terça-feira, 12 de julho de 2016

Santos e Inter garantem vaga nas Oitavas da Taça BH; Vasco é eliminado


Meninos da Vila venceram o Vasco por 2 a 0 e o Internacional venceu a Esportiva por 3 a 1 na tarde desta terça-feira



Por
Guaxupé, MG



Jogos do Grupo G da Taça BH acontecem no Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé (Foto: Reprodução EPTV)
Jogos do Grupo G da Taça BH acontecem no 
Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé 
(Foto: Reprodução EPTV)


Santos e Internacional garantiram nesta terça-feira (12) a classificação para as oitavas de final da Taça BH de Futebol Júnior. Jogando no Estádio Carlos Costa Monteiro, em Guaxupé (MG), o Santos venceu o Vasco por 2 a 0 e o Internacional bateu a Esportiva de Guaxupé por 3 a 1.

Com os resultados, o Santos segue na liderança do Grupo G da competição com 6 pontos ganhos, mesma pontuação do Internacional, mas leva vantagem no saldo de gols: 10 contra 4. Já o Vasco, com duas derrotas, não tem mais chances de classificação. A Esportiva, equipe anfitriã, também está eliminada e segura a lanterna do grupo.

Na próxima quinta-feira (14), as equipes se despedem de Guaxupé. Às 13h30, a Esportiva enfrenta o Vasco e às 15h30, Internacional e Santos decidem o 1º lugar do grupo.

Santos e Internacional vão decidir 1º lugar do Grupo G na Taça BH (Foto: Reprodução EPTV)
Santos e Internacional vão decidir 1º lugar do 
Grupo G na Taça BH (Foto: Reprodução EPTV)


FONTE:

Jorginho vê Copa do Brasil como “cereja do bolo” e usará força máxima


Treinador ressalta dificuldade, mas valoriza torneio, que pode dar vaga na Libertadores de 2017. Contra o Santa Cruz, Vasco vai com o que tem de melhor




Por
Rio de Janeiro



Jorginho Vasco (Foto: Felipe Schmidt/GloboEsporte.com)Jorginho sorri durante coletiva: técnico valoriza Copa do Brasil e vai escalar força máxima(Foto:FelipeSchmidt/GloboEsporte.com)


Se a volta à primeira divisão é tratada como obrigação no Vasco, na Copa do Brasil reside a esperança de glória em 2016. Na véspera da partida contra o Santa Cruz, pela terceira fase do torneio, o técnico Jorginho reconheceu que olha para a competição nacional com carinho e confirmou que vai escalar força máxima para o duelo desta quarta-feira, em São Januário, às 21h45 (de Brasília). 
- A Copa do Brasil é importantíssima para a gente. Seria a cereja do bolo. Sabemos que vai ser difícil, vai afunilando cada vez mais. Temos um grupo bem reduzido, não podemos nos dar ao luxo (de poupar) porque vamos perder jogadores no fim de semana. Vamos com o que temos de melhor – afirmou o treinador. 

O cuidado com os titulares é grande. No treino desta terça, quando a imprensa foi liberada, apenas os reservas estavam em campo, com exceção de Rodrigo, Leandrão e Jorge Henrique, que treinaram finalizações. Os dois últimos, aliás, retornam ao time após desfalcarem contra o Brasil de Pelotas - por suspensão e amigdalite, respectivamente. 

- O Leandrão é um jogador de área, tem feito muito bem o papel de pivô, é uma referência no ataque. O Jorge Henrique... É muito bom contar com ele no grupo. Além de fazer a função dele, nos dá a possibilidade de mudança de formação dentro do jogo – elogiou Jorginho. 

O treinador terá três desfalques para o jogo contra o Santa Cruz. Eder Luis ainda não se recuperou de dores musculares e será preservado; Rafael Marques não está inscrito na competição, porque já defendeu o Coritiba; e Fellype Gabriel segue em processo de condicionamento físico no Caprres. Por outro lado, Jomar está à disposição após se recuperar de artroscopia no joelho direito.


Confira outros tópicos da coletiva:

Santa Cruz
Vai depender da equipe que vai entrar em campo. Aí, vamos ver se eles estão encarando a Copa do Brasil como algo importante. É uma equipe muito perigosa, tem bons jogadores, joga numa formação razoavelmente ousada. 

Grafite
É bem parecido com o Leandrão, faz papel de pivô muito bem, começou muito bem no Brasileiro, na Copa do Nordeste. A gente tem que ter todo o cuidado. É um jogador mais fixo. 

Reforços
A prioridade é o atacante, mas a gente sabe que não tem condições de competir com equipes da primeira divisão. Vamos ter que pegar uma boa oportunidade que surgir, a diretoria está atenta. A gente fica feliz com a chegada do Rafael Marques, era uma posição que a gente tinha necessidade. Estamos bem, pensamos naturalmente no próximo ano, vamos pensar em outras posições. De repente, pode pintar alguma coisa (ainda neste ano).

Luan
É uma realidade, para o clube é muito bom estar na seleção olímpica.. Ele merece estar pelo que tem jogado, pela postura, responsabilidade. Pode ser um capitão tranquilamente. Está o tempo todo se comunicando, tem leitura tática. A gente fica muito feliz. Sabemos que vamos perder um grande jogador, muda um pouquinho a forma de jogar, mas é o sonho dele. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2016/07/jorginho-ve-cop
a-do-brasil-como-cereja-do-bolo-e-usara-forca-maxima.html

Com "muita saudade", Carli volta após dois meses e tenta jogar 90 minutos


Zagueiro argentino, que será titular contra Bragantino nesta quarta-feira, não entra em campo desde o dia 22 de maio e não atua uma partida inteira desde a final do Carioca




Por
Rio de Janeiro



Carli, Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)De volta e feliz, Carli distribuiu sorrisos no Botafogo nesta terça-feira (Foto: Vitor Silva / SSpress / Botafogo)


A torcida do Botafogo está com saudades de seu xerife na zaga. Ele também. E muita. Confirmado como titular da equipe para a partida desta quarta-feira, contra o Bragantino, pela terceira fase da Copa do Brasil, Carli segura a ansiedade para voltar a atuar depois de quase dois meses. Sua última partida foi no dia 22 de maio, quando saiu machucado diante do Sport, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A última vez que fez um jogo inteiro, então, faz ainda mais tempo: foi na final do Carioca contra o Vasco, em 8 de maio. De volta e com a alegria estampada no sorriso de cada treino, o defensor promete retornar com tudo.

- Sim, tenho que mostrar dentro de campo. Se trabalha muito forte para não sentir ao voltar para o campo, mas sabemos que fiquei fora muito tempo e esperamos que não custe a voltar o ritmo. Desfruto porque estive muito tempo na fisioterapia, estava com muita saudade de treinar em campo com os companheiros.

Carli joga, mas não garantiu os 90 minutos. O zagueiro vai ver como se sentirá no decorrer da partida para tentar aguentar até o fim. O zagueiro sabe, no entanto, que o jogo será como um vestibular para muitos jogadores provarem que têm condições de brigar pela titularidade.

Sem dúvida vai ser uma partida muito importante, é aproveitar para mostrar e demonstrar que queremos seguir na equipe. Penso que o Ricardo vai colocar o melhor e dar descanso para selecionar o time contra o Flamengo"
Carli, zagueiro do Botafogo

- Vamos analisar. Vai ser um jogo muito complicado, contra uma equipe de Série B que não está bem na tabela, mas o futebol está muito parelho e vai ser difícil. Sem dúvida vai ser uma partida muito importante, é aproveitar para mostrar e demonstrar que queremos seguir na equipe. Penso que o Ricardo vai colocar o melhor e dar descanso para selecionar o time contra o Flamengo.

O Botafogo enfrenta o Bragantino pelo jogo de ida da Copa do Brasil às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP). A partida de volta está marcada para o dia 27, na Arena Botafogo. Pelo Campeonato Brasileiro, o Alvinegro volta a campo no sábado, quando irá estrear a Arena Botafogo no clássico com o Flamengo, às 16h.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/07/com-muita-saudade-carli-volta-apos-dois-meses-e-tenta-jogar-90-minutos.html

Botafogo terá a volta de Joel Carli e vai de time misto contra Bragantino



Após quase dois meses fora por conta de lesão muscular, argentino é confirmado em jogo da Copa do Brasil. Além dele, Sidão será o único titular no jogo desta quarta-feira




Por
Rio de Janeiro



De olho no clássico contra o Flamengo, o Botafogo terá um time misto nesta quarta-feira, contra o Bragantino, pela terceira fase da Copa do Brasil. Em treino na manhã desta terça em General Severiano, antes da viagem, Sidão foi o único titular escalado para a partida em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. A boa notícia fica por conta da presença de Carli. Recuperado de lesão muscular, o argentino ficou fora do time por quase dois meses.

Nesta quarta, o Botafogo vai a campo com Sidão, Diego, Carli, Emerson Silva e Victor Luís; Diérson, Fernandes, Gervásio" Yaca" Nuñez e Gegê; Salgueiro e Luís Henrique. Muitos titulares ficarão no Rio de Janeiro e farão um treino fechado com Ricardo Gomes na manhã desta quarta-feira se preparando para o clássico - o treinador só viaja na quarta para comandar o time na Copa do Brasil. Dois deles são Sassá, que foi poupado da atividade desta terça e trabalhou na academia, e Diogo Barbosa, que está gripado e se recupera em casa.

Treino Botafogo (Foto: Vítor Silva/SSPress/Botafogo)
Ricardo Gomes conversa com o time que mandará 
a campo contra o Bragantino (Foto: 
Vítor Silva/SSPress/Botafogo)


Quem deu mais um passo importante para estrear foi Canales. O chileno treinou com bola pelo segundo dia seguido e chegou a ser escalado no time titular que foi poupado para sábado, o que aumenta a chance dele ser relacionado por Ricardo Gomes para o clássico contra o Flamengo. Além do trabalho com os demais companheiros, o atacante fez um trabalho à parte com o preparador físico Ednilson Senna. O nome do centroavante chileno ainda não consta no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.

Após o treino de manhã, o Botafogo viaja para São Paulo à tarde. Nesta quarta-feira, ás 19h30 (de Brasília), no Estádio Nabi Abi Chedid, o time de Ricardo Gomes enfrenta o Bragantino, pelo jogo de ida. A partida de volta está marcada para o dia 27, na Arena Botafogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/07/botafogo-tera-volta-de-joel-carli-e-time-misto-contra-o-bragantino.html


Bauza escala São Paulo com Wesley e Centurión para tentar "milagre" da final



Meia argentino substitui Ytalo em relação à derrota no Morumbi, enquanto Wesley e Michel Bastos são mantidos abertos no meio. João Schmidt deixa treino chorando




Por
Medellín, Colômbia



Time do São Paulo testado por Edgardo Bauza nesta terça-feira na Colômbia (Foto: GloboEsporte.com)Time do São Paulo terá movimentação no meio, atrás do centroavante Calleri (Foto: GloboEsporte.com)


Denis, Bruno, Lugano, Rodrigo Caio e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Centurión e Michel Bastos; Calleri.

Foi esse time que Edgardo Bauza treinou, em grande parte do tempo com portas fechadas, e que começará jogando a semifinal da Libertadores, entre São Paulo e Atlético Nacional, em Medellín. Pouco depois de os jornalistas terem acesso à atividade, os jogadores já passaram a exercícios mais leves.

Sem Paulo Henrique Ganso, com lesão na coxa direita, o Patón sabe que não tem nenhum outro jogador no elenco que tenha suas características. Então, espera que Centurión, Michel Bastos e Wesley façam uma espécie de "rodízio" na função, em apoio a Calleri.

– O que o Ganso faz ninguém pode fazer. Nessa posição pode começar o Centurión, podemos trocar com Michel Bastos. Não há uma posição fixa de um jogador fixo, a ideia é que jogue um centroavante, o Calleri, e um que fique um pouco mais atrás, para fazer os dois volantes do Nacional se retraírem mais – afirmou o treinador.

E MAIS: Leco diz que Ganso deve trocar o São Paulo pelo Sevilla após a Libertadores

Em relação à derrota tricolor na quarta-feira passada por 2 a 0 no Morumbi, Bauza colocou Centurión, cuja suspensão de três jogos terminou na última partida, no lugar de Ytalo. Pelo que foi possível notar, o argentino atuou na função de Paulo Henrique Ganso, centralizado, enquanto Wesley e Michel Bastos foram mantidos abertos pelos lados direito e esquerdo, respectivamente.

– Não vamos mudar agora (o sistema tático). Tampouco o Atlético Nacional vai mudar. O que temos de fazer é uma partida inteligente, sabemos as armas que tem o rival, não podemos sair atrás do gol desde o primeiro minuto – explicou o Patón.

Bauza São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)
Bauza escalou Centurión e Hudson, e manteve 
estrutura tática do São Paulo para a semifinal 
(Foto: Marcelo Hazan)


Outra mudança foi a volta de Hudson na vaga de João Schmidt, que voltou a sentir dores na coxa direita e chegou a chorar no treino. Depois, foi consolado por Michel Bastos. Atrás, Lugano é mesmo o substituto de Maicon, como já havia sido anunciado previamente pelo treinador.

Bauza deu ênfase ao treino de bolas paradas, com Centurión e Michel Bastos, principalmente, nas cobranças. Para se classificar em 90 minutos, o São Paulo precisa vencer por três ou mais gols de diferença, ou então vantagem de dois gols a partir de 3x1. Se ganhar de 2 a 0, a decisão da vaga na final será nas cobranças de pênaltis.

Lugano São Paulo (Foto: Marcelo Prado)
Lugano, com proteção na perna direita, 
conversa com Edgardo Bauza depois do 
último treino (Foto: Marcelo Prado)



Veja abaixo os outros trechos mais importantes da entrevista de Bauza:

POSTURA
– Não temos apenas que fazer gols, isso é importante, mas temos de fazer um jogo inteligente. Vamos arriscar em alguns momentos, mas o Nacional é um adversário perigoso, principalmente quando tem a bola. A ideia é ser compacto, defender e atacar com os 11.

JOÃO SCHMIDT
– É uma pena, está com dor muscular e, talvez, eu não consiga levá-lo ao banco de reservas. É uma pena, vamos tratar ao longo da noite, mas são situações que não temos como controlar.

ALAN KARDEC
– Ele fez dois gols na última partida, graças a Deus, mas não foram apenas os gols (ressaltando a boa atuação do atacante, que começará no banco).

OPÇÃO MAIS OFENSIVA
– Tenho, tenho, em algum momento poderemos colocá-la em campo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/07/sao-paulo-treina-com-centurion-na-vaga-de-ganso-para-tentar-ir-final.html

São Paulo está perto de fechar com atacante Gilberto, ex-Chicago Fire



Tricolor considera acordo praticamente fechado do centroavante que estava nos Estados Unidos. Provável acerto não impede negociação com o argentino Caraglio



Por
Medellín, Colômbia



O São Paulo está bem perto de fechar a contratação do centroavante Gilberto, ex-Vasco. O jogador estava no Chicago Fire, dos Estados Unidos, e viria sem custos, opção que agrada. O Tricolor considera a negociação praticamente fechada do atleta de 27 anos.
Gilberto deve assinar contrato definitivo, pois estava livre após rescindir com o clube americano. Por isso, a negociação também é vista como uma boa oportunidade. Ele fez nove partidas pelo Chicago Fire, em 2016. No ano passado, marcou cinco gols em 10 partidas. Revelado pelo Santa Cruz, o atleta tem passagens por Portuguesa, Internacional e Sport, entre outros.

Gilberto Chicago Fire (Foto: Divulgação)
Gilberto defendeu clubes como Vasco e Santa 
Cruz antes de jogar no Chicago Fire, dos 
EUA (Foto: Divulgação)


A provável contratação de Gilberto, porém, não encerra a busca por reforços. O clube continua a negociação para acertar com Milton Caraglio, também centroavante. O argentino teve o nome confirmado como alvo pelo técnico Edgardo Bauza, nesta terça-feira. Além dele o lateral-direito Buffarini, do San Lorenzo, é outro que interessa.

O São Paulo vai ao mercado por saber que não contará com Calleri. O argentino deve deixar o clube após a Libertadores e poderá fazer sua despedida depois da semifinal desta quarta-feira, contra o Atlético Nacional, em Medellín, caso o time seja eliminado. Além do argentino, artilheiro da equipe na temporada, com 15 gols, Ganso tem saída iminente para o Sevilla, da Espanha.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/07/sao-paulo-esta-perto-de-fechar-com-atacante-gilberto-do-chicago-fire.html

PF diz que Cunha negociou MP com a Andrade Gutierrez e Odebrecht


Medida Provisória 627 é investigada pela Operação Zelotes.
Relatório de conversa no WhatsApp foi anexado a inquérito da Lava Jato.




Samuel Nunes
Do G1 PR


 
Eduardo Cunha durante sua defesa no Conselho de Ética da Câmara (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Eduardo Cunha foi o relator de uma medida 
provisória investigada na Operação Zelotes
(Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)


A Polícia Federal acredita que o deputado Eduardo Cunha e o presidente afastado da construtora Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, negociaram parte do texto de uma medida provisória investigada pela Operação Zelotes. De acordo com um relatório da PF, anexado a um inquérito da Operação Lava Jato, Azevedo e Cunha trataram diretamente sobre um trecho da medida, que tratava do lucro de multinacionais brasileiras obtido no exterior.


Segundo as conversas obtidas pela Polícia Federal, no celular de Azevedo, a construtora Odebrecht pode ter participado das negociações.

Questionado sobre a suspeita, Cunha afirma que a medida provisória foi discutida com diferentes setores.

A medida provisória 627, que foi transformada em lei em 2013, é investigada pela Operação Zelotes. Nessa investigação, a polícia apura a possibilidade de a medida ter beneficiado montadoras de veículos instaladas no Brasil.

No inquérito da Lava Jato, porém, o relatório aponta a ingerência das duas construtoras, Andrade Gutierrez e Odebrecht, no texto que seria aprovado.

À época, Eduardo Cunha ainda não vislumbrava a Presidência da Câmara dos Deputados. Dessa forma, ele foi destacado como relator do texto. Já as duas empreiteiras foram investigadas a partir da 14ª fase da Lava Jato, deflagrada em junho de 2014. Na ocasião, os presidentes das duas empresas foram detidos.

Nas mensagens, Azevedo pergunta a Cunha se ele acertou com o governo duas mudanças propostas pela CNO. Segundo a PF, a sigla significa provavelmente Construtora Norberto Odebrecht. "Esse ponto 1 eu acertei mas tem de ser em segredo. O segundo não", respondeu Cunha.

A conversa entre o deputado e o empreiteiro aconteceu no dia 1º de abril de 2014. Conforme o relatório, no dia 30 de julho do mesmo ano, Cunha volta a mandar mensagens para Azevedo.

Ele passa os números de uma conta bancária, que seria para a campanha do ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB) ao governo do Rio Grande do Norte. No dia 31, Cunha manda mais uma mensagem: "Fez Henrique????".

A Polícia Federal não aponta ligações entre a negociação sobre a medida provisória e o pedido de Cunha para a doação para a campanha de Henrique Eduardo Alves. Tampouco cita qual valor teria sido depositado.

“Com relação à MP 627, várias matérias foram discutidas, não só com os setores, como também com o Governo, através de troca de e-mails. Quanto a passar dados de contas de Henrique Alves, não há nada além de uma solicitação transparente de doação legal”, afirmou o deputado Eduardo Cunha.

A Andrade Gutierrez afirmou que colabora com a Justiça. “A Andrade Gutierrez mantém o compromisso de colaborar com a Justiça. Além disto, tem feito propostas concretas para dar mais transparência e eficiência nas relações entre setores público e privado.”
A Odebrecht informou que não irá se manifestar.


FONTE:
http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/07/pf-diz-que-cunha-negociou-mp-com-andrade-gutierrez-e-odebrecht.html

ERUNDINA, ERUNDINA E AINDA ERUNDINA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/para-o-pt-nao-ha-saida-digna-que-nao-seja-apoiar-erundina-por-paulo-nogueira/



Para o PT não há saída digna que não seja apoiar Erundina. Por Paulo Nogueira


Erundina no lugar que lhe cabe
Erundina no lugar que lhe cabe
Simbologia.
Tudo é uma questão de simbologia na escolha do PT para o candidato a quem apoiar na sucessão de Eduardo Cunha.
Ou deveria ser.

O pragmatismo deu no que deu.
Por isso o provável apoio a um nome do PMDB é uma tragédia em termos de imagem para o PT, algo comparável ao sinistro abraço entre Lula e Maluf nas eleições para a prefeitura de São Paulo em 2012.
Não adianta ponderar que é um peemedebista que votou contra o impeachment. Que é alguém que desagrada Temer. Que não é da gangue de Cunha.
É do mesmo PMDB que esfaqueou Dilma nas costas e, dado o golpe, colocou em ação um programa que vai matando meticulosamente os avanços sociais dos últimos anos.
O abraço de Maluf e Lula foi dar nas Jornadas de Junho. Chega dessa política pútrida, gritaram os jovens que pararam São Paulo. A popularidade de Dilma despencou e jamais se recuperou.
Onde vai dar o provável apoio a um homem do PMDB?
Não há saída para o PT que fuja de Erundina. Ou não deveria haver. Dane-se o pragmatismo. Os brasileiros não suportam mais isso.
É tempo de causas, de ética, de alguma pureza pelo menos.
É preferível perder com dignidade, e com Erundina, a ganhar com vergonha, e com um homem do partido que promoveu um golpe de estado.
Se optar pelo pragmatismo, o PT vai mostrar que não aprendeu nada na adversidade, e vai merecer cada uma das inevitáveis consequências.
(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

FRANKLIN: PAGAMOS O PREÇO POR NÃO FAZER A REGULAÇÃO DA MÍDIA




FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/franklin-pagamos-o-preco-por-nao-fazer-a-regulacao-da-midia



"Temer foi burro ao atacar a EBC"

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Provocado por um espectador do debate de ontem (11) à noite, se teria faltado "coragem" ou "vontade" ao governo para levar adiante o projeto de regulação dos meios eletrônicos, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência Franklin Martins considera que o país perdeu uma oportunidade. "Acho que se paga um preço, de certa forma. Havia condições para que avançasse, porque o debate estava amadurecendo", afirmou. O evento foi promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé. Também participaram a jornalista Tereza Cruvinel, ex-presidenta da EBC, e o professor Laurindo Lalo Leal Filho.
Ao destacar que o anteprojeto tratava apenas de meios eletrônicos – "Da mídia impressa nunca se pretendeu fazer regulação" –, Franklin lembrou ter entregado as propostas, em 30 de dezembro de 2010, à então presidenta eleita, Dilma Rousseff, e ao futuro ministro da área, Paulo Bernardo. "Esse projeto foi entregue pessoalmente por mim. Foi entregue e... Foi entregue. Acho que acabou prevalecendo uma coisa mais geral de não levar isso à frente. O governo tem de levar à frente."
Segundo o jornalista, o projeto tinha "caráter sistêmico" e era baseado na Carta de 1988. "Não tinha nenhuma invenção fora da Constituição", afirmou, acrescentando que os princípios constitucionais sobre comunicação haviam ficado "na cristaleira", sem serem aplicados. Era, diz Franklin, "um projeto moderado, com base na aplicação da Constituição". E foi também resultado de pressões sociais, como a primeira Conferência Nacional de Comunicação, realizada em 2009.
Pluralismo se disputa
Franklin disse ter ficado "muito impressionado com a virulência" do governo interino no ataque à EBC. "Acho que ele (Temer) foi burro. Por que isso, se eles dizem que é 'traço', que é absolutamente sem importância? Pode ser um sinal para a mídia comercial. Mas, por outro aspecto, será um incômodo profundo com aquilo que é dissonante", comentou o jornalista, para quem o interino cometeu "sandices" do ponto de vista jurídico. "Algo se fez que incomodou profundamente."
Mas é preciso que o Estado impulsione essa discussão, ressaltou. "O pluralismo não se impõe naturalmente, é resultado de disputa na sociedade. No Brasil, parece que é uma capitania hereditária. Grandes grupos de comunicação não conseguiram conviver com as mudanças dos últimos tempos e reagiram de forma pequena. Nós não merecíamos, mas não nos preparamos de forma suficiente."
Mesmo considerando que se perderam oportunidades de avanço, Franklin não se diz tão pessimista. "Eu não acho que eles (interinos) conquistaram na sociedade uma hegemonia de que o projeto deles triunfou. Não acredito que vão implantar um projeto regressista, antinacional, que tire direitos, e que o povo vá assistir quietinho. (As pessoas) descobriram que aquela história de que não dá para governar para todos é mentira."
Ele considera que atualmente existe um "contraponto razoável" na informação. Mas os meios alternativos não podem se contentar em ser uma espécie de "grilo falante": "A gente precisaria produzir informação em primeira mão".
Franklin também considera que, diferentemente de 1964, agora há resistência. "O golpe de 1964 foi um massacre. Acho que agora está diferente. Com todos os problemas, as pessoas estão mobilizadas. Eles estavam achando que iam ganhar no grito, não conseguiram o grau de consolidação que imaginavam."
O professor Lalo Leal fez menção à dificuldade de se avançar nesse debate no Brasil. "De 1988 até hoje, já foram feitos 10 ou 12 projetos de lei de meios. Nenhum deles atravessou a Praça dos Três Poderes", afirmou. Ainda assim, ele considera que a ideia da comunicação pública como instrumento de democracia e cidadania está implementada. "Pode haver um retrocesso institucional agora, mas isso está enraizado."

Correia: favoritos à presidência da Câmara são golpistas sem moral!




FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/politica/correia-favoritos-a-presidencia-da-camara-sao-golpistas-sem-moral



"Maia recebeu propina de Furnas e Rosso, do mensalão do DEM"

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"São farinha do mesmo saco"
Conversa Afiada reproduz artigo de Conceição Lemes, no Viomundo:

Rogério Correia: “Rodrigo Maia recebeu propina de Furnas, Rosso, do mensalão do DEM; golpistas e moralistas sem moral”

“Que alívio!”, reagiu o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), no final da noite dessa segunda-feira, 11 de julho, quando ficou descartada a possibilidade de o PT apoiar o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara.
Explica-se. No início da noite de ontem, ele postou no twitter a mensagem abaixo:
 Rogério Correia  no twitter-001
De fato, Rodrigo Maia aparece na Lista de Furnas, que sustentou a campanha eleitoral dos tucanos e aliados em 2002.
A Lista de Furnas, como denunciamos várias vezes aqui, foi feita toda com base no esquema político de Aécio Neves que, em 2002, era deputado federal e candidato ao governo de Minas Gerais (PSDB-MG).
Aparecem também na lista de beneficiários da propina os candidatos tucanos ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, e à presidência da República, José Serra.
O esquema distribuiu propina aos partidos coligados naquela eleição, entre os quais o PP e o antigo PFL, atualmente DEM.
Rodrigo Maia, na época disputava a reeleição a deputado federal pelo PFL, aparece na Lista de Furnas, como tendo recebido R$ 100 mil em 2002. Em valores corrigidos pelo IPC-A, do IBGE, equivaleriam hoje a R$ 251 mil.
Rodrigo Maia aparece na mesma página (veja abaixo) que, por exemplo, Aécio Neves, Jair Bolsonaro, Zezé Perrella, Francisco Dornelles e Eduardo Cunha.
Hipocritamente, esses seus parceiros na Lista de Furnas a votaram a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
 Rodrigo Maia-002
De fato também, Rodrigo Maia pediu a cassação do petista mineiro.
Em 2005, ao tomar conhecimento da Lista de Furnas, Rogério Correia levou-a à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal e Estadual para que fosse investigada.
Em 2011, a revista Veja publicou matéria, dizendo que ele havia participado do processo de falsificação dos nomes da lista de lista de Furnas. “A reportagem fajuta, e a verdade acabou aparecendo”, relembra Rogério.
Na semana seguinte à matéria, os deputados federais Rodrigo Maia (já no DEM-RJ), Rodrigo de Castro (PDSB-MG) e Domingos Sávio (PSDB-MG) foram à Assembleia Legislativa de Minas Gerais pedir a sua cassação.
“Como o Rodrigo Maia estava na Lista de Furnas, obviamente ele queria me desqualificar e me tirar do caminho”, observa Rogério.
O diretório estadual do PSDB solicitou ao Ministério Público Estadual a abertura de de inquérito para apurar se o petista teria participação no suposto ato de falsificação da afamada Lista de Furnas e se tinha usado a estrutura de seu gabinete parlamentar para isso.
A doutora Raquel Pacheco Ribeiro Souza abriu inquérito para apurar a denúncia.
Os tucanos e asseclas fracassaram. Após exaustivas investigações, o Ministério Público de Minas Gerais mandou arquivar o inquérito.
As razões: a Lista de Furnas era autêntica, tinha inclusive o aval do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, e Rogério Correia não havia cometido qualquer ato de improbidade administrativa.
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“É hora de o PT entender a nova tarefa da esquerda brasileira e se desvencilhar do pragmatismo institucional”, defende Rogério Correia.
“A estratégia da governabilidade a qualquer custo terá de ser substituída por período de recuperação de nossa base social”, prossegue.”Será isso ou o cretinismo parlamentar.”
Em tempo: O deputado federal Rogério Rosso (PSD-DF), candidato de Eduardo Cunha e Michel Temer (PMDB) à presidência da Câmara dos Deputados, é alvo de delação no mensalão do DEM.
Uma testemunha arrolada por advogados de defesa dos réus no caso — o técnico de informática Francinei Arruda — afirmou em depoimento à Justiça que Rosso também recebeu propina das mãos do delator do processo, Durval Barbosa. O escândalo explodiu em novembro de 2009 e culminou com a prisão e depois queda do ex-governador do DF, José Roberto Arruda.
Rogério Rosso, vale relembrar, foi presidente da Comissão de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados.
“Rodrigo Maia recebeu propina de Furnas e Rogério Rosso, do mensalão do DEM. Portanto, são farinha do mesmo saco”, arremata Rogério Correia. “Golpistas e moralistas sem moral.”

As dez piores do Traíra




FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/as-dez-piores-do-traira



Quem mais apanha: o pobre e a mulher

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O governo golpista de Michel Temer completa, nesta terça-feira (12), dois meses acumulando a queda de ministros por corrupção e ataques aos direitos dos trabalhadores e das minorias.
Para mostrar a tragédia que tem sido a gestão provisória, o PT Nacional reuniu 10 motivos que explicam por que os brasileiros repudiam os golpistas . Segundo pesquisa recente da consultoria Ipsos, o índice de rejeição de Temer é de 70%.
Veja, abaixo, os piores momentos do governo tampão:
1 – Luta contra a corrupção, mas ao contrário
Apesar do discurso de combate à corrupção, o interino tem caminhado no sentido contrário. Na última semana, Temer retirou a urgência de tramitação do pacote de medidas anti-corrupção que havia sido enviado ao Congresso pela presidenta eleita Dilma Rousseff.
Além disso, três ministros golpistas já caíram por denúncias de corrupção. São eles: Romero Jucá (Planejamento), Henrique Alves (Turismo) e Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle).
Todos deixaram o governo após citações comprometedoras na Operação Lava Jato.
Outros 16 ministros estão implicados em delações ou investigações. Um deles é o ministro da defesa Raul Jungmann, que usou dinheiro da Câmara dos Deputados para o seu gabinete funcional em Recife para contratar um pacote de TV a cabo que oferece 11 canais de cinema (Telecine e HBO) e um |erótico (Sex Zone).
2 – Eduardo Cunha no comando
Apesar de ter sido afastado da Presidência da Câmara pelo STF e ter renunciado ao cargo para evitar o processo de cassação, o golpista Eduardo Cunha (PMDB) continua com forte influência no governo golpista. Temer chegou ao cúmulo de se reunir com Cunha, que é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) no Palácio do Jaburu, no fim de junho. O encontro foi confirmado pela assessoria do Palácio do Planalto.
3 – Direito dos trabalhadores
Os trabalhadores rurais e urbanos continuaram a perder no segundo mês do golpe. A proposta do golpista para a aposentadoria, segundo relatado pela imprensa, quer instaurar uma aposentadoria única para homens e mulheres aos 70 anos.
A idade fica acima da expectativa de vida para a população masculina de diversos Estados brasileiros. Já o próprio Temer se aposentou aos 55 anos.
Além disso, Temer quer acabar com o atual método de aumento do salário mínimo, que garantiu ganhos históricos para o salário do trabalhador durante as gestões de Dilma e Lula.
Atualmente, o salário mínimo é reajustado de acordo com a inflação e o crescimento do PIB de anos anteriores. Sem essa metodologia, o salário mínimo que hoje é de R$ 880 estaria em R$ 500.
4 – Golpe contra educação
O cenário para a educação no país também não é nada favorável com o novo governo. Para conter gastos, o ministro golpista da Fazenda Henrique Meirelles quer aprovar um teto para gastos, que só podem crescer de acordo com a inflação.
Para que isso se concretize, no entanto, é necessário acabar com os gastos mínimos em saúde e educação estabelecidos pela Constituição. Se a proposta tivesse sido implantada entre 2006 e 2015, o governo teria deixado de gastar cerca de R$ 321 bilhões em educação.
Além disso, o golpista revogou a nomeação de 12 conselheiros do Conselho Nacional de Educação (CNE) que tinham sido nomeados pela presidenta eleita Dilma Rousseff no dia 11 de maio, um dia antes de seu afastamento.
Outra reclamação veio do exterior: bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras afirmaram que tiveram suas bolsas suspensas pelo governo golpista.
5 – Trapalhadas na política externa
A política externa brasileira deu uma guinada rumo à subordinação com a nomeação de José Serra (PSDB) para o ministério das Relações Exteriores. Dentre as ações do golpista, está a exoneração do diplomata Milton Rondó Filho, que denunciou o golpe internacionalmente.
A imagem internacional do país já está abalada devido ao golpe de Estado que afastou do poder a presidenta Dilma Rousseff (PT), democraticamente eleita.
O atual chanceler se dedica a realinhar o país aos interesses dos Estados Unidos, com modificações em posicionamentos já definidos (como no caso em que pediu a revisão do voto sobre a defesa do patrimônio histórico dos territórios ocupados por Israel na Palestina).
Para o membro do coletivo da Secretaria de Relações Internacionais do PT Max Altman, isso demonstra que Serra é um lacaio do imperialismo, já que prioriza apenas a relação com Washington.
Ao mesmo tempo, Serra despreza vizinhos regionais do Brasil, e parcerias construídas durante os últimos anos de governo.
Outro retrocesso na área foi a interrupção da política para acolhimento de refugiados sírios, que era negociada no governo de Dilma e foi suspensa pelo ministro golpista da justiça Alexandre de Moraes.
As negociações, feitas na gestão de Eugênio Aragão no Ministério da Justiça do governo Dilma, buscavam recursos internacionais para alojar no Brasil cerca de 100 mil pessoas que fugiram do conflito.
6 – Aceno aos militares
Enquanto se afasta da população, Michel Temer se esforça em se aproximar dos militares, com a nomeação de generais e mais benefícios para a categoria.
Um desses atos foi a nomeação do general Sérgio Westphalen Etchegoyen para a Secretaria de Segurança Institucional – pasta a que fica subordinada a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Etchegoyen já afirmou ser contrário a medidas como investigação dos crimes da ditadura realizados pela Comissão Nacional da Verdade.
Outro aceno, revertido graças a mobilização popular, foi a indicação do general da reserva do Exército Sebastião Roberto Peternelli Júnior para a Fundação Nacional do Índio (Funai). Após a pressão de diversas organizações civil, Temer suspendeu a nomeação.
E as medicas não para por aí. Em sua proposta para Previdência, Temer pretende retirar direito dos trabalhadores, mas quer preservar integralmente os benefícios dos militares, que correspondem a boa parte dos gastos em previdência social.
Além disso, os 363 mil servidores militares da ativa terão diversos reajustes até 2019, ao custo total de R$ 14 bilhões.
7 – Ataque às mulheres
Assim que assumiu, Temer extinguiu a Secretaria de Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos — isso logo após anunciar que não indicaria nem mulheres nem negros para seus ministérios.
Outro ataque às mulheres é a proposta da Previdência, que vai equiparar a idade de aposentadoria entre homens e mulheres, desconsiderando as várias jornadas que a mulher tem de enfrentar durante a vida.
8 – Irresponsabilidade fiscal
Apesar do discurso de austeridade, Temer tem promovido uma farsa fiscal para pagar a conta do golpe. O golpista elevou a previsão de déficit para R$ 170,5 bilhões, e bateu o recorde em emendas parlamentares (verbas destinadas a gastos diretos de deputados e senadores). Ele ainda concedeu diversos reajustes salariais, incluindo para ministros do Supremo Tribunal Federal.
9 – Perseguição à presidenta eleita
A cada dia que passa, fica cada vez mais claro que Dilma Rousseff (PT) sofreu um golpe e não um impeachment. Entre as evidências, uma perícia de técnicos do Senado Federal que comprova que Dilma não foi autora das pedaladas fiscais.
Enquanto isso, Michel Temer tem perseguido a presidenta em diversas esferas. Cortou verbas para a alimentação da presidenta eleita e sua equipe. Ele ainda restringiu viagens de Dilma com aviões da FAB aos trechos entre Brasília e Porto Alegre, porque, segundo palavras do próprio interino, a presidenta estava viajando para denunciar o golpe.
10 – Ataques à liberdade de expressão
Desde que assumiu, Temer tem feito sucessivos ataques à comunicação pública. Em um dos primeiros atos, o golpista passou por cima da lei e exonerou o presidente da EBC, Ricardo Melo, para colocar no seu lugar um nome ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O STF revogou a decisão.
Sob a curta gestão de Laerte Rimoli, indicação do Cunha, a EBC suspendeu o contrato com o jornalista Sidney Rezende, Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite e Luis Nassif.
As sucessivas interferências fizeram com que a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) divulgassem um alerta sobre sobre as medidas autoritárias do governo golpista.



Lula desmente ... pela ...a. vez!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/lula-desmente-pela-a-vez



O PiG não pergunta: quem bancou o iFHC? O Safdié?

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Conversa Afiada reproduz nota do Instituto Lula:

Nota sobre a matéria de O Globo a respeito da sede do Instituto Lula

Desde que foi criado, em 2011, o Instituto Lula funciona em um sobrado adquirido em 1991 pelo antigo Instituto de Pesquisas do Trabalhador. No mesmo endereço funcionou, por mais de 15 anos, o Instituto Cidadania. Originalmente, era uma imóvel residencial, semelhante a tantos outros no bairro Ipiranga, zona sul de São Paulo.
O texto de O Globo a partir de vazamentos ilegais de agentes do estado repete uma ilação que já foi desmentida em outras ocasiões. Mais uma vez, querem impingir ao ex-presidente Lula uma acusação sem materialidade, um suposto favorecimento que nunca existiu, inventando uma sede que o Instituto Lula nunca teve, com o claro objetivo de difamar sua imagem.
Ao longo desses 20 anos, o endereço e o compromisso do Instituto Lula com a democracia e a inclusão social permanecem os mesmos.


PADILHA (TAMBÉM) É PROPINEIRO?



FONTE
http://www.conversaafiada.com.br/politica/padilha-tambem-e-propineiro


Segundo ACM, ele é o Eliseu "Quadrilha"...

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Cuidado com o fantasma do ACM!
Do DCM:

Corrupção no governo Temer: Padilha é acusado de receber propina de universidade

Por Renan Antunes de Oliveira
O ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB) prestou depoimento na 2ª Vara Federal de Canoas (RS) na quinta-feira, onde é réu num processo por improbidade administrativa por auxiliar a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) a lesar o fisco.
Segundo o procurador federal Pedro Sacco, Padilha recebeu propina de R$ 3,9 milhões da hoje falida Ulbra para interceder junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) na obtenção de um certificado de entidade filantrópica, o que renderia isenções fiscais à Ulbra.
O MPF acusa o ministro de “enriquecimento ilícito” por ter usado seu mandato de deputado federal “para defender interesses privados em troca de benefícios pessoais”.
O caso contra ele foi aberto em dezembro de 2014.
A fraude das isenções via CNAS foi descoberta pela hoje esquecida Operação Fariseu, deflagrada pela PF em 2008 para investigar 60 instituições suspeitas de obter títulos de filantropia em troca de propinas.
O relatório original da PF citou o então deputado federal Eliseu Padilha (ele teve três mandatos pelo PMDB até 2015), que teria se proposto a encontrar “uma solução política para a obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (Cebas) para a Ulbra”, válido para os anos de 2007 a 2009.
A Operação Fariseu apontou que os conselheiros do CNAS haviam barrado o benefício porque a Ulbra repassava dinheiro para terceiros e não mantinha o percentual de gratuidade de 20 % exigido pela lei para caracterizar filantropia.
O certificado foi mais tarde revogado e a cobrança retroativa das isenções levou a Ulbra à falência, deixando um rombo de R$ 2 bi e 400 milhões com a União e bancos (entre os anos 2009 e 2010).
Padilha foi ouvido no tribunal por videoconferência. Ele se defendeu alegando que o caso está prescrito e que tem direito a foro privilegiado.
Além de deputado, Padilha foi ministro de Fernando Henrique e depois de Dilma, antes de romper com ela para participar da montagem do golpe e integrar o governo Temer.
A quebra da Ulbra é um caso célebre na Justiça gaúcha.
O certificado que a isentava de impostos, supostamente intermediado por Padilha, foi revogado depois de uma sindicância do Leão.
Com a revogação, a Ulbra teve que atuar como empresa comercial (explorava colégios e hospitais) e logo entrou em dificuldades.
O nome de Padilha só surgiu no radar do MPF bem depois da quebra.
Examinando as contas, um interventor judicial encontrou recibos dos 3,9 milhões pagos para Padilha, supostamente por consultorias, entre 2004 e 2008.
Entretanto, segundo o MPF, só havia registro da saída do dinheiro, nenhum contrato que justificasse seu pagamento. No depoimento, Padilha admitiu que recebeu o dinheiro e que trabalhou para o reitor da Ulbra, Ruben Becker, mas alegou que prestava apenas consultoria.
O reitor disse que não lembrava dele exercendo esta tarefa.
Ao ser interrogado pelo juiz Felipe Leal, Padilha deu a desculpa de que era consultor à distância, por conta de sua experiência como ministro de FHC. Ele disse que ” eu deixei de ser conselheiro do presidente da República e passei a ser conselheiro do reitor”.
O reitor provocou gargalhadas na audiência ao rebater a afirmação de Padilha dizendo “eu não sabia que ele estava recebendo pelas conversas que tinha comigo”. Becker também é réu no processo e está afastado do cargo. A reitoria não soube explicar os pagamentos.
Pela denúncia do MPF, Padilha recebeu o dinheiro através de duas empresas de fachada, Rubi e Fontes.
No depoimento, Padilha admitiu ter tentado ajudar a Ulbra no CNAS, justificando que era parte da atividade dele e de outros parlamentares – ele não citou o nome dos demais envolvidos na tentativa.
A próxima audiência está marcada para 25 de julho. Serão ouvidas duas testemunhas de defesa, o ministro do STF Gilmar Mendes e o presidente do PPS deputado Roberto Freire, ambos palestrantes na Ulbra por convite de Padilha.