segunda-feira, 22 de agosto de 2016

TEMER SE LIVROU DA ERIKA. MAS, NÃO DO AULER



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/temer-se-livrou-da-erika-mas-nao-do-auler


Golpista obtém impunidade no porto de Santos!

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Venceu a impunidade: como o caso de Temer no Porto de Santos foi arquivado
Venceu a impunidade. Como sempre. Em especial por não envolver nenhum petista no caso. A investigação criminal sobre as supostas propinas pagas, nos anos 90, a Marcelo de Azeredo, o ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) e ao seu padrinho político, o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, vai para o arquivo. Eles venceram por WO.

Temer, por sinal, já se livrara de ser investigado por duas vezes. Em 2001, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, mandou arquivar as denúncias da ex-companheira de Azeredo, Érika Santos, que envolviam o então deputado federal. Dez anos depois, foi a vez de o procurador-geral Roberto Gurgel tomar atitude idêntica, quando a Polícia Federal pediu autorização para uma investigação mais invasiva.

Queriam fazer escutas telefônicas e quebras de sigilo bancário e fiscal. Pelo possível envolvimento do deputado, solicitaram autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF), Mas, a Procuradoria Geral da República (PGR) foi contra. Com isso, nem mesmo a variação patrimonial de Temer – que cresceu vertiginosamente quando ele abraçou a vida política – foi submetida a qualquer fiscalização.

Já no caso de Azeredo foram abertas duas investigações criminais. No Inquérito Policial 20.352/2004, da Delegacia de Prevenção e Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ) da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em São Paulo (SR/DPF/SP) investigava-se a lavagem de dinheiro.

Ao mesmo foi anexado o inquérito 104/2006, da Delegacia de Santos, que apurava os crimes de corrupção e fraudes nas licitações da CODESP. Ambos foram remetidos, por volta de 2008, ao Supremo. De lá só retornaram em 2011. Ao analisarem nestes primeiros dias de agosto todo o caso, a procuradora da República Karan Louise Jeanette Kahn e sua equipe constataram o óbvio: os possíveis crimes estão prescritos. Restaria apenas a lavagem de dinheiro, que pode ser considerado crime permanente. Mas,decorrido tanto tempo, não haveria como confirmá-la.

Não era para menos. Se a investigação já acumula 12 anos de idas e vindas entre a SR/DPF/SP, a Procuradoria da República em São Paulo (PR-SP) e a 2ª Vara Federal Criminal, a Procuradoria Geral da República (PGR) e o STF, o caso em si, isto é, os supostos crimes cometidos – corrupção, fraude em licitação e lavagem de dinheiro – são ainda mais antigos, Datam do período em que, indicado por Temer, Azeredo presidiu a CODESP: junho de 1995 e maio de 1998. A revelação deles, porém, só surgiu no ano 2000.

A paralisação da investigação teve início em Santos. Em 2007, ao assumir o caso instaurado um anos antes, o delegado Cássio Nogueira notou que pouco tinha sido feito. Depois, ela se repetiu no STF, como os assessores do ministro Marco Aurélio admitiram. Eles reconheceram que “a demora na adoção do procedimento padrão (encaminhar a Procuradoria da República) deve-se tão somente ao fato de os autos terem permanecido entre outros processos e procedimentos criminais que dependiam de marcação e análise das peças processuais para encaminhamento à residência de Vossa Excelência. Em razão do equívoco, apresento essas informações”. Encaminhado ao Supremo por volta de 2008, o inquérito só foi despachado de volta a São Paulo em meados de 2011.

Paralelamente, na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, outra ação analisava a sonegação fiscal tanto de Azeredo como de sua irmã, Carla. Como o DCM mostrou na reportagemAfilhado de Temer no Porto de Santos foi pego pela Receita; PGR poupou padrinho, os dois foram autuados em aproximadamente R$ 1 milhão, recolheram os impostos e multas cobrados pela Receita Federal e com isso livraram-se do processo judicial, tal como prevê a legislação.

As acusações contra Azeredo, Temer e Lima, um suposto sócio do então deputado e hoje interino, surgiram na Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável movida pela então estudante de psicologia, Érika Santos. Foi logo após ela separar-se de Azeredo por ele a agredir três vezes.

Nessa ação, ajuizada na 3ª Vara de Família de São Paulo, foram juntados documentos que, segundo disse aos advogados Martinico Izidoro Livovschi e seu filho Sérgio, retirou do computador do próprio Azeredo. São centenas de papéis sobre os quais foi decretado segredo de Justiça, por conterem dados fiscais e bancários do ex-presidente da CODESP e da empresa em si.


Erika Santos, que denunciou a caixinha no Porto de Santos em 2000

O segredo de justiça, porém, foi limitado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, aos dados fiscais e bancários. Com isso, DCM teve acesso, com exclusividade, aos depoimentos prestados ao delegado federal Ricardo Atila Barbosa, por Azeredo, seu pai Ronaldo, sua irmã Carla (todos em agosto de 2004) e Érika (outubro do mesmo ano).

Azeredo e Érika negaram as denúncias. Ela, após a revista Veja, em março de 2001, noticiar suas acusações na Vara de Família, tratou de destituir os advogados Livovschi e, através de um novo patrono, José Manuel Paredes, desistiu da ação. À época comentou-se que os ex-companheiros acertaram-se financeiramente, em um acordo extrajudicial.

No inquérito, os únicos a confirmarem que Érika realmente acusou Azeredo, Temer e Lima de se beneficiarem das propinas, foram os advogados Livovschi, Diante da contradição deles com a ex-cliente, o delegado chegou a questionar os três sobre uma possível acareação. Todos aceitaram, mas não existe registros de que ela tenha ocorrido. Perdeu-se nova oportunidade de esclarecer os fatos.

Mas as contradições não existiram apenas entre Érika e seus ex-advogados. Ela e Azeredo também conflitaram nas informações ao delegado. A começar pelo tempo de relacionamento e até o período em que dividiram o mesmo teto. Segundo ele, a relação durou um ano e meio. Ela declarou que se relacionaram entre 1997 e julho de 2000 quando, após sofrer uma terceira agressão, saiu de casa com a roupa do copo. Segundo Azeredo, teriam sido apenas dois meses residindo juntos. Já nas palavras dela, a convivência no apartamento dele, na Rua Brás Cardoso, na Vila Olímpia, foi maior: de meados de 1999 a julho de 2000.

Azeredo declarou “que não lhe repassou qualquer espécie de bem ou de pensão, até porque não lhe foi pedido”. Da ação proposta por ela na Vara de Família, teria sabido apenas pela imprensa;.

Érika não comentou nada sobre o possível acordo que os dois teriam feito. Mas ela confessa ter encaminhado aos advogados Livovschi “fotos, extratos de cartão de crédito, cópias dos cheques recebidos de Marcelo, passaporte, além de documentos comprovando a união estável e o padrão de vida do casal”. Tanto que na Vara de Família eles alegaram que Érika recebia uma “mesada de R$ 5 mil para os gastos e possuía um cartão de crédito dependente do companheiro”.

Obviamente, ao encaminhar tais documentos a um advogado para propor uma ação de reconhecimento da união estável e partilha de bens, é de se supor que ela pleitearia ajuda financeira. O que Azeredo declarou que não aconteceu. Na ação há o pedido de R$ 10 mil mensais. Na polícia, porém, o assunto não foi comentado, nem questionado.

Apesar do possível acordo que os ex-companheiros teriam feito, ela passou a trabalhar como balconista. Na polícia, informou ser vendedora na loja Vertigo, no Shopping Iguatemi. Acrescentou que atendia como psicóloga no Hospital das Clínicas.

O fundamental, porém, foram as contradições em torno da questão principal: as propinas no Porto de Santos que teriam sido repassadas a Temer. Azeredo negou “peremptoriamente o recebimento de qualquer quantia por parte de quaisquer empresas privadas, conforme informado por Érika”.

Ela, por seu lado, alegou desconhecer qualquer irregularidade cometida pelo ex-marido, o que descobriu apenas ao ver a ação na Vara de Família: “até tomar conhecimento das denúncias de crimes cometidos por Marcelo através da ação, que viu no fórum, não tinha conhecimento dos fatos supostamente delituosos imputados a Marcelo e não autorizou os advogados a fazerem essas denuncias contra seu ex-companheiro”.

Repetiu na polícia a explicação que Temer, em março de 2001, divulgou no discurso que fez na tribuna da Câmara, como noticiamos aqui na reportagem Temer ignorou pedidos da PF para se explicar no caso da propina no Porto de Santos.

Segundo disse, após se separar, “recebeu um envelope contendo diversos documentos a respeito de Marcelo de Azeredo que foram entregues em sua residência anonimamente. Não tomou conhecimento do teor dessa documentação, até porque era muito volumosa. Pretendia entrar com uma ação de reconhecimento da união estável tendo para tanto contratado os advogado Martinico Izidoro Livovschi e então encaminhou ao mesmo, além dos documentos recebidos anonimamente, as fotos, extratos de cartão de crédito, cópias dos cheques recebidos de Marcelo, passaporte”.

Ao reprisar que não tinha conhecimento de atividades ilícitas do ex-companheiro, ressaltou, porém, que “o alto padrão de vida do mesmo lhe chamasse a atenção. Sempre viajavam em primeira classe, hospedando-se em hotéis cinco estrelas, frequentando restaurantes caros”. Ou seja, desconhecia o possível crime, mas se beneficiava do resultado dele.


Marcelo de Azeredo, indicado por Temer à Codesp

O desmentido de Érika partiu de seus dois ex-advogados. Pai e filho deixaram claro que ela nunca falou em documentos recebidos anonimamente, mas sim extraídos do computador do companheiro.

Segundo Martinico, todo o conteúdo da inicial da ação “foi narrado por Érika Santos”. Da mesma forma partiu dela “toda a documentação relativa à ação” Ele ainda explicou que “Érica enviou um fax em resposta à minuta, pedindo que fossem feitas algumas modificações”. Ele e o filho insistiram “as denúncias ali constantes foram feitas obedecendo a uma exigência de Érika que acreditava que as mesmas poderiam pressionar Marcelo a realizar um acordo rapidamente”.

Érika também mentiu na polícia ao dizer que desconhecia a existência de um carro Porsche e uma Mercedes. Os dois veículos foram citados por ela aos advogados para que fossem incluídos na ação na Vara de Família como bens que Marcelo adquiriu e colocou em nome de familiares. O Mercedes, como a Receita confirmou depois, estava em nome do pai dele. O Porsche, em nome da irmã Carla, que por não ter provado a origem do dinheiro para adquiri-lo, foi autuada e pagou multa superior a RF$ 100 mil.

Todos estes fatos mostram que Érika certamente foi pressionada após a divulgação de suas denúncias. Fica a dúvida se realmente houve um acerto financeiro. Mas, torna-se evidente que depois de tentar pressionar judicialmente Azeredo, ela recuou nas suas denúncias o fato é que ela fechou um acordo com o ex-marido e deixou de falar em Temer.

Azeredo, não chegou a negar em momento algum que tenha sido indicado pelo então presidente da Câmara para a presidência da CODESP. Disse, apenas, que a indicação ocorreu “após ser sabatinado pelo ministro dos Transportes, Odacir Klein”,

Provavelmente a sabatina pode ter ocorrido, embora haja quem diga que Azeredo nada entendia do funcionamento do porto. O que ele não deixou claro é como seu nome, ligado ao PMDB de São Paulo, foi parar na mesa de Klein, um político gaúcho. Certamente foi a indicação de Temer — com quem Azeredo admitiu apenas que mantinha uma relação meramente partidária, por ser filiado ao PMDB e ter, inclusive,concorrido a deputado estadual em 1994.

Afinal, na sua primeira reunião com a diretoria antiga da CODESP, ele deixou claro que estava ali graças ao então presidente da Câmara. “Mas se vocês falarem isto, eu nego”. Pelo jeito, continua negando até hoje.

Caso Temer by DCM on Scribd
Caso Temer by DCM on Scribd

CONTABILIDADE: SÓ O GOLPE SALVA A VEJA!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/contabilidade-so-o-golpe-salva-a-veja


Como o Estadão e a Fel-lha, só não fecha porque os bancos credores não querem... - PHA

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Do amigo navegante Marcelo de Oliveira Dias, o Conversa Afiada recebeu essa nota fúnebre (e não esquecer que a Globo também está à venda, ou seja, à espera de um milagre, como oTraíra impedir o funcionamento do Google no Brasil...):
PHA, boa tarde. Sou um leitor assíduo do seu blog e também um estudioso de temas políticos e econômicos (nacionais e internacionais). Há pouco tive a oportunidade de ler no seu blog matéria em relação a "VEJA, PELA HORA DA MORTE".
Minha área de formação é ciências contábeis, sou um profissional com sólida experiência em temas financeiros. A sua matéria me despertou a curiosidade para analisar a real situação financeira dessa empresa (VEJA - grupo ABRIL). Para minha surpresa, a situação é extremamente delicada. Realmente o grupo está nos últimos suspiros. Isso em parte justifica o vale-tudo que esse grupo midiático tem realizado nos últimos tempos. Preparei uma análise detalhada da "saúde financeira" desse grupo, tudo feito com base em informações públicas disponíveis. Em anexo o material. Espero poder contribuir com o esclarecimento e o desmascaramento desse "quarto poder" que tanto desserviço tem prestado ao Brasil. Um abraço.
A espera de um milagre

O grupo empresarial detentor da revista VEJA é o o grupo Abril Comunicações S.A., registrado na receita federal do Brasil sob o código CNPJ 44.597.052/0001-62, conforme demonstrado em documento abaixo:



O grupo Abril, por ser uma empresa constituída sob a forma de sociedade anônima (S/A) está obrigada por força de lei a anualmente publicar as suas demonstrações financeiras, documento esse que reúne a sua posição financeira no encerramento do exercício sob análise (direitos e obrigações) e o resultado das suas operações realizadas no ano (receitas e despesas), além de uma série de informações adicionais a título de “notas explicativas” para possibilitar um melhor entendimento das informações financeiras reportadas.

Esse é um documento público, disponível no site da empresa, e pode ser localizado no seguinte endereço: http://grupoabril1.abrilm.com.br/AbrilComunicacoesBalanco2015.pdf



OBJETIVO

O objetivo desse estudo é analisar a situação financeira atual do grupo Abril.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

As demonstrações financeiras publicadas são acompanhadas de parecer emitido por auditor independente. O objetivo é atestar a veracidade e acuracidade das informações apresentadas.

As demonstrações financeiras do grupo Abril foram auditados e validadas por uma das 4 maiores empresas de auditoria do mundo, atualmente a PWC (a mesma empresa de auditoria da Petrobrás atualmente).

O relatório emitido pelo auditor independente possui um parágrafo de “ênfase”. Essa situação se faz necessária quando o negócio da empresa auditada possui alguma situação que possa afetar a habilidade dos usuários dessa informação realizarem a melhor avaliação das informações apresentadas ou no caso de alguma situação relacionada a riscos na continuidade operacional do negócio da empresa auditada.

No caso da Abril, a ênfase existente no relatório diz respeito aos prejuízos anuais sucessivos apurados pela empresa, situação que pode indicar problemas relevantes no modelo de negócio da empresa, podendo levar ao encerramento das operações da empresa caso nenhuma providência seja tomada.

A seguir o parágrafo em questão:



Em suma, o parágrafo diz que os prejuízos acumulados nos dois últimos anos de operação da empresa (2015 e 2014) já acumulam cerca de R$ 350 milhões em prejuízos e que as obrigações da empresa (dívidas e contas a pagar) já superam o valor dos seus bens.

Realizado uma análise das informações disponíveis, podemos chegar as seguintes conclusões:

OBS: Vamos sempre nos ater aos valores apresentados na coluna “CONSOLIDADO”, que diz respeito ao somatório do desempenho de todas as empresas que fazem parte do “grupo” Abril.

RECEITAS


Em relação as receitas verificamos uma queda de R$ 433 milhões de reais de 2014 para 2015, o que em termos percentuais representa uma redução de 25% (ou ¼) do total de receitas do grupo. Enquanto os negócios buscam o crescimento contínuo de suas receitas (seja por aumento de preços, aumento de vendas e/ou combinação dos dois) o grupo Abril viu as suas receitas despencarem e encolherem 25% apenas no período de um ano para o outro.

CUSTOS E DESPESAS


Em relação aos custos de vendas e despesas operacionais, verificamos uma redução de R$ 229 milhões de reais, equivalente a 12% dos gastos totais. Essa redução é basicamente reflexo da queda das vendas (redução dos custos diretos relacionados as vendas) e demais esforços da administração para redução de custos.

GERAÇÃO DE CAIXA

Se tratando de análise de informações contábeis, existem diferenças entre as receitas e despesas contábeis e as efetivas entradas e saídas de caixa. Em função disso, existe um demonstrativo que tem o objetivo de apresentar o comportamento dos fluxos de caixa de uma empresa. A seguir as informações do Grupo Abril:



Podemos verificar que o grupo Abril, nos últimos dois anos, está consumindo mais caixa do que é capaz de gerar.

Essa informação diz respeito apenas as atividades operacionais da empresa (os resultados do negócio em si) aqui não vemos efeitos por exemplo de compra/venda de bens e tomada e pagamento de empréstimos e nem pagamentos e recebimentos realizados com os sócios da empresa.

De uma forma clara e objetiva, podemos verificar que a empresa, nos últimos dois anos, não consegue gerar caixa suficiente nas suas atividades para manter a sua operação normal e jáacumula R$ 158 milhões de reais em prejuízos realizados.

ENDIVIDAMENTO

A empresa faz uso de empréstimos e financiamentos na sua gestão operacional.


Conforme informações apresentadas na nota explicativa 14, a empresa possui empréstimos e financiamentos a pagar no curto prazo (com vencimento até dezembro de 2016) no montante deR$ 338 milhões de reais. O endividamento de logo prazo (a ser pago de 2017 até 2019) é deR$ 531 milhões de reais. O endividamento total do grupo monta o impressionante valor de R$ 889 milhões de reais. Esses valores ainda estão sujeitos a correção (aumento) de juros, até o prazo final do pagamento. O valor da dívida corrigida por juros supera a marca de R$ 1 bilhão de reais.

Os credores principais da dívida da empresa (equivalente a R$ 719 milhões de reais) são grupos privados, detentores das Debentures emitidas pela empresa. O restante (R$ 125 milhões de reais) está nas mãos de bancos nacionais de primeira linha (BRADESCO, ITAÚ, HSBC).

AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE OPERACIONAL DO NEGÓCIO

Com base nas informações reunidas acima, podemos chegar a algumas conclusões:

O grupo encerrou o ano de 2015 com um caixa disponível de R$ 20 milhões de reais, e recebíveis no valor de R$ 282 milhões de reais, o que totaliza um recurso (sujeito a realização) de R$ 300 milhões de reais. Os passivos da empresa (excluídos os empréstimos e debêntures) formado por contas a pagar de fornecedores, impostos, salários etc, monta o valor de R$ 492 milhões de reais, ou seja, a empresa já tem um déficit (falta de caixa) de R$ 190 milhões de reais para pagamento das suas obrigações correntes.

Adicionalmente, verificamos que a atividade da empresa não vem gerando caixa nas suas atividades operacionais nos últimos dois anos e já acumula R$ 158 milhões de reais em prejuízos realizados.

Acrescentamos a esse cenário a necessidade de pagamento de R$ 338 milhões de reais de empréstimos de curto prazo (até o final de 2016), além dos R$ 551 milhões devidos a partir de 2017.

Com base nos dados analisados do desempenho do grupo Abril nos últimos 2 anos e com base na sua situação patrimonial e financeira no encerramento do exercício de 2015, podemos concluir que existem 3 alternativas para a continuidade do negócio nos próximos anos:

1 – Aumento de capital por parte dos sócios acionistas;
2 – Obtenção de linhas de financiamento com juros subsidiados e longo prazo de pagamento;
3 – Alguma reviravolta que gere uma retomada no desempenho das receitas operacionais.

COMENTÁRIOS DO AUTOR

Com base na análise dos dados disponíveis, fica claro e evidente as dificuldades financeiras que o negócio vem enfrentando. Dificilmente negócios conseguem suportar a uma queda de 25% das suas receitas de um ano para outro. Redução de receitas normalmente precisam vir acompanhadas de redução do negócio como um todo, e uma reestruturação nesse sentido, no período curto de um ano, dificilmente consegue ser bem-sucedido.

Em relação as alternativas apresentadas:

1 – Aumento de capital por parte dos sócios acionistas: 

Os sócios estão dispostos e/ou possuem capital disponível para investir no negócio. Sem uma mudança brusca no plano de negócio da empresa, quais as chances desse capital ser recuperado? Dificilmente o acionista irá realizar uma capitalização nessa situação sem que exista um horizonte no mínimo claro que demonstre uma mudança nos rumos do negócio, caso contrário, será jogar dinheiro pelo ralo. Em situações desse tipo, os acionistas normalmente procuram proteger o seu capital e deixar as dívidas em nome da “pessoa jurídica”, no caso a empresa, e “rolar” essa dívida, tornando ela de difícil cobrança. Importante ressaltar que, ao final do ano de 2015, os acionistas realizaram aumento de capital em dinheiro no valor de R$ 215 milhões de reais. Esse valor foi integralmente consumido nas operações da empresa e não foi suficiente para reequilibrar as finanças. Dificilmente os acionistas terão “folego” ou disposição para realização de novos aportes.

2 – Obtenção de linhas de financiamento com juros subsidiados e longo prazo de pagamento:

Os bancos de fomento estão autorizados, via de regra, a conceder financiamentos para negócios em áreas estratégicas e que possuam modelos de negócio sólidos, que realmente demonstrem grandes chances de recuperação dos valores financiados. Empresas endividadas e com modelos de negócio problemáticos são conseguem obter recursos.

3 – Alguma reviravolta que gere uma retomada no desempenho das receitas operacionais.

O negócio do grupo tem no seu “core” o seguinte:



Diante dessas atividades, apenas mudanças significativas nos hábitos de consumo dos leitores ou eventos extraordinários poderiam gerar uma retomada nas vendas de publicações ou aumento do interesse na aquisição de publicações impressas. Parte relevante das receitas do grupo são oriundos das atividades de publicidade e propaganda nos seus diversos canais de comunicação.

Os gastos com publicidade do governo federal têm apresentado uma tendência de redução nos últimos anos. Conforme tabela abaixo, podemos verificar uma redução de 34% nos últimos dois anos (2013 e 2014) nos gastos com publicidade do governo no principal veículo de comunicação do grupo Abril

A queda do interesse dos consumidores em adquirir materiais impressos e no “jornalismo” abordado nas publicações do grupo tem contribuído significativamente para a queda no desempenho da empresa.




Notícia vinculada na mídia em 19 de agosto de 2016.

Sobre o autor

Brasileiro, 31 anos, formado em ciências contábeis pela universidade federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Profissional com mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro e de capitais. Ex-executivo de multinacional de auditoria (“Big 4”).
Em tempo: do amigo navegante Leandro Jacques:
PHA, sou assíduo navegante do CAF e admiro muito seu trabalho. Há tempos você diz que o PiG está em estado comatoso e eu confirmo. Sexta feira, recebo do nada, um "comunicado importante" da Editora Três me avisando que eu tinha uma assinatura ativa, dividida em 6x no cartão de crédito. Pois bem, acontece que eu não havia autorizado nada e achei estranha toda essa história. Minutos depois de eu ler o tal "comunicado importante" me liga a operadora do cartão para confirmar se houve autorização para essa compra no cartão, no que respondo que não. Ligo então para a Editora Três, setor de cancelamento, para, ironicamente, cancelar aquilo que não havia sequer pedido. A atendente me diz, "o Sr recebeu uma carta da editora, não recebeu?" Disse que havia recebido um tal de "comunicado importante", mas que eu não havia autorizado nada, que não tinha pedido nenhum tipo de assinatura. Emendei, "vocês estão fazendo uso indevido de informações de cartão de crédito e isso é crime, vocês sequer têm alguma assinatura minha ou gravação de atendimento telefônico requisitando alguma assinatura de publicações suas. Eu quero o estorno imediato desta cobrança e quero que cancele essa assinatura que eu, sequer, pedi. Agora estou sendo "amigo" de vocês e pedindo com educação que me devolva o valor cobrado, mas se isso se repetir, irei diretamente na justiça. Peço que apague todos os meus dados de meu cadastro no sistema de vocês e que isso jamais se repita. Vocês devem estar perdendo muitos assinantes pela linha editorial de vocês e deve estar batendo desespero." A atendente ficou sem reação, mas disse ter cancelado e feito o estorno.

Resumindo, para conseguir assinantes, estão partindo para o jogo que eles sabem fazer, o jogo sujo e sorrateiro de sempre aplicando golpe até nos cidadãos deste país!

Fiz questão de relatar este caso a você para te trazer uma prova concreta do nível de desespero que o PiG chegou.

Grande abraço do amigo navegante e sinta-se à vontade para publicar essa história no CAF se achar conveniente e para evitar que outras pessoas caiam nessa historinha da Editora Três.

BRITO: GOLPISTAS COMEÇAM A FECHAR A PETROBRAS



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/brito-golpistas-comecam-a-fechar-a-petrobras


Traíras só pensam em vender as jazidas


Petrobras.jpg
Reprodução: Tijolaço
Por Fernando Brito, no Tijolaço:
Entreguismo leva quase a zero a exploração da Petrobras

O Valor publica como manchete que a Petrobras concentra exploração em área do pré-sal da Bacia de Santos.

Vê-se no texto que não concentrou coisa alguma, mas paralisou toda a atividade exploratória exceto aquela que, por obrigação contratual, não pôde deixar de lado no campo de Libra.

Já tivemos mais de 20 perfurações simultâneas na nossa plataforma continental.

É natural que, num momento de baixa dos preços do petróleo e de dificuldades de caixa da empresa, de fato, reduza-se o ritmo de novas perfurações.

Mas não é só isso.

Paralisar praticamente todas as perfurações é um tiro no pé para uma empresa que tem nos poços o elo inicial de toda a sua cadeia produtiva.

Ainda há poços já perfurados esperando para serem ligados a navios-plataforma, mas isso tem um horizonte curto.

Sem novos poços, não há razão para a construção de sondas no país, um programa que já havia sido “decepado” à metade.

Sem que as sondas perfurem poços também não há razão para manter-se, mesmo alongando prazos, o programa de construção e conversão de navios-plataforma.

Sem nada disso, também não há razão para manter pessoal e desenvolvimento tecnológico no setor de exploração.

Corta-se a curva de conhecimento que é essencial na produtividade e na segurança de operação da indústria do petróleo.

Transformaram a Petrobras, outra vez, numa empresa com foco nas finanças, não no petróleo.

Tudo em que se pensa, agora, é em como vender nossas jazidas.

E, se vamos vender, para que prospectar, colocar em ponto de produção, preparar estas reservas para serem realizadas no processo de extração.

Entregar nosso petróleo começa pelo desmonte do futuro da Petrobras, que construiu com o pré-sal um horizonte de reservas extraordinário.

Ricardo Gomes diz que esperava mais em sua estreia: "Criamos muito pouco"


Técnico do São Paulo desaprova transição do meio para o ataque, destaca falta de posse de bola e afirma que espera retomar postura apresentada na Libertadores



Por
Porto Alegre, RS



(OBS. DO BLOG:
VEJA OVÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)



Ricardo Gomes gostou do resultado conquistado pelo São Paulo em Porto Alegre, mas não aprovou o desempenho da equipe no empate com o Internacional, em 1 a 1, no Beira-Rio. De acordo com o técnico, faltou manter a posse de bola e, principalmente, criar oportunidades no campo de ataque.
– (O resultado) foi bom, claro. Com pouco tempo de trabalho, não vou encontrar esse rendimento na frente. O jogo não foi bonito. Eles tinham essa premissa de ganhar na raça e quase conseguiram. Não tivemos transição de meio e ataque, não tivemos oportunidade de criação. Criamos muito pouco. Tivemos pouca posse de bola (42%) e espero, de alguma forma, trazer aquele São Paulo da Libertadores, esse nível tem que voltar – alertou o técnico.

VEJA AS NOTAS DOS JOGADORES DO SÃO PAULO 

Em sua estreia neste retorno ao Tricolor, Ricardo disse que entende o momento de transição vivido pelo elenco – comandado por dois treinadores diferentes nas últimas semanas (André Jardine e Edgardo Bauza). Ainda assim, pediu mais.

Ricardo Gomes São Paulo (Foto: Marcelo Prado)Ricardo Gomes não gostou da atuação do São Paulo no empate deste domingo (Foto: Marcelo Prado)

– Eles estiveram com dois treinadores e é claro que, quando se muda o comando, o jogador fica na dúvida. É uma fase de transição. Mas, mesmo assim, eu esperava mais do nosso time – cobrou.

VEJA A TABELA DO BRASILEIRÃO

Ainda sobre o jogo, o técnico viu o São Paulo melhor na primeira etapa, quando saiu na frente em pênalti convertido por Cueva. O desempenho na volta do intervalo, no entanto, preocupou o comandante tricolor.

– Estávamos bem defensivamente, mas o jogo não estava fluindo. Conseguimos o gol e um certo domínio do jogo. No segundo tempo, até seis ou sete minutos, conseguimos jogar, depois o Inter cresceu e tomou conta do jogo, essa foi a realidade. Não tivemos nenhuma possibilidade de aumentar, não foi o segundo tempo que eu esperava, foi pior do que o primeiro – disse.

Ao citar os problemas na armação da equipe, Ricardo foi questionado se este era o setor mais problemático do elenco. O técnico foi direto na resposta.

– O Ganso não volta. Isso (ausência de um armador) não é só no São Paulo, não. A gente precisa buscar uma formação sem esse jogador – destacou.

No fim da entrevista coletiva, o comandante ainda evitou projetar o futuro do São Paulo na competição. Depois de pedir um mês para dar nova cara à equipe, diminuiu o prazo e ao menos mostrou otimismo.

– Ainda não dá (para definir o objetivo). Eu já tinha falado na minha apresentação que em 15 ou 20 dias a gente saberia em qual setor a gente iria brigar, mas eu acho que a gente vai brigar na frente – finalizou.

Com o empate deste domingo, o São Paulo chegou aos 27 pontos, assumindo a 11ª colocação. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Juventude, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Morumbi.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/08/ricardo-gomes-diz-que-esperava-mais-em-sua-estreia-criamos-muito-pouco.html

"Chateado", Roth vê evolução no Inter após empate: "Merecíamos a vitória"


Treinador elogia sistema defensivo do Colorado no empate em 1 a 1 com o São Paulo, neste domingo, no Beira-Rio, no 13º jogo seguido sem vencer da equipe no Brasileirão




Por
Porto Alegre



(OBS. DO BLOG:
VEJA OVÍDEO CLICANDO NO
LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)



O enredo do empate em 1 a 1 com o São Paulo, neste domingo, no Beira-Rio, pela 21ª rodada do Brasileirão, com direito a pênalti perdido por Valdívia aos 45 do segundo tempo, até faz o técnico Celso Roth admitir estar chateado com o resultado. Mas não o leva a perder a visão otimista acerca de seu Inter. Em meio à série de 13 jogos sem vencer, o treinador vê evolução do Colorado em seu segundo jogo no comando da equipe.


LEIA MAISInter respalda Valdívia após pênalti perdidoAtuações: Paulão e Valdívia comprometem
Veja como foi o jogo em todos os lances

O contentamento do comandante com o desempenho tem mais a ver com o sistema defensivo. Em sua entrevista após a partida, Roth elogiou a organização tática de seus marcadores. Ainda assim, reconheceu que o ataque ainda precisa aprimorar a pontaria.

– Por isso que ficamos chateados. Merecíamos a vitória. É um time que teve consistência defensiva, mas ofensivamente, poderíamos ter um pouco mais de força. Mostramos pelo momento uma evolução bem interessante. Tem muita coisa? Tem. Foi um time organizado, tentou jogar, não perdeu a organização mesmo depois do gol. Isso não podemos deixar de citar. Quanto às substituições, nós precisávamos de força, principalmente na bola aérea. Estávamos enfrentando o São Paulo. É um clássico do futebol mundial. Acho que acrescentaram. Tanto que no segundo tempo, tivemos várias situações de gol, mas infelizmente não conseguimos – afirma Roth.

Internacional x São Paulo Inter Beira-Rio Celso Roth Inter (Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com)
Celso Roth vê evolução no Inter após empate 
(Foto: Tomás Hammes/GloboEsporte.com)


O treinador ainda tratou de respaldar Valdívia após o desperdício na cobrança de pênalti que poderia garantir a vitória. De acordo com o comandante, o meia é um de seus batedores, ao lado de Seijas e Nico López, e, inclusive, treina as cobranças rotineiramente.

– É minha metodologia. A situação é muito clara. A gente sai para o jogo sabendo quem tem que estar no lugar. As determinações são dadas por mim. Os dois eram Valdívia e Seijas. Ele bateu porque treina. É uma metodologia que tenho. São três pênaltis por treinamento. Ele, o Nico, que não estava mais em campo, e o Seijas. Ele estava determinado e foi infeliz – ressalta o treinador.

Com o empate, o Colorado chegou ao 13º jogo sem vencer no Campeonato Brasileiro – a última vitória foi há dois meses, dia 16 de junho, contra o Atlético-MG. O time gaúcho tem 23 pontos e é o 15º colocado, com a mesma pontuação do Vitória, primeiro time no Z-4. Volta a atuar no próximo domingo, contra o Sport, em Recife, às 18h30.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/internacional/noticia/2016/08/chateado-roth-ve-evolucao-no-inter-apos-empate-mereciamos-vitoria.html

Inter desperdiça pênalti, empata com o São Paulo e amplia série sem vencer




BRASILEIRÃO 2016


SÉRIE A - 21ª RODADA


Valdívia perde aos 46 do segundo tempo. Cueva converte para o Tricolor na estreia de Ricardo Gomes, enquanto Mena, ao fazer contra, deixa tudo igual no Beira-Rio




Por
Porto Alegre




Valdívia Inter x São Paulo (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter)Valdívia perdeu pênalti aos 46 minutos do segundo tempo (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter)


Parecia que a história seria diferente. Que os jogos sem vitória ficariam para o passado. Mas não foi assim. Depois de sair atrás do São Paulo e jogar melhor, o Inter desperdiçou um pênalti aos 46 minutos do segundo tempo com Valdívia e ficou no 1 a 1 na estreia de Ricardo Gomes no rival, o 13º jogo sem vitória dos gaúchos. O Colorado exerceu uma pressão no Beira-Rio, mas parou em tarde inspirada de Dênis. Cueva abriu o placar, também em penalidade, e Mena marcou contra, deixando tudo igual.

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Com o empate, os gaúchos ficam com 23 pontos, na 14ª colocação, enquanto o time paulista é o 11º, com 27 pontos. O Colorado entra em campo no próximo domingo, contra o Sport, em Recife, às 18h30. O São Paulo volta a jogar nesta quarta, novamente contra um rival gaúcho: enfrenta o Juventude, nas oitavas de final da Copa do Brasil, no Morumbi, às 21h45. Pelo Brasileiro, atua domingo, às 16h, contra o Coritiba.

Em outros tempos, como nos da festa celebrada nesta semana pelo título colorado da Libertadores de 2006 ou em 2010, quando Ricardo Gomes foi demitido após duelo com os colorados, Inter e São Paulo se encontravam em duelos importantes. Na tarde deste domingo, faziam um encontro melancólico de duas equipes com novidades no comando e no meio da tabela, inclusive falando em Z-4, uma realidade muito mais palpável para os gaúchos.


Inter melhor, gol do São Paulo

Enquanto Gomes fazia seu primeiro jogo, Celso Roth comandava pela primeira vez no Beira-Rio em sua quarta passagem pelo Inter. Apesar dos dois meses sem vitória, houve um início de certa forma promissor. O São Paulo não conseguiu levar perigo na meia hora inicial. O problema é que os colorados rondaram muito, mas efetivamente não fizeram Dênis trabalhar.

O jogo transcorria até de maneira sonolenta quando Hudson recebeu dentro da área. Antes de finalizar, recebeu carrinho de Paulão. Foi derrubado em pênalti marcado pelo árbitro e convertido por Cueva. Mesmo sem um grande rendimento, o São Paulo pulou na frente.

Cueva Inter x São Paulo (Foto: Futura Press)
Cueva anotou quarto gol no Brasileirão 
(Foto: Futura Press)



Pressão e pênalti perdido

Na volta do vestiário, Roth optou pelo centroavante Ariel como referência. Quando a fase é ruim... Parece que nada dará certo. O Inter pressionou logo nos primeiros minutos. Acumulou quatro chances de gol. Pararam no travessão, em um Dênis inspirado, em tudo, menos nas redes. A falta de confiança dos 12 jogos sem vitória apareceram para o Colorado. O São Paulo controlou o jogo na etapa final. Teve, é verdade, ajuda dos donos da casa, que cruzou bola atrás de bola na área são paulina. O Tricolor pouco saiu da defesa, mas se fechava bem.

A fase complicada é exemplo até mesmo quando o empate bem. Minutos antes do gol do Inter, contando com desvio de Mena para o próprio gol, Ariel perdera oportunidade na pequena área, ao limpar Dênis. Lyanco se jogou na bola para salvar. O esforço colorado foi coroado no lance seguinte, quando Seijas levantou novamente a bola, Ernando cabeceou, a bola desviou em Mena e matou o goleiro paulista – o árbitro Gilberto Rodrigues Junior (PE) anotou gol-contra.

Quando os colorados faziam pressão em campo e fora dele, veio o que poderia ser o símbolo de uma virada no clube gaúcho. Eduardo Henrique, estreante da tarde, entrou na área após passe de Ariel e foi derrubado por Buffarini. Pênalti. Mas Valdívia desperdiçou. Bateu rasante, para fora, e perdeu a última chance de encerrar a sequência sem vitória na partida. Ao final, 1 a 1 no placar em um duelo que já viveu dias melhores.

Ernando Inter x São Paulo (Foto: Ricardo Duarte/Divulgação Inter)
Ernando empatou para o Inter (Foto: 
Ricardo Duarte/Divulgação Inter)


FONTE:

Eduardo evita euforia na Ponte após empate: "Time ainda em construção"



BRASILEIRÃO 2016


SÉRIE A - 21ª RODADA


Treinador prefere analisar desempenho jogo a jogo e descarta meta a longo prazo; Macaca tentará atingir 46 pontos, número apontado necessário para seguir na elite



Por
Campinas, SP




Eduardo Baptista Treinador Ponte Preta Macaca (Foto: Marcos Ribolli)Eduardo pede calma, mas confia ser possível sonhar mais alto na elite (Foto: Marcos Ribolli)


"Time ainda em construção". Com essa frase, o técnico Eduardo Baptista trata de brecar a euforia com a Ponte Preta após o empate, por 2 a 2, com o líder Palmeiras, pela 21ª rodada da Série A.

Traçar meta jogo a jogo é o que têm feito treinador, comissão técnica e diretoria da Ponte. Por isso, vencer o Corinthians, sábado, no Majestoso, é o próximo passo dentro do planejamento.

– O objetivo da Ponte é ganhar o próximo jogo. Dentro do Brasileiro é ganhar do Corinthians. Temos um trabalho muito pés no chão. É um time ainda em construção. Temos jogadores que estão conosco há sete ou oito jogos só – disse Eduardo.

Além do fato de empatar fora de casa com o líder, a Ponte ampliou sua marca dentro da Arena Palmeiras. A equipe segue invicta no local e, agora, são três jogos de invencibilidade, pois antes tinham sido outras duas vitórias, ambas por 1 a 0 e no ano passado.

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Apesar de não falar de meta a longo prazo, a Ponte trabalha com margem de pontuação até o fim da temporada. A primeira, aliás, é chegar aos 46 pontos, número considerado suficiente para evitar o rebaixamento à Série B de 2017. Depois que isso acontecer, Eduardo aponta ser possível sonhar com algo mais encorpado dentro da competição nacional.

– O time vem ganhando uma cara e primeiro é atingir os 46 pontos, que é o ponto de corte contra o rebaixamento. Quanto antes atingirmos isso, nos dá o direito de sonhar um pouco mais – terminou.
Com 31 pontos, a Ponte é a sétima colocada ao ultrapassar o Atlético-PR. Antes do duelo contra o Corinthians, a Macaca tem compromisso pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 21h45, a equipe encara o Atlético-MG, no Mineirão, pelo confronto de ida.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/2016/08/eduardo-evita-euforia-na-ponte-apos-empate-time-ainda-em-construcao.html

Com sabor de derrota, Cuca vê erro "crasso" em segundo gol de empate




BRASILEIRÃO 2016

SÉRIE A - 21ª RODADA



Técnico do Palmeiras não gostou também do comportamento da defesa no primeiro gol sofrido, mas criticou principalmente o posicionamento do time no segundo




Por
São Paulo




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O empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, na tarde deste domingo, não foi bem digerido pelo técnico do Palmeiras. Em análise feita pouco depois do final da partida em casa, Cuca apontou falhas de sua equipe nos dois gols sofridos, sobretudo no segundo.

VEJA A CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

– Tem sabor de derrota. Tínhamos duas vezes o placar na mão e cometemos dois erros nos gols da Ponte. No primeiro gol, tem que afastar o perigo, a bola da área. No segundo, depois de fazer o 2 a 1, tem um erro de posicionamento crasso, muito feio. Aí é muito difícil remontar novamente, pela terceira vez, o placar – avaliou. Veja o lance abaixo:


O segundo gol da equipe de Campinas, marcado pouco depois de Thiago Martins colocar o Palmeiras novamente em vantagem, começa em lateral do próprio Palmeiras. Após cobrança pelo lado direito, o adversário tomou a bola, engatou contra-ataque e pôs William Pottker para correr. Ele ganhou a disputa de Egídio e bateu no canto direito de Jailson.

– Quando você consegue seu objetivo e faz o segundo gol, não precisa dar o contra-ataque. Você tem um arremesso lateral adiantado, no campo de ataque, e ficamos sem sobra. Tivemos um erro primário e fomos penalizados com um gol que decretou o resultado final. Se pudesse parar e posicionar o time, não era para tomar o gol – detalhou Cuca.

Palmeiras x Ponte Cuca (Foto: Marcos Ribolli)
Erro de posicionamento do time no segundo 
gol incomodou o comandante palmeirense 
(Foto: Marcos Ribolli)


O resultado impediu o Palmeiras de manter ou até mesmo aumentar distância na liderança do Campeonato Brasileiro. Independentemente dos próximos resultados da rodada, no entanto, a equipe seguirá na primeira posição, mas agora com menos folga, somando 40 pontos.

O próximo compromisso da equipe será daqui a uma semana, diante do Fluminense, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Na ocasião, o Verdão não terá o volante Thiago Santos, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, mas voltará a contar com o atacante Gabriel Jesus, que retorna depois de conquistar o ouro olímpico com a seleção brasileira.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/08/com-sabor-de-derrota-cuca-ve-erro-crasso-em-segundo-gol-de-empate.html

Ponte mantém tabu com empate, e folga do Palmeiras na ponta diminu




BRASILEIRÃO 2016

SÉRIE A - 21ª RODADA




Em três jogos na arena palmeirense, Macaca agora tem um empate e duas vitórias. Verdão vê rivais encostarem na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro




Por
São Paulo




A folga do Palmeiras na liderança diminuiu. Na tarde deste domingo, o primeiro colocado do Campeonato Brasileiro esteve duas vezes à frente no placar, com gols de Rafael Marques e Thiago Martins, mas cedeu o empate por 2 a 2 a Ponte Preta, que balançou a rede com Wellington Paulista e William Pottker e manteve a escrita de não perder na arena alviverde.

Com o resultado, o Verdão chega a 40 pontos e vê concorrentes encostarem – Atlético-MG e Flamengo venceram e têm 38 e 37, respectivamente, e o Santos (36) joga ainda neste domingo. Já a Macaca vai a 31 pontos e permanece em zona intermediária da classificação.
O Palmeiras volta a campo daqui a uma semana, diante do Fluminense, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Um dia antes, no sábado, a Ponte Preta recebe o Corinthians, no Moisés Lucarelli, em Campinas.

Palmeiras x Ponte Preta Thiago Martins vibra (Foto: Marcos Ribolli)
Palmeiras chegou a fazer 2 a 1, com gol do 
zagueiro Thiago Martins... (Foto: Marcos Ribolli)


Foi a equipe interiorana que criou a primeira chance de perigo neste domingo. Com propósito primeiramente de se defender, a Ponte teve uma boa oportunidade em contra-ataque aos sete minutos, quando Wellington Paulista foi acionado cara a cara com Jailson, e sua finalização parou no goleiro palmeirense.

No lance seguinte, o time da casa respondeu com um cabeceio de Moisés na pequena área, depois de cruzamento de Dudu. Mas, bem colocado, o goleiro Aranha fez a defesa em dois tempos e salvou a Ponte Preta.

Em outra jogada de velocidade, o Palmeiras abriu o placar. Róger Guedes ganhou de Reinaldo pelo lado direito do ataque, avançou à linha de fundo e cruzou rasteiro. Dentro da área, com a meta praticamente vazia, Rafael Marques teve o trabalho apenas de tocar a bola à rede.

Palmeiras x Ponte Preta William Pottker (Foto: Marcos Ribolli)
Mas William Pottker buscou o empate logo 
depois e manteve o tabu da Ponte Preta 
(Foto: Marcos Ribolli)


Mesmo aberto, o duelo só voltou a ter lances de perigo no segundo tempo. Aos quatro minutos, Tchê Tchê foi lançado com liberdade e chutou em cima de Aranha, embora a arbitragem tivesse errado e visto impedimento. Dois minutos depois, Wellington Paulista aproveitou trapalhada da defesa palmeirense e empatou para a Ponte Preta.

O Palmeiras não acusou o golpe, porém, e foi para cima em busca da vitória. Na maioria das tentativas, com bolas alçadas à área. Como em uma em que Cleiton Xavier cabeceou em cima de Aranha pouco antes de ser substituído por Allione. Aos 24 minutos, finalmente um lançamento surtiu efeito: Rafael Marques escorou para trás e viu Thiago Martins cabecear para a rede.

Só que a comemoração palmeirense também durou pouco tempo. Três minutos depois, a Ponte Preta voltou a igualar o placar. William Pottker recebeu lançamento da defesa, ganhou de Egídio na corrida e bateu no canto direito de Jailson, que não alcançou a bola. O Palmeiras até se lançou novamente atrás do terceiro gol, mas não conseguiu quebrar o tabu.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/08/ponte-mantem-tabu-com-empate-e-palmeiras-perde-folga-na-lideranca.html

Roger admite Grêmio "irregular" e critica "erro" em gol sofrido contra Fla


Técnico, porém, minimiza derrota por 2 a 1 para o Flamengo, no Mané Garrincha




Por Brasília




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O técnico Roger Machado admitiu que o Grêmio não teve uma boa jornada na manhã deste domingo, no Mané Garrincha. Explicou a derrota por 2 a 1 para o Flamengo por conta de um primeiro tempo irregular contra os cariocas e por um erro “de conceito” no segundo tempo, quando Everton tenta sair em jogada individual e perde a bola. A sequência é o gol de Diego. Mas minimizou o resultado ruim.


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A etapa inicial em Brasília não teve boa atuação tricolor. Os gaúchos pouco ficaram com a bola e quase não incomodaram os rivais. De quebra, ainda sofreram pressão e, não fosse Marcelo Grohe, poderiam ter saído com placar mais elástico em desfavor. No intervalo, tirou Wallace Oliveira, que foi criticado pelo comandante.

– Tivemos um primeiro tempo irregular, o Flamengo saiu com o placar, merecedor do volume e oportunidades que criou, nos empurrando para dentro do nosso campo, pelos lados do campo, gerou dificuldade. Chegou com cruzamentos de primeiro e segundo poste. Em alguns momentos de lucidez, dentro da nossa proposta, depois que sofremos o gol, conseguimos botar a bola no chão e criar desequilíbrio no adversário. Precisava fechar o lado, o Wallace não fez um bom jogo. Ramiro ali, Lincoln por dentro para ter dois articuladores, para ter mais jogo – explicou.

RogerMachado_Flaxgremio_2016 (Foto: futura press)
Roger vê Grêmio abaixo no Mané Garrincha 
(Foto: Futura Press)


Na avaliação do técnico, houve uma melhora no segundo tempo. Mas o segundo gol do Flamengo saiu em um erro de entendimento do jogo. Everton recebeu de costas. Ao invés de passar para alguém de frente para o campo ofensivo, tentou girar, mas perdeu a bola. Na sequência, não viu Diego sozinho às suas costas. O estreante completou para o gol de cabeça.

– Foi um jogo diferente, segundo tempo melhor, mas em um erro de conceito, dominada de costas e tentativa de giro, demos o contra-ataque e o Flamengo se beneficiou. A bola deveria entrar sempre apoiada, com passe para alguém de frente e não tentar virar de costas. Foi um resultado ruim, mas de certa forma sabemos que a dificuldade de jogar contra o Flamengo fora de casa. Hoje foram menos três pontos – completou.

O Grêmio retorna na noite deste domingo de Brasília e volta a treinar na tarde de segunda-feira, no CT Luiz Carvalho. Para o jogo de quarta, pela Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, Roger não conta com Wallace Reis, que já atuou pelo Flamengo na competição, e deve ter Kannemann desde o início. Edílson e Jailson voltam de suspensão e Walace e Luan retornam após o ouro olímpico.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/gremio/noticia/2016/08/roger-admite-gremio-irregular-e-critica-erro-em-gol-sofrido-contra-fla.html