domingo, 29 de janeiro de 2017

Com gols no fim, Porto vence Estoril e bota pressão no líder Benfica



CAMPEONATO PORTUGUÊS DE FUTEBOL 2016/17

19ª RODADA



André Silva abre placar aos 37 do segundo tempo, Corona amplia aos 46, Dankler desconta, mas Dragões fazem 2 a 1 e ficam a um ponto do primeiro colocado



Por
Estoril, Portugal



André Silva, Estoril x Porto (Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM)André Silva comemora muito depois de abrir o placar (Foto: EFE/EPA/ANTONIO COTRIM)


Foi sofrido, mas o Porto venceu, jogou pressão para cima do Benfica e chega com moral para o duelo contra o Sporting. Fora de casa, os Dragões tomaram a iniciativa, mas só conseguiram abrir o placar aos 37 do segundo tempo, em cobrança de pênalti. Os portistas ampliaram aos 46 e ainda levaram um susto dois minutos depois, quando Dankler descontou para o Estoril, mas conseguiram segurar a vitória por 2 a 1 e voltaram a se aproximar da liderança do Campeonato Português.

O resultado deixa o Porto com 44 pontos, apenas um a menos do que o líder Benfica, que enfrenta o Vitória de Setúbal na segunda-feira. O Estoril é o 16º colocado, com 15 pontos, a somente dois de distância da zona de rebaixamento.

A partida guardou as principais emoções para os minutos finais. O Porto, que já tinha tido um gol anulado por impedimento, abriu o placar aos 37, depois que André Silva sofreu pênalti do goleiro Moreira, foi para a cobrança e fez 1 a 0. Diakhite recebeu o segundo amarelo e deixou o Estoril com um a menos aos 44 e, dois minutos depois, os Dragões fizeram o segundo, com Jesús Corona entrando na área, deixando um marcador no chão e chutando para ampliar. Deu tempo para um susto. Aos 48, a falta cobrada para a área foi mal afastada e sobrou para Dankler acertar belo chute, descontar e deixar Casillas revoltado com a defesa. Mas era tarde para uma reação.

Além de secar o Benfica na segunda, o Porto já volta suas atenções para a próxima rodada, quando terá o clássico contra o Sporting, no próximo sábado, no estádio do Dragão. O Estoril enfrenta o Braga, no dia 6 de fevereiro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-portugues/noticia/2017/01/com-gols-no-fim-porto-vence-estoril-e-bota-pressao-no-lider-benfica.html

Brasileiro marca, e zebra Moreirense conquista a Taça da Liga de Portugal



TAÇA DA LIGA DE PORTUGAL



Após eliminar Porto e Benfica, time de Moreira de Cónegos vence Braga por 1 a 0 com gol de pênalti de Cauê e fatura o primeiro grande título de sua história



Por
Faro, Portugal



Depois de eliminar o Porto na fase de grupos e passar pelo Benfica na semifinal, o Moreirense surpreendeu mais uma vez neste domingo e conquistou o primeiro grande troféu de sua carreira. O time Moreira de Cónegos, que até hoje só tinha dois títulos da segunda divisão e dois da terceira, derrotou o Braga por 1 a 0 no estádio do Algarve graças a um gol de pênalti de Cauê e conquistou a Taça da Liga de Portugal.

Moreirense x Braga (Foto: EFE/EPA/LUIS FORRA)
Os jogadores do Moreirense fazem muita festa 
depois de levantarem a Taça da Liga (Foto: 
EFE/EPA/LUIS FORRA)


O Braga já tinha tido um gol anulado quando o Moreirense fez o gol da vitória, nos acréscimos do primeiro tempo. O árbitro marcou falta do goleiro brasileiro Matheus em disputa de bola com André Geraldes, Cauê cobrou no canto e abriu o placar. Mas nem tudo foi festa. 

Na comemoração, torcedores atiraram rojões nos jogadores do Moreirense, e houve um princípio de confusão entre os atletas, mas a partida foi reiniciada após alguns minutos de interrupção. Na segunda etapa, Matheus evitou o segundo gol do Moreirense duas vezes, mas o goleiro Makaridze segurou o resultado do outro lado e garantiu o título.

O Moreirense se junta ao Benfica (com sete títulos), ao Vitória de Setúbal e ao próprio Braga na lista de campeões da Taça da Liga, torneio criado em 2007.

Moreirense x Braga (Foto: EFE/EPA/LUIS FORRA)
Os jogadores do Moreirense comemoram 
depois do título contra o Braga (Foto: 
EFE/EPA/LUIS FORRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-portugues/noticia/2017/01/brasileiro-marca-e-zebra-moreirense-e-campeao-da-taca-da-liga-de-portugal.html

Jair mira Libertadores e minimiza início ruim no Carioca: 'Quarta-feira é guerra'



BOTAFOGO



Técnico defende planejamento e time misto contra Nova Iguaçu, atribui novo tropeço à parte física mais uma vez e não condena as vaias da torcida: "Eu também não gostei"




Por
Rio de Janeiro




O foco do Botafogo é a Pré-Libertadores. Isso sempre ficou evidenciado pelo clube, e os tropeços no início de Campeonato Carioca são encarados com naturalidade pela comissão técnica. Na tarde deste sábado, o Alvinegro só empatou por 1 a 1 com o Nova Iguaçu no Estádio Nilton Santos (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo) e completou dois jogos sem vitória. Mas nada que abale Jair Ventura. O treinador defendeu o planejamento, que incluía usar time misto nesta rodada do estadual, não condenou as vaias da torcida nos minutos finais e levantou o clima de tudo ou nada para o mata-mata contra o Colo-Colo, do Chile.

- A torcida tem todo o direito de não gostar. Eu também não gostei. Mas sabemos que nosso maior objetivo é na quarta. Cumprimos a programação. Quarta-feira é guerra!

Jair Ventura Botafogo x Nova Iguaçu (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Jair minimizou tropeços no início do Carioca 
e quer primeira vitória na Libertadores 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Jair voltou a atribuir o resultado ruim à parte física, assim como alegou na derrota por 2 a 0 para o Madureira, na estreia do Carioca. Com apenas um ponto e um jogo a mais que todos os concorrentes do Grupo B, o Alvinegro começa a ver sua classificação ameaçada para a semifinal da Taça Guanabara. Porém, o técnico diz ter aproveitado para avaliar seus jogadores para a lista que vai entregar na segunda-feira dos inscritos na Pré-Libertadores.

Fizemos o que era programado, consegui ver todos os jogadores. Agora tenho uma relação de 25 jogadores para entregar na segunda. E com o jogo consegui ver as coisas de maneira mais clara e evidente"
Jair Ventura, técnico do Botafogo

- Temos um planejamento desde o ano passado, quando conseguimos a classificação. Tivemos um resultado ruim na estreia em virtude da parte física. Não poderíamos mudar o planejamento. Claro que queríamos ganhar, mas mudamos o time todo para dar oportunidade para todos. Sete garotos da base. Começamos muito bem no primeiro tempo, ritmo intenso. Mas pagamos o peso da questão física como no primeiro jogo. De maneira gradativa vamos evoluir. Fizemos o que era programado, consegui ver todos os jogadores. Agora tenho uma relação de 25 jogadores para entregar na segunda. E com o jogo consegui ver as coisas de maneira mais clara e evidente.

Botafogo e Colo-Colo se enfrentam na próxima quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), novamente no Nilton Santos. Pelo Carioca, o Alvinegro volta a campo só no próximo sábado, às 19h30, para encarar o Macaé, também no Niltão.


Camilo
Foi bom porque ele pegou ritmo de jogo, que a gente não consegue em treino. Vimos que ele precisa melhorar a parte física, mas foi importante para ele entrar no ritmo dos demais.

Lista de 25 para Libertadores
Tivemos um período curto de treinos, mas temos que estar melhorando sempre e tentamos não cometer injustiças. Os jogos serviram para avaliar. Tivemos algumas gratas surpresas. Não estou avaliando os resultados, mas as performances. Foi bom para esclarecer dúvidas e tirar conclusões.

Canales fora da lista?
Ele ainda não está treinando com bola, está fazendo treinamento espacial. Mas temos que ver como vai ser com bola também. Vamos no tempo dele, o tempo do jogador. Quando ele estiver bem, vamos ver, vamos esperar.

Libertadores e cobranças
Libertadores é tão importante quanto foram os jogos do ano passado. Se não tivéssemos vencido os jogos do ano passado, não estaríamos na Libertadores. Somos os grandes culpados ou merecedores de estarmos na Libertadores. Meu psicológico está o melhor possível. Estamos felizes, mas tristes pelos resultados. Mas não são resultados ruins que vão tirar nosso foco. Futebol é assim, céu e inferno. Estamos aqui para apanhar e para bater. Foi o que eu escolhi para a minha carreira. Faz parte.

Confiança no elenco
Acho que não podemos ter dúvida. Sabemos do nosso potencial, confio bastante nos nossos jogadores. A gente perde, empata e queremos ganhar. Temos sinal de alerta. Falta a vitória. Vamos em busca dela. O bom no futebol é que tem sempre o próximo jogo para reverter uma situação. Tenho certeza que a torcida vai nos apoiar.

Colo-Colo 
Eles estão na metade do campeonato deles. Eles têm a parte física a favor, mas temos nosso poder técnico e nossa confiança de fazer um grande jogo. Não trabalhamos com desculpas. Estamos sempre estudando. Nosso observador técnico ficou lá uma semana, viu dois jogos. A equipe deles é  boa, muda de sistema no decorrer da partida. Tem o Paredes, que tem 18 gols e chama a atenção.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2017/01/pela-libertadores-jair-minimiza-inicio-ruim-no-cariocaquarta-feira-e-guerra.html

Bota sai na frente, mas perde força e, vaiado, só empata com Nova Iguaçu


CAMPEONATO CARIOCA 2017

01ª RODADA



Perto da estreia na Libertadores, Alvinegro chega ao segundo jogo sem vitória no Campeonato Carioca e torcida mostra impaciência no Nilton Santos



Por
Rio de Janeiro




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Depois dos 15 primeiros minutos animadores, o Botafogo perdeu força e apenas empatou por 1 a 1 com o Nova Iguaçu, neste sábado, no estádio Nilton Santos. O Glorioso saiu na frente rápido, com o jovem zagueiro Marcelo, mas depois passou a ser previsível e viu o adversário igualar - com um gol em posição de impedimento do zagueiro Murilo Henrique. A equipe, que perdeu para o Madureira em jogo antecipado da segunda rodada, soma apenas um ponto em dois jogos pelo Grupo C da Taça Guanabara e foi vaiada pela torcida. O time da Baixada também tem um ponto em uma partida disputada.

Na próxima quarta-feira, às 21h45, novamente no Nilton Santos, o Glorioso inicia sua missão na Libertadores. O adversário será o chileno Colo-Colo, em confronto pela segunda fase da competição. Pelo Carioca, o Bota volta a campo no próximo sábado, às 19h30, para encarar o Macaé. O Nova Iguaçu, na próxima quarta-feira, dia 1º de fevereiro, duela com Boavista em Bacaxá.



Marcelo abre o placar para o Bota

O Botafogo começou a partida em alta velocidade, com rápidas trocas de passe, e começou a encurralar o Nova Iguaçu no campo de defesa. No primeiro bom ataque, Pachu entrou na área, finalizou, a bola desviou e foi para escanteio. Camilo cobrou e colocou na cabeça de Marcelo, que, livre de marcação, nem precisou saltar para mandar forte de cabeça para o fundo do gol. Diante da vantagem e do forte calor, o Bota diminuiu um pouco o ritmo. Sassá ainda teve duas chances, mas não aproveitou. Na primeira, invadiu a área e isolou. Na segunda, o centroavante desviou de cabeça, mas o goleiro Jefferson defendeu. O Nova Iguaçu cresceu um pouco nos minutos finais, mas não deu muito trabalho para Gatito Fernandes.

O Nova Iguaçu voltou melhor para o segundo tempo e teve duas boas chances com Adriano, mas o atacante falhou. Aos 11, no entanto, após cobrança de falta, o zagueiro Murilo Henrique desviou sozinho de cabeça e marcou, em posição de impedimento. Foi o empate do time da Baixada. O Bota tentou acelerar novamente o ritmo, mas errou demais. E erros bobos, que foram suficientes para acabar com a paciência da torcida. A equipe levou vaias. Na melhor jogada, já perto do fim, Roger teve a chance de dar a vitória ao Bota em um rebote do goleiro, mas perdeu chance incrível. Será preciso melhorar bastante a partir da próxima quarta, contra o Colo-Colo, pela Libertadores.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2017/01/bota-sai-na-frente-mas-perde-forca-e-vaiado-so-empata-com-nova-iguacu.html

Clássico no Estádio Nilton Santos tem dois banheiros e cadeiras depredadas


FUTEBOL  CARIOCA


Vandalismo acontece na Leste Inferior, onde estava a torcida do Vasco no jogo contra o Fluminense. Botafogo diz que contrato com clubes prevê indenização para consertos




Por
Rio de Janeiro



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MATÉRIA ABAIXO)




banheiro, Estádio Nilton Santos, Engenhão (Foto: Reprodução)Foto que circula nas redes sociais é de hoje e mostra depredação em banheiro da Leste (Foto: Reprodução)


O Estádio Nilton Santos, como foi rebatizado o Engenhão, recebeu seu primeiro clássico na tarde deste domingo, desde que o local foi reaberto após a Olimpíada. Em campo, o Fluminense ganhou do Vasco por 3 a 0, mas fora dele foi o palco que perdeu. Circulam nas redes sociais uma foto de um dos banheiros depredados, mas houve mais. O GloboEsporte.com apurou que a imagem é de hoje após a partida, e não foi apenas um, mas dois banheiros vandalizados, além de cadeiras quebradas. Tudo no setor Leste Inferior, onde estava localizada a torcida vascaína.

Procurado pela reportagem, o Botafogo, que tem a concessão do estádio, informou que vai realizar uma vistoria em todas as instalações até a manhã desta segunda-feira, mas desde já se mostrou tranquilo quanto ao problema. Isto porque, no contrato assinado com Vasco e Fluminense para o aluguel do local, está prevista em cláusula uma indenização com parte da renda para reparos em depredações. Ainda não se sabe o tamanho financeiro do prejuízo. As cadeiras custam R$ 124 cada uma, mais a pintura o valor chega a R$ 150. Os banheiros tiveram papeleiras, saboneteiras e tampas de vaso quebradas.

No Twitter, há algumas postagens de supostos vascaínos em que relatam o vandalismo. "A cadeira do Engenhão é muito resistente, pois eu chutei ela para c...", escreveu um internauta. "Ainda quebrei a cadeira do Engenhão", postou outro, apagando em seguida. O Estádio Nilton Santos receberá ainda mais dois clássicos: Botafogo x Flamengo dia 11 de fevereiro, e Botafogo x Fluminense em 22 de março. Número que pode aumentar se o Maracanã continuar fechado.

cadeiras quebradas, Engenhão, Estádio Nilton Santos (Foto: Reprodução)
Uma das cadeiras quebradas da Leste Inferior 
do Estádio Nilton Santos no clássico deste 
domingo (Foto: Reprodução)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2017/01/classico-no-estadio-nilton-santos-tem-dois-banheiros-e-cadeiras-depredadas.html

Federer deixa futuro aberto, mas diz: "Ainda tenho muito tênis em mim"




TÊNIS


Após vencer Rafael Nadal na decisão do Aberto da Austrália, suíço não confirma participação no Grand Slam de 2018, mas explica: "Posso me lesionar"



Por
Melbourne, Austrália




O título do Aberto da Austrália depois de um 2016 prejudicado por lesões deixou claro: Roger Federer ainda tem muito a oferecer ao tênis. Aos 35 anos, o agora dono de 18 taças de Grand Slam já foi muito questionado sobre aposentadoria e até deixou seu futuro aberto durante o discurso da vitória sobre Rafael Nadal, neste domingo, em Melbourne. Apesar de não ter garantido que voltará ao torneio australiano no ano que vem, deixando seu futuro aberto, o suíço esclareceu que não está planejando parar de jogar.

Roger Federer emocionado ao conquistar o seu 18º Grand Slam após vencer Rafael Nadal na final do Aberto da Austrália (Foto: REUTERS/Thomas Peter TPX IMAGES OF THE DAY)Roger Federer se emocionou ao conquistar o seu 18º Grand Slam  (Foto: REUTERS/Thomas Peter)


- Sei que ainda tenho muito tênis em mim, mas posso me lesionar e perder o próximo ano. Quem sabe o que vai acontecer? Você nunca sabe quando vai ser seu próximo Grand Slam, se vai ter. Tive um ano difícil em 2016. Não há nada planejado. Este pode ser meu último Aberto da Austrália, mas eu espero poder voltar ano que vem, claro. É a minha esperança agora - disse Federer.

+ Confira belas imagens da decisão deste domingo
+ Blog Break Point - 18x Federer: o mais belo capítulo da maior de todas as histórias

Durante a entrevista coletiva após o título do Aberto da Austrália, Roger Federer também ressaltou a importância de Rafael Nadal como um de seus maiores rivais. Ele inclusive lamentou a impossibilidade de um empate no tênis, assim não podendo dividir a conquista deste domingo com o espanhol. O suíço ainda minimizou o fato de ter aumentado a vantagem no ranking de maior vencedor de Grand Slams - ele agora tem 18 taças contra 14 de Nadal e Pete Sampras.



Confira os principais tópicos da entrevista:

Sobre aumentar a vantagem como maior vencedor de Grand Slams
É a menor parte, para ser honesto. É tudo sobre volta por cima, sobre uma partida épica contra o Rafa de novo, aqui na Austrália. É sobre eu ainda poder fazer isso na minha idade, depois de não ter ganhado nenhum Slam em cinco anos... É assim que vejo. O menor problema é a contagem de Slams. Sinceramente, isso não importa.

Sobre a 18ª conquista ter sido na Austrália
Seria especial independentemente de onde fosse, mas este foi um torneio que eu não perdi (por lesão). Perdi o francês (Roland Garros), o US Open no ano passado, então este potencialmente é meu Slam mais consistente. Tudo começou aqui para mim. Joguei os qualis em 99, juniors em 98. Sempre amei vir aqui. Quando você vence aqui, o caminho para casa não é um problema, mas quando você perde é brutal. Por isso me senti muito sortudo neste domingo.

Nadal x Federer, final do Aberto da Austrália (Foto: Clive Brunskill / Staff / Getty Images)
Federer agradeceu Nadal: "Ele me fez ser um 
jogador melhor" (Foto: Clive Brunskill / Staff 
/ Getty Images)


Sobre Nadal ser seu maior rival
Se olharmos mais para trás, Novak também tem sido um dos meus maiores rivais, assim como foram Roddick e Hewitt. Não gosto de deixar ninguém fora para ser honesto. Mas o Rafa definitivamente tem sido um rival particular na minha carreira. Acho que ele me fez ser um jogador melhor. Ele e alguns jogadores fizeram o máximo para eu melhorar por causa da maneira d jogo deles. É complicado. Eu disse abertamente: continua sendo para mim um grande desafio jogar contra ele. Então é definitivamente muito especial. Disse antes mesmo da final: Se eu ganhar do Rafa, vai ser muito especial, porque não batia o Rafa em uma final de Grand Slam há muito tempo. Agora consegui novamente. Estamos os dois voltando. Como eu disse em quadra, seria bom para nós dois ganhar, mas não há empate no tênis. É brutal às vezes. Ele deve estar feliz. Eu estaria feliz de estar em uma final novamente. Acho que vai demorar a cair a ficha. Quando voltar à Suíça, vou pensar: “Nossa!”


Sobre deixar o futuro aberto
Sei que ainda tenho muito tênis em mim, mas posso lesionar e perder o próximo ano. Quem sabe o que vai acontecer. Você nunca sabe quando vai ser seu próximo Grand Slam, se vai ter. Tive um ano difícil em 2016. Não há nada planejado. Este pode ser meu último Aberto da Austrália, mas eu espero poder voltar ano que vem, claro. É a minha esperança agora.

Sobre a comemoração do título
Estou mais experiente quanto a isso. Nós organizamos uma festa. Tenho muito amigos por aqui. Então seremos umas 20, 30, 40 pessoas. É melhor comemorar em um grande grupo do que sozinho com uma taça de champanhe.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/federer-deixa-futuro-aberto-mas-diz-ainda-tenho-muito-tenis-em-mim.html

18x Federer: o mais belo capítulo da maior de todas as histórias




TÊNIS




AS LÁGRIMAS VIERAM 




Break Point

Por João Victor Araripe e Thiago Quintella




Nem ele conseguiu conter a emoção do momento. Uma final contra seu maior rival e com significado imenso. Foi ali, em 2009, que o gigante Roger Federer mostrou seu lado humano comovendo o mundo com a icônica frase “It's killing me”. Mais uma derrota. Uma que ficaria guardada. Novamente, o jovem rival espanhol triunfaria em uma batalha épica.

Doeu. Na coletiva, o próprio Federer admitiu porque a derrota havia lhe machucado tanto: ”Esse é um dos jogos na minha carreira que senti que poderia ou até deveria ter vencido”. Nem mais na quadra dura podia superar seu adversário. O campeão viu seu maior rival crescer e começar a tomar seus reinados, pouco a pouco.

Um rival que parecia ter sido construído a mão para derrotá-lo. Fisicamente, um monstro. Tecnicamente, um canhoto e dono de um spin mortal. Mentalmente, uma fortaleza mental que mesmo jovem não ruía nos momentos de maior pressão. Seus destinos foram separados. A idade começava a pesar e já não reinavam no circuito.



Dia de coletiva. Mais uma pergunta sobre aposentadoria. Parecia já rotina. Fora assim desde 2010. Perguntas espinhosas, quase num tom de crítica pela decisão tomada. Continuar jogando é uma insistência. É ameaçar diminuir toda a glória e a história que construiu. Seria mais fácil parar em grande estilo no torneio de Wimbledon 2012 com o 17º Grand Slam.

Não. Fácil não era uma opção. Seria muito mais difícil dessa vez. Mas falhar seria não tentar de novo. Por mais que soubesse que o auge já ficara para trás, teria que se desafiar novamente. Viu o jogo mudar e novos rivais ascenderem. Teve de se adaptar e se reinventar. Já não era mais o mesmo jovem. O caminho para voltar às glórias seria muito mais difícil. De protagonista a quase coadjuvante num circuito dominado por um jogo diferente de quando reinara. Mais físico e mais lento. Com mais ralis e menos winners.

O tema aposentadoria virou uma constante na carreira de Federer. Uma certeza, no entanto, já tinha: “Eu não me importo de cair no ranking. Enquanto eu puder ser competitivo fica fácil seguir jogando, sem dúvida”. O desafio seria conseguir se manter competitivo em diferentes circunstâncias. O corpo aguentaria sete vitórias em melhor de cinco sets? Batalhas de quase cinco horas contra os mais exímios contra-atacadores?

Chances vieram e se foram. Cada uma que passava parecia que seria a última. Não era todo dia que Novak Djokovic caía cedo nos Slams. E quando isso acontecia, Federer não conseguia aproveitar. Uma sina que não conseguia escapar. A luz no fim do túnel parecia cada vez menor. O relógio não parava e cada Grand Slam que se passava, um a menos em sua carreira.




O tempo mostraria que a escolha arriscada de continuar foi genial. A história de Roger Federer ganhou um novo capítulo e o mundo parou para assistí-lo. O mais belo de todos eles. Seis meses de ausência. Primeiro torneio oficial. Cirurgia no joelho. Quatro top 10 pelo caminho. O maior rival de sua carreira na final. Quisera a história que o desfecho fosse outro.

Os desafios foram tamanhos que só agigantam a lenda que é Roger Federer. Na mesma Rod Laver Arena que mostrou sua humanidade pela primeira vez, voltaria a protagonizar uma das cenas mais inimagináveis ao esporte. Engrandeceu a maior de todas as histórias.

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Análise da final

Ao contrário no passado, Roger Federer decidiu tomar uma tática arrasadíssima. Não daria um passo para trás. Ficaria colado na linha de base. Se fosse necessários, bate-prontos seriam a opção. Soa quase um absurdo falar isso pensando no absurdo de spin que Rafael Nadal ainda coloca na bola.  Á, e não bateria um slice sequer de backhand.

Apesar de descalibrar no segundo e no quarto set, foi o único que chegou a ter o controle da partida. Sacou bem, encurtou os pontos e conseguiu sair de uma situação complicada no quinto e decisivo set contra Nadal.

Defendeu-se bem com forehand, quando necessário, e se manteve agressivo durante toda a partida, errasse ou acertasse. Sacou muito nos momentos de pressão e conseguiu encurtar o jogo. Manteve-se fiel à tática de jogo do inicio ao fim. Foi recompensado e levou o 18º Grand Slam sobre o rival.



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Melhores declarações

"Tênis não tem empate, mas sinceramente não me importaria hoje de dividir o troféu com Rafa (…) Por favor continue jogando tênis. O tênis precisa de ti” - Federer

“Vou continuar a tentar. Sinto que estou a voltar a um nível muito alto. Vou continuar a lutar durante o ano para ter uma boa época e quero voltar aqui por muitos anos para ter novamente aquele troféu comigo” - Nadal



FONTE:

Federer bate Nadal em final de titãs na Austrália, leva 18º Slam e encerra jejum



TÊNIS


Após seis meses afastado por lesão, suíço vence batalha por 3 a 2 (6/4, 3/6, 6/1, 3/6 e 6/3), volta ao top 10 mundial e amplia coleção de Grand Slams no Aberto da Austrália



Por
Melbourne, Austrália



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MATÉRIA ABAIXO)



Quase seis anos após a última decisão em um Grand Slam, Roger Federer e Rafael Nadal se reencontraram em uma final dos sonhos no Aberto da Austrália. Se há poucos meses eles até brincaram com o fato de chegarem em Melbourne como "zebras", depois de um período marcado por lesões e longe dos holofotes voltados para Novak Djokovic e Andy Murray, um roteiro improvável os colocou frente à frente. Nem eles acreditaram. O duelo marcado por reviravoltas e jogadas de mestre foi à altura daquele que pode ser um dos últimos capítulos de uma das maiores rivalidades da história do tênis. O protagonista da vez foi o fenômeno suíço, que, aos 35 anos, provou ter a genialidade como elixir da juventude. Com a vitória por 3 sets a 2, em parciais de 6/4, 3/6, 6/1, 3/6 e 6/3, em 3h37 de um jogo duríssimo, ampliou a coleção de Grand Slams para 18 e pulou do 17º lugar no ranking para o top 10.

+ Confira belas imagens da decisão deste domingo

Roger Federer, final Aberto da Austrália (Foto: Reuters)Roger Federer comemora vitória heroica e 18º título em Grand Slams na Austrália (Foto: Reuters)


Federer tenta aumentar a série de conquistas nos principais torneios há cinco anos, desde Wimbledon 2012, mas perdeu as três chances para Djokovic. Ele é o primeiro homem da história a ter pelo menos cinco troféus em três Slams distintos, incluindo o pentacampeonato na Austrália, sete títulos em Wimbledon, cinco no US Open e um em Roland Garros. A campanha de Federer em Melbourne contou com três jogos de cinco sets e quatro vitórias sobre tenistas top 10. A partida deste domingo foi a 100ª do suíço no país, marca alcançada apenas pelo americano Jimmy Connors. A última vez que havia sido campeão no local foi em 2010 - as outras foram em 2004, 2006 e 2007.

- Acho que nós dois não imaginávamos há quatro, cinco meses, que estaríamos em uma final de um Grand Slam. Estou feliz por você também. O tênis é um esporte difícil, feito por duelos. Se eu pudesse, dividiria o meu troféu com o Rafa. Conseguimos chegar até aqui, e eu só tenho a agradecer.
Obrigado por tudo. A equipe de Rafa trabalhou duro e eu torço pelo sucesso de vocês. Aos que vieram e lotaram as arquibancadas, vocês nos motivaram a jogar cada vez mais forte. Venho aqui há quase 20 anos, e eu sempre gosto, a minha família também. Espero não ter esquecido de nada. Espero vê-los novamente no ano que vem, mas, se não der, agradeço pela longa jornada - afirmou Federer.

Roger Federer, final Aberto da Austrália (Foto: Reuters)
Roger Federer levanta seu 18º troféu em 
Grand Slams (Foto: Reuters)

Antes de Melbourne, Nadal precisou se afastar para tratar uma incômoda lesão no punho esquerdo que o tirou de diversos torneios em 2016. O espanhol só voltou a jogar no fim do ano, quando venceu um torneio de exibição em Abu Dhabi. Em janeiro deste ano, caiu nas quartas de final do ATP de Brisbane e era uma incógnita para o primeiro Grand Slam da temporada. Federer, por sua vez, passou quase seis meses longe do tênis devido a uma lesão no joelho esquerdo, sofrida justamente na Aberto da Austrália do ano passado, não dentro das quadras, mas, dando banho nos filhos. Operou, voltou, sentiu novamente as dores e, por precaução, não disputou nenhuma competição no segundo semestre. O retorno foi recente, na Copa Hopman, em Perth, no início do mês, e o desafio de voltar à forma ideal foi cumprido a tempo.

- Melbourne sempre estará no meu coração. Eu tive tempos difíceis sem chances de competir em totais condições. Trabalhei muito forte para estar onde estou hoje, foi uma grande partida.
Obviamente Roger foi melhor do que eu. Eu vou continuar tentando. Sinto que voltei a um nível muito alto. Espero uma grande temporada e depois voltar aqui outras vezes para levar esse troféu pela terceira vez, vou continuar tentando ter o troféu de volta comigo no futuro. Obrigado por todo apoio da família, das pessoas que nos ajudam, os patrocinadores que possibilitam este grande evento. Falei muito, vou deixar Roger receber o troféu. Até o próximo ano - disse Nadal.

Roger Federer espera ampliar a sua coleção de Grand Slams para 18 - final Aberto da Austrália - tênis (Foto: Getty Images)
Roger Federer espera ampliar a sua coleção 
de Grand Slams para 18 - final Aberto da 
Austrália - tênis (Foto: Getty Images)


FINAL DOS SONHOS

Um dos clássicos do tênis, a final em Melbourne foi marcada pelo equilíbrio, apesar do nervosismo inicial. O suíço venceu o seu primeiro game acertando apenas um saque, e Nadal segurou a pressão ao permitir 30/30 no seu serviço, mas retomou as rédeas da situação. Eles iam confirmando os serviços, sem dar nenhuma chance no saque. No sétimo game, depois de grandes jogadas, como em um voleio e um smash, o suíço se beneficiou de um erro não-forçado de backhand do espanhol para conseguir a primeira quebra da partida: 4/3. Os ralis tornaram-se mais intensos, com ataques precisos no fundo de quadra, digno de uma batalha de gigantes. Nadal queria devolver a quebra, mas o adversário resistiu. Com um backhand bem angulado, Federer fechou o primeiro set em 6/4 para ganhar moral.

Rafael Nadal na final do Aberto da Austrália - tênis  (Foto: Getty Images)Nadal reagiu no segundo set e foi muito consistente no fundo de quadra (Foto: Getty Images)


Nadal sentiu que era preciso fazer mais para derrotar o eterno rival. Voltou mais agressivo e passou a variar mais as jogadas, surpreendendo o suíço. Federer acabou falhando na paralela no fundo, e Nadal tratou de mandar um ace no segundo saque para levar o game e largar na frente no segundo set. Era o que ele precisava para crescer na partida. E deslanchou. O suíço, por sua vez, tinha dificuldades e sofreu duas quebras. Se no primeiro set, o aproveitamento era de 93%, no segundo, caiu para 40%. Os erros também aumentaram para Federer - foram 7 no primeiro e, no segundo, 17. Muito consistente no fundo de quadra, o Toro Miúra abriu 4/0. Federer reagiu, voltou a encaixar um forehand poderoso e devolveu a quebra no game seguinte com um winner de devolução. O espanhol sacou bem e confirmou o seus serviços, freando o rival. Depois de ter o triplo set point, Nadal aproveitou uma direita para fora do rival e fez 6/3.

O suíço voltou melhor para o terceiro set e, mesmo errando dois voleios, algo incomum, escapou do break point com um ace, largando na frente. Com um bom volume de jogo, ele acertou uma esquerda na cruzada e ampliou para 3/0. Nadal arriscou no saque e confirmou o seu serviço com um winner no fundo para diminuir o prejuízo: 3/1. O suíço passou a jogar mais solto. Confirmou o serviço e mandou duas esquerdas indefensáveis no contra-ataque para levar outra quebra em um momento decisivo: 5/1. Federer sacou para fechar o set e precisou lutar muito para não ser quebrado em um longo game. Nadal teve algumas chances, desperdiçou e viu o suíço ganhar mais um set com um voleio curto e venenoso: 6/1, abrindo 2 a 1.

Nadal x Federer, final do Aberto da Austrália (Foto: Scott Barbour / Stringer / Getty Images)
Intensos ralis marcaram a partida entre Nadal 
e Federer em Melbourne (Foto: Scott Barbour 
/ Stringer / Getty Images)


Depois de tomar uma lavada do suíço, o espanhol voltou para o quarto set com outra postura. Concentrado, o Toro Miúra voltou a sacar com profundidade e pôs o rival para correr. Após um erro de voleio, Federer cedeu a quebra no quarto game 3/1. Com uma boa variação, Nadal se defendeu e afastou o perigo, sem sofrer nenhuma ameaça em seu serviço. Quando sacou para fechar o set, se beneficiou de um erro não-forçado em uma direita do suíço para chegar a 6/3 e forçar o quinto set.
Nadal elevou o seu tênis ao limite e mostrou muito controle emocional. Depois de conseguir uma quebra importante logo no primeiro game, sofreu, mas confirmou o saque na sequência para abrir 2/0. Era hora de Federer abrir o leque e colocar em jogo o seu arsenal de jogadas para voltar à disputa. No terceiro game, deu uma aula de tênis, indo bem no fundo e nas subidas de rede para confirmar o saque. Sentindo a coxa direita, o suíço pediu o atendimento médico, mas seguiu firme. Lutou muito para devolver a quebra e quase conseguiu depois de uma paralela sensacional de esquerda, mas Nadal se salvou com um winner de backhand e confirmou com uma devolução para fora do suíço: 3/1. E quando tudo parecia perdido, a genialidade de Federer deu o ar da graça, levando-o à quebra e ao empate por 3/3 depois de intensos ralis.

O duelo era de titãs, com uma jogada mais incrível do que a outra. Federer confirmou o saque e deu muito trabalho ao rival no oitavo game. Após sequências de igualdades e jogadas de tirar o fôlego, Federer venceu dois games seguidos e sacou para fechar o jogo. Mais uma vez, um game sofrido, com uma sequência de igualdades. Depois de conseguir outro match point com um ace, uma bola na linha no fundo do suíço foi declarada fora pelo juiz. Ele pediu o desafio, Nadal fez pouco caso, mas ficou provado que a bola era boa. Federer foi às lágrimas ao vencer a sua 28ª final em um Grand Slam, mais um recorde para a conta.

Após o jogo, ele deixou a quadra central da Rod Laver Arena para ir à Margaret Court prestigiar o público que lotou a outra quadra para ver a final pelo telão. Este foi o 89º título de sua carreira.

Nadal x Federer, final do Aberto da Austrália (Foto: Clive Brunskill / Staff / Getty Images)
Nadal e Federer, dois dos maiores de todos os 
tempos, fizeram final dos sonhos (Foto: Clive 
Brunskill / Staff / Getty 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2017/01/federer-derrota-nadal-em-jogo-de-titas-na-australia-e-encerra-jejum-de-titulos.html

AÉCIO E PSDB AGORA VÃO CATIMBAR AÇÃO NO TSE



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/277468/A%C3%A9cio-e-PSDB-agora-v%C3%A3o-catimbar-a%C3%A7%C3%A3o-no-TSE.htm




Depois de tomar o poder por meio do golpe parlamentar de 2016, dividindo o comando do Estado com o PMDB, o PSDB não quer mais a cassação da chapa Dilma-Temer; como já sabem que o relator Hermann Benjamin irá propor a cassação de Temer, os tucanos, que propuseram a ação pensando em derrubar Dilma, agora apresentarão recursos para evitar que Temer também caia; "Quanto mais o julgamento for retardado, mais chance Temer tem de terminar o mandato. Não faz sentido cassar um presidente em 2018", diz dirigente tucano ouvido pela revista Época; objetivo é inviabilizar politicamente uma decisão que tire Temer do poder, para que o PSDB tente colher, desta vez nas urnas, os frutos da ascensão ao Palácio do Planalto

247 - Depois de tomar o poder por meio do golpe parlamentar de 2016, dividindo o comando do Estado com o PMDB, o PSDB não quer mais a cassação da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como mostra reportagem da revista Época deste fim de semana, ainda em novembro do ano passado, advogados do partido comandado por Aécio Neves, que perdeu as eleições presidenciais de 2014, entraram com pedido para que o TSE ouvisse suspeitos de três gráficas suspeitas de terem recebido pagamentos irregulares da chapa Dilma-Temer. Apenas para adiar o julgamento da ação. 
Tanto a cúpula do PSDB quanto o próprio Michel Temer e o PMDB estão convictos de que o relator do processo, ministro Herman Benjamin, deverá pedir a cassação da chapa, rejeitando o argumento de divisão das contas da candidata a presidente da do vice. "Tucanos e auxiliares do presidente passaram a atuar para empurrar o julgamento até às vésperas de uma nova eleição, em outubro de 2018, com o objetivo de inviabilizar politicamente uma decisão que tire Temer do poder", diz a reportagem. 
"Quanto mais o julgamento for retardado, mais chance Temer tem de terminar o mandato. Não faz sentido cassar um presidente em 2018", diz uma fonte tucana ouvida pela revista da família Marinho. 
Além da catimba do PSDB, o próprio governo Temer, que tem no presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, um aliado confesso, também age para retardar ao máximo uma decisão pela cassação do mandato. As manobras incluem mudança na composição da suprema Corte eleitoral, com a indicação de ministros contrários à cassação, e, caso haja decisão pela cassação do mandato, a interposição de uma série de recursos no TSE, e depois no STF, que fariam com que um resultado final só saísse em meados de 2018. 

RELATOR NO TSE VAI PROPOR A CASSAÇÃO DE TEMER



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/277424/Relator-no-TSE-vai-propor-a-cassa%C3%A7%C3%A3o-de-Temer.htm






A homologação das 77 delações premiadas da Odebrecht – o que deve ocorrer até a terça-feira 21 – podem ser fatais para Michel Temer; isso porque, ato contínuo, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, irá pedir que as delações que atingem Temer (são pelo menos quatro) sejam anexadas no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer; além disso, já foram identificadas doações fruto de propina que teriam sido articuladas por Temer e um de seus principais aliados, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que hoje está preso em Curitiba; uma delas, no valor de R$ 1 milhão, foi feita pelo grupo Libra para renovar suas concessões portuárias, após um jantar entre o empresário Gonçalo Torrealba, chefe da empresa, Temer e Cunha


247 – A homologação das delações premiadas da Odebrecht, que deverá ser feita pela presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, até a terça-feira 31 (saiba mais aqui) tem potencial para derrubar Michel Temer.
Isso porque, ato contínuo, o ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, irá pedir que as delações que atingem Temer (são pelo menos quatro) sejam anexadas no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer.
Além disso, já foram identificadas doações fruto de propina que teriam sido articuladas por Temer e um de seus principais aliados, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que hoje está preso em Curitiba.
Uma delas, no valor de R$ 1 milhão, foi feita pelo grupo Libra para renovar suas concessões portuárias, após um jantar entre o empresário Gonçalo Torrealba, chefe da empresa, Temer e Cunha.
Temer irá pedir a separação entre suas contas e as da presidente deposta Dilma Rousseff, mas o ministro Benjamin não acatará esta tese e deve propor a cassação da chapa.
Neste cenário, o Brasil poderá ter eleições indiretas em 2017, com um novo presidente sendo escolhido por um Congresso com mais de 200 parlamentares investigados, ou diretas, caso haja um novo pacto político no País.
Os detalhes da ação no TSE estão em reportagem de Daniel Pereira, na revista Veja deste fim de semana.

ELISEU PADILHA, PRODIGIOSO E POLIVALENTE



FONTE
http://www.brasil247.com/pt/colunistas/jefersonmiola/277393/Eliseu-Padilha-prodigioso-e-polivalente.htm



Valter Campanato/Agência Brasil


Eliseu Padilha, o "Primo" das planilhas de propinas da Odebrecht, é um político prodigioso e polivalente. As evidências da fortuna que possui indicam que ele conhece como poucos a arte da multiplicação do dinheiro. Ouve-se dizer que desse predicado nasceu seu outro apelido, de "Eliseu Quadrilha", que o acompanhou quando foi ministro do FHC e que caiu em desuso, embora não faltem motivos para reabilitar a alcunha.
O Estadão de hoje, num raro exercício de jornalismo desse veículo tucano golpista, traz reportagem na qual um procurador de justiça do Mato Grosso [MT] acusa o governador tucano Pedro Taques de colocar a procuradoria-geral do Estado a serviço dos interesses particulares do Padilha. Trocando em miúdos: a mesma coisa que Geddel, Temer e Padilha fizeram para operar os interesses imobiliários do Geddel na Bahia.
Esse filme é bem conhecido: a oligarquia golpista, sobretudo os tucanos, aparelha e controla as instituições de Estado – as polícias, o ministério público e o judiciário – para aniquilar inimigos políticos e traficar os interesses da sua turba.
O procurador-geral do MT em exercício, Luiz Scaloppe, acusa o "Primo" de grilagem de terras no Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, onde uma das empresas do "Primo" cometeu os crimes de desmatamento, pecuária irregular e alojamento dos trabalhadores rurais em condições degradantes. Por esses crimes, o "Primo" e sócios tiveram R$ 180 milhões bloqueados por ordem judicial. Como o "Primo" amealhou tamanha fortuna, daria um livro de receitas do gênero "como ficar rico na política".
Padilha é polivalente: além de conspirador integrante da santidade formada pelo "caranguejo" Cunha, o "MT" Temer, o "suíno" Geddel e o "angorá" Moreira, ele coleciona uma infinidade de atributos: [1] grileiro de terras no mesmo Estado onde Joaquim Barbosa disse que Gilmar Mendes tem jagunços; [2] usucapião [sic] de quase 2 mil hectares de terras em Palmares do Sul; [3] arrendador de latifúndios de terras para empresas de geração eólica; [4] investidor-empresário bem sucedido do ramo imobiliário; [5] advogado e consultor jurídico colecionador de obras de arte; [6] aposentado desde os 53 anos como deputado com salário de 20 mil reais; [7] traíra da Presidente Dilma; [8] vice-campeão em citações nas delações da Odebrecht e, por isso mesmo, [9] ministro da Casa Civil do usurpador Michel Temer.

CIRO: ELEIÇÃO DE EUNÍCIO PARA PRESIDÊNCIA DO SENADO SERIA UMA “VERGONHA”



FONTE:
http://www.brasil247.com/pt/247/ceara247/277514/Ciro-elei%C3%A7%C3%A3o-de-Eun%C3%ADcio-para-presid%C3%AAncia-do-Senado-seria-uma-%E2%80%9Cvergonha%E2%80%9D.htm



Eventual candidato à presidência da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes (CE) afirmou que, se o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) se eleger presidente do Senado será "uma prova de que há uma maioria de corruptos dominando o Brasil"; o comentário foi feito após as denúncias sobre a fortuna do peemedebista; o segundo senador mais rico no exercício do cargo, com um patrimônio declarado de R$ 99 milhões em 2014; o parlamentar também foi citado nas delações da Lava Jato por dois executivos de diferentes empresas

Ceará 247 - O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) considera uma "vergonha" que os senadores venham a eleger Eunício Oliveira (PMDB-CE) para presidência do Senado Federal. Após matéria divulgada hoje na imprensa sobre a fortuna do senador, Ciro Gomes comentou a denúncia em sua página no Facebook. "Vergonha a maioria dos senadores elegerem uma figura destas para a presidência. Prova de que há uma maioria de corruptos dominando nosso País".
Até o momento, Eunício é o favorito para suceder Renan Calheiros na presidência do Senado, com o apoio do Palácio do Planalto. A eleição será na próxima quarta-feira (1º).
Eunício Oliveira é o segundo senador mais rico no exercício do cargo, com um patrimônio declarado de R$ 99 milhões em 2014. Parte da fortuna de Eunício Oliveira foi ampliada por meio de negócios com o governo federal, enquanto exercia funções públicas. As duas principais empresas do peemedebista têm contratos de R$ 703 milhões com bancos controlados pela União. 
As empresas Confederal e Corpvs, controladas pela holding Remmo Participações, na qual o senador tem 99% de controle, têm contrato com o Banco do Brasil, no valor de R$ 542,8 milhões por serviços contratados em dez Estados e no DF, entre 2015 e 2019. A Caixa, que tem parte da cúpula loteada pelo PMDB, vai desembolsar outros R$ 147 milhões entre 2011 e 2019. O Banco Central fechou outro contrato, de R$ 14 milhões, entre 2014 e 2017. Somam-se a essas cifras os valores pactuados com diversos outros órgãos da administração direta, a exemplo do Ministério da Saúde e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que renderam R$ 70 milhões à Confederal nos últimos dois anos.
Entre 2010 e 2014, o patrimônio declarado por Eunício quase triplicou. Em 2010, quando concorreu ao Senado, ele reportou à Justiça eleitoral ter bens de R$ 36,7 milhões, valor que saltou para os R$ 99 milhões informados quatro anos depois, época da campanha derrotada ao Governo do Ceará.
Além de questionar a fortuna de Eunício Oliveira, as matérias divulgadas hoje, também relembram que o senador é citado em delações da Lava Jato pelo ex-diretor da Hypermarcas Nelson Mello e pelo executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho.

Por que Ives Gandra Filho é o ministro perfeito para o que Temer pretende no STF



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-ives-gandra-filho-e-o-ministro-perfeito-para-o-que-temer-pretende-no-stf/


por : 

Eles
Eles

Publicado no Justificando.

Com a vaga aberta ante o falecimento do ministro Teori Zavascki, o Supremo Tribunal Federal virou campo de disputa e influência para o Palácio do Planalto, que agora está com o bônus de indicar uma pessoa e influir nos rumos das decisões judiciais da corte constitucional.
O momento não poderia ter sido mais favorável, ante as aprovação de profundas reformas no sistema econômico que prejudicam justamente a camada menos favorecida, ou ainda de avanço no congresso de tantas outras. São medidas cuja inconstitucionalidade foi apontada por muitos e por vários motivos, mas a palavra definitiva e final será dada pelo Supremo Tribunal Federal.
Por isso, a indicação de um ministro do Supremo, caso a estratégia seja bem sucedida, pode ser o sinal de tranquilidade para governar, sem que não haja obstáculo institucional. Por isso, além de Alexandre de Moraes, ministro da Justiça, outro nome tem sido destacado como alguém “técnico” e perfeito para o cargo: Ives Gandra da Silva Martins Filho.
Quem é Ives Gandra Filho?
Recentemente, o Justificando divulgou uma matéria lembrando que Gandra Filho publicou um artigo, em 2012, sobre Direitos Fundamentais no livro “Tratado de Direito Constitucional, v. 1, 2ª edição” da Editora Saraiva, em que afirmou que as mulheres devem submissão aos maridos; que casamento deve ser indissociável e deve apenas acontecer entre o homem e a mulher. Além disso, ainda comparou uniões homoafetivas ao bestialismo, usando como exemplo uma mulher casada com um cavalo.
Em sua defesa, Gandra disse que a fala foi descontextualizada e ele já decidiu em favor das mulheres ao julgar a constitucionalidade do descanso de 15 minutos antes do início da hora extra. Entretanto, como apurou o Justificando, a decisão usou argumentos machistas no sentido de que o descanso era necessário para desestimular o empregador, já que as mulheres teriam “deveres domésticos”.
Mas para além das suas posições, desde que assumiu o cargo de presidente do TST, em fevereiro de 2016, Ives tem encabeçado uma gestão que representa grande ataque aos direitos dos trabalhadores. Ele, por exemplo, é defensor da flexibilização das leis trabalhistas em momento de crise econômica e, neste sentido, parece o ministro ideal para representar Temer.
Escolhido para o TST por Fernando Henrique Cardoso, Ives premiou a FIESP e a Friboi, diversas vezes acusadas de precarizar o trabalho com a “Ordem de Mérito da Justiça do Trabalho”. Além disso, logo de início defendeu publicamente o negociado sobre o legislado e também a terceirização sem limites, matéria que o STF julgará neste ano.
Em entrevista para o Jornal o Globo, afirmou que “a justiça trabalhista precisa ser menos paternalista para tirar o país da crise”. Além disso, o presidente do TST ironizou que a Trabalhista entrega de “mão beijada” indenizações de milhões de reais aos trabalhadores.
Em outubro do ano passado, Ives pediu que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retirasse de tramitação da Casa de 32 projetos de interesse da Justiça do Trabalho. As propostas serviam para a criação de 100 varas da Justiça, contratação de seis mil servidores e de 200 juízes do trabalho. Segundo o ministro, “a medida visa colaborar com o ajuste fiscal do país e vai gerar uma economia de um bilhão de reais por ano”, justo quando a justiça do trabalho sofre graves cortais orçamentais.
A postura do magistrado revoltou os demais ministros do TST. Na sessão seguinte, o ex-presidente do Tribunal Superior do Trabalho, João Oreste Dalazen, representou os demais ministros para fazer um pronunciamento na frente de Ives criticando sua postura que atrasou uma pauta que havia sido amplamente debatida. Veja: Clicando no LINK da FONTE acima
A Justiça do Trabalho em pé de guerra com Ives não começou aí. Em agosto, o ministro excluiu sem maiores discussões a Anamatra – Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho – do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, tornando-a uma entidade composta apenas por presidentes de tribunais que pouco dialoga com a primeira instância.
Ives encontra resistência no TST e na primeira instância. Como escreveu o Juiz do Trabalho, Hugo Cavalcanti Melo Filho:
O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho é o inimigo número um do Direito do Trabalho, da Justiça do Trabalho, dos juízes do trabalho, e dos trabalhadores brasileiros. O pior é que ele, isso há de ser reconhecido, é um obstinado. Mas não leva em consideração que a resistência, antes de uma transgressão, é um direito de qualquer cidadão e, em razão dos fatos acima mencionados, um dever dos magistrados trabalhistas.

Se critério para ser escolhido fosse esvaziar a Justiça do Trabalho, Ives seria bem vindo pelos ministros no STF

A política institucional e a conduta de Ives estão em harmonia com as última decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), que, segundo o ministro “deram sinalização clara da necessidade de uma maior flexibilidade da legislação trabalhista”. Ives se referiu à decisão do STF que eliminou a desaposentação e o direito de greve para servidores públicos; este último decidido unicamente com base em argumentos factuais políticos. O Justificando elencou oito grandes decisões do STF que atacam direitos trabalhistas.
Em razão da postura durante sua carreira, o ministro do TST é apoiado justamente pelos que vão à mídia criticar a Justiça do Trabalho. Um dos maiores entusiastas para que o ministro seja escolhido é Paulo Skaf, Presidente da FIESP, o mais forte sindicato patronal no país.
No entanto, apesar de contar com a oposição de toda Justiça do Trabalho, pelo liberalismo pré Revolução Industrial, o que mais desgasta a possibilidade de Ives de ir ao STF é sua posição em relação às minorias, tema onde é ultra conservador. Em entrevista ao Justificando, a professora da Católica de Pernambuco e advogada de movimentos sociais, Carolina Ferraz, provocou o questionamento: “A pergunta que não cala é o que alguém misógino e lgbtfóbico irá fazer no STF?”.
A resposta, infelizmente, está na ponta da língua de quem acompanha o trabalho de Ives Gandra Filho.
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