terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

LINDBERGH VÊ ‘ESCÂNDALO’ EM DECISÃO DO STF E PEDE NOVO JULGAMENTO DO CASO LULA



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/rio247/280381/Lindbergh-v%C3%AA-%E2%80%98esc%C3%A2ndalo%E2%80%99-em-decis%C3%A3o-do-STF-e-pede-novo-julgamento-do-caso-Lula.htm



Em vídeo, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) denuncia "a seletividade" do Supremo Tribunal Federal por manter Moreira Franco no cargo de ministro, com foro privilegiado, e ter suspendido, em março de 2016, a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil; "Do Lula foi desvio de finalidade, agora do Moreira Franco não", ironiza Lindbergh; "O mínimo que a gente pode pedir agora é que, para a reparação da história, o Supremo julgue aquele caso do presidente Lula. Foi ali que eles consumaram o golpe, com a ajuda do Supremo", diz; assista

247 – O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) fez uma transmissão ao vivo em sua página no Facebook nesta terça-feira 14 para comentar a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que manteve Moreira Franco como ministro no governo Temer, o que Lindbergh considera um "escândalo".
A decisão, segundo ele, "demonstra o grau de seletividade da Justiça brasileira". O senador compara o caso do ex-presidente Lula, em março de 2016, que foi impedido pelo mesmo STF de se tornar ministro da Casa Civil. "Aí o mesmo Supremo depois diz que não, que o caso de Moreira Franco não se configura desvio de finalidade. E o de Lula era desvio de finalidade", indigna-se Lindbergh.
VEJA O VÍDEO CLICANDO NJO LINK DA FONTE ACIMA

LULA PEDE QUE SUPREMO REPARE ERRO HISTÓRICO



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/280397/Lula-pede-que-Supremo-repare-erro-hist%C3%B3rico.htm





Ao confirmar Moreira Franco como ministro, o Supremo Tribunal Federal escancarou a perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi impedido de ocupar a Casa Civil de Dilma Rousseff pela mesma corte, num caso idêntico, em abril do ano passado; diante disso, a defesa de Lula protocolou nesta terça-feira 14 uma nova petição pedindo para que o caso seja julgado pelo colegiado "a fim de reparar dano histórico"; os advogados lembram que o ministro Celso de Mello "não impôs qualquer obstáculo à nomeação do Sr. Wellington Moreira Franco, valendo-se para tanto dos mesmos fundamentos que apresentamos ao STF para reverter as decisões proferidas contra Lula. Ou seja, para uma situação em tudo e por tudo idêntica, foram utilizados diferentes critérios"

247 - Após a decisão do ministro do STF Celso de Mello, que manteve Moreira Franco no cargo de ministro, com foro privilegiado, a defesa do ex-presidente Lula entrou com uma nova petição nos mandados de segurança que já tramitam no Supremo para que o plenário da corte julgue o caso de Lula, que foi impedido de assumir a Casa Civil do governo Dilma Rousseff pelo ministro Gilmar Mendes em abril de 2016.
O julgamento em plenário tem como objetivo "reparar dano histórico", argumentam os advogados. A defesa lembra que o ministro Celso de Mello "não impôs qualquer obstáculo à nomeação do Sr. Wellington Moreira Franco, valendo-se para tanto dos mesmos fundamentos que apresentamos ao STF para reverter as decisões proferidas contra Lula". "Ou seja, para uma situação em tudo e por tudo idêntica, foram utilizados diferentes critérios", dizem.
Leia a íntegra da nota divulgada sobre o assunto:
Nota
Hoje (14/02) protocolamos nova petição nos autos do Mandado de Segurança nº 34.070/DF e nos autos do Mandado de Segurança nº 34.071, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que os recursos que interpusemos em favor do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva sejam levados a julgamento do colegiado a fim de reparar dano histórico — consistente no impedimento imposto por decisão proferida pelo Ministro Gilmar Mendes para que Lula assumisse o cargo de Ministro de Estado para o qual havia sido nomeado pela então Presidente Dilma Rousseff.
Esse pedido foi motivado pela decisão também proferida nesta data pelo Ministro Celso de Mello, que não impôs qualquer obstáculo à nomeação do Sr. Wellington Moreira Franco, valendo-se para tanto dos mesmos fundamentos que apresentamos ao STF para reverter as decisões proferidas contra Lula. Ou seja, para uma situação em tudo e por tudo idêntica, foram utilizados diferentes critérios.
Lula preenchia todos os requisitos previstos no artigo 87 da Constituição Federal para o cargo de Ministro de Estado, além de estar em pleno exercício de seus direitos políticos. Ele não era indiciado ou réu naquele momento. Nada justifica o impedimento imposto, que teve graves efeitos não só em relação à honra e à imagem de Lula, mas também para a democracia do País.
A revisão da decisão proferida pelo Ministro Gilmar Mendes em relação a Lula é necessária para que um ato jurídico válido e legítimo, que foi a nomeação de Lula para o cargo de Ministro de Estado, não fique com uma indevida mácula histórica.
PETIÇÃO
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira

Temer seria o último que poderia indicar um ministro para o STF, diz Eugênio Aragão



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-seria-o-ultimo-que-poderia-indicar-um-ministro-para-o-stf-diz-eugenio-aragao


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Da Rede Brasil Atual
Para ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff em 2016, Alexandre de Moraes, que deve ser sabatinado no próximo dia 22 no Senado, "não tem os requisitos para estar no STF”
“Acredito que não vai haver problema (para a Comissão de Constituição e Justiça aprovar o nome de Alexandre de Moraes ao Supremo Tribunal Federal). Isso apesar de que o presidente Temer seria o último que poderia indicar alguém ao Supremo, já que ele é várias vezes citado na Lava Jato.” A opinião é do ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, em 2016, advogado e professor adjunto da Universidade de Brasília (UnB), Eugênio Aragão, sobre a sabatina de Moraes, prevista para o próximo dia 22.
Aragão lembra que vários senadores membros da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, que irá sabatinar o provável futuro ministro do STF, “também são citados” na Operação Lava Jato. “Portanto, é uma aprovação bem viciada, se ocorrer.”
Pelo menos 17 dos 54 senadores que integram a CCJ (27 titulares e 27 suplentes) são investigados pelo STF por suposto envolvimento ou citados em delações premiadas, segundo a versão online do jornal alemão Deutsche Welle.
Aragão acrescenta que, em sua opinião, o ex-ministro da Justiça de Temer “não tem os requisitos para estar no STF”. “A conduta dele no Ministério da Justiça mostrou que é uma pessoa  extremamente partidária,  não vai ter o requisito da imparcialidade e, do ponto de vista acadêmico, pelo que aparece sobre plágio, isso definitivamente não o recomenda.”
O indicado por Temer ao STF é acusado de ter reproduzido, em seu livro Direitos Humanos Fundamentais, trechos da obra Derechos Fundamentales y Principios Constitucionales, do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016), sem dar crédito. “Nada pessoalmente contra ele, mas isso são fatos muito graves que merecem ser levados em consideração na hora de se avaliar se realmente ele deve ou não ser aprovado pelo Senado.”
Até mesmo o polêmico Gilmar Mendes, na opinião do ex-ministro da Justiça de Dilma, reúne condições de ter assento no tribunal, embora “do ponto de vista estritamente formal”. “Já Alexandre de Moraes tenho minhas dúvidas. Não vou dizer que não, mas tenho minhas dúvidas”, diz Aragão.
Perfil
Sua avaliação da atual composição do STF é que, do ponto de vista técnico, “os ministros que estão ali, sem dúvida, preenchem as qualidades técnicas e as condições de idoneidade pessoal”. Mas, do ponto de vista político, com as indicações dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff,  “o PT não foi muito feliz”. “Infelizmente os governos do PT erraram e erraram muito. Não souberam escolher pessoas com o perfil que o país nesse momento exige.”
E que perfil seria esse? Para Aragão, o perfil que os governantes petistas deveriam ter privilegiado seria o de pessoas com uma visão de Estado mais próxima do próprio ideário que o PT tentou imprimir ao longo de 13 anos de poder. “Esses ministros não têm essa visão. São ministros conservadores. Fernando Henrique Cardoso escolheu três ministros que preenchiam o perfil ideológico de seu governo. Foi mais coerente. Os ministros que estão no Supremo não têm compromisso com projeto de Estado que o PT queria imprimir, um Estado inclusivo.”
FHC nomeou para o Supremo Ellen Gracie, Gilmar Mendes e Nelson Jobim. Dilma nomeou Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux, Rosa Weber e Teori Zavascki. Os nomes de Lula foram Cezar Peluso, Menezes Direito, Ayres Britto, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Joaquim Barbosa e Dias Toffoli.
Aragão ressalva que a crítica que faz às escolhas petistas ao Supremo “são questões mais políticas do que pessoais”. “Mas não é o problema no caso do Alexandre de Moraes, porque os ministros escolhidos pelo PT preenchem perfeitamente as condições formais impostas pela Constituição Federal. Todos são juristas que fizeram carreira e mostraram serviço como juristas, então ninguém vai discutir a densidade, o caráter dessas pessoas.”
Na opinião do ex-ministro da Justiça, o Supremo poderia ter evitado o impeachment de Dilma, se quisesse, e por isso foi conivente com o golpe. “O tribunal foi várias vezes provocado e preferiu não tomar posição.” Ele diverge radicalmente do ministro Marco Aurélio, do STF, para quem não houve golpe, e sim “uma deliberação das duas casas do Congresso”.
“Deliberação em cima de falsos pressupostos”, diz Aragão. “Então é um golpe, queira ele ou não. É um falso pressuposto que Dilma cometeu um crime de responsabilidade que não conseguiram provar, pelo contrário, foi provado que ela não o fez.”

Alexandre de Moraes faz campanha para entrar no STF, por Felipe Recondo



FONTE:




Jornal GGN - Em crítica direta aos meios de comunicação que se basearam no histórico de indicações do Supremo Tribunal Federal (STF) para concluir que Alexandre de Moraes, apesar de suas relações políticas, seria adequado para ocupar o cargo, o jornalista Felipe Recondo mostra que comparar apenas posições partidárias não basta e não deve ser simplista.
 
"Quem volta ao passado para justificar o presente geralmente ignora a conjuntura da época ou alguns detalhes que desequilibram as comparações", apontou, em artigo ao JOTA. Segundo ele, o contexto da Operação Lava Jato, com aliados diretos e governistas no quadro de investigados, modifica e altera qualquer tipo de comparação.
 
Para isso, retoma o histórico da indicação de Paulo Brossard, que também foi escolhido à Suprema Corte quando ocupava o Ministério da Justiça, e também antes filiado a partido político. Entretanto, em contexto completamente distinto.
 
"Nenhum dos ex-ministros da Justiça que chegaram ao Supremo foi indicado numa conjuntura como esta. Nenhum foi nomeado por um presidente que olha para os lados e vê assessores e aliados políticos ameaçados em processos que tramitam no Supremo. Nenhum foi escolhido por um presidente da República cujo nome era mencionado num grande e já revelado esquema de corrupção", ressaltou o jornalista.
 
Lembrando, ainda, que "se a conjuntura é tão desfavorável para Moraes, o que se esperava era cautela na relação com os investigados, uma postura que não aprofundasse as discrepâncias. Não é o que acontece", concluiu.

Por Felipe Recondo
 
 
DO JOTA
 
As comparações indevidas entre as duas indicações
 
A história do Supremo, tão pouco conhecida, foi rapidamente revisitada quando o presidente Michel Temer indicou Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal. Os defensores da candidatura logo lembraram de outros ministros que chegaram ao Supremo depois de servirem ao governo no Ministério da Justiça: Nelson Jobim, Maurício Corrêa, Paulo Brossard e, pelos idos da década de 20, Herculano de Freitas e Heitor de Souza. Mas quem volta ao passado para justificar o presente geralmente ignora a conjuntura da época ou alguns detalhes que desequilibram as comparações.
Primeiro a conjuntura. A escolha de Alexandre de Moraes é um movimento político que precisa ser analisado no contexto geral. Nas últimas semanas:
– um investigado na Lava Jato – Edison Lobão – foi escolhido para comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, onde são sabatinados ministros do Supremo e o procurador-geral da República;
– Moreira Franco, também citado nas delações da Odebrecht, ganhou status de ministro e agora enfrenta uma batalha jurídica para manter o foro especial;
– Eunício Oliveira, outro citado na delação da Odebrecht, foi eleito presidente do Senado;
– Renan Calheiros, alvo de 12 inquéritos na Lava Jato e réu em uma ação penal no STF, deixou a Presidência do Senado e foi escolhido líder do PMDB, uma das legendas mais implicadas na Lava Jato;
Nenhum dos ex-ministros da Justiça que chegaram ao Supremo foi indicado numa conjuntura como esta. Nenhum foi nomeado por um presidente que olha para os lados e vê assessores e aliados políticos ameaçados em processos que tramitam no Supremo. Nenhum foi escolhido por um presidente da República cujo nome era mencionado num grande e já revelado esquema de corrupção.
Ignorando a complexidade e a complicação deste cenário, Alexandre de Moraes segue um caminho nunca antes visto no Supremo. Essa comparação histórica os aliados de Moraes não fazem.. Voltemos, pois, ao passado para comparar as indicações de Moraes e de Paulo Brossard. Ambos foram indicados para o Supremo quando estavam no Ministério da Justiça. Ambos eram filiados a partidos políticos e, logo que indicados, desligaram-se das suas legendas. As semelhanças são essas. Pouco dizem. Mas as diferenças são reveladoras.
Indicado para o STF, Alexandre de Moraes começou a percorrer o Senado para se apresentar aos parlamentares. Um dos primeiros a ser visitado foi Renan Calheiros, cliente fiel do Supremo Tribunal. O mesmo senador que havia chamado Moraes de “chefete de polícia” há menos de seis meses. Na terça-feira (7), Moraes se reuniu secretamente – numa espécie de sabatina informal – com nove senadores na chalana Champagne, atracada próxima à residência do senador Wilder Morais (PP-GO) no Lago Sul, em Brasília. Alguns dos presentes: Benedito de Lira (PP-AL), denunciado na Lava Jato, Ivo Cassol (PP-RO), condenado no STF por fraude em licitações, Sérgio Petecão (PSD-AC) réu no Supremo.
Em meio às conversas formais e informais, Moraes tem usado a estrutura do Ministério da Justiça para defender sua indicação. Sua assessoria enviou a todos os jornalistas um link para a nota divulgada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em favor da indicação de Moraes. Em seguida, a mensagem: “Vamos divulgar também. Era importante fazermos chegar a todos os Senadores todas as notas das entidades da magistratura, MP e advocacia”.
E, em mensagens privadas a amigos, Moraes busca angariar apoios públicos em favor de seu nome. O movimento que ele pessoalmente organiza pretende rebater as críticas que se multiplicam sobre sua trajetória profissional. Pelo WhatsApp, o ministro da Justiça tem solicitado a aliados e amigos que divulguem notas de apoio.
De volta, pois, ao passado. Em 1989, Brossard foi indicado para o Supremo pelo presidente José Sarney. Seria o primeiro candidato ao STF a ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Antes dele, a CCJ somente votava um parecer pela aprovação ou rejeição do nome. Apesar disso, Brossard não se sujeitou ao beija-mão que se tornou praxe hoje no Senado. Nem participou de sabatina informal e secreta. Pagou por isso, mas foi aprovado com folga.
“Naquela ocasião, não se andava pedindo para ser nomeado. Não havia listas, não havia pedidos, não havia nada. E comigo até houve uma coisa engraçada”, rememorou Brossard em depoimento que consta de sua biografia (Brossard, 80 anos na história política do Brasil). Dos sete votos contrários à indicação, um deles foi do senador baiano Ruy Bacelar. O parlamentar votou contra Brossard porque este não foi lhe pedir voto. “Ele não pediu o voto, sinal de que não precisa do meu voto”, teria dito Bacelar durante a sessão.
Depois de aprovado, Brossard fez então uma visita ao Senado e foi ao gabinete de Bacelar. “Olha, senador, eu venho aqui para lhe prestar uma informação”, iniciou. “Eu queria lhe dizer que o fato de não lhe haver procurador não significa qualquer desapreço ou desconsideração. Acontece que não pedi para ninguém, porque acho não se deve pedir. Isso é coisa que não se pede”, acrescentou.
Depois de empossado, Brossard recebeu do advogado Sobral Pinto uma carta em apoio à sua indicação. Brossard, ao contrário do que acontece hoje, não a encomendou, como o faz Alexandre de Moraes. “Sou dos que pensam que o Supremo Tribunal Federal deve ter, ao lado dos magistrados de carreira e dos advogados militantes, homens que conviveram intimamente com o Poder, para dar ao Supremo, com a sua mentalidade de governantes, a convicção de que ele é um Poder, que tem de atuar como órgão incumbido de julgar soberanamente todos os atos, sem exceção, dos outros dois poderes”, escreveu Sobral Pinto.
“Estou certo de que a sua atuação no Supremo muito contribuirá para que a ordem jurídica nacional alcance a segurança e a plenitude cultural pela qual sempre lutei com ardor, convicção e civismo”, concluiu.
A análise detalhada das duas indicações denota, portanto, que as indicações de Brossard e de Moraes são mais distintas do que assemelhadas. Comportamentos muito diferentes — em conjunturas também muito diversas. O comportamento de Brossard era adequado ao contexto. Por outro lado, se a conjuntura é tão desfavorável para Moraes, o que se esperava era cautela na relação com os investigados, uma postura que não aprofundasse as discrepâncias. Não é o que acontece.
Não são, portanto, indicações comparáveis. Brossard, que morreu em 2015, era de uma época já superada, em que o bordão “cargo de ministro do Supremo não se pleiteia nem se recusa” ainda fazia sentido. Hoje, tudo é diferente. E Alexandre de Moraes age como um candidato típico de seu tempo, sendo avaliado pelo Congresso de seu tempo para um Supremo Tribunal Federal também de outros tempos.

Ação contra Aníbal obriga respostas à denúncia contra Renan Calheiros



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/acao-contra-anibal-obriga-respostas-a-denuncia-contra-renan-calheiros





Jornal GGN - Aproximam-se de julgamentos os caciques do PMDB já denunciados pela Operação Lava Jato. Isso porque o ministro relator Edson Fachin decidiu manter Aníbal Gomes (PMDB-CE) réu de ação penal, nesta terça-feira (14). A medida abrirá para decisões do Supremo contra os políticos já denunciados, sobretudo Renan Calheiros (AL).
 
Isso porque, por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) seguiu o entendimento de Fachin de que a ação penal contra o deputado está clara e não apresenta nenhum impedimento para o investigar.
 
Por outro lado, o deputado federal pelo PMDB é acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito das investigações da Operação Lava Jato. No andamento da denúncia contra Aníbal, a atuação do peemedebista foi associada a supostos crimes cometidos por nada menos que o ex-presidente do Senado, Renan Calheiros.
 
Logo que as denúncias foram enviadas à última instância pela Procuradoria-Geral da República, GGN mostrou o depoimento do ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, que indicava: Aníbal trabalhou a mando de Renan Calheiros. 
 
Segundo Costa, Calheiros era quem dava a sustentação política para que ele continuasse como diretor da Petrobras. E o representante do senador peemedebista nas negociações de propinas junto a empreiteiras era Aníbal Gomes.
 
"O senador Renan Calheiros nunca participou de nenhuma reunião com empreiteiros. O Aníbal Gomes, sim", havia contado Paulo Roberto Costa em depoimento. "O senhor negociava com ele também valores, propinas, comissionamento?", perguntou o advogado da OAS presente na audiência. "Não. Não, com ele não. Mas ele tinha um representante lá, um deputado, Aníbal Gomes, que em algumas vezes negociou comigo isso", disse o ex-diretor.
 
Hoje, na ação penal que agora tramita sem empecilhos no STF, Aníbal é acusado pela Procuradoria-Geral da República de um acordo de R$ 800 mil em repasses a Costa, para "facilitar" contratos entre a Petrobras e empresas de praticagem atuantes na Zona Portuária. Mas o ex-diretor narra que o montante ficou como dívida, não pago.
 
No depoimento prestado em fevereiro de 2015, Paulo Roberto Costa deixa claro: o deputado Aníbal Gomes "estava representado" o senador Renan Calheiros. "Ele [o deputado] falou que R$ 800 mil era para mim, o restante era para o grupo deles. Ele não me falou 'Renan', mas eu subentendi", contou o ex-executivo.
 
O avanço da ação penal contra o ainda terceiro político réu da Lava Jato no STF deverá acelerar as denúncias que envolvem Renan Calheiros e a cúpula peemedebista acusada de comandar o esquema de corrupção na Petrobras. 

CELSO DE MELLO DECIDE QUE O VALE PARA LULA NÃO VALE PARA MOREIRA FRANCO



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/celso-de-mello-decide-que-o-que-vale-para-lula-nao-vale-para-moreira-franco-por-kiko-nogueira/


Jucá avisou do “pacto nacional com o Supremo, com tudo”



Celso de Mello num de seus melhores momentos
Celso de Mello num de seus melhores momentos


Traduzida, a decisão de Celso de Mello deixando Moreira Franco livre para assumir o Ministério da Secretaria-Geral da Presidência do governo Temer serviria para viabilizar a posse de Lula?
Vejamos.
Mello afirma, em juridiquês castiço repleto de itálicos e negritos dos quais vou poupar você, que a indicação para o cargo de ministro não leva à obstrução ou paralisação de eventuais investigações.
Considerou o decano em seu despacho:
“A nomeação de alguém para o cargo de Ministro de Estado, desde que preenchidos os requisitos previstos no art. 87 da Constituição da República, não configura, por si só, hipótese de desvio de finalidade  (…).
A mera outorga da condição político-jurídica de Ministro de Estado não estabelece qualquer círculo de imunidade em torno desse qualificado agente auxiliar do Presidente da República, pois, mesmo investido em mencionado cargo, o Ministro de Estado, ainda que dispondo da prerrogativa de foro “ratione muneris”, nas infrações penais comuns, perante o Supremo Tribunal Federal, não receberá qualquer espécie de tratamento preferencial ou seletivo, uma vez que a prerrogativa de foro não confere qualquer privilégio de ordem pessoal a quem dela seja titular”.
Segue:
“Não constitui demasia assinalar, neste ponto, que o decreto presidencial ora impugnado, à semelhança de qualquer outro ato estatal, reveste-se de presunção “juris tantum” de legitimidade, devendo prevalecer, por tal razão, sobre as afirmações em sentido contrário, quando feitas sem qualquer apoio em base documental idônea que possa infirmar aquela presunção jurídica”.

Em resumo, Moreira pode.
Respondendo à pergunta retórica do início: essa argumentação, obviamente, justificaria Lula na Casa Civil, desde que Lula não fosse Lula.
Nesse caso, o latinório explicaria o oposto.
Como mandou o Jucá, o “pacto nacional com o Supremo, com tudo” vai muito bem, obrigado. Falta o Moraes.
jucá
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Ação contra Aníbal obriga respostas à denúncia contra Renan Calheiros








STF MANTÉM BLINDAGEM DO ANGORÁ!



FONT:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/stf-mantem-blindagem-do-angora


Golpe está blindado!

Blindagem Premium.jpg
Do Globo:
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), devolveu nesta terça-feira ao peemedebista Moreira Franco o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. A decisão anula todas as liminares dadas antes por juízes da primeira instância que suspenderam a nomeação de Moreira Franco. Com isso, ele garante o direito ao foro especial. Como ministro, ele só pode ser investigado no STF. Apesar de não responder a nenhum processo, Moreira Franco foi citado em delações premiadas da Odebrecht, que estão inseridas na Lava-Jato.
Antes de tomar a decisão, na última quinta-feira Celso de Mello pediu informações ao presidente Michel Temer sobre o assunto. Em resposta, assessores do presidente reafirmaram a legalidade da nomeação. A decisão do ministro foi tomada em duas ações do PSOL e da Rede pedindo a anulação da nomeação, por entender que Moreira foi indicado com o único propósito de dar a ele direito ao foro privilegiado. Sem o cargo, os indícios contra o peemedebista ficariam nas mãos do juiz Sérgio Moro, que conduz a Lava-Jato na primeira instância do Judiciário.
(...)
Quando a Dilma nomeou o Lula, o Ministro Gilmar impediu!

Mas, o gatinho angorá é diferente!

Angorá deu o Golpe - e o Golpe está blindado!

E olha que o plagiador vil ainda não se sentou no Supremo!

PHA

MT QUER RASGAR A CLT COM A CONSTITUIÇÃO



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/mt-quer-rasgar-a-clt-com-a-constituicao


"Temos um certo menosprezo pela Constituição"... Temos, quem?

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Como se sabe, um dos objetivos centrais do Golpe que rasgou a Constituição de 1988 e transformou o Brasil nessa generalizada esculhambação, como diria o Ricardo Melo, é promover a eugenia social, com a supressão sumária dos direitos do trabalhador.
Rasgar a CLT do Dr Getúlio!
Uma das formas de realizar essa obra magnífica é transformar o negociado mais importante que o inscrito na CLT.
Não é que o Traíra, tão constitucionalista quanto poetastro, numa cerimonia no Palácio que PMDB ocupa provisoriamente, até a canoa virar, produziu essa pérola que nem o filho do Dr Ives Gandra seria capaz de conceber (nem os Golpistas de 64, que não ousaram rasgar a CLT...):
Se os senhores abrirem a Constituição, os senhores verão que lá nos Direitos Sociais estão elencados mais de 40, 40 e tantos direitos sociais. São os mais variados direitos legítimos dos trabalhadores. Mas há um inciso, inciso de número 28, que estabelece como um dos direitos sociais o reconhecimento, é essa expressão vocabular, o reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.
Eu aqui comigo, interpretando o texto Constitucional, eu disse, mas será que a convenção coletiva, o acordo coletivo aqui reconhecido, enaltecido, colocado como um dos fundamentos estruturais do Estado brasileiro, será que a convenção coletiva só se pode fazer aquilo que está elencado como direito social? Haveria necessidade de uma convenção coletiva, de um acordo coletivo para arrolar os direitos que já estão previstos na Constituição? Digo eu, não. Na interpretação do texto constitucional, se houve o reconhecimento e, portanto, enaltecimento da convenção coletiva de trabalho, foi para dizer: olha aqui, se empregadores e empregados fizerem um acordo, este acordo trará regras e normas e preceitos diferenciados daqueles que já são a garantia mínima do trabalhador.
É interessante este argumento e veja como é importante examinar a Constituição. Nós, lamentavelmente, no Brasil, não temos esse hábito. Nós temos um certo desprezo pela Constituição Federal. Aliás, um amigo professor, sempre dizia: olhe, como está no Constituição, as pessoas não prestam muita atenção; se estiver na lei ordinária, passa-se os olhos; se estiver em decreto do Executivo, como há sempre a ideia muito forte de centralização, as pessoas prestam muito atenção, e, se tiver na portaria, e na origem ordem do porteiro, todo mundo obedece.
Em tempo: como é que um Golpista que depôs uma Presidenta que não cometeu crime tem a coragem de dizer que "temos um certo desprezo pela Constituição"? "Temos", quem?
PHA

PF aecista: devolva o que levaram da D Marisa!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/pf-aecista-devolva-o-que-levaram-da-d-marisa


Moro, D Marisa ainda é ré?

Marisa e Lula.jpg
Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:

Lei impõe absolvição sumária de D. Marisa


Na condição de advogados de D. Marisa Letícia Lula da Silva, requeremos ao juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba a absolvição sumária de nossa cliente nos autos da Ação Penal no. 5046512-94.2016.4.04.7000​, em virtude do seu falecimento no último dia 3/3/2017.

O falecimento é causa de extinção da punibilidade na forma do artigo 107, do Código Penal. O artigo 397, inciso IV, do Código de Processo Penal, por seu turno, impõe ao juiz ("deverá") a absolvição sumária quando extinta a punibilidade:

Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar.

(...)

IV - extinta a punibilidade do agente.

D. Marisa foi denunciada pelo Ministério Público Federal nessa ação penal apenas porque comprou uma cota de um empreendimento da cooperativa habitacional Bancoop. Embora a denúncia seja desprovida de qualquer materialidade, ela foi recebida pelo juízo da 13ª Vara de Curitiba, em 20/08. 

No dia 4/3/2016, D. Marisa teve a sua casa invadida e vasculhada por um exército de policiais, que levaram seus celulares e pertences pessoais, até hoje não restituídos, a despeito dos requerimentos já apresentados para essa finalidade.

Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e Roberto Teixeira
Em tempo: sobre D Marisa, ler D Marisa já está na conta do Moro e assistir à TV Afiada sobre por que D Marisa teve um AVC - PHA

'P', poetastro? Que tal 'Brasil com P'?


FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/p-poetastro-que-tal-brasil-com-p


O Brasil da Periferia dos pretos, pobres e das prostitutas!

licado 14/02/2017
Temer Poeta.jpg
Em trepidante episódio da TV Afiada, nós exigimos que o "MT" passe a integrar a galeria dos imortais da Academia das Letras.
Afinal, sua mais recente coletânea de poemas, "Anônima Intimidade" contém 120 versinhos da mais alta qualidade - verdadeiros monumentos a Camões!
Não acredita? Pois veja só:
CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA PARA VER OS VÍDEOS
Bravo!
Bem melhor que os Marimbondos de Fogo, do José Sarneytambém homenageado na Odebrecht!
Diversos leitores do Conversa Afiada enviaram poesias de sua lavra: hinos ao Traíra! Odes ao MT!
(Obviamente, nenhum deles chega aos pés da obra do MT, ou de seu prefaciador, o Ministro Ayres Britto, também conhecido aqui como o BiG Ben de Propriá)
O Nathan Neimann, por exemplo, compôs uma adaptação do poema de Carlos Drummond de Andrade (quem?):
No meio do golpe tinha um traíra 
Tinha um traíra no meio do golpe 
Tinha um traíra 
No meio do golpe tinha um traíra
Nunca me esquecerei desse acontecimento 
Na minha vida de retinas tão fatigadas 
Nunca me esquecerei que no meio do golpe 
Tinha um traíra 
Tinha um traíra no meio do golpe 
No meio do golpe tinha um traíra.
Outro amigo navegante, o Antônio Júnior, ofereceu essa pérola:
No alto daquele Morro 
Passa boi passa boiada 
Só não passa um golpista 
Com a consciência lavada
Tony Alves elaborou duas estrofes em métrica não convencional:
Se morro
me aparto.
Se Moro,
corro,
ou será que aguardo?
Fico com a morosidade,
falso como os cabelos da loira...
Quem tem Moro,
nem tem medo...
Outro amigo navegante recomendou o trabalho de Genivaldo Oliveira Gonçalves, o GOG, rapper de Brasília com quase trinta anos de carreira.
Um dos pioneiros do movimento hip hop do Distrito Federal, GOG apresenta, com a cantora Maria Rita, "Brasil com P", sobre a vida do trabalhador da periferia.
Seria GOG um fã do poema "A Letra P" do poetastro MT?
Você também é o autor de versos imortais, envie para o link Fale Conosco!
Entre a loira falsa e a mulata verdadeira, não hesite!
Fique com as duas!
PHA

POETASTRO TEM QUE IR PARA A ACADEMIA DAS LETRAS!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/


O Ataulpho Merval tem que fazer o discurso de introdução solene!

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA


Delatores mostram mirabolância do Dallagnol



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/politica/delatores-mostram-mirabolancia-do-dallagnol


É mais uma desmoralização do MPF Dallagnólico


Dallagnol.jpg
Conversa Afiada reproduz do site do Presidente Lula:

Depoimento de delatores contradiz diretamente denúncia do MPF contra Lula


O Ministério Público Federal acusou Lula de receber desvios da Petrobras na forma de um apartamento no Guarujá e na armazenagem de "bens pessoais" (na realidade, o acervo presidencial). Na acusação, o MPF disse que os desvios da Petrobras para Lula teriam ocorrido com a participação de executivos da Petrobras. Na realidade, porém, em depoimento como testemunhas chamadas pela acusação, esses mesmos executivos negaram qualquer conhecimento de vantagens indevidas ou qualquer participação de Lula nos desvios da Petrobras.
No processo que move contra Luiz Inácio Lula da Silva e dona Marisa Letícia Lula da Silva, os procuradores do Paraná que compõem a Operação Lava Jato listaram nada menos do que 27 testemunhas de acusação, todas já ouvidas pelo juiz Sérgio Moro.
Não só nenhum dos 27 depoentes do MPF conseguiram comprovar a principal tese acusatória dos procuradores paranaenses: a de que a construtora OAS teria determinado a outra empresa do mesmo grupo, a OAS Empreendimentos, que “doasse ocultamente” ao casal Lula da Silva um apartamento triplex em um prédio no Guarujá (SP), como pagamento ilegal ao ex-presidente por este ter ajudado à OAS Construções ter fechado três contratos com a Petrobras.
Para além de não auxiliar em nada para comprovar a tese (clique aqui e entenda por que é mirabolante), duas das testemunhas levadas pelos procuradores, e citadas em sua denúncia, relataram fatos que desmentem a tese acusatória dos procuradores de Curitiba.
As testemunhas são dois ex-executivos da Petrobras, Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco, ambos delatores que fecharam compromisso de colaboração com a Justiça.
Na denúncia que o juiz Sérgio Moro aceitou para tornar Lula e dona Marisa réus no processo penal, os procuradores discorrem longamente sobre um “contexto dos fatos” por mais de 100 páginas, mas em apenas uma delas eles resumem a acusação concreta que apontam contra o ex-presidente Lula:
Com efeito, em datas ainda não estabelecidas, mas compreendidas entre 11/10/2006 e 23/01/2012, LULA, de modo consciente e voluntário, em razão de sua função e como responsável pela nomeação e manutenção de RENATO DE SOUZA DUQUE [RENATO DUQUE] e PAULO ROBERTO COSTA nas Diretorias de Serviços e Abastecimento da PETROBRAS, solicitou, aceitou promessa e recebeu, direta e indiretamente, para si e para outrem, inclusive por intermédio de tais funcionários públicos, vantagens indevidas(...)
As vantagens foram prometidas e oferecidas por LÉO PINHEIRO e AGENOR MEDEIROS, a LULA, RENATO DUQUE, PAULO ROBERTO COSTA e PEDRO JOSÉ BARUSCO FILHO [PEDRO BARUSCO], para determiná-los a, infringindo deveres legais, praticar e omitir atos de ofício no interesse dos referidos contratos.
Ou seja, do que acusam objetivamente Lula os procuradores da Lava Jato? De ter solicitado e recebido vantagens indevidas de um empresário (Leo Pinheiro, da OAS), por conta de três contratos fechados entre a Petrobras e a OAS. Tais vantagens teriam sido negociadas e recebidas por meio dos executivos Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Pedro Barusco.
Assim, a fim de provar o que alegam, os procuradores chamaram como testemunhas de acusação os dois executivos. E o que disseram eles no processo? Assista ao vídeo (que, inicialmente, traz trechos também do depoimento de Nestor Cerveró, outro ex-executivo da Petrobras) ou leia a transcrição abaixo:
CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA PARA VER O VÍDEO
1 - Paulo Roberto Costa
Pergunta: Se vossa senhoria tem conhecimento se o ex-presidente Lula solicitou vantagem indevida em razão do cargo
Resposta: Não tenho esse conhecimento
P: Vossa senhoria tem conhecimento se o ex-presidente aceitou promessa de vantagem indevida também em razão do cargo
R: Não tenho esse conhecimento
P: Vossa senhoria tem conhecimento se o presidente Lula recebeu vantagem indevida em razão do cargo?
R: Não tenho esse conhecimento
P: Vossa senhoria tem conhecimento se a OAS teria oferecido vantagem indevida em razão do cargo ao ex-presidente Lula?R: Não tenho esse conhecimento.

2 - Pedro Barusco
Pergunta: O senhor teve algum contato direto com o ex-presidente Luiz Inácio?
Resposta: Eu só tive oportunidade de encontrar com ele em inaugurações ou solenidades. Nunca tive pessoalmente com ele, conversando ou discutindo algum assunto.