sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Não era só Aécio: a festa da Istoé reuniu Moro a uma seleção de políticos barra suja. Por Kiko Nogueira



FONTE
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/nao-era-so-aecio-a-festa-da-istoe-reuniu-moro-a-uma-selecao-de-politicos-barra-suja-por-kiko-nogueira/



por : 

Gente diferenciada
Brasileiros do Ano



As cenas de Aécio e Moro confabulando animadamente acabaram roubando (sic), compreensivelmente, o protagonismo da festa da Istoé dos “Brasileiros do Ano”.
O megadelatado na Lava Jato, porém, não era o único enrolado na Justiça. A noite era um verdadeiro quem é quem da propinocracia — como gosta Dallagnol — brasileira.
Fazia sentido um magistrado estar presente no meio de tanta gente diferenciada?
Segundo o Código de Ética da Magistratura, o juiz “deve comportar-se na vida privada de modo a dignificar a função, cônscio de que o exercício da atividade jurisdicional impõe restrições e exigências pessoais distintas das acometidas aos cidadãos em geral”.
À exceção de Henrique Meirelles, a totalidade dos políticos que estavam na chamada tribuna de honra (duas fileiras de cadeiras no palco), está com a barra suja, citada na operação comandada pelos homens de Curitiba, principalmente.
Michel Temer, o grande homenageado, é acusado por Marcelo Odebrecht de ter recebido 10 milhões de reais em dinheiro de caixa dois para financiar o PMDB, que também apontou que seu braço direito Eliseu Padilha, da Casa Civil, ficou com  4 milhões (Padilha ficou em casa).
Executivos da empreiteira afirmam que o chanceler José Serra, um dos mais animados da festança, com seu charme transilvânio, teria levado 23 milhões de reais via caixa dois, entregues na Suíça.
Leonardo Picciani, ministro do Esporte, está envolvido numa denúncia uma funcionária da Carioca Engenharia, que teria pago propinas à uma empresa dele e de sua família apelando para “vacas superfaturadas”.
Roberto Freire, substituto de Marcelo Calero na pasta da Cultura, é uma das estrelas da famosa lista de propinas da Odebrecht surgida em março. Freire aparece como tendo embolsado 500 mil reais em 2012, ano em que não disputou as eleições.
O tucano Bruno Araújo, ministro da Cidades, aparecia nas planilhas do departamento de propina.
Araújo, que ficou famoso por  ter dado o voto 342 na sessão do impeachment de Dilma na Câmara, condecorou o diretor da Odebrecht Claudio Melo Filho, um dos principais delatores, com a Medalha do Mérito Legislativo em novembro de 2012.
Melo confirmou os repasses a ele.
Definitivamente, Ludmila, Grazi Massafera e Isaquias Queiroz não mereciam estar em tão má companhia.
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Temer atuou por doação ilegal a PMDB em 2014, diz delator



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-atuou-por-doacao-ilegal-a-pmdb-em-2014-diz-delator



O caso já havia sido sugerido por Eduardo Cunha, em sua auto-defesa e tentativa de mirar o atual presidente da República em esquema de corrupção da Lava Jato




Jornal GGN - Outra delação premiada de executivo da Odebrecht abalou os ânimos do governo de Michel Temer, nesta sexta-feira (09). O alvo, agora, foi o amigo do atual presidente, advogado José Yunes, que teria recebido R$ 10 milhões da empreiteira para as campanhas do PMDB em 2014. A informação é de Severino Motta, do BuzzFeed.
 
Dos R$ 10 milhões, R$ 6 milhões, ou seja, mais da metade, eram destinado a Paulo Skaf, então candidato do PMDB ao governo de São Paulo, e outros R$ 4 milhões seriam destinados a Padilha para as campanhas do partido.
 
O delator é o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, que disse ter repassado parte dessa quantia em dinheiro vivo a escritório de Yunes, em São Paulo. José Yunes é conselheiro amigo de Temer há 40 anos, já se considerando "psicoterapeuta político" do peemedebista, e foi nomeado para a assessoria especial da Presidência.
 
Os relatos dão conta de que, em maio de 2014, Marcelo Odebrecht participou de um jantar com Michel Temer e Eliseu Padilha, hoje chefe da Casa Civil, no Palácio do Jaburu, a residência oficial do então vice-presidente. Deste encontro acertando o "apoio financeiro", o empreiteiro decidiu repassar R$ 10 milhões às campanhas do PMDB.
 
Reportagem da Revista Veja já havia narrado esse jantar. Á época, a assessoria de Temer havia confirmado o encontro, mas posicionando que a conversa foi "sobre auxílio financeiro da construtora Odebrecht a campanhas eleitorais do PMDB, em absoluto acordo com a legislação eleitoral em vigor e conforme foi depois declarado ao Tribunal Superior Eleitoral".
 
Mas a reportagem do Buzzfeed aponta que "a versão do delator da Odebrecht, no entanto, é outra". "Os recursos que Melo Filho cita em sua delação não foram depositados em contas partidárias conforme manda a Justiça Eleitoral. Aos investigadores, ele revelou que um dos endereços de entrega do dinheiro teria sido a rua Capitão Francisco, nº 90, em São Paulo. Justamente a sede do escritório José Yunes e Associados", publicou o jornalista.


Não é a primeira vez
 
O caso trás à tona outro episódio tentando envolver o atual presidente da República. Trata-se da tentativa de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e um dos caciques do PMDB, de apontar que se a tese de Moro e da Lava Jato fosse correta sobre liderar uma das frentes de corrupção na Petrobras, Temer não só saberia de tudo, como também seria ele o responsável.
 
Isso porque no fim de novembro, Cunha arrolou Temer como uma de suas testemunhas de defesa e encaminhou ao presidente uma lista de 41 perguntas. Nelas, o peemedebista que comandava a Câmara mostra sinais de que quem estava à frente do esquema corrupto era Temer.
 
Em uma das perguntas, por exemplo, o ex-deputado perguntava se Temer recebeu o ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada em sua própria residência, em São Paulo, e se teve conhecimento de reunião com fornecedores da estatal em seu próprio escritório, "com vistas à doação de campanha para as eleições de 2010".
 
Outra das perguntas era sobre a relação de Temer com José Yunes. "Qual a relação de Vossa Excelência com o Sr. José Yunes?", perguntou. "O Sr. José Yunes recebeu alguma contribuição de campanha para alguma eleição de Vossa Excelência ou do PMDB, de forma oficial ou não declarada", questionou em seguida.
 
Mas a estratégia de Cunha foi impedida pelo juiz da Lava Jato, Sérgio Moro. Apenas 20 perguntas foram liberadas pelo magistrado do Paraná. Moro interpretou que Cunha tentava investigar Michel Temer. Entre elas, não foi liberada esta agora alvo da delação da Odebrecht.
 
"Nenhuma denúncia pesa contra o presidente da República e que, se isso ocorresse, elas deveriam ser investigadas no STF (Supremo Tribunal Federal), e não em Curitiba, já que Temer tem foro privilegiado", decidiu, à época, o juiz federal.
 
 

Sem divulgar uma prova sequer, MPF monta outra ação contra Lula



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/sem-divulgar-uma-prova-sequer-mpf-monta-outra-acao-contra-lula









A tática de sufocar a vítima com uma infinidade de inquéritos e ações continua sendo praticada pelo Ministério Público Federal contra Lula.
Pelo que saiu nos jornais, a última denúncia – pela Procuradoria da República do Distrito Federal – usa o mesmo estratagema primário de juntar três ou quatro peças soltas e cometer as ilações mais sem nexo.
É uma denúncia fantástica! Não consegue comprovar a participação de Lula em nenhuma das operações. O máximo que conseguiu foram dados de um par de lobistas arrotando intimidade com Lula, prometendo interferir em grandes projetos, sem conseguir nada. Ou seja, vendiam fumaça, no jargão dos lobistas.
A maneira de incluir Lula foi simples: Lula também vendeu fumaça. Em nenhum momento há a menor comprovação de que Lula influenciou em qualquer dos negócios.
Um dos negócios foi a compra de jatos da Saab-Scania. A decisão foi tomada no governo Dilma Rousseff. A denúncia poupa Dilma, que não sabia de nada. Se não sabia, de que maneira Lula tentou interferir? Por osmose?
As únicas evidências são de que o casal de lobistas se jactava de sua amizade com Lula – dos tempos em que Lula era presidente do Sindicato dos Metalíurgicos e o lobista era o homem da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos)
Se o lobista prometeu, e Lula não interferiu, então Lula vendeu fumaça.
Esse é o nível atual a que levou a politização do Ministério Público Federal na gestão do Procurador Geral Rodrigo Janot, sem medo da manipulação e sem medo do ridículo.
Por não ter acesso à íntegra da denúncia, me baseio no que saiu no site do MPF (https://goo.gl/oJ5NFi). Nela, não se divulga nenhuma prova que consolide as acusações feitas. Nem se apresentam os argumentos dos acusados.
O que se vê é um casal de lobistas, velhos conhecidos de Lula, com histórico de atuação no Congresso, que, em algum momento, pagaram por serviços de Luiz Cláudio, filho de Lula.
CRIMINAL
9 DE DEZEMBRO DE 2016 ÀS 16H23
Operação Zelotes: ex-presidente Lula e filho são denunciados pelo MPF/DF
Ação penal é resultado de investigação envolvendo a compra de caças suecos e a aprovação da MP 627. Mauro e Marcondes e Crsitina Mautoni também devem responder à denúncia enviada à Justiça nesta sexta-feira (9)
(...) A ação penal é resultado de investigações que apuraram o envolvimento dos dois e do casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni - também denunciados - em negociações irregulares que levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos por meio da Medida Provisória 627.
Segundo o MPF, os crimes foram praticados entre 2013 e 2015 quando Lula, na condição de ex-presidente, integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo para beneficiar as empresas MMC, grupo Caoa e SAAB, clientes da empresa Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia LTDA (M&M). Em troca, Mauro e Cristina, donos da M&M, repassaram a Luís Cláudio pouco mais de R$ 2,5 milhões.
Tudo se resume a esses valores que teriam sido para patrocínio dos eventos montados por Luiz Cláudio. No máximo, mostra o desejo de agradar Lula. No decorrer da ação, dá para saber que tipo de trabalho valorizava o lobista junto aos suecos.
Ao longo de 154 páginas, os procuradores da República Hebert Mesquita, Frederico Paiva e Anselmo Lopes descrevem a atuação dos envolvidos nos dois fatos a partir da existência do que chamaram de “uma relação triangular”: um dos vértices era formado pelos clientes da M&M - que aceitaram pagar cifras milionárias por acreditar na promessa de que poderiam obter vantagens do governo federal – outro, pelos intermediários (Mauro, Cristina e Lula) e o terceiro, pelo agente público que poderia tomar as decisões que beneficiariam os primeiros (a então presidente da República Dilma Roussef). Durante as investigações, não foram encontrados indícios de que a presidente tivesse conhecimento do esquema criminoso.
É o manual do procurador antenado. Toda operação tem que ser dividida entre o cabeça, os operadores financeiros e os operadores políticos e os agentes públicos. Se não encontrar, enfia-se qualquer um no caldeirão. Lembra um pouco as histórias infantis da sopa de Pedro Malasartes.
(...) Entre as declarações feitas pelo executivo da Quadricon, que, durante um período era contratada pela companhia sueca, está a de que, a partir de 2009, o processo de compra dos aviões tornou-se mais político do que técnico. Um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), instaurado na Divisão de Combate à Corrupção, do MPF/DF, para apurar a compra dos caças também serviu de base para a ação.
Foi o contrário. Dilma desistiu do Rafale e aceitou o Gripen, da Saab-Scania acatando as avaliações técnicas de Aeronáutica, que via na proposta sueca melhor condição de desenvolvimento tecnológico conjunto. Sendo de Brasília, porque não tiveram a curiosidade de ouvir a Aeronáutica? Porque atrapalharia a conclusão final, que é definida antes da coleta de provas.
Na denúncia, o MPF sustenta que a promessa de interferência no governo por parte do ex-presidente Lula (venda de fumaça) rendeu ao seu filho, Luís Cláudio o recebimento de vantagens indevidas e que o valor repassado só não foi maior por causa da deflagração da Operação Zelotes, em março de 2015. Segundo a ação, a expectativa era de um recebimento total de R$ 4,3 milhões, sendo R$4 milhões da M&M e o restante da montadora Caoa. Entre os meses de junho de 2014 e março de 2015, a M&M fez nove pagamentos à LFT que somados chegaram a exatos R$ 2.552.400,00.
Fantástico! Apenas a compra dos Gripen envolve US$ 5,4 bilhões. Para interferir naquele que é considerada a maior compra pública das últimas duas décadas, Lula, o vendedor de fumaça, cobrou apenas 0,03%.
Compra dos caças
Em relação aos caças, a ação do MPF traz um relato detalhado do processo que durou oito anos. O edital para a compra - considerada a maior aquisição militar da América Latina e que viabilizaria o chamado Projeto FX -2 - foi lançado em 2006. No entanto, apenas em 2014, o governo brasileiro firmou contrato com a empresa SAAB para o fornecimento das aeronaves. A empresa sueca teve como concorrentes um modelo francês (Rafale) que, em 2009, chegou a ser anunciado como vencedor da licitação pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva - e um americano (Super Hornet) - que por algum tempo (2011 e meados de 2012), foi o preferido da presidente Dilma Roussef. Em declarações dadas ao MPF, o representante da SAAB afirmou que, nesse período, a empresa acreditou que seria preterida pelos americanos. “Joguei a toalha”, disse Bengt Janér.
O superlobista Lula preferia o Rafael, Dilma escolheu o Gripen.
(...) As investigações realizadas por integrantes da Força Tarefa da Operação Zelotes revelaram que, ao todo, a M&M recebeu da SAAB € 1,84 milhão, sendo € 744 mil apenas entre 2011 e 2015. A explicação para esse reforço nos pagamentos está, segundo os investigadores, no fato de os lobistas Mauro e Cristina terem convencido os suecos que possuíam proximidade com o ex-presidente e que poderia contar com a sua influência junto ao governo para assegurar uma vitória na disputa concorrencial. “Assim, argumentos técnicos e indicadores de eficiência tornaram-se meros detalhes diante das jactadas proximidade e amizade a agentes públicos federais”, pontuam os autores da ação.
Fantástico! A Aeronáutica fez testes exaustivos com todos os candidatos e escolheu o Gripen. A Saab-Scania – e os demais concorrentes – esmeraram-se em mostrar as vabtagens de seus produtos para a Aeronáutica, o Ministério da Defesa, o Ministério de Ciência e Tecnologia, a presidente da República. Mas a supina sabedoria do MPF usa uma frase de efeito dúbio para transformar toda essa imensa discussão técnica em “meros detalhes” diante da fumaça vendida pelos lobistas.
O MPF enviou à Justiça documentos que não deixam dúvida quanto à estratégia adotada pela M&M para convencer os parceiros da SAAB que poderia contar com o prestígio do ex-presidente para interferir na decisão governamental. Entre as provas, estão cartas endereçadas a Lula em, pelo menos, duas ocasiões. Uma delas foi elaborada em setembro de 2012 e recebeu o aval dos diretores da SAAB, na Suécia, antes de ser entregue ao destinatário. No texto, uma espécie de defesa dos caças produzidos pela empresa sueca. A ação penal também faz referência a uma intensa troca de e-mails entre funcionários da M&M e do Instituto Lula, com o objetivo de viabilizar um encontro entre Lula e o líder do Partido Sindical Democrata e futuro primeiro-ministro da Suécia Sueco, Stefan Lofven.
Documentos apreendidos na sede do Instituto Lula, em São Paulo, revelaram ainda a intenção do político sueco, que defendia a escolha do modelo fabricado pela SAAB, de se reunir com o ex-presidente Lula e a então presidente Dilma Rousseff na África do Sul, por ocasião do funeral de Nelson Mandela. Em 9 de dezembro de 2013 Lula e Dilma viajaram até o país africano com o objetivo de acompanhar a cerimônia fúnebre e, exatamente nove das depois, em 18 de dezembro, o governo brasileiro anunciou a decisão de comprar de 36 caças do modelo Grippen. Era o fim de uma longa disputa e a vitória do cliente da M&M.
A força tarefa conseguiu descobrir um primeiro-ministro sueco que batalhava em defesa de uma empresa do seu próprio país: encararam possivelmente como uma extravagância, já que integram uma corporação na qual o próprio Procurador Geral vai até outro país instruir ações contra empresas brasileiras.
Medida Provisória
As investigações da Operação Zelotes revelaram que, assim como em 2010 - quando foi negociada e aprovada a Medida Provisória 471-, do fim de 2013 até meados de 2014, a Marcondes e Mautoni agiu de forma irregular para garantir a aprovação da MP 627. Um dos artigos, incluídos pelo relator, o então deputado federal Eduardo Cunha, atualmente preso em Curitiba, garantiu a prorrogação de incentivos fiscais às montadoras MMC e Caoa até 2020, contrariando a posição técnica do Ministério da Fazenda. A partir da análise dos documentos apreendidos na fase preliminar da investigação, o MPF sustenta que o casal usou - nesse episódio - o mesmo procedimento adotado na negociação dos caças (vendeu a promessa de influência política de Lula) para convencer os clientes a firmarem contratos milionários como a M&M. Durante o processo de tramitação da MP 627, MMC e Caoa pagaram R$ 8,4 milhões, cada uma, à empresa de Mauro Marcondes.
A aprovação passou por Eduardo Cunha e por todas as lideranças no Senado, incluindo da oposição. A Lava Jato coloca o ex-Ministro Guido Mantega como “homem de Lula”. A nova força tarefa mostra que a Fazenda, sob a direção de Guido, foi contra a extensão do subsídio, que acabou aprovado no Congresso. Ou seja, o superlobista Lula nada conseguiu com seu homem Guido Mantega e, então, decidiu interferir junto ao peemedebista Eduardo Cunha.
(...)  O texto diz que a Fazenda está “trancando tudo” e cita, como justificativa para a resistência técnica à renúncia fiscal, o contexto econômico-fiscal desfavorável e a preocupação com a avaliação das agências de classificação de riscos. Há ainda a comprovação documental que, nesse período, Mauro manteve com os clientes uma intensa negociação e troca de mensagens acerca da discussão da MP no âmbito do Congresso Nacional. Paralelamente a esses contatos, o lobista encontrava-se pessoalmente com Lula para, segundo os investigadores, acertar os pagamentos pelo tráfico de influência. Um deles ocorreu poucos dias antes da inclusão do artigo 100 no texto da MP por Eduardo Cunha.
Qual a evidência de que negociavam pagamentos? Nenhuma. O trabalho desses sherlocks consiste em pegar o calendário e juntar qualquer data próxima. É o que basta. No fundo, todo o trabalho de inteligência consiste nisso. Não há o menor esforço para entender a matéria, os procedimentos, os contextos maiores. Da montanha de documentos, basta juntar algumas datas coincidentes para se montar a narrativa.
(...) O contrato entre o governo brasileiro e a empresa SAAB , no valor de U$5,4 bilhões, foi assinado em outubro de 2014. Já a Medida Provisória 627 foi convertida na Lei 12.973, sancionada em maio do mesmo ano. Documentos reunidos pela Força Tarefa revelaram que, nesse período, houve uma intensa movimentação entre os envolvidos. O período marca também o início dos repasses financeiros da M&M às empresas de Luís Cláudio ( junho de 2014). Há registros, por exemplo, de que o filho do ex-presidente esteve em quatro ocasiões na sede da M&M e de que Lula, o filho e Mauro Marcondes se encontraram, também, quatro vezes no Instituto Lula. Os encontros, avaliam os procuradores, serviram para que fosse acertada a viabilização do pagamento das vantagens indevidas. Uma das provas é a constatação de que as minutas dos contratos foram elaboradas quase dois meses após a data informada como tendo sido a de assinatura dos documentos.
Fantástico! É a ciência do bate-agenda.
Como parte dos encontros presenciais entre os envolvidos ocorreu em 2015, após, portanto, à deflagração da Operação Zelotes, os investigadores afirmam que eles também serviram para a discussão de formas de se evitar a descoberta da prática criminosa por parte dos investigadores e da própria Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada do Senado Federal com o objetivo de apurar as irregularidades no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
A única coisa que mostram ter são as agendas. Juntam duas datas e incluem qualquer suposição, sem a menor preocupação em incluir provas maiores.
Mauro Marcondes chegou a ser convocado para depor da Comissão, mas alegou problemas de saúde para se livrar do compromisso marcado para o dia 6 de agosto de 2015. Informações anexadas à ação dão conta de que o possível depoimento de Mauro Marcondes à CPI era motivo de preocupação de Lula.
A ação judicial menciona ainda outros dois aspectos. O primeiro é o fato de existir uma vasta documentação que contradiz as afirmações feitas pelo ex-presidente em depoimento à Polícia Federal. Na época, Lula disse que, ao deixar o cargo, “tomou como decisão de honra não interferir na gestão do novo governo”, e que nem ele e nem seus parentes realizaram atividade de lobby.
Cadê? Se jogam essas denúncias através de releases, teriam a obrigação moral de apresentar provas mínimas, de divulgar a íntegra do inquérito com todas as provas recolhidas.
O segundo se refere às provas de que a LFT não prestou nenhum serviço à M&M. Um relatório da Polícia Federal constatou que o material entregue pela empresa como sendo o objeto do contrato não passava de cópias disponíveis na internet, montadas após a deflagração das investigações. “Foram documentos apresentados impressos, sem data de formulação, sem arquivos digitais que permitiriam aferir sua “idade”. Tudo pós-fabricado”.
Para os procuradores que assinam a ação, não há dúvidas de que, pelo menos a partir de setembro de 2012, Lula tinha conhecimento da estratégia utilizada por Mauro Marcondes (de vender à SAAB, a MMC e à Caoa a ideia de que o empresário mantinha relação de proximidade com ex-presidente) e que viu nesse fato a oportunidade de garantir o enriquecimento do filho. Para isso, o ex-presidente valeu-se do trabalho de funcionários do Instituto Lula que, por meio de ligações telefônicas e e-mails, filtravam as conversas. “Assim, ele não subscrevia mensagens e os interessados num contato direto tinham que agendar encontro pessoal”, resume um dos trechos da ação.
Enquadramento dos crimes
Mauro Marcondes – Tráfico de influência ( três vezes), Lavagem de dinheiro (nove vezes), Organização criminosa e evasão de divisas (uma vez)
Cristina Mautoni - Tráfico de influência ( três vezes), Lavagem de dinheiro ( nove vezes), Organização criminosa e evasão de divisas (três vezes)
Luiz Inácio Lula da Silva - Tráfico de influência ( três vezes), Lavagem de dinheiro ( nove vezes), Organização criminosa
Luís Cláudio Lula da Silva – Lavagem de dinheiro ( nove vezes) e organização Criminosa
 

Lula não tem saída: será candidato!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/



Moro vai arrancar um pedaço dele, convictamente

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACMA

Prazo de serventia se esgoto



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/prazo-de-serventia-se-esgotou


O C Af prefere que ele se ferre até 2018!

Inútil.jpg
Na eleição de 2006, o candidato Michel Temer, do PMDB de São Paulo teve 99 mil votos.
O que equivalia a 0,47% dos votos válidos.
Ele foi o 54º deputado mais votado.
Teria sido fragorosamente derrotado, não fosse o total dos votos dados ao PMDB.
E de 2009 a 2010 foi Presidente da Câmara dos Deputados.
Como diz magistralmente o Fernando Brito:
A carreira política de Michel Temer se fez na obscuridade dos acordos políticos, dos negócios de (e com o ) Estado, das articulações internas do PMDB e do que tudo o que isso quer dizer.
Foi isso, e nada mais, o que o levou aos cargos, ao mandatos e, finalmente, à necessidade de colocá-lo como candidato a vice de Dilma, duas vezes: porque ele era considerado uma “inutilidade útil”, capaz de manter o PMDB “quieto” com umas migalhas – algumas delas pessoais, como Moreira Franco e Eliseu Padilha.
O resto se resolvia com a vaidade e a pompa oca de quem sempre as apreciou muito.
Eduardo Cunha, a insurreição tucana contra o resultado eleitoral e o rolo compressor da mídia é que mudaram a sua natureza e o estimularam a ser, agora, um “útil inútil” presidente da República.
Tudo o que se festeja da suposta “habilidade” política de Michel Temer – o homem que ia “unir o Brasil –  resiste ao desligamento do trator midiático, que é o que empurra a PEC dos Cortes e a Reforma da Previdência.
O episódio da indicação do tucano Antonio Imbassahy para o lugar de Geddel Vieira Lima como ministro da Secretaria de Governo, cuja função é justamente articular e obter apoio entre os deputados e ver sua escolha barrada justamente pela reação negativa de sua mais numerosa bancada de apoio, o “centrão” é a maior prova de que, sem seus asseclas palacianos – um abatido literalmente e outro abatido pelas denúncias – , Temer não sabe se mover no Congresso.
No Congresso, porque transformou Renan Calheiros – que a uma semana do recesso e do fim prático de seu mandato – de “pato manco”, aquele que não ganha nem mesmo cafezinho mais em “dono da barraquinha” da Câmara Alta da República.
Na Reforma da Previdência, de novo, errou na mão e conseguiu perder apoio até entre os mais incondicionais defensores do arrocho. Regras de transição abiloladamente abruptas, garfadas nas pensões e nos benefícios a pessoas com deficiência conseguiram, mesmo com o discurso monocórdio endossado pela mídia de que “a previdência vai quebrar”, despertar insatisfação por toda a parte.
Tanto que, nos jornais de hoje, já se admite uma “revisão” das regras. Um, aliás, já foi feita naquele esquema do “troca a versão”, excluindo policiais militares e  bombeiros da regras ditas “gerais”.
Pode rever, mas não vai se livrar do desgaste que vai corroe-lo até a negociação “para valer”, que começa em fevereiro, com o fim do recesso parlamentar. Como disse o Vinícius de Moares, “se foi pra desfazer, porque é que fez”.
Fez porque precisa “mostrar serviço” ao capital financeiro, que não quer “sangue ralo” no sangue econômico que sua a este país.
Temer, que foi um “inútil útil” e passou a ser um “útil inútil” faz força para continuar a ser considerado um “inútil inútil”.
Em tempo: sobre o prodíjio: - PHA
Em tempo2: o Conversa Afiada prefere que ele se ferre até 2018. Quem mandou rasgar a Constituição, bater panela, puxar saco de pato?

Lula denuncia o Ministério Público!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-denuncia-o-ministerio-publico



Coleguinhas do Janot praticam o "direito de guerra "!​


Dallagnol.jpg
Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:
A denúncia ofertada hoje (09/12/2016) pelo Ministério Público Federal contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho Luis Claudio Lula da Silva, dentre outras pessoas, baseia-se em procedimentos que tramitavam de forma oculta e sem acesso à defesa. 

Nem mesmo após a divulgação da denúncia por meio de nota, foi permitido que a defesa tivesse acesso ao teor da acusação. Essa recorrente forma de atuação do Ministério Público Federal, de transformar a denúncia em um espetáculo midiático em detrimento da defesa, abala a cada dia o já sucumbindo Estado Democrático de Direito no País, além de impedir, neste momento, o enfrentamento dos fundamentos utilizados pelos Procuradores da República que subscrevem o documento.

Nem o ex-Presidente Lula nem seu filho participaram ou tiveram conhecimento de qualquer ato relacionado à compra dos aviões caças da empresa sueca SAAB, tampouco para a prorrogação de benefício fiscais relativos à Medida Provisória nº 627/2013, convertida na Lei nº 12.973/2014. Luis Claudio recebeu da Marcondes & Mautoni remuneração por trabalhos efetivamente realizados e que viabilizaram a realização de campeonatos de futebol americano no Brasil.

Afirmar que Lula interferiu no processo de compra dos caças em 2014 significa atacar e colocar em xeque as Forças Armadas Brasileiras e todas as autoridades que acolheram o parecer emitido por seus membros.

Ao afirmar que Lula interferiu na aprovação de medidas provisórias e de leis, o Ministério Público Federal ataca todo o Parlamento brasileiro e demais autoridades que participaram desses atos.

A denúncia ofertada é fruto de novo devaneio de alguns membros do Ministério Público que usam das leis e dos procedimentos jurídicos como forma de perseguir Lula e prejudicar sua atuação política, fenômeno que é tratado internacionalmente como “lawfare”. 

Uma das táticas de “lawfare” consiste na propositura de sucessivas ações judiciais sem materialidade contra o inimigo político, para que todo o seu tempo fique voltado à realização de depoimentos e à sua defesa judicial e, ainda, para gerar na opinião pública a ideia de uma suspeita difusa.

Até o momento, já foram ouvidas mais de 20 testemunhas arroladas pelo próprio Ministério Público Federal em relação a outras duas ações propostas contra Lula e todas elas negaram a acusação. É o exemplo de como Lula tem sido acusado de forma irresponsável e gratuita por alguns membros do Ministério Público Federal que claramente usam do cargo para promover ações políticas. Um dos Procuradores da República que subscrevem a denúncia mantinha em conta nas redes sociais diversas publicações ofensivas a Lula e a membros do seu partido. Embora o fato tenha sido levado ao conhecimento do Conselho Nacional do Ministério Público nenhuma providência foi tomada, permitindo ao agente público usar de suas atribuições para promover uma vingança contra Lula.

Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira

O FUTEBOL IMITA O STF!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-futebol-imita-o-stf



Quem mandou rasgar a Constituição?


Bessinha Santos.jpg
De sábio amigo navegante, Doutor em Direito e Mestre em Futebol:
Seguindo decisão do STF no caso do Renan Calheiros, o STJD decidiu que toda vez que um jogador for expulso em uma partida de futebol e ele não quiser sair, ele pode ficar em campo, mas ele não pode fazer gol.
Quá, quá, quá!
PHA​

VEJA DEPÕE TEMER! TOMOU GRANA DA ODEBRECHT



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/veja-depoe-temer-tomou-grana-da-odebrecht


Operador foi o "Quadrilha", segundo ACM

Do Lar.jpg
Via Estadão:
O presidente Michel Temer (PMDB) pediu R$ 10 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht em 2014, segundo o site BuzzFeed e a Revista Veja. A informação estaria na delação do executivo Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, um dos 77 delatores da empreiteira na Operação Lava Jato.
O Estado confirmou que Temer teve dois encontros com Odebrecht. Uma das reuniões foi um jantar entre o então vice-presidente, Marcelo Odebrecht e o hoje ministro chefe da Casa Civil Eliseu Padilha no Palácio do Jaburu.
Em outro encontro, em São Paulo, Temer estaria acompanhado de seu colega de partido Henrique Alves. Ambos, segundo a delação, pediram dinheiro a executivos da empreiteira, em troca de uma obra.
A revista informou nesta sexta-feira, 9, que teve acesso à íntegra dos anexos da delação de Melo Filho, que trabalhou por doze anos como diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.
Em 82 páginas, o executivo contou como a maior empreiteira do país comprou, com propinas milionárias, integrantes da cúpula dos poderes Executivo e Legislativo.
O relato atinge Temer. Segundo o delator, os R$ 10 milhões foram pagos em dinheiro vivo ao braço direito do presidente, o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. O dinheiro também teria sido repassado ao assessor especial do peemedebista, José Yunes, seu amigo há 50 anos.
Segundo a revista, deputados, senadores, ministros, ex-ministros e assessores da ex-presidente Dilma Rousseff também receberam propina. A distribuição de dinheiro ilícito teria alcançado integrantes de quase todos os partidos.
O delator apresentou e-mail, planilhas e extratos telefônicos para provar suas afirmações. Uma das mensagens mostra Marcelo Odebrecht, o dono da empresa, combinando o pagamentos a políticos importantes, identificados por valores e apelidos como “Justiça”, “Boca Mole”, “Caju”, “Índio”, “Caranguejo” e “Botafogo”.

CBF denuncia Inter por falsificação de documento no "caso Victor Ramos"



Entidade encaminhou a denúncia ao STJD durante a tarde desta sexta-feira




Por
Rio de Janeiro



victor ramos; victor ramos vitória (Foto: Ruan Melo)CBF ingressou com denúncia contra o Inter
(Foto: Ruan Melo)


Após o arquivamento, o "caso Victor Ramos" ganhou mais um capítulo na tarde desta sexta-feira. A CBF enviou ao STJD um ofício de denúncia contra o Inter no qual afirma que os e-mails que vazaram nesta semana no jornal O Estado de S.Paulo foram adulterados. Há também um pedido para que a denúncia seja encaminhada ao Ministério Público do Rio de Janeiro.

A notícia foi divulgada inicialmente pelo jornalista Marcio Martins, da rádio Itapoan FM. No final da tarde desta sexta, a CBF publicou no site da entidade uma nota oficial, em que confirmou a acusação.
Alega falsificação nos e-mails atribuídos a Reynaldo Buzzoni, diretor de Registro e Transferência da entidade.

– Tendo em vista a matéria veiculada pela imprensa relacionada ao registro do atleta Victor Ramos, do Esporte Clube Vitória, a Confederação Brasileira de Futebol esclarece que arguiu hoje, no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a falsidade de e-mails atribuídos ao Sr. Reynaldo Buzzoni, Diretor de Registro e Transferência da entidade. Tal documentação, apresentada e juntada aos autos do processo pelo Sport Club Internacional, teve sua autenticidade impugnada por ser desprovida de fé, conforme procedimento hoje protocolado no STJD – publica a nota.


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Diretor jurídico do Inter, Giovani Gazen contesta a afirmação da CBF. E diz que os autos da documentação apresentada pelo clube gaúcho poderão ser examinados.

– O Inter tem um jurídico altamente cuidadoso, temos provas angariadas no Uruguai, México, Espanha, na Fifa, mas a grande maioria no Brasil. Os autos poderão ser examinados. É uma certeza jurídico-documental – ressalta Gazen, em contato com a Rádio Gre-Nal.

Na manhã de quinta-feira, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma troca de e-mails entre o clube baiano e o diretor de Registro e Transferência da CBF, Reynaldo Buzzoni. As mensagens indicavam que a entidade teria orientado o Vitória a adotar procedimentos internacionais para a inscrição do jogador, o que contradizia as alegações dos baianos e do próprio Buzzoni de que a transferência foi nacional.

Os e-mails seriam outras provas alegadas pelo Inter na tentativa de tirar pontos do time baiano no STJD) para escapar do rebaixamento. Na 17ª colocação na tabela do Brasileirão, o clube gaúcho soma 42 pontos – três a menos do que o Vitória –, a uma rodada do fim da competição.

O clube promete seguir na luta para reverter o episódio e comprovar a suposta irregularidade na inscrição do zagueiro do Vitória. Na manhã desta sexta-feira, o departamento jurídico emitiu uma nota sobre o tema:

– Informamos que estamos desde já estudando as medidas recursais cabíveis a serem propostas nos próximos dias com vistas à reversão de tal decisão – diz trecho do texto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/12/cbf-denuncia-inter-por-falsificacao-de-documento-no-caso-victor-ramos.html



Chape apresenta Vagner Mancini: "Vamos montar um time forte"



CHAPECOENSE

Diretoria também apresenta o novo diretor executivo de futebol, Rui Costa, que será o gestor do futebol do Verdão do Oeste a partir de 2017



Por
Chapecó, SC


rui costa mancini chapecoense coletiva (Foto: Richard Souza)
Rui Costa e Vagner Mancini foram 
apresentados na Chapecoense 
(Foto: Richard Souza)


Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, a Chapecoense anunciou a reformulação do seu departamento de futebol. A diretoria apresentou o novo treinador, Vagner Mancini, e o novo diretor-executivo, Rui Costa, que será responsável pela gestão da pasta no clube a partir de 2017.

- Gostaria de passar minha satisfação de ser escolhido o técnico para o time que estava encantando o Brasil. Todos acompanharam o crescimento da Chapecoense, o último ano. Fico feliz de dar continuidade ao trabalho que meu amigo Caio Júnior vinha fazendo. O ano que vem será recheado de campeonatos. Chego disposto a ajudar com muito trabalho, nessa estrutura vencedora já há algum tempo - declarou Vagner Mancini.

O treinador começou a carreira no Paulista, de Jundiaí, time pelo qual logo teve projeção nacional, ao ser campeão da Copa do Brasil de 2005 - um ano depois de começar o trabalho. Na temporada seguinte, foi ao Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, voltando ao Brasil em 2008, para trabalhar no Grêmio. No time gaúcho, foi demitido após seis jogos. Invicto. Passou ainda por Santos, Vasco, Guarani, Ceará, Cruzeiro, Sport, Náutico, Atlético-PR e Botafogo. Tem como conquistas ainda o Baiano de 2008 e o Cearense de 2011.

- Não tenho dúvidas de que vamos montar um time forte. Temos em mente que temos de ter equipe dentro de campo, mas importante ver gente capaz ao seu lado. A comunidade é forte, presente. Temos de olhar para a raiz do clube e entender os êxitos. Passar a agir, a ação é muito importante a partir de agora. São muitos campeonatos, importante montar um elenco que suporte tudo isso e seja a cara que o torcedor quer ver. Hoje a marca Chape é mundial. Quem chega hoje tem de entender isso - disse Mancini.

Ex-diretor executivo do Grêmio, Rui Costa ocupará o mesmo cargo na Chapecoense à partir de 2017. Formado em Direito, Rui construiu toda a sua carreira no Tricolor Gaúcho. De novembro de 2012 até maio de 2016, sendo demitido após a eliminação na Libertadores para o Rosario Central. Em sua primeira declaração, Rui falou em "pertencimento" e se mostrou motivado para reconstruir o clube após a tragédia.

- Mancini citou o Caio Jr, e preciso citar o Maurinho. Mais do que uma escolha profissional e o grande desafio, o que nos une a todos é o sentimento de pertencimento a esse clube e a essa comunidade. é ela que deu a força para superar o insuperável. São essas pessoas que vão nos ajudar a reconstruir o futebol da Chape - destacou.

Na mesa, estiveram presentes o presidente do Conselho Deliberativo, Plínio David De Nês Filho, o "Maninho", além do presidente do clube, Ivan Tozzo e do prefeito de Chapecó, Luciano Buligon. A  reformulação no departamento de futebol incluirá Nivaldo, ex-goleiro e ídolo da Chape, que será gerente da pasta. João Carlos Maringá, ex-vice presidente, também está de volta à Chape, como diretor. A diretoria também anunciou o preparador físico Marquinhos, cria do clube, como integrante da nova comissão técnica.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/12/chapecoense-apresenta-tecnico-vagner-mancini-e-diretor-rui-costa.html