com crescimento de 14,9% em relação ao quarto trimestre de 2016. Pelos números do Caged, as demissões em março superaram as contratações em 63 mil 624 postos de trabalho.
O setor Serviços, que representa cerca de 70% do PIB, ficou absolutamente estagnado. Crescimento de zero por cento. Dentro dele, o Comércio caiu 1,9% em março com relação a fevereiro. É a vigésima quarta queda consecutiva. Nos últimos 12 meses, o mergulho foi de 5,3%. A indústria, que vem perdendo cumulativamente peso no PIB, teve crescimento, sim, de 0,6% no trimestre, mas sem configurar qualquer tendência. Ao contrário, em abril, a venda de papelão ondulado, indicador de atividade industrial, caiu 4,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
As pitonisas do Banco Central devem ter apoiado suas projeções na única projeção favorável sinalizada na economia, a saber, na evolução esperada da produção agropecuária. As estimativas indicam que a produção agropecuária neste ano crescerá 3,2%. Acontece que a agropecuária representa não mais que 5,7% do PIB. Como consequência, o efeito máximo do crescimento agropecuário sobre o PIB não excederia 1,8% no caso do cumprimento dessa previsão. E a esse número deverá se contrapor a contração real que estará acontecendo em setores com muito maior participação no PIB.
De fato o Investimento, outro importante componente do PIB, e dentro dele a Construção Civil também estão virtualmente estagnados. O Investimento tem sido afetado pela brutal queda da demanda – sem ela nenhum empresário em sã consciência investe -, e a Construção, mesmo que favorecida por uma tímida recuperação da construção imobiliária, se ressente do estrago que a Lava Jato produziu na área da construção pesada.
Não gosto de me ater a numerologias. Prefiro os conceitos. Se estou recorrendo a esses números é para indicar minha indignação com a farsa montada pelo Banco Central. Ele está usando sua posição institucional não para servir ao povo brasileiro, como guardião da moeda e animador da economia com uma política monetária expansiva, essencial para a recuperação, mas para servir ao governo Temer em seu propósito de empurrar goela abaixo do Senado e da sociedade brasileira as chamadas reformas trabalhista e previdenciária.
Uma projeção otimista da economia, com a chancela do Banco Central, ajuda a tranquilizar os parlamentares que veem adiante o fantasma vingador das eleições. É preciso convencê-los a qualquer custo que a política econômica de Henrique Meirelles dará certo a fim de que não se associem ao fracasso. E a forma de fazer isso, a tempo de votar os projetos, é inventar projeções otimistas. Lá na frente, quando se verificar que as projeções falharam, não haverá problema: basta fazer outras projeções otimistas, como aliás vem acontecendo trimestre a trimestre.
Cuidem-se, pois, senhoras senadoras e senhores senadores, dos seus mandatos. Temer e Meirelles podem tudo, mas não poderão elegê-los se ficar claro que traíram o povo. As próximas eleições serão desafiadoras. A sociedade brasileira não perdoará os vilões da pátria e os ladrões de seus direitos. No ritmo da atual política econômica, desenhada para reduzir os espaços do setor público a fim de promover os interesses privados, e para reduzir o custo por trabalhador para garantir maior lucro ao capital, não há a mais remota possibilidade da recuperação da economia neste e no próximo ano. Mesmo que apelem para medidas fisiológicas de investimento público não planejado e improvisado, não haverá tempo para resgatar o emprego e o crescimento. E a degradação social em curso, não detectada pelos indicadores do Banco Central, se encarregará de dar a resposta aos traidores do povo enfrentando a moeda da fisiologia com a moeda do voto.
[1] Roberto Requião é Senador pelo Paraná no segundo mandato. É presidente do Parlamento Europeu Latino Americano – Eurolat em Bruxelas, presidente da Comissão-Mista Brasileira do Parlamento do Mercosul – Parlasul, Vice do Parlamento Latino Americano – Parlatino, Presidente do PMDB do Paraná. Foi governador do Paraná por três mandatos, prefeito de Curitiba e deputado estadual. É graduado em direito e jornalismo com pós-graduação em urbanismo e comunicação.
Em tempo: a propósito, os açougueiros  do tal neolibelismo foram dicionarizados no ABC do C Af! É a glória! - PHA

Ah, se Moro não tivesse quebrado o Brasil...



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/ah-se-moro-nao-tivesse-quebrado-brasil



Teria sido possível prender os corruptos e salvar as empresas!

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Conversa Afiada reproduz importantíssima entrevista de Walfrido Jorge Warde Júnior, sócio da Warde Advogados, formado em Direito e Filosofia pela USP e doutor pela USP, a Alexa Salomão:
O advogado Walfrido Warde Júnior (...) defende: “Precisamos punir os responsáveis, mas também preservar os negócios”, diz.

(...)
Nós temos algumas leis que gravitam no entorno do problema da corrupção, especificamente da corrupção endêmica, que é o caso da Lava Jato. Temos a lei de improbidade administrativa, pela qual o Estado busca ressarcimentos – condena quem causou o dano a pagá-lo e impõe outras punições. Por exemplo: não poder fechar contratos com o poder público – caso de empresas; ou perder direitos políticos – caso de pessoa física. Essa ação é pelo Ministério Público. Tem também o processo penal. O autor também é o Ministério Público. Além disso, tem o processo administrativo, que, no caso da Lava Jato, é tocado pelo Ministério da Transparência (antiga Controladoria Geral da União, CGU), que pode levar à improbidade administrativamente. Então, fazer uma leniência com a ex-CGU não significa que o Ministério Público vá parar uma ação penal. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) busca infrações às regras de proteção à concorrência. TCU (Tribunal de Contas da União) vê se tudo é feito conforme as regras, se a indenização é correta, se a multa é adequada. E por aí vai.

O correto seria negociar com todos ao mesmo tempo?
Correto seria que tivéssemos uma legislação que trouxesse toda essa gente para sentar à mesa, em colaboração. Mas o que estamos vendo é concorrência e busca de protagonismo entre eles. Não podemos ter um combate inconsequente. Quando digo inconsequente é um combate que destrua a empresa brasileira, que acaba com o capitalismo nacional.

É isso que está acontecendo?
Estamos vendo isso acontecer. A gente tinha um modelo de capitalismo – podemos discutir se era certo ou errado, mas era assim – escorado em relações entre Estado e empresas. As construtoras eram como recheios do Estado. De um lado, negociavam com o Estado financiamentos para as suas atividades; do outro lado, desde os anos 90, passaram a exercer funções estatais, como concessionárias de serviços públicos. O perecimento dessas relações tem impacto. Mesmo que elas não tenham sido condenadas, têm problema de reputação. O Estado não pode financiá-las, contratá-las. Simplesmente congelamos um setor importantíssimo da economia.

Como empresas corruptas são punidas em outros países?
Temos coisas que nos distinguem do resto do mundo. Primeiro, falta pragmatismo no tratamento dessas questões. No resto do mundo a lei põe todo mundo na cadeia, apresenta qual é o dano, qual indenização deve ser paga, de uma maneira possível, para impactar o mínimo possível a empresa. A segunda coisa é o nosso nível de concentração econômica. Essas empresas são todas pelos donos. É mais fácil quando são de capital aberto.

O executivo é uma peça móvel.
Exato. Não há dúvida que no caso brasileiro tem essa dificuldade: achar que uma organização vai deixar de ser como ela era porque você mandou o executivo embora, mas o controlador permanece, é uma ilusão.

(...)
Lá em 2015, a gente tinha uma proposta (veja no Conversa Afiada entrevista com o professor Gilberto Bercovici, um dos co-autores dessa proposta - PHA) que retornou há pouco na voz do ministro Bruno Dantas (do TCU). Você não vai na holding e tira o controlador, mas é possível fazer uma abertura do fechadíssimo mercado de infraestrutura transferindo as concessões. Vamos supor que após a investigação se conclui o tamanho do prejuízo que uma empreiteira causou ao erário. Ela paga transferindo ao Estado as ações do projeto dessa hidrelétrica e o Estado leva a leilão. Se der para cobrir a multa, maravilha. Se não, precisa dar ações de outros projetos.

Mas o Estado já foi lesado e ainda vai entrar nisso. Por quê?
Você tem ressarcimento rápido, permite que as empresas paguem a sua dívida com a sociedade e o País e destrava o mercado de infraestrutura.

Fazer algo assim não pode dar a sensação de que elas não estão sendo devidamente punidas?
Vão ficar sem punição se quebrarem e não pagarem o que devem. Podem achar que deixar elas quebrarem seria uma punição. Não é. Isso seria uma vendeta emocional.

(...)
Não existem Estados distintos. Existem agentes distintos do Estados. A força-tarefa tem uma trabalho importantíssimo de combate à corrupção. Mas não é possível imaginar que Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário estão apartados de outros interesses nacionais. A minha ponderação é simples. Precisamos punir os responsáveis, mas também preservar os negócios.

Vagner da CUT: Golpe troca emprego por bico



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/vagner-da-cut-golpe-troca-emprego-por-bico


MT engana o povo!
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Da Central Única dos Trabalhadores (CUT):
Em reunião nesta quarta-feira (17) com os senadores Renan Calheiros e Kátia Abreu, ambos do PMDB, e os senadores da bancada do PT Gleisi Hoffman, Paulo Rocha, Paulo Paim e Lindberg Faria para debater o Projeto de Lei da Reforma Trabalhista, aprovado na Câmara dos Deputados e em tramitação no Senado, o presidente da CUT Vagner Freitas, disse que o Congresso Nacional tem de explicitar para o povo brasileiro o que essa proposta significa.
Para ele, é necessário fazer audiências públicas em todo o país, como sugeriu Paim, e não impedir a tramitação do PL em todas as comissões da Casa, como quer Temer. “Eu não sou contra explicitar a proposta, sou contra enganar o povo”, disse Vagner.
Em sua fala aos senadores, o presidente da Central agradeceu a oportunidade de explicitar a posição da CUT sobre temas importantes como a Reforma Previdenciária, a ampliação da Terceirização e a Reforma Trabalhista que embute o fim do Imposto Sindical.
“Primeiro, eu não vim aqui alinhavar para o senhor senador”, disse, dirigindo-se a Renan Calheiros, que convidou os presidentes de todas as centrais para essa reunião, “quais são os pontos que devem ser modificados nesse projeto – de Reforma Trabalhista – porque esse projeto é de uma truculência, um desastre tão grande, que parte de uma concepção que é da desregulamentação total do mercado de trabalho brasileiro.”
Veja a transcrição da fala do presidente da CUT:
Esse projeto – reforma Trabalhista – parte do princípio de acabar com a contratação entre sindicato e empregador e estabelece a contratração direta entre trabalhador e patrão. O que reza esse projeto ao fim e ao cabo é isso. Por isso, é que nos temos total discordância. O que caracteriza esse projeto – e eles não falam isso para o trabalhador - é pura e simplesmente jogar o trabalhador para negociar individualmente a sua contratração com o patrão sem a presença do Sindicato e sem o apoio da Justiça do Trabalho.
Nós não estamos preocupados com a sobrevivência dos sindicatos pura e simplesmente. O que nós estamos preocupados, e esse é um assunto importante para a sobrevivência dos sindicatos e eu quero explicitar a posição da CUT com relação a imposto sindical, é que a CUT não concorda com o imposto sindical como ele é. Ela foi fundada já com pressupostos com relação a isso Mas nós não achamos que os sindicatos sobrevivam no Brasil só com a contribuição dos associados porque não há democracia sindical para que isso aconteça. Aqui, senador, o trabalhador vai se filiar ao sindicato e é demitido antes de se filiar ao sindicato. Aqui, dirigente sindical é assassinado no campo e na cidade no exercício de sua função. Aqui, fundamentalmente no último ano, o sindicalismo tem sido criminalizado e não é só da CUT, eles tentam a criminalização do ato de fazer sindicalismo, eles entendem que o sindicato não é importante nas relações da democracia
Nessa conjuntura, eu não posso entender que o sindicato possa sobreviver só da contribuição do associado se o sindicato é impedido de ter acesso ao local de trabalho, há prática antissindical fluente no Brasil. Achamos que qualquer outra contribuição que saia da conta do trabalhador que não seja sua livre associação tem de ser autorizada por ele, em assembleia e em convenção coletiva e que ele autorize e participe, que não seja imposto como é o que diz a legislação do imposto sindical, que nós entendemos que tem de acabar no Brasil sendo colocado outra coisa no lugar.
Quando o presidente Lula fez a medida de regulamentação das centrais sindicais e instituiu que parcela dos recursos do Ministério do Trabalho seria repassada para as centrais, ficou explícito no acordo assinado pelas cinco centrais da época, que seria mandando para o Congresso Nacional um PL que alterava o Imposto Sindical e seria construído no lugar dele a contribuição negocial em acordo com todas as centrais. Isso está assinado por todos os presidentes da centrais: Ricardo Patha (UGT), Paulinho (Força Sindical), Antonio Calixto (NSCT), Artur Henrique (CUT) e Wagner (CTB). Isso era opinião de todas as centrais.
O senhor disse da outra vez que o que altera esse projeto – reforma Trabalhista - é a força organizada da massa e é exatamente o campo que nos podemos construir. Nós estamos construindo isso e vamos estar aqui no dia 24 com milhares de trabalhadores contra o projeto de reforma Trabalhista, Terceirização e Previdenciária. Continuamos achamos que temos condição de pressionar a mudança de opinião dos senadores e deputados que precisam de votos para se reeleger, porque não regressarão a essa casa caso os trabalhadores não votem neles. Isso é ponto pacifico. Ninguém se elege ou retorna ao Senado ou a Câmara só com o financiamento dos seus financiadores, sem voto. Isso não funciona. A gente precisa voltar para senadores ou deputados voltarem.
Queríamos fazer um pleito para o senhor – disse Vagner se dirigindo a Renan - para discutir com o Senado. Na Câmara não houve nenhum debate. Eu quero dizer pro senhor que 80% dos deputados que votaram no PL da reforma Trabalhista não leram e não conhecem o projeto. Não sabem o que aconteceu, não sabem que jogaram o Brasil na maior crise econômica e financeira do planeta. Eles acabaram com a capacidade do município arrecadar. E as migalhas que Temer está dando aos prefeitos resolve momentaneamente a questão da crise econômica. A reforma Trabalhista junto com a Previdenciária destrói a possibilidade do município resistir porque não tem economia real na maior parte dos municípios que vivem de recursos da aposentadoria e da valorização do salário mínimo.
Nós vamos continuar o processo de mobilização. Aceitaremos o convite para negociar com o Senado sempre que formos chamados, mas pretendemos uma total mudança nesse projeto porque ele é devastador do início ao fim.
O trabalhador não sabe o que significa contrato temporário. O empregador pode fazer o contrato por 9 meses e depois prorrogar. O que eles não falam é que na vigência do contrato temporário não recolhem para aposentadoria, não tem nenhum benéfico.
O trabalhador não sabe o que é trabalho intermitente. O trabalhador não vai conseguir fazer crediário porque não tem como comprovar rendimento para ter acesso a credito.
Essa reforma não gera emprego. Eles estão substituindo emprego por bico. Todo mundo no Brasil fará bico. Como ficará o desenvolvimento da carreira do trabalhador? Como terá ascensão profissional?
Nesse momento, o senador Renan diz que “invariavelmente baixa o salário quando você vai fazer um novo contrato”.
A tramitação proposta pelos senadores Paim, pela bancada da minoria, pelo Paulo Rocha dá condição de estabelecer o debate, tem de passar por todas as comissões tem de ter audiências públicas no Brasil inteiro para explicitar a ideia, para fazer o debate. Eu não sou contra explicitar a ideia sou contra enganar o povo.

Fora do jogo em seu país, Mancuello discutirá seu futuro com Fla e empresário



FLAMENGO


Jogador fica chateado por não entrar na lista dos relacionados para o jogo diante do San Lorenzo. Mancuello não atua desde o jogo contra o Católica, há duas semanas



Por Amanda Kestelman e Fred Gomes, 
Rio de Janeiro e Buenos Aires


  Titular no começo da temporada, o argentino Mancuello ficou fora da lista dos 21 relacionados para a viagem para Buenos Aires onde o Flamengo enfrenta o San Lorenzo. Apesar de estar bem fisicamente e ter treinado normalmente na segunda-feira, o técnico Zé Ricardo optou por não levá-lo ao duelo que definirá o futuro do Flamengo na Libertadores, nesta quarta, às 21h45.


Discreto, incomodou-se com o fato de não ter sido listado para a viagem ao país natal - Zé ainda tem de cortar três nomes do banco. O GloboEsporte.com apurou que seu empresário está ciente do cenário e planeja na próxima semana uma viagem ao Rio de Janeiro para definir o futuro. O clube, no entanto, diz desconhecer a informação. 

Mancuello está no Flamengo desde o ano passado. Não foi relacionado para a Argentina (Foto: Gilvan de Souza/Divulgação Flamengo)
Mancuello está no Flamengo desde o ano passado. 
Não foi relacionado para a Argentina (Foto: 
Gilvan de Souza/Divulgação Flamengo)


 Técnico ''se confunde'' ao falar de opção em Buenos Aires

Perguntado se não relacionou Mancuello como uma das opções para o meio-campo em função do momento técnico do jogador, Zé Ricardo respondeu que o argentino não tinha condições de jogo. A informação foi corrigida depois pelo clube.

- Para a gente foi definitiva a questão do treino de segunda-feira. Os atletas que não jogaram foram a campo. O Mancuello não conseguiu ir a campo, ainda está com algum tipo de incômodo, ficou na academia e isso foi decisivo. Não tinha condição de poder jogar aqui.

Posteriormente, a assessoria rubro-negra informou que o técnico confundiu ao ser questionado. Segundo o clube, ele achou que a pergunta era referente ao outro argentino, Donatti, que trata lesão na panturrilha no departamento médico. Assim, tratou a ausência de Mancu na relação que foi a Buenos Aires como opção.


Mancu em 2017
Mancuello iniciou o ano atuando como titular no plantel rubro-negro. Inclusive, mudou sua posição e passou a atuar como ponta por diversas ocasiões. Acabou perdendo espaço no decorrer da temporada. Mesmo assim, foi titular na última vez que foi relacionado para um jogo: atuou apenas o primeiro tempo na vitória por 3 a 1 diante do Universidad Católica, no Maracanã, há duas semanas.
No fim de semana seguinte, ficou fora do segundo jogo da final do Carioca diante do Fluminense. Sequer foi ao banco também nos jogos diante de Atlético-GO (Copa do Brasil) e Atlético-MG (Campeonato Brasileiro). No último jogo, o treinador afirmou que o atleta ainda estava sem condições de atuar.

Ex-jogador do Independiente, Mancuello foi contratado pelo Flamengo no começo do ano passado por R$ 12 milhões e tem contrato até 20/1/2020. Já disputou 57 jogos desde então e marcou oito gols. 

FONTE:

Não só Sassá... Bota tem mais jogadores "à venda" para aliviar folha e poder contratar



BOTAFOGO


De olho em atacantes e apertado financeiramente, Alvinegro tenta abrir margem no caixa para arcar com eventuais maiores salários. Nomes como Joel e Renan Gorne estão fora dos planos


Por Felippe Costa e Thiago Lima, 
Rio de Janeiro


  Ainda não começou a temporada de barcas no futebol brasileiro, porém, aos poucos o Botafogo vai conseguindo desinchar seu elenco. O plantel chegou a ter 42 jogadores no início do mês, mas o número já foi reduzido para 37 depois de: os retornos de Diego e Igor Cássio para o sub-20; a rescisão de contrato de Marquinho; e os empréstimos de Yuri e Dierson para Criciúma e Vejle FC, da Dinamarca, respectivamente. O próximo a sair pode ser Sassá, que está afastado do grupo e desperta o interesse de Palmeiras e Cruzeiro. Porém, há outros nomes "à venda" no Alvinegro. 

Fora dos planos, Joel tem sete jogos e um gol pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Fora dos planos, Joel tem sete jogos e um gol pelo 
Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo) 


  Entre quem está fora dos planos, destaca-se Joel. Indicação de Jair Ventura, o atacante camaronês de 23 anos chegou ao Botafogo emprestado pelo Cruzeiro até dezembro, mas não se firmou: até agora, fez apenas sete partidas e um gol. Ele chegou a entrar no último jogo, contra o Grêmio, mas não mudou a opinião em General Severiano de que não convenceu. Outro nome é Renan Gorne. O centroavante de 21 anos subiu ano passado, mas não tem moral com o treinador e até hoje não estreou pelo profissional. Um empréstimo é visto com bons olhos.

Vinicius Tanque seria mais um candidato à barca, mas com a possível saída de Sassá ele passaria a ser o reserva imediato de Roger e pode ter mais oportunidades. Ainda no setor de ataque, Pachu, também de 21 anos, recebeu mais chances com Jair, só que foi mal em todas e pode acabar sendo cedido a outra equipe. Mais experiente entre a garotada, apesar de mais novo, com 20 anos, Leandrinho recém-recuperou de lesão e ainda não voltou a jogar. Porém, quando poderia aproveitar o espaço deixado pelo lesionado Montillo, anda em baixa internamente.

Apesar de estar fora da relação de inscritos na Libertadores, Renan Fonseca tem prestígio no elenco. Mas está no fim da fila entre os zagueiros, o que pode fazer o Botafogo aceitar liberá-lo em caso de proposta, só que seu alto salário pesa contra uma negociação. A folha salarial do clube gira em torno de R$ 3,5 milhões e os pagamentos estão em dia, mas a corda financeira ainda está no pescoço. Sem dinheiro para contratar, o Alvinegro espera abrir uma folga no caixa para investir em maiores remunerações, como por exemplo a de Neilton, um dos alvos.

O atual elenco alvinegro tem 19 jogadores com contrato só até dezembro. São eles: Joel, Airton, Dudu Cearense, Emerson Santos, Emerson Silva, Sassá, Gilson, Guilherme, Igor Rabello, Jonas, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Lindoso, Roger, Saulo, Vinicius Tanque, Montillo, Victor Luis e o ídolo Jefferson. O Botafogo planeja chegar até julho, quando os atletas poderão assinar pré-contratos com outros clubes, com a ampliação de vínculo de todos que fazem parte dos planos da comissão técnica de Jair Ventura.

FONTE:


Galo cumpre objetivo, termina grupo em 1º e agora seca rivais para ser melhor geral



ATLÉTICO-MG


Primeiro colocado do Grupo 6, Atlético-MG almeja melhor campanha geral da Libertadores



Por Rafael Araújo, 
de Belo Horizonte


A goleada do Atlético-MG sobre o Godoy Cruz deixou a sensação de dever cumprido para o time mineiro. Com o triunfo no Independência, o Galo assumiu a liderança da chave e garantiu a oportunidade de decidir em casa nas oitavas de final. No entanto, esta vantagem pode ser ainda mais importante caso o time termine em primeiro lugar geral na fase de grupos, garantindo o segundo jogo em Belo Horizonte até uma eventual decisão.

Líder da chave, o Atlético-MG chegou aos 13 pontos e um expressivo saldo de 11 gols positivos. No quesito pontuação, o Galo só pode ser ultrapassado por River Plate, Barcelona de Guayaquil e Santos. The Strongest, Botafogo, Palmeiras, Lanús, Grêmio e Guaraní-PAR podem chegar também aos 13 pontos, mesma marca do Galo, mas precisariam de goleadas para superar a equipe alvinegra no saldo de gols. 

Galo goleou o Godoy Cruz e garantiu vantagem nas oitavas de final (Foto: Cristiane Mattos/Reuters)
Galo goleou o Godoy Cruz e garantiu vantagem nas 
oitavas de final (Foto: Cristiane Mattos/Reuters)



  - Esse era um dos nossos objetivos nessa competição. No Estadual tínhamos o objetivo de classificar em primeiro, e classificamos. Também na Libertadores, e conseguimos. É uma boa vantagem, mas não podemos acomodar - destacou o zagueiro Gabriel.

Se o Galo já encerrou sua participação na fase de grupos, algumas equipes ainda tem dois jogos por fazer em suas chaves. Mesmo com muitas indefinições, o GloboEsporte.com analisou o que precisa acontecer para o Atlético-MG ter a melhor campanha da fase de grupos e ter a vantagem de decidir em casa até o final da Libertadores.

Grupo 1


Aqui está um grande concorente do Atlético-MG na briga pela melhor campanha. O Barcelona de Guayaquil tem 10 pontos, saldo +5 e dois jogos por fazer, contra o Estudiantes, em casa, nesta quinta-feira, e Nacional de Medellin, fora. Se perder um jogo, a disputa dos equatorianos com o Galo para ser o melhor da primeira fase vai para o saldo. O Botafogo também pode chegar aos 13 pontos e ser o líder da chave 1, mas precisa de duas vitórias e tirar uma diferença que hoje é de dez gols.


O que o Galo precisa: torcer para o Barcelona de Guayaquil perder um dos dois jogos e o Botafogo não ganhar os dois por goleada. 

Barcelona de Guayaquil é um dos fortes candidatos a ficar com a primeira posição geral (Foto: AFP)
Barcelona de Guayaquil é um dos fortes candidatos 
a ficar com a primeira posição geral (Foto: AFP)

Grupo 2


Santos e The Strongest tem oito e sete pontos, respectivamente, faltando dois jogos para cada um. Ambos podem chegar aos 13 pontos ou passar, no caso do time brasileiro. No entanto, eles se enfrentam nesta quarta-feira e apenas o vencedor poderá ameaçar o Galo. Em casa de empate, ninguém chegar aos 13 pontos do Galo.

O que o Galo precisa: um empate entre The Strongest e Santos, nesta quarta-feira, tira os dois da briga pela melhor campanha geral. Se der Santos, o Atlético-MG tem que torcer para o time não vencer na última rodada.

Grupo 3


Uma das melhores campahas da primeira fase é do River Plate, que somou 10 pontos em quatro jogos. O campeão de 2015 enfrenta o Melgar, fora, e termina a primeira fase contra o Independiente Medellín, em casa. Duas vitórias ou um triunfo e um empate colocam o time de Buenos Aires à frente do Atlético-MG. Caso o time tropece duas vezes, ai o Galo termina com mais pontos.

O que o Galo precisa: a situação é semelhante a do Grupo 1. O River Plate tem que perder um dos dois jogos. Acontecendo isso, a briga vai para o saldo, e o time brasileiro leva vantagem de seis gols sobre o argentino. 

River Plate ainda não perdeu na Libertadores 2017 (Foto: Ricardo Mazalan/AP)
River Plate ainda não perdeu na Libertadores 2017 
(Foto: Ricardo Mazalan/AP) 

Grupo 4


Na embolada chave que tem Flamengo, San Lorenzo, Atlético-PR e Universidad Católica, nenhuma das equipes pode superar o Galo.

Grupo 5


O Palmeiras é o único time da chave que pode ameaçar o Galo. Para isso, precisaria golear o Atlético Tucumán por, no mínimo, nove gols, chegando a +11 de saldo. Com isto, igualaria o Galo no saldo e passaria no número de gols marcados.
O que o Galo precisa: que o Palmeiras não vença o Tucumán por nove gols de diferença.

Grupo 7


Com o empate entre Zulia e Nacional-URU, apenas o Lanús pode passar o Atlético-MG. Com sete pontos, o time argentino tem dois jogos por fazer - o primeiro contra a Chape, em casa, e depois contra o Nacional-URU, fora. Se não vencer os dois jogos, o Galo fica na frente.

O que o Galo precisa: torcer para que o Lanús não vença seus dois jogos. Qualquer ponto perdido pelos argentinos impossibilita a melhor campanha. 

Lanús, que já venceu a Chape, pode ter campanha melhor que a do Galo (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Lanús, que já venceu a Chape, pode ter campanha 
melhor que a do Galo (Foto: Nelson Almeida/AFP) 

Grupo 8


Grêmio e Guaraní-PAR, ambos com dez pontos, jogam em casa na última rodada e podem também chegar aos 13 pontos. O time gaúcho tem uma situação mais confortável, pois enfrenta o já eliminado Zamora e, se vencer por sete gols de diferença, passa o Galo no saldo de gols. O Guaraní-PAR precisa vencer o Deportes Iquique, em Assunção, e tirar uma diferença de nove gols do Grêmio e do Galo.


O que o Galo precisa: torcer para que Grêmio e Guaraní-PAR não goleiem seus adversários. 


FONTE: