quinta-feira, 27 de abril de 2017

Vitória deixa Galo na liderança provisória






Em jogo sofrido, Atlético deslancha na etapa final, vence o Libertad e lidera o grup


Galo encontrou dificuldades, mas venceu paraguaios por 2 a 0 no Horto




Túlio Kaizer /Superesportes                 




Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Robinho marcou o primeiro gol do Galo após bela
assistência de Fred e explodiu arquibancadas do Horto


Foi sofrido, mas o Atlético conquistou uma suada vitória na Copa Libertadores. Diante de mais de 18 mil pessoas, o Galo teve dificuldades para bater o Libertad, por 2 a 0, no Independência, em Belo Horizonte. O Alvinegro contou com milagres de Victor, noite de Fred como garçom e gols de Robinho e Cazares. O resultado selou a paz entre torcedores e time.

Com a vitória, a equipe volta à liderança do Grupo 6 da Copa Libertadores, com 7 pontos, mesmo número do Godoy Cruz, que joga fora de casa, nesta quinta-feira, às 19h30, contra o Sport Boys. O Libertad fica em terceiro, com quatro somados.

Agora, o Atlético visita o Sport Boys, na próxima quarta-feira, às 19h30, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O jogo será válido pela 5ª rodada da competição.

O Galo passa a pensar na final do Campeonato Mineiro. No próximo domingo, às 16h, o Alvinegro visita o Cruzeiro, no Mineirão.


O jogo

Como já virou tradição em jogos de Libertadores, em casa, o Atlético começou em cima do Libertad. Com marcando pressão, o time alvinegro forçava o adversário aos erros. No entanto, o forte sistema defensivo montado pelo técnico Fernando Jubero esteve impenetrável na etapa inicial.

O Galo não levou sustos. Defensivamente, uma atuação segura, muito em função da pequena carga ofensiva apresentada pelos paraguaios. Com o rival preocupado em se defender, o Atlético apostou nas finalizações de fora da área. Na primeira, assustou em cobrança de falta de Otero, que teve boa defesa de Rodrigo Muñoz. No rebote, Fred chutou para fora.

O Alvinegro seguiu tentando. Apostando nas jogadas em velocidade de Maicosuel e Otero e no apoio de seus laterais, o Galo não conseguia encontrar espaços para finalizar. Nas tentativas pelos lados, muitos cruzamentos errados (13). Na reta final da etapa inicial, faltou pouco para o grito de gol sair da garganta do torcedor. Otero cobrou falta e acertou o travessão.

O Atlético começou em cima no segundo tempo e teve boas chances nos primeiros minutos. Aos poucos, o Galo começou a errar na saída de bola e dar chances ao Libertad. O domínio paraguaio ficou nítido após a saída de Otero para a entrada de Rafael Moura. Lucena chutou fraco, e Victor pegou fácil. Na sequência, nova bola na área do Alvinegro, Aquino ficou cara a cara e parou em defesa milagrosa de ‘São Victor’.

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Robinho abriu o placar aos 26 do segundo tempo 
e tirou a tensão do torcedor atleticano



Após o lance, vieram os pedidos de raça das arquibancadas do Horto. O Galo voltou a pressionar. E, no embalo da torcida, abriu o placar. Robinho iniciou a jogada no meio e tocou para Maicosuel. O velocista arrancou e encontrou Fred, que fez o pivô e abriu para Robinho, que entrava pela direita. O camisa 7 ajeitou e fuzilou o goleiro Rodrigo Muñoz: 1 a 0.


Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
Cazares entrou no segundo tempo, no lugar de 
Robinho, e deu números finais à partida



Com a derrota parcial, o Libertad foi para cima. E o Galo quase matou o jogo em contra-ataque puxado por Cazares, que lançou Fred. O artilheiro finalizou na rede pelo lado de fora. O time paraguaio apertava, mas Fred apareceu mais uma vez como garçom. Ele recebeu lançamento de Marcos Rocha e cruzou na medida para Rafael Moura. O ‘He-Man’ finalizou em cima do goleiro, mas na sobra, Cazares, num toque sútil de bico, balançou as redes e deu números finais ao confronto: 2 a 0. Ainda deu tempo para Victor fazer mais um milagre, em chute forte de Cañete.

ATLÉTICO 2 X 0 LIBERTAD

ATLÉTICO

Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel, Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Maicosuel (Adilson) e Otero (Rafael Moura); Robinho (Cazares) e Fred
Técnico: Roger Machado

LIBERTAD
Rodrigo Muñoz, Alan Benítez, Luis Cardozo, Antolín Alcaraz e Salustiano Candia; Nestór Giménez (Bareiro), Iván Ramírez (Cañete), Sergio Aquino e Ángel Lucena; Jesús Medina e Santiago Salcedo
Técnico: Fernando Jubero

Gols: Robinho, aos 26, e Cazares, aos 44 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Rafael Carioca, Fred (ATL); Aquino, Muñoz, Lucena (LIB)

Motivo: 4ª rodada do Grupo 6 da Copa Libertadores
Local: Estádio Independência
Público: 18.838
Renda: R$ 1.226.125,00
Data e hora: quarta-feira, 26 de abril, às 19h30

Árbitro: Wilson Lamouroux (COL)
Assistentes: Eduardo Diaz (COL) e John Alexander Leon (COL)


Jair exalta personalidade e entrega dos jogadores: "Sentimento de orgulho"




Com um a menos desde o primeiro tempo, Botafogo consegue a virada contra o Sport



A vitória do Botafogo sobre o Sport por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Nilton Santos, foi uma daquelas para encher o torcedor e o time de moral. Com um a menos desde o primeiro tempo e em desvantagem no placar, o Alvinegro correu atrás do resultado e conseguiu a virada após Gatito pegar pênalti de Diego Souza e Guilherme marcar duas vezes. O técnica Jair Ventura exaltou a entrega dos jogadores após o jogo e disse como isso afetou o vestiário.

- Sentimento meu de orgulho de comandar um time desse de homens, de entrega, intensidade. Apesar de ser jovem na profissão, não lembro de uma virada um tempo inteiro com um jogador a menos, contra um time de Série A, forte como é o Sport. Não lembro. Sensação hoje de orgulho porque sei que tenho jogadores que vão no limite. Lógico que não está classificado, vamos lá - afirmou.



 Jair ventura elogiou a intensidade do Botafogo (Foto: André Durão)

  Jair ventura elogiou a intensidade do Botafogo 
(Foto: André Durão)


O técnico também elogiou Guilherme, que chegou desacreditado ao Botafogo, com apenas um gol como profissional, mas que evoluiu e tem evoluído no Rio de Janeiro. Jair aproveitou para responder sobre o fato de Sassá, diferentemente dos companheiros, não ter comemorado o gol que selou a virada e a heroica vitória alvinegra. 

  - A situação do Sassá eu não vi. Quando saiu o gol eu abracei o Roger ali, brincamos da situação do Guilherme, que quando jogou contra a gente entrou muito bem. Estava precisando de jogadores de velocidade, liguei para pessoas para perguntar, e quando ele chegou falaram que era o pior do mundo, reserva do reserva. Estava falando isso. Quero que ele saia daqui melhor do que chegou. Tinha um gol como profissional, agora tem mais, assistências. Voltando à situação do Sassá, eu não vi, vou buscar as imagens, time está de parabéns. Que orgulho, cara.


Confira outros tópicos da entrevista

Vantagem para o jogo de volta
Minha preleção hoje foi em cima da Pré-Libertadores. Ninguém pegou tantas equipes difíceis quanto a gente, isso nos deu uma bagagem, de saber jogar um mata-mata. Hoje fizemos isso. Fizemos vantagem mínima, mas jogamos bem fora de casa. Ficou em aberto, lógico que a vantagem é pequena, mas por tudo que aconteceu hoje é uma grande vantagem.

Ataque titular com Guilherme e Sassá
A entrada do Guilherme com Sassá hoje é o que sempre falo na meritocracia. Jogadores que vêm entrando muito bem, então por que não dar uma chance para eles desde o início? Pimpão queria jogar, mas segurei para o segundo tempo. Qual foi minha ideia quando coloco o Pimpão? Jogador descansado que tem mais velocidade que o Camilo. Deu certo. Meritocracia, ninguém é titular.

Ney Franco
Eu chamo o Ney de padrinho. Falamos mais cedo por telefone, disse que a expectativa de grande jogo, como foi. Eu não queria ter sofrido tanto para não ganhar mais cabelos brancos como estou ganhando. Poderíamos não ter vencido, mas foi um grande jogo, como acho que vai ser lá. Equipe muito boa, não está nada definido não.

Virada
Achei que mesmo sofrendo o gol nós estávamos melhor no jogo e não sentimos. A gente continuou em cima, em cima, e voltamos no 2º tempo correndo riscos. A vida de treinador é assim, de vez em quando tem que arriscar. Fiz sem medo, sabia que Pimpão taticamente é fantástico, cara cumpridor de função, você pede, ele faz. Muito orgulho, acho que esse ano tem coisa boa.

Expulsão de Bruno Silva
De arbitragem não vou falar, não. Bruno é um cara muito competitivo, tem que conversar com ele, sim. Mas algumas coisas a gente trata internamente. Vou conversar com ele, lógico. Nem tudo posso falar aqui para vocês.

Gatito
Frio, né. O cara é um gelo, pegar o Diego Souza pela frente, cara vem com a paradinha ali ainda... Muito estudo, Diego bate muito bem, jogador que merece nosso respeito. Defender um pênalti de um jogador assim é algo a mais. Dei os parabéns para ele, vai guardar para sempre.

Dupla de ataque
Jogador que faz dois gols chama muita atenção, mas o Sassá também driblou, eles foram bem. A gente fica feliz quando os atletas entram e dão conta, fica aquela dor de cabeça boa do treinador. Temos que escolher agora para o próximo jogo.

Sobre expulsões no ano
Ano passado quase não tivemos, ligamos o sinal de alerta há bastante tempo. Temos conversado, tem que diminuir porque é muito difícil jogar com um a menos, todos os jogos são muito equilibrados. Preocupa, a gente já vem conversando, mas resolveremos internamente.

Carli
Foi física. Carli teve uma lesão e uma sequência de jogos muito difíceis, onde foi exigido muito. Contra o Flamengo campo pesado, hoje choveu, mas não sentiu lesão nenhuma, situação de desgaste, então preservamos.

Parte física
Queria dar parabéns para minha equipe de preparação física, tão questionada. Ganhar jogo com chuva, menos um desde primeiro tempo, se não estivéssemos preparados não conseguiríamos. Acredito muito nos meus profissionais, no invisível, pessoas que me cercam, sem eles não conseguiria nada. Eu sou só um grão de areia. Temos excelentes profissionais, grupo é fantástico.

Montillo
A gente está estudando, teremos uma reunião nessa semana, vamos sentar com a fisiologia, o DM, vamos estudar. É um jogador que faz falta. Se tem a possibilidade, não sei. Depois dessa reunião poderei falar.


FONTE 

Sport sai na frente, tem um jogador a mais em campo, mas sofre virada do Botafogo




COPA DO BRASIL 2017


No primeiro confronto contra um time da Série A na temporada, Leão perde por 2 a 1 e larga em desvantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil






RUDY TRINDADE/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Sport saiu na frente do placar, mas não conseguiu 
manter a vantagem e sofreu a virada


o primeiro teste contra um time da Série A na atual temporada, o Sport foi reprovado. Após sair na frente, ficar com um jogador a mais em campo ainda no primeiro tempo, e desperdiçar um pênalti com Diego Souza, o Leão foi derrotado pelo Botafogo por 2 a 1, de virada, no Estádio Nilton Santos e larga em desvantagem nas oitavas de final da Copa do Brasil. 


O resultado, porém, não é dos piores para os rubro-negros. Isso porque uma vitória simples por 1 a 0, na volta marcada apenas para o dia 31 de maio, na Ilha do Retiro, classifica os pernambucanos. Assim como qualquer triunfo por dois gols de vantagem. Já os cariocas precisam apenas de um empate.

Agora, em sua maratona de jogos, o Sport volta as suas atenções para a Copa do Nordeste, quando recebe, sábado, o Santa Cruz, na Ilha do Retiro, pela ida das semifinais.

O jogo
Para a partida, Ney Franco poderia repetir pela primeira vez o time desde que chegou ao Sport. No entanto, optou por uma mudança no ataque, com a entrada de Lenis na vaga de André. A intenção era ganhar velocidade para puxar os contra-ataques, com uma marcação encorpada por três volantes e Diego Souza mais adiantado. E a opção do treinador se mostrou acertada e inteligente. 

Apesar da maior posse de bola, os botafoguenses não encontraram brechas na ajustada e compacta defesa pernambucana. Tanto que as únicas chances de equipe carioca vieram apenas de chutes de fora da área com o meia Camilo. 

Além disso, Lenis foi o melhor jogador da primeira etapa, ajudando na recomposição da defesa e sendo uma importante válvula ofensiva. Sempre pelo lado direito. Assim, o Leão abriu o placar logo aos oito minutos, com o colombiano ajeitando para Samuel Xavier acertar um belo chute, de primeira, sem defesa para Gatito Fernandez. 

Com o jogo controlado, o Sport começou a buscar mais o ataque na reta final da primeira etapa. E assim, ficou com um jogador a mais em campo, aos 42 minutos, após duas faltas em sequência de Bruno Silva em cima do volante Fabrício. 

Em vantagem numérica, tanto no placar, quanto em campo, Ney Franco tirou o prata da casa para a entrada de André ainda no primeiro tempo. O intuito dessa vez era ganhar qualidade na armação do meio de campo, com Diego Souza recuado, dar profundidade ao ataque, com Rogério e Lenis abertos, e ter a referência na área com André como centroavante.

Virada no segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, Ney Franco fez mais uma mudança na equipe ao sacar Ronaldo, que havia tomado amarelo, para a entrada de Rodrigo. Uma forma de preservar a sua leitura de jogo, que ficaria em risco com um volante pendurado em campo. O problema é que com seis minutos, o substituto também foi advertido com cartão.

E assim, mesmo passando mais tempo com tempo com a bola nos pés, o Sport sofreu o empate aos 11 minutos, com Rithely perdendo a bola no meio de campo e Guilherme, sob o olhar de Matheus Ferraz, chutando no canto de Magrão. Com a partida empatada, Ney Franco fez a sua última mudança aos 19 minutos, com Everton Felipe entrando na vaga do desgastado Lenis. O time piorou. 
 
O Sport, porém, teve uma chance de ouro de voltar a comandar o placar aos 26 minutos, após o zagueiro Emerson Silva derrubar André na área. No entanto, Diego Souza desperdiçou, batendo o pênalti no meio do gol e parando em Gatito Fernandez. Aos 36, Matheus Ferraz ainda mandaria na trave.
 
Porém, o zagueiro seria vilão mesmo na zaga. No minuto seguinte, com a defesa desorganizada, completamente diferente da postura do primeiro tempo, o zagueiro mais uma vez apenas observou Guilherme avançar e novamente tirar do alcance de Magrão. Derrota de virada. E de vacilo.

Ficha do jogo

Botafogo 2
Gatito Fernandez; Emerson Silva, Joel Carli (Marcelo), Emerson e Victor Luís; Aírton (Matheus Fernandes), João Paulo, Bruno Silva e Camilo (Rodrigo Pimpão); Sassá e Guilherme. Técnico: Jair Ventura.

Sport 1
Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Mena; Fabrício (André), Ronaldo (Rodrigo), Rithely e Diego Souza; Lenis (Everton Felipe) e Rogério. Técnico: Ney Franco.

Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ). Horário: 21h45. Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC). Assistentes: Kleber Lucio Gil (Fifa SC). Neuza Ines Back (Fifa-SC). Gols: Samuel Xavier (8 min do 1º tempo) e Guilherme (11 min  e aos 37 do 2º tempo). Cartões amarelos: Bruno Silva, Emerson Silva, Rodrigo Pimpão, Sassá (B), Fabrício, Mena, Ronaldo, Rodrigo (S). Expulsão: Bruno Silva. Público: 12.271. Renda: R$ 199.730


FONTE: