quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Com fome de títulos, Botafogo sub-20 passa pelo Figueira na Copa do Brasil


C0PA DO BRASIL SUB-20  2016



Uma semana apóconquistar o Brasileiro da categoria, garotada alvinegra derrota a equipe catarinense por 3 a 1 na estreia e evita jogo de volta. Renan Gorne marca dois




Por
Florianópolis, SC



Acomodação é uma palavra que não figura no dicionário da equipe sub-20 do Botafogo. Campeão brasileiro da categoria há uma semana, o Alvinegro estreou na Copa do Brasil com o pé direito. Na noite desta quarta-feira, no Orlando Scarpeli, em Florianópolis, o time derrotou de virada o Figueirense por 3 a 1 e avançou de fase sem a necessidade do jogo de volta, uma vez que venceu fora de casa por dois gols de diferença.

Figueirense x Botafogo sub-20 (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Botafogo bate o Figueirense no Scarpelli. 
 (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Artilheiro do Campeonato Carioca e principal goleador do Botafogo no Brasileiro, Renan Gorne foi decisivo mais uma vez. Nome do jogo, o atacante comandou a virada, com dois gols. No fim, o zagueiro Helerson marcou o terceiro. Igor Paim fez o gol do Figueira.

O Atlético-MG, que goleou o Bragantino e também evitou o jogo de volta, será o adversário na próxima fase, ainda sem data definida.

Com a classificação, o sonho da tríplice coroa da categoria segue vivo. Campeão carioca e brasileiro, o Botafogo busca o título da Copa do Brasil para coroar a temporada da equipe. A competição também dá uma vaga na Libertadores sub-20.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2016/09/com-fome-de-titulos-bota-sub-20-passa-pelo-figueira-na-copa-do-brasil.html

Eles voltaram! Botafogo retorna ao Nilton Santos, e Camilo enfim treina


Depois de 10 meses afastado do estádio, Alvinegro reencontra sua casa ainda em "desmanche" da Olimpíada. Meia trabalha normal, assim como Fernandes e Sassá



Por
Rio de Janeiro




Ele voltou! Depois de 10 meses e um dia, o Botafogo reencontrou sua casa: na manhã desta quinta-feira, os jogadores retornaram ao Nilton Santos para treinar. A última vez  no estádio havia sido no 0 a 0 com o América-MG, em 28 de novembro do ano passado, pela última rodada da Série B. No reencontro, olhares admirados no campo principal – principalmente dos mais jovens – e muita movimentação do lado de fora do gramado. Afinal, o palco onde Usain Bolt fez história já foi devolvido ao Alvinegro, mas com restrições: funcionários do comitê olímpico ainda desmontam toda a estrutura utilizada na Olimpíada, como por exemplo as arquibancadas provisórias atrás dos gols. A previsão para terminar o "desmanche" e liberar o Engenhão para jogos é só em novembro. De qualquer forma, o time seguirá atuando até dezembro na Arena.

Pimpão, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
À la Bolt? Pimpão imita comemoração tradicional 
do homem mais rápido do mundo 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


– A gente vê dificuldade de vários clubes sem casa, o Botafogo tem duas hoje. É importantíssimo, a gente consegue ter mais um campo, poupar o de General que acaba ficando desgastado. Para a gente vai ser super benéfico voltar à nossa casa. Vamos alternar, não está totalmente liberado aqui, não tem a musculação que a gente precisa, então tem que ser em General. E como a gente está jogando na Arena, vamos treinar lá amanhã, não pode virar um campo neutro. Então estamos com esse luxo de ter três lugares para treinar – exaltou Jair.

Ele voltou! Depois de quatro dias sem treinar, Camilo reapareceu em campo e trabalhou normalmente com os demais companheiros. O meia já está melhor das dores na coxa direita e participou de toda a atividade realizada a portas fechadas no campo principal. A imprensa só teve acesso aos primeiros 30 minutos do treino, quando foi possível observar, além de Camilo, Sassá e Fernandes no aquecimento com os demais. O atacante e o volante estão recuperados de lesões na coxa direita e tornozelo esquerdo, respectivamente, e estão à disposição de Jair Ventura, mas dificilmente serão titulares pelo tempo inativo.

Engenhão, Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Botafogo vai revezar treinos entre Engenhão, 
Gen. Severiano e Arena até fim do ano 
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)


Apesar do mistério, a tendência é que Alemão estreia na lateral direita, Emerson retorne à zaga para formar dupla com Carli, Victor Luis volte para a ala esquerda, e Diogo Barbosa seja adiantado para o meio de campo. A dúvida é se, com Airton suspenso, Jair vai com dois ou três volantes: Bruno Silva, Lindoso e Dudu Cearense estão na disputa. Com 38 pontos, o Botafogo é o 10º colocado do Campeonato Brasileiro e enfrenta o Corinthians neste sábado, às 16h30 (de Brasília), na Arena. Os jogadores se reapresentam na manhã desta sexta para o último treino antes da rodada, em mais uma atividade fechada na Ilha do Governador.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/09/eles-voltaram-botafogo-retorna-ao-nilton-santos-e-camilo-enfim-treina.html

De volta à França após grave lesão, Alejo aposta em bi mundial de Medina



MUNDIAL  DE SURFE


Trauma do passado agora é motivação para etapa de Hossegor do Circuito Mundial



Por
Rio de Janeiro



O mar estava perfeito. Ondas pesadas, quebrando lisas para os dois lados, tubos profundos. A imagem parecia de filme quando Alejo Muniz remou para uma direita, na primeira fase da etapa de Hossegor, na França, em 2015. A bateria era contra o havaiano John John Florence e o francês Jeremy Flores. Dropou, cavou, acelerou no tubo e... ficou lá dentro. Certamente, seria outro notão (já havia tirado um 9.10 na primeira onda), mas, naquele momento, começava o pesadelo de Alejo. Seu joelho esquerdo foi esmagado contra a prancha pela força da onda, e seu ligamento colateral foi gravemente lesionado. Minutos de angústia se sucederam até sua saída do mar, que ocorreu com auxílio de um jet ski. Com muita dor, sem conseguir pisar e amparado pelos salva-vidas, foi levado na caçamba de uma caminhonete às pressas para o hospital.

Com muita dor, Alejo Muniz é resgatado de caminhonete, ainda na praia (Foto: Divulgação WSL)
Com muita dor, Alejo Muniz é resgatado de 
caminhonete, ainda na praia em Hossegor 
(Foto: Divulgação WSL)

De volta ao Brasil, passou por procedimento cirúrgico em São Paulo. A grave lesão, que o tirou das três etapas finais do Circuito Mundial de Surfe (CT) em 2015, ainda o deixou ausente das duas primeiras etapas da perna australiana daquele ano. Felizmente, Alejo já havia conquistado pontos suficientes para manter-se na elite em 2016, e a força dos seus fãs foi fundamental no processo de retorno ao mar. 



Alejo em fisioterapia intensiva (Foto: Instagram)
Alejo em fisioterapia intensiva 
(Foto: Instagram)


Nascido na em Mar del Plata, na Argentina, Alejo mudou-se com a família para o Brasil aos dois anos de idade e fixou-se em Bombinhas, Santa Catarina. Em 2005, aos 15 anos, conseguiu a nacionalidade brasileira e desde então compete sob as cores da bandeira verde e amarela. Aos 26 anos, diante dos melhores surfistas do mundo e com uma responsabilidade grande nas costas, Alejo já provou sua capacidade de recuperação: em 2014, não obteve pontuação necessária para manter-se na divisão de elite do surfe mundial e, no ano seguinte, com sangue nos olhos, reconquistou a sua vaga no “Dream Tour” (Circuito dos Sonhos) ao competir na árdua divisão de acesso (QS).

Atualmente, ocupa a 29ª colocação no ranking mundial e precisa terminar a temporada de 2016 entre os 22 primeiros colocados para se manter na elite em 2017. Depois de Hossegor, na França (entre os dias 4 e 15 de outubro), restam apenas duas etapas do CT: Peniche, em Portugal, e o Pipeline Masters, no Havaí, em dezembro. Esta semana, Alejo competiu na etapa de Cascais do QS, mas acabou caindo no round 3.

Estilo e radicalidade, mascas de Alejo Muniz (Foto: Matt Dunbar / WSL)Estilo e radicalidade, marcas de Alejo Muniz (Foto: Matt Dunbar / WSL)


Um ano após o acidente e às vésperas da etapa de Hossegor, o GloboEsporte.com bateu um papo com o atleta, conhecido pela radicalidade de seu estilo baseado na força das manobras, principalmente, em ondas fortes como as da França. E Alejo fez um rascunho do momento atual.


GLOBOESPORTE.COM:Com 12.500 pontos, na 29º colocação (a sete posições para reclassificação para o ano que vem), você está agora em Portugal, onde participa do QS 10000 de Cascais para somar pontos importantes no ranking da divisão de acesso e garantir sua presença entre os Top 34 de 2017. Além das etapas restantes do CT (França, Portugal e Havaí), pretende ainda participar de outros QS ou focar somente na elite?
Alejo Muniz: Além dessas etapas aqui na Europa, que são um QS – o que estou participando agora em Cascais, Portugal - e 2 CT – França e novamente Portugal -, vou competir em casa nos QS da Joaquina, em Florianópolis, que vale 6.000 e nos QS do Havaí, válidos para a tradicional tríplice coroa havaiana. Depois, tem o evento mais esperado do ano, em Pipeline, que encerra a temporada. Mas meu foco maior é pontuar pelos eventos da elite. É por lá que pretendo buscar minha reclassificação.

Sobre o retorno para a França: após sua última participação traumática em Hossegor, onde se lesionou, sente ainda algum desconforto, seja ele físico ou psicológico?
Ainda não sei como vai ser... Mas me sinto preparado para chegar lá e surfar bem, sem nem pensar na minha lesão e nos traumas do passado. Não sinto desconfortos. Estou motivado para dar a volta por cima no mesmo lugar onde tive a minha pior lesão na carreira. Um ano depois, sei que dei meu máximo nesse meio tempo.

Em relação à lesão, como foi, na prática, todo o processo de recuperação?
Foi o momento mais difícil da minha carreira até agora. Fisicamente não foi fácil. Foram quatro meses de fisioterapia intensa, sem parar, das 7h da manhã até as 7h da noite. Mas acho que psicologicamente foi ainda mais difícil. Controlar a ansiedade, a vontade de surfar... As perguntas inevitavelmente vinham à cabeça: Quando vou voltar? Como vai ser esse retorno? Mas graças a Deus tive uma equipe muito forte do meu lado, que me ajudou na recuperação física e psicológica.

Um balanço deste ano até agora... e a meta daqui pra frente?
Ainda não obtive os resultados que queria esse ano. Não foi um ano fácil. Surfar na elite do surfe mundial é um desafio constante. Minha meta agora é classificar para o ano que vem e aí sim, começar do zero, para poder voltar com força total e competir bem do início ao fim do ano.

O que tem feito de preparação durante o ano, e para essa etapa de Hossegor, especificamente? Está treinando onde?
Nada em especial para Hossegor, pois é um “beach break” (ondas que quebram em fundo de areia) imprevisível. Tenho surfado ao máximo, fortalecendo a musculatura do meu joelho.
 
No ano retrasado, quando o Medina sagrou-se o primeiro campeão mundial brasileiro, sua participação no Havaí foi decisiva, eliminando oponentes direto... Como vê a briga pelo título esse ano?
Vejo o Gabriel Medina bicampeão. Acho ele o surfista mais preparado, mais completo, e está, mais do que nunca, com “sangue nos olhos” por vitórias.

Como foi esse misto de sensações, já que aquele ano não foi tão frutífero para você?
Confesso que foi estranho no início, pois eu queria me classificar. Mas, no final das contas, foi só felicidade: fiz um dos melhores campeonatos da minha vida e contribuí para o meu amigo ser o primeiro brasileiro campeão mundial da história.

Apesar de muita gente achar que vocês, surfistas, levam a vida dos sonhos, quais as dificuldades e desafios inerentes à profissão?
Temos muitos compromissos, muitas responsabilidades. Não é uma vida normal. Temos que treinar muito forte, com muita dedicação. Abrimos mão de muitas coisas em busca do nosso sonho. O surfe é a nossa profissão. Todo atleta, independentemente do esporte, precisa desse foco para se destacar.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/09/de-volta-franca-apos-grave-lesao-alejo-aposta-em-bi-mundial-de-medina.html

Herói da Chape, Danilo garante foco em 2 competições: "Não abrimos mão"




CCPA SUL-AMERICANA 2016





Depois de pegar quatro pênaltis e garantir classificação dos catarinenses contra o Independiente na Sul-Americana, goleiro fala de repercussão: "Foi uma noite especial"




Por
Rio de Janeiro




Herói de uma cidade que respira futebol. Assim ficou conhecido Danilo, goleiro da Chapecoense, que defendeu quatro pênaltis diante do Independiente, e garantiu o time catarinense nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Horas depois do feito, o arqueiro falou da sensação de eliminar o time argentino e garantiu que a equipe alviverde saberá dividir as atenções tanto na competição continental quanto no Campeonato Brasileiro (assista ao vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

- Temos duas competições, mas não abrimos mão de nenhuma. No Brasileiro estamos bem, com 38 pontos e o número mágico é chegar aos 45. Tem ainda várias rodadas, mas queremos chegar o mais rápido possível nesses pontos para focar na Sul-Americana. Estamos na parte final e não podemos abrir mão de nenhuma das competições. Ano passado, fizemos duas grandes partidas, mas caímos para o River Plate e quase chegamos na semi. Esse ano, nosso sonho é chegar na final - disse Danilo, em entrevista ao Tá na Área, por skype.

Danilo Chapecoense x Independiente (Foto: Marcio Cunha/EFE)Danilo vibra com mais um pênalti defendido conta o Independiente (Foto: Marcio Cunha/EFE)


Apesar de contar com uma equipe de estatística para estudar cada jogador adversário, Danilo afirmou que contou também com a "intuição" para defender os pênaltis de Martin Benitez, Rigoni, Sánchez Miño e, o decisivo, contra Tagliafico.

- Em todos os jogos, mesmo no Brasileiro, estudamos os batedores. Deu certo porque eu peguei o pênalti de um dos jogadores que eu estudei e os outros que peguei ainda não tinham batido pênalti.
Foi mais na intuição, caí para o canto certo e consegui defender - afirmou Danilo, antes de concluir.
- Foi uma noite especial para mim, para o clube, para a cidade também, tive a oportunidade de defender quatro pênaltis, o que é raro de acontecer. Passar pelo Independiente não é fácil, é equipe que mais venceu a Libertadores, uma grande equipe sul-americana, então estamos todos muito felizes com a conquista.

+ Herói da Chape, Danilo emociona esposa e filho: "Minha família é tudo"

Nas quartas de final da Copa Sul-Americana, a Chapecoense enfrenta os colombianos do Junior Barranquilla e definem a classificação para a semifinal, novamente, na Arena Condá. Antes, porém, o time catarinense volta suas atenções ao Campeonato Brasileiro. Neste sábado, às 16h (horário de Brasília), o time comandado por Caio Jr. recebe o Vitória e quer os três pontos para voltar a figurar na parte de cima da tabela de classificação da competição.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2016/09/heroi-da-chape-danilo-garante-foco-em-2-competicoes-nao-abrimos-mao.html

Sem lesões, Fla treina completo e Zé pede “fome” após eliminação precoce



Treinador comanda atividade com volta de Leandro Damião. Rafael Vaz e Guerrero, apesar do desgaste, não acusam problemas físicos e jogam sábado



Por
Rio de Janeiro



Damião (Foto: Gustavo Rotstein)
Damião deve ficar no banco contra o São 
Paulo (Foto: Gustavo Rotstein 
/ GloboEsporte.com)


Ao analisar a atuação de sua equipe, Zé Ricardo disse que “faltou apetite” ao Flamengo na derrota por 2 a 1 para o Palestino, em Cariacica. Então, no dia seguinte à eliminação da Copa Sul-Americana, o técnico pediu “fome” aos jogadores ao comandar uma atividade tática no Ninho do Urubu, na tarde desta quinta-feira.

À exceção de Alex Muralha, os titulares da partida contra o Palestino fizeram um treino regenerativo, como forma de recuperação do enorme desgaste acusado, principalmente no segundo tempo. Dessa forma, Zé Ricardo pôde exigir o máximo esforço de quem esteve em campo nesta quinta, numa atividade tática em que trabalhou marcação e saída de bola.

flamengo treino (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Diego participa do treino do Flamengo e 
joga neste sábado (Foto: Gilvan de 
Souza / Flamengo)


- Vai ser um treino rápido e pegado! Na hora de marcar tem que ter fome! - gritou o técnico durante a atividade.

No gramado estiveram os seis titulares poupados contra o Palestino: Réver, Jorge, Willian Arão, Diego, Everton e Gabriel, todos confirmados contra o São Paulo, neste sábado, no Morumbi. Mas a novidade no Campeonato Brasileiro será Leandro Damião, que treino com o grupo sem limitação e voltará a ser relacionado após três jogos se recuperando de um problema muscular.


saiba mais

Titulares que enfrentaram o Palestino, Rafael Vaz e Guerrero foram alguns dos que mais mostraram desgaste físico após a partida. No entanto, o Flamengo informou nesta quinta-feira que não foi detectado qualquer problema físico na dupla.

- O Flamengo nos dá condições ideais para suportar essa sequência. Chegamos na reta final prontos para jogar de forma intensa, apesar do desgaste. Não é uma preocupação – garantiu o atacante Fernandinho.


FONTE:

Após vitória histórica, torcida faz festa no embarque do Palestino para o Chile



CCPA SUL-AMERICANA 2016



Grupo de torcedores, que acompanhava equipe na viagem ao Brasil, vibra com triunfo sobre o Flamengo, que garantiu vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana




Por
Vitória, ES



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE NO FIM]
DA MATÉRIA ABAIXO)




A euforia dos torcedores do Palestino com classificação histórica diante do Flamengo, após vitória por 2 a 1, em Cariacica, não terminou na noite da última quarta-feira. Um grupo de fãs, que acompanhava a equipe na viagem ao Brasil, chamou a atenção ao fazer festa no saguão do Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, em Vitória, nesta quinta.

Cereceda Palestino embarque (Foto: Fred Gomes)Cereceda, autor do primeiro gol, chega ao aeroporto (Foto: Fred Gomes)

Os torcedores - alguns vestidos com a camisa do clube - cantavam músicas para exaltar o elenco, que também aguardava para embarcar de volta a Santiago. Em certo momento, um dos fãs chegou a pegar o microfone usado pela companhia aérea para dar avisos aos usuários sobre o embarque.
O Palestino venceu o Flamengo por 2 a 1, na última quarta-feira, e garantiu vaga para as quartas de final da Copa Sul-Americana - depois de perder por 1 a 0 no jogo de ida, em Santiago.

Valencia Palestino embarque (Foto: Fred Gomes)
Leonardo Valencia marcou o segundo gol dos 
chilenos (Foto: Fred Gomes)



Palestino Aeroporto Vitória embarque (Foto: Fred Gomes)
Jogadores do Palestino aguardam para embarcar
 de volta a Santiago (Foto: Fred Gomes)


FONTE:

A VERDADE SOBRE AS VERBAS PUBLICITÁRIAS DO GOVERNO TEMER


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-verdade-sobre-as-verbas-publicitarias-do-governo-temer-por-paulo-nogueira/

A trapaça usada para ‘justificar’ cortes de verbas para sites de esquerda


Não estariam tão eisonhos sem as verbas publicitárias
Não estariam tão risonhos sem as verbas publicitárias


Covardia e cinismo são marcas registradas do governo Temer.
Isso se expressa claramente na questão das verbas publicitárias.
Hoje, o tema voltou à cena com a notícia (velha) de que as verbas de sites de esquerda foram suprimidas, e repassadas aos suspeitos de sempre.
A Folha deu.
O que mais incomoda, pelo farisaísmo, é descrever os sites como “petistas”.
Isso se chama canalhice.
A própria Folha, dias atrás, citou o DCM por conta de uma entrevista que fizemos com Ciro Gomes. Fomos classificados corretamente: “um site esquerdista”.
É exatamente o que somos. Apoiamos Luciana Genro em 2014, elegemos Jean Wyllys o Político de 2015, e nossas páginas estão abertas ao que julgamos haver de melhor no pensamento de esquerda. Apoiamos também as controvertidas Jornadas de 2013, que acabaram destruindo o sistema político putrefato que vigorava ali, tão bem refletido numa foto em que Lula aparecia ao lado de Maluf.
Petistas, nós?
Nossa missão, publicada no site, é contribuir por um Brasil igualitário, escandinavo, sem os abismos de opulência e miséria que nos caracterizam e nos rebaixam.
Nascemos longe do PT, crescemos longe do PT e nos estabelecemos como um dos maiores sites de notícias longe do PT.
Temos enormes diferenças com o PT, mas reconhecemos os resultados extraordinários de suas políticas sociais.
Para o leitor não familiarizado com as verbas publicitárias do governo: ao longo dos tempos, elas se transformaram numa vaca leiteira para as grandes companhias de mídia. O órgão federal que cuida disso é a Secom.
É seguro dizer que sem elas as empresas não sobreviveriam, não ao menos como são.
A Globo, para ficar no caso mais escandaloso, leva 600 milhões de reais por ano. Ao longo dos anos, num milagre, as audiências da Globo despencaram, mas as receitas publicitárias avançaram. Posso garantir: só no Brasil.
O DCM, já tendo se tornado uma referência jornalística nacional, apresentou-se enfim à Secom.
Era minha crença, e ainda é que, que antes de pleitearmos verbas, privadas ou oficiais, tínhamos que ser um site com larga audiência e repercussão. Saímos do nada e, graças a uma adesão fulminante de leitores, chegamos a 20 milhões de acessos mês e cerca de 4 milhões de visitantes únicos.
(Nos primeiros anos o DCM foi financiado inteiramente pelos editores fundadores.. Acumuláramos um bom pé de meia em nossos anos como executivos na Abril, e entendemos que o mercado pedia um site como o DCM.)
A luta para sermos recebidos na Secom foi épica. Tudo ali gira em torno da mídia plutocrática. Longas esperas, nãos, este tipo de coisa.
Aos poucos, pela força da natureza que era e é o DCM, começaram a pingar gotas. Literalmente gotas: tudo que a Secom nos destinou, em cerca de dois anos, girou em torno de 1 milhão de reais.
Nunca tivemos em mente comprar gravatas italianas com as verbas. Somos brutalmente frugais. Nosso objeto era simplesmente ter recursos para melhorar o DCM.
Encontramos uma jornalista brilhante na Suécia, um posto vital para mostrar à sociedade que não estamos condenados a ser um campeão de iniquidade.
Mas como pagá-la?
Mal começamos a publicar seus textos, tivemos que interrompê-los pela decisão de Temer de suprimir contratos — isto é de extrema gravidade — que já tinham sido firmados.
Romper contratos em vigência é típico de regimes de exceção. Na sua Carta aos Brasileiros, de 2002, Lula foi forçado a garantir os contratos que herdara de FHC. Todos eles.
É tão infame a posição de Temer que você pode perguntar, socraticamente: se os sites a favor do PT não devem receber recursos, que dizer das empresas a favor do PSDB?
Teria sido mais decente, mais digno, mais veraz se Temer dissesse: estou tirando as verbas de sites contra o meu governo.
Esta é a verdade.
Mas então ele deixaria claro que já não vivemos numa democracia — mas num regime que persegue meios de comunicação que não o apoiam.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Petroleiros anunciam greves a partir desta quinta-feira


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/petroleiros-anunciam-greves-a-partir-desta-quinta-feira





 
Jornal GGN - A Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou o estado de greve e negou a proposta sobre o Acordo Coletivo de Trabalho da Petrobras, que propõe reajuste salarial abaixo da inflação, corte de pagamentos de horas extras e a venda de ativos da estatal.
 
Com a iniciativa, aprovada por mais de 95% dos funcionários da Petrobras, os trabalhadores podem entrar em greve a qualquer momento, ainda sem definição de data. Ainda na tarde de hoje (29), a FUP volta a se reunir com dirigentes da Petrobras, cobrando uma nova proposta.
 
A Federação, que representa 14 sindicatos, incluindo o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) que é responsável por 60% da produção de petróleo no Brasil, discordo da proposta abaixo da inflação e que prevê perda de direitos aos trabalhadores.
 
Além disso, os funcionários se mobilizam contra as medidas da estatal de entrar em um plano bilionário de venda de ativos, que tem como objetivo atingir 34,6 bilhões de dólares entre 2015 e 2018.
 
Com a rejeição, os tralhadores iniciaram nesta quinta-feira a denominada "Operação Para Pedro", em ironia, com referência ao nome do presidente da estatal, Pedro Parente, que consiste em realizar todos os procedimento e itens de segurança previstos pelas normas regulamentadoras, que obtaculizam a agilidade do funcionamento de burocracias.
 
Em Campos, por exemplo, foi feito o chamado "trancaço" no heliporto do Farol, impedindo voos de funcionários para plataformas. "Com a operação deflagrada nesta quinta, 29 começa a construção de uma greve nacional, que precisará de muita unidade da categoria", afirmou o Sindipetro-NF, em nota oficial.
 
Nesta quinta, a Federação Nacional dos Petrobras (FNP)  prevê atividades na porta de unidades da Petrobras em diversos estados do Brasil, com vistas a iniciar as greves.

Desembargador não só garantiu impunidade como tentou reescrever o caso Carandiru


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/desembargador-nao-so-garantiu-impunidade-como-tentou-reescrever-o-caso-carandiru





Jornal GGN - A anulação do julgamento dos responsáveis pela morte de mais de 100 detentos do Carandiru, há 24 anos, vai além da simples manobra do Judiciário para garantir a impunidade ou o acobertamento aos crimes cometidos por agentes do Estado. Ao derrubar a condenação dos policiais alegando que eles apenas atuaram em legítima defesa, o desembargador Ivan Sartori tentou "reescrever a história do massacre transformando as vítimas em algozes". É essa a avaliação do assessor jurídico da Pastoral Carcerária Paulo Malvezzi.
Por Tory Oliveita
Na CartaCapital
Em 2 de outubro de 1992, uma briga entre presos durante uma partida de futebol na Casa de Detenção de São Paulo, nome oficial do Carandiru, escalou para um tumulto no pavilhão 9 do então maior presídio da América Latina, instalado na zona norte da capital paulistana.
Os agentes penitenciários acionaram, então, a Polícia Militar de São Paulo, que invadiu o presídio. Em 20 minutos, ao menos 111 presos foram mortos, 90% deles com tiros na cabeça ou no pescoço, indícios de uma execução sumária por parte da força policial.
A história do "Massacre do Carandiru", que expôs as feridas da precariedade e do sistema prisional brasileiro de maneira dramática, ganhou mais um capítulo 24 anos depois daquela sexta-feira a tarde. No último dia 27, 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo anulou a decisão anterior do júri popular que condenou 74 policiais militares acusados da morte dos detentos.
Ivan Sartori, desembargador e relator do processo, votou pela anulação dos julgamentos e pela absolvição dos PMs. Em seu parecer, afirmou que "não houve massacre, houve legítima defesa e cumprimento do processo pela PM”. Seus colegas Camilo Léllis e Edison Brandão rejeitaram a alegação, mas concordaram com a anulação do julgamento, argumentando que o Ministério Público não conseguiu individualizar as penas de cada policial, uma exigência constitucional.

Para Paulo Malvezzi, assessor jurídico da Pastoral Carcerária, entidade ligada à Igreja Católica que atua há 30 anos na questão prisional, a decisão tenta reescrever a história do episódio ao "transformar as vítimas em algozes".
"Todas as condições que propiciaram aquele massacre continuam presentes e se replicam em outros eventos. Os Crimes de Maio de 2006 e as chacinas de em Osasco em 2015 são eventos que só atestam a violência intrínseca do sistema de Justiça Penal", afirma.
CartaCapital: Como o senhor avalia a decisão da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de SP, que anulou os julgamentos que condenaram 74 policiais militares pelo massacre do Carandiru?
Paulo Malvezzi: É um episódio absolutamente lamentável. Mas, colocando em perspectiva, isso é só uma parte de um processo de irresponsabilidade estatal, de não indenização das famílias, de não responsabilizar os policiais envolvidos na esfera administrativa – tanto que muitos continuam na corporação e outros até promovidos –, e do Estado Brasileiro não ter assumido qualquer tipo de responsabilidade sobre esse evento trágico ou feito qualquer discurso para preservar a memória daqueles que foram vitimados, não ter reconhecido sua responsabilidade naquela ocasião e não ter tomado qualquer providência para que esse tipo de massacre não se repita.
Pelo contrário: todas as condições que proporcionaram a morte dos 111 continuam e foram exponencialmente multiplicadas pelo sistema prisional brasileiro. Em 1992, tínhamos pouco mais de 100 mil presos e hoje já passou de 620 mil presos em condições de absoluta degradação e de violência.
Todas condições que propiciaram aquele massacre continuam presentes e se replicam em outros eventos, como os Crimes de Maio, que mataram mais de 500 pessoas, as chacinas de Osasco, no Cabula – são eventos que só atestam a violência intrínseca do sistema de Justiça Penal.
CC: O relator do processo, o desembargador Ivan Sartori, votou pela anulação e absolvição dos réus. Ele afirmou que “não houve massacre, houve legítima defesa e cumprimento do processo pela PM”. Como o senhor vê esse posicionamento? O que ele diz sobre o sistema de justiça?
PM: É um posicionamento absolutamente repudiável. É mais do que uma leitura equivocada das provas dos autos, é uma tentativa de reescrever a história do massacre do Carandiru, transformando a vítima em algoz. Como se 111 pessoas pudessem ser assassinadas como forma de legítima defesa. É algo completamente absurdo e uma colocação que precisa ser absolutamente repudiada.
Aliás, a decisão da 4ª Câmara de Direito Penal do Tribunal de Justiça de São Paulo é bem simbólica de como os tribunais e a Justiça aplicam a lei. Há um rigor para determinadas populações e um determinado tipo de pessoa, rigor esse que desaparece em outras situações. É absolutamente seletiva a forma como os magistrados decidem nos tribunais e a decisão só deixa isso mais claro.
CC: Há exemplos dessa seletividade?
PM: Há tribunais de justiça, em São Paulo isso acontece muito, e magistrados que condenam pessoas simplesmente com a palavra dos policiais. Em crimes de tráfico de drogas e outras situações, a palavra do policial é o suficiente para fazer a condenação. E, nesse caso do Carandiru, a Câmara entendeu que não havia individualização e atuou de uma forma absolutamente garantista, buscando garantias do processo penal, o que não é ilegítimo. A ausência de individualização não é algo sem importância, mas eles não têm essa preocupação com os demais casos.
CC: Por que o senhor afirmou que existe por parte das entidades públicas, um "acobertamento de massacres" como o ocorrido no Carandiru?
PM: Obviamente que não é algo consciente. Mas há um acobertamento sistemático da violência do Estado pelo Judiciário e pelas demais instituições dos sistema de Justiça, inclusive o Ministério Público. Mesmo nas denúncias de tortura, que acompanhamos aqui pela Pastoral Carcerária, é muito evidente que não é só uma questão de falta de técnica ou vontade. Não há qualquer engajamento da Justiça em fazer apurações sobre os casos, de punir os responsáveis, de responsabilizar na esfera Civil o próprio Estado, de reparar as vítimas.
Há, por uma série de processos e filtros, um acobertamento pelo sistema de Justiça das violações do Estado. Quando os praticantes de crimes são agentes do Estado, dificilmente temos uma produção probatória consistente, a palavra das vítimas e das testemunhas, muitas vezes, não é levada em consideração, provas deixam de ser colhidas... Isso não é uma grande coincidência, é uma prática consistente do sistema de Justiça.
CC: De onde vem essa prática?
PM: Vem da própria estrutura do Estado. O sistema de Justiça Criminal cumpre um papel muito claro de controle de populações específicas. Tanto que 70% dos presos são negros, jovens e pobres. Então é um sistema de Justiça dirigido para o controle de um determinado estrato social.
CC: De 1992 para 2016, o que mudou na postura do poder público com relação à população carcerária? Avançamos, retrocedemos ou estamos no mesmo lugar?
PM: Só de compararmos o número de pessoas presas, de 114 mil presos em 1992 e para 620 mil presos em 2014, segundo dados do último Infopen, isso mostra que a situação não melhorou absolutamente nada.
As condições de aprisionamento continuam péssimas, as denúncias de tortura são absolutamente comuns, há ausência total de serviços públicos essenciais dentro do sistema prisional. Então, não podemos falar que há qualquer mudança substancial no cenário de 1992 para cá.
Obviamente que há um panorama institucional diferente, houve a constituição das defensorias públicas e há hoje um panorama legal distinto, mas a precariedade e as violações de direitos que existiam na década de 1990 permanecem hoje.
CC: As condições de 1992 nas cadeias continuam iguais?
PM: Podemos ter mudado algumas situações e avançado em alguns pontos, mas retrocedemos em vários. Há um panorama um tanto diferente do sistema prisional de 1992 para cá, talvez uma maior profissionalização, mas as violações permanecem senão iguais, piores.
CC: O debate e o discurso na sociedade sobre o encarceramento e a atuação da polícia também não mudou?
PM: Uma parcela ainda substancial da população acaba embarcando no discurso que desumaniza a pessoa presa. Uma outra parcela tenta fazer reparos pontuais dentro do sistema prisional e na legislação penal. Mas achamos que já passamos dessa fase. Mais do que nunca, precisamos buscar uma política clara e consistente de redução da população prisional, o desencarceramento, e desmilitarizar as polícias e as políticas públicas de segurança.
De fato, chegamos num ponto em que precisamos de mudanças radicais. Precisamos de propostas e projetos que incidam sobre a raiz do problema. E acho que nisso não mudamos nada. Continuamos falando de reformas pontuais, acreditando num sistema penal, acreditando em encarceramento, apesar de que, de lá para cá, a sensação de segurança na população não ter aumentado.
CC: E você vê essas propostas mais consistentes serem colocadas no debate público?
PM: A pastoral tem se engajado nessa discussão junto com outros parceiros. Inclusive, temos a Agenda Nacional do Desencarceramento e da Desmilitarização, que tenta trazer propostas mais substanciais. Mas digamos que poucas dessas propostas permearam as políticas públicas, seja nesse governo, no passado ou no anterior. Então, não, ainda a maioria das políticas públicas trabalha na perspectiva de reformas pontuais que não resolvem o problema.
CC: No que esbarramos na hora de discutir propostas mais consistente? O que impede o debate de avançar?
PM: A primeira coisa que precisamos considerar é que há forças poderosas que se beneficiam e promovem esse tipo de discurso e de visão [conservadora]. Há interesses econômicos e políticos que patrocinam isso.
E vencer esses interesses é algo muito difícil de se fazer. É um adversário que permeia a mídia, o sistema econômico, o Legislativo, o Judiciário e o Executivo. Faltam realmente condições de conseguir fazer o enfrentamento adequado a esse tipo de visão e a esses adversários.
CC: Quando há uma decisão como a de terça-feira, que mensagem essa decisão passa para a população e para a polícia?
PM: Temos receio de falar que é a impunidade que promove esse tipo de prática. Não é uma questão de impunidade, mas do papel do Estado no controle dessas populações, e não tanto uma questão de falta de punição. A grande mensagem que está colocada não é tanto a da impunidade, o que mais assusta é tentar reescrever a história do massacre transformando as vítimas em algozes e legitimando um discurso de legítima defesa.
Então, não foi apenas um argumento técnico penal processual colocado, não foi só uma questão de que não era possível a individualização de conduta, ali, de fato, houve a defesa de que 111 pessoas foram assassinadas em legítima defesa. Essa é a mensagem mais preocupante na decisão do tribunal.
CC: Que limites o senhor enxerga na atuação do Judiciário no sentido de dar uma resposta ou uma conclusão para a sociedade com relação a esse caso?
PM: Não temos nenhuma fé que o Judiciário vá dar uma resposta com relação a isso. Esse é o ponto principal. Se houvesse medidas de responsabilização que transcendessem a esfera penal, acho que seria bastante interessante. É isso: iniciativas sistemáticas de indenização das vítimas, de reconhecimento público do Estado do desse crime que foi cometido, inclusive com pedidos de desculpas e que também se revertessem em propostas concretas de desencarceramento e desmilitarização. O mais importante é que as condições que propiciaram o massacre continuam vigentes.

Bemvindo: botox da Marta tá derretendo!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


Relaxa e goza, traíra! Gilmar, Temer e filhos do Marinho dormem tão mal quanto Lula

VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

Intercept: a censura no Brasil do Golpe


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/psdb-gosta-de-censurar-na-justica


É a técnica de calar pelo bolso...


Bessinha-PSDB.jpg
Via Sul21:
PSDB é o partido que mais processou veículos de mídia
O número de processos movidos por partidos ou por políticos contra veículos de mídia aumentou na disputa eleitoral de 2016. Apenas neste ano, 99 veículos enfrentam processos na justiça. Os dados da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) apontam que o número já supera a quantidade de processos contra veículos registrados em todas as eleições anteriores. O sistema Ctrl+X, da Abraji, mapea essas ações judiciais contra a divulgação de informações.
(...)
O PSDB é o partido campeão do ranking elaborado com 16% do total de pedidos judiciais contra veículos de imprensa. Em seguida vem o PMDB (13%) e o PT (12%). O estado de São Paulo é o líder em judicialização, representando 16% dos pedidos em juízo, seguido por Paraná (10%) e Minas Gerais (7%).
(...)

Bye-bye carteira assinada



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/bye-bye-carteira-assinada


É o reino da informalidade, glória do "governo" FHC Brasif!


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Na Fel-lha:
A perda de empregos no mercado formal tem levado muitos trabalhadores a aceitar vagas sem carteira assinada neste ano, com salários mais baixos e sem garantias.

Produto da recessão em que o país mergulhou há dois anos, o fenômeno contribui para atrasar a retomada da economia. Os rendimentos do trabalho informal são, em média, 40% inferiores aos do setor formal, o que reduz o poder de compra das famílias, um dos principais motores da atividade econômica.

O aumento da informalidade também prejudica as receitas do governo, porque o desemprego e a migração dos trabalhadores para vagas sem carteira assinada reduz as contribuições à Previdência.

Levantamento feito pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que, entre o primeiro e o segundo trimestres de 2016, foram cortadas 226 mil vagas com carteira assinada e 259 mil pessoas deixaram de trabalhar por conta própria. Do lado informal, porém, houve uma expansão de 668 mil postos no período.
Em tempo: esse Bessinha... O Moraes vai atrás dele... - PHA