domingo, 20 de novembro de 2016

Dorival culpa arbitragem por empate e não desiste de título brasileiro do Peixe




SANTOS


Técnico lamenta o fato de o Santos se afastar do líder Palmeiras, mas diz que vai acreditar enquanto houver chance. Faltam duas rodadas para o fim



Por
Belo Horizonte



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
LINK DA FONTE NO FINAL DA
MATÉRIA ABAIXO)



O técnico Dorival Júnior ainda acredita no título brasileiro, apesar do empate do Santos em 2 a 2 com o Cruzeiro neste domingo e a distância de seis pontos para o líder Palmeiras a dois jogos do fim da competição. O que mais irritou o treinador do Peixe no Mineirão, inclusive, não foi só o resultado, mas a arbitragem.


Veja todos os detalhes do empate no Mineirão
Confira as notas dos jogadores do Santos


Em entrevista coletiva depois da partida válida pela 36ª rodada do Brasileirão, Dorival Júnior culpou o trio pelo empate. Isso porque o zagueiro Manoel, autor do segundo gol do Cruzeiro, de cabeça, estava em posição irregular no momento da cobrança da falta. Heber Roberto Lopes, porém, validou o gol.

Henrique; Cruzeiro e Santos (Foto: Juliana Flister/Light Press)Lucas Lima, apagado no Mineirão, disputa bola com Henrique (Foto: Juliana Flister/Light Press)


– Vamos acreditar até o último momento. O Santos ainda tem reais condições de chegar (ao Palmeiras). Se não fosse um erro claro e simples da arbitragem, do bandeira, teríamos tido resultado importantíssimo que nos daria condição diferenciada na tabela. Mas são essas situações que definem um campeonato. E olha que não foram poucos os erros contra o Santos – disse o treinador.
A duas rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, o Santos tem 68 pontos, contra 74 do Palmeiras.
Se ganhasse do Cruzeiro, seguiria a quatro pontos do rival. Independentemente do gol sofrido no fim, Dorival Júnior disse também que, quando chegou ao vestiário, procurou reconhecer a luta dos jogadores em campo.

– Procurei enaltecer o que fizeram. Quando perdemos ou empatamos em uma condição natural, acho que não tem o que se enaltecer, mas não foi o caso de hoje. Outra vez digo: foram muitos os momentos em que o Santos foi penalizado ao extremo. Muito mais do que erraram a nosso favor. Essa é uma lamentação de uma equipe que poderia estar brigando de uma maneira mais direta com o Palmeiras – completou.

Na próxima rodada do Brasileirão, o Santos enfrenta o Flamengo, domingo, no Maracanã, às 17h (de Brasília).


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2016/11/dorival-culpa-arbitragem-por-empate-e-nao-desiste-de-titulo-brasileiro-no-peixe.html

Mano defende Romero por falhas e avalia empate com Santos como justo




CRUZEIRO


Técnico cruzeirense evita condenar argentino pelos lances que originaram os
gols do Peixe e faz questão de elogiar o empenho dos comandados



Por
Belo Horizonte




Mano Menezes saiu na defesa do volante argentino Lucas Romero após o empate com o Santos por 2 a 2, neste domingo, no Mineirão (confira como foi no vídeo clicando no LINK daFONTE no final da matéria abaixo), na tarde deste domingo, o Botafogo perman  ). O jogador, que atuou improvisado na lateral direita, esteve envolvido diretamente nos dois lances que resultaram os gols do adversário, marcados no segundo tempo.

+ Vice do Cruzeiro critica Heber Roberto Lopes e cita perseguição a Arrascaeta

No primeiro, Romero atrasou a bola para o goleiro, permitindo que Ricardo Oliveira se antecipasse para balançar as redes de Rafael. Na sequência, dividiu a bola com Copete, que caiu na área da Raposa. O árbitro Heber Roberto Lopes assinalou pênalti, que foi convertido por Ricardo Oliveira. Mano considerou os lances como azar e afirmou que é injusto condenar o volante pela atuação deste domingo.

Mano Menezes; Cruzeiro (Foto: Juliana Flister/Light Press)Mano Menezes pode voltar a mexer na lateral direita do Cruzeiro (Foto: Juliana Flister)


- Acho que é ser aproveitador falar sobre isso hoje. Quando ele vai bem não tem questionamento. Poxa, que azar! Precisávamos marcar o Pedro Rocha, um jogador agudo, e colocamos um jogador (Romero) que foi bem em todos os jogos e foi bem no primeiro tempo hoje também. Os lances do segundo tempo foram descuido. Poderíamos ir para frente, ao invés de retardar, pois tínhamos pressão sobre ele (Romero). Então, faz uma escolha errada, que custou caro por cair no pé de quem não perdoa que é o Ricardo Oliveira. Talvez isso também tenha mexido com ele. Deu um carrinho dentro da área que é uma coisa que está no manual. Boi deitado é boi morto, vamos então ficar de pé, enfrentar de pé. Faz parte.

No entanto, o treinador cruzeirense deixou em aberto a continuidade da improvisação na lateral direita. Mano vai avaliar se mantém Romero no setor ou se dá nova chance a Ezequiel ou Lucas, laterais de ofício.

- Enquanto as coisas funcionaram, eu mantive aquilo que estava lá. Não quer dizer nada, quer dizer que a escolha foi mantida de acordo com aquilo que funcionou bem. O técnico troca todo jogo e cria uma estabilidade desnecessária. Eu tenho confiança no Ezequiel, ele sabe disso. Ele vinha sendo titular na maioria dos jogos, e o Lucas vinha jogando a maioria dos jogos da Copa do Brasil já em função desta impossibilidade de jogar, por já ter jogado pelo Criciúma. Aquilo que for melhor para os dois jogos vou tentar escolher.

Lucas Romero; Cruzeiro e Santos (Foto: Reprodução/ Premiere)
Lucas Romero derrubou Copete na área, em 
lance que resultou em pênalti para o Santos 
(Foto: Reprodução/ Premiere)


Mano lamentou o fato de o Cruzeiro não ter ampliado a vantagem sobre o Santos no primeiro tempo. O técnico do Cruzeiro também bateu na tecla da arbitragem, que não marcou pênalti no lance envolvendo Marcos Vinícius e Léo Cittadini. Mas, no fim, se mostrou satisfeito com o empenho do time que, após a expulsão de Arrascaeta, conseguiu buscar o gol de empate.
 
- O jogo esteve para ser definido cedo, tal volume, controle do jogo e as oportunidades que poderíamos ter criado com mais chances. Fizemos 1 a 0 só, Dorival fez uma alteração tirando um zagueiro e colocando um meio-campo ainda no meio tempo em razão da superioridade que tínhamos no meio de campo. O Santos virou, e depois tivemos um lance de penalidade máxima a favor que o árbitro enganou a situação e não marcou. Seria a possibilidade de empatar e novamente estabelecer uma normalidade no jogo. Depois teve o vermelho de Arrascaeta, e, 10 contra 11, partimos para o coração. A equipe teve brilho. Tivemos volume e a capacidade de não entregar e lutar ate o fim, no mínimo pela igualdade. Conseguimos, e acho que é um ponto importante a equipe ter esta postura nos momentos de dificuldade. Em vários momentos do ano, ela sentiu isso, principalmente no Mineirão e precisamos recuperar este comportamento e temos batido bastante nisso. Esta parte me deixa contente. 


FONTE:

Balde de água fria! Cruzeiro empata com Santos, que se afasta do título




BRASILEIRÃO SÉRIE A2016

36ª RODADA


Raposa sai na frente e visitantes viram o jogo, mas gol de Manoel, no finalzinho, praticamente tira chances do alvinegro praiano de alcançar o Palmeiras



Por
Belo Horizonte



Até os 43 minutos do segundo tempo, o Santos vencia o Cruzeiro em pleno Mineirão, mas o gol de Manoel, empatou a partida e jogou um balde de água fria nas pretensões do alvinegro paulista de conquistar o título brasileiro. O empate em 2 a 2 entre mineiros e paulistas, no Mineirão, na tarde deste domingo, pela 36ª rodada do Campeonato Mineirão, foi muito agitado. Teve também dois gols de Ricardo Oliveira, pênalti polêmico, gol e expulsão de Arrascaeta.

Gol de Manoel no fim do jogo afasta chances do Santos de título (Foto: Maurício Paulucci)
Gol de Manoel no fim do jogo afasta chances 
do Santos de título (Foto: Maurício Paulucci)


Agora, são seis pontos de diferença do Palmeiras para o Santos. Ou seja, se o Verdão vencer uma das duas partidas que restam, se sagra campeão brasileiro. O alvinegro praiano viaja para o Rio para encarar o Flamengo na próxima rodada, e recebe o América-MG na derradeira.

Com o empate, o Cruzeiro, que já havia se livrado do rebaixamento, vai a 48 pontos e cai uma posição na tabela, indo para 12ª e dá adeus ao sonho de alcançar o G-6. Na próxima rodada enfrenta o Inter, em Porto Alegre, e encerra o campeonato contra o Corinthians, no Mineirão.


O jogo
O início do primeiro começou bem aberto. Pela esquerda, Lucas Lima desconstruia a defesa celeste. Mesmo assim, a equipe santista não conseguir transformar em gols as chances criadas. O jogo era lá e cá, com muita velocidade e contra-ataques para os dois lados. Mas o Cruzeiro conseguiu ser mais objetivo. Aos 21 minutos, a bola sobrou para Arrascaeta dentro da área, que abriu o placar para o time celeste. E o uruguaio estava inspirado: menos de dez minutos depois, o camisa 10 deu corte que deixou David Braz a ver navios. Só não marcou o segundo graças a uma grande defesa de Vanderlei.

Henrique; Cruzeiro e Santos (Foto: Juliana Flister/Light Press)Lucas Lima e Henrique disputam bola no Mineirão (Foto: Juliana Flister/Light Press)


E foi numa falha individual que saiu o gol do Santos, bem no comecinho do segundo tempo, aos dois minutos. Lucas Romero, improvisado na lateral-direita, tentou um recuo, mas acabou deixando o artilheiro Ricardo Oliveira de frente para o Rafael. Com a frieza de um matador experiente, ele igualou o marcador no Mineirão.

Aí surgiu um protagonista na partida. Mas ele não vestia nem azul, nem alvinegro. De vermelho, Heber Roberto Lopes passou a ser o foco das atenções. Aos 15 minutos, Copete dividiu com Lucas Romero, e o árbitro paranaense não titubeou em apontar para a marca da cal. Frente a frente, o artilheiro Ricardo Oliveira e o pegador de pênaltis Rafael. Melhor para o atacante, que colocou a bola no fundo das redes para virar para o Santos, 2 a 1
.
Minutos depois, já na bronca com a arbitragem, Marcos Vinícius caiu dentro da área, e os cruzeirenses falaram um bocado no ouvido do juiz. Reclamaram tanto que até pintou um cartão amarelo para Henrique. A proposta do jogo ficou clara, o Cruzeiro buscando o gol de empate, e o Santos doido por um contra-ataque para matar o jogo. Em um lance de ataque do Cruzeiro, Arrascaeta deu um carrinho mais forte e acabou recebendo o cartão vermelho. Depois disso, o jogo ficou nervoso. O Cruzeiro seguiu pressionando e, aos 43 minutos, Manoel subiu lá no alto, após cobrança de falta de Bryan para empatar a partida, dando números finais ao jogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2016/11/balde-de-agua-fria-cruzeiro-empata-com-santos-que-se-afasta-do-titulo.html

Jair não promete permanecer no G-6, mas garante: "Vamos lutar"




BOTAFOGO


Após derrota para o Palmeiras, técnico do Bota admite que já previa reta final difícil
do Campeonato Brasileiro e ressalta comprometimento da equipe: "Fazer o máximo"




Por
São Paulo



Apesar da derrota por 1 a 0 para o Palmeiras (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK daFONTE no final da matéria abaixo), na tarde deste domingo, o Botafogo permaneceu na zona de classificação à Libertadores de 2017, agora na sexta colocação, com 55 pontos. Disputar a competição internacional ano que vem, porém, ainda não é algo confirmado para o Alvinegro. O técnico Jair Ventura disse, após o revés, que em nenhum momento prometeu a Libertadores, mas garantiu empenho de seus jogadores até o fim.

- A gente já previa essa situação de dificuldade no término do campeonato. As partidas vão ficando com ar de decisão. Em nenhum momento prometi a Libertadores. Nós tivemos um momento, que é difícil manter. Mas enquanto nós tivermos chances, o Botafogo vai lutar e vai fazer o máximo para levar o time mais alto possível na tabela. Não sei se vamos conseguir, mas vamos lutar. Isso todo mundo pode ter certeza - disse Jair.

+ Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Nas duas últimas rodadas, o Botafogo enfrenta a Ponte Preta, no Luso-Brasileiro, e o Grêmio na Arena do Grêmio. O adversário de Porto Alegre também disputa uma vaga na Libertadores do ano que vem. A partida contra a Macaca acontece no sábado (26), às 20h (de Brasília).

Jair Ventura Botafogo (Foto: Marcos Ribolli)
Reações de Jair Ventura durante a derrota 
para o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)



Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Jair:

Gosto amargo se não se classificar para a Libertadores? 
- Não porque em nenhum momento eu falei em Libertadores. Iria ficar um gosto amargo se a gente fosse rebaixado. Assumi o time na zona de rebaixamento, se fosse rebaixado iria ficar um gosto amargo. Meu primeiro objetivo era fazer os 46 pontos e nunca falei nada de diferente para vocês. Não vai ficar amargo porque não era o nosso objetivo, que é levar o mais alto. Agora preocupa a situação de estar há quatro jogos sem fazer gols, sem vencer, a gente sabe da força da nossa equipe.

Jogo com o Palmeiras
- O Palmeiras é uma grande equipe, não é à toa que é líder do campeonato. Sabia da dificuldade e dentro da nossa estratégia criamos bastante. Para quem viu foi um jogo bom, aberto. Venceu quem foi mais eficiente. Parabéns para o Palmeiras, para o Cuca, e vamos pensar na Ponte. E também foram quatro desfalques hoje, temos mais quatro para a próxima partida.

Desfalques contra o Palmeiras
- Não uso como desculpa, mas a gente ter que se reinventar, se reinventar, se reinventar sempre tem um preço. A equipe do Palmeiras toda poderosa veio completa. É difícil, mas enquanto tiver uma chance a gente vai tentar. Torcida e quem torce pela nossa permanência pode ficar tranquilo que não vai ser por falta de vontade, competitividade, entrega, luta, garra, disciplina... Isso nossa equipe tem bastante. Vamos lutar até o último minuto contra o jogo do Grêmio.

Irritação dos jogadores com firula do Palmeiras
- Nada demais. Jogo disputado, contra o líder, jogo também que para a gente vale bastante. Acontece, coisa de jogo, já passou. Foi a primeira expulsão do Botafogo em todo o campeonato, éramos o time mais disciplinado, mas uma hora acontece. São meninos, vamos conversar com eles depois com calma. Mas não achei nada de agressão, nada nesse termo de maldade que não é do perfil dos meus atletas.

Sassá no banco de novo
- Também (questão física). Já falei aqui, o único que tem lugar cativo no Botafogo é o presidente e a torcida. Tivemos uma estratégia de jogar um pouco mais atrás para ter um pouco mais de velocidade, então optamos pelo Neilton e pelo Pimpão. Estratégia de jogo.

Gol do Palmeiras
- É difícil marcar o 9 da seleção brasileira e o Dudu, que no início do ano todos os times do Brasil queriam. É qualidade, ela vai falar sempre mais alto. A gente tenta minimizar, está bloqueando, mas quando você tem Gabriel Jesus e Dudu em um lance é muito difícil de marcar. Mérito deles.

Queda de rendimento?
- Achei o segundo tempo até melhor. Tivemos oportunidades no segundo tempo com Neilton, Pimpão, Sassá, mas não fomos eficientes. É chato você chegar na coletiva e ter que falar que cria, cria e não foi eficiente. Mas não vou falar que não jogamos bem porque não é verdade. Palmeiras foi eficiente e saiu com o placar mínimo de 1 a 0.

Falta trabalhar mais o ataque? 
- A gente trabalha, tanto que se cria. A preocupação do treinador é quando não se cria. Tivemos 16 chances de gol, faltou um pouquinho mais de tranquilidade. O Pimpão no primeiro tempo teve uma situação cara a cara ali com o goleiro. Mas aqui não vamos botar o peso da derrota no jogador que perde o gol e nem naquele que de repente em um erro individual sofre o gol. Aqui é um grupo, esporte coletivo, a gente vai junto até o final.

Psicológico está pesando?
- Não vejo a parte psicológica, vejo mais a parte de equilíbrio da competição. Esse ar de final de todo jogo, estádio lotado, é complicado para o jogar. A gente teve o lance do Pimpão contra o Flamengo também, era final do jogo, se de repente estivesse descansado... Eu tenho minha parcela de culpa também.

Qual é o tamanho da confiança faltando duas rodadas? 
- A gente vai jogo a jogo, fazendo o nosso máximo, como fizemos para fugir do rebaixamento. Agora é esperar, fazer o máximo e ver no final do ano o que acontece. É diferente você querer do "ter que", o nosso objetivo era livrar do rebaixamento. Lógico, quando tem o gostinho fica aquela coisa, mas não pode achar que o mundo está acabado. Quem falava que o Botafogo iria ficar entre os 10 primeiros no início da competição? Então não pode jogar esse peso em cima dos meninos, em cima do Botafogo. O Botafogo estava na Série B ano passado, gente.

Melhora gradativa
- Você constrói uma situação boa gradativamente, não é da noite para o dia. Todos que subiram com a gente da Série B já foram rebaixados, e o Vitória está brigando. Então vamos com calma. O Botafogo é uma grande equipe, um grande escudo, mas tem que ter calma. Nosso presidente pegou o clube afundado, com oito meses de salário atrasado. E o trabalho dele tem sido maravilhoso, está nos ajudando, a gente vai querer coroar levando o Botafogo ao máximo, mas não temos obrigação. Se você faz investimento, entra em um ano para brigar por Libertadores e não entra, aí é frustrante. Não é o nosso caso, o nosso caso é pé no chão, jogo a jogo. Quando assumi estava em 17º, o torcedor não pode ficar triste com a situação que está hoje. Vamos com calma.

Alemão e a estratégia
- Atrapalha demais. Você monta uma estratégia, já perdeu o Luis Ricardo e agora perde o Alemão? Aí perco o Emerson e o Carli. É complicado, cara. Tema  força do elenco, mas uma hora vai pesando. Tem os meninos, o Fernandes há muito tempo sem jogar, sentiu um pouco o ritmo do jogo ali, tomou cartão, e acabei tendo que tirá-lo.Mas faz parte, a gente tem que arrumar uma estratégia a cada jogo, se reinventando a cada jogo por conta das lesões e cartões. A gente queria que estivessem todo mundo em plenas condições, mas final do ano paga esse preço. Mas vamos lá, ainda tem dois jogos.

Alemão preocupa?
- Preocupa, tornozelo inchado, mais um desfalque. Complicado, mas vamos lá. Nunca me falaram que iria ser fácil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/11/jair-diz-que-nao-promete-permanecer-no-g-6-mas-garante-vamos-lutar.html

Cuca destaca regularidade do time no Brasileiro: "Pronto para ser campeão"




PALMEIRAS



Treinador diz que jejum de 22 anos do Palmeiras no campeonato é mais um dos obstáculos a serem superados pelo Verdão na reta final. Título pode vir no domingo



Por
São Paulo



(OBS. DO BLOG:
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Nada de comemoração antecipada nos lados do Palmeiras. Muita festa e confiança após a vitória alviverde por 1 a 0 sobre o Botafogo neste domingo, mas nada de clima de já ganhou na arena. Em entrevista coletiva logo após o término da partida contra os cariocas, Cuca falou sobre as dificuldades da reta final e falou em "time no caminho certo".
Questionado sobre a campanha do Verdão, o treinador destacou a regularidade da equipe, que teve apenas uma derrota no segundo turno do Brasileirão.

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Moisés, Cuca e Zé Roberto Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)Cuca conversa com Moisés e Zé Roberto após o fim do jogo na arena (Foto: Marcos Ribolli)


– Perdemos um jogo dos últimos 19 jogos, para o Santos. Olha a regularidade do Palmeiras. É de time pronto para ser campeão. Quem é a melhor defesa do campeonato? E o melhor ataque? Maior público? É uma série de coisas que dão certeza de que o caminho está certo. Não lembro de um campeonato com tantos pontos do segundo e terceiro colocados. Ganhamos, ganhamos e o pessoal está aqui, chato, não deixa nós sermos campeões – disse o treinador.

Veja a tabela do Brasileirão

Com 74 pontos, o Palmeiras ficou muito perto de voltar a conquistar o Campeonato Brasileiro após 22 anos. Para Cuca, o grande jejum alviverde no torneio é mais um obstáculo a ser superado pelo time na reta final da temporada.

– Se tivesse sido campeão ano passado ele soltaria o grito agora. Daí já está com confiança... Não estamos com essa confiança. Tem muitos anos que não ganhamos esse título. Esses torcedores que estavam aqui não viram o Palmeiras campeão brasileiro, viram da Copa do Brasil. Esse é um peso grande que esses jogadores estão carregando, com um índice de erro curtíssimo – afirmou, citando a importância da dedicação do time nas rodadas finais.

– É um esforço que vale 22 anos. Como é difícil ser campeão, meu Deus do céu – completou.
Na segunda-feira, o grupo terá direito a folga após uma semana com passagens por Belo Horizonte e Atibaia. O grupo volta aos trabalhos na Academia de Futebol na terça-feira, quando inicia preparação para o duelo contra a Chapecoense, novamente na arena.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/11/cuca-cita-grande-pressao-e-destaca-regularidade-do-time-no-brasileiro.html

Palmeiras vence o Botafogo e fica muito perto do título do Brasileirão





BRASILEIRÃO SÉRIE A2016

36ª RODADA

Com vitória em casa e empate do Santos em Minas, Verdão abre seis pontos na liderança a duas rodadas do fim. Botafogo chega a quatro jogos sem vitória




Por
São Paulo



Palmeiras x Botafogo gol Dudu (Foto: Marcos Ribolli)Palmeirenses comemoram o gol marcado por Dudu, no segundo tempo (Foto: Marcos Ribolli)


Falta só um ponto para o Palmeiras confirmar o título do Campeonato Brasileiro de 2016. Pouco importa quem está na cola. O Verdão continua dependendo apenas das próprias forças para gritar “é campeão”. Um enorme passo foi dado neste domingo com a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, na arena alviverde, pela 36ª rodada, com gol de Dudu. Enquanto isso, o Botafogo, há quatro rodadas sem vencer, segue no G-6. Mas precisa recuperar o fôlego nas duas últimas partidas do ano para ir à Libertadores de 2017.

Depois de um primeiro tempo com mais domínio do Palmeiras, mas chances perigosas do Botafogo, as duas equipes mudaram de postura após o intervalo. Com os cariocas procurando mais o ataque e pressionando, os paulistas conseguiram ser mortais em um lance de contra-ataque - Gabriel Jesus cruzou na medida para Dudu marcar de cabeça o único gol da partida.

Agora com 74 pontos, o Palmeiras ainda foi beneficiado pelo empate do Santos com o Cruzeiro - os alvinegros agora foram aos 68 pontos. Com o Flamengo fora da disputa - os cariocas empataram com o Coritiba -, o Verdão confirma um título com um empate nos dois jogos restantes, ou caso o Peixe não consiga vencer as últimas duas rodadas.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebe a Ponte Preta no estádio Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro, às 20h. No domingo, às 17h, o Palmeiras enfrenta a Chapecoense na arena, pela 37ª rodada da competição nacional.

Palmeiras x Botafogo (Foto: Marcos Ribolli)
Palmeiras venceu o Botafogo e se manteve com 
folga na liderança do Brasileirão 
(Foto: Marcos Ribolli)


Primeiro tempo
Para fazer valer o mando de campo, o líder Palmeiras se posicionou na frente e buscando marcar o Botafogo no campo de ataque. Com Cleiton Xavier escalado desde o início, os donos da casa ganharam poder de toque de bola no meio de campo, o que foi a grande marca da primeira etapa. Os botafoguenses apostaram na retranca para segurar a pressão alviverde. E nas faltas também: foram dez só na primeira etapa.

Com 71% de posse de bola, o time de Cuca levou mais perigo nas bolas cruzadas para a área botafoguense. Moisés teve boa chance após cobrança de falta, mas a melhor oportunidade foi desperdiçada por Gabriel Jesus - ele não conseguiu aproveitar passe de cabeça de Róger Guedes, dentro da pequena área.

O momento de maior comemoração na arena palmeirense foi aos 23 minutos, mas por causa do anúncio no telão do gol cruzeirense contra o Santos. Dentro de campo, os alvinegros saíram mais para o jogo e levaram perigo em duas boas chances. Na primeira, Jailson fez grande defesa em chute de Rodrigo Pimpão. Na segunda, Carli errou finalização após cruzamento rasteiro de Camilo, na última chance antes do intervalo.


Segundo tempo
O ritmo da segunda etapa começou intenso. Primeiro com os donos da casa. Jean recebeu de Cleiton Xavier e cruzou rasteiro. Dudu teve tempo para dominar e chutar de pé direito, obrigando Sidão a fazer grande defesa. A resposta botafoguense foi em ritmo de pressão.
Quase sempre pela direita, nas costas de Zé Roberto, Camilo e Neilton levaram o Botafogo ao ataque. Aos 4, Neilton fez fila na defesa palmeirense e bateu forte - Jailson mandou para escanteio. Na sequência, foi Camilo quem avançou pelo setor, mas Pimpão foi travado na hora da finalização.
Quando o Botafogo dominava o confronto e levava mais perigo, o Palmeiras foi mortal no contra-ataque. Dudu avançou pela direita, mas errou no passe. Gabriel Jesus recuperou a bola e cruzou na medida para o camisa 7, que desviou de cabeça para fazer 1 a 0.

Dudu Palmeiras x Botafogo (Foto: Marcos Ribolli)
Dudu comemora o gol que deu a vitória ao 
Palmeiras contra o Botafogo 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Álvaro e Saymon faturam título no PR em jogão contra campeões olímpicos




CIRCUITO BRASILEIRO DE VÔLEI DE PRAIA




Líderes do ranking recuperam foco e superam lesão para vingar vice na etapa anterior



Por SporTV.com
Curitiba



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO 
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De um lado da quadra, campeões olímpicos e mundiais. Do outro, os atuais líderes do ranking do Circuito Brasileiro de vôlei de praia 2016/2017. Em um jogo de altíssimo nível, pontuado por uma polêmica no primeiro set e um acidente no segundo, os jovens Saymon e Álvaro Filho levaram a melhor sobre os consagrados Alison e Bruno Schmidt. Com parciais de 22/20, 19/21 e 15/13, deram o troco pelo vice na etapa anterior e sagraram-se campeões em Curitiba, quarto dos nove torneios da temporada.

- Esse título é muito gratificante para a nossa dupla. Isso mostra que podemos superar cada obstáculo, basta ter união, foco e acreditar em Deus que tudo se resolve. Temos quatro finais consecutivas, dois segundos lugares e dois primeiros. Nunca focamos o pódio, sempre procuramos jogar o nosso melhor e alcançar bons resultados. Estamos muito felizes com esses resultados e isso faz toda a diferença no nosso time - disse Saymon.


Álvaro e Saymon vencem etapa de Curitiba do Brasileiro de vôlei de praia (Foto: Matheus Vidal/CBV)
Álvaro e Saymon vencem etapa de Curitiba do
Brasileiro de vôlei de praia (Foto:
Matheus Vidal/CBV)



O título, o segundo de Álvaro Filho e Saymon na temporada - também foram campeões em Brasília (DF) e ficaram em segundo em Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG) - mantém a dupla na liderança isolada do ranking nacional com 1.520 pontos. Alison e Bruno Schmidt chegam aos 1.000 pontos, enquanto Jô e Vitor Felipe têm 920.

No feminino, Juliana e Taiana conquistaram o primeiro título da dupla na temporada em vitória tranquila sobre Rebecca e Elize Maia. O terceiro lugar ficou com Ágatha e Carol Solberg. Talita e Larissa, que terminaram a etapa na quarta colocação, seguem na liderança do ranking nacional.


Jogaço tem polêmica, reviravoltas e acidente

O jogo começou parelho, com Álvaro e Saymon em ligeira vantagem após explorarem bem o bloqueio de Alison e levarem a melhor em disputa na rede com Bruno. Um lance polêmico, no entanto, mudou o panorama. O juiz reverteu um ponto ao considerar que houve interferência de Álvaro, que tocou em Alison por baixo da rede ao descer do ataque. O ponto deu o empate em 4 a 4, e na sequência o Mamute cravou dois bloqueios sonoros sobre Saymon.

O bloqueador de 22 anos pareceu perder o foco e seguiu se queixando da arbitragem. Uma mudança de posicionamento em quadra, no entanto, recolocou os líderes do ranking no jogo. Álvaro mostrou qualidade no fundo de quadra, e Saymon apareceu bem no bloqueioEm dois erros de Bruno Schmidt, a jovem dupla conseguiu a virada. Os campeões olímpicos pediram tempo, mudaram a estratégia de saque para Álvaro e conseguiram salvar dois set points. Foi a vez de Saymon e Álvaro pararem a partida. Em bola fora de Bruno, o set foi definido: 22/20.

A segunda parcial começou em altíssimo nível, com ótimos ralis. Alison e Bruno foram mais precisos nas finalizações e abriram vantagem: 5 a 2. Álvaro e Saymon seguiram lutando a cada jogada e encostaram. Quando Saymon bloqueou para empatar, Alison pagou na mesma moeda e recolocou a parceria na frente.

Saymon vibra com título na etapa de Curitiba do Brasileiro de vôlei de praia (Foto: Matheus Vidal/CBV)
Saymon vibra com título na etapa de Curitiba do
Brasileiro de vôlei de praia
(Foto: Matheus Vidal/CBV)


Um acidente poderia ter mudado os rumos da partida: além de bater a cabeça no joelho de Bruno, Saymon machucou o cotovelo direito quando o adversário caiu sobre ele e precisou de atendimento médico. De volta à quadra, o bloqueador levou sua parceria ao empate. Bruno, no entanto, levou a partida ao tie-break: 21/19.

O set decisivo manteve o bom nível dos anteriores, e um bloqueio de Saymon deu aos líderes do ranking a dianteira em 4 a 2. O placar seguiu parelho, mas dois erros de Bruno fizeram o técnico Leandro Brachola pedir tempo: 7/4. Álvaro, com apenas 1,85m, tirou onda ao bloquear Alison, de 2,03m. O Mamute, no entanto, pagou na mesma moeda e voltou a empatar o placar, fazendo Álvaro e Saymon pararem a partida. Alison salvou match point, mas no lance seguinte no evitou o título dos jovens rivais: 15/13.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2016/11/alvaro-e-saymon-dominam-campeoes-olimpicos-e-levam-titulo-em-jogao-no-pr.html

Aécio e Caiado financiaram e organizaram grupos pró impeachment, diz ex-ativista de SP ligada ao PSDB. Por Donato




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/aecio-e-caiado-financiaram-e-organizaram-grupos-pro-impeachment-diz-ex-ativista-de-sp-por-donato/



por : 

Dani Schwery em seus tempos de militância pró impeachment
Dani Schwery em seus tempos de militância pró impeachment


Um plano encabeçado e financiado por Aécio Neves e Ronaldo Caiado; eleições indiretas são para salvar FHC; movimentos pró impeachment como o MBL são fantoches.
Quem afirma é Daniela Schwery, uma das primeiras manifestantes a conclamar a população a ir para as ruas ‘contra a ditadura comunista que seria a reeleição de Dilma’, cujos vídeos atingiam 70 mil views.
Dizendo-se enganada pelo PSDB, hoje Schwery desfiliou-se do partido e ganha a vida como assessora do humorista Juca Chaves. Ela conversou com o DCM na última sexta-feira. A seguir, os principais trechos da entrevista.
DCM: Esses grupos sempre se disseram independentes, espontâneos, apartidários que não recebiam dinheiro de partidos ou de políticos. Mesmo quando todo mundo já sabia que o Vem Pra Rua, por exemplo, tinha dinheiro do Jorge Paulo Lehmann, sócio da cervejaria Ambev.
Schwery: Espontâneo o cacete. Eu fui a uma reunião quando o Vem Pra Rua estava querendo surgir no cenário com o Rogerio Chequer. Era gente que não queria aparecer, sempre ficou escondida, não subia nos carros de som. Essa turma é PSDB.
DCM: Você diz que MBL, Vem Pra Rua e afins não são movimentos sociais? O que são então?
Schwery: Eles são profissionais da comunicação. Eles estudam as massas e tal. Rogério Chequer é um profissional da comunicação. Quando ia a eventos ele orientava até na hora de tirar fotos. A Carla Zambelli é amiga do Augusto Nunes. A cúpula do PSDB é toda ligada ao Reinaldo Azevedo. Eles foram se infiltrando e forjando ser algo espontâneo. Mas nós nunca reconhecemos nenhum desses grupos como liderança. A gente criticava o Lula por não ter estudo e daí vem o Kim Kataguiri? Me poupe.
Mas você não fazia parte? A todo momento usa termos como ‘nós’ e ‘eles’. Quem são os ‘nós’ e os ‘eles’?
‘Eles’ são essa turma liberal. Eles caíam matando em cima de mim porque eu era do PSDB e para eles PT é igual PSDB. Eu também acho isso, mas eles são uns hipócritas porque fazem esse discurso enquanto a cúpula deles… Humm.
Tudo encenação?
O que foi aquela marcha a pé até Brasília? Ridículo. Saíam da marcha, comiam bem, dormiam em hotéis e voltavam para a estrada para fazer fotos. A Carla Zambelli é amicíssima do Danilo Amaral do ‘Acorda Brasil’, um cara que ia para manifestação contra corrupção mas que foi citado 18 vezes na Lava Jato.
Quem então é a cúpula, quem puxou todo esse processo?
Aécio e Caiado. No começo houve um acordo ‘todo mundo com todo mundo’ para unir forças, ignorando nossas diferenças. Mas a cúpula dessa galera não era clara pras pessoas. E quem conduziu dessa maneira foi o Aécio junto ao Caiado, que fizeram um acordão para que o pedido de impeachment produzido pelo Helio Bicudo fosse adiante numa grande jogada. Caiado pagou a Carla Zambelli para liderar esse processo todo de empurrar o impeachment do Bicudo, por isso queremos CPI desses ‘movimentos’.
Mensagem de celular de Carla Zambelli, dos Nas Ruas

Mas impeachment não era o desejo de vocês?
A gente queria novas eleições, derrubar o Temer também, mas depois começaram a fantasiar a coisa toda, separar as contas da Dilma e do Temer, do PT e do PMDB. Pegaram a pior argumentação, que era a das pedaladas. Nós ficamos putos.
As coisas que vocês (referindo-se ao DCM) criticam, nós concordamos. Temos a autocrítica de que tudo que serviu para Dilma serviria para o Alckmin também. Nós sempre alertamos que se o PT fosse derubado a Lava Jato iria chegar no PSDB também. Repare que no começo o PSDB se dizia contra o impeachment.
Havia vários pedidos de impeachment. Por que brigaram para fazer valer o capitaneado por Helio Bicudo, Janaína Paschoal e Reale Junior?
O primeiro pedido de impeachment quem fez foi o Bolsonaro. Tinha fundamentação para derrubar os dois, a chapa. Apoiamos. Não se tratava de ser pró Bolsonaro ou não. Mas já tinha um pedido lá, então que fosse aquele. Mas a cúpula depois entrou com outros pedidos para retardar o processo enquanto construía o marketing todo. Foi então que apareceram a Carla Zambelli, a Janaína Paschoal, para fazer toda essa engrenagem em torno do pedido do Helio Bicudo.
Tudo ficou aparelhado. Conseguiram o ‘aval’ de 43 ‘movimentos sociais’ e pronto. Mas que movimentos? Alguém que tinha uma página no facebook com 600 curtidas era um ‘movimento’. Um grupinho de WhatsApp era um ‘movimento’, tinha um nome, assinaram lá e pronto. Muita gente foi enganada, não concordou depois de ter assinado, mas a Carla dizia ‘agora já era, sua assinatura já foi’.
Tudo isso com qual a intenção?
Eleições indiretas. A gente alertava sobre isso. O FHC, se você perguntar ele vai dizer que não, mas ele aceita voltar. Deve estar com o c… na mão com o avanço da Lava Jato e já fez as continhas de que antes de 2018 a operação chegaria nele. Então o Xico Graziano [um dos principais assessores do ex-presidente, autor do artigo “Volta, FHC”] já veio arquitetando isso, visando o foro privilegiado.
Quando então a ficha caiu? Há uma mensagem entre vocês de Heduan Pinheiro de um tal Movimento Brasil Melhor instruindo como fazer para a mobilização ‘parecer’ democrática, que deveria ‘parecer’ espontânea perante a mídia… termos explícitos revelando que tudo sempre foi uma farsa. Por que demorou tanto para perceber?
É difícil. Eu era uma idiota, iludida. Essa turma de Aécio Neves, Ronaldo Caiado, eles iam enfiando os assessores de imprensa nos grupos de WhatsApp. A gente não sabia quem era quem.
O DEM aos poucos ‘contratava’ essas lideranças dos grupos como assessoria de comunicação, mas era pagamento pois eles não podiam falar claramente: “Vou te dar uma grana para você fazer o que eu quero”. Mas somos umas formigas contra o poderio. Eu tentava alertar as pessoas. Dizia: “O populismo mudou de lado, gente. Vamos tomar cuidado, vamos raciocinar”, poucos percebiam. Eu fiquei tomando porrada e agora muita gente me dá razão.
Em meu artigo sobre a rixa atual entre os movimentos, creditei a falta de vaga no camarote como um dos motivos. Argumento que você concorda em sua réplica. Você diz que o pessoal da Movimentomania conseguiu o que queria. Quem conseguiu o quê?
Não está vendo que agora todos são pró Temer? O Kim Kataguiri não conseguiu a coluna dele na Folha? Jornalistas sem emprego e aquele menino vazio escrevendo na Folha, não é uma conquista? Do Vem Pra Rua, nove pessoas conseguiram cargos na FIESP. O tal Forum Internacional da Carla quem financiou foi o DEM
Captura de Tela 2016-11-19 às 23.48.32

Só o DEM?
Tem dinheiro da Companhia Suzano também, os Feffer.
Neste domingo ocorrerá uma manifestação puxada pelo Vem Pra Rua em defesa da Lava Jato e das 10 Medidas Contra a Corrupção. É mais uma mentira então?
Sobre eles eu concordo quando você diz que posam de indignados. Eles são profissionais. Sentam com o pessoal do PSDB e começam a contar prazo, eles sabem quando irá acontecer tal coisa e se mobilizam previamente para as datas ficarem próximas. Eles fazem uma coisa bem trabalhada, com profissionalismo, com marketing.
Esse negócio das 10 Medidas é tudo palhaçada, Onyx está sendo populista. Quem não gosta de ouvir aquilo? Se querem reconhecer caixa 2 como crime agora é porque querem deixar todo um passado para trás. Só agora é crime? Isso é para salvar o rabinho deles. Por isso o pessoal da intervenção militar entrou de sola na última quarta-feira e a gente entrou para defendê-los.
Defendê-los?
Eu os admiro porque são resilientes. Pode ser que o mote deles não seja o mais adequado, mas para quebrar essa estrutura que está aí, eles são loucos o suficiente. É um desespero. A gente vê que a Lava Jato está murchando e que o PSDB vai sair ileso e ainda mais fortalecido disso tudo… não é de ‘emputecer’? Sei que não é ideal nem adequado, mas é desespero.
Tem recebido ameaças?
Sim, já foram atrás até da minha mãe. Sinceramente, tenho mais medo do pessoal do PSDB que do pessoal do PT. Eles são ardilosos, são requintados na maldade.
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Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

AS MENTIRAS QUE OS GOLPISTAS CONTARAM PARA DERRUBAR DILMA




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-mentiras-que-os-golpistas-contaram-para-derrubar-dilma-por-paulo-nogueira/



A recuperação econômica seria “instantânea”


por : 

Rocha e suas falácias
Rocha e suas falácias


A matéria mais lida esta semana no DCM dizia respeito a um empresário, Flávio Rocha, dono da Rede Riachuelo. Rocha desprezava os programas sociais, ele que já foi acusado de promover trabalho semiescravo.
O título de nosso texto: “Estado Robin Hood acabou”, diz dono da Riachuelo, condenada a pagar pensão mensal a costureira que colocava elástico em 500 calças por hora.. Os leitores se indignaram, e a nota viralizou.
Rocha, isto não estava em nosso texto, teve um papel expressivo no golpe.
Ele foi um dos primeiros empresários a defender a queda de Dilma publicamente.
E usou uma tática que hoje, passados seis meses, sabe-se que foi uma infame mentira destinada a ludibriar brasileiros desinformados.
Numa entrevista à BBC, ele afirmou que a economia se recuperaria “instantaneamente” com o impeachment.
Repito: instantaneamente.
Ele foi adiante:
O impeachment vai significar o fim desse ciclo que eu acabei de mencionar. Temer tem grande habilidade política e seria capaz de dar um propósito (ao governo) e criar homogeneidade de ação no Congresso. O PMDB tem um plano de governo que acredito ser a síntese das medidas mais urgentes para o Brasil hoje – o Ponte para o Futuro. Tenho a impressão de que, com o compromisso de não ser candidato a reeleição, Temer vai fazer do seu grande projeto de vida colocar em prática essas medidas e garantir a transição. Seria um legado excepcional para o próximo presidente.
Legado excepcional. Pausa para rir.
A dura realidade mostrou o real legado de Temer, e a brutalidade das mentiras que foram contadas para embelezar a narrativa do golpe.
Quem paga por isso?
Como demonstra o Tijolaço hoje, a “recuperação econômica” só existiu nas colunas de jornal, alimentadas por palavras como as de Rocha, destinadas a desestabilizar a democracia e destruir 54 milhões de votos. As fábricas brasileiras trabalham hoje com o menor índice de ocupação em 16 anos.
No mundo real, a economia não apenas piorou como a crise política deu um salto formidável. Onde o PMDB com seu plano perfeito para o Brasil, como disse Rocha?
Os historiadores da posteridade haverão de registrar as manobras sujas com que foi tramada a destruição da democracia: mentiras, mentiras e ainda mentiras.
O dicionário Oxford acaba de eleger a palavra do ano, inspirada na campanha cheia de lorotas de Trump: “pós-verdade”.
Pois é.
A “pós-verdade” é o retrato perfeito do golpe sofrido pelo Brasil.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.


Geddel comprova que o problema de Temer é temer




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/geddel-comprova-que-o-problema-de-temer-e-temer






A denúncia de um Ministro demissionário da Cultura, Marcelo Callero, de que foi pessoalmente pressionado por um homem forte do governo Temer, o Secretário de Governo Geddel Vieira Lima, tem potencial para derrubar não apenas Geddel mas o próprio governo.
Trata-se, portanto, de numa questão de Estado.
Como se comporta o presidente Michel Temer?
De acordo com quem conversou pessoalmente com Temer, o próprio Geddel, segundo entrevista à Folha (http://migre.me/vxcge):
O senhor falou com o presidente Michel Temer sobre a denúncia feito pelo ex-ministro?
Hoje pela manhã. O presidente tinha lido a entrevista, ficou também sem entender as razões, até porque o Calero não colocou essas razões para ele e se especulou o que tinha havido. O presidente chegou a fazer um apelo para que ele permanecesse na função. E orientou que eu procurasse responder com a tranquilidade que eu estou respondendo, com a verdade. Manifestou seu respeito, carinho e apoio à nossa posição.
Aí, “auxiliares” de Temer, em off, dizem a O Globo que Temer “ficou muito irritado” com Geddel (http://migre.me/vxcif).
Mostra a pequenz de Temer. Não teve coragem sequer de chamar a atenção pessoalmente a Geddel, nem se pronunciar pessoalmente sobre o tema. Nem sequer se sabe se os tais assessores realmente ouviram isso do chefe, ou inventaram para encontrar uma saída mínima para Temer.
Geddel foi claramente acusado de crime pelo Ministro demissionário, promovendo um assédio moral visando conseguir que o Ministro interferisse em decisões técnicas do IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico Nacional). O próprio Geddel – que é politicamente imbecil – admitiu as pressões, mas disse apenas ter conversado. Como se a ascendência hierárquica (como Secretário de Governo e homem forte de Temer) não influísse.
Houvesse um presidente de fato, a esta altura teria convocado uma reunião de emergência de seu estado maior (político) para avaliar as decisões a serem tomadas.
Mas é pequeno, sem iniciativa e sem comando. É um caráter fraco, donde se entende a ascendência que pessoas truculentas – como Geddel, Padilha e o próprio Eduardo Cunha - têm sobre ele.
Nesses tempos de escassez fiscal, de cortes em políticas sociais, foi incapaz sequer de impor uma disciplina nos gatos de seus Ministros com aviões da FAB.
É esse presidente que vai segurar a peteca até 2018, especialmente quando a crise fiscal promover o alastramento das manifestações populares e de funcionários públicos? Essa é a maldição sobre Temer, aquele que conjuga o verbo temer até no nome.