terça-feira, 23 de agosto de 2016

Coritiba e Botafogo empatam primeiro round da semifinal do Brasileiro sub-20


BRASILEIRÃO SUB-20

SEMIFINAL



Time carioca sai na frente com Gorne, leva a virada, mas busca empate no fim do jogo. Na próxima terça equipes decidem vaga na final, na Ilha do Governador 




Por
Curitiba, PR




Tudo igual na primeira partida da semifinal do Campeonato Brasileiro sub-20. Na noite desta terça-feira, no Couto Pereira, Coritiba e Botafogo empataram por 2 a 2, em jogo movimentado e repleto de alternativas.

Apesar da igualdade, o Botafogo tem mais a comemorar. Na próxima terça, na Arena Botafogo, na Ilha do Governador, o time carioca pode empatar sem gol ou por 1 a 1, que avança pelo fato de ter marcado dois gols fora de casa. Quem vencer avançar à decisão. Corinthians e Inter disputam a outra semifinal.

Coritiba Botafogo sub-20 (Foto: Divulgação/Coritiba)
Partida terminou em 2 a 2 no Couto 
Pereira (Foto: Divulgação/Coritiba)


Apesar de o jogo ser em Curitiba, o Botafogo partiu para cima desde o início e saiu na frente com Renan Gorne. Sexto gol do atacante, que está a dois de Pedro (São Paulo), artilheiro do Brasileiro sub-20. O Coxa, porém, buscou a igualdade ainda no primeiro tempo, com um gol de Índio, aos 44 minutos.

A equipe paranaense voltou do intervalo com a mesma pegada e virou o jogo logo no início do segundo tempo, com Mosquito. Bochecha, de cabeça, igualou aos 32 da etapa final.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2016/08/coritiba-e-botafogo-empatam-o-1-round-da-semifinal-do-brasileiro-sub-20.html

Xadrez de Toffoli e o fruto da árvore envenenada


FONTE:
http://jornalggn.com.br/noticia/xadrez-de-toffoli-e-o-fruto-da-arvore-envenenada


Um dos mais interessantes quebra-

cabeças da Lava Jato, 

provavelmente para livrar Serra e 

Aécio; por Luis Nassif





Entramos em um dos mais interessantes quebra-cabeças da Lava Jato: a operação fruto da árvore envenenada, possivelmente montada para livrar Aécio Neves e José Serra das delações da OAS. Trata-se do vazamento parcial da delação do presidente da OAS Léo Pinheiro, implicando o Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Peça 1 – o teor explosivo das delações

Já circularam informações de que as delações da OAS serão fulminantes contra José Serra e Aécio Neves. Até um blog estreitamente ligado a Serra – e aos operadores da Lava Jato – noticiou o fato.
Em muitas operações bombásticas, pré-Lava Jato, os acusados valiam-se do chamado “fruto da árvore envenenada” para anular inquéritos e processos. A Justiça considera que se o inquérito contiver uma peça qualquer, fruto de uma ação ilegal, todo o processo será anulado. Foi assim com a Castelo de Areia. E foi assim com a Satiagraha.
Na Castelo de Areia, foi uma suposta delação anônima. Na Satiagraha, o fato dos investigadores terem pedido autorização para invadir um andar do Opportunity e terem estendido as investigações a outro.

Peça 2 – os truques para suspender investigações.

Vamos a um arsenal de factoides criados para gerar fatos políticos ou interromper investigações:
Grampo sem áudio – em plena operação Satiagraha, aparece um grampo de conversa entre Gilmar Mendes, Ministro do Supremo, e Demóstenes Torres, senador do DEM. Era um grampo às avessas, no qual o conteúdo gravado era a favor dos grampeados. Jamais se comprovou a autoria do grampo. Mesmo assim, com o alarido criado Gilmar conseguiu o afastamento de Paulo Lacerda, diretor da ABIN (Agência Brasileira de inteligência). Veículo que abrigou o factoide: revista Veja.
O falso grampo no STF – Recuperada a ofensiva, matéria bombástica denunciando um sistema de escutas no STF. Era um relatório da segurança do STF, na época presidido por Gilmar Mendes. Com o alarido, cria-se uma CPI do Grampo, destinada a acuar ainda mais a Polícia Federal e a ABIN. Revelado o conteúdo do relatório, percebeu-se tratar de mais um factoide. Veículo que divulgou o falso positivo: revista Veja.
O falso pedido de Lula – em pleno carnaval da AP 470, Gilmar cria uma versão de um encontro com Lula, na qual o ex-presidente teria intercedido pelos réus do mensalão. O alarido em torno da falsa denúncia sensibiliza o Ministro Celso de Mello, o decano do STF, e é fatal para consolidar a posição dos Ministros pró-condenação. Depois, a única testemunha do encontro, ex-Ministro Nelson Jobim, nega veementemente a versão de Gilmar. Veículo que disseminou a versão: revista Veja.
O caso Lunnus – o grampo colocado no escritório político de Roseane Sarney, que inviabilizou sua candidatura à presidência. Caso mais antigo, na época ainda não havia sinais da aproximação de Serra com a Veja.
O suborno de R$ 3 mil – o caso dos Correios, um suborno de R$ 3 mil que ajudou a deflagrar o “mensalão”. Veículo que divulgou: Veja. Fonte: Carlinhos Cachoeira, conforme apurado na CPI dos Correios.

Peça 3 – a fábrica de dossiês

Com base nesses episódios, procurei mapear os pontos em comum entre os mais célebres dossiês divulgados pela mídia.



Confira:
Fato 1 – na Saúde, através da FUNASA o então Ministro José Serra contrata a FENCE, empresa especializada em grampo, o delegado da Polícia Federal Marcelo Itagiba e o procurador da República José Roberto Figueiredo Santoro.
Fato 2 – em fato divulgado inclusive pelo Jornal Nacional, Santoro tenta cooptar Carlinhos Cachoeira, logo após o episódio Valdomiro Diniz.
Fato 3 – Cachoeira tem dois homens-chave. Um deles, o araponga Jairo Martins, seu principal assessor para casos de arapongagem. O segundo, o ex-senador Demóstenes Torres, seu principal agente para o jogo político. Ambos têm estreita ligação com o Ministro Gilmar Mendes: Demóstenes na condição de amigo, Jairo na condição de assessor especialmente contratado por Gilmar para assessorá-lo.
Fato 4 – todos os principais personagens do organograma – Serra, Gilmar, Cachoeira, Demóstenes e Jairo – mantiveram estreita relação com a Veja, como fontes, como personagens de armações ou como fornecedores de dossiês.
Não se tratava de meros dossiês para disputas comerciais, mas episódios que mexeram diretamente com a República. O organograma acima não é prova cabal da existência de uma organização especializada em dossiês para a imprensa. São apenas indícios.

Peça 4 – a denúncia contra Toffoli.

Alguns fatos chamam a atenção na edição da Veja.
Fato 1 – já era conhecido o impacto das delações de Léo Pinheiro sobre Serra e Aécio (http://migre.me/uJKsj). Tendo acesso à delação mais aguardada do momento, a revista abre mão de denúncias explosivas contra Serra e Aécio por uma anódina, contra Toffoli.
Fato 2 – a matéria de Veja se autodestrói em 30 segundos. Além de não revelar nenhum fato criminoso de Toffoli, a própria revista o absolve ao admitir que os fatos narrados nada significam. Na mesma edição há uma crítica inédita ao chanceler José Serra, pelo episódio da tentativa de compra do voto do Uruguai. É conhecida a aliança histórica de Veja com Serra. A reportagem em questão poderia ser um sinal de independência adquirida. Ou poderia ser despiste.

Peça 5 – a posição do STF e do PGR

Um dos pontos defendidos de maneira mais acerba pelo Ministério Público Federal, no tal decálogo contra a corrupção, é a relativização do chamado fruto da árvore envenenada. Querem – acertadamente – que episódios irregulares menores não comprometam as investigações como um todo.
Se a intenção dos vazadores foi comprometer a delação, agiram com maestria.
Sem comprometer Toffoli, o vazamento estimula o sentimento de corpo do Supremo, pela injustiça cometida contra um dos seus. Ao mesmo tempo, infunde temor nos Ministros, já que qualquer um poderia ser alvo de baixaria similar.
Tome-se o caso Gilmar Mendes. Do Supremo para fora até agora, não houve nenhum pronunciamento público do Ministro, especializado em explosões de indignação quando um dos seus é atingido. E do Supremo para dentro? Estaria exigindo providências drásticas contra o vazamento, anulação da delação? Vamos aguardar os fatos acontecerem. Mas certamente, Gilmar ganha um enorme poder de fogo para fazer valer suas teses que têm impedido o avanço das investigações contra Aécio Neves.
A incógnita é o PGR Rodrigo Janot. Até agora fez vistas largas para todos os vazamentos da operação mais vazada da história. E agora?
Se ele insiste na anulação da delação, a Hipótese 1 é que está aliado a Gilmar na obstrução das investigações contra Aécio e Serra. A Hipótese 2 é que está intimidado, depois do tiro de festim no pedido das prisões de Renan, Sarney e Jucá. A Hipótese 3 é que estaria seguindo a lei. Mas esta hipótese é anulada pelo fato de até agora não ter sido tomada nenhuma providência contra o oceano de vazamentos da Lava Jato.
De qualquer modo, trata-se de um ponto de não retorno, que ou consagra a PGR e o Ministério Público Federal, ou o desmoraliza definitivamente.
Afinal, quem toca a Lava Jato é uma força tarefa que, nas eleições presidenciais, fez campanha entusiasmada em favor do candidato Aécio Neves. Bastaria um delegado ligado a Serra e Aécio vazar uma informação anódina contra um Ministro do STF para anular uma delação decisiva. Desde que o PGR aceitasse o jogo, obviamente.
Será curioso apreciar a pregação dos apóstolos das dez medidas, se se consumar a anulação da delação.
PS1 - A alegação dos procuradores, de que o vazamento teria partido dos advogados de Léo Pinheiro, visando forçar a aceitação da delação não têm o menor sentido. Para a delação ser aceita, os advogados adotariam uma medida que, na práitca, anula a delação? Contem outra.
PS 2 - N semana passada o procurador Carlos Fernando dos Santos lima já mostrava deconforto com a delação da OAS, ao afirmar que a Lava Jato só aceitaria uma delação a mais de empreiteiras. Não fazia sentido. A delação depende do conteúdo a ser oferecido. O próprio juiz Sérgio Moro ordenou a suspensão do processo, sabe-se lá por que. E nem havia ainda o álibi do vazamento irrelevante. 


PHA e Chauí: uma discussão sobre Comunicação e Democracia



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/



VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA (IMPERDIVEL!!!)



No IX Simpósio de Comunicação da 

Fapcom

GILMAR IMPEDE CAÇA ÀS BRUXAS



FONTE:http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gilmar-impede-caca-as-bruxas


Golpistas precisam ser poupados da OAS e da Odebrecht


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Gilmar (PSDB-MT) não teve um surto de legalismo.
Não.
Ele realizou o acordo entre o Temer e o Cerra: não haver caça às bruxas.
Poupar os tucanos, os golpistas e fechar a Lava Jato com o PT lá dentro.
A OAS e a Odebrecht iam ferrar os Golpistas.
Como a Satiagraha e a Castelo de Areia e a Chacal iam ferrar os tucanos.
Por isso morreram na praia.
Não houve caça às bruxas.
Toffolli não tem nada a ver com isso.
É o velho Gilmar de guerra salvando o patrono: FHC.
PHA

GILMAR REDUZ MORO E MPF A PÓ



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gilmar-reduz-moro-e-mpf-a-po


Agora que ele descobriu os cretinos
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Na Fel-ha:
O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta terça (23) que integrantes do Ministério Público Federal devem "calçar as sandálias da humildade".
Classificou ainda de "cretino" quem criou proposta de combate à corrupção defendida pelo juiz Sergio Moro e pelo coordenador da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol.
"É aquela coisa de delírio. Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa fé", disse o ministro.
(...)
Em tempo: Gilmar também criticou a suspensão das tentativas de acordo de delação premiada com ex-executivos da OAS. O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, tomou essa decisão após vazamento de informações confidenciais.
"E as investigações do vazamento daquelas prisões preventivas, onde estão? Já houve conclusão? O resumo da ópera é: você não combate crime cometendo crime. Ninguém pode se achar o "o" do borogodó. Cada um vai ter seu tamanho no final da história. Um pouco mais de modéstia, calcem as sandálias da humildade", disse o ministro.

POR GENOINO, ARAGÃO DEVOLVE MÉRITO AERONÁUTICO



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/por-genoino-aragao-devolve-merito-aeronautico]


É claro que o Sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei



genoino.jpg
Aragão e Genoino: "Não vejo autoridade moral em ninguém que 
haja provocado essa iniciativa mesquinha"

Conversa Afiada reproduz documento histórico:
MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
Procuradoria Geral da República
Ofício n.o
Brasília, em 23 de agosto de 2016
Excelentissimo Senhor
Ten. Brig. Ar Nivaldo Luiz Rossato
DD. Comandante da Aeronáutica e
Chanceler da Ordem do Mérito
Aeronáutico
Nesta
Senhor Comandante,
tenho tido, por toda minha vida profissional, alto apreço pelas Forças Armadas Brasileiras, incluindo-­se a Aeronáutica. Não foi por outro motivo que já lecionei e palestrei, dentre outras instituições militares, na Universidade da Força Aérea e tive, também, como alunos, oficiais da Aeronáutica no Curso de Especialização em Direito Internacional dos Conflitos Armados, oferecido em conjunto pela Escola Superior do Ministério Público da União, a Universidade de Brasília e a Ruhr- Universität Bochum (Alemanha), onde me doutorei após pesquisar por três anos no Instituto de Direito Internacional da Paz e dos Conflitos Armados. Tenho boa lembrança, também, do inestimável apoio que a Força Aérea deu ao desintrusamento do Parque Indígena Yanomami, em Roraima, que tive a honra de acompanhar, conhecendo, de perto, a competência, a dedicação, o compromisso social e o patriotismo dos militares empregados na operação. Em várias oportunidades, tenho me manifestado publicamente contra a desvalorização de nossos servidores militares, que, com denodo e esforço incomum, garantem a segurança de nosso País, com ganhos gritantemente desproporcionais com outras carreiras civis que não têm a complexidade e nem exigem de seus integrantes tamanho sacrifício e risco no desempenho de suas funções.
Por isso, recebi com muita honra condecoração da Ordem do Mérito Aeronáutico, no grau de comendador, em 23 de outubro de 2007. Pode crer, Vossa Excelência, o quanto para mim significou integrar o quadro da ordem de mérito de tão valiosa instituição que comanda.
Significa­-me muito esse reconhecimento que me foi dado, ainda mais que sempre vinculei minha pesquisa acadêmica aos conflitos armados, tendo trabalhado no Timor Leste com o saudoso Sérgio Vieira de Mello e acompanhado autoridades militares brasileiras em visita ao teatro de operações em Porto Príncipe (Haiti), logo no início da missão. Sempre fiquei admirado e, até, profundamente tocado, com a qualidade de nossos militares. Não obstante todo apego afetivo e toda gratidão pela honraria a mim dispensada, tomei conhecimento, na data de ontem, da exclusão do corpo de graduados especiais da Ordem, de José Genoíno Neto, no grau de comendador (Portaria n.o 920, de 26 de julho de 2016, publicada no D.O.U. De 18 de agosto de 2016. Independentemente do juízo que se formou na esfera judicial sobre o honrado cidadão mencionado, conheço-­o e sua trajetória de muito amor pelo País, em prol da justiça social, das políticas inclusivas e da grandeza do Brasil no concerto das Nações. Poucos brasileiros tanto exerceram o patriotismo sincero, inclusive com elevado risco e sacrifício pessoal, como José Genoíno, pessoa correta e moralmente irretocável. Tenho certeza que a história lhe fará justiça que estes tempos de crise e desamor com o avanço social lhe negam. Não vejo autoridade moral em ninguém que haja provocado essa iniciativa mesquinha, que não encontra nenhum amparo legal, estando sujeita, apenas, ao juízo discricionário da administração, conforme os respectivos decretos regulamentares. Pelo exposto e com muito pesar restituo a Vossa Excelência a honraria a mim destinada, devolvendo­-lhe a condecoração e o respectivo diploma, requerendo minha exclusão, também, do corpo de graduados especiais da Ordem do Mérito da Aeronáutica, deixando claro o quanto isso me custa e me pesa sentimentalmente. Mas tomei essa decisão ao considerar que não posso participar de um quadro que excluiu esse gigante da política brasileira de seus graduados, por mais que outros possam, desconhecendo a pessoa de José Genoíno, lançar­-lhe juízos injustos.
Minha dor expresso nos versos “Mais uma vez”, de Renato Russo, acreditando, apesar de sua intensidade, sempre, num amanhã melhor:
Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que
você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o Sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o Sol já vem
Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena acreditar no sonho
que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança (7x)

Receba, Vossa Excelência, meus protestos de elevada consideração e distinto apreço, com a certeza de que este meu ato não pretende de forma nenhuma negar nem diminuir a grandeza e a honra das Forças Armadas Brasileiras, em especial da Aeronáutica, que continuarão a merecer, para o resto de meus dias, todo o respeito devido.
Respeitosamente,
Eugênio José Guilherme de Aragão
Subprocurador­Geral da República
Professor Adjunto da Faculdade de
Direito da
Universidade de Brasília

A morte do grande repórter Geneton



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/a-morte-do-grande-reporter-geneton


Brito: o grande sujeito e as bombas de que Brizola escapou


geneton.jpg
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:
Geneton: grande sujeito, grande repórter e as bombas de que Brizola escapou
Morreu esta noite um grande repórter.
Geneton Moraes Neto se foi, aos 60, pelas complicações de um aneurisma.
Não fui seu amigo pessoal, mas devo a ele a parte mais valiosa do documentário que fiz sobre a resistência legalista de Brizola em 1961.
Quinze anos atrás, um simples telefonema fez com que ele me cedesse uma fita cassete que era uma preciosidade.
Uma, das muitas que ele recolheu naquilo que escolheu fazer: reportagem sobre a História brasileira.
Era o depoimento do escritor Oswaldo França Júnior, nos anos 60 piloto da Força Aérea Brasileira, narrando os preparativos e a frustração do bombardeio ao Palácio Piratini, de onde Leonel Brizola, governador gaúcho, comandava a resistência ao golpe para impedir a posse de João Goulart, em 1961.
É coisa que muita gente não faz ideia ou acha apenas “lenda” política.
Reproduzo o texto – e a transcrição – feitas por Geneton, com todo o mérito que tem de fazer um registro primário da história que muitos não acreditam que este país viveu e que ele, repórter da história brasileira, não deixou que se perdesse:
O ESCRITOR RECEBE UMA MISSÃO : MATAR LEONEL BRIZOLA
Geneton Moraes Neto
A História poderia ter tomado um rumo diferente em 1964 se tivesse havido uma resistência igual à’ que Leonel Brizola comandou em 1961 para garantir a posse do então vice-presidente João Goulart na presidência da Republica depois da renuncia de Jânio Quadros. Com um microfone nas mãos,Brizola comandara em 1961 uma campanha pela legalidade : se a presidência estava vaga,o vice Goulart e’ que deveria assumir. Não era o que os militares queriam.Mas foi o que aconteceu.
A resistência legalista de Brizola em 1961 por pouco não acaba em bombas e balas. Piloto da FAB que anos depois ficaria famoso como escritor,o mineiro Oswaldo Franca Junior recebeu,com os colegas,uma missão que,se executada,poderia resultar na eliminação física do ex-governador Brizola sob um monte de escombros,num palácio bombardeado.
Oswaldo Franca Junior tinha um demônio dentro de si.Queria um exorcista.Todas as tentativas de traduzir o demônio em palavras foram frustradas.Bem que tentou,mas não conseguiu transformar em texto a incrível experiencia quer viveu nos tempos em que era oficial da Forca Aérea Brasileira,no começo dos anos sessenta. Extremamente rigoroso com o que escrevia,a ponto de só aproveitar dez de cada cem paginas que produzia,Franca Junior despejou na lata de lixo as tentativas de relato da época. Se transformadas em livro,as confissões do ex-primeiro tenente Franca Junior poderiam ter virado best-seller politico : basta saber que ele participou diretamente de uma operação secreta para bombardear o Palácio onde estava o então governador Leonel Brizola,em Porto Alegre.Franca Junior estava pronto para levantar voo num dos aviões que despejariam bombas sobre o Palácio. Nesta entrevista,ele revela com todos os detalhes como a operação foi preparada.
Diante do gravador,Oswaldo Franca Junior relatou com desembaraço o que jamais conseguiu escrever.Uma coisa e’ certa : Franca Junior e’ seguramente o único escritor em todo o mundo que recebeu uma ordem expressar para bombardear um palácio e matar um governador.Expulso da Aeronáutica pela Ato Institucional Número 2 como ‘’subversivo’’,Franca Junior virou corretor de imoveis,vendedor de carros usados,dono de carrocinhas de pipoca e ate’ administrador de uma pequena frota de táxis ,antes de ficar conhecido nacionalmente com o romance ‘’Jorge,um Brasileiro’’, em 1967.
Vai falar o escritor que como piloto,esteve a um passo de se envolver numa carnificina a mando dos superiores :
GMN : Você e’ seguramente um caso único de escritor que recebeu ordens expressas para eliminar um governador de Estado num bombardeio a um palácio. Você pode revelar em que circunstancia exatamente foi dada a ordem de eliminar o então governador do Rio Grande do Sul,Leonel Brizola ?
Franca Junior : ‘’Você quer saber em que circunstâncias…Eu servia no Esquadrão de Combate,em Porto Alegre.Era a unidade de combate mais forte que existia entre o Rio de Janeiro e o Sul.Era o 1º do 14º Grupo de Aviação. A gente usava um avião inglês que,na FAB,recebeu de F-8. ( Nota do Tijolaço: era o Gloster Meteor, jato logo posterior à 2a. Guerra) Logo depois da renúncia de Jânio Quadros,em 1961,Brizola fez a Cadeia da Legalidade através das emissoras de radio e se entrincheirou no Palácio do Governo,em Porto Alegre.O comandante do meu esquadrão nos reuniu e disse : ‘’Nos acabamos de receber uma ordem para silenciar Brizola.Vamos tentar convence-lo a parar com esse movimento de rebeldia.Se ele não parar com essa campanha,vamos bombardear o Palácio e as torres de transmissão da rádio que ele vem usando para fazer a Cadeia da Legalidade.Vamos fazer tudo ‘as seis da manhã.Vamos tentar dissuadir Brizola ate’ essa hora.Se não conseguirmos,vamos bombardear’’. Nos ouvimos essas palavras do comandante.Todo oficial tem uma missão em terra,alem de ser piloto de esquadrão. Eu era chefe do setor de informação. Recebi ordens de calcular o quanto de combustível ia ser usado e quanto tempo os aviões poderiam ficar no ar.Dezesseis aviões foram armados para a operação. Pelos meus cálculos,a gente ia pulverizar o Palácio do Governo ! O armamento que a gente tinha em mãos era para pulverizar o palácio. Um ataque para acabar com tudo o que estivesse la’.Não ia haver dúvida.Os aviões foram armados.Nos nos preparamos.Colocamos as bombas e os foguetes nos aviões. Ficamos somente esperando chegar a hora,quando o dia amanhecesse.Mas criaram-se ai vários impasses,vários problemas sérios. Durante o tempo em que ficamos esperando,nos todos sabíamos que iriamos matar muita gente. Num ataque como aquele ao Palácio,bombas e foguetes cairiam na periferia.Muitas pessoas iriam ser atingidas.Alem de tudo,Brizola estava com a família no Palácio,cercado de gente.Havia gente armada la’,mas não ia adiantar nada,diante do ataque que iriamos deflagrar com nosso tipo de avião. Podia ser que um ou outro avião caísse,o que não impediria de maneira nenhuma o ataque e a destruição do Palácio. E ai’ começou o questionamento.
O militarismo tem dois alicerces básicos : a disciplina e a hierarquia. Você não pode mexer nesses dois alicerces.Toda a carreira,todos os valores,todo o futuro do militar e’ garantido em cima desses dois suportes. Você ,quando e’ militar,sabe exatamente o que vai acontecer com você daqui a dez,vinte anos,baseado nessa hierarquia e nessa disciplina.Isso da’ uma segurança e um ‘’espirito de corpo’’ bem desenvolvidos.Mas,diante de nos,os tenentes que íamos fazer o ataque,e não estávamos incluídos na alta cúpula,apresentou-se uma incoerência : se o presidente da Republica,chefe supremo das Forcas Armadas,renunciou,automaticamente quem deve assumir e’ o vice-presidente.Nos nos perguntávamos ali : por que o Estado Maior – que não fica acima do Presidente da Republica – pode determinar que um vice-presidente não pode assumir ? Então,ha’ uma incoerência interna na hora de obedecer a uma ordem assim.Por que ? Porque aquela ordem,em principio,ja’ quebrava a hierarquia,a base do sentimento militar.Nos começamos a pensar.Mas íamos decolar,sim,para o ataque ! Durante a noite,no entanto,houve um movimento inteligente,partido principalmente do pessoal de base.O avião de caca só leva um pessoa,o piloto.Mas e’ necessário ter uma equipe grande de apoio no solo.E essa equipe de apoio,formada principalmente por sargentos,impediu a decolagem dos aviões. Os sargentos esvaziaram os pneus.E trocar de repente todos os pneus dos aviões de combate e’ um problema técnico complicado e demorado.Os aviões,assim,ficaram impedidos de decolar na hora do ataque.Houve uma movimentação. E o Exercito ajudou a controlar a divisão interna na Base Aérea.
O Estado Maior mudou a ordem,para que nos nos decolássemos para São Paulo.E,para a viagem de Porto Alegre para São Paulo,os aviões não poderiam decolar armados.Por que ? O avião de caca e’ uma plataforma que você eleva para transportar armamentos.Ali dentro só existe lugar para colocar combustível e arma.O piloto vai num espaço pequeno. Então,tiraram os armamentos dos aviões para encher de combustível. Somente assim seria possível chegar a São Paulo.O Estado Maior estava centralizando o poder de fogo para que,se houvesse um guerra civil, eles estivessem bem equipados’’.
GMN – Como militar,você cumpriria sem discussão essa ordem de bombardear o Palácio e eliminar fisicamente o governador ?
Franca Junior : ‘’Naquelas circunstancias de Porto Alegre,eu obedeceria, sim. Obedeceria ! Um ou dois meses depois eu iria questionar.Por que ? Porque ali foi um ponto de ruptura,um divisor de águas. Naquela crise,em que passamos a noite inteira nos preparando para bombardear o Palácio do Governo,surgiram vários questionamentos. Somente de madrugada e’ que houve o problema da sabotagem dos aviões. Agora nem tanto,mas antes você só era preparado para ;utar contra o inimigo externo. E de repente nos chegou aquela ordem para bombardear Brizola de uma hora para outra. Não houve nem uma preparação psicológica nossa. Você, então, começa a se questionar : por que e’ que as pessoas estão fazendo aquilo ? Por que a realidade brasileira e’ essa ? O militar, em qualquer crise politica,não e’ como o civil – que pode fazer a opção sobre se vai participar ou não. O militar e’ obrigado a participar – e de arma na mão !’’.
GMN – Você é que escolheu as bombas que seriam usadas para matar Brizola ?
Franca Junior : ‘’Não. Ajudei a verificar o volume de combustível nos aviões. Nós iriamos usar bombas de 250 libras.E 15 foguetes. Cada avião iria levar quatro bombas de 240 libras,alem de quatro canhões. Eu digo : a gente ia pulverizar tudo ! O armamento que iriamos usar não era para intimidar…’’.
GMN – Quando estava fazendo os cálculos de combustível e de armamentos,você pensava em que ?
Franca Junior -’’O questionamento vem surgindo aos poucos.A primeira impressão e’ que tinha acontecido algo serio e nos não tínhamos ainda acesso às informações sobre o que havia ocorrido.Haviam,provavelmente,descoberto ligações de Brizola ou de um grupo grande.O bicho-papão,na época,eram os comunistas. Então,eles devem ter descoberto uma trama tao diabólica e tao generalizada que estavam tomando uma atitude seria para impedir que o presidente assumisse’’.
A experiencia que vivi foi inusitada,porque você julga que uma guerra civil pode pode surgir de um encadeamento de fatos que leva anos – mas não de uma hora para outra,como ali : uma pessoa vem e dá uma ordem.Se o pessoal de apoio da Base Aérea de Porto Alegre não tivesse impedido a decolagem dos aviões, nos teríamos decolado e destruído o Palácio. Não tenha duvida ! Isso forçosamente teria desencadeado um problema seriíssimo no Brasil’’.
GMN – Pouquíssimos escritores viveram,na vida real,historias com uma forca dramática tao grande.Por que e’ que você nunca quis descrever todos estes acontecimentos literariamente ? Por que você despreza uma experiência tao rica ?
Franca Junior – ‘’Não e’ que eu despreze ! E’ diferente.Fui aviador durante anos e anos .O fato de lidar com aviação faz com que você adquira uma matéria-prima rica,porque levam o ser humano a se desnudar e a demonstrar quem e’. E eu levei quase vinte anos para conseguir escrever uma historia que trata de aviação. Eu tinha vontade de escrever.Quando começava uma história, percebia que estava tudo falso !’’.
PS. Aqui, você pode ouvir a narrativa de França Júnior, na sua própria voz, no documentário a que me referi.

A LINHA DE ATAQUE DO GILMAR NO PIG


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/a-linha-de-ataque-do-gilmar-no-pig



Mais do que rede de proteção, é uma rede aliada

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Bergamo e Chaer: inseparáveis
Assim como detonou a Satiagraha, com dois HCs Canguru num espaço de 48 horasGilmar (PSDB-MT) acaba de detonar a Lava Jato, quando ameaçou sair do trilho original: fechar o PT e prender o Lula.
Imediatamente, o Procurador Geral da República, que só procura o que quer achar, desistiu da delação premiada do Léo Pinheiro da OAS.
A Lava Jato não pode se descaracterizar.
Basta de intermediários: Gilmar 2018!
Ele é quem manda!
O Moro é um aprendiz de Gilmar!
Como diz o Conversa Afiada: Gilmar e Democracia – um ou outro.
Globo e Democracia.
Um ou outro.
A reação de Gilmar se deu através de dois agentes inseparáveis do PiG.
Conjur, conhecido como Bajulador Jurídico, do notório Marcio Chaer, que faz parte doSistema Dantas de Comunicação, e mereceu uma ação judicial movida por este ansioso blogueiro, e Mônica Bergamocolonista da Ilustrada da Fe­lha.
Bergamo é um canhão contra o PT e uma espoleta contra o PSDB.
Chaer e Bergamo, Isaquias e Erlon, se lançaram ao mar para lançar os mísseis do Gilmar.
Essa repetida coincidência, essa união pétrea e o agente de sua criação mereceram análise criteriosa de amigo navegante, analista do PiG, de seus colonistas e da linha de ataque do Gilmar.
As duas “reportagens” revelam:
a.) A rede de aliados do GM;
b.) O método de defesa (eles são garantistas) – eles se valem dos bobinhos que se dizem do PT;
c.) Como no meio do tiroteio eles saem atirando;
d.) Como eles mandam recados na terceira pessoa (um ministro que não quis se identificar, o ex presidente em outra entrevista etc);
e.) Que a SS começa se importunar com a SA (imprescindível “Os deuses malditos”, do refinadíssimo Luchino Visconti).
Viva a imprensa brasileira!
Viva a imprensa de colonas!
Viva a imprensa de “notas” (sic)!
Viva a Justiça brasileira, a mais cara da OCDE!
Viva o Gilmar, Rei do Brasil!
Em tempo: segundo Eliane Tucanhêde, foi Chaer quem apresentou Gilmar à mulher. Ao fundo, Frank Sinatra...
PHA

GILMAR VS JANOT. LAVA JATO É SÓ DO PT!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gilmar-vs-janot-lava-jato-e-so-do-pt


E o Janot que se cuide! Está ali só para ferrar o PT!


Magistratura.jpg
Não haveria de ser agora que o ansioso blog Conversa Afiada haveria de dar crédito a uma “denúncia” do Detrito sólido de maré baixa, dessa vez contra o Ministro Toffolli, do STF.
Mas, até agora, as denúncias do detrito sólido – que, como demonstram as provas contábeis, está à beira do tumulo – mereciam do ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) crédito ilimitado, a perder de vista.
Ou não foi a Veja que deu curso à lorota do grampo sem áudio, aquela ficção urdida entre Gilmar e o Varão de Anápolis, o Demóstenes Torres, para abafar a Satiagraha?
Agora, segundo o Ministro (sic), isso é coisa dos investigadores (os Procuradores do Janot) que, segundo declaração que deu à Fel-lha, estão “com mais liberdade que o normal”.
O Ministro suspeita que o pessoal do Janot tenha vazado delação de Léo Pinheiro, da empreiteira OAS, na Lava Jato, para atingir um Ministro do Supremo.
Como diz o Bernardo Mello Franco, na própria Fel-lha:
“É a primeira vez que o vazamento de informações é usado como motivo para melar um acordo de delação. As acusações de Delcídio do Amaral, Sérgio Machado e Ricardo Pessoa jorraram à vontade antes de os três se livrarem da cadeia.“
As delações de Léo Pinheiro e de Marcelo Odebrecht – que subornou o presidente interino numa reunião no Palácio Jaburu e subornou o Padim Pade Cerra com dinheiro “lá fora” - essas delações vão para o lixo!
A Lava Jato é para pegar o PT!
Quando espirrar fora do PT ou daqueles que “roubaram” com o PT, a Lava Jato não avança.
O Moro quebrou a Odebrecht, desempregou um milhão de trabalhadores na indústria naval, quebrou a engenharia pesada nacional, desmontou o programa nuclear, fraturou a Petrobras, a ponto de permitir vender por US$ 8 bilhões o campo de Carcará que vale US$ 25 bilhões… e nada disso tem a menor importância!
Se sair do PT e seus cúmplices, a Lava Jato não presta!
E para configurar essa estratégia, que o Janot não se intrometa!
Ele também só serve se for para ferrar o PT!
Se não, o próprio Janot e seus Procuradores místicos, que falam direto com Deus, também esses serão imolados na fogueira em que arde o PT.
Precisa desenhar, amigo navegante?
Em tempofinda a gloriosa Olimpíada, o Moro já pode prender o Lula!
PHA