terça-feira, 30 de agosto de 2016

QUANDO RENAN VAI ANULAR SESSÃO QUE DEPORÁ DILMA?



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/quando-renan-vai-anular-sessao-que-depora-dilma



Aecím acanalhou-se?

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O Traíra estava lá. Mas não chorou...
No dia 18 de dezembro de 2013, quarenta e nove anos depois, o presidente do Senado Renan Calheiros anulou a sessão em que o famigerado Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da Republica, quando João Goulart ainda estava em território nacional.

E formalizou o Golpe em que Dilma foi miseravelmente torturada.

Imediatamente após o ato hediondo, Auro foi duas vezes chamado de "canalha" por Tancredo Neves, lider de Jango na Câmara, e levou uma cusparada na cara do deputado Roger Ferreira, socialista - não como esses socialistas golpistas, os Eduardo Campos, Bezerras e Valadares.

Num dos pontos culminantes de seu notável discurso de hoje, 20 de agosto, no Senado,Requião perguntou quando o Senado vai anular a sessão em que Dilma for deposta e devolver-lhe o mandato.

Daqui a 49 anos?

Não, amigo navegante, dessa vez o pau vai comer.

As tropas do Etchegoyen e do Alexandre Moraes não têm a força dos tanques do Costa e Silva nem da Quinta Frota de Brother Sam.

É um governo condenado à impotencia.

Nem a OBAN serão capazes de instalar - fora, é claro, os excessos da SS do Alckmin, mais para III Reich do que para Opus Dei.

Requião também clamou "canalha!, canalha!", na frente do Aecím, o das peripércias.

E "o mais chato" calou-se!

Ou acanalhou-se?

PHA


VALADARES HONRA EDUARDO E DÁ A ÚLTIMA PUNHALADA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/valadares-honra-eduardo-e-da-a-ultima-punhalada



Lobão e Collor ignoraram Lula

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Campos e Valadares, unidos no Golpe - e na lata de lixo
O discurso Golpista do senador socialista (quá, quá, quá) Valadares, de Sergipe, deu a punhalada que faltava: 54 senadores já disseram publicamente que são Golpistas.

Valadares dignifica a estrela maior de seu partido: Eduardo Campos, o do jatinho de um laranja, que já tinha apunhalado o Lula lá atrás, depois de nadar no dinheiro que o pernambucano Lula dirigiu a Pernambuco.

A mãe de Eduardo pontifica no TCU que, como se sabe, merece ser implodido, depois de todas as maracutaias que fez para destruir o Governo Dilma.

Valadares, Golpista de última hora, está em excelente companhia.

A de Fernando Bezerra, ex-ministro de Dilma, beneficiário, como Eduardo, de grana espalhada na antiga Lava Jato, e que, hoje, mais é uma "Limpa Aecim e Cerra".

CerraAecímo das peripércias, Bezerra, Eduardo e Valadares estão em excelente companhia golpista.

Bláblárina, a vice de Eduardo, que seis vezes viajou no jatinho sinistrado, ela, a fadinha da floresta, nessa terça-feira sinistra, 30 de agosto, quando as labaredas do Golpe subiam do Senado pútrido para a vastidão do planalto central, nesse dia fatídico, ela escreveu, no PiG cheiroso, sobre cigarras, borboletas e andorinhas:
Maior do que a crise política e econômica é a silenciosa e trágica crise da ecologia. Sem ecologia não há economia nem sociedade que se sustente. Temos que olhar os indicadores econômicos e sociais, é certo. Mas temos que ver bem de perto, e muito além dos juros, do dólar e da Bolsa, os indicadores de desmatamento e emissões de gases estufa. Se possível, considerando o que está sendo interpretado pelos índios através das cigarras, borboletas e andorinhas.
Não é uma gracinha?

Não é a musa inspiradora daquela muamba que o Fernando Meirelles empurrou na abertura das Olimpiadas.
Na parte da tarde de ontem, depois que Dilma pronunciou aquele discurso memorável de que trata a TV Afiada, Lula fez duas ultimas tentativas de persuadir senadores supostamente vacilantes.

Collor e Lobão.

Que não lhe deram ouvidos!

Votarão como Golpistas.

A caminho da lata de lixo.

De onde, provavelmente, nunca saíram.

PHA

Os senadores que desdenham o termo ‘golpe’ deveriam ir a um Fora Temer na Paulista. Por Donato


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/os-senadores-que-desdenham-o-termo-golpe-deveriam-ir-a-um-fora-temer-na-paulista-por-donato/


por : 

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No final da tarde de ontem, enquanto a presidente Dilma Rousseff ainda falava no Senado para defender-se daqueles que não representam nada além de seus próprios interesses e era obrigada a ouvir Aloysio Nunes soltar o provocativo “Como golpe?”, ao menos 20 mil pessoas reuniram-se na Praça do Ciclista na avenida Paulista para protestar contra o golpe que irá retirar definitivamente Dilma Rousseff da Presidência da República.
Os manifestantes bloquearam a avenida durante a marcha e seguiram no sentido da FIESP, mas na altura do MASP foram impedidos de seguir adiante. Pouco mais de uma hora depois do início da manifestação a polícia recebeu ordem de liberar a via, algo que ela faz com prazer sádico.

Nunca é demais lembrar que os pró-impeachment acamparam e interromperam o trânsito da avenida Paulista por quase 40 horas sem serem incomodados quando Dilma nomeou Lula como ministro. E de lá não saíram mais. Estão ali até hoje e foi para novamente protegê-los que tudo começou.
O ‘movimento’ Resistência Paulista (a favor do impeachment) está acampado na calçada ao lado da FIESP há 163 dias e mais uma vez foi protegido por forte aparato policial.
A partir daí, contra a resistência dos pró-democracia, viu-se o roteiro de sempre: Tropa de Choque, Tropa do Braço, Rocam, bombas, gás de pimenta, balas de borracha. Tudo sem economia. PM ostentação. Mais uma vez muitos fotógrafos e cinegrafistas ficaram feridos.
Após a varredura na Paulista, estrelada pelos milionários caminhões de Alckmin que lançam jatos d’água, a polícia desceu a rua da Consolação atrás dos manifestantes e na Praça Roosevelt foram lançadas mais bombas. Sim, porque não basta liberar a avenida ou dispersar, é preciso perseguir os comunas!
“Por que as bombas são sempre pro nosso lado? É muita injustiça neste país! Temos que voltar às ruas em massa. Fora governo usurpador, elites hipócritas. Volta, democracia!!” disse Iva Oliveira.
Uma das justificativas de quem diz não ser um golpe o que está andamento é que não há armas, não há tanques, etc. Como não? Então o que vimos ontem, o que foi? Isso que ocorre sempre quando o ato é em defesa de um governo eleito pela maioria é mera coincidência?
Quando as manifestações eram contra Dilma Rousseff e pró-impeachment, era tudo ‘pacífico’, com permissão e anuência dos governos estaduais, com a polícia dócil e posando para selfie. Mas quando a manifestação é para defender o governo eleito nas urnas, os tanques aparecem.
Lá estão os caminhões israelenses de 5 milhões de reais, os tiros, as bombas. Não é golpe? Quem não vê os tanques é porque só esteve nos ‘protestos’ chamados pela turma que quer estancar a Lava Jato ou porque assiste a tudo pela TV.
Durante as perguntas, o senador Cássio Cunha Lima foi outro a querer dar uma espetada em Dilma e falou que o ‘processo’ veio da ruas. Dilma devolveu à altura e afirmou que ninguém ali era ingênuo e todos sabiam que de ‘espontâneo’ aquelas manifestações não tinham nada.
De fato, quando é espontâneo como ontem, os protestos são fortemente reprimidos. Aquelas passeatas em verde e amarelo foram uma encenação de encomenda.
É preciso ser ingênuo, ou mal informado, ou mal intencionado (ou um pouco de tudo junto) para não perceber que “Fora Dilma” é orquestrado e consentido enquanto que “Fora Temer” é espontâneo e reprimido. Mas se há uma certeza é a de que esse governo golpista não vai ter sossego. O dia de hoje já começou com diversos bloqueios em importantes avenidas.

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Sobre o Autor
Jornalista, escritor e fotógrafo nascido em São Paulo.

“CANALHA! CANALHA! CANALHA!”



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http://www.diariodocentrodomundo.com.br/canalha-canalha-canalha-a-homenagem-de-requiao-a-aecio-fica-para-a-historia-por-kiko-nogueira/


A homenagem de Requião a Aécio, citando Tancredo, fica para a história





Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.Com a contundência que lhe é peculiar, Roberto Requião foi direto ao coração da besta em seu último pronunciamento no julgamento do impeachment.
“Não pretendo, nesta sessão, moderar a linguagem ou asfixiar o que penso. Não vou reprimir a indignação que me consome. ‘Canalha! Canalha! Canalha!’”, falou.
Requião não se dirigiu nominalmente a ninguém, mas não precisou. No plenário, Aécio Neves, ao lado de Antonio Anastasia, sabia que era para ele. O câmera da TV Senado também. Teve a gentileza de focalizar Aécio mais adiante no discurso, escarrapachado na poltrona, visivelmente desconfortável.
Em 2 de abril de 1964, o avô de Aécio, Tancredo, deu o mesmo grito para Auro de Moura Andrade, que declarou vaga a presidência da República quando João Goulart estava em Porto Alegre (ouça abaixo).
“A Constituição Federal está sendo rasgada e estamos diante de um golpe de Estado”, disse Requião.
“Duvido que um só de nós esteja convencido de que a Presidente Dilma deva ser impedida por ter cometido crimes. Não são as pedaladas ou a tal irresponsabilidade fiscal que a excomungam. O próprio relator da peça acusatória praticou-as à larga, só que lá, em Minas, não havia um providencial e desfrutável Eduardo Cunha nem um centrão querendo sangue, salivando por sinecuras e pixulecos.”
Prosseguiu: “A inocência do relator é a mesma de Moura Andrade, declarando vaga a presidência. Ah!, as palavras de Tancredo coçam-me a garganta. Este Senado está prestes a repetir a ignomínia de março de 64. O que se pretende? Que daqui a alguns anos se declare nula esta sessão, como declaramos nula a sessão que tirou o mandato de Goulart, e peçamos desculpas à filha e aos netos de Dilma?”
Assim como o depoimento de Dilma na farsa do impedimento foi seu ápice, aquele foi o de Roberto Requião. Aécio sai dessa fraude ainda menor do que entrou.
Canalhas. Canalhas. Canalhas.
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Sobre o Autor
Diretor-adjunto do Diário do Centro do Mundo. Jornalista e músico. Foi fundador e diretor de redação da Revista Alfa; editor da Veja São Paulo; diretor de redação da Viagem e Turismo e do Guia Quatro Rodas.




A repercussão do discurso de Dilma Rousseff na imprensa internacional


FONTE:
http://jornalggn.com.br/luisnassif






Jornais internacionais repercutiram o discurso da presidente Dilma Rousseff perante o Senado brasileiro nesta segunda-feira (29/08). O espanhol El País classificou a fala da mandatária como “dura e emocionante”. Dilma foi ao Senado para se defender das acusações de crime de responsabilidade que visam destitui-la de seu cargo.
Em artigo, o El País disse que, em discurso “duro e emocionante”, Dilma “apelou aos sentimentos, à sua história política, ao seu caráter e à sua trajetória para deixar claro de que está sendo expulsa [da Presidência] injustamente”.
“Ela sabe. Sabe que só um milagre a salvará [do impeachment], sabe que tudo está perdido. Ou quase. Por isso, apesar desta interpelação, Rousseff não dirigiu seu discurso só aos senadores, mas ao país inteiro, aos livros de história, ao seu próprio retrato e à sua própria biografia, consciente da dimensão do momento, da importância do discurso”, escreveu o autor do texto, Antonio Jiménez Barca.
Para o jornal espanhol, Dilma conseguiu atingir o “triste objetivo de sua própria defesa” nesta segunda: “deixar para os historiadores um precioso discurso inútil”.
Ainda na Europa, o jornal diário português Público, ao tratar do discurso de Dilma, deu como provável seu impeachment.
“A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, não poupou nas palavras na sua defesa perante o Senado, no julgamento em que deverá ser destituída do cargo, do qual está suspensa desde maio”, afirmou o veículo.
“A presidente defende-se destas acusações [pedaladas fiscais] — muitos analistas dizem que esta contabilidade criativa não é muito diferente da realizada por outros governos”, escreveu a autora do texto, Clara Barata.
Além disso, o jornal trata da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção que envolviam desvio de dinheiro da petrolífera Petrobras. Apesar de reconhecer que nunca foi descoberto nada que “visasse concretamente Rousseff — sua honestidade pessoal nunca foi posta em causa”, o Público diz que “a presidente convivia com esse sistema político que ninguém duvida que seja corrupto”.
A emissora norte-americana CNN também comentou o discurso da presidente quem, segundo o veículo, “não tem intenção de aceitar seu impeachment sem uma luta”.
“Não está claro se um discurso emocionado irá fazer algum bem [para ela]. A maré de opiniões está contra ela, e sua aparição [perante o Senado] é esperada que seja seu último pronunciamento público”, afirmou a CNN.
Segundo a emissora, o processo de impeachment se arrastou por meses e é um “retorno desagradável à realidade” para o Brasil após as celebrações dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, que, “apesar de ter orquestrado, Rousseff foi impedida de comparecer”.
“[Esta] é uma crise política que os brasileiros comuns poderiam ficar sem — o país está tentando sair de uma recessão”, disse a emissora.
Outro veículo norte-americano que também abordou o discurso da presidente foi o jornal USA Today.
“Após quatro dias de briga intensa na capital do Brasil sobre as acusações enfrentadas por Rousseff, ela teve sua chance de se defender (…) Rousseff usou seu discurso de 45 minutos para ressaltar sua história política e pessoal”, escreveram os autores do artigo.
Para o jornal, vem se construindo um “momentum” contra a mandatária brasileira, “que está ficando sem tempo de convencer os outros senadores a mudarem seus votos [em seu favor]”.
Na América do Sul, o jornal argentino Clarín também se pronunciou em relação ao discurso da mandatária, que classificou como “uma histórica declaração de defesa”.
“A presidente enfrenta agora sua última batalha, em uma sucessão de crises que arrasta desde que iniciou seu segundo mandato, em 1º de janeiro de 2015”, escreveu a jornalista Eleonora Gosman.
Os parlamentares precisam de 54 votos para impedir Dilma. Em maio, quando era votado seu afastamento, apenas 22 dos 81 senadores votaram pela permanência da presidente. Caso ela perca a votação, o presidente interino e vice-presidente Michel Temer assumirá definitivamente o Palácio do Planalto até 2018. A votação no Senado deve ocorrer na quarta-feira (31/08).

O notável discurso de Capiberibe



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http://www.conversaafiada.com.br/



VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA




Como será seu novo Governo, Presidenta?

Globo desmoraliza o moralista sem moral


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Aecím, Aecím, só o Janot te salva!



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DA FONTE ACIMA

REQUIÃO: GOLPE É ESQUARTEJAMENTO DA SOBERANIA!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/requiao-golpe-e-esquartejamento-da-soberania-1



É espantoso que algum ser humano possa aceitar isso!

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"Este Senado está prestes a repetir a ignominia de março de 64"
Conversa Afiada reproduz discurso feito pelo senador Roberto Requião nesta terça-feira (28):
Não pretendo, nesta histórica sessão, moderar a linguagem ou asfixiar o que penso. Não vou reprimir a indignação que me consome.
Canalha! Canalha! Canalha!
Assim Tancredo Neves apostrofou Moura Andrade que declarou vaga a Presidência, com Jango ainda em território nacional, consumando o golpe de 1964.
Duvido que um só de nós esteja convencido de que a presidente Dilma deva ser impedida por ter cometido crimes.
Não são as pedaladas ou a tal da irresponsabilidade fiscal que a excomungam.
O próprio relator da peça acusatória praticou-as à larga.
Só que lá em Minas não havia um providencial e desfrutável Eduardo Cunha e nem um centrão querendo sangue, salivando por sinecuras e pixulecos.
A inocência do relator é a mesma de Moura Andrade declarando vaga a Presidência.
Ah, as palavras de Tancredo coçam-me a garganta.
Este Senado está prestes a repetir a ignominia de março de 64.
O que se pretende?
Que daqui a alguns anos se declare nula esta sessão, com declaramos nula a sessão que tirou o mandato de Goulart e peçamos desculpas à filha e aos netos de Dilma?
Tudo bem.
Se mesmo sem culpa, esta Casa condenar a presidente, que cada um esteja consciente do que há de vir.
Que ninguém, depois, alegue ignorância ou se diga trapaceado, porque as intenções do vice que quer ser titular são claras, solares.
Vejam só alguns casos exemplares.
1. Desvincular o reajuste das aposentadorias e pensões do aumento do salário mínimo. Será a destruição do maior instrumento de distribuição de renda do país, que é a Previdência Social.
Se pensões e aposentadorias não mais acompanharem o aumento do salário mínimo vai ser um massacre contra mais de 20 milhões de brasileiros.
Para quê?
Para pagar os juros da dívida; os juros que são hoje o maior instrumento de concentração de renda no Brasil.
2. Rever direitos e garantias sociais acumulados ao longo dos últimos 80 anos, especialmente direitos e garantias previstos na CLT. Impor, como pedra de toque dessa revisão, o negociado sobre a legislado.
3. Eliminar tímidas conquistas na área da igualdade de gênero.
4. Congelar por inacreditáveis 20 anos as despesas correntes e de investimento da União, excetuando-se as despesas financeiras com o serviço da dívida pública.
Ou seja: congelar por duas décadas as despesas com saúde, educação, segurança pública, saneamento, infraestrutura, habitação, mas garantir o pagamento de juros.
É como proibir que, por 20 anos, nasçam crianças, que jovens tenham acesso às escolas; que os brasileiros envelheçam ou fiquem doentes. E assim por diante.
É espantoso que algum ser humano tenha um dia concebido tamanha barbaridade. E mais espantoso ainda que algum ser humano possa aprovar isso.
5. Privatização em regra e alienação radical de todo o patrimônio energético, mineral, florestal, agrário, territorial, hídrico, fabril, tecnológico e aéreo do Brasil.
Depois da entrega do pré-sal, da venda de terras para os estrangeiros, querem entregar até mesmo o Aquífero Guarani, a maior reserva de água potável do planeta.
O desmantelamento do país, o esquartejamento de nossa soberania e a submissão aos interesses geopolíticos globais gritam, berram, expõem-se à vista de todos.
Tudo bem.
Se as senhoras e o senhores concordam com a redução do Brasil a um medíocre estado associado, outro Porto Rico, que se sintam servidos. Não será a primeira vez que os abutres e os corvos caem sobre o nosso país, retalhando-o, estraçalhando-o, sugando-o.
Essa combinação explosiva de entreguismo com medidas contra os aposentados, os assalariados, os mais pobres, contra direitos e conquistas populares alimentam as contradições de classe, em consequência, a luta de classes.
As senhoras e os senhores estão preparados para a guerra civil?
Não? Entrincheirem-se, então, porque o conflito é inevitável.
O povo brasileiro, que provou por alguns poucos anos, o gosto da emergência social não retornará submissamente à senzala.
Os dias de hoje, esses infelizes dias, lembram-me outros dias, também dramáticos, decisivos:
os dias de agosto de 1954.
Assim, leio trechos da Carta Testamento de Vargas porque nela se reproduzem o drama de agora.
“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa.
Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
(….)
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho.
(…….)
Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma.
(…..)
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado.
Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue.
Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado.
Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência.
(….)
Esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto.
O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história."

TEMER E​ ​GILMAR​.​ ​O PUNHAL E A PUNHALADA​


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/temer-e200b-200bgilmar200b-200b-200bo-punhal-e-a-punhalada200b



Temer está encalacrado. Gilmar tem segundas intenções


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O que o Traíra e Gilmar (PSDB-MT) pensam de tudo isso?
Traíra está encalacrado pelo próprio PMDB.
Ele não conta com o partido dele para fazer o que o Meirelles e os açougueiros do neolibelismo querem.
Congelar gastos com Educação e Saúde por 20 anos, adiar o acesso à Previdência para os 99 anos, rasgar a CLT, fechar o Pronatec, o Ciência sem Fronteiras, ampliar o analfabetismo, entregar a Petrobras ao Cerra, e "focar" o Bolsa Família.
E dar aumento ao Supremo, artifício que nem o senador Cunha Chuva Lima engole fácil.
(O Senador Cunha Chuva Lima, como se sabe, não vai poder chegar à Paraíba via Campina Grande, nem por João Pessoa.
Recomenda-se que salte em Recife e viaje de carro.)
Enquanto isso, Gilmar (PSDB-MT) afia a faca para apunhalar Temer em 2017.
Não agora, em 2016, porque exigiria novas eleições.
Mas, ano que vem, quando a eleição será no Congresso.
Se a Dilma cair nesse mar de corrupção que o filho do Integralista Miguel Reale desenhou, o Gilmar terá "legitimidade" para, ano que vem, o Tribunal (sic) Superior (sic) Eleitoral, sob sua douta Presidência, cassar o vice da Dilma, o "decorativo".
Gilmar tem segundas intenções.
E Temer está desconfiadíssimo.
Ele sabe quem é o Gilmar.
O do que é capaz.
E por isso empresários e agentes do PiG começam a lançar balões de ensaio para ver quem o Gilmar pode eleger nesse Congresso - NESSE Congresso!
Os mais "votados", por enquanto, são o Meirelles, que topa qualquer presidente e presidência, e o Fernando Henrique Brasif.
Depois, é só ir para a reeleição (comprada)!
O consolo é que qualquer Presidente eleito por ESSE Congresso é fraco e vulnerável!
E o que vem por aí é o que a Dilma disse no memorável discurso no Senado - veja a TV Afiada - "a instabilidade se tornará sistêmica".
A canoa vai virar!
PHA

CURRÍCULO DO "MAIS CHATO"!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/curriculo-do-mais-chato


É a História que o definiu: "o candidato derrotado"


Acompanhe aquiaquiaqui e aqui as mais recentes demonstrações da irremediável decadência do Grande Herói de Furnas.

EMPREGO E RENDA DESABAM. EM 2018, SENADOR VAI CULPAR A DILMA?


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/emprego-e-renda-desabam-em-2018-senador-vai-culpar-a-dilma


É o pior resultado desde 2012! Vai que é tua, Traíra!


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PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 11,6% no trimestre encerrado em julho de 2016

taxa de desocupação foi estimada 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da observada no trimestre móvel que vai de fevereiro a abril (11,2%). Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o quadro também foi de elevação (3,0 pontos percentuais).

população desocupada (11,8 milhões de pessoas) cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, significando um aumento de 3,2 milhões de pessoas.

Já a população ocupada (90,5 milhões) ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, significando, aproximadamente, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.

O número de empregados com carteira assinada (34,3 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, houve queda de 3,9%, uma perda de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.

rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.985) registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).

massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 175,3 bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.

Golpe na comissão da OEA


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/golpe-na-convencao-de-direitos-humanos



Traíras temem decisão contrária na corte da OEA
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Para denunciar e paralisar o golpe de Estado travestido de impeachment em curso no Brasil, protocolamos petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Demandamos medidas urgentes para suspender o processo por entendermos, com a concordância de juristas renomados, que durante a tramitação do impeachment de Dilma Rousseff houve quebra de vários tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Um dos pontos centrais é a atuação negligente do sistema judiciário do país. A presidente legítima e eleita não cometeu crime de responsabilidade nem tem nenhuma acusação ou condenação penal que pese contra si.

Integrantes do governo interino, adeptos do golpe e alinhados a interesses antinacionais, tentam desqualificar o papel da OEA. Temem a possibilidade real de uma decisão da entidade contrária à conspiração que resultou no processo de impeachment.

José Serra, o chanceler interino, cujas gafes internacionais já são incontáveis, banalizou a atuação da OEA. O mesmo fez Sérgio Amaral, atual embaixador do Brasil em Washington e ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso, causando estranheza, já que justamente nos governos do PSDB o Brasil começou a organizar sua participação no Sistema Interamericano e a se adequar ao cumprimento de suas demandas. 

O Brasil é signatário da Convenção Americana de Direitos Humanos (1969) desde 1992, quando passou a internalizar os princípios estabelecidos por esse mecanismo, também conhecido como Pacto de San José, e a integrar o Sistema Interamericano de Direitos Humanos da OEA. 

Esses órgãos são guardiões do respeito à Convenção Americana. Qualquer cidadão que se sentir prejudicado ou com direitos violados pode apresentar uma denúncia à comissão, que faz a análise de mérito de sua admissibilidade. Denúncia aceita, a comissão faz visitas aos países, ouve envolvidos, vítimas, faz relatórios e recomenda medidas. 

As decisões do órgão podem envolver todos os poderes da República e demandar responsabilização penal, políticas públicas, alterações em marcos legais e normativos e ações de reparações simbólicas, dentre tantas outras medidas. O caso ainda pode ser julgado na corte.

O pedido urgente de medida cautelar feito à comissão tem como principal argumento o fato de que, segundo o Pacto de San José, um processo de impeachment só estará de acordo com os princípios dessa convenção se houver total respeito aos direitos civis, políticos e sociais, o amplo direito de defesa, a imparcialidade. Principal ponto: o governante precisa ser condenado em âmbito penal para que se justifique o impeachment. Não foi o que ocorreu entre nós. 

O documento levado à OEA comprova a infinidade de direitos violados, vícios e desvios de poder no julgamento de uma mulher cuja honestidade é sabida e reconhecida por todos. Nossa ação tem uma justificativa clara: caso uma medida urgente não seja adotada pelo sistema internacional, os danos para a democracia no Brasil serão irreversíveis. Estamos em um momento crucial para nossa história. 

O desfecho desse golpe parlamentar e midiático se avizinha, mas a narrativa dos fatos no âmbito internacional já está consolidada: é golpe. 

Caso este se concretize, ficará para a história como um desrespeito à vontade do povo brasileiro expressa nas urnas, um desrespeito à democracia e a suas instituições. Inegavelmente colocará o Brasil na lista dos países que violam os compromissos e os tratados internacionais. 

PAULO PIMENTA, jornalista, é deputado federal (PT-RS). Foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara 

PAULO TEIXEIRA, advogado, é deputado federal (PT-SP) e vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados

WADIH DAMOUS, advogado, é deputado federal (PT-RJ). Foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro - OAB/RJ