sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Até quando vão deixar Lewandowski falando sozinho sobre as barbaridades de Gilmar? Por Paulo Nogueira



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/ate-quando-vao-deixar-lewandowski-falando-sozinho-sobre-as-barbaridades-de-gilmar-por-paulo-nogueira/



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GM
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Falei várias vezes, neste ano, do jurista alemão do século 19 Rudolf von Ihering, um dos grandes inovadores do direito.
Quem não se defende quando injustiçado, ensinou ele, merece rastejar como um verme.
Você deve à sociedade processar quem abusa de você com insultos, ofensas, acusações sem prova ou conduta inadequada. Só assim as coisas melhoram para todos.
Neste sentido, é mais do que hora de Gilmar Mendes ser processado. Conforme determina a Constituição, um juiz do STF pode ser objeto de uma ação de impeachment caso quebre o decoro. Isto configura crime de responsabilidade.
Faz tempo que Gilmar vem destruindo o decoro, e nada acontece. E então ele pisa no acelerador.
Seu voto na questão do rito do impeachment é um clássico do decoro pisoteado. Ele proferiu um acintosamente raivoso discurso político no qual chegou até a citar um artigo de Serra.
Depois, contrariado com uma derrota com a qual não contava, levantou-se abruptamente e disse que ia viajar.
Numa entrevista, desqualificou seu pares ao dizer que se deixaram cooptar pelo governo. Acusou-os também de bolivarianismo.
Gilmar pode tudo? Não há limite para ele? Ihering, para casos assim, tinha um remédio: processar.
Gilmar só vai parar para pensar se for severamente cobrado pelo que diz e faz.
Me ocorre, particularmente, o PT, que concentra o ódio e os insultos de Gilmar.
Por que o PT não pede o impeachment dele com base na quebra de decoro?
Volto a Ihering: quem não responde a quem o agride merece cada bordoada. Rasteja como verme.
Se Gilmar exorbita é porque ninguém o incomoda. Ele goza, primeiro que tudo, da proteção da mídia. Num mundo menos imperfeito, jornais e revistas o cobrariam duramente por se comportar como político e não como juiz.
Mas jamais se viu um único editorial que dissesse que Gilmar deveria agir como juízes agem em países socialmente mais avançados.
Há, aí, uma convergência de interesses. A imprensa fecha os olhos porque Gilmar defende as mesmas causas que ela. Essa aliança é sinistramente simbolizada na amizade entre Gilmar e Merval.
Quando surgem críticas de outra direção, elas são pífias. Uma exceção notável ocorreu ontem, quando Lewandowski acusou Gilmar de quebrar o decoro “todos os dias” com sua conduta política.
Algum tempo antes, Lewandowski, escrevera um artigo no qual condenava juízes falastrões, apaixonados por microfones, incapazes de se expressar somente pelos autos, como manda a tradição.
Ele obviamente se referia a Gilmar. Mas não o citou. Não basta dizer os pecados, nestas ocasiões. É imperioso nomear o pecador.
Mas Lewandowski ficou no pecado. Só agora deu um passo adiante — com imenso atraso.
Gilmar é um péssimo exemplo para a Justiça.
Há que tirar Gilmar da zona de conforto, urgentemente. Ele tem que ser chamado a explicar aos brasileiros com base em que se acha no direito de ser o que é.
Se não conseguir se justificar, tem que ser afastado, para o bem da Justiça e do futuro do Brasil.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

O ex-presidente da Andrade Gutierrez mostrou o quanto a Justiça pode ser ridicularizada. Por Carlos Fernandes



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-ex-presidente-da-andrade-gutierrez-mostrou-o-quan
to-a-justica-pode-ser-ridicularizada/



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O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo
O ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azeved


E quando você imagina que não existe mais forma possível da justiça brasileira ser ridicularizada, eis que o ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, presta um segundo depoimento ao TSE para “esclarecer” a sua já desmentida delação.
Após ter sido miseravelmente desmascarado pela defesa da ex-presidenta Dilma quanto à sua afirmação de que teria pago R$ 1 milhão de propina em forma de doação ao diretório do PT, Azevedo agora muda completamente a sua versão.
Depois que a cópia do cheque nominal ao golpista Michel Temer circulou pelos quatro cantos do universo conhecido, subitamente, não mais do que subitamente, uma clarividência divina iluminou a memória do nosso querido corruptor ao encontro da “verdade”.
Sem qualquer constrangimento, o iluminado “retificou” as suas declarações e o que antes foi posto como fruto de propina paga “certamente” ao PT, como que num passe de mágica, fazia parte do “cofre em separado” em que as “doações lícitas” eram realizadas aos sempre honestos convivas do PMDB, PSDB, DEM e demais incólumes partidos políticos.
A mais nova – e cabível – versão dos fatos, surgiu nesta quinta (17) em novo depoimento tomado pelo ministro do TSE, Herman Benjamin. O magistrado ouviu do depoente que houve uma “confusão” de sua parte e que à luz dos acontecimentos, não houve nenhum valor de propina da Andrade Gutierrez paga à companha Dilma-Temer de 2014.
Fico aqui me perguntando: quantas “confusões” essa verdadeira procissão de delatores teria “cometido” à medida que os investigadores deixavam claro que a única razão de ser de tudo isso é incriminar o PT, a esquerda e todos os movimentos sociais e democráticos deste país?
Independente das conclusões que inevitavelmente podemos chegar, o caso é que temos aqui mais uma prova incontestável da parcialidade descarada com que a grande mídia, a Polícia Federal, promotores e juízes vem conduzindo os trabalhos de apuração dos indícios dos crimes investigados.
Outorgar qualquer benefício previsto na lei de delações para um sujeito que claramente obstruiu a justiça prestando falso testemunho no intuito evidente de prejudicar um dos acusados, não só é uma afronta à sociedade civil quanto um atentado ao ordenamento jurídico provocado pelos próprios membros do judiciário.
Isso, é claro, num país onde as instituições realmente funcionam e que goza de uma justiça verdadeira imparcial, o que, cristalino está, não é o caso do Brasil. Devemos lembrar que a favor das “confusões” de Azevedo, existe sempre o inestimável incentivo dado pelo juiz Sérgio Moro. Condenado a 122 anos de prisão, o seu velho conhecido do Banestado, Alberto Youssef, após inúmeras “confusões” e irrisórios 2 anos e oito meses de cadeia, poderá agora usufruir de uma bela vista na zona sul de São Paulo.
Assim funciona o sistema para aqueles que contribuem para os grandes interesses envolvidos. E, sabemos todos, não cabem em termos publicáveis.
Tudo exposto, no pastelão mexicano que se transformou todo o processo penal ligado à operação Lava Jato e à cassação da chapa Dilma-Temer, apenas duas certezas são admitidas: 1) a de que jamais criminosos se sentiram tão a vontade para mentirem e 2) a de que os juízes envolvidos nunca se sentiram tão lisonjeados por terem criminosos apoiando a sua forma de fazer política.

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Carlos Fernandes
Sobre o Autor
Economista com MBA na PUC-Rio, Carlos Fernandes trabalha na direção geral de uma das maiores instituições financeiras da América Latina

LULA SIMPLESMENTE BRILHOU AO PROCESSAR MORO POR ABUSO DE PODER



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/lula-simplesmente-brilhou-ao-processar-moro-por-abuso-de-poder-por-paulo-nogueira/



Chega de apanhar calado




Juiz sem isenção
Juiz sem isenção


Lula simplesmente brilhou ao processar Moro por abuso de poder.
Pode não dar em nada? Aliás: deve não dar em nada, em termos práticos.
Mas do ponto de vista simbólico é um gesto extraordinário. Acima de tudo, mostra que Lula foi para a ofensiva.
Ele apanhou calado durante muito tempo.
Tipos como Sérgio Moro tiram proveito disso. É aquele brigão de rua que cresce quando os outros não reagem.
O que Moro tem feito com Lula vai muito além de abuso. É uma perseguição fria, metódica, impiedosa, na qual ele se vale da companhia da Globo.
Um grande jurista do passado, o alemão Rudolph Ihering, entrou para a história do direito quando elaborou a tese de que quem não busca justiça, mesmo em condições adversas, “merece rastejar como um verme”.
Processe, processe sempre que alguém insultar, caluniar, difamar você. Ainda que você não ganhe, contribuirá para o aprimoramento da Justiça. Uma semente será lançada.
Este o monumental ponto de Ihering.
Lula seguiu o caminho prescrito por ele. Lula não nasceu para “rastejar como verme”, e isso tinha que ficar claro para Moro.
Ficou.
Parabéns, entusiasmados parabéns, para Lula e equipe.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Teori contraria Moro e autoriza domiciliar a Bumlai por situação de saúde




FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/teori-contraria-moro-e-autoriza-domiciliar-a-bumlai-por-situacao-de-saude






Jornal GGN - Após a sequência de polêmicas com a determinação do juiz Sérgio Moro de retornar à prisão o réu da Lava Jato José Carlos Bumlai, por sua situação delicada de saúde, aos 71 anos com um tumor na bexiga e submetido a cirurgias cardíacas desde que foi preso, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o cumprimento da prisão domiciliar.
 
Bumlai foi preso em novembro do ano passado, acusado de crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de bens na 21ª fase da Operação Lava Jato. Investigado no empréstimo de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin, a supeita dos procuradores da República e delegados da Polícia Federal é que o empresário operou financeiramente para repassar a gastos do PT.
 
A força-tarefa da Operação também apura a atuação de Bumlai junto a um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras para a aquisição de um navio sonda. A suspeita é de que o Grupo Schahin tenha recebido o contrato como compensação da dívida assumida pelo empresário sobre o empréstimo.
 
Mas, enquanto cumpria a prisão preventiva decretada por Moro, José Carlos Bumlai foi submetido a uma cirurgia para retirada do tumor na bexiga. Durante o tratamento, o empresário teve que fazer uma outra inesperada intervenção cirúrgica cardíaca.
 
Com a notícia de que estava com um tumor na bexiga, a defesa de Bumlai solicitou a prisão domiciliar, concedida por Sérgio Moro, contra posicionamento do Ministério Público Federal (MPF), que não achava necessário. 
 
Após os meses de domiciliar, Moro entendeu que a condição de Bumlai - não como saúde, mas como investigado - era pior do que se suspeitava, porque se antes havia uma acusação, agora a Procuradoria da República do Distrito Federal já tinha enviado uma denúncia formal à 10ª Vara Federal de Brasília contra ele.
 
No despacho determinando a retomada de Bumlai à prisão, no início de agosto, Moro se auto-caracterizou como "sensível" ao ter concedido cinco meses de prisão domiciliar, desde a descoberta de um tumor na bexiga do réu.
 
Mas estendeu o prazo para que o réu voltasse à carceragem, e ele voltou à detenção de Curitiba no dia 6 de setembro. Na ocasião, Moro afirmou que os atestados médicos comprovando a situação delicada de Bumlai eram "vagos" e não traziam "previsão de alta", situação justificável pelo tratamento do câncer e riscos cardíacos.
 
Desta vez, Moro alegou que, enquanto preso, desde a deflagração da 21ª fase, Bumlai "auxiliou terceiros a subornar criminoso a fim de evitar que esse celebrasse acordo de colaboração premiada".
 
A defesa do empresário recorreu, então, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Se na visão de Moro as ações dos advogados eram tentativas de protelar a prisão do réu, para o ministro relator da Suprema Corte não.
 
Teori Zavascki autorizou, nesta quinta-feira (17), o cumprimento de prisão domiciliar a José Carlos Bumlai. Antes da decisão, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi contrário à saída de Bumlai da carceragem, considerando que o empresário poderia continuar as práticas criminosas.
 
Os advogados pediram que o réu permanecesse em recolhimento domiciliar, sob cuidados médicos, com tornozeleira eletrônica, até o julgamento do mérito sobre a prisão. "Reconsidero a decisão agravada e defiro o pedido de liminar para, com base no art. 318, II, do Código de Processo Penal, substituir a prisão preventiva pelo recolhimento domiciliar, com as mesmas condições então impostas pelo juízo de primeira instância", determinou Teori, no despacho.

O que esperar de um judiciário que legitima um Estado de opressão?, por Beatriz dos Santos



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/o-que-esperar-de-um-judiciario-que-legitima-um-estado-de-opressao-por-beatriz-dos-santos






Do Justificando
por Beatriz Carla dos Santos
Enquanto a sociedade estiver fundada sobre a injustiça, as leis terão por função defender e sustentar a injustiça. E parecerão tanto mais respeitáveis quanto mais injustas forem.” [1]
Após golpear um governo tendente a convicções de esquerda, os manifestantes patriotas circundados de discursos vagos e ociosos, diante da hodierna gerência (ilegítima) de um executivo faltosa e degenerado, avança omissa, desempenhando gloriosamente seu papel letárgico.
Porquanto, a classe média, dinastia oprimida (apesar de ainda não ter notado isso), patrocinada pelos meios de comunicação, em nome da expansão do capital, constrói e reafirma sua própria sujeição- o antes “sujeito de” direitos mínimos, torna-se o “sujeito à” passividade e alienação, consoante o que Foucault já prognosticava ao retratar os mecanismos disciplinares que arquitetam o homem dócil politicamente e útil economicamente.
Nessa toada, sobrevém o raciocínio desvelado por Marshall Berman, em sua obra “Tudo que é solido desmancha no ar”, segundo qual o potencial liberado pela revolução de acepção burguesa deixa de ser revolucionário para se tornar a própria preservação do modo de vida instituído.
A ordem burguesa é o que é, universal e absoluta, desta feita, a performance revolucionária burguesa não é outra coisa que o próprio desdobramento de si mesma. A lógica é a permanência do status quo, e, para tanto, foram traçados protestos (leia-se patos brancos batedores de panela com camisas da CBF), com intuito de alcançar um progresso relativizado – um ideal de levante que coincide com a própria retenção da ordem conservadora – eis a façanha tradicionalista: vislumbrar que o futuro nada mais seja que um reflexo piorado do presente.
Diante desse cenário calamitoso, o que esperar de um Direito que representa mais um instrumento servil do capital?! O que esperar de um judiciário que avança nulificando direitos básicos e chancelando uma ordem que promove o estado de caos e opressão?!
Embaraçoso comensurar o horror que ecoa da radical brutalidade regurgitada pelo firmamento jurídico, o tapa na cara, o tombo, o chute, o tiro. A anomalia tornou-se procedimento, à proporção que, violência hoje é sinônimo de prazer e autoafirmação do discurso que petrifica direitos mínimos e elementares. Nesse trilho, a impetuosidade que imobiliza uma autêntica resistência ante deliberações do judiciário, aniquila a própria acepção de cidadania e transforma palavras que sacam da garganta em inação.
A soberania jurídica, qual serve à cúpula de interesses opressores, impera na periferia, e da sua coroa escorre o vermelho do sangre do negro, do pobre, do estereotipado “marginal”. Doravante, o odor dos óbitos decompõe-se meio ao discurso que legitima a carnificina e compactua com o silêncio de um extermínio social.
A envergadura forense, como mecanismo descentralizado, feito encruzilhada, atravessa e disciplina o ser, ditando um horror que se consubstancia em legítimo, correto e justo, porque gerado de uma violência legalizada. Logo, desse raciocínio, materializa-se o entendimento de Deleuze:
“Os Stálins de pequenos grupos, os justiceiros de bairro, os micro fascismos de bandos… fizeram com que disséssemos que, para nós, o esquizofrênico era o verdadeiro revolucionário.”
Ora, Direito é um jogo , e, por vezes, um Jogo triste de se jogar, contudo, aos operadores do direito cabe acentuar que, mais triste ainda é consentir com esse placar, e anuir com a esterilização do pensamento.  Nesse sentido, é necessário esclarecer: sua indiferença é inútil, sua mórbida recusa é inútil, e sua neutralidade não tem sentido nenhum. Já é hora de se perder a “elegância”, aterrar seu Vade Mecum versão 3000 mega hiper over máster plus, e, de veras, partir para o enfrentamento.
Beatriz Carlos dos Santos é advogada, graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

LULA PEDE PRISÃO DE MORO




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-pede-prisao-de-moro



E o Janot? Foge...
Lula Condução Coercitiva.jpg
Prisão coercitiva foi criminosa
Conversa Afiada reproduz nota dos advogados do Presidente Lula:
Na qualidade de advogados do ex-Presidente Luiz Inacio Lula da Silva, sua esposa e filhos ingressamos na data de hoje (18/11/2016) com queixa-crime subsidiária contra o agente público federal Sergio Fernando Moro, em virtude da prática de abuso de autoridade.
Em 16/6/2016, Lula e seus familiares protocolaram na Procuradoria Geral da Republica uma representação, na forma do artigo 2º. da Lei 4.898/65, pedindo providências em relação a fatos penalmente relevantes praticados pelo citado agente público no exercício do cargo de juiz da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba. Os fatos relatados são os seguintes:
(i) a condução coercitiva do ex-Presidente, para prestar depoimento perante autoridade policial, privando-o de seu direito de liberdade por aproximadamente 6 (seis) horas;
(ii) a busca e apreensão de bens e documentos de Lula e de seus familiares, nas suas respectivas residências e domicílios e, ainda, nos escritórios do ex-Presidente e de dois dos seus filhos (diligências ampla e estrepitosamente divulgadas pela mídia) e, mais,
(iii) a interceptação das comunicações levadas a efeito através dos terminais telefônicos utilizados pelo ex-Presidente, seus familiares, colaboradores e até mesmo de alguns de seus advogados, com posterior e ampla divulgação do conteúdo dos diálogos para a imprensa.
A ilegalidade e a gravidade dessa divulgação das conversas interceptadas foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal, por meio de decisão proferida nos autos da Reclamação 23.457.
Até a presente data, nenhuma providência foi tomada pelo Ministério Publico Federal após a citada representação. Essa situação está documentada em ata notarial lavrada pelo notário Marco Antonio Barreto De Azeredo Bastos Junior, do 1.º Ofício de Notas e Protesto de Brasília, Distrito Federal, que acompanhou advogados de Lula e seus familiares em diligências específicas para a obtenção de informações sobre a mencionada representação.
Diante disso, o artigo 16 da Lei 4.898/65 autoriza que a vítima de abuso de autoridade, no caso Lula e seus familiares, possa propor diretamente a ação penal por meio de peça denominada "queixa-crime subsidiaria", tal como a que foi protocolada nesta data perante o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região, que tem competência originaria para conhecer e julgar ações penais contra agente público investido nas funções de juiz federal na circunscrição de Curitiba.
Após expor todos os fatos que configuram abuso de autoridade, a petição pede que o agente público Sergio Fernando Moro seja condenado nas penas previstas no artigo 6º. da Lei 4.898/65, que pune o abuso de autoridade com detenção de dez dias a seis meses, além de outras sanções civis e administrativas, inclusive a suspensão do cargo e até mesmo a demissão.
Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira



CABRAL, MOREIRA, CERRA E AECÍM




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/cabral-moreira-cerra-e-aecim



Pra pegar tucano gordo é um pouco mais pra baixo

Café.jpg
A carta de vinhos do Boulud tem um Domaine Romanée Conti, 2011, por US$ 13,500
O notável trabalho do Chico Otávio no Globo de descrever a extensão e a profundidade da roubalheira do Serginho Cabral, aquele que gosta de rico, levou o ansioso blogueiro a meditar sobre outros governadores que, fatalmente, serão visitados – ou pelo Chico Otávio ou pela Lava Jato, já que Cabral arrombou a porta do Palácio do Planalto.
O primeiro alvo do Chico Otávio, já que estamos no PMDB do Rio, será o gatinho angorá, que operou quando estava numa diretoria da Caixa e, mais tarde, quando dirigia o Ministério da Aviação Civil, do Governo Dilma (são todos traíras) e foi premiado com um grampo da OAS, indignada com a escrachada preferencia ministerial pela Odebrecht.
O trabalho de um bom repórter no Rio, São Paulo e Minas poderá analisar o que o gatinho angoráAecím, o mais chato e o Padim Pade Cerra, que recebeu a ninharia de R$ 23 milhõesda Odebrecht na Suíça fizeram quando eram governadores de Estado.
A gangue do Serginho Cabral tinha uma amplitude horizontal e uma penetração vertical.
Ela tomava dinheiro horizontalmente – em TODAS – as obras do Governo.
E penetrava horizontalmente em toda a linha da burocracia governamental – de secretários de Estado a juízes do Tribunal de Contas!
Um fenômeno!
Mas, não raro, nem original.
É aí que devem entrar os repórteres de Minas e de São Paulo – se é que existem, pois o reportariado brasileiro se transformou num sindicato de vazadouros.
É muito provável que Moreirinha, Aecím e Cerra operassem com a mesma horizontalidade e verticalidade.
Em TODAS as obras (relevantes, gordas, é claro) e com a profundidade de beneficiar todos os necessários às diversas etapas do roubo – desde a captação, à guarda e a ocultação da Justiça.
É possível que só o Serginho e sua gangue do Rio chegassem ao requinte de contratar empresas de guardar valores, tipo Brink's, para esconder grana em dinheiro – os políticos corruptos gostam de dinheiro vivo!
Essa seria uma contribuição original do Serginho à corrupção mundial…
Mas, como ele, é bem possível que Moreira, Aecím e Cerra operassem com a mesma amplitude.
E todos com o emprego de familiares.
Serginho e a mulher, Aecím e a irmã, Cerra e a filha. Moreirinha talvez recorresse à colaboração na equipe imediata de ex-comunistas que o cercavam no Palácio Laranjeiras e, depois, se tornaram prósperos proprietários rurais.
(Uma vez, Moreira, governador, convidou um jornalista para fazer parte de sua equipe. O jornalista se recusou. Mas, no meio da conversa, o gatinho angorá lhe disse: um homem só pode ficar tranquilo depois de ter uma reserva de US$ 10 milhões.)
(Um dia no calçadão da praia de Ipanema, Ronaldo Cesar Coelho, operador de Cerra, assim como Márcio Fortes disse ao ansioso blogueiro: o Moreirinha fez a opção preferencial pelos ricos.)
(Quem sabe, mesmo, da vida do Moreira é o Eduardo Cunha)
(E o FHC da Privataria que contou ao ACM aquela metáfora do cofrinho)
(Agora, amigo navegante, qual empresário minimamente sério vai fazer uma PPP com o gatinho angorá?)
Os quatro são deslumbrados.
Fascinados com o mundo das celebridades e a ostentação.
Dos quatro, só o Aecím nasceu em berço de ouro.
Mas, também gosta de rico e de construir aeroporto para ir à sua Versailles.
Cerra se veste como um sem-teto no Brasil, mas, em Nova York, janta no Café Boulud
gatinho angorá tem uma queda por pequenos hotéis da Rive Gauche, em Paris, e a vista da Lagoa Rodrigo de Freitas.
São gente finíssima (depois de acumular US$ 10 milhões, provavelmente…)
Não são como os Picciani, também do Rio, que recebem propina com o superfaturamento de gado.
Mais do que isso, revelou um método de Governador roubar que pode servir de pista para o Chico Otávio – e os lavajateiros.
Vamos ver se eles tem peito pra subir a rampa do Palácio!
Pra encanar tucano gordo, já é preciso mais do que peito...
PHA

LAVA JATO DEVOLVE À PETROBRAS MENOS DE 1/2 DIA DE PRODUÇÃO




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lava-jato-devolve-a-petrobras-menos-de-1-2-dia-de-producao



Brito: os justiceiros jogaram fora muitos milhões de barris

Petrobras.jpg
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito no Tijolaço:
Lava Jato devolve à Petrobras… menos de meio dia de produção de petróleo
Os R$ 204 milhões devolvidos hoje pela Operação Lava Jato à Petrobras equivalem a menos da metade  de um dia de produção de petróleo da (ainda) nossa petroleira.
Sim, exatamente isso. Porque R$ 204 milhões de reais, com um preço de 50 dólares o barril e R$ 3,40 0 dólar, equiparam-se a 1,2 milhão de barris, metade do que é produzido em média só no Brasil.
Para ser preciso, com a atual produção diária de 2,68 milhões de barris de óleo-equivalente, a produção de 10 horas e 45 minutos.
Um único poço do pré-sal que tenha atrasado um mês por conta das confusões em que meteram a empresa produziria este valor em petróleo durante este período em que deixou de funcionar.
Óbvio que a ladroagem que levou esta grana da empresa que pertence ao povo tem de ser combatida e o surrupiado, devolvido.
Mas quem vai repor os prejuízos que o povo teve – e o dinheiro deste prejuízo é igualzinho ao roubado: sumiu –  com todos os atrasos e adiamentos que a empresa sofreu em seus planos de exploração por conta do escândalo e do espalhafato com que tudo foi feito?
Basta, para imaginar se perguntar: se você fosse um gerente ou diretor da Petrobras, depois da Lava Jato, quantas hesitações teria antes de autorizar qualquer despesa ou contrato?
Tudo seria menos gravoso se feito com mais rigor – é bom lembrar que Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e pedro Barusco estão soltos – e mais equilíbrio.
O comum dos mortais não faz ideia do que venham a ser R$ 204 milhões, mas faz menos ideia ainda do que valem mais de dois e meio milhões de barris a cada dia.
Ou do que é a produção de um poço do pré-sal, capaz de encher duas ou três piscinas olímpicas de petróleo a cada 24 horas.
Sem falar nos danos causados aos empregos, às obras, à industria naval, que o Paulo Henrique Amorim menciona em seu post sobre o assunto no Conversa Afiada.
Junto com a água suja dos ladrões da Petrobras, os nossos espalhafatosos justiceiros jogaram fora muitos milhões de barris…