domingo, 11 de setembro de 2016

No jogo dos gols relâmpagos, Atlético-PR vence o Inter de virada




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

24ª RODADA




Valdívia abriu o placar com um minuto de jogo, mas a virada atleticana veio aos 40 segundos da etapa complementar com Pablo, fez os dois gols na Arena da Baixada




Por
Curitiba



Quem piscou perdeu os gols da vitória de 2 a 1 do Atlético-PR sobre o Internacional, na Arena da Baixada, pela 24ª rodada do Brasileiro. A partida começou em alta rotação com gol de Valdívia com um minuto de jogo e a resposta atleticana veio apenas aos 39 minutos do primeiro tempo, no gol de Pablo. O atacante do Furacão foi responsável por devolver na mesma moeda, no início do segundo tempo. Com 40 segundos, ele aproveitou a confusão da defesa do Internacional e fez o gol da vitória.
Com o resultado, o Atlético-PR vai a 36 pontos e sobe para a sexta colocação no Brasileirão. O Internacional permanece na mesma posição com 27 pontos na 15ª posição e com o mesmos pontos do Figueirense, que abre a zona de rebaixamento.

Atlético-PR e Internacional voltam a campo no meio de semana para a 25ª rodada. Na quarta-feira, o Furacão vai até o Arruda para pegar o Santa Cruz, às 21horas. No Beira-rio, na quinta-feira, o Inter recebe Vitória às 21 horas.


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O Internacional conseguiu o sonho de qualquer time que  joga fora de casa e, no primeiro minuto, abriu o placar com Valdívia aproveitando o levantamento na área. O dia não parecia ser atleticano e, cinco minutos depois do gol, o Sidcley se machucou sozinho e teve que ser substituído.  Mas, depois de dois sustos, o Atlético-PR se recuperou em campo e pressionou com jogadas rápidas e boa troca de passes. No contra-ataque, o Internacional poderia ampliar o placar na falta de Weverton no atacante Nico López dentro da área, que o árbitro ignorou. Na raça, o Atlético-PR empatou aos 39 minutos com Pablo, que aproveitou um rebote para mandar forte para o gol.

Valdívia Atlético-PR x Inter (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter)
Vitória do Atlético-PR veio com os gols de 
Pablo no primeiro e segundo tempo (Foto: 
Ricardo Duarte/Divulgação Inter)


A resposta do Atlético-PR para o gol relâmpago do Internacional veio na mesma moeda. Com menos de um minuto, Pablo aproveitou a bobeira da zaga e mandou para as redes fazendo o seu segundo. No toma lá dá cá, o Internacional chegou a área do Atlético-PR com Nico López, mas o jogador perdeu gol incrível chutando para fora mesmo sem goleiro. O restante da partida foi de domínio atleticano apesar das poucas finalizações a gol até o finalzinho, quando Nico López emendou uma de primeira que Weverton salvou para a alegria do torcedor atleticano.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/com-dois-gols-relampagos-atletico-pr-vence-o-internacional-de-virada.html

Derrotado na Vila, Cristóvão explica substituições: "Queria segurar a bola"



Técnico vê Corinthians em evolução, apesar da derrota de virada para o Santos, na Vila Belmiro




Por
São Paulo



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O Corinthians deu um baile no Santos no primeiro tempo. Abriu o placar e teve chances para matar o jogo. Na etapa final, porém, recuou e deu espaço para o rival crescer, empatar e virar, vencendo por 2 a 1. Com o resultado, o Timão ficou na quarta posição com 40 pontos, um a mais do que o próprio Santos.

As substituições feitas por Cristóvão foram muito contestadas por torcedores corintianos, especialmente nas redes sociais. A primeira foi a saída de Gustavo, único centroavante do elenco, para a entrada de Marquinhos Gabriel, quando o time vencia por 1 a 0. Depois, já com 1 a 1, o volante Willians entrou na vaga de Giovanni Augusto. Por último, com a equipe já perdendo, Romero substituiu Lucca.

Cristóvão Borges Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Cristóvão Borges, no jogo entre Santos e Corinthians, na Vila (Foto: Marcos Ribolli)


Na coletiva de imprensa após o jogo, Cristóvão explicou o que queria com as substituições:

– Nós estávamos com a vantagem, seria natural que o Santos nos pressionaria. No segundo tempo tivemos dificuldade de segurar a bola no ataque, e isso facilitou a pressão que o Santos vinha fazendo. Minha tentativa foi para que o time segurasse a bola, e só conseguimos isso no final do jogo, quando o Santos já tinha virado – disse Cristóvão.

– A orientação era pra continuar do mesmo jeito. Jogamos o tempo inteiro marcando pressão, em cima, e fazer isso por 90 minutos é difícil. Para que nos continuássemos marcando bem, precisávamos ter mais posse de bola. A defesa não conseguia subir, e isso facilitou a vida do Santos.
Eles estavam perdendo, era natural que eles procurassem fazer pressão – completou o treinador.
Apesar da derrota, Cristóvão disse que o time do Corinthians está evoluindo na competição.

– Nós entendemos que a equipe melhorou em termos de atuação, isso vem acontecendo nas últimas partidas. Assim aconteceu hoje, principalmente no primeiro tempo, no segundo não. Nas últimas três partidas já foi diferente daquela que oscilava bastante. É necessário confirmação de resultados. Se seguirmos nesse caminho isso vai acontecer, porque a equipe está jogando bem – disse o técnico.
– Temos consciência do que fizemos, e fizemos também coisas boas. O jogo estava para nós, e escapou... temos essa consciência. Permitimos isso. Vamos analisar, já conversamos um pouco mas vamos ver o jogo inteiro porque sabemos que no segundo tempo permitimos a virada – completou.

Cristóvão evitou reclamar do lance do pênalti de Vilson em Luiz Felipe, que gerou o primeiro gol do Santos, marcado por Vitor Bueno.

– Arbitragem eu não discuto, é todo mundo querendo fazer o melhor, acertar, e todos nós erramos também.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2016/09/derrotado-na-vila-cristovao-explica-substituicoes-queria-segurar-bola.html

Dorival vê virada na Vila como reação à pior fase do Santos no Brasileirão



Técnico do Peixe elogia entrega do time após três derrotas consecutivas e arbitragem polêmica contra o Internacional na última quinta-feira




Por
Santos, SP



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O Santos chegou para o clássico contra o Corinthians, neste domingo, na Vila Belmiro, depois de perder três partidas seguidas: para Coritiba, Figueirense e Internacional. Na última delas, a arbitragem de Rodrigo Raposo, que expulsou Lucas Lima por retardar o jogo ainda no primeiro tempo, irritou os santistas e motivou o elenco.


Veja todos os lances da partida
Confira as notas dos jogadores do Santos


Dorival Júnior Santos (Foto: Marcos Ribolli)Dorival Júnior cobra a equipe durante vitória sobre o Corinthians na Vila (Foto: Marcos Ribolli)


O momento, até a vitória por 2 a 1 sobre o rival na 24ª rodada era o pior do Peixe no Campeonato Brasileiro. O técnico Dorival Júnior ficou muito feliz com a entrega do Alvinegro e acredita que tenha sido o início da reação na competição.

– Vitória é importante em todos os sentidos. É um clássico histórico e dos mais disputados. Brigamos por posição direta com o Corinthians. Uma derrota nos distanciaria depois do resultado de quarta-feira, que não considero uma derrota. Foi uma situação que tem que ficar viva na nossa memória. A arbitragem nos tirou possibilidade de estar melhor na competição. Precisávamos de recuperação e o time se entregou de corpo e alma – disse o técnico Dorival Júnior em coletiva de imprensa.

A principal dificuldade encontrada pelo Santos contra o Corinthians foi superar as ausências de Victor Ferraz, Lucas Lima e Ricardo Oliveira, suspensos.

– Tivemos dificuldades naturais com três jogadores importantes de fora. Mesmo com bom trabalho dos garotos, o ritmo não é o mesmo. Tivemos uma equipe valente, brigando. Fizemos correções e conseguimos um resultado que resgata um pouco do que deixamos para trás. Espero que equipe incorpore esse espírito, querendo muito o resultado, dentro ou fora de casa. E é isso que queremos resgatar. Não penso em ponta de tabela hoje, penso em nos mantermos próximos – completou o treinador.


Com a vitória sobre o Corinthians, o Santos se mantém como quinto colocado do Campeonato Brasileiro, mas agora a um ponto do rival e do G-4. O Peixe volta a campo contra o Botafogo na próxima quarta-feira, às 19h30, no estádio Luso-Brasileiro.



*Colaborou sob supervisão de Bruno Giufrida


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2016/09/dorival-ve-virada-na-vila-como-reacao-pior-fase-do-santos-no-brasileirao.html

De virada, Santos vence o Corinthians e volta a encostar no G-4 do Brasileiro




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

24ª RODADA




Peixe supera desfalques e bate concorrente direto na luta por uma vaga na zona de classificação para a Libertadores. Diferença entre os rivais cai para um ponto




Por
São Paulo



Nem os desfalques nem a superioridade do adversário na primeira etapa foram capazes de tirar a vitória do Santos no clássico contra o Corinthians, na Vila Belmiro, neste domingo. De virada, o Peixe venceu o Timão por 2 a 1, em partida válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro, e voltou a encostar no G-4 da competição.

Com a vitória, a diferença do Santos, que vinha de três derrotas consecutivas no torneio, para o Corinthians caiu para um ponto. O time de Dorival Júnior é o quinto colocado, com 39 pontos, enquanto a equipe de Cristóvão Borges continua com 40 pontos, na quarta posição.

Na próxima rodada, o Santos vai até o Rio de Janeiro para enfrentar o Botafogo, na quarta-feira, às 19h30, no estádio Luso-Brasileiro. No mesmo dia, mas às 21h45, o Corinthians vai ao Paraná para enfrentar o Coritiba, no estádio Couto Pereira.

Santos x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Gustavo é cercado por Daniel Guedes, 
Thiago Maia e Luiz Felipe 
(Foto: Marcos Ribolli)



Primeiro tempo
Com um sistema ofensivo remontado por causa dos desfalques de Victor Ferraz, Lucas Lima e Ricardo Oliveira, o Santos tentou iniciar o jogo mostrando ao seu torcedor que poderia fazer frente ao Corinthians. Na primeira jogada, pela esquerda, Copete cruzou e Rodrigão acertou a trave de Cássio, em lance que acabou anulado pelo auxiliar. O problema é que o bom momento do Peixe no clássico durou apenas seis minutos.

O Timão, aos poucos, foi dominando o confronto, quase sempre pelo lado direito com Fagner. O lateral teve boa chance aos 18 minutos e depois deu bom lançamento para Rodriguinho, que chutou por cima. O gol corintiano saiu aos 36 minutos. E foi um golaço: Marlone fez tabela com Rodriguinho e, após passe de calcanhar, bateu colocado no canto esquerdo de Vanderlei sem dar chance ao goleiro santista.

Renato - Santos x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Renato comemora o gol da virada do Santos. 
Vitória levou o Peixe aos 39 pontos 
(Foto: Marcos Ribolli)




Segundo tempo
Vindo de três derrotas consecutivas no Brasileirão, o Santos voltou do intervalo procurando ter mais presença ofensiva. Além de ter mais posse de bola, o time de Dorival Júnior adiantou a marcação e pressionou mais a saída dos corintianos.

Com Vitor Bueno na função de principal referência do sistema ofensivo, o Peixe tentou pressionar, mas vinha abusando das jogadas pelo alto até que uma deu certo. Aos 24 minutos, Vilson trombou com Luiz Felipe pelo alto, e o árbitro marcou pênalti a favor dos donos da casa. Na cobrança, Vitor Bueno deslocou Cássio e empatou a partida.

Empolgado, o Santos se manteve no ataque. O Corinthians, prejudicado com as mexidas de Cristóvão Borges que não surtiram efeito, perdeu o meio de campo e viu o rival crescer. O gol da virada do Peixe saiu aos 40 minutos - Renato desviou de cabeça cruzamento de escanteio da esquerda e conseguiu definir a vitória santista.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/de-virada-santos-vence-o-corinthians-e-volta-encostar-no-g-4-do-brasileiro.html

Tuca resume derrota do Figueirense em SP: "Não estivemos bem, é fato"



Treinador cita boa atuação do Tricolor no Morumbi e deixa revés para trás e agora mira foco no próximo jogo, diante do América-MG, no estádio Orlando Scarpelli



Por
São Paulo



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Ainda não foi neste domingo que o Figueirense deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Contra o São Paulo, no Morumbi, o Furacão saiu de campo derrotado por 3 a 1, com gols de Chávez, Cueva e Kelvin para o Tricolor - Carlos Alberto descontou. Assim, termina a 24ª rodada na degola da competição.

Para o técnico Tuca Guimarães, o resultado se resume à diferença das atuações. Enquanto o Tricolor esteve bem, o planejamento de jogo do Figueirense não funcionou. Simples, direto, o comandante faz questão de apagar o duelo e pensar no próximo confronto.

- Não estivemos bem, é fato. Nossa proposta coletiva não funcionou. Nos poucos momentos do primeiro tempo não demos sequência e trouxemos o São Paulo para cima, em casa, pressionado, ficou difícil. Tomamos gol de bola parada, uma jogada treinada. E quando voltamos para o segundo tempo, com mais atitude, saiu o pênalti e complicou o jogo. Nosso problema foi com a bola, não tivemos constância, volume - analisou.
O próximo compromisso do Figueirense é na quarta-feira, no Orlando Scarpelli. Às 19h30, o Furacão recebe o lanterna América-MG, pela 25ª rodada do Brasileirão.



Confira os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Tuca Guimarães


AGRESSÃO DO SÃO PAULO PELAS LATERAIS
- É mérito deles, nosso sistema defensivo funciona bem pelas laterais. Não podemos ser hipócritas, é um grande time, forte, em seus domínios fica muito difícil.

DUELO DIRETO
- A gente vem de bons resultados, ganhamos do Santos, do Atlético-PR. E eu falei que faltavam 15 partidas para a gente e nossa caminhada em busca da permanência passam por algumas derrotas. Mas estamos fortes e sabendo que na quarta precisamos da nossa torcida para conquistar pontos.

RECLAMAÇÃO DE CARLOS ALBERTO COM A ARBITRAGEM
- É difícil pontuar, falar de A, B ou C. Minha proposta não funcionou, não alargamos o campo e culminou com um grande jogo do São Paulo.

Wesley - São Paulo x Figueirense (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Figueirense criou pouco ofensivamente 
contra o São Paulo (Foto: Rubens 
Chiri / saopaulofc.net)



DISCUSSÃO ENTRE WERLEY E GATITO NO CAMPO
- Foi respeitoso e eles se abraçaram no fim. Coisa do jogo, correção pontuou, ouviu e vamos embora, todos na mesma direção.

PÊNALTIS MARCADOS
- Ainda não vi o lance, então tudo que eu falar, seria covardia da minha parte. O pênalti foi convertido e tenho que me preocupar com meu time.

LUAN E JOCINEI COMO VOLANTES
- Aumentam as possibilidades. O Luan é guerreiro, passou por muitas cirurgias e treina bem. O Jocinei é um cara experiente, canhoto, que pode equilibrar o jogo. Precisamos dessas opções na reta defensiva.

ATUAÇÃO DO DODÔ
- Ele não tem culpa nenhuma em nada que aconteceu. Mudamos, o Elvis tem outra característica, com mais chegada. Não são mudanças pontuais, mas de estratégia de jogo. 


FONTE:

Ricardo Gomes destaca "atitude" e elogia Wesley: "Tem personalidade"



Técnico do São Paulo comemora vitória sobre o Figueirense, por 3 a 1, no Morumbi: "Início de uma recuperação"




Por
São Paulo




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Ricardo Gomes classificou a vitória do São Paulo como o "início de uma recuperação". O técnico do Tricolor destacou a "atitude" do time e fez elogios a Wesley, que jogou como armador e havia atuado como lateral-direito no jogo anterior, diante do Palmeiras.

– Gostei da atitude, não faltou jogo. Hoje teve tudo, parte ofensiva, defensiva. Mas é um jogo só, temos que repetir (...) É o início de uma recuperação – disse o treinador.

– Wesley tem personalidade, isso é importante no futebol. Tem a parte técnica e tática... mas tem que ter personalidade e ele tem. Passou por situações difíceis, mas vejo os treinos, ele se dedica. Eu vi a melhor fase dele no Santos e sei que ele vai nos ajudar bastante – emendou.

Ricardo Gomes São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Ricardo Gomes, durante a vitória do 
São Paulo sobre o Figueirense 
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)



Veja os principais tópicos da entrevista coletiva do treinador

Sobre o jogo
Gostei do resultado e mais da postura. Jogamos na quarta e hoje pela manhã, tem o desgate, e eu não vi esse desgate. Gostei bastante da parte mental. Precisavamos do resultado, é o início de uma recuperação.

Marco Aurélio Cunha
O Marco tem a vida ligada ao São Paulo, como jogador conheci ele como medico do São Paulo, acho que foi o primeiro emprego dele no esporte.. É um cara sensacional, apesar de eu gostar muito do trabalho do Gustavo (Oliveira), agora tem a experiencia do Marco, que vai nos ajudar muito.

David Neres
Ele está treinando com a gente, tem qualidade, tem um jogo diferente, habilidade diferente, mas ele vem de uma cirurgia. Eu vi três treinos, mas tem muita coisa pra acontecer com ele e com o sub-20 do São Paulo.

Chavez
Mais um bom trabalho do Gustavo (Oliveira). Cueva e Chavez. Gostaria de ter o Ganso também... O número de gols dele é muito bom. A participação no jogo dele é impressionante. Bate bem na bola, é forte, e participa bem. Gostei bastante.

Michel Bastos
Ele tem contrato com o clube, é um bom jogador, conheço bem, mas ele não esta vivendo uma fase boa mentalmente. Estou tentando recuperar, falando bastante com ele, mas ele está com algumas dúvidas. A chegada do Marco (Aurélio Cunha) vai ajudar, ele é bom jogador, tem contrato, segue treinando, mas ainda não conto com ele. Depende de uma reunião de amanhã, vamos decidir. Ele está em um nível de performance que não é bom nem pra ele nem para o São Paulo.

Tabela
Na atual situação falar de G4 seria manchete em todos os jornais e sites. Estou aqui no quinto jogo, primeira vitória e vou falar de G4?
Vamos subir, daqui um mês e meio ou dois vamos ver a nossa classificação e nossas metas.

Robson
Não tenho planos, depende dos treinos. Ele entrou pouco tempo. A próxima escalação depende da qualidade dos treinos. Meu plano é observação para decidir.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/09/ricardo-gomes-destaca-atitude-e-elogia-wesley-tem-personalidade.html

São Paulo encerra jejum, ganha respiro e mantém Figueirense no Z-4




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

24ª RODADA




Tricolor vence no Morumbi após dois meses, o primeiro triunfo com Ricardo Gomes no banco, e se afasta da zona da degola, que tem os catarinenses na 17ª colocação




Por
São Paulo




O São Paulo aproveitou a manhã de sol no Morumbi para encerrar jejuns, se afastar da zona de rebaixamento do Brasileiro e esfriar a crise no clube. Em boa apresentação, o Tricolor bateu o Figueirense por 3 a 1, a primeira vitória de Ricardo Gomes desde que o técnico assumiu a equipe, há cinco jogos. Cinco também era o número de partidas sem triunfo são-paulino em casa.

Com o resultado, os paulistas sobem para a 12ª posição, com 31 pontos – ainda podem ser ultrapassado pelo Cruzeiro –, e voltam a respirar. Após iniciar a rodada a um ponto da zona de rebaixamento, agora está a quatro do próprio Figueirense, o 17º colocado, com 27.

O Figueirense volta a campo pela 25ª rodada na próxima quarta-feira, em casa, às 19h30, contra o lanterna do campeonato, o América-MG. No dia seguinte, às 21h, o São Paulo faz nova partida no Morumbi, desta vez contra o Cruzeiro.

São Paulo x Figueirense (Foto: Marcelo Hazan)
Vitória afastou o São Paulo da zona de 
rebaixamento, que tem o Figueirense 
na 17ª posição (Foto: Marcelo Hazan)



O jogo

Com domínio quase completo da partida no primeiro tempo, o São Paulo alugou o campo de defesa do Figueirense. Causou calafrios aos catarinenses em duas bolas que tocaram na trave de Gatito Fernández, a primeira em desvio de Jackson Caucaia contra a própria meta, a segunda após finalização de Cueva. Em uma das poucas vezes em que foi ao ataque, os visitantes pararam em Denis, que defendeu uma cabeçada a queima-roupa de Werley.

Outras chances surgiram antes de Chavez abrir o placar e colocar o São Paulo na frente, aos 30 minutos, ao tocar da cabeça após escanteio cobrado por Kelvin. Outras chances surgiram depois, mas Gatito Fernández manteve o 1 a 0 no intervalo.

Chavez comemora gol do São Paulo contra o Figueirense (Foto: Marcelo Hazan)
Chavez comemora o primeiro gol do São 
Paulo contra o Figueirense no Morumbi 
(Foto: Marcelo Hazan)


O São Paulo resolveu o jogo cedo no segundo tempo. Mesmo sem o mesmo ímpeto da etapa inicial, e com o Figueirense se arriscando mais, o time tricolor marcou o segundo aos 20 minutos. Em pênalti bem marcado após a bola bater na mão de Bruno Alves dentro da área, Cueva bateu, Gatito defendeu, mas o rebote caiu nos pés do peruano, que acertou na segunda chance.

O terceiro gol saiu aos 27 minutos, em contra-ataque rápido que colocou Kelvin na cara do gol. Ele não vacilou. Kelvin, pouco depois, deixou o campo para a estreia do atacante Robson.
Aos 41 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Figueirense quando Maicon desviou uma finalização com o braço. Carlos Alberto bateu e converteu para fazer o gol de honra alvinegro


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/sao-paulo-encerra-jejum-ganha-respiro-e-mantem-figueirense-no-z-4.html

"Arrependido", técnico lamenta lesões e fala de esquema repetido do Coritiba



Carpegiani usa mesma escalação pela primeira vez, mas substituições forçadas brecam planos do treinador. Walisson Maia e Neto Berola saíram no primeiro tempo




Por
Chapecó




Desde que o técnico Paulo César Carpegiani chegou ao Coritiba, a derrota por 1 a 0 contra a Chapecoense foi a primeira vez que ele repetiu a escalação de uma partida. Mas os planos de continuidade do treinador foram frustrados com as lesões do zagueiro-lateral Walisson Maia e do atacante Neto Berola, que foram trocados ainda no primeiro tempo. Sem alternativas suficientes para mexer no time, Carpegiani se disse "arrependido" por não ter promovido a última substituição antes do gol adversário, na etapa complementar. O técnico avaliou o peso dos desfalques.

– Não posso ser um comentarista de resultado. Todas as medidas foram tomadas. O jogo contra o Grêmio foi atípico, com um escore dilatado, mas nós estamos sempre muito conscientes do que podemos produzir. Viemos enfrentar um adversário que era tudo ou nada, um jogo de seis pontos.

Tentamos imprimir o ritmo, mas as duas lesões acabaram nos maneteando, uma até com certa maldade. As duas substituições que tivemos por lesão acabaram atrapalhando e pesaram bastante – avaliou Carpegiani.

Walisson Maia, Coritiba, Chapecoense (Foto: Reprodução/Premiere)
Walisson Maia no banco do Coritiba, depois 
de ser substituído por conta de lesão na coxa 
esquerda (Foto: Reprodução/Premiere)


A ideia inicial era continuar com Walisson Maia na lateral direita, enquanto a esquerda, reforçada por Juan, investia nos ataques rápidos. Só que, aos 20 minutos, o jogador sentiu uma lesão muscular na coxa direita e pediu para sair da partida. Ele foi substituído por César Benítez e atendido no banco de reservas. O zagueiro assistiu ao restante da partida com uma compressa de gelo no local da lesão e, segundo informações do clube, será avaliado quando retornar à capital paranaense.

Com menos de meia hora de jogo, o outro desfalque foi do atacante Neto Berola. Ao receber uma entrada dura do zagueiro Thiego, da Chapecoense, o atleta sentiu muito o tornozelo direito e foi substituído por Evandro. O jogador foi levado para o hospital e, com a fratura confirmada, o time já descartou a sequência de Berola na temporada.


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Tabela do Campeonato Brasileiro
Jogadores e Carpegiani "esquecem" derrota e focam jogo contra Timão


As duas trocas forçadas impediram que Carpegiani seguisse a estratégia traçada. De acordo com o técnico, que ainda colocou o atacante Yan no lugar do meia Juan, no fim do segundo tempo, se ele não tivesse sido obrigado a queimar duas substituições, teria feito outra alteração no time. O treinador não relevou quem ele queria colocar para resolver a partida.

Se eu tivesse feito a substituição que eu queria, seria a correta. Eu estou arrependido de não ter feito essa alteração. Estou seguro de que deveria ter feito
Paulo César Carpegiani, técnico

 – Lamento as dificuldades que nós tivemos porque ficamos maneteados, sem a possibilidade de mexer. Um pouco antes do gol, se eu tivesse feito a substituição que eu queria, seria substituição a substituição correta. Fatalmente, teríamos mais tranquilidade, porque eu precisava contrapor. A Chapecoense veio com tudo para cima. Eu estou arrependido de não ter feito essa alteração. Estou seguro de que deveria ter feito – queixou-se o técnico.

Ainda depois da derrota, Carpegiani afirmou não gostar de "jogador que se fixe na posição" e, por isso, é comum vê-lo arriscar na mobilidade das peças. Para a próxima partida, já que Walisson Maia "dificilmente terá condições", segundo o treinador, a entrada natural é do lateral Dodô, que também se recupera de lesão muscular. Sobre a obrigatoriedade de vencer dentro de casa, Carpegiani concorda com a obrigação.
– A pressão sempre existe. Não a tiro dos ombros dos jogadores e costumo falar que só tem essa responsabilidade o jogador que atua em grande clube. Faz parte. Toda a vida do profissional é assim. Não tendo responsabilidade, vai jogar futebol no fim de semana, em pelada, no sábado, com um churrasco. Não a tiro, porque eles têm essa responsabilidade e nós queremos vencer o próximo jogo – avaliou.

O Coritiba enfrenta o Corinthians na quarta-feira, no Couto Pereira. Válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, os times entram em campo às 21h45 (horário de Brasília).


Confira mais notícias do esporte paranaense no globoesporte.com/parana


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/coritiba/noticia/2016/09/arrependido-tecnico-lamenta-lesoes-e-fala-de-esquema-repetido-do-coritiba.html

Caio Júnior elogia atitude da Chape e afirma: "Volta a momento muito bom"


Técnico reconhece que faltou "algo" para o time no empate com o Santa Cruz no meio da semana, e destaca entrega do grupo na vitória contra o Coritiba




Por
Chapecó, SC




A Chapecoense conseguiu uma importante vitória na manhã deste domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Depois do empate com o Santa Cruz no meio da semana, o Verdão do Oeste foi eficiente e conseguiu o gol, anotado por Kempes. Atrás, o goleiro Danilo fez boas defesas e salvou o time verde e branco (confira os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

Depois da partida, o técnico Caio Júnior elogiou sua equipe. Segundo ele, o grupo voltou a ter uma boa atitude em campo para buscar o resultado positivo. Em um duelo considerado direto, o treinador valorizou o triunfo e a distância maior para a zona de rebaixamento.

- Se eles (Coritiba) ganhassem o jogo, nos passavam. Era um jogo muito importante. Eles vinham de uma vitória de 4 a 0 diante do Grêmio. Vinham com muita confiança. Foi um jogo muito equilibrado. Em função do carlor, foi um jogo muito mais lento. Sabia que poderia se definir no segundo tempo. Guardei uma situação para o segundo tempo, que foi a entrada do Lucas Gomes, para jogar em cima do Juan. O mais importante foi a atitude do grupo de um todo. Acho que faltou algo mais contra o Santa Cruz (na quarta). E hoje eles devolveram. E a gente volta a um momento muito bom - analisou o comandante alviverde.

Com o placar de 1 a 0, o Verdão do Oeste chegou a 34 pontos no Brasileirão. Agora faltam 11 para a sonhada meta de 45 pontos na Série A. Na quinta, a Chapecoense encara o Fluminense fora de casa, a partir das 19h30.



Confira os principais tópicos da entrevista coletiva do técnico Caio Júnior

CHANCES DO COXA
- Eles tiveram alguma situações de bola parada. Tinha pedido para evitar faltas ali no setor esquerdo. Eles tiveram três ou quatro situações perigosas. O Wilson fez quatro defesas numa jogada só, no fim do primeiro tempo. O Kempes se dedicou muito e ainda fez o gol. Depois coloquei Sérgio Manoel e Rafael Bastos, para tentar no contra-ataque. Acho que teve o mérito na vitória.

Chapecoense x Coritiba (Foto: Laion Espíndula)
Chapecoense venceu o Coritiba e se firmou na 
metade de cima da tabela (Foto: Laion Espíndula)


KEMPES E RANGEL
- Tem que analisar a recuperação dos jogadores. Tem uma sequência dura pela frente. Tem que ver o nível de desgaste dos jogadores. O Bruno foi bem ali na frente. O Kmepes também. Acho que os dois se completam. Tem que dar sequência para que eles se entrosem.

ATUAÇÃO
- É difícil jogar sempre bem. A gente, a torcida quer a perfeição, mas não existe perfeição. Existe é a competitividade. A gente oscila um pouco. Quase impossível fazer um jogo de alto nível em 90 minutos.

SEGUIR ASSIM
- No próximo jogo tem que ter o mesmo espírito. Tirar mais pontos da zona do rebaixamento. O máximo possível, para que a gente tenha tranquilidade.


Confira mais notícias do esporte de catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/09/caio-junior-elogia-atitude-da-chape-e-afirma-volta-momento-muito-bom.html

Com gol de Kempes e defesas de Danilo, Chape vence o Coritiba




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

24ª RODADA




Atacante decide na frente, e goleiro consegue segurar chegadas do Coxa em duelo na Arena Condá, que acaba com boa sequência dos paranaenses no Brasileirão




Por
Chapecó, SC



Foi uma manhã de domingo de boa atuação de dois jogadores da Chapecoense: o goleiro Danilo e o atacante Kempes. Na frente, o centroavante marcou o gol da vitória do Verdão do Oeste contra o Coritiba, na Arena Condá, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. Atrás, o arqueiro fez boas defesas e garantiu os três pontos. No fim, resultado de 1 a 0 para a equipe da casa.

Com o placar, a Chapecoense chegou a 34 pontos e, no momento, ocupa a nona posição da tabela. O Coritiba segue com 29 pontos e está em 14º lugar. Mas pode cair mais colocações até o fim da rodada.


+ Confira o confronto do duelo na Arena Condá
+ Veja a tabela do Campeonato Brasileiro


Os dois times voltam a jogar no meio da semana. O Coritiba recebe o Corinthians no Couto Pereira nesta quarta-feira, às 21h45. Na quinta, a Chapecoense encara o Fluminense fora de casa, a partir das 19h30.


O jogo

O equilíbrio marcou o primeiro tempo da partida. Chapecoense e Coritiba apresentaram marcações fortes. O resultado foi a saída de Neto Berola e Walisson Maia, por lesão, ainda antes do intervalo. Apesar do pouco espaço, as equipes conseguiram criar boas chances de gol. No início da partida, João Paulo cobrou boa falta, e Danilo espalmou para fora. Logo depois, em cobrança de escanteio, Walisson Maia testou perto da meta.

Pela primeira vez com Bruno Rangel e Kempes como titulares, a Chapecoense se acertou aos poucos, durante a partida. Aos 33, Kempes fez bonita jogada individual, invadiu a área, mas chutou para fora. No fim, a melhor chance da etapa inicial: Arthur Maia chutou na trave. No rebote, o goleiro Wilson operou um milagre. A bola ainda sobrou para a Chape, mas a defesa do Coxa tirou.

Kempes Chapecoense x Coritiba (Foto: Laion Espíndula)
Kempes garantiu a vitória da Chapecoense 
sobre o Coritiba (Foto: Laion Espíndula)


Para o segundo tempo, o técnico Caio Júnior alterou o esquema do Verdão do Oeste. Sacou o volante Gil e mandou a campo Lucas Gomes. A mudança deu maior ímpeto ofensivo ao time alviverde. De tanto martelar, a equipe mandante conseguiu abrir o placar. Aos 25, em boa troca de passes entre Arthur Maia e Dener pela esquerda, a bola foi alçada na área, e Kempes testou para a meta.

Depois do gol do clube catarinense, os comandados de Carpegiani foram para cima, em busca do gol de empate. Mas as chances pararam na boa atuação de Danilo. Em um dos lances, Iago mergulhou na área e mandou de cabeça. O goleiro caiu para segurar a bola. Depois pegou cabeçada de Leandro.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/com-gol-de-kempes-e-defesas-de-danilo-chape-vence-o-coritiba.html

Atuações: Rafael se esforça, mas não consegue evitar derrota no Mineirão



Time celeste fica sem ação diante de domínio do Botafogo e tem atuação ruim dentro de casa




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Belo Horizonte



Header CRUZEIRO  (Foto: Infoesporte)

Ramón Ábila
Nada deu certo para o atacante cruzeirense diante do Botafogo. Quando marcou, o árbitro anulou. Pelo menos, lutou muito em campo. Nota: 5,5

Henrique
Tentou o que pôde, mas não conseguiu marcar Camilo e Victor Luiz. Nota: 5,5

Rafael
Não teve o que fazer nos gols do Botafogo. Nos outros lances, se saiu bem. Nota: 6,0



AS NOTAS:

Rafael [GOL]: 6,0
Lucas [LAD]: 4,5
Manoel [ZAG]: 5,5
Bruno Rodrigo [ZAG]: 5,0
Edimar [LAE]: 5,0
Ariel Cabral [VOL]: 5,5
(Lucas Romero [VOL]): 5,5
Henrique [VOL]: 5,5
Robinho [MEI]: 5,0
(Willian [ATA]): 5,0
Arrascaeta [MEI]: 6,0
Rafael Sobis [MEI]: 5,5
(Alisson [ATA]):5,5
Ramón Ábila [ATA]: 5,5


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2016/09/atuacoes-rafael-se-esforca-mas-nao-consegue-evitar-derrota-no-mineirao.html

Mano Menezes crítica time e árbitro e indica Willian como substituto de Ábila


Treinador do Cruzeiro vai optar pelo camisa 9 para o lugar de argentino, no jogo contra o São Paulo; decisão sobre substituto de Arrascaeta fica para depois




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Belo Horizonte




(OBS. DO BLOG:
VEJA OS VÍDEOS CLICANDO 
NOLINK DA FONTE NO FINAL 
DA MATÉRIA ABAIXO)




A opinião dada pelos jogadores do Cruzeiro na saída de campo, após a derrota por 2 a 0 para o Botafogo, foi muito semelhante a do treinador Mano Menezes. Para o técnico, o time cruzeirense deixou a desejar na partida do Mineirão, neste domingo, principalmente na parte ofensiva. Mas, segundo ele, a equipe também foi prejudicada pela arbitragem de Rafael Traci (PR), que anulou um gol cruzeirense e também não teria marcado falta no início do lance do segundo gol do Botafogo. Primeiramente, o treinador cruzeirense lamentou as falhas de marcação na equipe, que culminaram nos gols do adversário.

Teve algo determinante para o jogo, e acho que foram as falhas da arbitragem. Elas foram visíveis. Tirou a tranquilidade da nossa equipe, e a gente fez um gol legal, a gente tomou um segundo gol em uma falta que absolutamente não houve
Mano Menezes

- Não dá para separar como, às vezes vocês querem, o sistema defensivo do ofensivo. Não fomos bem como equipe, fizemos um jogo abaixo. No segundo tempo, precipitamos em termos de posicionamento, tivemos pouco pressão em cima dos volantes, nós abrimos um pouco o jogo e, em função disso, na retomada de bola, a gente deu muita saída para o Botafogo por dentro. Isso sobrecarregou nosso volantes de contenção e deu oportunidade para os jogadores do Botafogo receberem a bola. Os problemas passaram por aí. O problema sempre estoura em cima de alguém. Os gols sempre ocorrem em cima dos zagueiros, laterais, volantes. Mas não dá para apontar responsáveis individuais. Costumo falar que o gol sempre começa na marcação da frente - avaliou o treinador.


Mano também fez as críticas ao árbitro da partida. Para o técnico cruzeirense, a partida deste domingo precisava de mais experiência no apito. O cartão recebido por Ramón Ábila e o gol marcado também pelo argentino, que foi anulado pela arbitragem, pesaram no resultado, na avaliação de Menezes.

- Teve algo determinante para o jogo, e acho que foram as falhas da arbitragem. Elas foram visíveis. Tirou a tranquilidade da nossa equipe, e a gente fez um gol legal, a gente tomou um segundo gol em uma falta que absolutamente não houve. Eles cobraram rápido e fizeram o gol. Aí você soma: um menos para cá, um a mais para lá, e aí já temos uma condição diferente. Precisamos ficar atentos neste momento, acho que a gente merece alguém mais experiente, mais rodada, que saiba trabalhar em um nível de tensão mais alto. As coisas merecem ser analisadas tranquilamente, e hoje me parece que elas não foram. O Ábila foi reclamar de um lance em que não houve falta, e ele deu cartão amarelo. Já cria uma tensão. Depois fizemos o gol, estava difícil o jogo, e a interpretação de novo é contra. A interpretação foi em relação a quem não fez o gol, que foi o Lucas. Somando tudo isso, foi um dia ruim - completou Mano Menezes.

Além de Ábila, Arrascaeta também levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso para a partida contra o São Paulo. Na próxima quinta-feira, ás 21h (de Brasília), no Morumbi, Mano já adiantou quem será o substituto do atacante, mas ainda não decidiu quem vai ocupar a vaga do uruguaio.

Mano Menezes; Cruzeiro (Foto: Yuri Edmundo/Light Press)Mano Menezes mirou as críticas para a arbitragem da partida (Foto: Yuri Edmundo/Light Press)


- Vamos substituir com os jogadores que temos, e temos jogadores de qualidade, vai mudar um pouco a característica de jogo, mas tenho plena confiança em quem vai entrar. Certamente, vai estar o Willian Bigode no lugar do Ábila e, no lugar de Arrascaeta, vamos decidir até lá.

Outros momentos da coletiva de Mano Menezes:

Vaias a Lucas
- Vou aproveitar a pergunta sobre o Lucas para fazer um pedido à torcida. Todos que vestem camsia do Cruzeiro, são jogadores do Cruzeiro, são importantíssimos nesse momento que estamos atravessando. Não adianta direcionar para A ou B, para fazer criticas mais pesadas. Ele rebateu a bola no lance do primeiro gol. Mas nós tínhamos três, quatro oportunidades para impedir a jogada do Botafogo e não o fizemos. Logo depois ele criou mais jogadas, e a torcida logo parou de vaiar. É importante estarmos juntos nessa hora, apoiar os jogadores. Não teremos soluções mágicas, teremos esse grupo, para conseguir esse resultado, como estávamos conseguindo. Às vezes vai acontecer uma coisa que não é satisfatória no jogo Conto com a inteligência do torcedor, e certamente esse jogador, com o apoio, vai jogar melhor. E ele precisa jogar melhor.

Arrascaeta e Ábila forçaram cartão?
- Não houve orientação nenhuma para tomar cartão, senão teríamos que ganhar o Oscar. O jogo nem propiciou isso. Eu penso muito assim, bem objetivamente. E o próximo jogo? Não é importante o jogo? Os pontos contra o São Paulo não são importantes? E quem me garante que, fazendo isso (forçando o cartão), eu vou vencer o jogo que eles vão voltar. O Cruzeiro não está em uma situação para fazer isso.

Willian; Cruzeiro (Foto: Pedro Vilela/Light Press)
Willian será o substituto de Ramón Ábila contra 
o São Paulo (Foto: Pedro Vilela/Light Press)


FONTE:

Atuações do Bota: Victor Luis, Camilo, Canales e cia. dão show no Mineirão



Em uma de suas melhores atuações na temporada, Alvinegro faz partida de gala,
cala o estádio com 2 a 0 sobre o Cruzeiro, e improvisações de Jair Ventura dão certo




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Belo Horizonte



Header_Botafogo_690 (Foto: ArteEsporte)


Canales:

 tardou, mas o artilheiro desencantou. Em seu oitavo jogo pelo Botafogo, o centroavante chileno entrou no lugar de um apagado Sassá e marcou o gol ao estilo matador que abriu o caminho para a vitória. Experiente, conseguiu fazer o papel de pivô e mostrou que vai brigar com Sassá para ser titular. Nota: 7,0

Victor Luis:
 surpresa na escalação de Jair, o lateral-esquerdo entrou novamente bem na equipe, reforçou a marcação pelo seu lado do campo e ainda apareceu bem no ataque: quase fez um golaço em uma bomba de fora da área que passou pertinho do ângulo e deu a assistência para o golaço de Camilo. Nota: 8,0

Emerson Santos:
 outra novidade promovida por Jair, o zagueiro relembrou os tempos de lateral na base. Falta muito jeito na hora de apoiar, cruzamento então nem se fala, mas na sua especialidade, que é a marcação, foi muito bem, obrigado. Ganhou quase todos pelo seu lado do campo, mas cansou no final. Nota: 7,0


Confira todas as notas:
Sidão [GOL]: 7,5
Emerson [LAD]: 7,0
Carli [ZAG]: 7,5
Emerson Silva [ZAG]: 8,0
Victor Luis [LAE]: 8,0
(Gervasio "Yaca" Núñez [MEI]): sem nota
Dudu Cearense [VOL]: 7,0
Bruno Silva [VOL]: 6,5
Diogo Barbosa [MEI]: 6,5
Camilo [MEI]: 8,0
Neilton [ATA]: 5,5
(Rodrigo Pimpão [ATA]): 5,5
Sassá [ATA]: 4,5
(Canales [ATA]): 7,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/09/atuacoes-do-bota-victor-luis-camilo-canales-e-cia-dao-show-no-mineirao.html

Jair Ventura valoriza vitória do grupo: "Quem entra vem dando conta"



Com desfalques e improvisações diante do Cruzeiro, técnico comemora quebra de tabu com vitória por 2 a 0 no Mineirão: "Resultado importantíssimo"




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Belo Horizonte




Mesmo com desfalques e improvisações realizadas diante do Cruzeiro, o Botafogo brecou a boa fase da equipe mineira - que vinha de três vitórias seguidas - e quebrou um longo tabu sem vencer no Mineirão. Após o 2 a 0 (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo), inclusive, o técnico alvinegro Jair Ventura fez questão de parabenizar os seus comandados, que tiveram que se adequar às necessidades para conseguirem resultado positivo em Belo Horizonte.

- Resultado importantíssimo. Estava olhando agora, tinha 19 anos que o Botafogo não ganhava aqui. Isso mostra a força do grupo, do nosso trabalho, a importância de todos. O treinador sempre tenta ter o grupo mais homogêneo, mas é difícil. Quem entra vem dando conta. Os resultados estão aparecendo por isso. Quatro desfalques novamente, contra o Cruzeiro completinho, Fluminense também... o sonho de todo treinador é repetir a equipe, mas quando não é possível tem que ir se adequando. Cabe ao treinador achar a melhor maneira de jogar. A vitória hoje foi do grupo, de muito trabalho. Parabenizar todo mundo, com os pés no chão - disse em entrevista coletiva após a partida.

Veja outros trechos da entrevista:

Jair Ventura durante Cruzeiro x Botafogo no Mineirão (Foto:  TELMO FERREIRA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)Jair Ventura durante Cruzeiro x Botafogo no Mineirão (Foto: TELMO FERREIRA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)


O QUE FALOU NO INTERVALO?
Vi um jogo muito equilibrado. O Cruzeiro vem em ascensão, o Mano acertou o time, a gente sabia que ia ser difícil. Estávamos com quatro desfalques. Ajustamos algumas situações que estavam ocorrendo, eles entenderam bem, e conseguimos uma grande vitória para cada vez mais livrar da zona, que é nosso objetivo. Volto a falar, não á para pensar em G-4. Torcedor tudo bem, tem todo direito, mas nós aqui temos que ter pés no chão e pensar jogo a jogo.

SASSÁ
Sassá vai ser reavaliado. É nosso artilheiro, mas foi tudo muito rápido, ainda não tenho uma posição a respeito do Sassá, não.

CANALES
A gente nos bastidores fala que quando alguém faz gol nós ganhamos mais um jogador. A importância dele entrar foi em todos os setores. Todo jogador precida de confiança, atacante mais ainda. Nos treinos ele falava comigo: "Calma, "prof", eu vou fazer (gol)". De repente certa ansiedade acaba atrapalhando, agora vai ficar mais leve, tirar esse peso. É um jogador que vai ajudar muito a gente e eu conto com ele.

EFEITOS DA GOLEADA NA COPA DO BRASIL
Quando conversei com eles na preleção, falei: "Aquela coisa de vingança não". Qualquer sentimento ruim não é bom, tinha que tirar isso. E aquele placar foi elástico, mas quem viu o jogo sabe que foi atípico. Foram dois gols contra, a gente perdeu um jogador no final, teve o pênalti que não sei se foi... A gente sabia que não era o normal do nosso time. A desconfiança fica do vestiário para lá, dentro não. Sabia que ia ser difícil fazer esse jogo aqui, mas armamos a nossa estrategia.

AIRTON
Não sei (se volta quarta), tem que ver. Ele vai ser reavaliado, ficou no Rio para tratar, mas espero que sim. O Airton vem jogando muito bem, mas também quero deixar registrado: que partida fez o Bruno e o Dudu hoje. Mostra a força do grupo.

NOVA FORMAÇÃO
Com três volantes o time vinha muito bem, mas se perder não adianta. O grande segredo do treinador é não ficar engessado a um sistema de jogo, não posso jogar só no losango, ou no 4-2-3-1, ou no 4-4-2... Eu tenho que fazer os jogadores entenderem vários sistemas de jogar. Por que essa opção de adiantar o Diogo? O Victor vinha muito bem e pediu espaço no time, então consegui um jeito de colocá-lo. A minha zaga está invicta, não posso mexer, mas o Emerson estava voltando de suspensão e arrumei um lugar para ele também. A gente perdeu um pouquinho no meio de campo, mas ganhamos com dois externos. E o Cruzeiro usa muito os dois lados do campo, conseguimos neutralizar isso. O Neilton saiu até cansado. Falei: "Nei, vai no sei limite. Cansou a gente troca". A gente tem que ir 100% ou mais. Dentro do sacrifício para conseguir os objetivos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/09/jair-ventura-valoriza-vitoria-do-grupo-quem-entra-vem-dando-conta.html

Botafogo faz 2 a 0 no Cruzeiro, para reação do rival e dá salto na tabela




BRASILEIRÃO SÉRIE A 2016

24ª RODADA



Camilo comanda vitória incontestável dos cariocas sobre os mineiros no Mineirão




Por
Belo Horizonte




Inteligência e paciência. Estas foram as principais armas do Botafogo, na tarde deste domingo, no Mineirão, e responsáveis pela vitória por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, gols de Canales e Camilo (veja como foi no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 O time carioca soube anular as principais peças ofensivas dos mineiros, ocupou melhor os espaços em campo, foi pontual na hora de dar o bote e marcar os gols e teve tranquilidade para administrar o resultado.

CONFIRA COMO FOI O JOGO EM TEMPO REAL

O Botafogo saltou para a oitava colocação do Brasileirão, com 35 pontos. O Cruzeiro cai para o 14º lugar, com 29. Os dois times voltam a jogar no meio da semana. Quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o Botafogo recebe o Santos, no Luso-Brasileiro, no Rio de Janeiro. O Cruzeiro joga quinta, às 21h. Enfrenta o Sao Paulo, no Morumbi. Ambas as partidas serão válidas pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.


O jogo

Apesar de entrarem em campo com esquemas táticos diferentes, Cruzeiro e Botafogo tinham postura e maneira de jogar bem parecidas. Os dois times estavam bem postados defensivamente e tinham a opção de só sair na boa. Mesmo com a movimentação intensa de ambos os lados, o jogo foi desinteressante e sem emoções, no primeiro tempo.]

VEJA A TABELA E A CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRÃO

O Cruzeiro concentrou suas jogadas no setor esquerdo e acabou ficando previsível, o que facilitou a marcação do Botafogo. Os cariocas, por sua vez, conseguiam variar as jogadas, mas não tinham intensidade para aproximar os meias do atacante Sassá, que ficou isolado e pouco produziu. Os cinco minutos finais tiveram lances de perigo dos dois lados, com Arrascaeta pelo Cruzeiro, e Neiton, pelo Botafogo, mas não o suficiente para tirar o 0 a 0 do placar nos primeiros 45 minutos.

O segundo tempo foi muito melhor. O Botafogo voltou com Canales no lugar de Sassá e aumentou sua presença no campo de ataque. Foi justamente o chileno quem abriu o placar no Mineirão. Aos 20 minutos, ele recebeu passe açucarado de Victor Luiz e, cara a cara com Rafael, bateu forte para marcar. Ao Cruzeiro só restou de mandar para o ataque. Alisson, Willian e Lucas Romero entraram e o time da casa intensificou a busca pelo gol de empate. O Botafogo, por sua vez, passou a ter o contra-ataque à disposição.

Canales Botafogo Cruzeiro (Foto: Daniel Teobaldo / Futura Press)
Chileno anales entrou no lugar de Sassá e abriu 
o placar diante do Cruzeiro (Foto: 
Daniel Teobaldo/Futura Press)


À vontade em campo, já que teve inteligência para anular as principais peças do Cruzeiro, o Botafogo chegou ao segundo gol. E foi um golaço. Camilo recebeu passe de Victor Luiz e bateu de primeira, sem chances para o goleiro. Os minutos finais foram de pressão cruzeirense, mas bem administrada pelo Botafogo, que conseguiu uma vitória justa e merecida.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/botafogo-faz-2-0-no-cruzeiro-para-reacao-do-rival-e-da-salto-na-tabela.html

Decisão do ministro Teori contra Lula foi um assalto ao direito de defesa, por Yarochewsky



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/decisao-do-ministro-teori-contra-lula-foi-um-assalto-ao-direito-de-defesa-por-yarochewsky






Por Leonardo Isaac Yarochewsky
A grande mídia noticiou com certa satisfação a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki — relator dos processos relacionados à operação "lava jato" no STF — que negou, monocraticamente, seguimento à “Reclamação” interposta pela defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Em despacho assinado no último dia 6, o respeitado ministro Teori Zavascki afirma que a referida “Reclamação” seria “mais uma das diversas tentativas da defesa de embaraçar as apurações”.
É público e notório que a operação "lava jato", capitaneada pelo juiz titular da 13ª Vara Federal Sergio Moro, em nome de um pretenso combate à corrupção vem ultrapassando todos os limites impostos pelo devido processo legal decorrentes do próprio Estado de direito.
Ao confundir o direito constitucional de acesso à justiça (princípio da inafastabilidade) e o sagrado direito de defesa com “tentativas da defesa de embaraçar...” o ministro Teori Zavascki com uma única cajadada fere princípios fundamentais do Estado democrático de direito.
Neste sentido, o constitucionalista José Afonso da Silva[1] observa que o devido processo legal está baseado em três princípios, quais sejam: o acesso à justiça, o contraditório e a plenitude de defesa. Verdadeiros pilares do Estado democrático de direito.
Ao proclamar que: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (artigo 5º, XXXV da CR), a Constituição da República consagrou o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional ou princípio do direito da ação. Não se trata de apenas de assegurar o acesso ou o ingresso no Judiciário, mas de garantia constitucional e de direito fundamental. O acesso à justiça é a expressão da exigência do cidadão pelos seus direitos, buscando a solução para os seus litígios, perante uma ordem jurídica democrática e de direito. Através do citado princípio, a todos deve ser assegurado o acesso à justiça — direito público subjetivo — para requerer tutela jurisdicional preventiva ou reparatória a lesão ou ameaça de lesão a um direito individual ou coletivo.
O direito de acesso à justiça é tão elementar, conforme observa Cirilo Vargas, “que não fosse ele, as portas do Judiciário poderiam ser fechadas por falta do que fazer”.[2]
Segundo Ada Pellegrini Grinover, “o acesso aos tribunais não se esgota com o poder de movimentar a jurisdição (direito de ação, com o correspondente direito de defesa), significando também que o processo deve se desenvolver de uma determinada maneira que assegure às partes o direito a uma solução justa de seus conflitos, que só pode ser obtida por sua plena participação, implicando o direito de sustentarem suas razões, de produzirem suas provas, de influírem sobre o convencimento do juiz. Corolário do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional são todas as garantias do devido processo legal, que a Constituição brasileira detalha a partir do inciso LIV do artigo 5º, realçando-se, dentre elas, o contraditório e a ampla defesa (inciso LV do mesmo artigo)”.[3]
De tal modo, para que o acesso à justiça seja verdadeiramente efetivo é imprescindível que seja assegurado ao acusado a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes (artigo 5º, LV da CR).
Foi com as reformas iluministas, segundo informa Luigi Ferrajoli[4], que a defesa técnica, reduzida nos anos da Inquisição a “uma arte baixa de intrigas”, assumiu a forma moderna de patrocínio legal obrigatório. A importância da defesa técnica é reconhecida também pelo nosso Código de Processo Penal (CPP) quando proclama que “nenhum acusado, ainda que foragido, será processado ou julgado sem defensor” (artigo 261) e, ainda, “se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvando-o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação” (artigo 263).
Assim, verifica-se que a defesa técnica trata-se de direito irrenunciável e indisponível. Decorre do próprio contraditório, da igualdade entre as partes e da paridade de armas que ao acusado seja assegurado um defensor habilitado, ou seja, um advogado. Jeremy Bentham, apud Ferrajoli, afirmou que os cidadãos “poderiam cuidar de suas causas judiciárias como todos geram seus negócios”, e, neste caso, a autodefesa seria suficiente. Contudo, “onde a legislação é obscura e complicada e o processo é empedernido de formalidades e nulidades”, é indispensável e necessário a defesa técnica de um advogado profissional “para restabelecer a igualdade das partes quanto à capacidade e para contrabalançar, por outro lado, as desvantagens ligadas à inferioridade da condição de imputado”. [5]
Deste modo, qualquer tentativa de macular ou intimidar a defesa constitui afronta ao Estado de direito e ao processo penal democrático comprometido com a dignidade da pessoa humana. O julgador pode até indeferir ou julgar improcedente o pleito da defesa, mas não pode em hipótese alguma questionar o direito de defesa. O direito de defesa existe independente de ter ou não razão a defesa.
Necessário ressaltar, sem adentrar no mérito, que por mais de uma vez o ministro Teori Zavascki reconheceu abusos cometidos pelo juiz Federal Sergio Moro na condução da famigerada operação "lava jato".
É imperioso advertir que os atos de defesa configuram a garantia do acusado e, portanto, de qualquer pessoa opor-se a uma pretensão punitiva. No Estado democrático de direito fundado, realmente, em bases democráticas — democracia material — deve prevalecer o princípio da liberdade, incompatível com punições sem processo e inconciliável com condenações sem defesa. Repita-se, o status libertatis é a regra. A presunção é de inocência.
Já foi dito que toda restrição ao direito de defesa atinge e põe em risco o próprio Estado de Direito. De igual modo é inadmissível a criminalização do exercício da advocacia.
Hodiernamente, a sociedade alimentada por uma mídia tendenciosa tem sido levada a esquecer do papel fundamental do advogado no tão proclamado Estado Democrático de Direito. A nobre função do advogado está assegurada na Constituição da República (CR) que proclama: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. (artigo 133 da CR). Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi aclamado que a qualquer homem acusado de um ato delituoso são “assegurados todas as garantias necessárias à sua defesa”. (artigo XI)
Por tudo, ainda, que a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva ou de qualquer outro ser humano, continue a batendo nas portas do Poder Judiciário, não se pode afirmar, sob pena de aniquilamento da própria defesa, que a “insistência” daqueles atuam, em última instância, em defesa da liberdade está a “embaraçar” as investigações e o processo. Ao contrário, sem defesa é que o processo e a justiça se embaraçam e se perdem no meio das arbitrariedades.
1 SILVA, José Afonsa da. Curso de direito constitucional positivo. 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003.
2 VARGAS, José Cirilo de. Processo penal e direitos fundamentais. Belo Horizonte: Del Rey, 1992.
3 Disponível em< http://www.esdc.com.br/RBDC/RBDC-10/RBDC-10-013-Ada_Pellegrini_Grinover.pdf
4 FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. Trad. Ana Paula Zomer Sica et. al. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
5 FERRAJOLI, ob. cit.
Leonardo Isaac Yarochewsky é advogado criminalista, doutor em Ciências Penais e professor de Direito Penal da PUC-Minas.