quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Lateral Philipp Lahm faz um golaço, e Bayern avança na Copa da Alemanha



Time comandado por Carlo Ancelotti passa pelo Augsburg e está nas oitavas de final




COPA DA ALEMANHA




Por
Munique, Alemanha



Em um jogo muito movimentado, com belos gols e dois pênaltis desperdiçados, o Bayern de Munique avançou às oitavas de final da Copa da Alemanha nesta quarta-feira ao vencer por 3 a 1 o Augsburg, em casa. O técnico Carlo Ancelotti poupou alguns jogadores como Xabi Alonso, Robben e Lewandowski.

O primeiro tempo da partida em Munique foi movimentado. Logo aos dois minutos, o lateral-direito Philipp Lahm recebeu de Thomas Müller dentro da área, acertou um drible por baixo das pernas de um marcador e soltou a bomba para fazer um golaço e abrir o placar. Aos 41, mais uma assistência de Müller. Desta vez ele cruzou na cabeça de Green, que apenas tocou para a rede.

Bayern de Munique x  Augsburg (Foto: Reuters)
Jogadores do Bayern de Munique comemoram 
gol do lateral Philipp Lahm contra o Augsburg 
(Foto: Reuters)


A partida teve muitas oportunidades de gol no segundo tempo. As duas equipes tiveram chances de alterar o placar em cobranças de pênalti. Ja-Cheol Koo parou nas mãos de Neuer, que foi no cantinho para defender o chute do jogador do Augsburg. E Thomas Müller isolou sua cobrança.
Apesar do pênalti perdido, o Augsburg seguiu em busca do gol para colocar pressão no Bayern. E conseguiu por intermédio de Dong-Won Ji, que recebeu pela esquerda, pedalou para cima de Boateng e deu uma bomba para o gol, sem chances para Neuer. No último minuto, o Bayern fechou a conta. Alaba chutou cruzado, e o goleiro Hitz aceitou.  


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-alemao/noticia/2016/10/bayern-avanca-na-copa-da-alemanha-com-direito-golaco-de-philipp-lahm.html

Após 23 anos, Marcelinho Paraíba fecha com clube que lhe deu o 1º título



CAMPINENSE


Meia que tem passagens por São Paulo, Grêmio, Flamengo e Seleção retorna para onde tudo começou. O mesmo Campinense em que seu pai é considerado um herói




Por
João Pessoa



"O bom filho a casa torna". Foram com essas palavras que o Campinense tornou público nesta quarta-feira a realização de um antigo sonho de sua atual diretoria: a contratação do meia Marcelinho Paraíba, conhecido nacionalmente por atuações em clubes como São Paulo, Grêmio, Flamengo e Seleção Brasileira; conhecido também na Europa, principalmente pela sua atuação no Hertha Berlim, da Alemanha; mas que originalmente é homem da base da Raposa. Clube do qual o seu pai, Pedro Cangula, é considerado um dos maiores ídolos da história. No qual o meia conquistou seu primeiro título profissional - o Campeonato Paraibano de 1991 (antes de deixar o clube, ele seria campeão também em 1993) - e para onde volta 23 anos depois de ter deixado Campina Grande.

Marcelinho Paraíba, Campinense (Foto: Divulgação / Campinense)
Marcelinho Paraíba está de volta ao Campinense 
mais de duas décadas depois (Foto: 
Divulgação / Campinense)


Uma vez fechado o acordo, o clube anunciou o atleta com pompa. Como um velho conhecido que retorna para o seu próprio lar. Principalmente porque o amor é recíproco. Desde 2012, Marcelinho Paraíba dizia que iria encerrar sua carreira no Campinense, o que criava renovadas expectativas da torcida raposeira com relação a uma eventual transferência do jogador de volta a sua cidade natal.
Ainda assim, não foi uma negociação fácil. A novela com relação à contratação começou há quase um mês. E nesse período o presidente raposeiro William Simões chegou a dar a contratação como "quase certa", prometendo um desfecho positivo em poucos dias. Depois disso, contudo, o acordo quase desandou. Primeiro era o entrave com relação à liberação ou não do Inter de Lages, clube com o qual Marcelinho tinha contrato vigente até novembro de 2017. Depois, o empresário do atleta, Orlando Almeida, colocou algumas dificuldades. Mas no fim, o desfecho foi positivo.

William Simões, presidente do Campinense (Foto: Divulgação / Campinense)
William Simões e Pedro Cangula chegaram a 
se reunir durante o processo de negociação
(Foto: Divulgação / Campinense)


Amor antigo
Marcelinho Paraíba sempre deixou claro que antes de encerrar a carreira gostaria de retornar à Raposa, onde foi revelado no ano de 1990 e onde o pai, Pedrinho Cangula, foi ídolo nos anos 1970. O pai de Marcelo foi o responsável por marcar o primeiro gol do Estádio Amigão, em 1975, e foi um dos heróis do pentacampeonato estadual conquistado pelo Rubro-Negro naquela época.

Em 1993, Marcelinho conquistou com a camisa do Campinense o seu primeiro título como profissional, ao sagrar-se campeão paraibano daquele ano. Depois disso, deixou a Raposa. Foi ganhar o Brasil. Depois o mundo.

Pedro Cangula, pai do Marcelinhoi Paraíba (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
Pedro Cangula em 2011, na época em que 
Marcelinho Paraíba jogava pelo São Paulo: 
retorno à trave onde ele marcou o primeiro 
gol da história do Estádio Amigão, em 
Campina Grande (Foto: Marcelo Prado 
/ GLOBOESPORTE.COM)


Teve passagens vitoriosas por grandes clubes do país, como São Paulo, Grêmio, Flamengo e Sport. Na Europa, foi ídolo do Hertha Berlim e jogou ainda pelo Wolfsbug, ambos da Alemanha. Atuou também pelo Trabzonspor, da Turquia. Nos últimos anos, Marcelinho passou ainda por Boa Esporte, Fortaleza e Joinville. E só na atual temporada defendeu o Oeste no Campeonato Paulista, o Inter de Lages na Série D e o Ypiranga-RS na parte final da Série C.

Em 2017, vai voltar a vestir a camisa do Campinense. E chega para tentar reconquistar o mesmo título estadual que venceu em 1993. Vai jogar também a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Série D do Brasileirão.

Marcelinho Paraíba Ypiranga-RS (Foto: Régis Melo)
Apesar de ter contrato com o Inter de Lages, 
seu último clube foi o Ypiranga-RS, para 
onde foi por empréstimo
(Foto: Régis Melo)


FONTE:

Sem BBC, Real não perdoa e faz 7 a 1 em time da 3ª divisão na Copa do Rei




FUTEBOL RSPANHOL

COPA DO REI 2016-2017



Morata e Asensio marcam dois gols cada, Nacho faz golaço de voleio, e time merengue atropela Cultural Leonesa no jogo de ida



Por
León, Espanha



Sem Cristiano Ronaldo, Bale e Benzema em campo na estreia do Real Madrid nesta edição da Copa do Rei, os reservas mostraram serviço para tentar conseguir um espaço na equipe do técnico Zinedine Zidane. Morata e Asensio fizeram dois gols cada, Nacho marcou um golaço, e os merengues golearam a Cultural Leonesa, da terceira divisão espanhola, por 7 a 1 fora de casa. Para piorar a situação dos anfitriões, ainda encontraram um inspirado Kiko Casilla que fez boas defesas, mas não conseguiu evitar o gol de honra do time de León.

As equipes voltam a se enfrentar no dia 30 de novembro, no Santiago Bernabéu, com o Real já praticamente classificado para as oitavas.

Morata e Asensio, Cultural Leonesa x Real Madrid (Foto: EFE/José Luis Cereijido)
Morata e Asensio fizeram dois gols 
cada na [goleada do Real Madrid 
(Foto: EFE/José Luis Cereijido)


Com o trio BBC poupado, mas com uma formação ofensiva – Isco, James Rodríguez, Lucas Vázquez, Marco Asensio e Morata –, o Real foi para cima e abriu o placar logo aos 6 minutos, mas graças a um jogador da Cultural. Depois da cobrança de falta de Kroos para a área, a bola foi desviada na primeira trave, bateu no holandês Gianni Zuiverloon e entrou. Apesar da superioridade, o time merengue só fez o segundo aos 32, quando Lucas avançou pela direita e tocou na área para Asensio, que dominou e chutou no canto para fazer 2 a 0.

O Real só deslanchou mesmo na segunda etapa. Logo no primeiro minuto, os visitantes recuperaram a bola no meio-campo e James Rodríguez deixou Morata cara a cara com o goleiro para fazer 3 a 0. Asensio voltou a aparecer aos 8, arriscando de fora da área e aproveitando o posicionamento ruim do goleiro Palatsí. Dois minutos depois, Álvaro Morata novamente contou com um roubo de bola no ataque e um cruzamento de James para marcar o quinto.

O sexto gol foi o mais bonito e deixou os próprios jogadores do Real Madrid boquiabertos. James cruzou da direita, e Nacho acertou um belo voleio da entrada da área para marcar um golaço.  A Cultural, então, partiu para cima em busca do gol de honra, perdeu grandes chances, mas conseguiu marcar. Aos 38, o cruzamento da direita foi escorado para o meio da área, e Beja chutou sem chances para Kiko Casilla. Mas ainda deu tempo para o Real fazer 7 a 1, com Mariano completando de cabeça o cruzamento de Lucas Vázquez no último lance do jogo.

Cultural Leonesa x Real Madrid (Foto: EFE/José Luis Cereijido)
Nacho comemora seu gol, o mais bonito na 
goleada sobre a Cultural Leonesa (Foto: 
EFE/José Luis Cereijido)


FONTE:

ONU ACEITA DENÚNCIA DE ADVOGADOS DE LULA


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/onu-aceita-denuncia-de-advogados-de-lula/


Governo brasileiro deve apresentar “informações ou observações relevantes” em até dois meses


A ONU aceitou a denúncia protocolada pelos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 28 de julho. A petição ao Comitê de Direitos Humanos da ONU em Genebra, mostra a violação da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis e abuso de poder pelo juiz Sérgio Moro e procuradores federais da Operação Lava-Jato contra Lula.
Na ação, os advogados pedem ao Comitê que se pronuncie diante do fato do juiz Sérgio Moro ter violado o direito de Lula à privacidade, de não ser preso arbitrariamente e o direito à presunção da inocência.
As evidências de violação e abusos do juiz e dos procuradores do Paraná apresentadas ao Comitê são:
. a condução coercitiva do dia 4 de março de 2016, completamente fora do previsto na legislação brasileira;
. o vazamento de dados confidenciais para a imprensa;
. a divulgação de gravações, inclusive obtidas de forma illegal;
. o recurso abusivo a prisões temporárias e preventivas para a obtenção de acordos de delação premiado.
Leia a nota dos advogados do ex-presidente Lula:
Na qualidade de advogados do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva recebemos hoje (26/10/2016) documento emitido pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, informando que o comunicado individual feito em 28/07/2016 em favor de Lula passou por um primeiro juízo de admissibilidade e foi registrado perante aquele órgão. O mesmo comunicado informa que o governo brasileiro foi  intimado também nesta data para apresentar “informações ou observações relevantes à questão da admissibilidade da comunicação” no prazo de dois meses.
Na peça protocolada em julho, foram listadas diversas violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis, adotado pela ONU, praticadas pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava-Jato contra Lula. 
Tal Pacto assegura, dentre outras coisas: (a) proteção contra prisão ou detenção arbitrária (Artigo 9º); (b) direito de ser presumido inocente até que se prove a culpa na forma da lei (Artigo 14); (c) proteção contra interferências arbitrárias ou ilegais na privacidade, família, lar ou correspondência e contra ofensas ilegais à honra e à reputação (Artigo 17); e, ainda, (d) do direito a um tribunal independente e imparcial (Artigo 14). 
A ação pede ao Conselho que se pronuncie sobre as arbitrariedades praticadas pelo Juiz Sergio Moro contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados. As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas: (i) à privação da liberdade por cerca de 6 horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, em 29/03/2016, o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor sobre assunto pendente de julgamento. 
A ação cita precedentes da Comissão de Direitos Humanos da ONU e de outras Cortes Internacionais, os quais mostram que, de acordo com a lei internacional, o Juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-Presidente. 
Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-Presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. A data é emblemática porque justamente hoje nos encontramos em Boston, para discutir o fenômeno do lawfare com especialistas da Universidade de Havard. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil.

Chamado de “golpista” e com a cabeça a prêmio, Alexandre de Moraes tem dia de popstar em faculdade. Por Zambarda


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/chamado-de-golpista-e-com-a-cabeca-a-premio-alexandre-de-moraes-tem-dia-de-popstar-em-faculdade-por-zambarda/


por : 


Moraes na faculdade
Moraes na faculdade



No dia 21 de outubro, uma sexta-feira, a FMU do bairro da Liberdade em São Paulo recebeu o ministro da Justiça do governo Temer, Alexandre de Moraes. Ex-professor da faculdade de Direito, ele foi elogiado pela coordenação do curso e pela reitoria. “Foi o primeiro lugar no concurso público”, juraram.
Tratado como superstar, Moraes veio acompanhado de uma assessora de imprensa e três seguranças. Discursou por 40 minutos sobre “Constituição e Cidadania” na Semana Jurídica Acadêmica. O auditório lotou e estudantes insatisfeitos ficaram do lado de fora.
“Nem sempre a lei e a justiça andam juntas. Nós tivemos na ditadura militar uma Constituição, mas interpretação de direitos fundamentais eram normas sem efetividade real”, disse o ministro que foi secretário de Alckmin na repressão aos manifestantes e secundaristas entre 2014 e 2016. Arrogante, ele disse que vivemos em pleno Estado de Direito, embora não reconheça e nem faça autocrítica da Polícia Militar sob sua gestão.
Falou sobre os direitos LGBTs reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal na união de pessoas do mesmo sexo e das minorias, mas não deu um pio sobre os excessos das polícias.
Do lado de fora, gritos abafados de estudantes da FMU: “Queremos entrar! Queremos entrar!”. Dentro do recinto, os que conseguiram assistir a apresentação nas primeiras fileiras tiravam sarro dos excluídos. “Vão entrar pra quê? Pra chamar ele de golpista? Não existe governo golpista”.
Foi inútil. Alguém gritou, perto do fim da fala do ministro de Temer: “Fora, golpista!”.
Moraes recebeu perguntas do DCM antes dos demais jornalistas presentes no evento, por escrito. Ao lê-las, contou para a assessora que pretendia não responder ninguém. Os repórteres protestaram e permaneceram no local até ter uma resposta.
O ministro de Temer então tirou fotos com os estudantes presentes. De acordo com a FMU, por ser um evento acadêmico, ele não foi pago pelo trabalho.
Ao ser perguntado no evento da faculdade sobre a reação do presidente do Senado, Renan Calheiros, quando Moraes disse que os policiais legislativos “extrapolaram” ao retirar escutas importantes para a Operação Lava Jato, ele disse que desconhecia as declarações.
“Eu disse que, em tese, a prisão foi decretada porque tanto o Ministério Público quanto o Poder Judiciário entenderam que houve por parte de quatro pessoas um desvio de finalidade”, disse o ministro. Ela alega que respondeu isso ao ser questionado se existe alguma briga entre a Polícia do Senado e a Polícia Federal.
Renan disse na sexta-feira e repetiu numa coletiva dada a jornalistas que Alexandre de Moraes “não tem se comportado como ministro de Estado, falando mais do que devia, dando bom dia a cavalo”.
O DCM perguntou a Moraes se ele não tem medo de ser exonerado depois da repercussão negativa de suas declarações.
“Eu nem estava sabendo das declarações [do presidente do Senado, Renan Calheiros] e eu preciso lê-las. Eu saí de uma cerimônia em Brasília, peguei um avião para vir até este evento em São Paulo e não fazia ideia do que foi dito sobre mim”, respondeu.
“Minha declaração pode ter chegado, ou frases dela deturpadas, para ele [Renan]. Basta ver o que foi dito tanto por mim quanto pelo diretor da Polícia Federal para verificar, e eu reafirmo aqui, que não há nenhum problema da PF em relação à Polícia do Senado. Não fui eu que decretei as prisões e a polícia investigou através de um agente deles que entendeu existir desvio de finalidade”.
Moraes também disse que problemas de integrantes isolados não contaminam a instituição. No entanto, ele tem comentado as operações da Polícia Federal diretamente com a imprensa.
Apesar de querer passar a sensação de que está tudo bem, o ministro teve que se reunir com o presidente Temer no domingo (23) para explicar a Operação Métis, que prendeu quatro policiais legislativos da Casa presidida por Renan.
Há um mês ele irritou Michel Temer ao antecipar, em Ribeirão Preto, a operação da Polícia Federal que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci. Moraes falou que as pessoas lembrariam dele na operação no palanque do candidato Duarte Nogueira (PSDB), candidato a prefeito.
Língua solta, Alexandre de Moraes faz de conta que não é nada com ele, mas provoca um clima de mal-estar no Planalto ao sabotar os próprios aliados do presidente golpista. Diz que não leu as declarações na imprensa e especula que elas foram deturpadas.
Renan Calheiros pede, nas entrelinhas, a cabeça do ministro da Justiça.
moraes fmu
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Pedro Zambarda de Araujo
Sobre o Autor
Escritor, jornalista e blogueiro. Autor do projeto Geração Gamer, que cobre jogos digitais feitos no Brasil. Teve passagem pelo site da revista EXAME e pelo site TechTudo.




Fim de linha: Temer não tem legitimidade nem para reunir Carmen Lúcia e Renan num café. Por Kiko Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/fim-de-linha-temer-nao-tem-legitimidade-nem-para-reunir-carmen-lucia-e-renan-num-cafe-por-kiko-nogueira/


por : 

Não os convide para o mesmo café
Não os convide para o mesmo pão de queijo

Para alguém que se oferecia como “pacificador” e “salvação do mercado”, Temer se revelou um sujeito incapaz de conter a guerra de gangues dentro de seu governo e de chamar duas pessoas para um café.
É o campeão dos sinais trocados. Organiza um banquete para deputados votarem a favor de uma PEC que limita gastos públicos, mas não tem autoridade para reunir o presidente do Senado e a do STF para uma conversa breve.
Carmen Lúcia recusou o encontro que Michel marcou para esta quarta porque não quer encontrar Renan Calheiros. Pode ser que fique para sexta. Pode ser.
É uma nova humilhação para Temer.
Depois do bate boca público, Renan e Carmen estão batendo o pé para garantir que os poderes que representam não sejam aviltados. Como se isso fosse possível depois do golpe.
Ao abrir a sessão do Conselho Nacional de Justiça, CNJ, Carmen disse que “onde um juiz for destratado, eu também sou. Qualquer um de nós, juízes, é”. Pediu “respeito integral”.
É um pouco tarde, depois do papel que o Supremo vem desempenhando e diante de alguém como Gilmar Mendes, que vive enxovalhando a categoria — mas Gilmar pode tudo.
Renan não deixou barato e falou que a ministra fez “exatamente como ele”. “Faltou uma reprimenda ao juiz de primeira instância, que usurpou a competência do Supremo Tribunal Federal”, apontou.
Tivesse o convite partido de alguém com legitimidade, não haveria recusa. Mas vem de um governante fraco.
O caos está instalado. Mônica Bergamo informa que PSDB, PT e outros partidos discutem a possibilidade do bando não sobreviver à delação premiada da Odebrecht, que atingiria Eliseu Padilha, Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, Moreira Franco e o ex-interino. E ainda tem um Cunha rindo no horizonte.
É o clássico dead man walking. Alguém que não vale a companhia nem para dividir um pão de queijo. É mais que decorativo. Dispensável é a palavra certa.

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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Agora a Globo está usando até novela em seu jornalismo de guerra. Por Paulo Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/agora-a-globo-esta-usando-ate-novela-em-seu-jornalismo-de-guerra-por-paulo-nogueira/


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O jornalista da novela
O jornalista da novela

Já não bastassem telejornais, jornais, rádios, revistas e sites, a Globo agora está usando mais uma arma em seu jornalismo de guerra.
Novela.
Você com certeza conhece o merchandising. A Globo o utiliza largamente em suas novelas.
Mas, até aqui, sempre com finalidades comerciais. Os personagens bebem cerveja, por exemplo, como se isso fizesse parte da trama. Ou entram num carro cuja marca está muito bem colocada, à vista do espectador.
Nada é ao acaso.Tudo é feito para vender. A tabela comercial nos merchans, como são informalmente conhecidos, é mais alta que a publicidade convencional.
Pois agora a Globo deu um novo passo em seu merchan: conteúdo ideológico. Vi isso num texto de André Pasti, na Carta Capital.
Foi um capítulo recente de A Lei do Amor. Um jornalista investigativo se vê ameaçado pela regulamentação da mídia. É uma coisa ruim que põe em risco a liberdade de expressão. Como notou o autor do artigo, o paradoxo é que ao mesmo tempo que abre fogo contraa regulamentação em seu entretenimento, a Globo não trata do assunto editorialmente em nenhuma de suas mídias. O nome do jornalista é Elio, provavelmente uma duvidosa honraria para o Elio verdadeiro, o Gaspari, colunista do Globo e da Folha.
É um fato novo e relevante na história da imprensa, e surpreende que, fora a Carta, ninguém tenha tocado no assunto.
Provavelmente o merchan político esteja em experimento na Globo. À moda da casa: longe das holofotes, sob completa discrição.
Mas e se pega?
Você imagina o que os personagens das novelas poderiam dizer sobre Lula, o PT e os culpados de sempre?
O merchan é mais caro, para o anunciante, porque muita gente não se dá conta de que é publicidade. É feito para ludibriar, para enganar. Para você achar que aquele ator ou atriz acendeu um cigarro porque isso faz parte do enredo, e não porque um fabricante tenha enchido a Globo de dinheiro.
O alerta foi dado pela Carta, e os riscos não são pequenos.
É a Globo aprimorando seu jornalismo de guerra.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

ONU aceita denuncia contra Lava Jato e intima governo a explicar perseguição a Lula



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/onu-aceita-denuncia-contra-lava-jato-e-intima-governo-a-explicar-perseguicao-a-lula




Jornal GGN - A ONU (Organização das Nações Unidas) informou nesta quarta (26) que aceitou a denúncia protocolada pelos advogados do ex-presidente Lula em 28 de julho, contra os abusos praticados pela operação Lava Jato e a falta de isenção do juiz Sergio Moro para julgar os processos envolvendo o petista.
Segundo informações da assessoria de Lula, o governo brasileiro terá até dois meses para se manifestar diante da admissibilidade da denúncia pela ONU. 
A ação aponta que Lula teve seu direito à presunção da inocência violado, além de ter sido alvo de "abusos do juiz e dos procuradores do Paraná", como a condução coercitiva do dia 4 de março de 2016, "completamente fora do previsto na legislação brasileira"; o vazamento de dados confidenciais para a imprensa; a divulgação de gravações, inclusive obtidas de forma illegal e o recurso abusivo a prisões temporárias e preventivas para a obtenção de acordos de delação premiada.
A defesa de Lula está nos Estados Unidos, nesta quarta, discutindo em Harvard a tática de Lawfare - uso dos instrumentos jurídicos para fazer perseguição política a autoridades.
Abaixo, a nota dos advogados do ex-presidente Lula:
Na qualidade de advogados do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva recebemos hoje (26/10/2016) documento emitido pelo Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, informando que o comunicado individual feito em 28/07/2016 em favor de Lula passou por um primeiro juízo de admissibilidade e foi registrado perante aquele órgão. O mesmo comunicado informa que o governo brasileiro foi  intimado também nesta data para apresentar "informações ou observações relevantes à questão da admissibilidade da comunicação" no prazo de dois meses.
Na peça protocolada em julho, foram listadas diversas violações ao Pacto de Direitos Políticos e Civis, adotado pela ONU, praticadas pelo juiz Sergio Moro e pelos procuradores da Operação Lava-Jato contra Lula.
Tal Pacto assegura, dentre outras coisas: (a) proteção contra prisão ou detenção arbitrária (Artigo 9º); (b) direito de ser presumido inocente até que se prove a culpa na forma da lei (Artigo 14); (c) proteção contra interferências arbitrárias ou ilegais na privacidade, família, lar ou correspondência e contra ofensas ilegais à honra e à reputação (Artigo 17); e, ainda, (d) do direito a um tribunal independente e imparcial (Artigo 14).
A ação pede ao Conselho que se pronuncie sobre as arbitrariedades praticadas pelo Juiz Sergio Moro contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados. As evidências apresentadas na ação se reportam, dentre outras coisas: (i) à privação da liberdade por cerca de 6 horas imposta a Lula em 4 de março de 2016, por meio de uma condução coercitiva sem qualquer previsão legal; (ii) ao vazamento de materiais confidenciais para a imprensa e à divulgação de ligações interceptadas; (iii) a diversas medidas cautelares autorizadas injustificadamente; e, ainda, (iv) ao fato de Moro haver assumido em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal, em 29/03/2016, o papel de acusador, imputando crime a Lula por doze vezes, além de antecipar juízo de valor sobre assunto pendente de julgamento.
A ação cita precedentes da Comissão de Direitos Humanos da ONU e de outras Cortes Internacionais, os quais mostram que, de acordo com a lei internacional, o Juiz Moro, por já haver cometido uma série de ações ilegais contra Lula, seus familiares, colaboradores e advogados, perdeu de forma irreparável sua imparcialidade para julgar o ex-Presidente.
Avançamos mais um passo na proteção das garantias fundamentais do ex-Presidente com o registro de nosso comunicado pela ONU. A data é emblemática porque justamente hoje nos encontramos em Boston, para discutir o fenômeno do lawfare com especialistas da Universidade de Havard. É especialmente importante saber que, a partir de agora, a ONU estará acompanhando formalmente as grosseiras violações que estão sendo praticadas diariamente contra Lula no Brasil.
Cristiano Zanin Martins

LULA VAI, SIM, DESMORALIZAR O BRASIL



FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/politica/lula-vai-sim-desmoralizar-o-brasil


O Golpe no Brasil

Moro e Lula.jpg
Crédito: Vitor Teixeira
O Moro, o Gilmar, o Ataupho e os colonistas em geral, o Traíra e a turma do Palácio - eles têm razão!
O Lula - e só ele poderia fazer isso - vai provocar a histórica, irremediável e irrecorrível desmoralização do Brasil diante do mundo!
ONU condenará o Golpe que se sustenta na Globo e no Moro - as duas instituições que mantêm o Brasil sitiado, num cárcere.
Esse Lula...
Prende ele, Moro!
Faz esse favor!
PHA

Moro vs. Renan vs. Cármen Lúcia


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-vs-renan-vs-carmen-lucia


A Justiça virou uma franchise do Moro!

Constituicoes.jpg
Falta alguém nessa polêmica entre a Presidente Cármen Lúcia e o Presidente Renan Calheiros.
Um Presidente do Senado não pode chamar um Juiz de primeira instância de "juizeco".
(Na verdade, seria mais apropriado chamar o imparcial Moro de Curitiba de "juizão"...)
A presidente Cármen Lúcia fez muito bem em defender os juízes.
Juizecos ou juizões, são juízes.
Se o juizeco errou, os procedimentos legais corrigirão a falha.
(Com o juizão, a conversa é outra: o juizão é incorrigível. No sentido de que ninguém jamais o corrigirá... A não ser a História, ou quando a canoa virar...)
Mas, o Renan tem razão quando chama o ministreco da Justiça de chefete de Polícia.
Poderia ter dito também que a Polícia Federal se tornou a sede da sedição, um quartel sublevado, de inclinação tucana e Golpista, que só se corrigirá, depois de fechada, quando uma Assembleia Nacional Constituinte Exclusiva a reabrir, com regramento republicano.
Nessa triste polêmica falta o principal, falta quem deveria estar sentado entre Renan e Cármen Lúcia.
O juiz imparcial Moro de Curitiba.
Foi o Moro quem rasgou a Constituição.
Desorganizou os poderes.
Derrubou a Economia, o parque produtivo nacional.
O programa nuclear, uma traição!
E lidera a Cruzada contra o PT, em nome de moralidade escassa e fugidia.
Moro pode tudo!
E, em seu nome, com a sua cobertura "legal", o PiG - a Globo sempre à frente - anestesiou o país e chantageia o Judiciário e o Legislativo!
Para destruir o PT, Moro destruiu o Brasil!
E o PiG bate palmas.
Se preciso, o PiG baterá palmas ao fechamento do Senado, do Congresso e - se necessário - , ao fechamento de qualquer instância judicial - menos a Vara do Moro!
E transformará todas as instâncias da Justiça do Brasil em franchises do Moro!
Falta botar ele, Moro, de camisa preta, sentadinho, no trono de Napoleão, no meio da lamentável polêmica entre a Presidente do Supremo e o Presidente do Senado.
No fundo, os dois são instrumentos do Moro!
Da destruição do Brasil!
PHA