sábado, 6 de agosto de 2016

Com variação do "jornada", ex-colega de Suárez no futebol vence na estreia


OLIMPÍADAS RIO 2016


VÔLEI DE PRAIA


Adrian Carambula, que é uruguaio, defende a Itália na Olimpíada. Usando saque como arma, ele levou o público ao delírio no primeiro jogo da Arena de Vôlei de Praia




Por
Rio de Janeiro, RJ




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Bernard Rajzman, Tande e Jackeline Silva fizeram muito sucesso entre os anos 80 e 90 com o saque "jornada nas estrelas". Mais de duas décadas depois, o uruguaio Adrian Carambula, que defende a Itália ao lado de Ranghieri, levou o público ao delírio na Arena de Vôlei de Praia, em Copacabana, bem na estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, neste sábado. O fundamento surtiu efeito, e os dois atropelaram os fortes austríacos Doppler e Host por 2 sets a 0, com parciais de 21/14 e 21/13.

- Eu tive que criar uma maneira de jogar diferente, porque não sou tão alto quanto outros atletas. Tenho meus atributos próprios. Sempre fui uma pessoa muito criativa. Isso que me ajudou a criar um estilo diferente, que funciona e é eficiente - comentou o jogador, que tem 1,83m.

Vôlei de Praia; Carambula (Foto:  REUTERS/Ruben Sprich)
Carambula jogando com Ranghieri na 
Olimpíada (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)



O "jornada nas estrelas", usado pelos brasileiros, consistia em sacar para o alto, com a parte externa da mão. A bola acabava vindo em linha reta e em alta velocidade. A visão dos rivais era atrapalhada pelos refletores de ginásios ou, no caso da praia, pelo sol. A diferença é que, no caso do saque de Carambula, ele joga a bola no ar girando levemente e, quando bate, aplica um efeito nela. Apesar da semelhança, o atleta nega que tenha se inspirado no "jornada" e diz ter criado um estilo próprio de saque.


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- Não tenho inspiração não, porque acho que o saque é diferente - falou.


Vôlei de Praia, Clemens Doppler e Adrian Carambula  (Foto:  REUTERS/Ruben Sprich)
Clemens Doppler e Adrian Carambula 
na Praia de Copacabana (Foto: 
 REUTERS/Ruben Sprich)


PASSADO NO FUTEBOL E PARCERIA COM Luis Suárez

Carambula criança quando jogava futebol, bem antes do vôlei de praia (Foto: Reprodução/Instagram)Carambula criança quando jogava futebol, bem antes do vôlei de praia (Foto: Reprodução/Instagram)


Carambula atualmente faz sucesso nas areias. Mas bem que poderia ter sido no futebol. Ele, inclusive, é ex-parceiro de um atleta muito conhecido do esporte bretão, o atacante Luis Suárez, do Barcelona e da seleção uruguaia. Ambos começaram juntos nas categorias de base do modesto Urreta Futbol Club. Das memórias da "época maravilhosa" que viveu como boleiro, uma delas chama a atenção. Trata-se de um relato da primeira chance de Luisito, que Adrian acompanhou bem de perto. O craque do Barça saiu do banco de reservas e marcou três gols em sua estreia. Dali, só viria a se destacar mais e mais.

- Cresci com a bola debaixo do braço. Era minha paixão até os 15 anos. Por isso estou muito emocionado de estar no Brasil. Sinto que o vôlei de praia me encontrou. Não foi uma opção o vôlei de praia, foi um caminho da vida. Descobri esse esporte nas areias de Miami, nos Estados Unidos. Me encantei. O vôlei de praia é uma família. Me encontrei demais. Mas eu era bom no futebol. É uma das épocas favoritas da minha vida. Essa geração do futebol era fortíssima - relatou Carambula, se referindo aos jogadores de 1987 e 1988 da base uruguaia.

Carambula afirma que mantém contato apenas com Maxi Suárez, um dos irmãos de Luisito, que já parou de jogar futebol. Torcedor do Peñarol no Uruguai, o jogador de vôlei de praia também apoia o Barcelona. Apesar de ter jogado com Suárez, é fã mesmo de Lionel Messi. Mas ele vê tudo isso de longe. No ano de 2014, Carambula se mudou de Miami para Roma para se preparar para defender a Itália no Circuito Mundial. Deu tão certo que hoje ele e Ranghieri são uma das duplas mais fortes do tour da FIVB. No momento, estão em quarto no ranking mundial.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei-de-praia/noticia/2016/08/com-variacao-do-jornada-ex-colega-de-suarez-no-futebol-vence-na-estreia.html

Na estreia do rugby sevens, Brasil faz bom 1º tempo, mas perde de britânicas



OLIMPÍADAS RIO 2016

RUGBY


França x Espanha abre modalidade estreante no retorno do esporte aos Jogos, Nova Zelândia atropela, e britânicas disparam na segunda etapa para bater as brasileiras




Por
Rio de Janeiro



Raquel, rugby feminino, Brasil x Grã-Bretanha (Foto: David Rogers/Getty Images)Raquel, autora da única pontuação do Brasil, é agarrada (Foto: David Rogers/Getty Images)


Na volta do rugby aos Jogos Olímpicos após 92 anos, e na estreia olímpica do sevens, o Brasil começou perdendo para um dos favoritos do torneio feminino. A seleção até jogou bem no primeiro tempo e equilibrou a partida no estádio de Deodoro, neste sábado, mas não conseguiu manter o ritmo na segunda etapa e acabou derrotada por 29 a 3.


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O Brasil começou o jogo em cima, mas cometeu um erro ofensivo, já próximo ao in-goal, e acabou vendo a Grã-Bretanha anotar um try para sair na frente. A seleção insistiu, continuou melhor, e descontou com Raquel convertendo o pênalti para diminuir para 7 a 3 no intervalo. Na segunda etapa, porém, as brasileiras não conseguiram manter o nível e viram as britânicas dispararem no placar e ganharem por 29 a 3.

Julia Sardá, seleção brasileira rugby (Foto: Leo Velasco)Machucada, Julia Sardá foi levada para fazer exames (Foto: Leo Velasco)


- A gente fez um super primeiro tempo, muito bom, segurou bem o jogo. A gente sabe que elas são muito fortes, e a gente achou que elas fossem cansar mais no segundo tempo. Mas erramos um pouco mais no segundo tempo e elas capitalizam a cada erro nosso, é muito mais difícil defender - disse Baby.

A pior notícia para o Brasil ficou por conta de Julia Sardá, que deixou o gramado machucada e foi levada de cadeira de rodas para fazer exames.

Mais cedo, França e Espanha tiveram a honra de fazer o jogo de abertura da modalidade, com as francesas vencendo com tranquilidade por 24 a 7. Tranquila é pouco para definir a segunda partida do dia, entre Nova Zelândia e Quênia. Com uma superioridade técnica e física muito grande, as neozelandesas não tomaram conhecimento das adversárias e venceram por 52 a 0. O Canadá também passeou em campo, fazendo 45 a 0 no Japão, mas a maior vitória ficou por conta da Austrália: 53 a 0 na Colômbia.

- O principal objetivo era vencer, mas aconteceu de o primeiro try vir para mim. Foi um try para o time, e tivemos um bom início. Vamos ver, se daqui a 10 anos, meu nome estará nos registros. Conseguimos a vitória, e espero que não seja a última aqui - disse a francesa Camille Grassineau, autora do primeiro try da história do rugby sevens em Olimpíadas.

Brasil estreia com derrota para a Grã-Bretanha no rugby feminino (Foto: Phil Noble / Reuters)
A britânica Heather Fischer vence a disputa de 
bola com a brasileira (Foto: Phil Noble / Reuters)


FONTE:

Zebra americana vence prova de tiro e leva primeiro ouro da Olimpíada



OLIMPÍADAS RIO 2016
TIRO ESPORTIVO



Virginia Thrasher, de apenas 19 anos, atropela campeãs olímpicas chinesas na final e conquista o título da carabina de ar 10m. Ela atira há apenas quatro anos



Por
Rio de Janeiro



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Discreta não era só ela, propriamente dita: seus resultados também eram. Ninguém dava muita bola para aquela atiradora americana de apenas 19 anos, uma pirralha em um universo de atletas mais velhos. E lá foi ela, quietinha, de arma em punho, para ser a dona do primeiro ouro dos Jogos Olímpicos do Rio. Virginia Thrasher surpreendeu na final e desbancou as campeãs olímpicas chinesas Du Li e Yi Siling para ficar com o título na carabina de ar 10m. As orientais levaram prata e bronze, respectivamente.

Virginia Thrasher tiro medalha (Foto: Reuters)
Virginia Thrasher mostra a inesperada 
medalha de ouro: ascensão muito 
rápida até a conquista (Foto: Reuters)


Assim que deu o último tiro, Thrasher se permitiu um sorriso no rosto rosado, escondido sob um boné azul. Ela sabia: era a campeã olímpica. Naquele momento, a vantagem de 0,7 pontos sobre Du Li, a grande campeã de Atenas, era irreversível. Ela levou o ouro com um ponto de frente sobre a adversária, dona de enorme história olímpica - campeã em Atenas-2004, e que decepcionou ao não conseguir manter o título em casa, em Pequim-2008, e chegou a abandonar o esporte. Yi Siling, a ganhadora da prova em Londres, ficou com o terceiro lugar.


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A conquista consolida uma ascensão impressionante para uma jovem que começou a atirar há apenas quatro anos. Seu melhor resultado, até a conquista da Olimpíada, era um quarto lugar em uma Copa do Mundo - e em outra prova, a carabina três posições. Para se ter uma ideia do tamanho da surpresa, ela competira no Rio de Janeiro duas vezes este ano: não passou de um 28º lugar na carabina de ar 10m e de um décimo na carabina três posições.

- Tem sido um grande ano para mim. Um ano de muita evolução. Atingir esse nível de sucesso tão jovem é muito gratificante. Você tem que focar apenas no que é mais importante e atirar o melhor possível. E uma vez que cheguei à final, tudo poderia acontecer. E eu estou muito feliz que pude estar lá e fazer a coisa certa.

A final


Virginia Thrasher (Foto: Reuters)Virginia Thrasher no alto do pódio: ouro inesperado para a americana (Foto: Reuters)


Du Li avançara com a melhor pontuação e o recorde olímpico na classificatória: 420,7 pontos. Ao começar a final, ela manteve o ritmo - ao contrário da alemã Barbara Engleder, que se mostrava a principal concorrente até então.

Mas vieram as séries seguintes, e aí começou a predominância de outra chinesa: Yi Siling. Ela cresceu e ameaçou se consolidar na liderança enquanto a primeira finalista era eliminada: a americana Sarah Scherer. Mas não haveria conforto para Siling.

Na terceira série, a surpresa: surgiu uma tal de Virginia Thrasher para tomar a ponta. Também por pouco tempo. No tiro seguinte, a liderança passou para a russa Daria Vdovina.

Mas também foi uma liderança efêmera. Na série posterior, Thrasher novamente pulou na frente. E para não sair mais. Ela aumentou a vantagem na sexta série, quando Du Li correu risco de deixar a final - mas se superou e eliminou a iraniana Elaheh Ahmadi.

Veio a sétima série, e aí os tiros da americana ficaram mais instáveis. As chinesas Du Li e Yi Siling aproveitaram. Passaram a cravar tiros com nota superior a dez e encostaram na adversária enquanto Barbara Engleder era alijada da luta por medalhas.
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A aproximação foi em vão. Nos tiros finais, naquele momento em que os chineses levam fama de ser mais frios, a americana atirou como uma veterana com gelo nas veias. Aumentou a vantagem, viu Yi Siling ficar com o bronze e partiu para o último tiro apenas precisando administrar a folga na pontuação para ser a primeira campeã olímpica de 2016.

- Estava apenas tentando dar meu melhor tiro possível. Elas são muito experientes, muito profissionais, e fiquei agradecida de atirar ao lado delas. Estava muito empolgada. Não fiquei nervosa como achei que ficaria. Eu me senti pronta e preparada para competir.

Virginia Thrasher (Foto: Reuters)
Virginia Thrasher com chinesas no pódio da 
prova de carabina de ar 10m (Foto: Reuters)


Patinação artística

Desde criança, a americana sonhava disputar uma Olimpíada. Mas de inverno. Ela queria mesmo era ser patinadora artística. Na escola, resolveu começar a atirar - um esporte não tão incomum para uma garota filha de integrante da Força Aérea Americana.

Ela logo percebeu que era melhor com armas do que com patins. Mas nem pensou muito na possibilidade de disputar os Jogos Olímpicos no novo esporte. Até que ela foi crescendo, foi evoluindo, e de repente veio a seletiva americana. Thrasher foi para a prova como se fosse mais uma. E acabou classificada para a Olimpíada que ela mal poderia supor que conquistaria meses depois no Rio de Janeiro.


Drama e superação nas concorrentes

A conquista chamou a atenção para a americana. Mas, para alcançar a vitória, ela deixou para trás concorrentes com histórias muito fortes. A outra representante dos Estados Unidos na final, Sarah Scherer, é um caso emblemático: ela começou a atirar por causa do irmão, também atirador, e chegou a viajar para Pequim para apoiá-lo na Olimpíada de 2008. Quatro anos depois, em Londres, seria a vez de ela estrear nos Jogos. Mas sem o maior companheiro no esporte. Seu irmão se matara dois anos antes, justamente com um tiro.

A sexta colocada tem outra história impressionante. A iraniana Elaheh Ahmadi começou a atirar depois de não conseguir entrar na faculdade - um grande peso para ela. Seu pai, insatisfeito, a levou a uma galeria de tiro. Queria que ela tivesse algo que soubesse fazer bem na vida. E ela logo começou a se destacar. Mas o caminho para a Olimpíada seria complicado. Durante seis meses, ela teve que treinar sem balas. Tinha as armas, mas não tinha munição. Assim, treinava a empunhadura, o movimento, mas sem poder atirar de verdade.

Du Li Elaheh Ahmadi (Foto: Reuters)
Du Li, da China, cumprimenta iraniana 
Elaheh Ahmadi, que chegou a treinar 
sem balas (Foto: Reuters)


Das finalistas, quem mais ameaçou Thrasher foi Du Li, uma atleta acostumada a enfrentar os altos e baixos de uma Olimpíada. Em Atenas, ela foi campeã - e precisou tentar defender o título nos Jogos seguintes, em casa, com a pressão extra de ser a primeira medalha. E ela não suportou a carga. Foi mal, não pegou pódio e desabou em choro. Depois, chegou a abandonar o esporte - até retornar em Londres-2012 para disputar apenas a prova de carabina três posições, da qual era a campeã.


Brasileira

A brasileira Rosane Budag não conseguiu avançar à final da prova. Ficou na penúltima colocação na classificatória.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-vence-prova-de-tiro-e-leva-primeira-medalha-dos-jogos-do-rio.html?intcmp=sr-byday-listview

Justiça condena Flu em R$ 9 milhões por venda de Wellington Nem em 2013



Autor do processo, América-RJ alega ter 30% dos direitos econômicos do atacante. Tricolor, que já anulou ação anteriormente, vai recorrer de novo e se mostra otimista



Por
Rio de Janeiro



 Wellington Nem Shakhtar Donetsk (Foto: Divulgação / Shakhtar) Wellington Nem quase retornou ao Flu esse ano, mas Shakhtar não liberou (Foto: Divulgação/Shakhtar)


O Wellington que entrou nos holofotes nesta semana no Fluminense é o recém-chegado atacante, que deve ter sua primeira chance como titular no time neste domingo, contra o Internacional no Beira-Rio, pelo Campeonato Brasileiro. Mas é o caso de outro Wellington que vem dando dor de cabeça ao clube nos últimos dias: o Nem, ex-tricolor e que está no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Tudo por conta de um antigo processo movido pelo América-RJ, que alega ter ficado com 30% dos direitos econômicos do jogador na ida para Xerém em 2005 e cobra esse percentual do valor da venda do atleta para o futebol europeu em 2013. Na quarta-feira, o juiz Mauro Nicolau, da 48ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, julgou o pedido procedente e condenou o réu a pagar 7,2 milhões, com juros de 10% ao mês desde a data do contrato de transferência, totalizando aproximadamente R$ 9 milhões. O Tricolor afirmou que vai recorrer da decisão.

Apesar da dor de cabeça, internamente nas Laranjeiras há um clima de otimismo em relação ao caso. Isso porque o América-RJ já havia ganhado em primeira instância e o departamento jurídico tricolor conseguiu anular a decisão alguns anos atrás, só que o processo foi reaberto pelo autor. O imbróglio se dá por conta de dois contratos celebrados com o jogador ainda nas categorias de base: um em que o América ficou com 50% dos direitos econômicos, e outro em que ficou com apenas 20%. A atual diretoria rubra, representada pelos advogados Alan Belaciano e Renato Brito Neto, alega ter vendido seus 20% ao Fluminense em 2010 sem saber do contrato anterior na época, e por isso cobra os 30% de diferença.

O Tricolor, por sua vez, defende que o primeiro documento passou a ser nulo com a Lei Pelé, que extinguiu a figura do passe, e que o jovem, então com 13 anos, sequer tinha idade para assinar um vínculo profissional. Na sentença, o juiz Mauro Nicolau diz que se baseou no princípio da boa fé para dar razão ao pleito do América-RJ (veja no trecho abaixo).

"Sendo assim, a ação se mostra cabível, tendo em vista que os negócios jurídicos devem ser pautados pela boa fé. Por tais motivos e considerando o mais que consta dos autos JULGO PROCEDENTE o pedido contido na peça preambular para declarar a nulidade das cláusulas primeira e segunda do instrumento particular de aquisição de crédito e transferência de vínculo desportivo de atleta profissional de futebol, referente ao jogador WELLINGTON SILVA SANCHES AGUIAR, para declarar a real partilha dos direitos econômicos da transferência do atleta da seguinte forma: AMÉRICA FOOTBALL CLUB - 30% (trinta por cento); FLUMINENSE FOOTBALL CLUB - 40% (quarenta por cento); BRAZIL SOCCER - 30% (trinta por cento), e para condenar o primeiro réu ao pagamento do valor de R$ 7.200.000,00 (sete milhões e duzentos mil reais). Tal valor será reajustado pela variação da UFIR a contar da data do contrato de transferência dos direitos do atleta e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação. Por força da sucumbência condeno finalmente os réus ao pagamento das custas processuais, taxa judiciária, honorários periciais e advocatícios sendo que estes no valor de 15% sobre o valor da condenação em aplicação ao artigo 85, § 2o do Novo Código de Processo Civil. P.R.I. CUMPRA-SE.".

Há três anos na Ucrânia, Wellington Nem se mostrou infeliz, abriu negociação e esteve muito perto de retornar ao Fluminense no início desta temporada. Porém, depois de muita espera e conversas, o clube descartou a chance de repatriar o jogador. Além da demora do Shakhtar, o Tricolor gastou mais do que deveria no primeiro semestre. A camisa 11, que estava vaga e seria do atacante, foi assumida por outro Wellington, também cria de Xerém. E o atacante vem agradando a torcida, diretoria e comissão técnica neste recomeço nas Laranjeiras.

Washington carrega tocha (Foto: Cadu Machado / Master Sports & Mkt)Washington desfilou com a tocha da Olimpíada nesta semana (Foto: Cadu Machado / Master Sports & Mkt)
Washington também cobra R$ 750 mil


Além de Wellington Nem, o Fluminense também corre o risco de perder na Justiça do Trabalho movida pelo ex-atacante Washington, que jogou nas Laranjeiras entre 2008 e 2010 e ganhou o apelido de "Coração Valente". Aposentado há cinco anos, ele cobra R$ 720 mil pelos 20% dos direitos de arena que previa a legislação antes da Lei Pelé regulamentar a questão em 5% a partir de 2011. O ex-jogador já ganhou no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT/RJ), e o processo está subindo para o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, mas já está em fase de execução provisória, onde se é possível penhorar os valores calculados pela Justiça. Neste caso, também ainda


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/08/justica-condena-flu-em-r-9-mi-por-compra-de-wellington-nem-em-2005.html

Parceria forçada não funciona, e lenda indiana dá adeus à sétima Olimpíada



OLIMPÍADAS RIO 2016

TÊNIS



Bopana desejava disputar Jogos com outro parceiro, mas teve que aceitar formar dupla com o veterano Paes; má relação entres os dois termina com eliminação




Por
Rio de Janeiro



Leander Paes e Rohan Bopanna pouco falaram em quadra. À exceção de algumas combinações de saques, passaram boa parte da uma hora e 24 minutos em silêncio. Verdade que vibraram juntos uma única vez, ao quebrar o saque dos poloneses Lukasz Kubot e Marcin Matkowski no quinto game do primeiro set. A má relação entre os indianos, afetada pelo desejo de Bopanna de disputar a Rio 2016 com outro parceiro, contribuiu para a derrota por 2 sets a 0, parciais de 6-4 e 7-6 (6), logo na primeira rodada do torneio de tênis. Ao evitar o assunto, Paes, 43 anos, uma lenda do esporte, com sete edições dos Jogos no currículo, 18 títulos de grand slams, medalha de bronze em Atlanta 1996 (diante do brasileiro Fernando Meligeni) e muitas intrigas com compatriotas, se recusou a dar adeus às Olimpíadas.  

Leander Paes e Rohan Bopanna tênis índia olimpíada rio 2016 (Foto: AP Photo/Charles Krupa)
Leander Paes e Rohan Bopanna foram forçados 
a disputar a Rio 2016 juntos (Foto: 
AP Photo/Charles Krupa)


- Mesmo com a eliminação, vou curtir a Olimpíada do Rio. Posso competir mais sim, mas ainda vou pensar e decidir. É importante ter o número, mas eu queria mesmo era ir mais longe na competição. Se ganha e se perde. Fico feliz, ao menos, de ter representado o meu país da melhor maneira possível - disse Paes, o único tenista com presença em sete eventos desse porte.  

A dupla preferiu não falar dos problemas enfrentados antes de chegar ao Brasil. É algo antigo. Em Londres 2012, a associação indiana de tênis quis reunir Paes a Mahesh Bhupathi, na tentativa de recriar primeira a dupla a chegar a quatro finais do Grand Slam em uma temporada, em 1999. À epoca, Bhupathi jogava com Bopanna e se recusou a treinar com o veterano. Paes acabou atrelado ao desconhecido Vishnu Vardhan. Bopanna, nesta temporada, anunciou que preferia jogar no Rio com Saketh Myneni, seu parceiro de Copa Davis. Os dirigentes, porém, ao alegarem a prospecção de medalhas, determinaram que a dupla deveria ser com Paes. Ele concordou, mesmo contrariado temendo ser punido, com a exclusão da competição como ocorrera no passado.  


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- Creio que fizemos uma boa apresentação. Tivemos as nossas chances, mas não aproveitamos  disse um político Bopanna.  

Mesmo que Paes, cuja primeira aparição foi em Barcelona 1992, tenha se recusado a dar adeus definitivamente aos Jogos, a pergunta que fica é: alguém vai querer jogar com ele em Tóquio 2020? Ele terá 47 anos. Ele credita sua longevidade no esporte à equipe que o acompanha: um mestre de ioga, um preparador físico e um treinador.


O jogo  
Leander Paes e Rohan Bopanna começaram melhor. No quinto game do primeiro set, quebraram o saque adversário. Porém, não confirmaram na sequência. Quebras se alternaram até os poloneses confirmarem no 5-4.

Os indianos erraram muito. Foram 35 erros não forçados, contra 23 dos poloneses, que tiveram 69% de aproveitamento no primeiro saque. Com um pouco mais de equilíbrio no segundo set, que foi ao tie-break, mantiveram o ritmo. Chegaram a abrir 5 a 1 no desempate. E só administraram a vantagem para fechar a partida.

Lukasz Kubot e Marcin Matkowski tênis polônia olimpíada rio 2016 (Foto: AP Photo/Charles Krupa)
Lukasz Kubot e Marcin Matkowski aproveitaram 
desentendimento indiano e avançaram (Foto: 
AP Photo/Charles Krupa)



FONTE:

No reencontro com Suárez, Liverpool aproveita falhas e goleia o Barcelona




FUTEBOL INTERNACIONAL - AMISTOSO



Com boa atuação do reforço Mané, Reds vencem catalães por 4 a 0 em amistoso em Wembley lotado. Com resultado, PSG garante o título da International Champions Cup




Por
Londres




A uma semana da estreia no Campeonato Inglês, o Liverpool deu uma boa prova de força à sua torcida. Em um dos jogos mais badalados de sua pré-temporada, os Reds tiveram grande atuação e venceram o badalado Barcelona por 4 a 0, neste sábado, em um Wembley lotado. Recém-contratado ao Southampton, o atacante Mané foi o destaque, marcando um gol e participando das jogadas de outros dois, feitos por Henderson e Origi. Grujic fechou o placar, que deu ao Paris Saint-Germain o título da International Champions Cup, torneio amistoso que tem se tornado tradição na pré-temporada europeia.

Sadio Mané Liverpool Barcelona (Foto: Reuters)
Liverpool goleia o Barça em boa atuação de 
Mané (Foto: Reuters)


O duelo marcou o primeiro reencontro entre a fanática torcida do Liverpool e o atacante Luis Suárez - que deixou o clube para jogar no Barcelona há dois anos. O uruguaio teve chances de balançar as redes, mas não mostrou muita inspiração, desperdiçando-as. Substituído aos 30 minutos do segundo tempo, o camisa 9 foi muito aplaudido pelos 89.845 torcedores no lendário estádio.

Vindo de uma derrota para o Roma, o time comandado por Jürgen Klopp mostrou muito ímpeto desde o primeiro minuto de jogo, quando teve a chance de abrir o placar. Em meio às tentativas do Barça de impor seu jogo de toque de bola, os Reds usaram bem o recurso de pressionar a saída adversária e conseguiram abrir o placar aos 15. Lallana tomou a bola no meio de campo e tabelou com Firmino, antes de acionar Mané. O atacante senegalês chutou firme e balançou as redes.

Luis Suárez Barcelona Liverpool (Foto: Reuters)
Em reencontro com os Reds, Suárez tem dia 
apagado, assim como Messi (Foto: Reuters)


O Barça reagiu no primeiro tempo e criou boas chances, atingindo a trave e vendo Mignolet fazer linda defesa em chute de Suárez. Mas a tentativa de empatar foi por água abaixo no primeiro lance da etapa final. Mathieu saiu jogando errado, foi desarmado por Mané e não conseguiu se recuperar, em uma grande trapalhada. O reforço entrou pela direita e cruzou para Henderson, que chutou e contou com o desvio em Mascherano para ampliar o placar para 2 a 0.

No lance seguinte, mais uma saída de bola errada do Barça, e mais um gol dos Reds. Busquets se complicou para dominar um passe no meio de campo e perdeu a bola para Mané, que logo lançou Origi. Com espaço, o belga saiu cara a cara com Bravo e chutou colocado. Aos 7, Firmino ainda teve a chance de fazer o quarto após lançamento longo. Livre na área, tocou colocado e errou o alvo.

Jürgen Klopp Liverpool Barcelona (Foto: Reuters)Jürgen Klopp aplaude time após grande atuação (Foto: Reuters)


O Liverpool passou a jogar apenas nos contra-ataques, e o Barça mostrou pouca criatividade. O cenário não se modificou com as 10 substituições feitas pelo técnico Luis Enrique - apenas Munir ficou em campo os 90 minutos. Para completar a festa no Wembley, Grujic fez o quarto depois de um belo toque de Markovic por cima da zaga.

O Barça iniciou o jogo com Ter Stegen, Aleix Vidal, Mascherano, Mathieu e Juan Cámara; Denis Suárez, Busquets e Turán; Messi, Munir e Suárez. Entraram no segundo tempo Bravo (Ter Stegen), Sergi Roberto (Aleix Vidal), Digne (Cámara), Piqué (Mascherano), Rakitic (Turán), Iniesta (Busquets), Jesús Alfaro (Messi), Rafa Mújica (Suárez) e Sergi Samper (Denis Suárez). O brasileiro Marlon nem mesmo estava relacionado.

O Liverpool, por sua vez, veio a campo com Mignolet, Clyne, Lovren, Klavan e Milner; Lallana, Can e Wijnaldum; Mané, Firmino e Coutinho. Tiveram chance ao longo do jogo Alberto Moreno (Milner), Henderson (Lallana), Origi (Coutinho), Stewart (Can), Markovic (Mané), Grujic (Wijnaldum) e Ings (Firmino).


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol
-internacional/noticia/2016/08/no-reencontro
-com-suarez-liverpool-aproveita-falhas-e
-goleia-o-barcelona.html

Com a precisão do nº 1 do mundo, sul-coreanos levam ouro no tiro com arco


OLIMPÍADAS RIO 2016


TIRO COM ARCO



Liderados por Kim Woojin, recordista mundial e olímpico, time da Coreia do Sul bate adversários no torneio por equipes e mantém a hegemonia na modalidade olímpica




Por
Rio de Janeiro




Favoritos, os arqueiros da Coreia do Sul fizeram valer a fama de melhores do mundo e, com uma campanha impecável, terminaram a disputa por equipes com o tão cobiçado ouro da Rio 2016. Com um time de peso formado por Kim Woojin, Ku Bonchan e Lee Seungyun seria muito difícil deixar escapar a medalha dourada. Além disso, o país é o que mais tem tradição na modalidade, sendo o maior vencedor da história, com 34 medalhas, sendo 19 de ouro, nove de prata e seis de bronze, conquistadas nas oito edições dos Jogos que disputou.

Equipe da Coreia do Sul tiro com arco (Foto: Yves Herman/Reuters)
Equipe da Coreia do Sul conquista a medalha 
de ouro no tiro com arco por equipes no Rio 
(Foto: Yves Herman/Reuters)


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Número 1 do mundo, Kim é um caso à parte. Aos 24 anos, o arqueiro tem no currículo várias medalhas de ouro em competições de grande porte, como o Campeonato Mundial, a Copa do Mundo e os Jogos da Ásia. Na fase classificatória, agora no Rio, o coreano bateu o recorde mundial e olímpico ao conseguir marcar 700 pontos na prova recurvo de 700 metros.   


Kim Woojin tiro com arco (Foto: Yves Herman/Reuters)Kim Woojin, recordista mundial e olímpico em ação pela Coreia do Sul (Foto: Yves Herman/Reuters)


Bonchan e Seungyun não ficam muito atrás. Número 2 e 8 no ranking mundial, respectivamente, os sul-coreanos colecionam medalhas importantes. Conseguiram inúmeras vezes a pontuação máxima (10) durante as provas por equipes, ajudando Kim a fazer do Time Coreia um adversário difícil de ser batido.




Retrospecto
Os sul-coreanos se destacaram de cara lá nas eliminatórias, quando conquistaram vaga direta para as quartas de final. Pegaram a Holanda, que veio da repescagem, e emplacaram um 6 a 0. Depois, nas semifinais, eles enfrentaram a Austrália, que até então fazia uma das melhores campanhas. Mas também não teve jeito. Os australianos foram eliminados também por 6 a 0.


Com vaga garantida na final, os sul-coreanos confirmaram a hegemonia no esporte após bater os Estados Unidos por 6 a 0. Com o ouro no bolso, a Coreia volta a atenção para a prova individual. Os brasileiros, que foram eliminados pela China na primeira fase, também disputam o individual no masculino. 

Equipe da Coreia do Sul tiro com arco (Foto: Yves Herman/Reuters)
Equipe da Coreia do Sul comemora após garantir 
a medalha de ouro por equipes no Rio (Foto: 
Yves Herman/Reute


FONTE:

Wu comemora quebra de longo jejum no tiro: "Vão lembrar do 6 de agosto"



OLIMPÍADAS RIO 2016


TIRO ESPORTIVO


Prata do paulista encerra falta de medalhas no tiro esportivo que já durava 96 anos. Atleta destaca também vibração do público: "Até hoje falava que não fazia diferença"




Por
Rio de Janeiro, RJ




Felipe Wu com a medalha de prata (Foto: EFE/EPA/VALDRIN XHEMAJ)
Felipe Wu exibe feliz a medalha de prata (Foto: EFE/EPA/VALDRIN XHEMAJ)


A prata de Felipe Wu na pistola de ar 10m está fadada a habitar a história. Foi a primeira do Brasil na Rio 2016. Mas não isso. O paulista de 24 anos encerrou um jejum brasileiro no tiro esportivo que durava 96 anos. Remontou 1920, quando seus precursores conquistaram as nossas primeiras medalhas em Jogos Olímpicos. Mas esta referência de tempo, felizmente, mudou neste sábado.
- Isso é importante. Todo mundo que falava comigo lembrava de 1920. Agora, vão lembrar do seis de agosto - comemorou Wu.

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Além do talento de Felipe Wu, a prata foi forjada também com o incentivo do público no Centro de Tiro do Parque Olímpico de Deodoro. A torcida brasileira cantou, gritou e tentou incentivar o atirador. Ele, no entanto, era um cético. Não acreditava na energia de um coro a seu favor. Mudou.
- Até hoje de manhã eu falava que a torcida não fazia diferença para o tiro esportivo. Mas essa barulheira me deu uma energia muito boa.

Felipe Wu cumprimenta a torcida (Foto: Sam Greenwood/GettyImages)Felipe Wu cumprimenta a torcida (Foto: Sam Greenwood/GettyImages)
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Mas não foi fácil o caminho até a medalha. Wu teve dificuldades na fase qualificatória. Passou raspando, em sétimo, o penúltimo dos oito garantidos. Wu admite que avançar para a final tirou um peso. Daí, foi só caminhar leve com a arma na mão até o pódio.

- Pensei positivamente toda a competição. Eu sabia que tinha completa chance de medalha. Eu estava muito confiante. Sabia que meu maior trabalho era passar para a final. Quando passei, fiquei mais aliviado. Está até difícil ficar feliz porque é um alívio muito grande. A gente trabalha muito duro para chegar. É uma medalha de prata num esporte que não é muito difundido no Brasil. Estou muito feliz. Todo trabalho, abdicação, valeu a pena - analisou.


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O ouro ficou com Xuan Vinh Hoang, do Vietnã, que ultrapassou Felipe no último tiro. Fez 10.7. O bronze foi para Pei Wong, da China.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/wu-comemora-quebra-de-longo-jejum-no-tiro-vao-lembrar-do-6-de-agosto.html

Com festa no ginásio, Brasil arrasa Camarões em início de caminhada pelo tri no vôlei feminino



OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI FEMININO


Locutor animado, trilha sonora e coreografias ditaram ritmo da torcida brasileir




AFP / PEDRO UGARTE

ogadoras brasileiras comemoram primeiro resultado
 positivo na Olimpíada do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - Em busca do tricampeonato olímpico, a Seleção Brasileira feminina de vôlei passou com facilidade por Camarões em sua estreia na Olimpíada do Rio de Janeiro. Num Maracanãzinho praticamente lotado, o time comandado por José Roberto Guimarães atropelou a equipe africana por 3 a 0, com parciais de 25/14, 25/21 e 25/13.

O triunfo brasileiro foi embalado por uma atmosfera que envolveu jogo de luzes, música, coreografia com torcedores e um locutor muito animado. Nos pontos brasileiros, ele aproveitava para motivar a festa no ginásio com elogios às jogadoras brasileiras e descrições dos ataques.

Houve ainda uma trilha sonora com rock e funk entre os pontos da equipe nacional. Para as vezes em que as camaronesas colocavam a bola no chão, a organização escolheu sons africanos. Nos momentos de mais êxtase, com aplausos e batendo pés no chão, os torcedores acompanharam o ritmo da música “We will rock you”, da banda Queen.

No intervalo dos sets, dançarinos foram os responsáveis por conduzir a festa. Foram preparadas coreografias para os pontos feitos em bloqueios, chamados de “monster block”, ou nos “super spikes” (os ataques), em que os torcedores deveriam agitar os braços acompanhando o ritmo de músicas.

O espetáculo preparado pela organização ajudou os torcedores a não perderem o ânimo depois de longas filas serem formadas para o acesso ao Maracanãzinho. Em quadra, o time brasileiro mostrou que não teria dificuldades desde o apito inicial, ainda que não estivesse com força máxima. Com leve lesão muscular, Thaísa foi poupada e deu lugar à mineira Juciely.

No primeiro set, o Brasil abriu 5 a 0. Camarões conseguiu amenizar a pressão, mas a equipe de José Roberto Guimarães encerrou a parcial em 25 a 14, com ataque da ponta Natália. No segundo set, as africanas até ameaçaram resistência ao deixar a desvantagem em apenas um ponto na reta final. Porém, as bicampeãs olímpicas fizeram 25 a 21, com uma finta da levantadora Dani Lins. Com o triunfo encaminhado, a torcida já fazia uma “ola” no Maracanãzinho nos primeiros pontos do terceiro set. Na última parcial, José Roberto aproveitou para colocar reservas em quadra, que finalizaram o jogo com 25 a 13.


FONTE:
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/especiais/olimpiadas/jogos2016/jogos2016-noticias/2016/08/06/noticia-jogos2016,342399/com-festa-no-maracanazinho-brasil-arrasa-camaroes-em-inicio-de-caminha-pelo-tri-no-volei.shtml

Nos pênaltis, Bota vence o Flamengo e é campeão carioca sub-20



CAMPEONATO CARIOCA DE FUTEBOL SUB-20 2016


Vitória por 1 a 0 no tempo normal leva partida para as penalidades. Na disputa, goleiro Diego brilha e garante título alvinegro, na Arena Botafogo




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIXO)



O Botafogo é o campeão Carioca sub-20 de 2016. O Glorioso venceu o Flamengo na disputa de pênaltis, na Arena Botafogo, neste sábado pelo placar de 5 a 4. No tempo normal, o Alvinegro triunfou por 1 a 0, com gol de Alisson. Como no primeiro jogo da final o Rubro-Negro havia vencido por 2 a 1, a disputa do título foi decidida nos pênaltis. Melhor para o alvinegro.


Botafogo campeão carioca sub-20 (Foto: Botafogo)
Capitão Marcelo, que será integrado ao elenco 
profissional, recebe a taça (Foto: Botafogo)


O título coroou a boa campanha da garotada alvinegra. Campeão invicto da Taça Guanabara, o Botafogo também chegou à decisão da Taça Rio, quando perdeu os dois jogos para o Flamengo. A vitória deste sábado, inclusive, encerrou uma sequência de quatro derrotas seguidas para o rival. Com 20 gols, Renan Gorne terminou sagrou-se artilheiro do Estadual, ao lado de Pedro, do Fluminense. O Botafogo agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro sub-20. O Alvinegro está nas semifinais e vai enfrentar o Coritiba. 

Durante a partida, as duas equipes criaram oportunidades. O Flamengo teve Michel expulso, de maneira direta, ainda no primeiro tempo e conseguiu acertar a trave com o capitão Matheus Sávio, aos oito da segunda etapa. Na sequência, o Botafogo abriu o placar com Alisson e o resultado se manteve até o final da partida. 

Botafogo campeão carioca sub-20 (Foto: Botafogo)
Artilheiro do Carioca sub-20, Renan Gorne 
recebe medalha de campeão (Foto: Botafogo)


Nas penalidades, brilhou a estrela de Diego, goleiro do Glorioso, que pegou duas cobranças e garantiu o título para General Severiano. Com a conquista, o Botafogo impediu o bicampeonato do rival.


FONTE:

Artilheira do dia, Ana Paula vibra com torcida em arena: "Está com a gente"



OLIMPÍADAS RIO 2016


HANDEBOL



Central faz 12 gols diante da Noruega, volta os holofotes para o forte trabalho defensivo da seleção e diz que arquibancada teve papel fundamental na vitória




Por
Rio de Janeiro



As marcadoras tentaram em vão. Ana Paula encontrava espaços, fazia o placar andar mais rápido a favor do Brasil. O combustível extra veio da arquibancada. À medida que o volume vindo dela ia aumentando, a jogadora respondia com mais gols. Sozinha, foi responsável por 12. Dois a menos que a Holanda, atual vice-campeã mundial, no confronto com a França. Ela teve a certeza de que a seleção jogava com mais um em quadra após um gol de Fernanda. E juntos, fizeram a Noruega passar por situações que não está acostumada. Se Morten Soubak pedia para que apostassem mais no jogo de contato, tão odiado pelas adversárias, as pupilas obedeciam. Se era para vibrar do início ao fim, também.


 O triunfo foi a recompensa.
+ Meninas dormiram cedo e não viram nada da cerimônia de abertura
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handebol brasil noruega (Foto: Marko Djurica / Reuters)
Ana Paula brilhou na estreia do Brasil na Rio 
2016 (Foto: Marko Djurica / Reuters)


- A gente já entrou com isso na cabeça, de que tinha que vibrar a cada defesa, a cada ataque, a cada gol. Mas com certeza a torcida ajuda muito. Teve um momento que a Noruega não marcou muito, a Fernanda fez um golaço que todo mundo levantou e começou a gritar. Ali eu falei: "Realmente a torcida está jogando com a gente". Acredito que a gente ganhou pela grande doação da nossa defesa. Para mim foi esse o destaque do jogo e até falei que hoje eu teria medo de atacar contra a defesa do Brasil - disse Ana Paula.


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+ Confira todos os resultados da Rio 2016! Clique e escolha a modalidade


Aos 28 anos, ela fez questão de dividir os méritos do triunfo sobre as poderosas bicampeãs olímpicas com as companheiras. Brincou ao dizer que normalmente não costuma ser tão notada quanto as que balançam a rede mais vezes. Ana Paula é assim, de poucas palavras. Prefere falar com as mãos, dentro das quatro linhas. É ali onde se sente mais confortável. Ela se prepara agora para reencontrar a Romênia, na próxima partida. No Mundial da Dinamarca, no ano passado, chorou após a amarga derrota nas quartas de final. Fez um grande torneio, passou a ser apontada como uma das grandes da modalidade, mas não se enxerga dessa maneira. Sua preocupação é em ajudar o time a chegar ao inédito pódio. Não à toa recebeu o elogio de Alexandra, melhor jogadora do mundo em 2012, depois da estreia neste sábado.
 
+ Vaquinha, 72h no ônibus... O caminho de Ana Paula até a terceira Olimpíada

- Normalmente eu tento jogar assim. As pessoas estão achando que fui destaque porque fiz mais gols. Eu normalmente faço mais passes. As pessoas veem muito isso e não veem quem faz o passe para gol. Para mim foi um jogo normal, a gente jogou todo mundo junto, e talvez tenha sobrado mais bolas para eu arremessar hoje do que nos outros jogos. Foi lindo de ver isso aqui. É muito bom sentir essa energia positiva e ver que está todo mundo acreditando na gente. Cada vez mais os brasileiros estão se encantando pelo handebol.

Handebol feminino Brasil x Noruega Ana Paula (Foto: Reuters)Ana Paula fez jus a camisa 9 (Foto: Reuters)


Dani Piedade disse que o time queria deixar para trás o gosto deixado na Olimpíada de Londres 2012. Há quatro anos, a seleção acabou sendo eliminada nas quartas de final pelas norueguesas. Ela também ressaltou a importância de saber usar bem o fator casa. Na estreia ela funcionou bem.
 
- A gente estava um pouquinho com aquela sensação engasgada de Londres onde conseguimos um primeiro tempo maravilhoso (venceu por 13 a 9) e um segundo desastroso (perdeu por 12 a 6). A gente desta vez foi para o vestiário, veio aquela sensação de Londres, mas não deixamos cair. O torcedor brasileiro nos empurrou, nos colocou para cima e conseguimos manter esse nível que deu certo no final. Jogar aqui em casa é maravilhoso.O sétimo jogador aqui é forte. Já tivemos a sensação contrária. Estou muito feliz que ele tenha nos ajudado muito. Agora temos que esquecer a Noruega e focar passo a passo. Tem muita coisa pela frente. Foco e união foram pontos chave - afirmou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/handebol/noticia/2016/08/artilheira-do-dia-ana-paula-vibra-com-torcida-em-arena-esta-com-gente.html

Vibrantes, Ágatha e Bárbara inflamam torcida e batem frias tchecas na estreia


OLIMPÍADAS RIO 2016

VÔLEI DE PRAIA


Cheias de energia e muito festejadas pelos brasileiros, paranaense e carioca não têm vida fácil, mas derrotam Sluková e Hermannová por 2 a 1 (19/21, 21/17 e 15/11)




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIXO)




A cada ponto, as brasileiras Ágatha e Bárbara Seixas comemoram como se tivessem conquistado um título. Fecham os punhos, gritam, sorriem. Quando perdem, batem palmas uma para a outra sem se deixar abater. Gritam: "Vamos, vamos, vamos", dão tapinhas nas costas, se abraçam muito e, claro, conversam bastante dentro de quadra. Elas são duas das mais vibrantes atletas que disputam a Olimpíada do Rio de Janeiro no vôlei de praia. Neste sábado, a energia da paranaense e da carioca se somou ao calor da torcida do Brasil - e à alta temperatura na Praia de Copacabana, na Zona Sul, que chegou aos 30ºC -, e o resultado, ainda que com dificuldade, veio no fim das contas: 2 a 1, parciais de 19/21, 21/17 e 15/11 sobre as tchecas Sluková e Hermannová (número 17 do ranking mundial).

Ágatha e Bárbara, vôlei de praia, Olimpíada (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)
Ágatha e Bárbara vencem jogo de virada 
(Foto: REUTERS/Ruben Sprich)


O JOGO

Ágatha e Bárbara; olimpíada rio 2016; vôlei de praia (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)Ágatha celebra ponto como se fosse título
(Foto: REUTERS/Ruben Sprich)


Frias dentro de quadra, as tchecas não se intimidaram com a torcida do Brasil a favor de Ágatha e Bárbara Seixas e com as vaias que recebiam a cada toque na bola e serviço. Pelo contrário. O primeiro set estava sendo disputado ponto a ponto, mas a concentração das europeias fez a diferença, e elas fecharam em 21 a 19.

O segundo set começou da mesma forma. Ponto a ponto, as duplas brigavam. As vaias às tchecas aumentaram. A torcida percebeu a necessidade de apoiar suas jogadoras. Fez toda a diferença. Em uma jogada que parecia perdida, Ágatha salvou quase no chão, Babi levantou, e a paranaense conseguiu um toque de categoria. Aliás, foi de Ágatha o ponto que fechou a parcial para o Brasil, com um bloqueio que deixou o público ainda mais animado: 21 a 17.

No tie-break, Ágatha e Bárbara Seixas tiveram um susto no início, e as tchecas abriram dois pontos em 4 a 2. O público, mais uma vez, injetou energia nas donas da casa, que se recuperaram e recolocaram o jogo nos eixos. Em determinado momento, Hermannová se irritou demais com uma marcação da arbitragem. Vaias, vaias e mais vaias. As brasileiras então aproveitaram a falha da recepção de Sluková e o ataque ruim da outra adversária e levaram o jogo ao primeiro match point. O triunfo veio com Bárbara depois de um toquinho no chão: 15 a 11.

+ Alison/Bruno vence o Canadá em jogo de estreia

Ágatha e Barbara no telão - vôlei de praia - Brasil x República Tchecha (Foto: Reuters)
Ágatha e Barbara no telão celebrando vitória. 
No fundo, o reflexo de um sabadão de sol 
 (Foto: Reuters)


+ Repórter da BBC desmaia na Arena de Vôlei de Praia+ Confira a agenda completa da Rio 2016+ Tudo sobre a Olimpíada em Tempo Real
+ O DNA Time Brasil
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Agatha e Bárbara; vôlei de praia; olimpíada 2016 (Foto: REUTERS/Ruben Sprich)
Ágatha disputa bola com Sluková no bloqueio 
(Foto: REUTERS/Ruben Sprich)



Confira os outros jogos da rodada desta tarde na Arena do Vôlei de Praia:

Grupo F (Masc.): Jacob GIB/Casey Petterson (EUA) 2  x 0 (21-16 e 21-16) Jefferson Pereira/Cherif Samba (QAT)

Grupo B (Masc.): Alexander Brouwer/Robert Meeuwsen (HOL) 2 x 0 (21-15 e 21-14) Dmitri Barsuk/Nikita Liamin (RUS)

Grupo F (Fem.): Marleen Van Iersel/Medelein Meppelink (HOL) 2 x 0 (21-17 e 21-11) Olaya Perez Pazo/Norisbeth Agudo (VEN)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/volei-de-praia/noticia/2016/08/vibrantes-agatha-e-barbara-inflamam-torcida-e-batem-frias-tchecas-na-estreia.html