sábado, 16 de julho de 2016

Após empate, Zé Ricardo admite: "Estratégia que não deu certo"



Técnico rubro-negro explica substituições no segundo tempo e tentativa de manter a posse de bola que não funcionou, e falar em "levantar poeira" no Brasileirão




Por
Rio de Janeiro




O técnico Zé Ricardo tentou amenizar o empate no clássico após o Flamengo estar vencendo por 3 a 1 na Arena Botafogo. Afirmou que a partida foi difícil, ressaltou a rivalidade, e considerou o 3 a 3 justo. Ele pediu para o time "levantar a poeira" no Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o clube da Gávea perdeu a chance de se firmar no G4 e só volta ao gramado no dia 25, contra o América-MG, no Kléber Andrade, no Espírito Santo. Os gols rubro-negros foram marcados por Everton - que deu assistências para os outros dois -, Jorge e Guerrero. (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo)

- Partida difícil, clássico com muita rivalidade, resultado justo para os dois porque o Botafogo é um time organizado, e fez um primeiro tempo melhor. Melhoramos depois do intervalo e voltamos a ter vantagem, mas a entrada do Neílton melhorou a parte ofensiva do Botafogo e eles chegaram ao empate. Temos de levantar a poeira porque o Brasileiro é difícil. É pensar que ganhamos um ponto e trabalhar para enfrentar o América-MG.


Botafogo Flamengo Zé Ricardo (Foto: André Durão)Zé Ricardo viveu seu primeiro jogo como técnico efetivado do Flamengo (Foto: André Durão)



Confira outros tópicos da entrevista:


Substituições no segundo tempo
Trabalhamos com entrada do Canteros mais adiantado e o Arão fazendo a saída pela direita. Queríamos manter a posse de bola, mas Botafogo conseguiu dois gols por seus méritos. Vamos analisar para vermos o que podemos melhorar.

Recuo do time após vantagem no placar
Natural que, num clássico, quando um time tem vantagem de 3 a 1, o outro saia mais para o jogo. Pensávamos que poderíamos ter uma boa saída de bola, mas o Botafogo pressionou. Tentamos uma estratégia que não deu certo, que era manter a posse de bola para sair com a vantagem. Não foi como queríamos, mas pelo menos não perdemos a partida e nos mantivemos na parte de cima da tabela. Queremos seguir pontuando para terminarmos o primeiro turno perto do G-4.

Primeiro jogo como técnico efetivo
Estou feliz pela efetivação, mas isso não muda nada na minha relação com os jogadores. Quero apenas agradecer à diretoria pela confiança e aos meus colegas pela forma como fui acolhido. Agora é continuar trabalhando porque o Flamengo aspira coisas grandes na competição.

Volta de Adryan
Foi meu atleta no infantil do Flamengo e agora nos reencontramos. Tem potencial, é inteligente e tem uma técnica apurada. Neste período final na Europa teve um desempenho satisfatório. Conversei com ele sobre a forma como vinha jogando na França. Teve uma semana boa de treinos, e hoje por muito pouco não entrou. Espero que continue treinando dessa forma para ser aproveitado, porque tem qualidade, é cria da casa e está amadurecido. Se continuar assim vai voltar a jogar e dar alegrias ao torcedor.


Atuações do Bota: Camilo, Salgueiro e Airton se destacam no empate com Fla




Salgueiro e Diogo Barbosa marcam primeiro gol com a camisa alvinegra. Zagueiros Renan Fonseca e Emerson e volante Emeson destoam




Por
Rio de Janeiro




Camilo: comandou a equipe mais uma vez e ditou o ritmo do meio de campo do Botafogo. Enquanto teve fôlego, foi o dono de time. Cansou no segundo time, mas ainda assim ajudou a equipe a buscar o empate. Nota: 7,0

Diogo Barbosa: boa atuação ofensiva. Foi coroado com um belo gol, seu primeiro com a camisa do Botafogo. Nota: 6,5

Renan Fonseca: Não teve atuação ruim, mas sua falhou no primeiro gol do Flamengo, quando o Botafogo era melhor. Nota: 5,0

Salgueiro: Enfim desencantou com a camisa do Botafogo. Muito mal nos últimos jogos, saiu do banco, incendiou o jogo e fez o bonito gol de empate, seu primeiro com a camisa alvinegra. Nota: 7,0


As notas:

Sidão [GOL]: 5,5
Luis Ricardo [LAT]: 5,5
Renan Fonseca [ZAG]: 5,0
Emerson [ZAG]: 5,0
Diogo Barbosa: [LAT]: 6,5
Airton [VOL]: 7,0
Bruno Silva [VOL]: 5,0
(Salgueiro) [MEI]: 7,0
Rodrigo Lindoso [VOL]: 6,0
Camilo [MEI]: 7,0
Rodrigo Pimpão [ATA]: 5,0
(Neilton) [ATA]: 6,5
Sassá [ATA]: 5,0
Canales [ATA]: 5,5


FONTE:

Ricardo Gomes exalta reação e destaca: "Bom jogo, mas estranho"



Botafogo perdia para o Flamengo por 3 a 1, mas conseguiu chegar ao 3 a 3 já perto do fim do clássico




Por
Rio de Janeiro




(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)




Após o empate por 3 a 3 com o Flamengo, neste sábado, na Arena Botafogo, o técnico Ricardo Gomes destacou o poder de recuperação da sua equipe como o fator mais importante do clássico. O Alvinegro chegou a estar perdendo por 3 a 1, mas reagiu e conseguiu a igualdade. O treinador classificou o duelo como um "bom jogo, mas estranho".

- A recuperação dentro de um jogo que estava 3 a 1. O Flamengo com um bom time. Foi marcante pela recuperação. Mas cometemos erros que não podemos repetir. Mas o time mostrou personalidade para reagir. Isso foi marcante. O Flamengo fez 3 a 1, mas conseguimos melhorar o nosso meio de campo. Consequentemente, destruímos o planejamento (do adversário). No futebol... poderia ser diferente. Foi um jogo estranho. Bom jogo, mas estranho. Teve vários cenários. Vai ser bom pra vocês. História para a semana inteira - disse.

O Bota chega a 14 pontos no Campeonato Brasileiro e na próxima rodada, domingo, dia 24 de julho, enfrenta a Chapecoense na Arena Condá.


Confira a íntegra da entrevista coletiva de Ricardo Gomes:

Falhas
Erros individuais acontecem. Hoje, aconteceu mais do que o previsto. O Bruno Silva tem crédito. Por acaso foi o único jogador que jogou na quarta, contra o Bragantino. Coloca na minha conta. 

Reação
Tudo tem que ser analisado. Gostei bastante da personalidade. O time não teve medo de contra-ataques. O Flamengo colocou o Fernandinho, jogador rápido. Conseguimos neutralizá-lo e empatar o jogo.
Botafogo x Flamengo Ricardo Gomes (Foto: André Durão)
Ricardo Gomes espera que gramado da Arena 
Botafogo melhore nos próximos jogos 
(Foto: André Durão)


Neilton
Eu estava analisando o Flamengo, e precisava mais do trabalho tático do Pimpão. Falei isso antes do jogo para o Neilton. Achei que seria mais importante se ele entrasse no jogo com o time do Flamengo mais cansado. Deu certo. 

Força na Arena
Temos uma casa. A torcida gostou. Vamos dessa forma brigar em outra parte da tabela. Ainda estamos em outra parte. Ainda quero o gramado um pouco melhor. 

Confusão entre torcedores
Isso é uma pena. Mas tem a rivalidade. É uma questão de educação. A rivalidade transforma qualquer um. É um risco. Temos que ter muito cuidado. Acabamos de conseguir uma casa. Isso não pode se repetir, pois podemos perder a casa.

Mudanças
Escalei mal (risos). Não foi isso. O mérito é coletivo. Comissão técnica, jogadores... Não pego nada pra mim. É verdade que falei antes da partida com o Neilton. O Salgueiro foi mais no sufoco. 

Salgueiro
Ele começou muito bem, caiu depois do Carioca, isso acontece. Ele não teve problema de adaptação. Foi físico e, consequentemente, a técnica quase desapareceu. Aos poucos, nos treinos, há duas semanas, ele mostra estar voltando a ser o Salgueiro do Carioca

Jogo estranho
Foi um jogo estranho. Isso foi comentário da comissão técnica do Flamengo e do Botafogo. Ainda bem que é assim. Não se controla tudo. Tivemos falhas individuais e ficamos com dois gols de desvantagem. Mas tivemos personalidade. Gostei muito e já me dá novas ideias para o futuro.

Satisfeito?
Quem está precisando mais de pontos é o Botafogo. Então não saio feliz. Saio confiante no nosso futuro próximo.


FONTE:

Em estreia de arena, Botafogo arranca empate com Flamengo na raça: 3 a 3




BRASILEIRÃO 2016


15ª RODADA



Após estar perdendo por 3 a 1, com rubro-negros dominando, time de Ricardo Gomes faz dois gols e surpreende. Tite compareceu e deixou estádio pouco antes da reação




Por
Rio de Janeiro



(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE NO FIM
DA MATÉRIA ABAIXO)



O Flamengo quase estragou a festa de estreia da Arena Botafogo, nova casa do clube de General Severiano no Brasileiro. Quase. Na raça, o time da casa arrancou um empate depois de ficar duas vezes atrás no placar e levou a torcida, que não compareceu em peso, ao delírio. Nem Tite, técnico da seleção brasileira que compareceu ao clássico ao lado do coordenador Edu Gaspar, pareceu ter fé em uma reviravolta depois do terceiro gol do Flamengo e o placar de 3 a 1. Ele deixou o estádio depois do gol de Guerrero. Mas, pouco depois, Neílton e Salgueiro, lançados por Ricardo Gomes na etapa final, fizeram a alegria da torcida em mais um dia de violência e tristeza no Rio de Janeiro, com um torcedor morto em confronto de organizadas em Bento Ribeiro no início da tarde - mais de 20 foram pesos.
Salgueiro Botafogo Flamengo (Foto: André Durão)
Salgueiro comemora seu gol pelo Botafogo 
(Foto: André Durão)


Com o empate, o Flamengo fica com 24 pontos e perde a chance de se firmar no G4. Santos, Ponte Preta e Atlético-PR, todos com 23, podem ultrapassar nesta rodada, e o São Paulo, com 21, pode alcançar o clube da Gávea. Para o Botafogo, apesar do final eufórico de partida, o resultado foi ruim e dois clubes da zona de rebaixamento podem igualar os seus 17 pontos ainda nesta rodada: Figueirense (15) e Santa Cruz (14). O Flamengo só joga de novo pelo Campeonato Brasileiro em 25 de julho, segunda-feira, contra o América-MG, no Kléber Andrade, no Espírito Santo, às 20h. No domingo, dia 24, a Chapecoense receberá o Botafogo na Arena Condá, às 16h.

A Arena Botafogo passou no teste em seu jogo de abertura. Alvinegros e rubro-negros elogiaram serviço de bar, banheiros e acesso. A distância da Ilha do Governador foi citada por alguns, mas apenas como observação. O gramado também não apresentou maiores problemas.

Jorge, Guerrero, Everton Botafogo x Flamengo (Foto: André Durão)
Jorge, Guerrero, Everton comemoram terceiro 
gol: Fla teve tudo para sair vitorioso da arena 
alvinegra (Foto: André Durão)


Crianças alvinegras entraram com uma bandeira da França, por conta do atentado em Nice, onde um caminhão atropelou dezenas de pessoas que comemoravam a queda da Bastilha, em 14 de julho. Elas permaneceram à frente dos jogadores com a bandeira francesa enquanto era tocado o hino brasileiro, em parte abafado por gritos hostis ao volante William Arão, que trocou o Botafogo pelo Flamengo em um processo cercado de polêmica. O jogador era vaiado sempre que tocava na bola.

O jogo começou a todo vapor. Aos 12 minutos, após cobrança de escanteio, Rodrigo Lindoso completou de cabeça, na trave. Mas o Botafogo não aproveitou o bom momento. Aos 23, o Flamengo saiu na frente, aproveitando falha generalizada da zaga rival. Mancuello cruzou, Guerrero dominou mal, Cirino se atrapalhou, e Everton apareceu bem: 1 a 0. A partida voltou a ficar truncada e, na insistência, o Botafogo chegou ao empate. Aírton deu lençol em Arão, a bola foi levantada na área e, em chute potente e certeiro, Diogo Barbosa marcou pela primeira vez com a camisa alvinegra: 1 a 1. Aos 44, o Botafogo ainda chegou em bom contra-ataque puxado por Camilo, mas a tentativa de Pimpão desviou e foi pela linha de fundo.

Na etapa final, não demorou para o Flamengo retomar a vantagem. Aos 12, Bruno Silva bobeou, Jorge roubou, deu para Evertou e apareceu na frente para receber e vencer Sidão, que ainda tocou na bola. Aos 16, o Botafogo respondeu com Neílton, que partiu em velocidade pela esquerda, passou como quis por Pará, mas finalizou em cima da zaga. Ricardo Gomes lançou então o estreante chileno Canales no lugar de Sassá. Quatro minutos depois, Guerrero perdeu o tempo da bola e um gol incrível, na pequena área, sozinho, após cruzamento de Mancuello. Mas se recuperou em seguida, após assistência de Everton, e bola na rede.

O Botafogo, porém, não se entregou. Em boa trama no meio, Aírton fez bela jogada, Luís Ricardo cruzou, e Neilton diminuiu: 3 a 2. Mais três minutos, e empate. Camilo avançou pela esquerda e tocou para Salgueiro girar em cima de Jorge e bater bonito: 3 a 3. Festa alvinegra, apesar do resultado de igualdade.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2016/07/em-estreia-de-arena-botafogo-arranca-empate-com-fla-na-raca-3-3.html

Dilma processa revista e peita Gal. Etchegoyen


FONTE:

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/dilma-processa-revista-e-peita-gal-etchegoyen


Querem colocar em risco família da Presidenta

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General, e a segurança da família presidencial? (Reprodução: Revista Fórum)

NOTA À IMPRENSA 


A respeito da revista IstoÉ, que veicula neste sábado, 16 de julho, a matéria “As mordomias ilegais da família de Dilma”, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff anuncia:

 1. Serão tomadas as medidas legais cabíveis na Justiça contra o repórter, a direção da revista e a Editora Três. Mais uma vez, IstoÉ comete mau jornalismo e tenta provocar comoção na opinião pública atacando a honra da Presidenta Dilma Rousseff e seus familiares.

 2. Não se pode expor de maneira desonesta e vil a honra de pessoas. Ainda mais aquelas que, ao contrário da Editora Três, não travam a luta política e partidária. IstoÉ continua a praticar ficção e romper a fronteira da legalidade em nome da liberdade de imprensa. O resultado é mau jornalismo.

 4. Diante disso, a Assessoria de Imprensa da Presidenta Dilma Rousseff esclarece: ao contrário do que informa IstoÉ, a segurança dos presidentes da República no Brasil, assim como de seus familiares, é assegurada por determinação legal.

 5. Dilma Rousseff e família – assim como o vice-presidente e seus familiares – têm segurança fornecida pelo Estado brasileiro em obediência ao disposto no inciso VII do artigo 6º da Lei 10.683, de 28 de maio de 2003. Além disso, o artigo 5º do Decreto 6.403 regula o uso de transporte institucional por parte dos familiares da presidenta e do vice-presidente da República.

 6. Portanto, não há ilegalidade alguma no uso de carros ou escolta de segurança pela família da Presidenta Dilma Rousseff.

 7. Mesmo sendo alvo de um processo de impeachment – sustentado em argumento inexistente, como apontou na última semana o Ministério Público Federal –, a Presidenta Dilma Rousseff mantém prerrogativas como Chefe de Estado. Ela pode residir no Palácio da Alvorada, locomover-se em veículos oficiais e receber segurança para si e sua família. Ela é a presidenta da República, eleita em 2014 por mais de 54,5 milhões de votos.

 8. É estarrecedor que nem o repórter nem a revista IstoÉ tenham ouvido as pessoas envolvidas nos fatos – requisito básico de quem faz jornalismo ético. Por má fé ou negligência, a revista omitiu o conteúdo do ato de comunicação do Senado ao Vice-Presidente Michel Temer acerca do afastamento da Presidenta Dilma Rousseff. Nenhuma referência, sequer, ao parecer jurídico da Casa Civil do governo interino que analisa as prerrogativas presidenciais que devem ser mantidas no período de afastamento. 

 9. A leitura de ambos deixa claro que, neste período, a segurança da Presidenta e de seus familiares deve ser mantida, observando-se “as diretrizes traçadas pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI)”. Ou seja: ao contrário do que sugere IstoÉ, não são os familiares da presidenta que definem as regras da sua segurança em relação ao transporte, mas o GSI.

 9. Assim, ao divulgar a rotina da família da presidenta, tornando públicos detalhes como locais frequentados e horários das atividades habituais de sua filha e de seus netos, IstoÉ coloca em risco a segurança dos parentes da Presidenta da República. A revista terá de responder civil e criminalmente na Justiça por tal conduta. Inclusive por eventuais atos ofensivos e danosos que decorram da divulgação irresponsável de informações que possam vir a eventualmente prejudicar, a partir de agora, a segurança das pessoas  mencionadas pela revista.

 10. A Presidenta da República estuda medidas administrativas e judiciais cabíveis contra o Gabinete de Segurança Institucional por violação de regras de segurança e vazamento de informações sobre hábitos e rotina da família Rousseff.

 11. Apesar do esforço de parte da mídia, diante da ausência de indícios ou provas apontando crime ou dolo praticado por Dilma Rousseff em toda a sua vida pública, a verdade permanece: a Presidenta da República é uma mulher honesta.

 Assessoria de Imprensa
 Presidenta Dilma Rousseff

BNDES TROCA FURTADO POR ANDRÉ HARAS RESENDE


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/bndes-troca-furtado-por-andre-haras-resende



A infra-estrutura sairá a "preço justo". Justo pra quem, cara pálida?


Carta.jpg
O BNDES volta às origens tucanas! (Reprodução: Carta Capital)
Na excelente “Rosa dos Ventos” da Carta Capital, Maurício Dias descreve vergonhosa mesquinharia neolibelês.

Maria Silvia Bastos, interinamente presidente do BNDES, avisou a Saturnino Braga, diretor do Centro Internacional Celso Furtado, que não cederia mais o espaço para ocupação de duas – duas salas! - em edificio próximo à sede do banco.

Além da memoria de Celso, o Centro conserva cinco mil livros e milhares de documentos do maior economista brasileiro, o único com currículo internacional, ao contrário dessesneolibelês de brilho provincial.

Por que o DataFolha foca em Haddad e não em Temer? Por Paulo Nogueira


FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/por-que-o-datafolha-foca-em-haddad-e-nao-em-temer-por-paulo-nogueira/


Cadê Temer?
Cadê Temer?
Curioso.
O DataFolha some. Todo mundo quer saber como anda avaliação de Temer. Mas nada de Datafolha.
E quando ele enfim surge surpresa: não é uma pesquisa sobre aquilo que todos esperam.
É sobre São Paulo.
Não que São Paulo seja irrelevante. Haverá eleições municipais daqui a três meses.
Mas antes disso, em agosto, o Senado vai votar o afastamento, ou não, de Dilma. E as informações sobre a popularidade de Temer são vitais para que senadores hesitantes se definam. E também para que grupos antigolpe se animem a tomar, ou não, as ruas na reta final do governo provisório.
A prioridade do DataFolha, dadas as circunstâncias, deveria ser o Brasil, e não São Paulo.
Qual o percentual dos brasileiros que querem Temer fora? É uma informação que faz diferença.
Na célebre entrevista à Jazeera em que FHC se enrolou num inglês decepcionante, o entrevistador usou um número colhido em outra pesquisa. FHC falou que o impeachment veio das multidões. O jornalista retrucou que 60% dos brasileiros pediam agora a saída de Temer.
A mesma lógica valeria então para governar os passos do Congresso?
FHC disse que não conhecia aquele percentual. O entrevistador imediatamente respondeu imediatamente que estava então trazendo a ele uma nova informação.
Aparentemente, a ausência de DataFolha sobre Temer é deliberada, e não acidental. E os motivos não são nobres.
Resultados ruins para Temer enfraquecem substancialmente a defesa do golpe. Os golpistas já perderam parte expressiva da força com a completa desmoralização do argumento das pedaladas.
Não.
A tese criada por 45 mil reais por Janaína Paschoal a pedido do PSDB para “demonstrar” as pedaladas de Dilma hoje já não vale nada.
Dilma não pedalou. Como afastá-la por um crime que ela não cometeu? É uma das coisas mais absurdas no Brasil destes dias.
Considere você. Prendem você sob a acusação de assassinato. No julgamento, você prova que não cometeu assassinato nenhum. Mesmo assim, termina na cadeia.
Faz sentido? Esta a pátria dos golpistas.
E é dentro dela que se enquadra o DataFolha, que subtrai aos brasileiros informações potencialmente muito ricas no debate mais importante da vida política moderna nacional, o impeachment.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.



De olho na final, Brasil tenta conter ímpeto de Ngapeth na Liga Mundia





LIGA MUNDIAL DE VÔLEI 2016



Seleção reencontra algoz de 2015 e mantém atenção redobrada para frear craque. Bernardinho acredita que espírito de luta da França possa aumentar após atentado




Por
Direto da Cracóvia, Polônia





A derrota para a França no ano passado, em pleno Maracanãzinho, doeu. Fez o grupo decidir que não queria senti-la de novo. Impulsionada por ela, a seleção deu as mãos, mergulhou num trabalho ainda mais forte e vem construindo uma caminhada sólida na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Na Liga Mundial, já bateu Ngapeth e seus companheiros dentro de casa. E espera fazer o mesmo neste sábado, para garantir um lugar na final. Mas sabe que toda a atenção será pouca para conter o ímpeto do irreverente craque e de um time que, sob o impacto do atentado em Nice, estará disposto a lutar ainda mais em quadra. A partida será às 15h30 (de Brasília), na Tauron Arena, em Cracóvia, com transmissão do SporTV e Tempo Real no GloboEsporte.com. Mais cedo, às 12h30, Itália e Sérvia se enfrentam. 


França x Brasil Liga Mundial vôlei Nancy (Foto: Divulgação FIVB)
Ngapeth é parado pelo bloqueio brasileiro na 
etapa de Nancy (Foto: Divulgação FIVB)


+ Com reservas, Brasil vira sobre os EUA e pega a França na semifinal + Lipe comemora retorno após lesão e "mentalidade vitoriosa" do Brasil + Após noite em claro, franceses de classificam para a semi da Liga Mundial


- Tem muita coisa envolvida. A brutalidade inexplicável do atentado... O mundo está meio que de cabeça para baixo. E eles estão aqui, sofrendo, preocupados. Vão usar isso no sentido de "vou lutar por alguma coisa". Essa é uma geração muito talentosa e para nós será um grande desafio. Eles estão com moral e entram um pouco sem responsabilidade, aquele jeito meio blasé de ser, aquele jeito meio Ngapeth de ser no bom sentido, que é um craque fora de série. de um talento que poucos têm, bacana e de bom coração. Talvez esse atentado horroroso traga um pouco da responsabilidade de quererem mostrar que a França tem força e tal. Será um jogo sem favoritos, bastante aberto. Espero que o Lucarelli esteja 100%, ter todos à disposição para enfrentá-los de igual para igual. Estamos torcendo para que nada tenha acontecido com as pessoas próximas a eles e vamos jogar uma grande partida de voleibol. Para nós chegar a uma final após a frustração de 2015 seria incrível para a construção de confiança antes da Olimpíada - disse Bernardinho.

Além da qualidade do adversário da vez, atual campeão do torneio e da Europa, outra preocupação do técnico é com o desgaste provocado pela partida contra os Estados Unidos, decidida em cinco sets. O Brasil ainda fará mais dois em sequência. Pensando nisso, poupou titulares e jogadores que estavam sentindo algum tipo de dor. Com os reservas em ação, venceu de virada.

- A mensagem que se manda aos adversários com um resultado como esse? Que cada jogo é um jogo, que temos um time mais profundo, com mais gente, com mais condições. Na Olimpíada teremos adversários duros, a questão do horário, cansaço. Vamos fazer jogos de madrugada. A
questão física é importante e se não tivermos 12 em condições... Em Londres 2012, faltou ao nosso time vigor físico e não podemos perder por isso. O Giba estava com problema, o Vissotto e Dante também. Essa questão de vigor físico é importante. Por isso, agora a preocupação
como o Murilo, que estamos poupando para ver se conseguimos tê-lo íntegro. Preocupação com o próprio Lipe que é um rapaz que sob grande solicitação e estresse tende a ter algum tipo de problema físico.

Lucão, com pequenas dores de acordo com o treinador, assistiu a tudo do banco. Sentindo uma "agonia gigante", mas satisfeito com o resultado, que dá confiança para seguirem trabalhando pelo objetivo maior, em agosto. Ressalta, no entanto, que o time não pode perder o foco, pensar que "tudo está uma maravilha, porque o tombo lá de cima é maior". Sobre enfrentar Ngapeth, seu ex-companheiro de Modena, o central não tem dúvidas de como o ponteiro irá se comportar no confronto.

-  Ele vai se divertir (risos). Ele às vezes joga meio que de um um jeito irresponsável de ser, mas ele pode,  é gênio. É um pouco acima da média. Pode estar pesado, quatro dias sem treinar e vai responder do mesmo jeito. Quando se enfrenta um jogador assim realmente é complicado. Eu também me divirto porque é engraçado demais jogar contra ele. Às vezes se toma um bloqueio, ele sai chutando tudo e na próxima vem dando mais forte ainda. Ele é uma figura à parte no voleibol. Dele pode se esperar qualquer coisa. Temos que jogar bem e preocupados em quebrar o passe deles, porque têm bom centrais também. Tomara que estejam bem cansados depois de dois 3 a 2 seguidos (risos) - afirmou.

Brincadeiras à parte, Lucão volta a ficar sério quando o assunto é terrorismo. Ele espera que a Olimpíada não seja alvo de ações assim. O levantador Benjamin Toniutti admitiu sua preocupação com a segurança no Rio, após ter vindo a público que o Estado Islâmico estaria planejando um atentado contra a delegação da França. 

-  A gente acaba lendo tudo quanto é notícia que sai sobre atentado. Jogamos em Ancara, na Turquia, este ano e teve um atentado no caminho que a gente fez para o ginásio no mesmo dia. É uma coisa que preocupa todo mundo. A gente sabe da qualidade de segurança não só do Rio de Janeiro, mas do Brasil todo, é um pouco falha, tem grandes defeitos lá. Mas temos que rezar para que tudo fique em paz. É um grande momento do esporte, um momento que não tem que acontecer um negócio desse. Tudo que a gente vem vendo é briga de religião, é briga de não sei o que, então rezo para que não aconteça nada.

Bernardinho também mostra preocupação com o tema. E espera que organizadores e autoridades estejam fazendo o dever de casa.

- Me preocupa um pouco a estrutura pouco hábil para lidar com isso e também a violência do dia a dia. Espero que as pessoas estejam preocupadas em ter a estrutura adequada para lidar com isso. Mas se nos EUA fizeram o que fizeram no 11 de Setembro, e na França, onde a vigilância é enorme... Não quis voltar a Paris para treinamento ainda agora porque tinha a Euro e havia a possibilidade de um maluco qualquer vir e estourar uma bomba. Fomos para Bruxelas, que hoje também é um lugar que tem problemas, mais para não perder tanto o foco. O mundo está assim. Mas os terroristas não podem nos amedrontar de tal forma de interferir no nosso dia a dia. Temos que ser mais cuidadosos porque vivemos um momento difícil no mundo.




SELEÇÃO NA LIGA MUNDIAL 2016

Rodada no Brasil
16/06 - Brasil 3 x 0 Irã
16/06 - Estados Unidos 3 x 1 Argentina
17/06 - Brasil 3 x 0 Argentina
17/06 - Estados Unidos 3 x 1 Irã
18/06 - Irã 3 x 2 Argentina
18/06 - Brasil 3 x 1 Estados Unidos


Rodada na Sérvia
23/06 - Irã 3 x 1 Bulgária
23/06 - Brasil 1 x 3 Sérvia
24/06 - Brasil 3 x 1 Irã
24/06 - Sérvia 3 x 1 Bulgária
25/06 - Bulgária 0 x 3 Brasil
25/06 - Irã 1 x 3 Sérvia


Rodada da França
01/07 - Brasil 3 x 0 Polônia
01/07 - França 3 x 0 Bélgica
02/07 - Brasil 3 x 2 Bélgica
02/07 - França 3 x 1 Polônia
03/07 - Bélgica 2 x 3 Polônia
03/07 - Brasil 3 x 1 França

Fase final na Polônia
13/07 - Brasil 3 x 0 Itália
13/07 - Polônia 3 x 2 França
14/07 - EUA 1 x 3 Itália
14/07 - Polônia 1 x 3 Sérvia
15/07 - Sérvia 2 x 3 França
15/07 - Brasil 3 x 2 EUA
16/07 - 12h30 - Sérvia x Itália
16/07 - 15h30 - Brasil x França


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/07/de-olho-na-final-brasil-tenta-conter-impeto-de-ngapeth-na-liga-mundial.html

Fanning exorciza tubarão e leva título em J-Bay um ano depois de ataque





MUNDIAL DE SURFE



No mesmo mar em que protagonizou episódio assustador em 2015, australiano dá show e vence etapa sul-africana do Circuito Mundial com vitória sobre John John




Por
Jeffreys Bay, África do Sul



Mick Fanning campeão Jeffreys Bay J-Bay surfe (Foto: Divulgação/WSL)Mick Fanning é carregado após sair do mar com o caneco (Foto: Divulgação/WSL)


Um ano após ser atacado por um tubarão na decisão da etapa de Jeffreys Bay, o australiano Mick Fanning demonstrou frieza e maestria com a prancha no pé para retornar ao mar sul-africano e exorcizar o episódio com uma histórica vitória, na manhã deste sábado. Embalado pelo apoio da torcida na areia de J-Bay e ao redor do mundo, o veterano de 35 anos fez o que quis na decisão contra a fera havaiana John John Florence e somou 17.70 pontos contra 17.13 do rival para levantar o emblemático caneco. Com o triunfo, o tricampeão mundial somou 10.000 pontos no ranking desta temporada, pulou da 16ª para a 5ª colocação e praticamente assegurou a sua reclassificação para a elite em 2016, mesmo tendo optado por uma temporada quase sabático – ele disputou quatro das seis primeiras etapas do calendário do CT.

- É um sentimento muito diferente do que vivi no ano passado. Foi especial enfrentar o Julian (Wilson) na semi, assim como aconteceu na final do ano passado. Eu quero agradecer todo mundo que torceu por mim e me apoiou aqui no ano passado. Estou muito feliz - disse Fanning.


+ Confira o ranking da temporada após a etapa de J-Bay
+ Medina e Filipinho são derrotados por australianos ficam com 5º lugar



Mick Fanning campeão Jeffreys Bay J-Bay surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Mick Fanning comemora vitória no mar de 
J-Bay (Foto: Divulgação/WSL)


Vice em J-Bay, John John ganhou uma posição no ranking e agora é o o vice-líder, ultrapassando o astro brasileiro Gabriel Medina, que foi eliminado nesta sábado nas quartas de final e agora é o terceiro colocado. O líder seguirá sendo o australiano Matt Wilkinson, eliminado na terceira fase na etapa sul-africana do circuito.

Com uma imensa torcida na areia em J-Bay e em vários cantos do mundo, Mick Fanning começou a decisão demonstrando a sua enorme vontade de levantar o caneco. Com a sua tradicional mistura de fluidez, velocidade e força nas manobras, ele surfou com qualidade uma direita de tamanho mediano e encaixou três boas batidas para receber 7.17 dos juízes. Mas do outro lado estava John John Florence. O talentoso havaiano não deixou barato e respondeu com uma ótima onda. Com direito a um aéreo após algumas rasgadas, ele ganhou 8.50 e pulou para a primeira colocação, passados dez dos 35 minutos de bateria.

Sólido, Mick tratou de colocar uma segunda nota boa no seu somatório. Com velocidade e jogando muita água para o alto, o australiano encaixou cinco manobras bem fortes, sempre na parte crítica da onda, e foi premiado com o notão 9.93. Assim, ele passou a somar 17.10 pontos contra 8.50 de John John, que passou a precisar de 8.61 para retomar a dianteira.

A reta final da decisão foi emocionante e de alto nível. Mick e John John pegaram ondas quase ao mesmo tempo. O australiano mais uma vez fez tudo que podia em uma onda de tamanho mediano e ganhou 7.77. Com mais velocidade e manobras poderosas, Florence recebeu 8.63, mas precisava de 9.08. Ele bateu na trave. Sorte de Fanning, que venceu a final por 17.70 a 17.13, escrevendo um capítulo extremamente feliz em J-Bay, um ano após correr sério risco de perder a vida ao ser atacado por um tubarão.


Mick Fanning John John Florence Jeffreys Bay J-Bay surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Mick Fanning e John John Florence se abraçam 
após a decisão (Foto: Divulgação/WSL)



BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL

1: John John Florence (HAV) 10.70 x Jordy Smith (AFS) 10.50
2: Kelly Slater (EUA) 11.97 x Josh Kerr (AUS) 12.94
3: Julian Wilson (AUS) 12.33 x Gabriel Medina (BRA) 11.93
4: Mick Fanning (AUS) 17.64 x Filipe Toledo (BRA) 16.40



BATERIAS DE SEMIFINAL

1. John John Florence (HAV) 16.50 x Josh Kerr (AUS) 14.43
2. Julian Wilson (AUS) 15.17 x Mick Fanning (AUS) 17.10



FINAL

John John Florence (HAV) 17.13 x Mick Fanning (AUS) 17.70


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/fanning-exorciza-ataque-de-tubarao-um-ano-depois-e-leva-caneco-em-j-bay.html

Medina e Filipinho são derrotados por australianos e acabam em 5º na África




MUNDIAL DE SURFE



Em Jeffreys Bay, campeão mundial de 2014 começa bem, mas sofre virada de Julian Wilson no fim, enquanto Toledo cai em duelo de alto nível com a fera Mick Fanning




Por
Jeffreys Bay, África do Sul



Gabriel Medina quartas de final Jeffreys Bay surfe (Foto: Reprodução/WSL)Gabriel executa manobra em onda que ele tirou nota 8.33 nas quartas (Foto: Reprodução/WSL)


Após cinco adiamentos seguidos à espera de boas ondas, a etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial foi retomada na madrugada deste sábado (manhã no horário sul-africano) para a disputa do dia final no pico na África do Sul. E a volta não foi nada boa para os únicos dois brasileiros que chegaram nas quartas de final. Gabriel Medina abriu muito bem seu duelo de quartas de final, com uma nota 8.33, mas não conseguiu uma boa segunda nota e acabou eliminado na reta final pelo australiano Julian Wilson por 12.33 a 11.93. Na bateria seguinte, a última das quartas, Filipe Toledo, o Filipinho, surfou em alto nível e somou 16.40 pontos, mas viu a fera aussie Mick Fanning ser ainda melhor e obter 17.64 pontos para despachar o jovem brasileiro, que, assim como Medina, se despede na quinta colocação. O foco da dupla e dos outros oito membros do Brazilian Storm agora é a etapa de Teahupoo, no Taiti, entre os dias 19 e 30 de agosto.

- Foi um bom resultado para mim. Fiquei muito feliz por fazer uma bateria muito boa com o Mick, mas perdi. Vou continuar treinando bastante para ir mais longe nas próximas etapas - comentou Filipinho, que pulou da 17ª para a 13ª colocação na tabela de classificação da temporada.

+ Confira o ranking após a etapa de J-Bay

Na decisão, contra o havaiano John John Florence, Mick Fanning conquistou o caneco, um ano depois dele sofrer um ataque de tubarão. Vice em J-Bay, John John vai pular para a segunda colocação do ranking da temporada, ultrapassando Medina, agora o terceiro colocado. O líder seguirá sendo o australiano Matt Wilkinson, eliminado na terceira fase na etapa sul-africana do circuito.


Medina é superado por Wilson

Em um duelo com história na elite do surfe, Gabriel Medina tinha pela frente o australiano Julian Wilson na terceira bateria das quartas de final. Com uma boa estratégia, o brasileiro tratou de pegar a primeira onda para tentar sair na frente com um bom placar. A direita foi se alongando, e Gabriel conseguiu encaixar nada menos do que nove manobras, a maioria delas jogando bastante água para o alto. Assim, Medina conseguiu a boa nota 8.33 para botar pressão em cima de Julian.

Gabriel Medina quartas de final Jeffreys Bay surfe (Foto: Reprodução/WSL)Gabriel em ação nas quartas de final em J-Bay(Foto: Reprodução/WSL)


Sempre competitivo, Wilson pegou uma onda que parecia de boa qualidade e engatou duas manobras de nível intermediário antes que a onda fechasse para tirar nota 5.00. Cinco minutos depois, enquanto Gabriel preferiu manter a prioridade, Julian pegou mais uma onda e aumentou seu somatório ao encaixar duas batidas fortes e receber nota 5.83, pulando para a liderança com 10.83 contra 8.33 de Medina, que só tinha uma onda e só precisava de 2.50 para retomar a dianteira, faltando 20 minutos.
Optando por não surfar muitas ondas, Gabriel ficou na arrebentação sentado na sua prancha fazendo uso da prioridade. Sem a mesma paciência, Julian Wilson pegou duas ondas durante os dez minutos sem movimentação do campeão mundial de 2014. Na primeira, ele desistiu após a dropada e levou 0.50. Na segunda, o aussie conectou manobras sem muita força e fluidez para receber 4.33 e não alterar seu somatório.

O tempo ia passando e nada de Medina pegar sua segunda onda. Precisando de 2.50, o astro brasileiro demorou muito e acabou tirando justamente a nota que ele precisava, quando restavam cinco minutos. O placar ficou empatado em 10.83 a 10.83, gerando bastante emoção para a reta final.  Precisando de 5.01, Julian encontrou uma boa direita restando dois minutos e recebeu 6.50 para assumir a dianteira, com 12.33, obrigando Gabriel a obter 4.00. Restando 30 segundos, Gabriel se jogou em uma onda pequena e mandou manobras funcionais. Os juízes não gostaram muito e não lhe deram a virada. Com 3.60 na sua tentativa derradeira, o campeão mundial de 2014 deu adeus em 5º lugar.


Filipinho surfa em alto nível, mas perde para Fanning

Filipe Toledo quartas Jeffreys Bay surfe (Foto: Reprodução/WSL)Filipinho encaixa manobra nas quartas contra Mick Fanning (Foto: Reprodução/WSL)


O embate entre Filipe Toledo e Mick Fanning começou eletrizante. Grande conhecedor do mar de J-Bay, o australiano largou na frente com uma onda de alto nível. Com velocidade e fluidez, ele executou manobras fortes e ganhou nota 7.67. Ligeiro, Filipinho demorou pouco mais de dois minutos para responder à altura. Com radicalidade e bem rápido, o jovem de 21 mandou ver nas batidas e ganhou 7.73.

Empolgado, Toledo pegou duas ondas em sequência. A primeira delas, ele acabou não conseguindo finalizar bem e ganhou 3.00. Na segunda, veio um show. Muito veloz, Filipinho mandou um dos seus famosos aéreos e levou nota 8.67 para abrir boa vantagem sobre Fanning. Ele somava 16.40 contra 8.67 do tricampeão mundial. Mas ainda restavam 24 minutos, e não se pode ignorar a qualidade do homem que foi atacado por um tubarão na decisão do ano passado em J-Bay e nada sofreu.

Faltando 20 minutos, Fanning demonstrou sua qualidade em uma larga direita. Ele conectou manobras bem fortes com fluidez, potência e velocidade para ganhar o notão 9.27 e retomar a dianteira, com 16.94 contra 16.40 do brasileiro, que passou a precisar de 8.28 para ficar em primeiro. Filipinho continuou com a mesma pegada. Ele fez o que pôde para extrair o melhor de uma onda intermediária, mas não encaixou manobras na parte mais crítica da onda e ganhou nota 7.00, quando poderia até ter buscado o 8.28. Ainda havia bastante tempo para tentar. Enquanto isso, Mick segurava a prioridade, pois sabia que apenas uma onda acima de 7.67 mudaria o seu somatório.
Letal, Fanning conseguiu aumentar sua vantagem quando faltavam dez minutos. Com sua habitual categoria e força, o australiano mandou ver nas manobras no ponto crítico e ganhou nota 8.37 para passar a somar 17.64 e obrigar Filipe a buscar 8.98.  O paulista de Ubatuba ainda pegou mais três ondas, mas a melhor delas foi um 5.07. Apesar da atuação muito boa, o jovem deu adeus na quinta posição na etapa sul-africana.



BATERIAS DE QUARTAS DE FINAL
1: John John Florence (HAV) 10.70 x Jordy Smith (AFS) 10.50
2: Kelly Slater (EUA) 11.97 x Josh Kerr (AUS) 12.94
3: Julian Wilson (AUS) 12.33 x Gabriel Medina (BRA) 11.93
4: Mick Fanning (AUS) 17.64 x Filipe Toledo (BRA) 16.40



BATERIAS DE SEMIFINAL
1. John John Florence (HAV) 16.50 x Josh Kerr (AUS) 14.43
2. Julian Wilson (AUS) 15.17 x Mick Fanning (AUS) 17.10


FINAL
John John Florence (HAV) 17.13 x Mick Fanning (AUS) 17.70


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/medina-leva-virada-de-wilson-no-fim-e-da-adeus-nas-quartas-em-jeffreys-bay.html