sábado, 26 de novembro de 2016

América-MG empata com o Sport, que ainda corre riscos de rebaixamento





BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

37ª RODADA


Em jogo movimentado no Independência, pernambucanos até saem na frente no placar, mas não consegue vitória que espantaria matematicamente o risco de cair



Por
Belo Horizonte



Para o América-MG valia a chance de dar uma boa impressão para começar a próxima. Para o Sport, a chance de espantar matematicamente, caso vencesse, o fantasma do rebaixamento. Nem um nem outro conseguiram a vitória, mas o empate em 2 a 2 (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da Fonte no fimal da matéria abaixo), entre mineiros e pernambucanos, no Independência, na noite deste sábado, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi muito movimento. O Leão saiu na frente no placar com Rodney Wallace, mas o Coelho virou com Danilo e Michael. Mas, após a expulsão de Makton, do América-MG, o Sport chegou igualou tudo com Ronaldo Alves.


Rodney Wallace Sport (Foto: Williams Aguiar/Sport)
Rodney Wallace abriu o placar em jogo 
movimentado no Independência  
(Foto: Williams Aguiar/Sport)


Com o empate no Independência, o Sport ainda não se livra matematicamente das chances de rebaixamento. O Leão chega a 44 pontos, na 15ª colocação, mas ainda pode cair, caso o Inter vença as duas, e o Vitória ganhe uma das partidas que restam. O América-MG chega a 28 e segue na lanterna do Campeonato Brasileiro, com o mesmo número de pontos do Santa Cruz, porém atrás nos critérios de desempate. O Coelho se despede da Série A na última rodada contra o Santos, na Vila Belmiro, no próximo domingo, às 17h (de Brasília). O Sport recebe o Figueirense na Ilha do Retiro.

América-MG x Sport gol Rodney (Foto: Williams Aguiar/Sport)Rodney comerora primeiro gol com dancinha (Foto: Williams Aguiar/Sport)


O jogo
Não é porque o América-MG já está rebaixado que entraria com o freio de mão puxado na partida. Logo no primeiro minuto de jogo, Osman carimbou o travessão de Magrão. Sintoma que teríamos um jogo corrido no Independência. Dez minutos depois, o Sport respondeu com objetividade. Após um vacilo de Leandro Guerreiro, Renê rouba a bola e acha Rodney Wallace que, com muita calma, tira de João Ricardo para abrir o placar.

Leandro Guerreiro, por acaso, jogou com o número 147 - em referência ao número de partidas pelo Coelho -. O volante faz sua despedida do clube diante dos torcedores, já que a diretoria decidiu não renovar o contrato do jogador para a próxima temporada. O jogo seguiu movimentado, e o América-MG até chegou com perigo aos 31, com Danilo, mas os times foram para o intervalo com o placar de 1 a 0 para o Sport.

O segundo tempo voltou ainda mais movimentado no Independência. Aos oito minutos da etapa complementar, Osman fez uma belo cruzamento na área, na cabeça de Danilo que finalizou com estilo para igualar o marcador. O Sport até teve um gol impedido, com Diego Souza, aos 17, mas foram os donos da casa que marcaram. Em um escanteio cobrado por Danilo, a bola sobrou para Michael, que completou de cabeça, para virar o jogo.

América-MG x Sport; Danilo (Foto: Reprodução / Premiere)
Danilo também responde na comemoração, 
com dancinha do Claudinho e Buchecha 
(Foto: Reprodução / Premiere)


O América-MG dominava o jogo, quando Makton, que havia entrado no lugar de Messias, teve uma atitude infantil. Após ser empurrado por Rodney Wallace, o jovem volante revidou, agredindo o jogador do Sport e levou o vermelho. A expulsão atrapalhou o América-MG, e o time pernambucano soube aproveitar a vantagem numérica.

O Sport passou a pressionar e chegou ao empate também em uma jogada de bola parada. Todos esperavam que Diego Souza faria uma cobrança direta para o gol, mas ele surpreendeu e alçou a bola para a área. Ronaldo Alves estava ligado e subiu para cabecear sozinho e deixar o marcador na igualdade.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/11/america-mg-empata-com-o-sport-que-ainda-tem-chances-de-rebaixamento.html

P. André elogia atuação do Furacão para suportar pressão do Corinthians





ATLÉTICO-PR


Firme na defesa, Furacão consegue segurar a pressão adversária em Itaquera no empate em 0 a 0 e trazer um ponto importante para Curitiba



Por
São Paulo



O Atlético-PR conseguiu um resultado importante diante do Corinthians, na noite deste sábado, em São Paulo, pela 37ª rodada do Brasileirão. O Furacão suportou a pressão do adversário e manteve o 0 a 0 no placar (confira os melhores momentos nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo) em Itaquera.

Se a vitória não veio para confirmar matematicamente a presença do time na pré-Libertadores da América do ano que vem, pelo menos mostrou por que a equipe comandada pelo técnico Paulo Autuori tem a segunda melhor defesa do campeonato, atrás apenas do líder Palmeiras.

Com o resultado, o Rubro-Negro continua em quinto lugar na tabela, agora com 56 pontos, e depende só de si para carimbar presença no torneio continental. Basta vencer o Flamengo, na última rodada, para conseguir a sonhada classificação. Em caso de empate, a equipe atleticana pode continuar no G-6 se Botafogo ou Corinthians não vençam - os times enfrentam Grêmio e Cruzeiro, respectivamente.
Depois da partida, o zagueiro Paulo André, um dos destaques defensivos no jogo, destacou a importância do resultado conquistado fora de casa e projetou o duelo decisivo contra o Rubro-Negro carioca.

- Fundamental para a gente depender de nós mesmos. Temos um jogo difícil contra o Flamengo, mas temos condições, pelo retrospecto e campanha em casa, de vencer, e garantir essa vaga. Vínhamos oscilando fora de casa, faz parte, nossa equipe é jovem e vem amadurecemos. Não fizemos um grande jogo, mas nos defendemos bem - disse ao canal Premiere.

O goleiro Weverton também elogiou a postura da equipe atleticana, que ficou sem ser vazada pelo segundo jogo seguido no Brasileiro.

- Um jogo muito difícil, contra o Corinthians, que queria muito vencer. Erramos alguns passes na saída de jogo, mas no geral o resultado foi muito bom. Agora é descansar. Vem o Flamengo aí e temos tudo para conseguir o nosso objetivo. O Flamengo vai querer nos complicar mas podemos fazer nosso dever e ir para a Libertadores - disse o camisa 12.


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Sem jogadores suspensos, o Furacão se despede da temporada 2016 diante do Flamengo, na Arena da Baixada, às 17h (horário de Brasilia), no dia 4 de dezembro, na última rodada do Campeonato Brasileiro.


Veja abaixo outros comentários de Paulo André:

O jogo
- Trabalhamos o ano todo para chegar a essa semana decisiva, e com condições de conquistar essa vaga na Libertadores. Conseguimos um ótimo resultado, esse ponto nos dá vantagem. Mérito da equipe que soube suportar a pressão aqui dentro, conseguir não controlar o jogo, mas jogar de igual para igual. Saímos com esse ponto que nos deixa feliz pelo resultado fora de casa, que é uma coisa importante.

Rever o ex-time
- Jogar contra o Corinthians, time que mais marcou a minha carreira, clube para o qual torço desde criança, fica o coração dividido, mas hoje o lado profissional fala mais alto e hoje conseguimos essa vantagem para a última rodada.

Postura
- Mostra maturidade e crescimento. Em alguns momentos do campeonato não tivemos o elenco todo, tivemos lesões e precisamos contar com jovens jogadores, que naturalmente em situações difíceis podem oscilar, mas deram resposta. É legal poder contar com o Nikão, que segura a bola, e a entrada de outros jogadores que conseguem dar uma resposta à altura, que conseguem nos ajudar a segurar resultados fora de casa, onde normalmente sofremos mais pressão.

Corinthians Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)
Atlético-PR empatou com o Corinthians em 
0 a 0 na última rodada (Foto: Marcos Ribolli)


Confira mais notícias do esporte paranaense no globoesporte.com/parana


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2016/11/p-andre-elogia-atuacao-do-furacao-para-suportar-pressao-do-corinthians.html

Xingado, Oswaldo diz que Corinthians está vivo e projeta volta de Guilherme




CORINTINS


Após empate sem gols com o Atlético-PR, Timão precisa vencer e secar na última rodada. Técnico pede para os jogadores manterem o otimismo pela vaga na Liberta



Por
São Paulo



Com o empate sem gols contra o Atlético-PR, em Itaquera, o Corinthians não depende mais de si para conseguir uma vaga na Libertadores do ano que vem. Com 55 pontos e na sétima posição, o Timão precisa vencer o Cruzeiro na última rodada e torcer ainda por tropeços de Botafogo ou Atlético-PR, que estão um ponto na frente do Timão na tabela de classificação.

Xingado por alguns torcedores do Setor Oeste na saída de campo, o treinador chegou a discutir com um deles, que teria jogado uma garrafa d'água em campo, que passou perto do técnico.
– Quase pegou em mim. Quando olhei para cima, tinha uma rapaz me xingando. Eu disse que estava morrendo de medo dele. Foi só isso, mais nada... – comentou.

Confiante no objetivo, porém, Oswaldo de Oliveira segue acreditando na classificação do Timão, que precisa entrar no G-6. O time ainda pode ser ultrapassado pelo Grêmio neste domingo, já que os gaúchos, com 53 pontos, visitam o Santa Cruz no domingo. Caso conquiste o título da Copa do Brasil e termine entre os seis primeiros, porém, o Tricolor pode abrir mais uma vaga.

Oswaldo de Oliveira, Corinthians x Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)Oswaldo de Oliveira segue crendo no Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)


– Estamos vivos na competição. O Botafogo também empatou. Se vencermos em Belo Horizonte e um dos dois times empatar, passamos na frente. Vamos jogar até a última rodada (...) Essa semana nosso objetivo é claro: vencer a partida. Conversei com os jogadores após o jogo e vamos continuar otimistas. Nossa chance vai até o último apito do domingo – projetou.

Segundo o treinador, a equipe pode contar com o retorno do meia-atacante Guilherme diante do Cruzeiro. Recuperado de lesão muscular na coxa direita, o jogador ficou os 90 minutos no banco diante do Furacão. Na próxima semana, porém, deve ganhar uma chance entre os 11.

– Ele está melhorando, reconquistando a confiança. A parte física dele está bem melhor e é muito provável que comece o jogo lá. Vamos acompanhar a semana, temos outros jogadores para analisar as possibilidades, mas se estiver 100%, vai começar a partida – garantiu.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2016/11/oswaldo-diz-que-corinthians-esta-vivo-e-projeta-retorno-de-guilherme-em-bh.html

Na briga pela Libertadores, Corinthians e Atlético-PR empatam sem gols




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

37ª RODADA


Furacão resiste à pressão do Timão em Itaquera, consegue o empate fora de casa e depende só de si para ficar no G-6. Timão precisa vencer e torcer por tropeços



Por
São Paulo



Ficou para a última rodada. Corinthians e Atlético-PR não quiseram saber de bola na rede na noite deste sábado, em Itaquera, e empataram em 0 a 0 pela penúltimo jogo do Campeonato Brasileiro. Rivais diretos por uma vaga da Taça Libertadores da América do ano que vem, as equipes deixaram seu destino para ser definido na última partida de 2016.

Mesmo tendo as melhores chances da partida, o Timão passou em branco e agora não depende mais de si para ir à Libertadores. O time paulista terá que ganhar do Cruzeiro, na última rodada, fora de casa, e também depende de um tropeço do Atlético-PR. O Furacão tem o cenário oposto: basta vencer o Flamengo em casa para carimbar presença no torneio continental.

Com o resultado, os paulistas ficam com 55 pontos e permanecem na sétima posição. O Furacão, beneficiado com o empate em 1 a 1 entre Botafogo e Ponte Preta, continua em quinto, agora com 56. Na próxima rodada, o Timão se despede da temporada diante do Cruzeiro, às 17h (horário de Brasília) de domingo, no Mineirão. No mesmo dia e horário, o Furacão recebe o Flamengo, na Arena da Baixada, na última rodada do Campeonato Brasileiro 2016.

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Corinthians Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli)
Corinthians e Atlético-PR passaram em branco 
em Itaquera (Foto: Marcos Ribolli)]


Timão tem maior volume, mas não marca

O Corinthians iniciou o jogo pressionando o Atlético-PR, que se apoiou na segunda melhor defesa do Brasileirão para conter o ímpeto dos mandantes. Inofensivo, o Furacão pouco produziu e viu o Timão finalizar 10 vezes a gol, três delas com muito perigo, com as investidas de Balbuena, Cristian e principalmente Rodriguinho, que parou na trave após chute venenoso aos 37 minutos. No rebote, Romero ainda cabeceou por cima do travessão. Fechado na defesa, o Rubro-Negro assistiu aos alvinegros trabalharem a bola e dominarem o primeiro tempo em Itaquera.

Em Itaquera, cenário não se altera no segundo tempo
Sem mudanças, os times voltaram para a etapa final com o mesmo cenário do primeiro tempo: pressão dos corintianos e atleticanos na defesa. Logo no início da partida, o goleiro Weverton foi obrigado a salvar o Furacão, após chute de primeira de Cristian. Aos 15, os treinadores resolveram sacudir as equipes, mudando Romero por Lucca, pelo lado alvinegro, e Lucas Fernandes por Nikão, do lado rubro-negro. O Atlético-PR ficou mais com a bola, enquanto o Timão buscava o gol de forma desesperada. No fim do jogo, Walter mostrou serviço e espalmou o chute perigoso de João Pedro, mas que em nada mudou o placar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/11/na-briga-pela-libertadores-corinthians-e-atletico-pr-empatam-sem-gols.html

Jair lamenta empate e diz que Bota vai lutar "até o último minuto" por G-6




BOTAFOGO


Técnico alvinegro se diz "triste" por time ter deixado escapar possibilidade de classificação antecipada para a Libertadores, mas ressalta: "Não tem nada decidido"



Por
Rio de Janeiro



Jair Ventura Botafogo x Ponte Preta (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Jair Ventura lamentou empate em casa, mas 
avisou que time lutará até o fim por vaga no 
G-6 (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Depois do empate com a Ponte Preta na arena na Ilha do Governador, Jair Ventura lamentou que o Botafogo tenha deixado escapar a chance de assegurar sua vaga na Libertadores nesta rodada. Para o treinador, o gol de bola parada, mesmo em casa e com um a mais em campo, "faz parte do futebol". Ele prometeu que a equipe lutará "até o último minuto" pela classificação para o torneio continental em 2017:

- Tomamos um gol de bola parada. Faz parte do futebol. Tentamos. A equipe lutou. Faz parte. A gente fica triste porque poderia ter matado nossa situação hoje. Mas também sabemos que não tem nada decidido. Estamos vivos. Enquanto houver chances, vamos lutar até o ultimo minuto - prometeu o técnico.

Ventura reconheceu que após o resultado nesta rodada uma eventual perda da vaga na Libertadores será bastante desagradável, mas afirmou que "para todo mundo o Botafogo já estava rebaixado", ressaltando que o próprio time criou as condições para chegar à última rodada do Brasileiro brigando por vaga.

- A gente não vai gostar de ficar fora da Libertadores, até pela porque fomos nós que geramos essa situação. Quem gerou toda essa situação fomos nós. Estamos vivos. Mas para todo mundo o Botafogo já estava rebaixado. Quem gerou essa situação de Libertadores fomos nós e, enquanto houver um minuto de chance, o Botafogo vai lutar.


* Mais informações em instantes



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/11/jair-lamenta-empate-e-diz-que-bota-vai-lutar-ate-o-ultimo-minuto-por-g-6.html

Em casa e com um a mais, Bota cede empate à Ponte Preta e se complica




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

37ª RODADA


Sassá e William Pottker marcaram os gols da partida. Time de Jair Ventura saiu na frente e garantiria a vaga no G-6 neste sábado se mantivesse resultado favorável



Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FINAL DA
MATÉRIA ABAIXO)



Em sua despedida da arena na Ilha do Governador, o Botafogo teve tudo nas mãos para garantir já neste sábado uma vaga na Libertadores de 2017. Porém, mesmo com um jogador a mais em todo o segundo tempo e vantagem no placar, contra um time sem pretensão no campeonato, a equipe de Jair Ventura permitiu o empate do rival e pode chegar ao 38º confronto da Série A precisando vencer para assegurar a classificação no torneio continental. O empate em 1 a 1, gols de Sassá e William Pottker, não teve repercussões para a Ponte Preta, mas complicou a vida dos cariocas.

Na última rodada do campeonato, o Botafogo vai a Porto Alegre enfrentar o Grêmio em sua arena, enquanto a Ponte Preta receberá o Coritiba no Moisés Lucarelli. Com o empate entre Corinthians e Atlético-PR, o time carioca depende somente de si na última rodada. Se vencer, está na Libertadores. Mas a equipe de Jair Ventura pode se classificar mesmo com derrota. Basta, para isso, que o Corinthians não vença o Cruzeiro no próximo fim de semana, no Mineirão.

Sassá Gol Botafogo x Ponte Preta (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)
Sassá comemora seu gol pelo Botafogo diante 
da Ponte Preta na Ilha (Foto: Vitor Silva 
/ SSpress / Botafogo)


A partida começou movimentada, com a equipe da casa buscando mais o ataque e o time paulista procurando tirar vantagem de erros do rival. O Botafogo foi melhor e saiu na frente aos 16 minutos. Após lateral cobrado direto para a área, Rodrigo Lindoso dominou, bateu e Sassá desviou para a rede. Os jogadores da Ponte Preta reclamaram de impedimento, mas o atacante estava em posição legal.

O jogo seguiu em ritmo intenso, mas com raras chances para ambos os lados. Aos 37, o lance mais bonito e mais polêmico do primeiro tempo. Clayson fez grande jogada, com direito a caneta em Renan Fonseca, e bateu para fora, mas foi tocado por Victor Luis. O árbitro Wilton Pereira de Carvalho não marcou, e o jogador perdeu a cabeça, reclamou de forma agressiva, acabou expulso, e saiu chorando do gramado.

Os primeiros minutos após o retorno dos jogadores ao gramado foram de jogo morno, sem grandes emoções. Dudu Cearense chegou a assustar em chute aos oito minutos, mas na maior parte do tempo a bola ficava trocando de dono na intermediária. Aos 13, lance confuso na área do Botafogo e a bola sobrou para Rhayner forçar Sidão a fazer bela defesa. Os alvinegros foram deixando a Ponte Preta se sentir à vontade no jogo, mesmo em desvantagem numérica, e pagaram o preço. Aos 20 minutos, William Pottker empatou: 1 a 1.

O Botafogo ainda foi para cima, conseguiu ameaçar em alguns lances. No último da partida, quando até o goleiro Sidão foi ao ataque, por pouco o Botafogo não foi surpreendido em contra-ataque, mas prevaleceu a igualdade. Depois do apito final, o técnico Jair Ventura e alguns jogadores foram até o árbitro e reclamaram bastante de "cera" do goleiro Aranha.


FONT:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/11/em-casa-e-com-um-mais-bota-cede-empate-ponte-preta-e-se-complica.html

‘Sua paixão era condenar sempre’: a incrível semelhança entre Moro e um personagem de uma comédia grega. Por Bruno Azevedo




FONTE::
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/sua-paixao-era-condenar-sempre-a-incrivel-semelhanca-entre-moro-e-um-personagem-de-uma-tragedia-grega-por-bruno-azevedo/



por : 


Filocleon
 Filocleon


Este texto foi publicado originalmente no blog do jurista Bruno Azevedo.
A peça “As Vespas” (Σφῆκες Sphēkes), de Aristófanes, foi escrita em 422 BC.
Qualquer semelhança com personagens atuais será mera coincidencia. :)
***
A comédia começa com um diálogo entre Sósias e Xantias, escravos de Filoclêon. Incumbidos de guardar o velho, não deixando com que ele vá para o Tribunal, os dois personagens explicam aos espectadores a doença que ataca Filoclêon.

Diz Xantias:
“Se vocês estão curiosos por saber, façam silêncio: vou dizer qual é mesmo a doença do meu senhor: é a paixão pelos tribunais. A paixão dele é julgar; ele fica desesperado se não consegue ocupar o primeiro banco dos juízes. À noite ele não goza um instante de sono. Se por acaso fecha os olhos, o próprio espírito fica olhando para a clepsidra. A paixão dele pelo voto no tribunal é tão grande que faz ele acordar apertando três de seus dedos, como se oferecesse incenso aos deuses, em dia de lua nova. (…) Logo depois do jantar ele pedia as sandálias, corria para o tribunal em plena noite e adormecia lá, colado a uma coluna como uma ostra à concha. (…) Com receio de não ter a pedrinha para o voto, ele tinha no jardim de sua casa um canteiro de pedrinhas, que renovava sem parar. Este era a sua loucura”[2]
O texto traz um personagem de comportamento patológico. Sua obsessão com o tribunal, com o poder de julgar, sugere algo não revelado. Sutilmente, Aristófanes nos questiona acerca dos motivos determinantes que levam o julgador à corte. Na visão do teatrólogo grego, certamente não é o amor à justiça… Mais à frente, Filoclêon exige que possa sair:
“Que é que vocês estão querendo fazer? Vocês não vão mesmo me deixar julgar? Dracontidas vai ser absolvido!”[3]
Fica claro que, mesmo sem ouvir as partes, Filoclêon já pensara em condenar o réu. Filoclêon tinha ganas de condenar, sempre.
(…)
Aristófanes nos indica que seu personagem julgador nada julgava. Ele apenas condenava. E as condenações indicam certo prazer, sem o qual Filoclêon não poderia viver. Discutindo com o filho, que queria prendê-lo em casa, mais uma vez Filoclêon manifesta seus desvios patológicos:
“Sou mesmo um infeliz! Se eu pudesse matar você! … Mas, com quê? Depressa! Uma espada ou uma sentença condenatória!”[5]
O conceito que Filoclêon fazia da justiça é diverso do externado pelos filósofos clássicos, exceto pelos cínicos, embora a visão do personagem de Aristófanes seja ainda mais pessimista. Se para um pensamento mais rebelde a justiça poderia ser a lei do mais forte, para Filoclêon a justiça era palco para seu prazer ou para suas arengas pessoais. Quanto a esse último aspecto, Filoclêon desafia seu filho: “Se vocês ao me deixarem em paz, vamos brigar na justiça.”[6]
(…)
Filoclêon insiste, ainda com mais veemência:
“Que criatura é mais feliz, mais afortunada do que um juiz? Que vida é mais gostosa do que a dele? Que animal é mais temível, principalmente na velhice?”[23]
Filoclêon está seguro do sua missão . Diz:
“E este salário me serve de proteção contra todos os males, e de armadura contra todos os projéteis; (…) Isto não é uma verdadeira soberania, igual à de Zeus? Falam de nós como do próprio Zeus. Se fazemos barulho em nosso tribunal, todos os parentes gritam: ‘Ah! Zeus! Que tempestade desaba sobre o tribunal!’”[24]
(…)
Finalmente, filho e pai chegam a um acordo. Bdeliclêon deixará o pai em casa, julgando os escravos. Diz:
“Está bem! Está bem! Se você gosta tanto de ser juiz, não é necessário sair de casa para isto; fique aqui e julgue seus escravos.” [26]
Filoclêon julgará um cachorro acusado de roubar pedaço de queijo. O cachorro foi absolvido… É que Filoclêon estava indisposto, nem ele mesmo acreditava na absolvição, dizendo: “Me diga: ele foi mesmo absolvido?”[30]
Ele não aceitou o que fez. Perguntava:
“Como vou suportar a ideia de ter absolvido um acusado? Que será de mim? Deuses veneráveis! Me perdoem! Fiz isso tudo sem querer; este não é o meu hábito”.[31]
***
(O resumo acima é de BRUNO AZEVEDO, Juiz de Direito, Professor de Direito – UEPB. Especialista, Mestre em Direito Constitucional. Doutor em Direito da Cidade na UERJ.)
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Sobre o Autor

Enquanto houver um usurpador no poder, não há nada para se comemorar neste dia da não-violência contra a mulher. Por Nathali Macedo




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/enquanto-houver-um-usurpador-no-poder-nao-ha-nada-para-se-comemorar-neste-dia-da-nao-violencia-contra-a-mulher-por-nathali-macedo/



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O Brasil é o pior país da América Latina para se ser uma menina. Esse dado, do relatório da ONG Save the Children (EUA), além de alarmante, dá conta de nos dizer que a violência contra a mulher, no Brasil, não é um problema da vida privada: é, antes disso, institucional.
Entre 144 nações avaliadas no relatório, o Brasil ocupa a 102ª posição do Índice de Oportunidades para Garotas. O relatório leva em conta o casamento infantil, a mortalidade materna, a representação das mulheres no parlamento e a conclusão do estudo secundário para garotas.
Dos 513 parlamentares eleitos em 2014, temos apenas 51 deputadas federais mulheres, o que nos coloca na 155ª posição, em termos de representação parlamentar feminina, em relação ao resto do mundo.
A ONG chegou à conclusão assustadora de que somos o país que mais impõe barreiras ao empoderamento feminino, mesmo sem levar em conta os meandros de nossa política interna.
A situação é ainda mais grave se considerarmos que somos o primeiro país no mundo a sofrer um golpe jurídico-parlamentar machista. A foto da Presidenta da República, com as pernas abertas nos tanques de gasolina de muitos carros de brasileiros, ilustra perfeitamente o nível de machismo institucional ao qual nós – mulheres brasileiras – estamos expostas. Um machismo que não poupou sequer uma Presidenta democraticamente eleita.
Nossas mulheres são estupradas, violentadas, agredidas, humilhadas, silenciadas em seus lares, mas essa violência começa nas Instituições.
As leis de nosso país nos violentam quando não permitem sequer uma abertura para a discussão efetiva quanto à descriminalização do aborto.
O nosso parlamento nos violenta quando mantem Marco Feliciano – acusado de estuprar e bater em uma mulher – deliberando sobre nossas leis, e Jair Bolsonaro, tendo declarado que “não estupraria Maria do Rosário porque ela não merece”, como parlamentar e possível candidato à Presidência da República.
O nosso judiciário nos violenta quando conspira contra a primeira mulher a chegar à Presidência da República, quando Gilmar Mendes concede Habeas Corpus ao médico acusado de estuprar dezenas de mulheres, quando delegados perguntam às nossas vítimas de estupro como estavam vestidas no momento da violência e por que não tentaram evitá-la.
Segundo Beatriz Cruz da Silva, assessora da Secretaria Pública do Ministério da Justiça, as vítimas de estupro são ouvidas, em média, seis vezes pelas Instituições do Poder Judiciário – porque a palavra dessas vítimas é diversas vezes colocada em cheque.
Existe, diz Beatriz, uma cultura institucional segundo a qual policiais fazem com que as vítimas desistam de denunciar.
As violências que sofremos nas esferas privadas, portanto, são menores diante da violência que o Estado pratica contra as mulheres brasileiras.
O Feminismo não é um estilo de vida – vai além disso: É um movimento político. E a nossa prioridade deve ser, pelo bem de nossa luta, combater a violência institucional contra a mulher – a começar pela reversão do golpe machista.
Enquanto houver um usurpador no poder, não há nada para se comemorar neste dia da não-violência contra a mulher.
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Nathali Macedo
Sobre o Autor
Colunista, autora do livro "As Mulheres que Possuo", feminista, poetisa, aspirante a advogada e editora do portal Ingênua. Canta blues nas horas vagas.

Fidel Castro morre aos 90 em Cuba




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/fidel-castro-morre-aos-90-em-cuba/



O líder mundial não ligado a uma monarquia mais longevo do século 20




FIDEL


Publicado na DW.


Fidel Castro podia fazer discursos que duravam horas. Às vezes, o carismático revolucionário prendia seu público durante cinco, até sete horas. Seu alvo favorito nunca mudou, e até o fim da vida ele foi um incansável crítico do arqui-inimigo: os Estados Unidos da América. “A multinacionais yankees jamais renunciarão ao controle das terras, das águas, das minas, dos recursos naturais de nossos países”, escreveu o ex-chefe de Estado, de governo, do Exército e do Partido Comunista – o único oficialmente reconhecido – na edição de 16 de abril de 2012 do Granma, o órgão oficial do partido.
Fidel, como é chamado por muitos cubanos, escolheu cedo lutar pelo socialismo e lutou toda a vida pelo seu ideal de justiça e pela independência de Cuba. Ele nutria ódio às nações industrializadas e sua ordem econômica capitalista.
De advogado a líder rebelde
Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu em 1926, em Birán, no leste de Cuba. Alguns historiadores citam 1927 como o ano de nascimento. Ele e seus seis irmãos cresceram num ambiente abastado. Depois de estudar Direito, Fidel se estabeleceu como advogado em Havana. Sua clientela seria composta principalmente por habitantes dos bairros mais pobres. Ele já atuava politicamente nos tempos de universitário, chegando a se candidatar em 1952 às eleições parlamentares. Mas as votações não chegaram a acontecer devido ao golpe de Estado promovido por Fulgencio Batista.
A partir desse momento, Fidel passou a ter como sua principal meta derrubar o ditador, reunindo em torno de si pessoas com essa mesma intenção – entre elas, Ernesto “Che” Guevara. As tentativas promovidas pelo exército rebelde de Fidel fracassaram em 1953 e 1955, e o comandante en jefe foi forçado a fugir para as montanhas.
“Quando Castro anunciou que derrubaria Batista, as pessoas pensavam que ele não estava muito bem da cabeça”, afirma Volker Skierka, jornalista alemão e autor de uma biografia sobre o “máximo líder”. Foi então que aconteceu o triunfo que o transformou num libertador, aos olhos de muitos cubanos e de seus seguidores. Batista fugiu da ilha. Em 1° de janeiro de 1959, Castro proclamou o triunfo da revolução e chegou ao poder na nação caribenha, consolidando-o, a partir de então, de forma contínua.
Cuba de Fidel
Com seus planos socialistas, Fidel atraiu repetidamente contra si a ira dos Estados Unidos – encontrando aliados no chamado bloco comunista, incluindo a Alemanha Oriental. De acordo com estimativa do Ministério alemão do Exterior, cerca de 30 mil cubanos estudaram ou trabalharam na Alemanha, especialmente na antiga Alemanha Oriental.
A União Soviética apoiou Cuba, a princípio financeiramente, e em 1962 também estacionou mísseis de médio alcance na ilha. Os EUA responderam prontamente, mas a chamada “crise dos mísseis de Cuba” conseguiu ser superada sem a temida guerra nuclear.
No entanto, o embargo comercial dos EUA a Cuba, que entrou em vigor naquele mesmo ano, ainda pesa sobre a relação entre os dois países – e sobre a economia da nação caribenha. Após o colapso da União Soviética, a situação econômica de Cuba voltou a piorar devido à dependência dos recursos vindos de Moscou.
Desde o início, Fidel investiu continuamente nos sistemas estatais de educação e de saúde. Até hoje, são considerados os melhores da região. Mas, ao mesmo tempo, negou a seu povo a liberdade de expressão e de informação, mandou opositores políticos para a prisão e “acertou as contas de forma implacável com seus inimigos”, como definiu o ex-embaixador alemão em Cuba, Bernd Wulffen.
“Fidel Castro ficará em nossa memória como aquele que mandou prender centenas de pessoas apenas devido a suas pacíficas atividades políticas”, ressalta Maja Liebing, especialista em Cuba da seção alemã da Anistia Internacional. Ela lembra que centenas de milhares de cubanos deixaram a ilha por causa da política de Fidel.
Para o consultor financeiro alemão Hans-Olaf Henkel, detentor de diversos prêmios por seu engajamento social e econômico, Fidel era um exemplo na década de 60, por causa de sua coragem. “Se ele tivesse se tornado um democrata, as pessoas construiriam monumentos para ele no mundo inteiro”, afirma.
Após adoecer gravemente, em julho de 2006, Fidel se retirou da política e, em 2008, entregou formalmente a liderança do Estado a seu irmão Raúl Castro. Fidel permaneceu 49 anos no poder – nenhum outro não monarca governou por mais tempo uma nação no século 20.
Raúl Castro, que foi eleito em 2008 pelo Parlamento como o novo presidente dos conselhos de Estado e de Ministros e, depois, como secretário-geral do PCC, começou lentamente a abrir o país. Como consequência dessa abertura, em julho de 2015, os Estados Unidos e Cuba anunciaram a normalização de suas relações diplomáticas e a abertura de embaixadas após mais de 50 anos sem laços diplomáticos. Em 20 de março de 2016, Barack Obama se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos em exercício do cargo a visitar Cuba em 88 anos.
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