segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A VIOLÊNCIA DA PM DE SP NO “FORA TEMER” TEM AS DIGITAIS DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-violencia-da-pm-em-sp-e-um-legado-do-ministro-alexandre-de-moraes-por-kiko-nogueira/


Depois de desdenhar protestos, Temer já se preocupa com o 7 de setembro





A pancadaria desfechada pela PM num protesto que caminhava para um final pacífico tem vários paus mandados e um grande mentor: Alexandre de Moraes, ex-secretário de São Paulo, atual ministro da Justiça.
Não bastassem as bombas e a violência no Largo da Batata, 26 jovens foram presos antes da manifestação e impedidos de se comunicar com advogados e familiares. Foram acusados de transportar pedras nas mochilas, entre outras coisas, o que negam.
A polícia alega que tinham “máscaras, um celular roubado e diversos objetos utilizados em atos de vandalismo”. Fora indiciados por associação criminosa.
Moraes acumulou uma vasta experiência espancando estudantes. Já com Temer, estrelou uma coletiva em que anunciou a prisão de dez “terroristas”, igualmente em condições estranhas.
Os soldados que ajudou a forjar continuam não sabendo lidar com quem não esteja pregando a intervenção militar e tirando selfies com eles e com seus pastores alemães.
Estão jogando para uma torcida que diminui. Em janeiro, após diversas cenas de brutalidade inesquecíveis, Moraes disse só “recebeu elogios da população” e Alckmin considerou “ótima a alteração da estratégia” para conter os “vândalos”.
Mais uma vez, a questão está sendo resolvida através da ação de homens especializados em inspirar o medo.
Moraes e Temer substituem autoridade por poder. O sociólogo americano Robert Nisbet fez uma distinção entre os conceitos. “A autoridade pressupõe relacionamento, lealdade e é baseada, em última análise, no consentimento de quem está sob ela”, escreveu.
“O poder, por outro lado, é externo e baseado na força. Existe onde as alianças se enfraqueceram ou nunca nasceram. O poder surge quando a autoridade desaparece”. Este governo não tem autoridade e nem legitimidade.
A PM mentiu: “Em manifestação inicialmente pacífica, vândalos atuam e obrigam PM a intervir com uso moderado da força / munição química”. O MTST pediu para os black blocs retiraram as máscaras.
Num rasgo de desumanidade absurda e de certeza de impunidade, o tenente-coronel Henrique Motta usou seu perfil no Facebook para debochar da estudante Deborah Fabri, que perdeu a visão no olho esquerda por causa de estilhaços. “Quem planta rabanete, colhe rabanete”, disparou.
Segundo o Estadão, Michel Temer externou a preocupação com as manifestações marcadas para 7 de setembro, depois de falar que eram “grupos mínimos”, de “40, 50, 100 pessoas, nada mais do que isso”.
O domingo serviu para desmoralizar as tentativas de desmoralização. A polícia vai continuar arrepiando com os manifestantes. Mas, como já falou alguém, o “Fora Temer” é como massa de bolo: quanto mais bate, mais cresce.

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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

Lava Jato prende Léo Pinheiro e volta mira para gigantes do mercado



FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/lava-jato-prende-leo-pinheiro-e-volta-mira-para-gigantes-do-mercado





Jornal GGN - O juiz federal Sérgio Moro mandou prender, mais uma vez, o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, por supostamente obstruir as investigações. Apesar de a decisão ser de Moro, prevendo que haveria risco de o empreiteiro interferir na investigação da Lava Jato, os procuradores da força-tarefa que afirmaram que Léo Pinheiro "é um criminoso habitual". 
 
A prisão de Léo Pinheiro não tem relação com a Operação Greenfield, deflagrada nesta segunda-feira (05), que também traz o empresário como um dos alvos de condução coercitiva em investigação sobre desvios de R$ 8 bilhões dos quatro maiores fundos de pensão do Brasil.
 
A decisão de Moro foi uma resposta a um pedido feito ainda março pelo Ministério Público Federal (MPF), defendendo que Léo Pinheiro continuou a praticar crimes, após a condenação a 16 anos. Os procuradores contrariaram a posição entendida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, relator de um habeas corpus que pedia a prisão domiciliar.
 
"As evidências revelam que Léo Pinheiro, já condenado por esse juízo [Sergio Moro] é um criminoso habitual e, concretamente, seus delitos não ficaram circunscritos. (…) Apurou-se, com boa prova de materialidade, que Léo Pinheiro reiteradamente pratica graves crimes de corrupção e lavagem de ativos em largo espectro", defenderam os investigadores.
 
Para Moro, hoje o quadro de provas contra o empresário se alterou e haveria risco de Léoi Pinheiro obstruir a justiça. Isso porque supostamente teria pago R$ 5 milhões em propina ao ex-senador Gim Argello para que não convocasse empresários para a CPI mista da Petrobras.
 
"O escárnio com as instituições da República se exaspera também pelos pagamentos de propina, articulado pelo representado Léo Pinheiro, já no calor da Lava Jato, destinadas ao então Senador Gim Argello. O objetivo desta propina era sufocar e embaraçar as investigações de Comissões Parlamentares de Inquérito instaladas no Congresso Nacional relacionadas às irregularidades na Petrobras", disseram os procuradores no pedido.
 
Apesar de fazer referência a uma suposta prática no passado, os investigadores e Moro entendem que "o claro ato de obstrução da investigação" seria um exemplo de que Léo Pinheiro poderia estar seguindo na interferência à Justiça, como a verificação pela Polícia Federal de que e-mails apagados, configurando "destruição de provas".
 
"Não só os pressupostos da prisão preventiva, boa prova de materialidade e de autoria, mas igualmente o fundamento, risco à investigação, à instrução e aos processos, bem como risco à ordem pública, defiro o requerimento do MPF para decretar a prisão preventiva de José Adelmário Pinheiro Filho, vulgo Léo Pinheiro", defendeu Moro.
 
"Há fortes indicativos de que esse grupo empresarial também praticou delitos em contratações públicas de outros órgãos no território nacional e também no exterior. A OAS, sob a coordenação de Léo Pinheiro, lançou mão aos serviços de diversos outros profissionais do ramo da lavagem de capitais ou operadores financeiros", ainda apontou o MPF, fazendo breve referência à outra mira dos investigadores nesta segunda.
 
Outra investigação
 
Trata-se da Operação Greenfield, que levanta acusações contra a Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa Econômica Federal), Petros (trabalhadores da Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correios), além da sede da Eldorado Brasil –empresa do grupo J&F– em São Paulo.
 
Léo Pinheiro também prestou depoimento nesta manhã, antes de ser dirigido à prisão novamente decretada por Sérgio Moro. Mas, nesta frente de apuração, os investigadores fizeram buscas e apreensões e coleta de depoimentos de um total de 38 pessoas jurídicas e 74 de pessoas físicas. 
 
Entre as empresas investigadas estão Santander, Brookfied, WTorre, a vice-presidência de fundos de ativos da Caixa, Deloitte, GruPar (aeroporto de Guarulhos), Sete Brasil, Rio Bravo, Engevix, IBG Eletrônica (nova Gradiente), HAG Participações (holding da Gradiente) e Invepar, BRAM (Bradesco Asset management) e BEM DTVM (distribuidora de títulos e valores mobiliários), Bradesco, a massa falida do BVA, LD Consultoria, R.S. Consultoria e Lakeshore.
 
O atual ministro da Fazenda de Michel Temer, Henrique Meirelles, presidiu o Conselho de Administração da J&F, a holding controladora de várias empresas e que é uma das principais miras dessa investigação. Mas seu nome não foi citado nos autos para prestar depoimento ou buscas e apreensões.
 
De acordo com a PF, houve déficits bilionários nos fundos de pensão, com a aplicação de investimentos de forma fraudulenta pelos fundos, por meio dos FIPs (Fundos de Investimentos em Participações).

Traíra encarna a Bláblárina!



FONTE:
-blablarinahttp://www.conversaafiada.com.br/politica/traira-encarna-a


Foi à China comprar sapatos!

bessinha golpe.jpg
Trechos fundamentais do discurso do Traíra no G-19, na sessão que tratou do meio ambiente.
Lembra ou não a Bláblárina, a Fadinha da Floresta, que sustenta que a sustentabilidade se sustenta no sustentável?
O desenvolvimento verdadeiramente sustentável deve integrar, de forma consistente, as vertentes econômica, social e ambiental de nossas políticas.
Cumpre ressaltar que, além das vertentes econômica e social, o desenvolvimento sustentável inclui também o pilar ambiental.
É outro jenio.
Sair daqui para a China para dizer isso!
PHA

Vídeo: Alckmin bombardeia senador!


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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/video-alckmin-bombardeia-senador



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Lindbergh, Paulo Teixeira e Roberto Amaral choram

Dos Jornalistas Livres: Senador, ex-ministro e deputado federal levam bomba no fim de manifestação pacífica #ForaTemer!

O senador Lindbergh Farias (PT/RJ), o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) e o ex-ministro Roberto Amaral foram alvos da violência policial na noite de ontem. Eles participavam do ato contra o governo Temer quando, ao final do protesto, sem qualquer motivo, a Polícia Militar atacou os manifestantes com gás lacrimogêneo e balas de borracha.
Lindbergh, Roberto Amaral e Paulo Teixeira, assim como representantes de movimentos sociais, participarão de uma coletiva de imprensa hoje (segunda-feira, dia 05/09), às 12h, no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, para denunciar a violência da Polícia Militar do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
O Sindicato dos Jornalistas fica na Rua Rêgo Freitas, 530, na República.

"Ministro" de Temer foi quem massacrou em SP


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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/ministro-de-temer-foi-quem-massacrou-em-sp



Alexandre de Moraes continua Secretário da Porradaria

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Reprodução: Mídia Ninja/Jornalistas Livres
Preliminarmente, o interino "ministro" da Justiça (sic) do Golpisto era o Secretário de Segurança do Governo proto-fascista do Geraldinho Cantareira, que está mais para SS do que para Opus Dei.
Moraes ainda é, de fato, Secretário de Segurança de SP.
E, portanto, foi ele quem baixou o cacete numa manifestação de 100 mil pessoas, que gritavam "Fora Temer!", pacífica e DEPOIS que a manifestação tinha acabado.
Moraes foi advogado do PCC e presidiu uma das fases mais violentas da polícia mais homicida do Brasil, a de São Paulo.
A obra prima da gestão de Moraes foi a chacina de Osasco, em que soldados da PM, em diferentes ações, mataram 19 cidadãos.
Foi alguém em cana, responsabilizado?
Não.
Provavelmente estavam todos, os homicidas, ontem, domingo, descendo o cacete em manifestantes pacíficos.
É a turma que cega a Deborah e não sossega enquanto não produzir um cadáver.
PHA

Em busca de um cadáver



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Pau nos jornalistas!

Tropa fecha o metrô: nem entra nem s


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Quer se proteger? Porrada!






FOI BUSCAR LEGITIMIDADE E VOLTOU ILEGÍTIMO




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http://www.conversaafiada.com.br/politica/foi-buscar-legitimidade-e-voltou-ilegitimo



... parecia aquele cunhado pilantra do Nelson Rodrigues


Cerra Meirelles.jpg
Meirelles dorme e Cerra vai virar vampiro já, já
Foi tudo preparado para que o Golpe permitisse que o Golpisto fosse à China sem o estigma da interinidade.
Ele queria ir “presidente”.
Dado o Golpe, ele saiu correndo – pela porta dos fundos, como de hábito.
E embarcou para a China, com o Meirelles, que será chamado pelo Moro para falar sobre os meninos da Friboi, o Renan, um dos premiados em Belo Monte, e o Padim Pade Cerra, que foge do Léo Pinheiro mais rápido que o Aecim, o “mais chato".
(Claro que o primeiro a entrar no espaço aéreo chinês foi o olho direito do Cerra, que está incontrolável!)
Fel-lha explicou a ligeireza: o Traíra ia à China em busca de “legitimidade”.
Seria um capitulo adicional, póstumo, à obra do Max Weber, notável discípulo do FHC Brasif: como se tornar “legítimo”, com um voo de 23 horas para um país estranho.
Mas, como se sabe, o PiG diz qualquer coisa…
Como se a canalhice se tornasse virtuosa… na China.
O que ele queria na China?
Um abraço apertado do Líder Máximo, o presidente americano, o Barack Obama.
Cerra seria capaz de encurtar as gengivas com tesourinha só para apertar a mão do Obama, diante do substituto do Stuckert.
Coitado do Traíra...
O Obama tinha mais o que fazer.
Conversar com Xi sobre o acordo do clima e o controle do Mar do Sul da China, com Putin sobre a Síria, e com o Erdogan sobre o namoro da Turquia com a Síria.
Mas, o Obama foi capaz de elogiar a política econômica do Macri da Argentina, que, na verdade, é a mesma dos açougueiros do neolibelismo.
E o Tinhoso?
Conversou com o sub-do-sub da Arábia Saudita, com o premier espanhol que não manda mais nada, o Rajoy, e com o primeiro-ministro do Japão, o Abe, que foi pedir desculpas por lhe enviar uma banana quando esteve no Rio para receber a tocha olímpica.
E o Cerra, que procurava desesperadamente a delegação americana, se contentou com os jornalistas brasileiros para dizer que os cem mil da manifestação, em que o Alckmin aplicou aPorradaria que herdou do “ministro” Moraes, o Cerra contou uns mimimimimi na Avenida Rebouças.
O Cerra já tinha sofrido vexame parecido.
Foi a Paris para ser recebido pelo presidente Hollande e levou uma surra de protestos, nas ruas.
Como diz o ansioso blogueiro, e o Obama não liga…
Na China, o Traíra parecia aquele cunhado pilantra do Nelson Rodrigues: quando chegava na festa todo mundo fingia que não tinha percebido.
É que lá todo mundo tinha lido o Requião: ele é tão fraco que não vai fazer nada.
O Moraes é que vai fazer por ele...
PHA

Manifestação pacífica acaba com gás lacrimogêneo



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Mãe tenta proteger os filhos das bombas

MINO: O GOLPE E A INTELIGÊNCIA IMPOTENTE



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300 anos de Escravidão: precisa 
desenhar?

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Conversa Afiada reproduz editorial de Mino Carta, publicado na edição desta semana de Carta Capital:
A inteligência impotente
Quem, ainda dotado de um resquício de espírito crítico embora dado à autoflagelação, se dispôs a assistir às sessões de segunda 29 e terça 30, derradeiros quadros do ato da farsa trágica intitulado Impeachment, o segundo, provavelmente, terá de cair em depressão profunda.
O conjunto da obra imposto ao País, desde a eclosão do escândalo da Petrobras até os dias de hoje ao longo de um enredo tortuoso e apavorante na sua insensatez, levará aquele cidadão, peculiar em relação à maioria, a se render à evidência: o maior problema do Brasil, muito antes do desequilíbrio social e da corrupção, é o quociente de inteligência baixo, baixíssimo. Um país que se permite um golpe desta natureza carece de saúde mental.
No palco o espetáculo engloba a plateia por inteiro, mesmo que muitos se suponham meros espectadores, e representa um povo primitivo, da cúspide da pirâmide à base. Cordial não é certamente, como sinônimo de alegre, bonachão, malemolente. E a pirâmide, a bem da verdade, é mais um estranhíssimo contubérnio com um cone, ponta de agulha em vez da cúspide e uma base imensa e compacta. Um Frankenstein geométrico e social.
A resignação na base explica-se ao evocar três séculos e meio de escravidão, que deixaram a marca da chibata no lombo de dezenas de milhões de cidadãos privados da consciência da cidadania e geraram um preconceito feroz, conquanto hipocritamente negado até por quem, a despeito do “pé na cozinha”, agregou-se, ao enricar, a uma aristocracia de fancaria.
A resignação do povão merece pena em lugar de tolas interpretações. Ao cidadão ainda em condições de exercer o espírito crítico há de doer entre o fígado e a alma a forma pela qual a prepotência vinga e o cenário se aquieta, como se a farsa trágica em andamento fosse obra dos fados, gregos, obviamente.
Está claro, de todo modo, que o golpe de 2016 é infinitamente mais grave do que o de 1964. Este provocou reações fortes, criou uma resistência e até uma luta armada, além do anseio de democracia autêntica, como jamais se dera até então, passível de ser atingida tão logo se fossem os ditadores.
Se falo por mim, a ditadura me levou ao entendimento da real serventia do jornalismo e me reteve no País graças a esse entendimento, destinado a oferecer motivação a um cético convicto ao excitar seu otimismo na ação.
O golpe destes dias devolve o Brasil aos tempos mais remotos e demole inexoravelmente todos os avanços ocorridos depois de 1985. Não foram demolidas a casa-grande e a senzala, mas avanços se deram, e o maior deles está na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Foi divisor de águas na história brasileira tornar um ex-metalúrgico o primeiro mandatário. Aquele momento aparentou ser a prova provada da habilitação do Brasil à prática da democracia.
Lula teve méritos inegáveis, já apontados largamente por CartaCapital e reconhecidos mundialmente. Hoje o vemos perseguido por razões inconsistentes e até ridículas, com a pronta colaboração de uma polícia que se presta ao serviço outrora entregue pela casa-grande a capatazes e jagunços, e o beneplácito de uma Justiça de mão única.
Imaginar que a farsa trágica se encerra com o impeachment é ilusão ou parvoíce. Não faltam escribas para outro ato, o terceiro, grand finale, e nele Lula é excluído à força da disputa presidencial de 2018.
Cabe uma pergunta a quem ainda trava diálogos com seus botões: se houver eleições presidenciais em 2018, de que feitio serão? O golpe, ao rasgar a Constituição, manda às favas o presidencialismo republicano para substituí-lo pela lei do mais forte. Que surgirá dos escombros? E os eleitores, acreditarão na validade do pleito se a pesquisa de opinião e a prepotência de uma gangue sinistra que age a mando da casa-grande anulam o voto popular? Mais: se o candidato favorito é excluído ao sabor de falsas acusações?
Botões atentos responderão que a prisão de Lula é perfeitamente possível, se não provável, já que a quadrilha manda, a mesma que precipita o impeachment de Dilma Rousseff sem prova de crime de responsabilidade. A presidenta impedida defendeu-se em plenário com os argumentos justos e irretocáveis como se dirigisse a uma Câmara Alta digna da contemporaneidade do mundo e da confiança dos eleitores, e horas e horas a fio os defendeu com empenho e elegância. Aos meus botões pergunto, contudo, se não teria sido melhor dirigir-se ao povo brasileiro para ler, pacatamente, mas sem retoques, a ficha criminal daqueles que se arvoraram a julgá-la.
Sempre tive admiração pela figura de Sansão, ele disse no lance final da sua aventura bíblica, “morra, Sansão, com todos os filisteus”, e pontualmente executou a ameaça. Dilma não dispõe da musculatura de Sansão, tampouco da mentalidade do “perdido, perdido e meio”, apesar da coragem que soube mostrar em situações diversas. Não lhe faltou energia para aguentar dois dias de uma pantomima celebrada para tornar a decisão tomada faz meses, e prolongada conforme um ritual ibérico, tão inútil quão humilhante.
Dilma teve de suportar situações deploráveis, recheadas pela retórica mais hipócrita, pelas lacunas culturais dos interrogadores, frequentemente pela lida difícil com o vernáculo, e pela aterradora atuação do presidente do STF, Ricardo Lewandowski, avalista do desastre.
Pergunta Aécio Neves algo assim como “a senhora não se sente responsável pela alta do desemprego?” Dilma responde com uma aula sobre as origens e os desenvolvimentos da crise econômica mundial em vez de desancar o torquemadinha mineiro. Será que querem puni-la por causa do desemprego?
De todos, mais deplorável e revelador, o víscido desempenho do senador Cristovam Buarque. Sim, ele reconhece, Dilma é uma mulher honesta e lhe merece muita simpatia, mas as “pedaladas” são criminosas e ele tem de se render às suas responsabilidades de cidadão e de parlamentar para cumprir a missão de condená-la.
Abjeta tentativa de se mostrar como varão de Plutarco, enquanto participa de um crime, este sim irrefutável. Honra ao mérito, em contrapartida, aos digníssimos senadores Roberto Requião e Lindbergh Farias.
Buarque prefere apostar no QI baixo, ao rés do chão, e nesta confiança não se diferencia dos demais golpistas. Parlamentares, juízes, promotores, policiais, empresários rentistas, barões midiáticos e seus sabujos. Muitos, entre estes, também não primam pelo brilho da mente. Umas dúvidas me assaltam em relação ao juiz Sergio Moro. Será que acredita no que diz ao afirmar a semelhança entre a Lava Jato e a Mani Pulite?
Com inefável candura, continua a afirmar que os vazamentos para a mídia foram uma arma eficaz da operação italiana. Saberá ele que a mídia peninsular está nas antípodas da nativa, no sentido de que se abre em leque em sintonia com ideologias e tendências políticas a representar todos os estratos da nação?
Como sabemos, a mídia nativa é do pensamento único, na linha do vento a soprar das alturas da casa-grande, mesmo porque seus patrões são inquilinos cativos da mansão senhorial. Moro já percebeu isso tudo e sabe que a Suprema Corte da Itália costuma agir como sentinela da lei e da sua aplicação, bem ao contrário do nosso altamente politizado STF?
Mani Pulite não pretendeu alvejar um partido e os seus líderes, e sim um sistema corrupto. Da investida escapou tranquilamente o Partido Comunista de conduta irrepreensível, em um país onde a Constituição permanece a mesma desde 1948.
A respeito do QI baixo de inúmeras personagens da farsa trágica, não tenho dúvida, bem como de uma classe A e B1 (adoto as terminologias correntes) nunca alcançada pelas lições do Iluminismo, estupidamente exibicionista, ignorante até a medula, arrogante e vulgar. Não são melhores os seus aspirantes, os brasileiros sequiosos de chegar lá, e mesmo aqueles que estão longe disso e se antecipam ao comungar com idênticas, parvas pretensões.

Com este gênero de brasileiros, um diálogo baseado na razão e na lógica é simplesmente impossível. Sabem tudo de antemão, nutridos pela torpe narrativa midiática, ou de ouvidos postos no que sai da boca dos graúdos.
Inúteis esperanças foram as de quem pretendeu trafegar pela realpolitik e, embora de esquerda e desenvolvimentista, tentou agradar aos senhores e fez genuflexão ao deus mercado. Como se deu com a própria Dilma, ao chamar Joaquim Levy para a Fazenda.
Em sua defesa da presidenta afastada, dia 25 de agosto, o professor Belluzzo não deixou de apontar o erro grave, e nem por isso passível de punição pelo impeachment. Sem contar que Joaquim Levy jamais será tido como inimigo dos golpistas. Aliás, quem imagina ser possível um entendimento com a casa-grande comete um erro fatal: no Brasil, conciliação só das elites.
Diálogo equilibrado deste lado é também inviável, e buscá-lo exibe um QI frágil. No poder o PT enredou-se nas suas próprias carências, entre elas a ausência de crenças arraigadas por parte até de alguns de seus líderes, e portou-se como todas as demais agremiações políticas, melhor, clubes recreativos.
Muitos dos comportamentos de uma esquerda tão distante das consignas iniciais revelam, a seu modo, o QI baixo. Sem excluir os jovens revolucionários de tempos idos, tão desnutridos de leituras e de ideias, radicais extremados em nome da moda passageira.
Não tenho conhecimento suficiente para dissertar a respeito do exato significado de inteligência. Sei apenas que cada qual ao nascer recebe a sua horta de neurônios, cujo tamanho depende de uma série de fatores, a começar pelo DNA. Para dar frutos, a horta precisa ser cultivada, pelo estudo, pela leitura, pela busca do conhecimento. Nem todos têm a chance de cumprir a tarefa.
No Brasil de um Estado desinteressado da saúde mental e física do povo, certamente muito poucos. Não há como apurar quantos gênios são desperdiçados em um país onde o povo é valor descontável, quando é, de verdade, um tesouro inexplorado.
E esta também, e sobretudo, é prova de um quociente de inteligência baixo, baixíssimo. A gritaria e os fogos ouvidos no encerramento do segundo ato da farsa trágica são próprios da festa da pobreza de espírito.

100 MIL RAIOS DE ESPERANÇA



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/100-mil-raios-de-esperanca


Pilatos está vivo!


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Conversa Afiada reproduz do FB de afiado amigo navegante:
A semana que passou foi seguramente das mais tristes em minha vida de 57 anos. Comparo à tristeza do falecimento de um pai maravilhoso que tive, do falecimento de minha amorosa mãe que tanto me ensinou, à prisão injusta e infame de José Genoíno, um dos mais consequentes, consistentes, coerentes e honestos políticos que conheci na minha vida e à perda da confiança que depositei no atual procurador-geral da república, que mostrou não ter o tamanho e a coragem que pensei que tivesse quando movi montanhas para auxiliar em sua indicação.
A cassação ignóbil do mandato popular de Dilma à traição, para satisfazer a ganância, a ambição desmedida e o ódio pelo que ela e seu governo significam para uma corja de politiqueiros desqualificados lembra-me a paixão de Cristo, traído por seu discípulo por dinheiro, entregue ao ódio de Caifás, o sumo sacerdote de Jerusalém, e deixado à própria sorte por Pôncio Pilatos, que o fez crucificar ao lado de bandidos. Nos dias atuais, é o STF e o PGR que assumem o papel de Pilatos. Não mexeram um dedo para poupar uma pessoa que sabiam inocente, honesta, corajosa e sem qualquer compromisso com a bandidagem que diariamente a chantageava. Pelo contrário: praticaram verdadeiro populismo judicial ao manejarem um inquérito fajuto por obstrução de justiça contra si às vésperas da votação da admissibilidade do processo pelo senado, para misturá-la aos bandidos aos quais nunca deu trégua como governante.
No governo, vi como usavam vazamentos de depoimentos que comprometiam a governabilidade, muitos sem qualquer substância jurídica. Vazamentos seletivos, em momentos calculados, que só se destinavam a colocar gasolina na fogueira.
Depois, quando houve um "descontrole" do noticiário alimentado pelos vazamentos seletivos a atingir atores do outro lado do rio, passou a haver a indignação seletiva de quem antes aplaudia vazamentos contra inimigos. Finalmente, ao se dar o nefasto resultado da condenação da presidenta, com a esperta exclusão da pena de perda dos direitos políticos, passou-se a urdir a seletividade da aplicação da doutrina já previamente estabelecida na obra dos algozes de Dilma... Isso, definitivamente, não é justiça, é um circo, um show do ratinho para animar os canalhas e os que são providos de dois ou menos neurônios apenas.
Mas domingo o sol voltou a raiar entre as espessas nuvens. A manifestação de mais de 100.000 cidadãos corajosos que não se deixaram intimidar pelo aparato golpista alimentou-me com a esperança por dias melhores. Como disse Dilma ao se despedir por ora, VOLTAREMOS. E não esperem os mesmos erros.
Aprendemos que conchavo com o inimigo de classe só pode levar a isso: traição, descompromisso com a causa pública e pilhagem do patrimônio que é de todos nós. Não haverá perdão aos omissos e aos traidores, a história será severa em seu julgamento que começa agora. Serão reconhecidos, sim, os que lutaram e resistiram sem pensar na causa própria, os que se imolaram pela democracia. E cabe a cada um de nós zelar com carinho e honestidade por essa narrativa, que não é nossa, mas do povo brasileiro, que teve seu voto pisoteado com sapatos Salamander e Gucci de políticos corruptos, como em 1964 pisotearam-nos com os coturnos de militares feitos instrumentos dessa mesma casa grande.
Avante Brasil, perdemos uma batalha, mas não a Guerra e eles terão seu Estalingrado mais cedo ou mais tarde, porque somos muitos e temos a vontade de projetar este País à posição das grandes nações do mundo e não reduzi-lo a um anão feito marionete dos grandes.

PARA QUE SERVE O DONO DA OAS?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/


VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

Moro dirá: isso não vem ao caso!

O MEIRELLES VAI SER CONDUZIDO AO MORO?



FONTE;
http://www.conversaafiada.com.br/economia/o-meirelles-vai-ser-conduzido-ao-moro


Quem presidia o banco dos meninos da Friboi?

Folha.jpg
Os alvos (da Operaçao Greenfield) são Funcef (fundo de pensão de funcionários da Caixa Federal), Petros (trabalhadores da Petrobras), Previ (funcionários do Banco do Brasil) e Postalis (funcionários dos Correios), além da sede da Eldorado Brasil –empresa do grupo J&F– em São Paulo.

Os irmão Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, holding que é proprietária de uma das maiores empresas de processamento de proteína animal da mundo, a JBS, foram alvos de busca e apreensão e condução coercitiva.
Até ser recrutado pelo Governo do Golpisto, Henrique Meirelles, um dos açougueiros do neolibelismo, presidia o banco Original, dos meninos da Friboi.

Portanto, deve conhecer as vísceras da proteína animal do grupo.

Os meninos da Friboi, como se sabe, gostam de frequentar as páginas policiais.

Quando não frequentam as páginas do detrito solido de maré baixa para exibir a fortuna e o desperdício.

Mas, não basta conduzir os meninos, patrocinadores daqueles comerciais de presunto da Fátima Bernardes.

Não seria também útil conduzir o Tesoureiro, para saber o que os meninos faziam com a grana dos fundos de pensão?

Esses fundos de pensão, como se sabe, eram donos da Brasil Telecom, e participaram dapatranha da BrOi, que resultou num cala-a-boca de US$ 1 bilhão para o ínclito banqueiro Daniel Dantas, aquele dos dois HCs Canguru do Gilmar (PSDB-MT).

Dr. Moro vai chamar o Dantas?

Esse, amigo navegante, é velho conhecido dele doBanestado.

Mas, esse, o Dantas, não vem ao caso - nem vem a lugar nenhum!

E a Fel-lha falará do Dantas?

Só se for para elogiar, como já fez...

Ou para dar as notícias que puxavam a ação da BrOi antes da patranha.

Ou não era isso o que fazia aquele intrépido repórter, o Guilherme Bastos, que aparece naSatiagraha?

Viva o Brasil!

PHA

RENAN, JADER, JUCÁ, RAUPP E LOBÃO. CANALHAS E...



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/renan-jader-juca-raupp-e-lobao-canalhas-e



Se gritar pega..., não fica um, meu irmão!

ublicado 05/09/2016
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Do competente Mario Cesar Carvalho, na Fel-lha:
Investigação liga doações a senadores do PMDB a propinas de Belo Monte

A Polícia Federal aponta indícios de que o PMDB e quatro senadores do partido receberam propina das empresas que construíram a usina de Belo Monte, no Pará, por meio de doações legais, segundo relatório que integra inquérito que corre no Supremo Tribunal Federal.

Um dos indícios é o volume de contribuições que o PMDB recebeu das empresas que integram o consórcio que construiu a hidrelétrica: foram R$ 159,2 milhões nas eleições de 2010, 2012 e 2014, segundo o documento sigiloso, ao qual a Folha teve acesso.

O montante é a soma de doações oficiais de nove empresas que integram o consórcio para o diretório nacional, diretórios estaduais e comitês financeiros do partido.

Como comparação, o valor é mais do que o dobro dos R$ 65 milhões que as principais empresas investigadas na Lava Jato (Odebrecht, OAS, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia) doaram oficialmente para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2014.

O PMDB é acusado de ter recebido propina em Belo Monte porque o partido indicou o ministro de Minas e Energia (Edison Lobão ) e controlava as empresas da área.

Delatores da Lava Jato, como o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo, contaram em acordos com procuradores que o consórcio que fez a obra da usina teve de pagar suborno de 1% sobre o valor do contrato, de R$ 13,4 bilhões. Segundo essa versão, o suborno seria de R$ 134 milhões.

De acordo com outro delator, Flávio Barra, da AG Energia, boa parte da propina foi paga por meio de doações oficiais a partidos.

O relatório da PF junta essa versão com informações de outro delator, o ex-senador Delcídio do Amaral, de que senadores peemedebistas comandavam esquemas de desvios de empresas do setor elétrico: Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO).