domingo, 4 de setembro de 2016

Luis Ricardo sofre fratura, é operado e só volta a jogar em 2017; veja fotos



Lateral e capitão do Botafogo deixa estádio para realizar cirurgia no tornozelo e vai perder restante da temporada Fernandes e Lindoso também não enfrentam o Flu




Por
Rio de Janeiro



Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis Ricardo 
tem a lesão - Foto: Andre Durão


Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis Ricardo 
tem a lesão - Foto: Andre Durão


Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis Ricardo 
tem a lesão - Foto: Andre Durão


Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis Ricardo 
tem a lesão - Foto: Andre Durão


Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis 
Ricardo tem a lesão - Foto: Andre Durão


Luis Ricardo Botafogo (Foto: Andre Durão)
Sequência da jogada em que Luis Ricardo 
tem a lesão - Foto: Andre Durão


O Botafogo ganhou um grande problema para a sequência da temporada. A suspeita de fratura no tornozelo esquerdo se confirmou, e  Luis Ricardo não joga mais em 2016. O jogador está sendo operado, na noite deste domingo, em um hospital da Zona Sul. A lesão aconteceu na vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio.

O clube vai se pronunciar nesta segunda-feira sobre a situação do lateral. Luis foi um dos destaques da vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, com duas assistências.

- Estou muito triste. O Luis Ricardo é um cara maravilhoso, deixei a faixa de capitão para ele, é um líder nato. Foi a primeira partida dele como capitão do Botafogo. A lesão dele é muito grave. Fica um clima ruim. Estou bem triste – lamentou o técnico Jair Ventura. (O lance da lesão acontece no momento do gol do Grêmio. Confira no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo)

Outro que deixou o jogo com dores foi Fernandes. Substituído no primeiro tempo por conta de uma entorse no tornozelo, o volante será examinado. Como Rodrigo Lindoso deve ficar fora por duas semanas, Dudu Cearense deve ser titular contra o Fluminense

- O Fernandes não foi tão grave, mas também preocupa. Triste pelos dois – concluiu Jair.
O Botafogo se reapresenta na tarde desta segunda-feira, às 15h, em General Severiano. Com 29 pontos, o time é o 11º colocado do Campeonato Brasileiro. Na quarta, o Alvinegro recebe o Fluminense, às 16h, na Arena. 


FONTE:

Jair Ventura diz que Botafogo se recuperou de goleada: "Revertemos"



Técnico alvinegro cita goleada para o Cruzeiro no meio de semana e lembra que vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio teve vários aspectos positivos: "Boa perfomance"




Por
Rio de Janeiro




Jair Ventura Botafogo Grêmio (Foto: Andre Durão)Jair aplaude lance do Botafogo: técnico gostou da atuação do time contra o Grêmio (Foto: Andre Durão)


O sentimento entre os jogadores do Botafogo era de que a impressão deixada contra o Cruzeiro deveria ficar para trás. O bom jogo contra o Grêmio, acompanhado da vitória por 2 a 1, em partida adiada da 19ª rodada, deixa o Alvinegro em 11º lugar na tabela - longe cinco pontos da zona de rebaixamento. Para o técnico do Botafogo, Jair Ventura, além do placar, foi importante a rápida resposta do time após a goleada de 5 a 2 na partida da Copa do Brasil.
- É importantíssimo porque além da vitória tivemos boa performance. Eu bato muito nessa tecla. A gente não consegue controlar todas as variáveis dos jogos. Mas a performance, a parte tática, a entrega, o sacrifício dentro da partida e a confiança, foram fatores positivos. Viemos de uma situação atípica e conseguimos reverter rapidamente - disse o treinador alvinegro.

Efetivado desde a saída de Ricardo Gomes do Botafogo, Jair chegou à quarta partida no comando do Botafogo no Campeonato Brasileiro, com três vitórias e uma derrota. Contando o jogo da Copa do Brasil, são cinco partidas (na derrota por 5 a 2 para o Cruzeiro). O treinador comentou as características da partida contra o Grêmio, que está no pelotão da frente da tabela. Para ele, o Botafogo chegou à vitória com inteligência.

- As equipes que brigam no topo da tabela gostam de jogar e deixam jogar. Quando se joga contra uma equipe como o Grêmio, que briga pelo título, deixa espaço. Isso faz com que a partida vire um bom jogo - afirmou Jair Ventura.


Renan barrado
A gente preza no Botafogo pela a meritocracia. O Carli vem treinando bem e entrou bem no time. Mas eu conto muito com o Renan Fonseca, que é um cara maravilhoso e tenho certeza que ainda vai nos ajudar. O Camilo fez o gol e foi lá abraçar ele. Foi uma vitória do grupo. No último jogo não teve culpados, assim como hoje a vitória foi do grupo.

Jogo contra o Cruzeiro
Encontrei o Mano Menezes após o jogo contra o Atlético-PR e ele disse que fizemos um grande jogo em Curitiba. O Botafogo vem jogando bem. Aquele jogo contra o Cruzeiro, com tudo que aconteceu, sabemos que foi um jogo atípico. Quem acompanha futebol sabe. Foi um ponto fora da curva.

Lesões
Preocupam bastante. Estou muito triste. O Luis é um cara maravilhoso, deixei a faixa de capitão para ele, é um líder nato. Lesão dele é muito grave. Fica um clima ruim. O Fernandes não foi tão grave, mas também preocupa. Triste pelos dois.

Motivação
Quando você vem de um jogo fora da curva, é mais fácil. Eu mostrei pra eles hoje a performance dos últimos jogos. Isso deixou todo mundo motivado. O grupo estava muito tranquilo. Somos um time muito aguerrido, que briga por todas as bolas até o último minuto, competitivo. O time se sacrifica bastante. Sem isso, as coisas não acontecem. Eles entenderam bem essa ideia. O sacrifício não pode ser só no dia do jogo, o jogo se ganha durante a semana.

Distância para o Z-4
Ficamos felizes, essa é nossa melhor posição no ano no Campeonato Brasileiro. Temos que manter os pés no chão, pois estamos só a cinco pontos da zona de rebaixamento. Sem comodismo 


FONTE:

É de bike! Com golaço de Camilo, Bota vence Grêmio em jogo atrasado



BRASILEIRÃO 2016 - SÉRIE A



19ª RODADA



Equipe carioca vence por 2 a 1 e estaciona em 11º na tabela, com 29 pontos. Já o Tricolor gaúcho perde a chance de entrar no G-4, com 36, em duelo pela 19ª rodada




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FINAL
DA MATÉRIA ABAIXO)



Um lance para ser lembrado e repetido até o final do Brasileirão. Aos 20 minutos do primeiro tempo, Camilo aplicou uma bicicleta perfeita para abrir o marcador diante do Grêmio, em certamente um dos gols mais bonitos da história do Estádio Luso-Brasileiro. A jogada resume a atuação de luxo de um inspirado Botafogo na vitória de 2 a 1 sobre o Tricolor, neste domingo, em confronto atrasado pela 19ª rodada. Um dos artilheiros do campeonato, Sassá completou o marcador, enquanto Batista fez o dos gaúchos.

Com a vitória, o Botafogo segue em 11º na tabela, com 29 pontos, e se distancia do Z-4. Na próxima quarta-feira, recebe o Fluminense para clássico a ser disputado novamente no Luso Brasileiro. Já o Grêmio perde a chance de ingressar no G-4, ao permanecer com 36, na sexta colocação. Na próxima rodada, tentará a recuperação diante do Coritiba, no Couto Pereira.


LEIA MAIS:
Tempo Real de Botafogo x Grêmio
abela de classificação do Brasileirão


Camilo durante a partida contra o Grêmio (Foto: André Durão)
Camilo durante a partida contra o 
Grêmio (Foto: André Durão)


Assim que o árbitro deu o apito inicial, foi como se uma equipe entrasse com pé no acelerador e a outra travada pelo feio de mão. Logo na primeira ação ofensiva, Bruno Silva arriscou de fora da área com extremo perigo para o arqueiro gremista. No minuto seguinte, uma polêmica: Luis Ricardo lançou Camilo e a bola sobrou para Neilton, que empurrou para dentro. Após muita reclamação, o árbitro anulou.

Melhor em campo, o Bota não desacelerou. Aos 20 minutos, foi premiado com linda jogada coletiva. Bruno Silva abriu para Luis Ricardo cruzar de primeira. No meio da área, Camilo pegou de bicicleta. Golaço! Pouco depois, Walace errou a saída de bola, o que seria mortal para o Tricolor. Sassá foi lançado na grande área e ampliou com um chute cruzado.

– Acho que foi nosso pior primeiro tempo do campeonato. Acho que a equipe entrou desconcentrada – resumiu Walace, ao deixar o gramado para o intervalo.

O cenário mudou um pouco para a segunda etapa. Com a vantagem no marcador, o Bota cedeu a posse de bola ao Grêmio, que pouco conseguia construir ofensivamente. E quando tinha chance, a construção tricolor esbarrava em passes errados.

O jogo era concentrado no meio-campo, com raras oportunidades. Em nenhum momento, Roger Machado alterava o sistema tático, com os três volantes. Até que, aos 34 minutos, Batista recebeu dentro da área e descontou quase sem ângulo.

Emerson Botafogo Grêmio (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Emerson em lance na partida 
(Foto: Vitor Silva / SSpress)


Confira todas as notícias do esporte gaúcho em www.globoesporte.com/rs



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/09/e-de-bike-com-golaco-de-camilo-bota-vence-gremio-em-jogo-atrasado.html

“FORA TEMER” TOMA CONTA DE SP, RIO, CURITIBA E SALVADOR


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/fora-temer-toma-conta-de-sao-paulo-rio-curitiba-e-salvador/


Manifestantes pedem “Diretas Já”


Do iG:
Manifestantes protestaram contra o governo Temer, neste domingo (4) na Avenida Paulista, em São Paulo. O ato, convocado pelo grupo Frente Brasil Popular – constituído pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – e Povo Sem Medo – que reúne mais de 30 movimentos sociais – começou em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) após a passagem da tocha paralímpica no mesmo local. Por causa do evento, o governo de São Paulo chegou a proibir o ato que estava marcado para ocorrer por volta das 15h, mas voltou atrás após acordo com os organizadores para adiar o início do protesto.
O ex-senador Eduardo Suplicy, a deputada federal e candidata à prefeitura de São Paulo, Luiza Erundina, e o cartunista Laerte juntaram-se à multidão que carrega faixas e placas de “Fora Temer” e “Diretas Já”.
“Hoje é mais uma mobilização popular pelo Fora Temer exigindo Diretas Já, eleições para presidente do país, e defendendo nossos direitos”, disse Guilherme Boulos, um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo. “Queremos reafirmar também nosso direito à manifestação. É escandaloso o que foi feito pela Polícia Militar e pela Secretaria de Segurança, não só aqui [em São Paulo], nas manifestações dessa última semana”.
Apesar de o ato ocorrer de forma pacífica, houve momento de tensão, quando uma fila de policiais militares começou a chegar ao local, acompanhada de vaias e gritos de frases como “Queremos o Fim da Polícia Militar” e “Fascistas”. Um dos manifestantes arremessou uma garrafa em direção aos policiais e um dos policiais ameaçou responder, mas isso não aconteceu. Do caminhão de som, os organizadores pediram calma aos manifestantes, pedindo que não respondessem a provocações.
Um post publicado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) confirmando a manifestação no Facebook, neste domingo pela manhã,  revoltou usuários que apoiaram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “A avenida paulista é um lugar sinônimo de trabalho, de gente que acorda cedo e vai em busca dos seus objetivos e do capitalismo que vocês imbecis tanto criticam. Amanhã vai aparecer tudo destruído”, afirmou um deles.
A mensagem fez referência a atos de depredação que vêm ocorrendo nas manifestações desde a última semana. Uma série de estabelecimentos comerciais e agências bancárias foram destruídos durante confrontos com a Polícia Militar (PM).
A jovem Deborah Fabri, de 19 anos, afirmou ter perdido a visão do olho esquerdo em uma das manifestações. Testemunhas dizem que a jovem foi atingida por estilhaços de bombas lançadas pela PM.
O Ministério Público do Estado de São Paulo informou estar “observando as ocorrências” e afirmou que, até o momento, não designou um promotor de justiça para acompanhar as investigações do caso porque Deborah “não procurou a autoridade policial”.
Além da presença da PM, foi autorizada por Michel Temer também a atuação das Forças Armadas nesta tarde para garantir a segurança da passagem da tocha paralímpica na avenida.
“Não esperamos confronto nenhum [hoje]. Nosso confronto é com o governo golpista. Mas nosso objetivo aqui não é ter enfrentamento na rua. Nosso objetivo é fazer com que a manifestação aconteça e dê o seu recado para o Brasil todo do que nós queremos”, disse Boulos.
Para Vagner Freitas, presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e um dos líderes da Frente Brasil Popular, o ato deste domingo na Avenida Paulista é fechado em três temas: “É o Fora Temer e esse desgoverno ilegítimo; nenhum direito a menos, porque o que se apresenta é a retirada de direitos dos trabalhadores e sociais e da democracia; e o povo quer lutar. Consideramos esse governo ilegítimo e seria importante, para voltar a normalidade democrática, que a população pudesse ser atendida em uma votação direta para legitimar o governo”, disse.
Freitas disse não esperar por confrontos no protesto de hoje. “Da nossa parte, não. Mas não tenho dúvida nenhuma de que a imprensa deve denunciar ao mundo a escalada de violência que vive o Brasil. É lamentável que uma menina perca a visão, não sei se perdeu, espero que não, mas essa possibilidade dela perder a visão, e a polícia não fazer nada e o secretário não dar uma reclamação sobre isso.”
Segundo o presidente da CUT, os manifestantes decidiram fazer uma caminhada – e não ficar parados na Avenida Paulista, para indicar que “estão em movimento”. “Movimento é movimento. Queremos demonstrar que estamos em luta e na rua e não vamos ficar parados”. Após a concentração em frente ao Masp, os manifestantes seguiram sentido Consolação em direção à Avenida Rebouças. A manifestação está prevista para terminar no Largo da Batata, zona oeste.

Concentração em Copacabana

No Rio de Janeiro, centenas de pessoas se reuniram em frente ao Hotel Copacabana Palace, na Praia de Copacabana, para protestar contra o governo do presidente Michel Temer.
Victor Guimarães, representante do Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), disse que cresce nas ruas o movimento de resistência, apesar do boicote da mídia. Guimarães acredita que as pessoas estão atentas a retrocessos nas politicas públicas e direitos sociais. Como exemplo, cita a reforma trabalhista, em discussão no governo e o corte no Programa Minha Casa, Minha Vida.
“Na primeira semana de interinidade já suspenderam com uma canetada a contratação de dez mil moradias nos país”, afirmou. “Dez mil famílias inteiras tiveram o sonho da moradia interrompido por uma canetada. Até hoje, não chamaram a gente para negociar,  eles não conversam”, afirmou, referindo-se à linha do programa que repassava recursos para organizações sociais construirem os prédios e que foi suspensa.
Segundo o representante MTST, o governo anunciou que voltaria atrás, mas não desbloqueou ainda os recursos de menos de 2% do programa nessa modalidade e que não passava pelas mãos de grandes construtoras.
Preocupada com o que chamou de retrocessos na educacao, a jovem Maria Eduarda Luporini, de 16 anos também estava na manifestação. Para ela, os anúncio de reformas, incluindo privatizações e cortes de gastos públicos levará o ensino público ao colapso, principalmente o ensino superior com o qual ela sonha. “Esse governo só vai acentuar os problemas do país, quem mais vai se prejudicar sao os trabalhadores e o pobres”, disse.
Teresinha Martins Sobral, de 83 anos, aposentada, afirmou olhar com desconfiança para o novo governo. “Um governo que chegou aonde está por cima do voto popular não é legítimo”, disse. Ela acompanha a situação política do país e diz que é a mais grave pela qual já passou.
“Já vi tantas coisas, mas de toda minha jornada de vida, isso é pior. As perdas diante do que tínhamos conquistado, de direito, minha sobrinha agora mesmo estava me falando do corte de verbas nas universidades, ou seja, é um golpe sobre as conquistas recentes.”
Para ela, as pessoas têm mais consciencia agora do que em 1964, quando os militares chegaram à presidência à força. Por isso, participam de protestos. “A manifestação é pacífica, por direitos, o brasileiro tem que se manifestar contra o golpe”, afirmou Teresinha.

AECÍM TÁ DE OLHO NO BUTIM



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/aecim-ta-de-olho-no-butim


O pé do PSDB cabe no sapato do Golpisto
publicado 04/09/2016
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Site da Rádio da China: Golpista foi a Hangzhou comprar sapato. Seria ridículo se não fosse...
"mais chato" disse ao Globo que "Temer tem que ter uma DR com o PMDB".
"DR", na linguagem moderninha do mais chato é "discutir a relação", ou seja, o Golpisto não manda no seu próprio partido, assim como o Aecím não manda no PSDB que preside.
E, ameaçador, diz que pode abandonar o "Governo" de golpistas, também chamados de canalhas!, canalhas!, canalhas!, pelo Bezerra da Silva.
Na sapataria chinesa, onde mandou às favas os fabricantes brasileiros de Franca e Novo Hamburgo, o Trambolho reagiu com a habitual veemência: o que mais ele faz é DR!
Tudo não passa de uma encenação naquele circo mambembe em que o FHC Brasif achou a Dilma no papel de palhaço.
Encenação para esconder a distribuição do butim, que se faz lá na ante-sala da Base Aérea de Brasília...
Os tucanos e os peemedebistas disputam o assalto ao Estado.
Quem leva mais?
Porque já está definido no tomo I do livro que o historialista (ver no ABC do C Af:Historialismose prepara para escrever sobre esse segundo Golpe que edulcora.
O PMDB não leva o Tinhoso a sério.
Nem a vendedora chinesa dos sapatos Made in China.
E o PSDB, que também nao leva o Traíra a sério, só deixará o "Governo" com oPadim Pade Cerra.
E o Padim Pade Cerra só sairá do Governo quando se sentar no colo do presidente (a) americano (a) e abrir a campanha para assumir com o Golpe de 2017 do Gilmar (PSDB-MT).
O PSDB se emporcalhou no chiqueiro do PMDB.
O pé do PSDB cabe, inteiro, no sapato doTraíra !
PHA

Temer minimiza e ameaça manifestantes porque é a arma de governantes covardes e inseguros. Kiko Nogueira


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/temer-minimiza-e-ameaca-manifestantes-porque-e-a-arma-de-governantes-covardes-e-inseguros-kiko-nogueira/


por : 

A corriola reunida na China
A corriola na China


Todo grande covarde é violento. Michel Temer, o sujeito que fugiu das vaias na Olimpíada, é o mesmo que vem subindo o tom em relação aos protestos.
“Depredação é delito, não é manifestação”, disse ele na China. Os atos dos últimos cinco dias não foram “democráticos”. Antes disso, ele já os havia minimizado. “São mais do que naturais em face do instante politicamente mais complicado que foi a decretação do impedimento”, falou.
“É natural que alguns grupos se reúnam para protestar. Agora, foram grupos pequenos e depredadores”.
Sua missão é “pacificar a nação”. Referiu-se aos manifestantes como “as 40 pessoas que estão quebrando carro”. Elas estão contra “os 204 milhões de brasileiros e para os membros do Congresso Nacional que resolveram decretar o impeachment”.
Além da preocupação evidente que se revela com essa tentativa de desdenhar as vozes contrárias, fica claro que o governo tem uma atitude menos “republicana” com eles do que Dilma — na verdade, autoritária.
Na Itália dos anos 20 e na Alemanha dos anos 30, os fascistas foram a solução para restaurar o regime de “lei e ordem”. Temer também se vende como o produto milagroso para consertar tudo o que está de errado, a começar pelo problema dos arruaceiros.
Ele é a figura paterna, professor, padre, avô, tiozão e sargento amigo. Ele vai proteger o brasileiro. Michel Temer e as polícias dos governadores aliados, como Alckmin, levarão você em casa sem passar pelos vândalos, que terão o destino que merecem.
Nós precisamos de mais lei e ordem e, para isso, será necessário descer o porrete. A multidão nas ruas, no entanto, não vai desistir por causa disso. Ele continuará clandestino, saltando do carro para o lar, do avião para o palácio, dali para os gabinetes onde faz a sujeira que lhe garantiu o lugar que ocupa hoje.
A única maneira de atingir a “pacificação” possível de que ele tanto fala é Temer voltar para o buraco de onde veio. Enquanto estiver no poder, não haverá arrego. Ele sabe disso. Sua arma será a desqualificação e a repressão.
Nem Santa Teresa de Calcutá vai salva-lo de sua própria iniquidade.

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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.

TRAÍRA QUEBRA INDÚSTRIA NACIONAL DE SAPATOS Franca denuncia: uma vez Traíra, sempre Traíra!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/traira-quebra-industria-nacional-de-sapatos



Franca denuncia: uma vez Traíra, sempre Traíra!


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Presidente compra sapato chinês que concorre com o calçado feito em Franca
O presidente Michel Temer atravessou o mundo para comprar dois produtos que simbolizam a crise da indústria brasileira: sapatos e brinquedos. Em sua primeira viagem internacional, o peemedebista gastou o equivalente a R$ 389 em um par de calçados e R$ 195 em um cachorro eletrônico que fala chinês.
Temer foi às compras no sábado à tarde, depois de se reunir com o secretário-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Roberto Azevedo, e dar entrevista coletiva à imprensa brasileira. O presidente saiu para o que a assessoria do Palácio do Planalto classificou como uma “agenda privada”.
O destino não revelado era uma das principais lojas de departamento de Hangzhou, a cidade que sedia a reunião do G20, o primeiro grande evento internacional de que o brasileiro participa desde que assumiu a presidência de maneira definitiva, na quarta-feira.
A chegada do carro oficial ao local chamou a atenção dos chineses e logo ganhou as redes sociais. Fotos captadas por celulares mostram dezenas de pessoas ao redor do veículo. Nas imagens, Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros, acenam para os curiosos. Os detalhes da passagem do presidente e sua comitiva pelo shopping foram obtidos por um site de notícias ligado a jornais oficiais de Hangzhou. Entre as informações reveladas, estava a de que o presidente do Brasil calça 39.
Temer comprou um par de sapatos de couro da marca Satchi, cuja planta é localizada em Guangdong. A província do sul da China foi o destino de várias fábricas de calçados que deixaram o Rio Grande do Sul nos 90, em um dos principais exemplos de transferência de tecnologia e de empregos do Brasil para a China.
Até então, o país asiático não tinha know-how de produção de sapatos de couro. O Brasil era um dos líderes desse segmento e chegou a ser um dos maiores exportadores do mundo nas décadas de 70 e 80. No início dos anos 90, a indústria nacional estava em crise, abalada pelos planos econômicos do período e a perda de competitividade para os asiáticos.
Diante do cenário adverso, multinacionais fecharam suas plantas no Vale dos Sinos e as transferiram para o sul da China. Centenas de técnicos gaúchos especialistas na produção de calçados se mudaram para Dongguan, a cidade da província de Guangdong que concentra a indústria de calçados e uma das maiores comunidades de brasileiros na China. Alguns deles se tornaram empresários e montaram suas próprias fábricas a quase 20 mil quilômetros de distância do Rio Grande do Sul.
A concorrência com as exportações chinesas atingiu em cheio o principal polo calçadista de São Paulo, em Franca.
Dados do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca (Sindifranca) mostram que o número de sapatos exportados pela cidade despencou 79,5% desde 1993.
Nesse período, o número de pares vendidos a outros países caiu de 15,6 milhões, em 1993, para 3,1 milhões no ano passado. Só nos últimos três anos, a indústria local demitiu 7,2 mil pessoas, segundo dados da entidade.
A concorrência de brinquedos importados da China foi devastadora para a indústria brasileira do setor, que encolheu de maneira drástica nas últimas décadas. Além de falar chinês, o cachorro eletrônico comprado pelo presidente pode ser movimentado por controle remoto ou celular.
A administração da loja de departamentos foi avisada com uma hora de antecedência de que receberia um visitante importante por volta das 15h30, mas nenhum procedimento especial de segurança foi adotado. Temer ficou 50 minutos no local. Na loja de departamentos, a vendedora Ting Shao se surpreendeu ao saber que havia atendido o presidente do Brasil e pediu para tirar uma foto a seu lado.

Procurador Aurélio Rios denuncia o golpe



FONTE:http://jornalggn.com.br/noticia/procurador-aurelio-rios-denuncia-o-golpe




Aurélio Rios foi um destacado Procurador dos Direitos Humanos na gestão Rodrigo Janot. Agora, pelo Facebook, expõe a cara do velho Ministério Público, defensor da legalidade.
 
Rios segue a picada aberta por Ela Wiecko, rompendo a pesada cortina de silêncio que o MPF se impôs. O silêncio, diferente de ser um sinal de respeito ou de isenção, torna todos parte de um mesmo bloco, quer queira ou não, pois calar é consentir.
 
Por Aurélio Rios, pelo Facebook
 
Quero compartilhar com tod@s, em especial as amigas e amigos da FIO, a minha visão sobre o que se passa hoje no Brasil. E a primeira palavra é para confirmar o que tod@s já sabem, algo raro, inédito, dramático se passou por aqui com diferentes narrativas e muito tensão interna. 
 
Por uma trágica confluência de fatores, o primeiro presidente eleito pelo povo depois de 21 anos de ditadura militar foi afastado do cargo pelo congresso nacional há 25 anos. Agora, depois de concluído o processo de impeachment, o senado federal afastou a primeira mulher eleita Presidente da República pelo voto direto no Brasil. 
 
Ainda que por motivos distintos e com personalidades e comportamentos completamente diferentes, tivemos uma interrupção no curso do mandato de dois presidentes eleitos diretamente pelo povo, no meio de uma longa história de golpes e rupturas institucionais travestidos de "revolução", "Estado Novo" ou mesmo mudança de sistema político, como foi a queda da monarquia e a ascensão da República, que se deu através de uma quartelada militar clássica.
 
Se a nossa história política é repleta de episódios lamentáveis e de farsas notórias, o que se passou ontem no Brasil supera em imaginação e sofisticação os golpes clássicos que já tivemos pelo modo como se deu o afastamento da Presidente Dilma e também a não aplicação da pena de inabilitação para atividades públicas e políticas pelo prazo de oito anos.
 
O afastamento da Presidente eleita se deu pelo motivo errado. As alegadas suplementações de crédito sem autorização do congresso (aqui chamadas de "pedaladas fiscais") de modo nenhum, na minha singela opinião, poderiam caracterizar crime de responsabilidade. 
 
Ainda que fossem consideradas irregulares pelo Tribunal de Contas da União, após anos ratificando tais práticas ou não se importando com elas, esta conduta só poderia ser considerada criminosa, depois de definida como tal, jamais admitindo que uma nova interpretação pudesse retroagir para punir quem quer que seja. 
 
Mas vamos imaginar que os decretos de suplementação fossem um "jeitinho" (a forma brasileira de burlar os rigores da lei e da excessiva burocracia) para arrumar ou maquiar as contas públicas por um determinado período, como alega a acusação à Dilma. Presumindo que tenha sido isso, vamos lá...no meio do maior escândalo documentado de corrupção do país, onde estão comprovadamente envolvidos muitos dos parlamentares brasileiros, inclusive alguns senadores que participaram do seu julgamento no Senado, o  que significa essas "pedaladas" ? houve, de fato, algum proveito financeiro de ordem pessoal em benefício de Dilma. Ate onde eu sei, e posso estar enganado, os meus colegas do Ministério Público Federal que investigam, com profundidade, a chamada "operação lava jato" nunca confirmaram nenhum desvio de dinheiro público para uma conta privada da presidente hoje afastada, em definitivo, do cargo.
 
Então, onde está o nexo causal das operações em questão que levasse a conclusão inequívoca de que haveria crime de responsabilidade ? ou seria a ausência de autorização do Congresso, mesmo sabendo que outras operações do mesmo tipo foram autorizadas sem nenhuma ressalva por ele ? Evidentemente há uma desproporção gigantesca entre as práticas generalizadas de corrupção no país  e o esforço hermenêutico extraordinário para acusá-la de cometer crime de responsabilidade que, pela sua natureza,  não pode ser,  algo comum, trivial, ou definido por interpretação legal aleatória.
 
Por isso muitos colegas, amigos e familiares que defenderam o impeachment da Dilma no pressuposto de que isso era o melhor para o país, ficaram assustados com a reação dos periódicos estrangeiros sobre o que esta se passando no Brasil,
 
Primeiro, não é fácil traduzir o que sejam essas operações financeiras que chamamos pedaladas e mais difícil ainda para um analista razoavelmente isento de fora entender como esses decretos podem servir de justificativa para a aplicação da maior pena política que se pode aplicar a um mandatário, que é a perda do mandato popular e dos seus direitos políticos. E pior como ela, a presidente, que, até agora, não responde a nenhum processo ou teve contra si revelado qualquer desvio de dinheiro público, pode ser julgada por parlamentares notoriamente investigados em inquéritos policiais, alguns denunciados pelo Ministério Público e outros até condenados pela Justiça por crimes contra a administração pública!
 
A narrativa de quem está longe do Brasil leva em consideração que a corrupção no Brasil é endêmica e que, apesar do esforço da operação lava-jato em investigar a fundo o desvio de dinheiro na Petrobrás e outras agência públicas, para esses analistas do "Le Monde", "El País", the Guardian", "La Nacion" e do "NYT", se não há prova de envolvimento da presidente com a malversação de verbas públicas como ela pode ser ejetada do poder por quem notoriamente esta envolvido em casos gravíssímos de corrupção!
Por suposto, a imprensa de fora não vive o dia a dia dos escândalos daqui, e nem sofre na pele o que os brasileiros passam todos os dias e também não está contaminada com a idéia de que " nunca houve corrupção igual, nem no tempo dos militares", jura ? E que um único partido ou agremiação política seria responsável por todas as mazelas do país. 
 
Sem dúvida, houve um processo de desconstrução da Administração Lula/Dilma  bem sucedido, e isso merece ser melhor estudado, sem embargo de evidentes equívocos políticos e econômicos cometidos por ambos nos seus mandatos e que num outro momento prometo dar a minha opinião sobre eles, se alguém se interessar por ela.
 
O fato é que a divergência política deixou de ser algo natural e espontâneo no Brasil para ser uma luta do bem contra o mal, dos brasileiros corretos contra os vendilhões do templo e isso provocou no país uma divisão aparentemente irreconciliável e um rastro de ódio e ressentimento que ainda vai durar algum tempo para ser amenizado.
 
Neste ponto, não se  pode deixar de mencionar que a crise econômica teve um papel importantíssimo na queda de popularidade da Dilma e serviu de munição para centenas de milhares de pessoas fossem às ruas pedir o seu impeachment. 
 
Nos últimos dois anos, os indicadores econômicos que medem a recessão, inflação, desemprego, foram piorando a cada mês, aliado a um fortíssima desvalorização da moeda e isso manchou, inegavelmente, a imagem da presidente junto à população, que se viu com menos dinheiro, menos emprego, e sem possibilidade de viajar ao exterior. A essa agenda negativa deu-se o nome de "conjunto da obra" para tentar legitimar o afastamento imediato da Presidente
 
Não sou especialista em finanças públicas ou em macroeconomia, mas sei que fatores internos e externos auxiliaram a derrubar a nossa economia, embora a crise política também tivesse um papel central na piora desses indicadores. 
 
Isso porque todas as medidas pensadas neste último mandato de Dilma para ajustar a economia e recuperar a confiança do mercado foram boicotadas ou solenemente ignoradas pelo Congresso, onde Dilma perdia apoio a cada dia, tendo sido derrotada em quase todas as votações importantes para o seu governo, após a eleição do Deputado Eduardo Cunha como Presidente da Câmara dos Deputados, e que somente foi afastado do cargo este ano pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do procurador Geral da República por lavagem de dinheiro e outros crimes narrados na denúncia.
 
É certo que, num regime parlamentar, o Governo Dilma se dissolveria em fevereiro de 2015 quando ela perdeu a governança dos projetos estratégicos do país, mas seria trágico se assim fosse, porque o primeiro ministro seria a nossa versão de "Frank Underwood" .
 
Era uma tragédia anunciada ou se preferirem uma tempestade perfeita: grave crise econômica, perda da maioria parlamentar e o envolvimento de  aliados, ministros, gestores e diretores de órgãos e agências públicas em casos massivos de corrupção.
 
Nisso a representação em favor do impeachment não precisou de fatos incontroversos ou gravíssimos para fundamentar o pedido. Bastou uma nova interpretação do TCU sobre as tais "pedaladas" e já se tinha o ambiente perfeito para se tirar a presidente Dilma do cargo para o qual fora eleita com mais de 54 milhões de votos, mas que aos poucos vai perdendo apoio popular até chegar a um índice muito baixo de aceitação do seu governo, medido pelos principais institutos de pesquisa de opinião pública.
 
Claro que, para a maioria dos brasileiros, o governo ia muito mal, incapaz de debelar a crise econômica e já sem apoio parlamentar. Porém, o baixo índice de popularidade da Presidente não autorizaria, por si, a perda do mandato que, pela Constituição brasileira, somente pode ocorrer quando o mandatário tiver praticado crime de responsabilidade. 
 
No presidencialismo, governo fraco, economia em perigo, se resolve de outro modo ou com novas eleições mas não pelo processo de impeachment.
 
E aí a guerra de narrativas tem contornos mais fortes. Para um observador de fora, o mundo vive uma crise política e econômica grave e especialmente a Europa passa momentos muito difíceis, que vcs todos sabem, com problemas econômicos sérios em vários países da zona do Euro, além de questões complexas identidade e pertencimento do qual o BREXIT é o exemplo mais notável e recente. 
 
Para eles, a crise brasileira não é vista isoladamente e um processo de impeachment por conta de um mal governo não faz nenhum sentido para quem está acostumado a cobrir situações políticas bem mais desanimadoras do que a nossa. 
 
Enquanto isso parte significativa da imprensa brasileira pintava o pior cenário econômico e político para justificar o impeachment o mais rápido possível, independente da configuração jurídica do crime de responsabilidade.
 
E aqui, já pedindo desculpas pela longa mensagem, chego ao fim da minha narrativa para concluir que houve sim um golpe parlamentar no Brasil que afastou uma mandatária do seu posto sem demonstração cabal de crime de responsabilidade e é certo que o "conjunto da obra" pesou decisivamente no veredito dos senadores julgadores! 
 
E aí vem o último ato, depois de aprovado o afastamento em definitivo da Presidente Dilma, alguns senadores, ao que parece, se sentiram culpados por condenar uma inocente, outros por desejar se beneficiar de idêntico benefício, inventam uma tese nova de que a perda dos direitos políticos não acompanham necessariamente a pena principal. 
 
Essa articulação coordenada pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros, criou um imenso paradoxo. Se a Presidente, de fato, cometeu crime de responsabilidade, ela deveria ser afastada da vida pública como conseqüência da gravíssima pena a ela aplicada. Mas se ela fora condenada pelo "bem do país" ou pelo "conjunto da obra", o Senado participou de uma farsa e para compensar o  mal feito, resolveu, de forma criativa, condenar o Governo e absolver a pessoa da Presidente, no melhor "jeitinho" brasileiro.
 
Em resumo, o Senado da República transformou o processo do impeachment em um espetáculo burlesco, onde os fatos e a sua configuração jurídica não tem a menor importância e onde sobejam a hipocrisia e o cinismo pois, para muitos senadores o governo Dilma é mesmo um desastre e por isso ela deve ser afastada definitivamente da presidência, mesmo sendo honesta. Ah, e o crime de responsabilidade ? um mero detalhe sem importância.
 
A decisão do Senado, longe de fazer justiça e pacificar o pais, leva a fundadas dúvidas a respeito da legitimidade do Vice presidente agora empossado como Presidente da república Federativa do Brasil e por isso o "Fora Temer" irá acompanhá-lo até o fim de seu governo, ainda que isso o incomode muito. 
Sem falar que o Vice Presidente, eleito na mesma chapa que a Presidente afastada, deveria estar legal e moralmente obrigado a cumprir o programa de governo para o qual fora eleito e não o da oposição que perdeu a eleição.
 
Me desculpa Dr. Michel Temer por  lembrá-lo desse pormenor mas mudança no programa de governo, mesmo no caso de afastamento do titular, só se faz com novas eleições. 
 
Enfim, meus amigos daqui e de lá são muitas as narrativas sobre o que aconteceu no Brasil  e eu ofereço a minha e, claro, posso estar completamente enganado.

 Veremos, no final, a quem a história condenará

Caetano: Fora Temer!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/caetano-fora-temer




Show em Paris é marcado por protesto contra o Golpisto

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Da Fel-lha:
Com voz melodiosa e canções lendárias, Caetano Veloso encantou, nesta sexta-feira (2), o público parisiense que lotou os arredores da igreja da Madeleine, em um show gratuito. A crise política do Brasil aflorou quando fãs gritaram palavras de ordem contra o presidente Michel Temer.
(...)
O show foi marcado pela manifestação do público, em grande parte brasileiro, que não parou de gritar a cada música "Fora, Temer!", referindo-se ao novo presidente.
Diante dos repetidos gritos de protesto, Caetano soltou um discreto "Fora, Temer" ao término da segunda canção –gesto amplamente aplaudido pelo público.
(...)
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

DO SUL AO RIO: DILMA NO CAMINHO DE BRIZOLA




FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/politica/do-sul-ao-rio-dilma-no-caminho-de-brizola



O Rio é o tambor do Brasil

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Governador do Rio em 1990, com Darcy Ribeiro: vitória!
A carreira política de Dilma Rousseff tinha um ponto fraco: ela não morou no Rio nem em São Paulo.
Nasceu em Belo Horizonte, passou anos na cadeia, foi direto para Porto Alegre onde se tornou brizolista e de lá para Brasília, já como petista.
Ela não viveu, não foi ao supermercado, ao boteco, ao cabeleireiro, tomou caipirinha em cidades que contêm o Brasil e dali fazem o barulho que o Brasil ouve.
Dizem que Brizola chamou o Rio de "tambor do Brasil".
Não terá sido Vargas quem disse?
Os dois fizeram esse percurso: do Sul ao Rio.
Há duas cidades assim: São Paulo e Rio.
São Paulo é, porém, uma província à sua moda: ela não pensa o Brasil.
A elite que a controla e a representa quer que o Brasil se lixe.
São Paulo é secessionista desde 1932.
E só não provocou a Secessão irreversível, porque conseguiu fazer, a partir do JK e dos militares, com que o Brasil inteiro, mais os nordestinos que os outros, trabalhasse para São Paulo.
Com subsídios, controle do Banco do Brasil, Ministério da Fazenda e Banco Central, e salários de mão de obra escrava.
E com a Globo!
Porém, o Brasil mudou e o plano estratégico, secreto, da Dilma e do Lula foi levar o Brasil novo para fora de São Paulo.
Com universidades federais, por exemplo, no Recôncavo baiano, no semi-árido nordestino, em Uberaba - uma ideia subversiva!
Essa é uma das causas da crise brasileira de 2016: a perda relativa de São Paulo - e de sua elite carcomida, como se dizia na República Velha - diante do Brasil que Lula e Dilma começaram a construir.
O que a elite de São Paulo tem a oferecer, hoje, é um de seus ilustres representantes: oGolpisto.
E seus açougueiros do neolibelismo do Itaúúúúú.
E seu chanceler entreguista, que vai vender o pré-sal à Chevron.
Todos paulistas irrecuperáveis.
Como o maior dos hipócritas (o que chamou a Dilma de palhaça).
O Rio foi arruinado por JK - que cometeu a insanidade de levar a capital para o meio do deserto de soja - e os militares.
Com ajuda do Almirante Amaral Peixoto, genro de Vargas e sogro do gatinho angorá, os militares fundiram o Rio com o Estado do Rio e asfixiaram o Rio - a fusão dobrou os compromissos e reduziu a receita à metade.
A cidade do Rio recebeu um tiro no peito, quando Sarney, por ordem do Roberto Marinho, decretou, pela mão de seu ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, a moratória da cidade do Rio, sob o prefeito Saturnino Braga.
Saturnino pagou o preço de ter presidido a CPI do Time-Life - provou que Marinho era testa de ferro de americanos na Rede Globo - e Marinho esperou Sarney para se vingar dele.
A cidade do Rio estava tão quebrada quanto outros 5 mil municípios do Brasil...
Mas, a lei dos royalties do petróleo - do janguista e brizolista Baby Bocaiuva -, a ressurreição da indústria naval - promovida por Lula - e a montanha de dinheiro que o Lula e a Dilma jogaram na cidade - tudo isso levou sangue puro às veias da Cidade Maravilhosa.
Esse insubstituível tambor.
Em 1962, o ex-governador gaúcho Leonel Brizola se elegeu deputado federal pelo Rio com a maior votação da História.
E foi eleito governador do Rio em 82 - quando o gatinho angorá e o general Golbery tentaram o Golpe da Proconsult - e em 1990.
Dilma é benvinda ao Rio da rua Joaquim Nabuco, onde morou a mãe do ansioso blogueiro, e mora a historiadora Rosa Maria Araújo, co-autora, com Sérgio Cabral (pai) do imperdível musical "Sassaricando"!
Porque os militares e a Globo odiavam o Rio?
Porque o Rio era brizolista!
Como foi a Dilma.
Por que a Globo odeia o Rio (e lambe as botas de São Paulo)?
Porque o eleitor do Rio adora o Lula.
E a Dilma!
Em 2014, ela surrou o Aecím, o "mais chato", com 55% dos votos do Rio.
E um conselho inútil de carioca: Presidenta, faça mais o percurso em direção à Praia de Copacabana do que em direção ao Arpoador.
A Avenida Atlântica foi onde morou o Brizola.
Quem sabe ele reaparece por lá, de lenço vermelho!
PHA