quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Zidane reclama da falta de atenção do Real: "Perdemos em dez minutos"




FUTEBOL ESPANHOL



Técnico lamenta derrota para o Valencia, mas diz que equipe não deve ficar abalada



Por
Valência, Espanha.



O técnico Zidane ficou irritado com o início de jogo na derrota por 2 a 1 do Real Madrid sobre o Valencia, nesta quarta-feira, em partida adiada da 16ª rodada do Campeonato Espanhol. De acordo com o comandante francês, faltou atenção para sua equipe que levou dois gols em apenas dez minutos e depois não conseguiu o empate.

Zidane Valencia x Real Madrid (Foto: EFE)
Zidane reclama da falta de atenção dos seus 
jogadores na derrota para o Valencia no 
Espanhol (Foto: EFE)


- Está claro, perdemos a partida em dez minutos. Entramos muito mal. Normalmente nossa maior virtude é entrar bem. Fizeram dois gols, depois fizemos coisas boas, mas era tarde. Nesses dez minutos não tivemos atenção. Temos uma partida no domingo e precisamos descansar. Tivemos uma boa ocasião para somar pontos. E eles fizeram muito bem em dez minutos - afirmou Zidane em coletiva de imprensa após a partida.

Questionado sobre a influência que a derrota para o Valencia pode ter na sequência do Campeonato Espanhol, Zidane deixou claro que sua equipe não deve ficar abalada por conta do tropeço.

O Real Madrid lidera a competição com 52 pontos, um a mais do que o Barcelona. Porém, os galácticos ainda têm um jogo a menos.

O próximo desafio será no domingo contra o Villarreal, fora de casa.

  O GloboEsporte.com acompanha em tempo real a partir de 16h45 (de Brasília):

- Espero que nenhuma (influência), estaremos sempre atentos. O futebol castiga se você não estiver atento. Temos que estar preparados e nos dez minutos não estivemos preparados e atentos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2017/02/zidane-reclama-da-falta-de-atencao-do-real-perdemos-em-dez-minutos.html



Após pedir garantias, prefeito de Volta Redonda diz: "O jogo está marcado"




CAMPEONATO CARIOCA 2017

TAÇA GUANABARA (SEMIFINAL)



Ferj liga para prefeitura de Volta Redonda pedindo desculpas e informando que o Gepe garantiu a segurança do clássico entre Flamengo e Vasco




Por
Volta Redonda, RJ



Mais uma polêmica para a coleção do Campeonato Carioca 2017. A prefeitura de Volta Redonda emitiu uma nota no fim da tarde desta quarta-feira dizendo não ter sido procurada pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro e alegando não ter condições de receber Flamengo x Vasco, no sábado de Carnaval. A Ferj, só então, agiu e entrou em contato com o prefeito Samuca Silva. Uma reunião acontecerá nesta quinta-feira para que os detalhes operacionais sejam acertados, mas o próprio prefeito, em contato com o GloboEsporte.com, adiantou que a cidade receberá, sim, a partida.

- Sem o apoio da polícia do Rio, nós não teríamos condições de receber um jogo desse tamanho. Mas o jogo está marcado para Volta Redonda depois que recebi a ligação do presidente da Ferj (Rubens Lopes) e do grupamento especial do Rio (Gepe), garantindo o reforço no policiamento. O jogo está marcado para Volta Redonda - disse Samuca.

Raulino de Oliveira; Volta Redonda x Cruzeiro (Foto: Vinícius Lima)
Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, 
vai receber Flamengo x Vasco (Foto: Vinícius Lima)


O que a prefeitura de Volta Redonda alegou era que o comandante do 28° Batalhão não tinha como assegurar a segurança do jogo por falta de efetivo. No entanto, a Ferj afirmou que o Gepe garantirá a segurança interna do clássico, além de fazer a escolta das torcidas. A Federação confirmou a realização da partida no município sul fluminense  em nota à noite em seu site:

"A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro confirma que o clássico Flamengo x Vasco, pela semifinal da Taça Guanabara, será realizado no próximo sábado (24/02), às 17 horas, no Estádio da  Cidadania, em Volta Redonda.

Já a outra semifinal da Taça GB, Fluminense x Madureira, será disputada no mesmo dia, às 16h30, no Estádio De Los Lários, em Xerém".



O passo a passo da quarta-feira:
- Às 13h, dirigentes dos clubes e da Ferj, representantes das partes envolvidas e Polícia Militar, com a presença do juiz Guilherme Schiling, decidiram, após 3h30 de reunião, que a liminar que impede torcida mista nos clássicos seria suspensa. Desta forma, Flamengo x Vasco se enfrentariam no sábado de Carnaval com 50 a 50 na arquibancada.

- Foi informado que o clássico seria realizado em Volta Redonda, às 17h. Já Fluminense x Madureira se enfrentariam às 16h30 em Los Larios, em Xerém.

- No fim da tarde, a prefeitura de Volta Redonda soltou nota oficial dizendo que não havia sido comunicada do clássico em seu município e não teria efetivo da Polícia Militar para assegurar a segurança dos torcedores. O prefeito Samuca Silva disse que foi informado apenas pela imprensa do jogo em sua cidade.

- A Ferj, então, entrou em contato com o prefeito. Prometeu o Gepe para fazer a segurança interna e a escolta das torcidas. Os dirigentes da Federação vão nesta quinta-feira para a cidade no sul fluminense acertar também os detalhes operacionais.

- Após o telefonema da Ferj, o prefeito Samuca voltou atrás e disse que o jogo aconteceria na cidade.
 Logo em seguida, a Ferj também confirmou o clássico Flamengo x Vasco.

- A Polícia Militar do RJ enviará efetivo de 100 homens para o interior do estádio e duas viaturas do Batalhão de Choque com 40 homens para atuar na área externa. Há a possibilidade de ser acionada a tropa de cavalaria.
     
       
- A última nota oficial divulgada pela prefeitura de Volta Redonda:

"A Ferj ligou pra prefeitura de Volta Redonda pedindo desculpas e informando que o Gepe garantiu a segurança no jogo.

A Ferj está vindo para Volta Redonda amanhã, quinta-feira, para resolver questões legais com a prefeitura de Volta Redonda, que administra o Raulino de Oliveira".



Entenda o caso:
Na sexta-feira, dia 17 de fevereiro, a determinação de torcida única movimentou os bastidores dos clubes do Rio. A primeira reação foi de Eurico Miranda, que afirmou - e mantém a postura até hoje - que o Vasco não entraria em campo caso a medida não fosse cassada. Flamengo e Fluminense também foram contrários; o Botafogo mostrou interesse em fazer um teste, mesmo não abraçando a causa por completo.

Sem definição, a alternativa mais segura era levar a semifinal para fora do estado. As primeiras opções foram Manaus (preferência do Vasco) e Brasília (escolha do Flamengo), mas as negociações não avançaram. Nesta segunda-feira, a Ferj surpreendeu ao colocar Juiz de Fora como local do duelo, mas, no dia seguinte, Prefeitura e Polícia da cidade mineira, que afirmaram nem mesmo terem sido contactadas por ninguém da Federação do Rio, vetaram a realização, alegando grande número de compromissos com o Carnaval da região


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/sul-do-rio-costa-verde/futebol/campeonato-carioca/noticia/2017/02/prefeitura-de-volta-redonda-diz-que-nao-tem-condicoes-de-receber-classico.html

Montes Claros estreia com vitória fácil no Sul-Americano masculino de club




CAMPEONATO SUL-AMERICANO MASCULINO DE VÔLEI 2017



Equipe venceu Bohemios, do Uruguai, por 3 a 0; nesta quarta, 22, o outro brasileiro no torneio, Cruzeiro, faz estreia, no clássico contra o time da casa



Por
Montes Claros, MG



O Montes Claros Vôlei começou muito bem o Campeonato Sul-Americano de Clubes. E teve até uma boa facilidade para vencer o Bohemios, do Uruguai, na estreia. Jogando em casa, a equipe não precisou nem de 1 hora para fazer 3 sets a 0, parciais de 25/15, 25/9 e 25/21, e sair com a vitória na primeira rodada da competição.

O Cruzeiro, outro brasileiro na disputa, folgou na terça-feira, mas joga nesta quarta-feira, justamente para fazer o clássico estadual contra o MOC Vôlei, às 20h (horário de Brasília). O jogo terá transmissão ao vivo do SporTV.com.


Montes Claros x Bohemios - Sul-Americano de vôlei (Foto: Fredson Souza/Montes Claros Vôlei)
Montes Claros vence com facilidade o Bohemios 
(Foto: Fredson Souza/Montes Claros Vôlei)


O jogo
Jogando em casa, o MOC Vôlei contou com o apoio da torcida, neste primeiro contato dos amantes do esporte na região com um torneio internacional de clubes. Dentro de quadra, desde os primeiros minutos, o time mineiro se mantinha concentrado. No primeiro set, superioridade no placar, não dando chances para o time do Bohemios encostar. O Pequi Atômico fechou fácil, 25 a 15.

Montes Claros x Bohemios - Sul-Americano de vôlei (Foto: Fredson Souza/Montes Claros Vôlei)Bloqueio do Montes Claros funciona (Foto: Fredson Souza/Montes Claros Vôlei)


O segundo set se manteve como o primeiro: o time da casa mais forte e bem concentrado não deu tempo e espaço para os uruguaios, com ampla vantagem até o fechamento em 25 a 9. O técnico do MOC aproveitou o jogo mais “tranquilo” para rodar o time, usando vários jogadores diferentes dos que começaram a partida.

No terceiro e decisivo set do jogo, os uruguaios se soltaram mais, ficaram à frente do placar em vários momentos. Do lado do MOC, alguns erros e certa falta de atenção dos jogadores em alguns lances. A torcida cobrou empenho, e o time voltou a acertar, fechando o set em 25 a 21 e o jogo em 3 a 0.

Vitórias dos argentinos
Mais cedo, duas partidas pelo grupo B. O Bolívar, da Argentina, não teve dificuldades em vencer o Unilever, do Peru, por 3 sets a 0 (parciais de 25/16; 25/20 e 25/12), em pouco mais de uma hora de jogo. A partida foi tranquila para o time argentino, que tem costume em grandes disputas nacionais e internacionais.

Outro argentino neste Sul-Americano, o UPCN também entrou em quadra. No duelo contra o San Martin, da Bolívia, vitória também muito tranquila, 3 sets a 0, com parciais de 25/13; 25/19 e 25/10. As equipes voltam à disputa nesta quarta-feira.


Tabela de jogos
Dia 22
17h - Bolívar x San Martín
18h30 - UPCN x Unilever
20h - Cruzeiro x Montes Claros (SporTV.com)

Dia 23
17h - Unilever x San Martín
18h30 - Cruzeiro x Bohemios (SporTV.com)
20h - UPCN x Bolívar



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ABAIXO)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/grande-minas-vales/volei/noticia/2017/02/montes-claros-estreia-com-vitoria-facil-no-sul-americano-de-volei.html

MOREIRA SURTA EM ENTREVISTA APÓS PERGUNTA SOBRE LULA



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/281695/Moreira-surta-em-entrevista-ap%C3%B3s-pergunta-sobre-Lula.htm?utm_source=social_monitor&utm_medium=widget_vertical





Jornalista Kiko Nogueira, do DCM, destacou nesta quarta-feira, 22, o "ato falho" do ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, durante entrevista aos repórteres Raymundo Costa e Daniel Rittner, do Valor; "Nenhuma questão foi desrespeitosa ou particularmente espinhosa. Apenas duras. Moreira perdeu a cabeça por motivos outros. Um deles é Lula. Sobre o desempenho de Lula nas pesquisas, o melhor que ele teve a dizer foi: 'Olha aqui, rapaz, você é muito novo, olhe aqui...'", escreve o editor do DCM; confira trecho da entrevista 

247 - O jornalista Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo (DCM) destacou nesta quarta-feira, 22, o "ato falho" do ministro Moreira Franco, da Secretaria-Geral da Presidência, durante entrevista aos repórteres Raymundo Costa e Daniel Rittner, do Valor
"Moreira, o Angorá segundo a definição de Brizola (por pular de colo em colo politicamente, além de uma óbvia conotação sexual), está num estado atribulado de nervos", diz Nogueira. 
"Nenhuma questão foi desrespeitosa ou particularmente espinhosa. Apenas duras. Moreira perdeu a cabeça por motivos outros. Um deles é Lula. Sobre o desempenho de Lula nas pesquisas, o melhor que ele teve a dizer foi: 'Olha aqui, rapaz, você é muito novo, olhe aqui…'", escreve o editor do DCM:
Eis o trecho da entrevista:
Valor: O senhor virou ministro para ter foro privilegiado?
Wellington Moreira Franco: Claro que não. Essa é uma acusação totalmente fora de propósito, uma politização radicalizada. A nomeação é fruto de um processo que ocorreu com imensa naturalidade. Não é nenhuma manifestação de vaidade ou de soberba da minha parte. Todos sabem a minha ligação antiga com o presidente Michel Temer. Se fosse intenção minha ser ministro para buscar foro, eu teria sido desde o começo.
Valor: E por que não foi, então?
Moreira: Eu não quis ser. Na época, me foi oferecido. Estávamos o presidente Temer, o Geddel [Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo], o [Eliseu] Padilha [ministro da Casa Civil] e o Jucá [senador Romero Jucá, líder do governo no Congresso e ex-ministro do Planejamento] em uma reunião em São Paulo.
(...)
Valor: O senhor entende a oposição como algo mais além do PT?
Moreira: Sim, claro.
Valor: O que é esse algo mais?
Moreira: São todos aqueles que se revoltam contra a possibilidade de o governo resolver a maior crise econômica da nossa história, que ficam indignados com isso. Não querem aceitar isso. Não dão o valor necessário para que você retome um padrão de confiança na economia...
Valor: Desculpe, ministro, o senhor não está dizendo que em nome do combate à crise se deve amenizar em relação às investigações...
Moreira: Você me respeita [exaltado e de dedo em riste], essa pergunta é desrespeitosa.
Valor: Não, é apenas um pedido de esclarecimento a um raciocínio.
Moreira: É uma pergunta desrespeitosa. Não dá nenhum esclarecimento. É uma suposição.
Valor: Está bem, ministro, fica o registro: o senhor acha que é um desrespeito e uma suposição. Pronto.
Moreira: Pronto.
Valor: Qual sua leitura do processo eleitoral? É impressionante como quase 40% dos eleitores ainda querem votar no Lula.
Moreira: Olha aqui, rapaz, você é muito novo, olhe aqui...
Valor: Em outros termos, se Lula está na frente, é porque o governo não está convencendo, as pessoas querem voltar ao status quo anterior. O que explica isso? Saudade do período de bonança ou o problema da comunicação?
Moreira: Eu convivi com dirigentes de grande experiência política e não existe problema de comunicação, existe problema político. Quando você tem a política correta, você tem uma boa comunicação.
(...)

RELATOR NO TSE DECIDE USAR DELAÇÃO DA ODEBRECHT NA CASSAÇÃO DE TEMER



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/281688/Relator-no-TSE-decide-usar-dela%C3%A7%C3%A3o-da-Odebrecht-na-cassa%C3%A7%C3%A3o-de-Temer.htm





Ministro Herman Benjamin decidiu incluir delações da Odebrecht e ouvir executivos da empreiteira na ação do PSDB que pede a cassação da chapa Dilma-Temer no TSE; entre eles, o primeiro que deve ser ouvido é Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa; oitiva deve ser realizada no dia 1º de março na Superintendência da PF em Curitiba, onde Marcelo está preso em função das investigações; outro delator que pode ser ouvido é Cláudio Melo Filho, que relatou jantar no Palácio do Jaburu em que Temer propina de R$ 10 milhões; já o ex-presidente Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, que relatou reunião com Temer, Moreira Franco e Eduardo Cunha, para tratar de recursos da Caixa Econômica para campanha eleitoral; sobre a possibilidade postergar o julgamento com as novas oitivas, Herman Benjamin já ponderou que o caso não pode ser estendido a "uma situação de progressão ao infinito, sem possibilidades concretas de conclusão"

247 - O ministro Herman Benjamin, relator da ação que investiga a chapa presidencial de 2014 formada pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo presidente Michel Temer (PMDB) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu incluir a delação da Odebrecht no processo e ouvir executivos da empreiteira que firmaram o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF).
Os delatores serão ouvidos a partir do início de março. Entre eles, o primeiro que deve ser ouvido é Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa. A oitiva deve ser realizada no dia 1º de março na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Marcelo está preso em função das investigações.
Pode ser ser ouvido também o delator Cláudio Melo Filho, que relatou jantar no Palácio do Jaburu em que Temer propina de R$ 10 milhões. Outro delator que pode incriminar Temer é Benedicto Barbosa Silva Júnior, que relatou reunião com Temer, Moreira Franco e Eduardo Cunha, para tratar de recursos da Caixa Econômica para campanha eleitoral.
Reservadamente, aliados do Planalto consideram que a defesa do peemedebista vai trabalhar para que o caso não seja julgado em 2017, diante da decisão sobre a inclusão dos depoimentos da Odebrecht. Com isso, um eventual julgamento seria feito no último ano do mandato de Temer, o que é considerado um fator que pode sensibilizar os ministros da Corte Eleitoral para evitar a cassação do mandato do peemedebista.
Sobre esta possibilidade, entretanto, Herman Benjamin já ponderou que o caso não pode ser estendido a "uma situação de progressão ao infinito, sem possibilidades concretas de conclusão". 
Em dezembro de 2014, as contas da campanha da então presidenta Dilma Rousseff e de seu vice e companheiro de chapa, Michel Temer, foram aprovadas com ressalvas, por unanimidade, no TSE. No entanto, o processo foi reaberto porque o PSDB questionou a aprovação, por entender que há irregularidades nas prestações de contas apresentadas por Dilma. Segundo entendimento do TSE, a prestação contábil do presidente e do vice é julgada em conjunto.
A campanha de Dilma Rousseff nega qualquer irregularidade e sustenta que todo o processo de contratação das empresas e de distribuição dos produtos foi documentado e monitorado. No início do mês, a defesa do presidente Michel Temer sustentou no TSE que a campanha eleitoral do PMDB não tem relação com os pagamentos suspeitos. De acordo com os advogados, não se tem conhecimento de qualquer irregularidade no pagamento dos serviços.

DILMA SOBRE DELAÇÃO DA ODEBRECHT NO TSE: NÃO TENHO NADA A TEMER



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/281732/Dilma-sobre-dela%C3%A7%C3%A3o-da-Odebrecht-no-TSE-n%C3%A3o-tenho-nada-a-temer.htm






Em nota, a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff afirma não ver problemas na iniciativa do TSE de colher os depoimentos dos empresários Marcelo Odebrecht, Cláudio Mello e Alexandrino Ramos na ação eleitoral que busca a cassação da chapa Dilma/Temer; "Não vemos problemas na iniciativa. Não temos nada a temer, porque temos o compromisso com a verdade", diz em nota o advogado Flávio Caetano; "É do interesse tanto da defesa de Dilma Rousseff, quanto da Justiça Eleitoral, que a verdade seja trazida aos autos, demonstrando a lisura do processo eleitoral", acrescenta o texto, que deixou uma pequena ironia em relação a Michel Temer, uma vez que ele é quem pode ser cassado

247 - A defesa da presidente deposta Dilma Rousseff comentou em nota a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de colher os depoimentos dos empresários Marcelo Odebrecht, Cláudio Mello e Alexandrino Ramos na ação eleitoral que busca a cassação da chapa Dilma/Temer.
Em nota, o advogado Flávio Caetano, responsável pelo jurídico da campanha presidencial de 2014, afirma: "Não vemos problemas na iniciativa. Não temos nada a temer, porque temos o compromisso com a verdade". A nota deixa uma pequena ironia em relação a Michel Temer, uma vez que ele é quem pode ser cassado no processo.
Leia a nota:
NOTA À IMPRENSA
"Não temos nada a temer", afirma defesa de Dilma
Em relação à decisão do TSE de colher os depoimentos dos empresários Marcelo Odebrecht, Cláudio Mello e Alexandrino Ramos, na ação eleitoral que busca a cassação da chapa Dilma/Temer, não vemos problemas na iniciativa. Não temos nada a temer, porque temos o compromisso com a verdade.
A decisão proferida pelo ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, não causa qualquer surpresa. Todos aqueles que fizeram delação premiada, já foram ouvidos no processo.
É do interesse tanto da defesa de Dilma Rousseff, quanto da Justiça Eleitoral, que a verdade seja trazida aos autos, demonstrando a lisura do processo eleitoral.
A posição da defesa da presidenta tem sido a de colaboração com a Justiça Eleitoral. Foi assim, por exemplo, quando demonstramos, por documentos, que o empresário Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, havia mentido em seu depoimento ao TSE.
Flávio Caetano
Advogado de Dilma Rousseff




Temer foi reduzido a despachante do PSDB



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/laurezcerqueira/281620/Temer-foi-reduzido-a-despachante-do-PSDB.htm





Temer foi reduzido a um mero despachante do PSDB. O PSDB governa, mas não assume.
Dentro do governo, Temer é um sucesso. Ele faz tudo direitinho, cumpre a agenda do programa do PSDB, recebe comandos de Aécio Neves, José Serra e Fernando Henrique Cardoso.
Formou a maior base de apoio parlamentar de que se tem notícia, a troco de cargos e dinheiro público, e toca, no Congresso Nacional, em ritmo alucinante, a pauta de votações da reforma da previdência, trabalhista e de entrega do petróleo do Pré-Sal, de grandes extensões de terras a estrangeiros, terras raras, ricas em água, minério, como o nióbio, pedras preciosas e madeira, para que façam o que quiserem.
Banqueiro com cavalos na sombra, rindo à toa, com lucros astronômicos multiplicados com escorchantes taxas de juros cobradas sobre títulos públicos.
Fora do governo ele afunda na opinião pública, enredado no desmonte das investigações, no desastre econômico, na subtração de direitos e entrega do patrimônio público.
A operação para livrar tucanos graúdos, pemedebista e demos, dos processos que estão no Supremo Tribunal Federal, já resultou na retirada de Sarney das mãos do juiz Sérgio Moro e colocado no STF, o tribunal que se curvou ao réu Renan Calheiros.
Enfiou o advogado Alexandre de Moraes no cargo de ministro do STF, como relator revisor dos processos, e advoga a tese com ministros do STF de que a montanha de dinheiro que foi para os cofres do PMDB, PSDB, DEM e de outros partidos da base do governo, é "dinheiro limpo", contribuição para campanha eleitoral, e que propina é outra coisa.
A movimentação nos bastidores indicam que está tudo combinado. A tese é de que, se o dinheiro estiver registrado no Tribunal Superior Eleitoral, todos estarão salvos dos processos no STF. O registro das contribuições de campanha são feitos no TSE.
O presidente do TSE é o ministro Gilmar Mendes, colocado no STF por Fernando Henrique Cardoso, flagrado por fotógrafos em reuniões clandestinas com Temer, no Palácio do Jaburu, na trama do golpe de Estado com Eduardo Cunha.
Para o PSDB, que apareceu em situação deplorável nas últimas pesquisas, é o melhor dos mundos. Governar na sombra, com um despachante que faz tudo que o partido quer e ainda ganha de cortesia a narrativa NOVELIZADA da imprensa dos barões da mídia.

JUCÁ ESTÁ CERTO: O QUE COMEÇOU NUM LOVE BOAT TERMINA NUMA “SURUBA” NA SABATINA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/juca-esta-certo-mais-uma-vez-a-suruba-da-sabatina-de-moraes-comecou-num-love-boat-por-kiko-nogueira/



Moraes confirma que está tudo bem na orgia do governo Temer




A magnífica foto de Dida Sampaio
 fantástica foto pornográfica de Dida Sampaio na sabatina


Em sua honestidade, candura e excesso de educação e escrúpulos, Romero Jucá definiu perfeitamente o atual momento político do Brasil ao dizer que é uma “suruba”.
Quem haveria (“haverão”, segundo o ministro da Educação) de negar?
O que foi a sabatina de Alexandre de Moraes senão uma orgia em que a imensa maioria que estava naquela sala saiu satisfeito com o que deu e recebeu?
A excelente foto de Dida Sampaio, que você vê acima, é mais obscena que “Calígula” ou qualquer clássico pornô nacional, como “A Menina e o Cavalo” ou as comédias com Nuno Leal Maia.
O que iniciou na chalana Champagne, o love boat de um senador ex-sócio de Carlinhos Cachoeira, Wilder Morais, termina numa pletora de alegria, como cantou Caetano Veloso.
Os senadores fingiam que perguntavam, Moraes fingia que respondia e um abraço. Nada sobre os plágios, nada sobre o PCC, nada sobre nada. Um passeio.
Jucá vai se firmando como o cronista definitivo destes tempos. Quem precisa de um Silvio Romero, de um Gilberto Freyre, de um Sérgio Buarque de Hollanda, de um Raymundo Faoro, quando tem um Jucá?
O roteiro que traçou no vazamento de sua conversa com Sérgio Machado é de rara sensibilidade e visão. Tudo vai se confirmando.
Lembre-se:
Jucá: Você tem que ver com seu advogado como é que a gente pode ajudar. (…) Se é político, como é a política? Tem que resolver essa porra. Tem que mudar o governo pra poder estancar essa sangria.
Machado: Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel.
Jucá: Só o Renan que está contra essa porra. ‘Porque não gosta do Michel, porque o Michel é Eduardo Cunha’. Gente, esquece o Eduardo Cunha, o Eduardo Cunha está morto, porra.
Machado: É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional.
Jucá: Com o Supremo, com tudo.
Machado: Com tudo, aí parava tudo.
Jucá: É. Delimitava onde está, pronto.

Diante disso, por que alguém se espantaria diante de um fulgurante encontro de surubeiros transmitido ao vivo na GloboNews? Ora. Se você entrou nessa brincadeira, ainda que involuntariamente, tem que saber que ninguém é de ninguém.

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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.






Jucá tem razão: Isso aqui é suruba. Mas você não foi convidado, por Leonardo Sakamoto



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/juca-tem-razao-isso-aqui-e-suruba-mas-voce-nao-foi-convidado-por-leonardo-sakamoto






por Leonardo Sakamoto
Quem teve estômago para assistir à sabatina de Alexandre de Moraes, indicado a ocupar a vaga de Teori Zavascki como ministro do Supremo Tribunal Federal, saiu com mais uma prova de que uma parte considerável da classe política despirocou e desistiu de manter as aparências.
Mesmo com seu polêmico currículo – que inclui desde uma gestão violenta da segurança pública em São Paulo, passando pela inabilidade em gerenciar uma crise nacional do sistema penitenciário até chegar a denúncias de plágio acadêmico – destacado desde que seu nome foi confirmado por Michel Temer, em nenhum momento ele passou real sufoco. A oposição sumiu, literalmente. Para terem ideia do que foi a sabatina, as cervejas que temos com amigos, no final de semana, contam com mais momentos de treta do que a ovação, desta terça (21), em Brasília.
O que é compreensível porque os senadores que são réus e outros tantos em investigação querem mais é que uma das soluções do governo Temer a fim de frear o impacto da operação Lava Jato à classe política assuma rapidamente no STF.
O país passa por um processo de derretimento de suas instituições – o que é, em minha opinião, a pior consequência do uso do Estado, à luz do dia, para proteger envolvidos em corrupção. O respeito da população com nossas instituições, que já era baixo, vai reduzindo cada vez mais, processo que não pode ser freado da noite para o dia.
Isso demandaria nova pactuação política e social, aliada a muito suor em articulações para a construção de consensos. Mas a reação em cadeia parece ser inevitável e nos levará inexoravelmente para algum lugar escuro que não imagino qual seja.
Por enquanto, o que o povo vê na TV é que os espertos representam a si mesmos e aos interesses de seus grupos, corporativo, econômico, político. O bem do país? Foda-se.
Instituições são responsáveis por ajudar a manter cada um no seu quadrado, seja através da força ou do diálogo, ao mostrar as vantagens em seguir as regras ou deixar bem claro o que acontece com quem as subverte. E quem estabeleceu a regras? Bem, se você está perguntando isso é porque não faz parte do seleto grupo que as fez. Apenas as aceita, por bem ou por mal.
Igreja, família, escola, trabalho, mídia, governo, cada instituição tem sua participação no processo de lembrar a cada um como se portar como engrenagem no processo. O problema é que quando, à luz do dia, pastores não demonstram arrependimento ao serem denunciados por usar igrejas a fim de lavar dinheiro; grandes empresários pedem que investigações contra a corrupção tenham um ponto final urgente para não atrapalharem a economia; atores sociais que atuaram em defesa do impeachment defendem calma diante da corrupção no novo governo; figurões do governo contratam parentes, manipulam vantagens para a construção de seus apartamentos ou deixam claro que, para eles, as leis são diferentes; e membros do Executivo, Legislativo e do Judiciário agem claramente para salvar sua pele e a de seus aliados, o cidadão comum passa a se perguntar: por que só eu tenho que seguir as regras?
Nisso, concordo plenamente com o senador Romero Jucá que, falando à Agência Estado, nesta segunda (20), explicou: ''Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada''.
A declaração foi uma crítica à proposta do Supremo Tribunal Federal de restringir o foro privilegiado de políticos apenas a fatos acontecidos no mandato em exercício, não abrangendo o que veio antes. Ele defendeu que a restrição do foro valha para todo mundo (como Judiciário e Ministério Público) ou para ninguém. Depois da repercussão negativa, disse que a declaração estava fora de contexto e, na verdade, ele estava citando uma música do finado grupo Mamonas Assassinas.
Talvez o trecho a que ele se referia, na música Vira-Vira, era ''Neste raio de suruba, já me passaram a mão na bunda / E ainda não comi ninguém!''.
Essa história de quem comeu quem, aliás, lembra a gravação da conversa que Jucá teve com Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que foi divulgada pela Folha de S.Paulo, em maio de 2016. Ele afirmou que havia ''caído a ficha'' de líderes do PSDB sobre o potencial de danos da Lava Jato: ''Todo mundo na bandeja para ser comido''. Sérgio Machado, que era do PSDB antes de se filiar ao PMDB, afirmou então que ''o primeiro a ser comido vai ser o Aécio''.
Mas Jucá está correto. A sabatina de Alexandre de Moraes mostrou isso. ''Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada.''
Quem está faltando nessa suruba é o povaréu. Por enquanto, os que resolvem reclamar do come-come em Brasília e de suas consequências para a população (como reformas que tiram dos pobres para manter aos ricos) levam paulada da polícia.
Se os mais pobres se cansarem de ser xepa e, jogando para o ar o respeito às regras e às leis criados para ''não falarem de crise, mas trabalhem'' e resolverem parar de sentir apenas dor para curtir um pouco do prazer que o povo do andar de cima sente desde Pedro Álvares Cabral, será uma zorra. Mas será lindo.

Chefe de segurança confirma que Lula nunca dormiu no triplex



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Jornal GGN - O tenente do Exército Valmir Moraes, chefe da equipe institucional e segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depôs nesta segunda-feira ao juiz Sérgio Moro, juiz de primeira instância da 13ª Vara Federal de Curitiba. O depoimento está atrelado à acusação de procuradores da Lava Jato sobre a propriedade do triplex do Guarujá (SP) ser de Lula.
O tenente confirmou, assim como outras testemunhas já ouvidas no processo, que o ex-presidente lá esteve somente uma única vez acompanhado de Dona Marisa, e que Dona Marisa o visitou uma vez mais. Afirmou que sua equipe jamais registrou qualquer diária a partir do Guarujá, o que significa que o ex-presidente jamais pernoitou no referido triplex.
Valmir explicou que as diárias da equipe de segurança de Lula registram o local onde eles estiveram acompanhando o ex-presidente, isto é, há registros de onde Lula esteve em cada dia após ter deixado o cargo de presidente da República, e esses registros provam que ele jamais passou uma noite sequer no tal apartamento do Guarujá.
Ele contou ainda que, na volta do Guarujá, Lula teria dito: "Sabe quando que eu vou frequentar esse apartamento? Nunca. Vou pedir para Dona Marisa não comprar esse apartamento". Valmir também afirmou que jamais presenciou qualquer conduta indevida ou antiética do ex-presidente nesses cinco anos em que trabalha com ele, e que se isso acontecesse "pediria dispensa da função".

Caciques do PMDB marcam depoimento com Moro sobre Lula


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Jornal GGN - Também alvo da Operação Lava Jato, sobretudo com a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o senador e braço direito do governo Temer, Romero Jucá (PMDB-RR), irá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro. Desta vez, como testemunha de Luiz Inácio Lula da Silva, no caso do triplex do Guarujá. Além de Jucá, Renan e Sarney irão prestar depoimento a Moro.
 
A 13ª Vara Federal de Curitiba tenta o contato com o senador peemedebista há quase um mês. Sem contato com os investigadores do Paraná, Jucá agendou, somente nesta terça-feira (21) o depoimento que irá prestar para Sérgio Moro. A data marcada foi o dia 7 de março.
 
Em documento anexo aos autos da Vara Federal, os assessores do juiz federal Sérgio Moro alertavam a falta de comunicação com o parlamentar. Eles vinham tentando marcar a audiência desde o dia 24 de janeiro. 
 
Assim como grande parte dos depoimentos de audiências de testemunhas, o que seria concedido por Jucá poderia ocorrer via videoconferência. Portanto, não seria necessária a presença do senador peemedebista na Justiça de Brasília.
 
No dia 23 de janeiro, a juíza substituta Gabriela Hardt enviava um comunicado ao senador, solicitando a "viabilidade de sua oitiva por este Juízo por meio de videoconferência, em audiência a ser realizada na sede da Justiça Federal do Distrito Federal".
 
A juíza apresentava ao parlamentar a opção de quatro datas diferentes para a escolha de Jucá. O líder do governo no Congresso, contudo, não respondia às solicitações.
 
"Certifico que o Ofício [de convocação] foi encaminhado ao Senador Romero Jucá, via e-mail, em 24/01/2017, 07/02/2017 e novamente em 20/02/2017, sem resposta até esta data. Liguei diversas [vezes] para a assessoria do senador a fim de obter informações acerca da opção de data oitiva, sendo que também não houve resposta/retorno até esta data", disse em ofício, outro auxiliar.

No fim da tarde desta terça-feira (21), foi a vez de Moro tentar a comunicação: "Reiterando os termos do nosso ofício [de convocação, assinado em janeiro pela juíza substituta Gabriela Hardt], tendo em vista que vossa excelência foi arrolada como testemunha pela Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, solicito uma vez mais informações sobre a viabilidade de sua oitiva por este Juízo por meio de videoconferência".
 
Diretamente ao juiz do Paraná responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba, Romero Jucá respondeu minutos depois, confirmando que, por telefone, o parlamentar marcou a data de 7 de março para o depoimento. 
 
Apesar de ser alvo da Lava Jato, em última instância, no Supremo Tribunal Federal (STF), por obstrução à Justiça, Jucá não abordará este tema durante a audiência com Moro. O assunto fugirá ao que Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e com amplo trânsito entre peemedebistas, acusou contra o parlamentar.
 
Jucá teve uma breve passagem no ministério da Previdência Social, entre 22 de março e 21 de julho de 2005, durante o primeiro mandato de Lula. Apesar de ter atuado no governo do ex-presidente, Jucá foi favorável ao impeachment de Dilma Rousseff.
 
Assim como Jucá, o senador Renan Calheiros e o ex-senador José Sarney, ambos réus no STF por tentativa de obstrução da Justiça, em conjunto com Jucá, também foram convocados pela defesa de Lula.
 
Não se sabe exatamente o teor das perguntas que serão feitas aos peemedebistas, na estratégia de defesa do ex-presidente. A ação em que os políticos foram chamados a depor é por suposta lavagem de dinheiro e ocultação de bens, que envolve desde contratos fechados com a Petrobras, que supostamente o ex-presidente teria se beneficiado, até o apartamento no Guarujá e o armazenamento dos arquivos presidenciais. 

Segunda etapa do golpe pode ser muito mais repressora, afirma Dilma



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Jornal GGN - Nove meses após deixar o cargo para o qual foi eleita em 2014, Dilma Rousseff afirma que seu de impeachment faz parte de um processo em andamento. Para ela, o golpe ainda não acabou, e a democracia brasileira ainda corre muitos riscos.
 
“A questão democrática é fundamental para nós. Sempre ganhamos quando a democracia se aprofundou e sempre perdemos quando ela foi restringida. O que está em jogo hoje é o que vai ser a eleição de 2018”, diz.
 
Na entrevista concedida ao Sul 21, Dilma fala sobre o desmonte das políticas sociais e de setores estratégicos como a indústria naval e de petróleo, analisa as raízes do golpe e também fala sobre os caminhos que a esquerda deveria adotar como prioridade.
 
Leia e assista a entrevista abaixo: 
Do Sul 21
 
Marco Weissheimer
Quase seis meses depois da votação da última etapa do impeachment no Senado Federal, Dilma Rousseff olha para esse período não como uma página virada na sua história de vida ou na história política do país, mas sim como um processo em andamento. “O golpe não acabou”, afirma, advertindo para os riscos que a democracia brasileira corre com o desenrolar do processo golpista. Em entrevista ao Sul21, concedida em seu apartamento em Porto Alegre, Dilma Rousseff fala sobre as raízes profundas e aparentes do golpe, denuncia o desmonte de políticas sociais e de setores estratégicos para o país, como as indústrias naval e petrolífera, e aponta as tarefas que ela considera prioritárias para a esquerda e para todas as forças progressistas do país:
“A questão democrática é fundamental para nós. Sempre ganhamos quando a democracia se aprofundou e sempre perdemos quando ela foi restringida. O que está em jogo hoje é o que vai ser a eleição de 2018. Essa será a pauta a partir da metade do ano. Acho que o Lula, nesta história, cumprirá um papel muito importante, concorrendo ou não. A segunda etapa do golpe pode ser muito mais radicalizada e propensa à repressão. Nossa missão é garantir o maior espaço democrático possível, denunciar todas as tentativas de restrição das liberdades democráticas e tentar garantir em 2018 um processo que seja construído por baixo”, defende.