quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Paulo Autuori admite Grêmio superior e fala sobre saídas: "Sem lamentações"


Técnico do Atlético-PR não reclama das saídas (Vinícius e Walter) e ausências (Pablo e Nikão), admite atuação abaixo da média e projeta reação diante do Botafogo




Por
Curitiba



O técnico Paulo Autuori admitiu a superioridade do Grêmio na derrota atleticana por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, na Arena da Baixada, pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil (veja o gol no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 Segundo ele, o adversário teve um domínio "indiscutível" durante o primeiro tempo e o Furacão só cresceu após o intervalo:

- Acho que o adversário foi melhor durante o jogo. Um primeiro tempo indiscutível. No segundo tempo, melhoramos e conseguimos equilibrar um pouco mais o jogo, logicamente nos expondo e dando os contra-ataques. O Grêmio é um time muito competitivo, sabíamos das dificuldades que íamos enfrentar. No primeiro tempo, o adversário foi muito melhor, nada a discutir em relação a isso, parabéns. Terminou a primeira parte (do confronto), agora tem a segunda. Não dá para você falar absolutamente nada. Logicamente, o adversário ganhou fora de casa, fazendo gol, tem mais tranquilidade para jogar por qualquer empate - afirmou o treinador em entrevista coletiva.

Paulo Autuori não colocou a culpa na derrota nas saídas de jogadores como Vinícius e Walter (liberados para acertar com Náutico e Goiás, respectivamente) ou nas ausências de nomes como Pablo e Nikão (que estão em recuperação de lesões). O treinador afirmou que apontar as mudanças no time como motivo do resultado seria "fugir do assunto principal".

- Acho que isso (time sentir falta de Pablo e Vinícius, por exemplo) não aconteceu nesses jogos. Logicamente que o Pablo estava em uma forma muito boa, mas hoje já voltou ao treinar. Depois, a entrada de jogadores, né? Jogadores novos, que não conhecem a maneira como atuamos. Agora, sem lamentações. Chance zero de eu falar isso. Seria fugir do assunto principal, que é o jogo, em que o adversário foi melhor e ganhou. Logicamente, a vantagem é do Grêmio em relação à possibilidade de passar.

Com o resultado, o Atlético-PR completa 360 minutos sem balançar as redes e acumula a quarta derrota seguida - antes, já tinha perdido para Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, todas por 1 a 0, válidas pelo Campeonato Brasileiro. O comandante rubro-negro adotou discurso otimista em meio à reformulação do time - o atacante Luan, por exemplo, estreou nesta quarta-feira.

- Hoje (quarta-feira), foi ruim. Mas contra o Palmeiras, foi um jogo equilibradíssimo. Contra o Flamengo, os 15 minutos do primeiro tempo... Agora, tivemos alterações, construção normal, entradas e saídas, que têm que ser encaradas com naturalidade. É um ciclo. Vamos trabalhar para ter uma sequência positiva. Repito: nós temos condições, até porque temos potencial e margem de progressão, de melhorar. Eu sempre trabalho com estratégia e, se vencermos o Botafogo, teremos mais pontos do que tínhamos feito no primeiro turno.


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O jogo de volta será no dia 21 de setembro, uma quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), na Arena do Grêmio. Com a derrota nesta quarta, o Furacão terá que vencer. 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Vitória por qualquer outro placar representaria a classificação. Empate ou derrota significariam a eliminação. O próximo compromisso do Furacão pelo Campeonato Brasileiro será contra o Botafogo, segunda-feira, às 20h, mais uma vez na Baixada.

Paulo Autuori Atlético-PR (Foto: Fernando Freire)
Técnico Paulo Autuori poupa diretoria de 
críticas (Foto: Fernando Freire)


FONTE:

Gremistas celebram defesa intacta em vitória fora de casa: "Nosso objetivo"


Resultado de 1 a 0 na Baixada deixa o Tricolor em vantagem na Copa do Brasil




Por
Curitiba



Grêmio comemoração Atlético-PR  (Foto: Rodolfo Buhrer / Estadão)Grêmio comemoração Atlético-PR (Foto: Rodolfo Buhrer / Estadão)


O Grêmio entrou em campo na Arena da Baixada com um esquema diferente daquele que Roger vinha utilizando desde sua chegada ao comando da equipe. Com três volantes no esquema 4-4-2, o Tricolor venceu o Atlético-PR por 1 a 0 na noite desta quarta-feira pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil e leva a vantagem para Porto Alegre.


Walace é o melhor do Grêmio
Reveja os lances em Tempo Real


Conforme o zagueiro Pedro Geromel, o time fez o que estava projetado no vestiário: fazer o gol. Mas conseguiu ainda mais ao realizar uma partida segura na defesa, principalmente no primeiro tempo. Na etapa final, o Furacão foi para cima e obrigou Marcelo Grohe a praticar boas defesas.

– Nosso objetivo era buscar resultado, fazer gol. Conseguimos. Tem que descansar e pensar no Atlético-MG. Teve atitude, entrega. Todo mundo correu, batalhou. Eles quase não finalizaram. É importante para a gente – ressaltou o defensor na saída de campo.

O goleiro gremista foi procurar o colega de posição Weverton, ambos convocados por Tite para os duelos contra Colômbia e Equador da seleção brasileira nas Eliminatórias da Copa de 2018. E elogiou o companheiro de posição, que salvou o Furacão em alguns lances.

- Hoje foi um jogo bem diferente. Tinha dois goleiros convocados pela Seleção. O Weverton é um excepcional goleiro, merecedor. Estou trabalhando, procurando melhorar a cada dia. É um resultado importante. Tem o jogo de volta. Temos que estar concentrados lá no dia 20 de setembro - disse Grohe ao final da partida.

O Tricolor volta a jogar no domingo, contra o Atlético-MG, no domingo, na Arena. O jogo de volta com os paranaenses ocorre no dia 21 de setembro, em Porto Alegre. Empate classifica os gaúchos.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2016/08/gremistas-celebram-defesa-intacta-em-vitoria-fora-de-casa-nosso-objetivo.html

Grêmio vence e sai com vantagem sobre o Atlético-PR na Copa do Brasil




COPA DO BRASIL 2016


OITAVAS DE FINAL - JOGO DE IDA



Com gol de Bolaños aos seis minutos do primeiro tempo, Tricolor gaúcho derrota o Furacão na Baixada, na primeira partida das oitavas de final. Furacão sai vaiado



Por
Curitiba




arena da baixada atlético-pr x grêmio (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
Gol no início deu tranquilidade para o Grêmio, 
que administrou a vantagem na Baixada 
(Foto: Giuliano Gomes/PR Press)


No encontro dos medalhistas olímpicos, Weverton, do Atlético-PR e Luan, do Grêmio, os visitantes saíram em vantagem da Arena da Baixada com a vitória por 1 a 0. A partida em Curitiba é o primeiro jogo entre os times pelas oitavas de final da Copa do Brasil e o gol veio aos seis minutos com Bolaños. O placar deu à equipe gaúcha a possibilidade de empatar sem gols para seguir no torneio.

A partida foi dividida com o primeiro tempo de domínio quase total do Grêmio, que aproveitou o gol no começo do jogo para definir o ritmo de jogo. Bolaños marcou depois de receber um passe de letra de Douglas, que o deixou dentro da área e pronto para fazer o gol. No segundo tempo, o Atlético-PR teve o ânimo renovado por alterações e pressionou do início ao fim, mas não encontrou o gol que diminuiria a desvantagem. 

A decisão da vaga para a Copa do Brasil será na próxima quarta-feira, na Arena do Grêmio, às 19h30. Antes disso, os dois times voltam a atenção para o Brasileiro. O Furacão recebe o Botafogo na segunda-feira,  na Arena da Baixada, às 20 horas. O Grêmio também joga em casa, no domingo, contra o Atlético-MG, às 16 horas.


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O Grêmio iniciou o jogo apertando e achou o seu primeiro gol logo aos seis minutos da partida em um toque de bola rápido. Com um passe de calcanhar de Douglas, Bolaños apareceu dentro da área e pronto para mandar para as redes. Depois do gol, a partida perdeu um pouco ofensividade, mas com o Grêmio ainda perigoso e fazendo o goleiro Weverton trabalhar.

No segundo tempo, o técnico Paulo Autuori agiu e fez duas mudanças. Saíram Rafael Galhardo e Marcos Guilherme para entrada dos meias Juninho e João Pedro, e a partida mudou. O Atlético-PR pressionou muito, criou jogadas perigosas, mas tinha dificuldade na finalização, que esbarrava em Marcelo Grohe justificando a convocação. O desespero tomou conta o Furacão no final, que abriu a marcação e tomou contra-ataques assustadores no final para, então, Weverton aparecer e mostrar que Tite também não errou com ele. O resultado foi motivo para que a torcida do Atlético-PR vaiasse o time no final do jogo


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/copa-do-brasil/noticia/2016/08/gremio-vence-e-sai-com-vantagem-sobre-o-atletico-pr-na-copa-do-brasil.html

Hope Solo é suspensa por seis meses após ch



OLIMPÍADAS RIO 2016

FUTEBOL FEMININO



Seleção americana puniu a jogadora por não seguir padrão de conduta da entidade




Por
Rio de Janeiro



Hope Solo recebeu suspensão de seis meses da seleção de futebol americana por conta de comentários feitos pela goleira após a partida contra a Suécia, válida pela semifinal da Olimpíada deste ano. A jogadora havia chamado as jogadoras adversárias de "bando de covardes", por conta de seu estilo de jogo defensivo, depois da derrota nos pênaltis. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o presidente da U.S. Soccer, Sunil Gulati, explicou a decisão.

Hope Solo foi vaiada novamente na partida contra a França (Foto: Rafael Araújo)
Hope Solo chamou jogadoras suecas de 
"covardes" após derrotas nos pênaltis 
na semifinal olímpica (Foto: Rafael Araújo)


- Os comentários feitos por Hope Sole após a partida contra a Suécia durante a Olimpíada deste ano são inaceitáveis e vão de encontro com o padrão de conduta que requirimos de nossas jogadoras de seleção. Além da arena atlética, além dos resultados, as Olimpíadas celebram e representam os ideais de jogo limpo e respeito. Nós esperamos que todos os nossos representantes honrem esses princípios, sem exceções.

A goleira respondeu à suspensão se desculpando. Segundo ela, a medida pode ser boa para "aliviar o estresse" dos últimos meses.

- Eu me desculpo por desapontar minhas companheiras de equipe, técnicos e a federação, que sempre me apoiaram. Eu acho que o melhor para mim é dar um tempo, aliviar o estresse dos últimos meses e voltaram mental e fisicamente pronta para contribuir positivamente ao time - escreveu.

A suspensão é válida apenas para a seleção dos EUA. A goleira, que defende o Seattle Reign FC, pode continuar atuando pelo clube, mas fica inelegível para convocações até janeiro de 2017. Hope já havia sido suspensa em 2015, por 30 dias, sob alegação de mau comportamento. Na época, entretanto, não houve explicação para a punição.

- Levando em consideração os incidentes passados envolvendo Hope, assim como as conversas privadas que tivemos com ela sobre melhorar sua conduta para se enquadrar como membra do time americano, a US Soccer determina que essa seja a medida apropriada - disse Gulat


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-feminino/noticia/2016/08/hope-solo-e-suspensa-por-seis-meses-apos-chamar-suecas-de-covardes.html

Gol no fim diminui alegria do Peixe em vitória sobre o Vasco: "Dá muito raiva"


Santos vencia por 3 a 0 até os 50 minutos do segundo tempo, quando Éder Luís diminuiu o placar e deu sobrevida ao Vasco nas oitavas de final da Copa do Brasil




Por
Santos, SP


(OBS. DO BLOG:
VEJA OS VÍDEOS CLICANDO
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)



O Santos venceu o Vasco por 3 a 1 na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O resultado poderia ser motivo para muita comemoração se o gol dos visitantes, de Éder Luís, não saísse aos 50 minutos do segundo tempo.

Renato Santos x Vasco (Foto: Léo Pinheiro/Código 19/Estadão Conteúdo)Renato comemora o primeiro gol do Santos no jogo(Foto: Léo Pinheiro/Código 19/Estadão Conteúdo)


O gol dá sobrevida ao Vasco e preocupa o Peixe, que valoriza o resultado, mas lamenta não ir para o Rio de Janeiro com três gols de vantagem.

– A gente não queria tomar gol nunca, ficamos com muita raiva. Se puder, a gente quer ser a melhor defesa de todos os campeonatos. Sabemos que esse gol tem um peso por ser fora de casa, mas vamos jogar lá para ganhar – disse Victor Ferraz.

– Ficamos um pouco irritados. Sabemos que é importante para eles. Poderíamos ter feito até o quarto gol. A Copa do Brasil é complicada, mas fizemos o dever de casa – concordou Renato.
Santos e Vasco voltam a se enfrentar em São Januário no dia 21 de setembro. O Peixe pode até perder por um gol de diferença que garante vaga nas quartas de final da Copa do Brasil.



*Colaborou sob a supervisão de Leandro Canônico.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/futebol/times/santos/noticia/2016/08/gol-no-fim-diminui-alegria-do-peixe-em-vitoria-sobre-o-vasco-da-muito-raiva.html

Sem esforço, Santos abre vantagem, mas Vasco renova esperanças no fim



COPA DO BRASIL 2016


OITAVAS DE FINAL - JOGO DE IDA


Com diferença técnica evidente, Peixe constrói 3 a 0, diminui o ritmo e vê gol de Eder Luís manter vascaínos vivos. Vaga nas quartas será decidida dia 21 de setembro



Por
Santos, SP



No duelo do time da Série A contra o outro da Série B, deu a lógica. Esqueçam a história de Santos e Vasco. A realidade já apontava um favoritismo para os paulistas, que nem precisaram fazer muita força para fazer o que deles se esperava na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil. Com autoridade, o Peixe fez 3 a 1 na noite desta quarta-feira e encaminhou a classificação para próxima fase. Renato, Ricardo Oliveira e Lucas Lima - os últimos dois em pinturas - construíram a vantagem do time da casa. Eder Luís, no segundo final, porém, renovou a esperança dos cariocas para o duelo de São Januário.

Santos x Vasco (Foto: FRED CASAGRANDE/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO)
Jogadores do Santos celebram gol de Renato (Foto: 
FRED CASAGRANDE/FRAMEPHOTO/
ESTADÃO CONTEÚDO)


A vitória permite que o Santos perca até por um gol de diferença no Rio de Janeiro para avançar às quartas de final. A Copa do Brasil, no entanto, é assunto somente para o dia 21 de setembro, em São Januário. No próximo domingo, o Peixe recebe o Figueirense, às 11h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela 22ª rodada do Brasileirão, enquanto os vascaínos visitam o Tupi, em Juiz de Fora, sábado, às 16h30, pela 21ª rodada da série B.

Peixe abre vantagem sem fazer força, mas Vasco renasce no fim

Nenê Santos x Vasco (Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br.)Nenê teve atuação muito discreta na Vila Belmiro (Foto: Carlos Gregório Jr-Vasco.com.br.)


Os primeiros minutos de bola rolando na Vila Belmiro foram em ritmo lento. Para evitar pressão, o Vasco trocava passes sem pressa diante de um Santos que parecia estudar a postura do adversário. Até os 20 minutos, apenas uma finalização: Ricardo Oliveira desperdiçou chance clara na frente de Martín Silva. A medida que o tempo passava, os visitantes se contentavam em não passar sustos. Um grande erro.

O Peixe apertou, encontrou espaços pelas laterais, e abriu o placar aos 30. Após escanteio curto, Lucas Lima cruzou, Diguinho e William vacilaram na marcação, e Renato precisou se abaixar para escorar de cabeça. Seis minutos depois, o segundo. Diguinho cochilou na saída de bola e foi obrigado a fazer falta em Thiago Maia. Na cobrança, Ricardo Oliveira foi perfeito. Golaço! E os vascaínos acordaram. Ederson e Andrezinho pararam em Vanderlei em grandes oportunidades, mas a vantagem no intervalo fazia justiça ao time que mais buscou o ataque.  

O Vasco até esboçou uma reação no segundo tempo. Depois de paralisação por conta de gás de pimenta do lado de fora do estádio, Andrezinho acertou a trave em lindo chute de fora da área. Reação? Não, ilusão. Bastou o Santos apertar um pouquinho para evidenciar a diferença técnica entre as equipes. Victor Ferraz chegou bem pela direita, mas Ricardo Oliveira não conseguiu a finalização. Aos 20, porém, mais uma pintura. Renato deixou de letra para Lucas Lima avançar e bater chapado no canto de Martín Silva: 3 a 0.

Sem opção, o Vasco se mandou para o ataque, se expôs, e foi recompensado. A posse de bola no campo ofensivo não se transformou em pressão, mas surtiu efeito no segundo final. Ederson arriscou forte da entrada da área, Vanderlei deu rebote para o meio da área, e Eder Luís escorou de primeira. Esperanças renovadas para os vascaínos na Copa do Brasil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2016/08/sem-esforco-santos-abre-vantagem-mas-vasco-renova-esperancas-no-fim.html

Aos 41, Marcelinho Paraíba fecha com o Ypiranga-RS para disputa da Série C


Campeão com o Grêmio em 2001, atacante fará sua 2ª passagem pelo futebol gaúcho



Por
Eerechim, RS



marcelinho paraíba ypiranga-RS ypiranga erechim (Foto: Divulgação)Marcelinho Paraíba já vestiu a camisa do Ypiranga (Foto: Ypiranga FC/ Divulgação)


Aos 41 anos, Marcelinho Paraíba não quer saber de aposentadoria. Depois de atuar pelo Oeste-SP e pelo Inter de Lages-SC no primeiro semestre, o atacante vai defender o Ypiranga-RS na Série C do Brasileirão. O novo reforço do clube de Erechim foi anunciado e será apresentado na tarde desta quarta-feira, no Salão Nobre do Colosso da Lagoa.

O veterano atacante é a aposta da diretoria do Canarinho para a reta final da Série C. A quatro rodadas do fim da primeira fase, o time do técnico Leocir Dall'astra ocupa a quarta colocação no Grupo B, entre os que se classificam para a próxima fase. A estreia deve ocorrer já no confronto de sábado contra o Macaé-RJ, no Moacyrzão.

– Venho para um clube que está brigando por uma vaga e quero poder ajudar na disputa. Estou à disposição do treinador e do grupo de jogadores para que possamos brigar por essa vaga e, quem sabe, marcar nosso nome na história do clube – disse o jogador em sua apresentação ao receber a camisa número 92.

Será a segunda passagem de Marcelinho Paraíba pelo futebol gaúcho. Em 2001, ele foi um dos destaques do Grêmio de Tite que se tornou campeão da Copa do Brasil. Chegou a marcar um gol na final diante do Corinthians, no Morumbi, vencida pelos gaúchos por 3 a 1.

O Ypiranga será o 22ª clube da carreira do jogador revelado pelo Campinense-PB. Em 25 anos de futebol, Marcelinho Paraíba jogou em grandes clubes como Santos, São Paulo, Flamengo e teve passagem pela seleção brasileira no início dos anos 2000.

Marcelinho Paraíba, Ypiranga (Foto: Ypiranga F.C. / Divulgação)
Marcelinho Paraíba recebeu a camisa 92 
(Foto: Ypiranga F.C. / Divulgação)


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/noticia/2016/08/aos-41-marcelinho-paraiba-fecha-com-o-ypiranga-rs-para-disputa-da-serie-c.html

Canales reaparece no clube, e Jair esboça o Botafogo; veja as opções



Após cinco dias no Chile por conta de problemas de saúde da esposa, atacante treina em Genera. Bruno Silva volta de suspensão, e Gegê substitui Airton em treino



Por
Rio de Janeiro



Canales treina em General Severiano (Foto: Twitter oficial do Botafogo)
Canales treina em General Severiano 
(Foto: Twitter oficial do Botafogo)


A quarta-feira começou com boas notícias para o Botafogo. Após cinco dias no Chile por conta de problemas sociais, Gustavo Canales se reapresentou normalmente e treinou nesta manhã com o restante do elenco, em General Severiano. O atacante teve as companhias de Airton e Fernandes, poupados na atividade de terça.  

Ao lado de Dudu Cearense, o trio trabalhou à parte com o preparador físico Ednilson Sena. No entanto, eles não preocupam para a partida contra o Atlético-PR, na próxima segunda-feira.

Em campo, Jair deu indícios da equipe que deve enfrentar o Furacão. Após cumprir suspensão, Bruno Silva retorna na vaga de Fernandes. Como Airton realizou trabalho físico à parte, Gegê treinou entre os titulares. O time teve Sidão, Luis Ricardo, Renan Fonseca, Emerson, Diogo; Rodrigo Lindoso, Bruno Silva, Gegê, Camilo; Neilton e Sassá.  

A equipe reserva treinou com Helton Leite, Diego, Carli, Emerson Silva, Victor Luís; DIérson, Gervásio, Leandrinho, Salgueiro; Rodrigo Pimpão (Anderson Aquino) e Vinícius Tanuqe (Luís Henrique).  

Durante a atividade, que ao todo durou mais de duas horas, Jair paralisou o treino várias vezes para orientar a equipe em jogadas de bola parada. Nesta quinta, o Botafogo treina em dois períodos. Pela manhã o elenco se reapresenta em General Severiano. Na parte da tarde o treino será na Arena Botafogo. 

Dudu Ceraense corre durante treino em General Severiano (Foto: Marcelo Baltar)
Dudu Cearense corre durante treino em 
General Severiano (Foto: Marcelo Baltar)


FONTE:

E A ÚNICA PESSOA QUE VERDADEIRAMENTE SE BATEU CONTRA A CORRUPÇÃO ESTÁ SENDO AFASTADA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/e-a-unica-pessoa-que-verdadeiramente-se-bateu-contra-a-corrupcao-esta-sendo-afastada-por-paulo-nogueira/


Como o futuro explicará essa aberração?




Cúmulo do absurdo

Cúmulo do absurdo


E então estamos chegando a uma situação que desafia qualquer noção de racionalidade.
A única pessoa que verdadeiramente se bateu contra a corrupção nestes últimos anos está sendo afastada.
Como a posteridade vai explicar isso?
Seus algozes deveriam estar com tornozeleira, de Temer a Aécio, de Renan a Serra, para não falar em Eduardo Cunha, o grande articulador do golpe.
E no entanto é Dilma quem vai sair.
Todos os dias políticos que animavam as marchas contra a corrupção aparecem nas páginas policiais, apanhados em roubalheiras dantescas.
E é Dilma quem vai sair.
Está claro que a Lava Jato só continuaria se Dilma permanecesse no poder. Mas isso jamais iria ocorrer no mundo das coisas concretas.
O objetivo da Lava Jato era um e apenas um: derrubar Dilma.
Moro mostrou seu lado desde o início. O símbolo máximo disso foram fotos que tirou, sorridente, deslumbrado, ao lado de companheiros na guerra contra o PT: barões da mídia e caciques do PSDB.
Não adianta um delator dizer que deu 23 milhões de reais a Serra, de forma escusa, para a campanha de 2010. Podiam ser 23 bilhões. Isso não interessa a Moro, aos homens da Lava Jato e muito menos a mídia plutocrática.
Não adianta Aécio ser multicitado em roubalheiras, como a ancestral pilhagem na estatal Furnas. Mas o pedalinho de Lula é objeto de perseguição feroz.
Não adianta ficar provado que o Triplex do Lula não é do Lula. Ninguém dá nada. Mesmo os que afirmaram categoricamente que o apartamento pertencia a Lula não se dão ao trabalho de esclarecer a seus leitores a verdade.
O que importa é destruir a reputação de Lula, mesmo que com mentiras, falsificações, manipulações.
Tudo por um único objetivo: dar um golpe como aconteceu em 1954 e em 1964.
Não há tanques? Há uma Justiça que pode desempenhar o mesmo papel. Não existem militares para varrer a democracia? Há juízes como Moro e Gilmar. E sempre existem os barões da imprensa, na defesa bélica de seus privilégios e de suas mamatas.
Dilma não cometeu o crime pelo qual será derrubada? Não faz mal. É um julgamento político. Os fatos que se danem. Ela poderia ser acusada de andar mal de bicicleta, e ainda assim seria removida.
E assim chegamos ao fim da jornada contra a corrupção, um dos episódios mais hipócritas, farisaicos, canalhas da história da República. Ficam os Jucás, os Aécios, os Temeres. Ficam os Renans, os FHCs, os Serras.
Fica até Cunha.
A única pessoa verdadeiramente honesta é a vítima solitária.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Amorim detona política externa do Cerra



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/amorim-detona-politica-externa-do-cerra



"Não se pode excluir um país porque você não gosta da política dele"


serra vale este.jpg
Conversa Afiada reproduz da Rede Brasil Atual:
Ministro das Relações Exteriores do governo Luiz Inácio Lula da Silva e da Defesa na gestão Dilma Rousseff, Celso Amorim assumiu em junho o comando do Conselho de Administração da Unitaid – agência internacional dedicada a facilitar o acesso de populações pobres a medicamentos para o combate à aids, tuberculose e malária.
Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Amorim, que esteve recentemente no Recife para participar de um evento em comemoração aos 70 anos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), falou sobre o impasse em relação à sucessão na presidência do Mercosul, os efeitos - no país e no exterior - do julgamento da presidenta Dilma Rousseff no processo de impeachment e seu possível afastamento definitivo da Presidência, bem como sobre a política externa em vigor, não se furtando, inclusive, de comparar o estilo de 'fazer política externa' dos dois governos a quem serviu como chanceler.
Sobre a presidência do Mercosul, Amorim, que já foi representante permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização Mundial do Comércio (OMC), teceu críticas em relação à postura do Brasil no caso e defendeu o diálogo como a melhor forma de se chegar a um consenso. “Você não pode ter uma atitude de exclusão de um país porque você não gosta da política dele”, disse, ao se referir à oposição do Brasil à transferência da liderança do bloco econômico sul-americano para a Venezuela.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista concedida à Agência Brasil:
Como o senhor vê o atual momento do Brasil em meio a um processo de impeachment da presidenta Dilma e a mudanças na política externa?
Primeiro, vamos esperar até o final, a gente nunca pode abandonar todas as esperanças. Mas pensando na hipótese mais provável, que haja o impeachment, eu acho que isso causa um certo trauma tanto interno quanto externo. Interno porque é uma mudança muito grande de política, já se viu isso. Claro que há toda a argumentação em relação às acusações contra a presidenta Dilma que, a meu ver, não justificaria um impeachment. Mas, além disso, vejo um grande trauma porque não é um impeachment em relação a uma pessoa, mas a um projeto político. Vamos ter um momento longo, esses próximos dois anos pelo menos, com muita tensão social. E com decisões que podem afetar o futuro a longo prazo por um governo que a rigor não foi eleito, então isso é muito preocupante.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, em seu discurso de posse, anunciou mudanças nos rumos da política externa brasileira. Como você analisa esse momento?
O caso mais emblemático atualmente é essa questão da presidência da Venezuela no Mercosul. Não vou defender o que está se passando na Venezuela, mas eu acho que nessas questões você tem que agir pela persuasão, pelo diálogo, junto com outros países, como o Brasil já fez. Quando o Brasil criou o grupo de amigos da Venezuela não eram amigos do Hugo Chávez (presidente da Venezuela de 1999 a 2013). E ele foi induzido a fazer o que não queria. Não só chamar um referendo revocatório, mas ter inclusive observadores internacionais. Isso foi feito através da conversa, da associação com outros países, Estados Unidos, Chile. E agora não, é uma atitude muito condenatória que tem um efeito muito grave para o Mercosul porque, na realidade, você está desrespeitando um artigo básico, que é o fato de que a presidência do Mercosul passa de um país para o outro por ordem alfabética. Em nenhum lugar diz que é por consenso. As decisões do Mercosul são por consenso, mas a passagem da presidência de um país para o outro não requer decisão. Você não pode fazer um referendo para mudar a ordem do alfabeto. A próxima era a Venezuela, então teria que assumir.
Você não pode ter uma atitude de exclusão de um país porque você não gosta da política dele. Esse é o aspecto mais forte. A Argentina e o Uruguai brigaram muito por causa das papeleiras (impasse com fábricas de papel ocorrido em 2006). Mas nunca a Argentina objetou ao Uruguai de assumir, ou vice-versa. Outro argumento usado é que a Venezuela não poderia presidir o Mercosul porque não cumpriu as suas obrigações. Se for assim, nenhum país pode assumir a presidência porque nenhum país cumpre totalmente suas obrigações. A Venezuela pode estar mais atrasada, mas vamos discutir, persuadir, fazer até um cronograma. O resultado do diálogo a gente não sabe qual é, mas você tem que ter a vontade de dialogar.

E na parte comercial?
Na parte comercial eu teria que distinguir o que fala o chanceler José Serra, outras pessoas do governo e o que fala parte da mídia, quando diz 'Ah, o Brasil não pode se isolar do mundo, tem que fazer outros acordos', como esse da parceria Transpacífica (acordo de livre comércio entre os 12 países banhados pelo Oceano Pacífico). Se o Brasil fosse participar desses acordos ele teria que fazer concessões muito grandes, inclusive em áreas que até o governo Fernando Henrique – quando José Serra era o ministro da Saúde – apoiou com muita força, como uma política de combate a aids. Não vou entrar em questões técnicas, mas esses acordos têm cláusulas que vão além do acordo de propriedade intelectual da Organização Mundial do Comércio (OMC). Para colocar em termos simples, fica mais difícil produzir remédios genéricos para a população. Obriga a pagar patentes muito caras. Tem outras coisas: dificuldade para compras governamentais, que é um instrumento necessário de política industrial. Há vários outros aspectos.
E nenhum dos Brics assinou esses acordos, não é o Brasil que está isolado. Eu acho que o Brasil não tem razão para assinar, deve continuar lutando para ter um acordo na OMC, eu sei que é difícil, e vai fazendo outros acordos com países em desenvolvimento. Você pode até negociar com a União Europeia, eu não sou contra, desde que as ofertas sejam compatíveis, desde que não haja um cerceamento à nossa política de saúde, às nossas políticas industriais. Você lê muito os empresários dizerem que há uma desindustrialização do país. Bem, se formos entrar cegamente nesses acordos posso garantir que a desindustrialização vai se acelerar. Pode ser que alguns empresários se beneficiem porque eles acabam se tornando representantes de indústrias estrangeiras aqui, mas o conteúdo de produção local certamente vai diminuir muito.

O governo interino tem demonstrado uma tentativa de reaproximação com os Estados Unidos. Como isso pode mudar as relações do Brasil com esse país?
Primeiro, os Estados Unidos são uma incógnita porque eles vão ter uma eleição complexa. Mas deixe-me dizer: o Brasil nunca esteve afastado dos Estados Unidos. O Brasil não se submeteu a uma agenda que não era nossa, e que era a agenda da Área de Livre Comércio das Américas, proposta dos EUA recusada por governos latino-americanos (Alca). Todos aqueles problemas que eu mencionei em relação aos mega acordos internacionais já existiam na Alca. Não poderíamos ter compras governamentais, programas sociais seriam limitados pela extensão da questão de patentes. Não vou entrar em detalhes, mas é uma coisa muito parecida. Mas o Brasil e os Estados Unidos trabalharam juntos durante muito tempo na OMC. Nós atuamos juntos tentando fazer com que a União Europeia abrisse mais sua agricultura. O presidente Bush esteve aqui duas vezes, colocou na cabeça um capacete da Petrobras. Fizemos acordo de etanol para valer, para cooperação com terceiros países. Até em termos políticos tivemos uma relação muito boa.
E um comentário que eu queria ter feito antes: a questão do Mercosul, Unasul, não é só comercial, é uma questão política. O Brasil está inserido nessa região, e temos esse fato que é quase único no mundo, senão único, de um país que tem dez fronteiras e não temos nenhum conflito, nenhuma ameaça de conflito. Mas não é de graça, tem que renovar isso todo dia numa política de compreensão. E eu temo que uma política que deixe de lado – 'ah não, solidariedade é bobagem, não temos porque ajudar a Bolívia, isso é bolivarianismo, não sei o quê' – eu temo que nos coloque numa situação de atrito com esses países e tenha até um efeito econômico negativo. Não só com relação à integração sulamericana, mas nossa aproximação com a África, com o mundo árabe, etc.

Como o processo de impeachment pode afetar a imagem do Brasil no cenário internacional, a médio e longo prazo?
O Brasil é um país muito grande, uma economia muito importante. É muito difícil qualquer país dizer que não quer ter relações com o Brasil por causa da maneira como houve a mudança de governo. É claro que vai haver dificuldades, inibições. O próprio John Kerry, atual secretário de estado dos EUA, esteve aqui, mas houve 40 parlamentares do Partido Democrata que protestaram. Esse relativo desapreço pelas relações Sul-Sul pode afetar diretamente nossos interesses. Porque entre as grandes economias a que mais cresce é a indiana. A chinesa dizem que cresce pouco mas é 6% ao ano. Se considerar a África como um país – claro que é artificial isso, mas é um cálculo para ter uma ideia – ela seria o quarto parceiro comercial. Viria acima da Alemanha. Então não é um mercado que você possa dizer que não há interesse. Sem falar que tem muitas empresas brasileiras lá.
E sem falar também em outros aspectos que as pessoas podem achar que sejam superficiais, que tudo que não era comércio era blá-blá-blá. Isso é uma falta de percepção. O Brasil tem hoje uma grande penetração econômica em Moçambique, já tínhamos feito um centro cultural que sobreviveu à guerra civil. Fizemos uma fábrica de antirretroviriais. Tudo isso gera uma boa vontade no governo, no povo, que se você considerar tudo isso secundário, blá-blá-blá, você acabará perdendo essas chances. Pessoas falam muito para estudar o custo-benefício, mas você não tem como saber imediatamente. O exemplo de Moçambique: você faz uma fábrica de antirretrovirais num país paupérrimo. Como você vai fazer uma relação de custo-benefício? Você vai fazer isso porque é bom! Agora ao mesmo tempo aquilo predispõe a população favoravelmente para você.
Houve uma discordância do senhor com a presidenta Dilma Rousseff na condução da política externa? Quando ela deu posse ao então ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o senhor deu entrevista falando que era preciso recuperar a moral dos embaixadores, o prestígio da pasta. O atual ministro também fala em penúria financeira...
Eu tenho grande respeito pela presidenta Dilma. Acho que nunca tive discordância com ela em relação a posições. Pode ter havido um ou dois casos menores, que acontece. Mas eu costumava dizer o seguinte: a política externa do presidente Lula ia ser ativa e altiva. Em matéria de altivez, a política da presidenta Dilma seguiu o mesmo padrão. Inclusive quando houve o caso de espionagem dela própria, na nossa área de energia. Ela cancelou a visita aos Estados Unidos. Propôs uma resolução importante na ONU, junto com os alemães, que até hoje tem repercussão. Outra coisa importante que ela não criou sozinha, mas consolidou, foi a criação do banco dos Brics. Agora, por razões que eu nem tenho condições de julgar, ela deu um pouco menos de ênfase aos temas exteriores do que o governo Lula. Uma questão de temperamento, de vocação, talvez ela já estivesse preocupada com a crise econômica que se anunciava. E isso acabou se refletindo em problemas estruturais no Ministério de Relações Exteriores, o que eu pessoalmente lamento. Mas ela não mudou a orientação, não fechou nenhuma embaixada nem falou em fechar.
Existe uma necessidade de recomposição do orçamento?
Isso eu reconheço que existe. As nossas embaixadas na África mesmo, nenhuma delas foi fechada, mas poderiam ter tido lotação maior. Nós, no governo do presidente Lula, tínhamos feito um projeto para aumento dos quadros diplomáticos de 400 pessoas, depois para aumentar mais 400. O Congresso aprovou, mas nunca foi implementado. Na África você poderia ter continuado com essa política, porque, em alguns lugares, ter uma pessoa só é muito pouco. Não é que não faça nada, faz. Mas faria melhor se tivesse um ou dois auxiliares.

O senhor assumiu no fim de junho a presidência do Conselho de Administração da Unitaid, agência especializada na gestão de medicamentos para combate à Aids, à tuberculose e a malária em países pobres. Já conseguiu perceber quais são os maiores desafios?
A Unitaid tem feito coisas muito boas. Ela ajudou a financiar um projeto para formulação pediátrica para aids. É muito interessante porque não é que ela vai agir na pesquisa de ponta para descobrir uma nova molécula, porque isso está fora da capacidade orçamentária, mas ela pode agir no sentido de ter um desenvolvimento de um setor que não está atraindo os laboratórios privados. A organização está estudando agora uma participação financeira para uma vacina para a malária, que seria a primeira. Talvez o grande desafio seja manter as contribuições e se possível aumentar. Com as condições atuais do mundo, há uma competição por recursos. Pretendo fazer visitas aos principais contribuintes. Países que já contribuíram mais e estão contribuindo pouco. Embora os recursos tenham sido suficientes, você tem que ter uma previsibilidade a longo prazo.

Ampliar o número de países doadores é um desafio? E tem também a zika, os recursos estão muito direcionados para o vírus.
Certamente seria interessante atrair a China, a Rússia, a Alemanha, os países desenvolvidos do Ocidente. Mas também não se pode querer fazer tudo de uma vez, porque a Unitaid funciona de maneira muito harmoniosa. E com relação à zika acho que é uma oportunidade sim. Tem muita gente interessada na zika. E há também na Unitaid preocupações que se ligam a algumas das consequências da zika, que é a saúde materna e dos recém-nascidos.

Para terminar, como esse momento do país pode influenciar na Unitaid?
Eu pretendo manter com o governo uma relação profissional. Estou dirigindo um organismo internacional que o Brasil ajudou a fundar e que se alinha com políticas de saúde, como o combate à aids. Então não creio que vá haver problemas. Também vai depender: se esses cortes orçamentários que estão anunciados passarem, todos os setores vão ficar preocupados, saúde, inclusive. Seria ruim o Brasil perder essa participação, porque é uma voz forte. Provavelmente, a voz mais forte de um país em desenvolvimento. Mas não creio que vá perder.

Kakay denuncia a ousadia dos covardes



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/kakay-denuncia-a-ousadia-dos-covardes



Quem vaza ? No PiG tem um monte...


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Conversa Afiada reproduz da Fel-lha artigo do Kakay e sugere uma resposta à sua pergunta: por que não perguntar aos vazadouros do PiG?, essa indústria de covardes...
A ousadia dos covardes

Em junho, quando a Procuradoria-Geral da República pediu a prisão do ex-presidente José Sarney, de pronto toda a comunidade jurídica constatou que era um absurdo. A prisão foi negada, mas a divulgação do pedido causou enormes dissabores. A quem interessava aquele vazamento?

Como o pedido era inepto, alguém resolveu vazá-lo não apenas para constranger mas para tentar transformá-lo em fato consumado.

Em nome de Sarney, protocolei duas petições: uma para apurar se algum agente público teria ajudado naquela gravação criminosa e covarde feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, base para o pedido de prisão do ex-presidente; outra para pedir que se apurasse o vazamento criminoso. Não sabemos se alguma medida foi tomada.

Agora surge este novo vazamento, também criminoso, de um suposto anexo de delação premiada, que visa nitidamente constranger o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e, de forma mais ampla, o Poder Judiciário.

A revista "Veja", que divulgou no fim de semana a informação de que Toffoli foi mencionado em delação premiada do empreiteiro Léo Pinheiro, afirmou, após ouvir advogados, ex-ministros e procuradores, que o suposto conteúdo não permite crer na existência de indícios de delito. Qual a razão, portanto, de existir um anexo no qual não há indicativo de conduta ilícita? Apenas constranger, ser vazado, criar um fato consumado.

A Procuradoria-Geral da República possui condições de apurar quantas e quais pessoas tiveram acesso ao documento, já que tais fatos são sigilosos e devem estar na órbita de poucos. E mais: se não há indícios de crime, pode ter havido eventual abuso de autoridade na lavratura do mencionado anexo.

A quem interessa vazar que o ministro Toffoli teria sido citado em um anexo de delação premiada, ainda que sem nenhum tipo de irregularidade? É fundamental saber se o nome do ministro apareceu espontaneamente no relato.

Corre uma história de que alguns investigadores, não raro, pedem para que sejam mencionadas pessoas do Poder Judiciário em depoimentos, como condição para a celebração de acordos. Será mesmo que existe esse direcionamento criminoso para tentar atacar e enfraquecer nossos juízes? Seria um escândalo.

A Procuradoria-Geral da República suspendeu a delação de Léo Pinheiro, ex-presidente da empreiteira OAS. Isso passará a valer para todas as delações que foram vazadas? É incompreensível imputar a responsabilidade da divulgação à defesa, pois é justamente a ela que menos interessa tal coisa.

Todos queremos o enfrentamento da corrupção, mas, se o fizermos sem o respeito às garantias constitucionais, sairemos deste embate como um país punitivo e obscurantista. Só o respeito à Constituição garantirá um futuro melhor.

O país inteiro merece saber como se dão esses vazamentos. São dirigidos, criminosos, visam impedir a independência do Poder Judiciário, inibir os juízes. Antes atingiam políticos e empresários; agora seus autores perderam completamente a vergonha -como diria Nelson Rodrigues, os idiotas perderam a modéstia- e ousam encurralar um ministro da Suprema Corte.

Esperemos que essa ousadia encontre limite na independência e na soberania do juiz, seja ele de primeiro grau ou da mais alta corte do país.

Nós, advogados, continuaremos a acompanhar e, se for o caso, a denunciar os abusos. É sempre bom lembrar Bertolt Brecht e seu poema "Os Medos do Regime": "Um estrangeiro, voltando de uma viagem ao Terceiro Reich,/ Ao ser perguntado quem realmente governava lá, respondeu/ O medo".

"Por que temem tanto a palavra clara?", pergunta-se Brecht.

ANTÔNIO CARLOS DE ALMEIDA CASTRO o Kakay, 58, é advogado criminalista. Defende 13 políticos e empresários investigados pela Operação Lava Jato, entre eles o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) e o senador Romero Jucá (PMDB-RR)

O MORO NÃO VAI PARAR!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/o-moro-nao-vai-parar



Gilmar brincou com fogo! A Lava Jato não é a Satiagraha!

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Conversa Afiada acredita que o Golpe do Gilmar saiu pela culatra.

Veja na TV Afiada.
E, por isso, acredita que, dessa vez, virá ao caso: o Moro é suficientemente obstinado, acredita piamente em seu dom messiânico, de quem vai extirpar a corrupção do Planeta Terra, e, movido pelo ódio ao Gilmar, não vai parar no PT.
É o que o ansioso blogueiro deduz dessa entrevista do Requião, que trabalhou com o Moro,extraída do Esmael:
Dilma está isenta de responsabilidade nos casos de corrupção?
Conheço a vida da Dilma. O irmão da Dilma cria tilápia num tanque, na periferia de Belo Horizonte. Eu acho que a Dilma facilitou o trabalho do Sérgio Moro, junto com o [José Eduardo] Cardozo. Eles deixaram o Moro e a Polícia Federal trabalhar.

— Deveriam ter atrapalhado a investigação?
Não. Quero dizer que eles achavam que acabariam com essas práticas no PT. Achavam que caía o lado corrupto do partido e ficariam eles, os puros. Só esqueceram de uma coisa: foram beneficiários dessa corrupção para chegar à Presidência da República. A Dilma achava, como boa guerrilheira, que se beneficiaria disso tudo e salvaria o país. Só que depois se perdeu na avaliação econômica.

— Do modo como fala, parece que Dilma torcia por Sérgio Moro, é isso?
Eu fiz a retomada da campanha da Dilma no segundo turno, em 2014. Ela estava com a eleição perdida. Telefonou para mim: ‘Requião, você faria um comício para mim aí no Paraná.’ Ela insistiu. Resolvi fazer. Fiz o maior comício da história do Paraná. A Dilma chegou lá murcha, derrotada, não falava com ninguém. Estava chorosa. Ela me perguntou: vai ter alguém no comício. Eu disse: Ah, Dilma, umas duas, três mil pessoas eu garanto para você. Fomos para o centro de Curitiba, praça da prefeitura velha. Botamos 60 mil pessoas. Ela mudou. Ficou animada. Na volta ela perguntou: ‘Esse teu amigo, o Sérgio Moro, ele vai mesmo tocar essa investigação para a frente? E eu: Não tenha dúvida, o Moro é um obstinado. Ele não pára. A Dilma deu uma risada e disse: ‘Requião, cai a República.’ Ela estava contente com o Sérgio Moro. E o Sérgio é um apreciador da Operação Mãos Limpas. Percebeu que não podia brigar com todo mundo ao mesmo tempo. Então, ele focou no PT. começou a se beneficiar disso. E foi apanhado pelo pecado preferido do diabo, que é a vaidade. Como é que o Sérgio Moro que eu conheci —duro, firme— foi dar uma palestra no instituto do João Dória, esse candidato do PSDB em São Paulo? Como o Sérgio foi tirar foto ao lado desse Dória, que é uma besta? Ninguém pode dizer que o Sérgio Moro é um qualquer. Ele pegou o Marcelo Odebrecht. Mas peca pela vaidade.
(...)