domingo, 10 de julho de 2016

Após vitória do Santa, Milton Mendes surpreende em coletiva lacônica



Sem o habitual com humor, treinador demora apenas três minutos para responder oito perguntas e analisa a partida com uma frase: "Fizemos o gol e estamos felizes"




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Milton Mendes (Foto: Marlon Costa (Pernambuco Press))Milton Mendes (Foto: Marlon Costa (Pernambuco Press))


Oito perguntas, poucas palavras e apenas três minutos. Foi assim a entrevista coletiva do técnico Milton Mendes, depois da vitória do Santa Cruz contra o Internacional, neste domingo. Apesar de ter feito o time voltar a vencer depois de cinco partidas, o treinador não parecia estar feliz e adotou uma postura lacônica diante dos jornalistas. Questionado sobre o jogo e a vitória, ele foi rápido.

- A análise é simples. Fizemos o gol e estamos felizes - disse o treinador.

A postura surpreendeu a todos no Santa Cruz, já que Milton Mendes costuma falar bastante nas entrevistas coletivas e quase sempre adota um tom bem humorado. Ainda sendo questionado sobre o jogo, ele se limitou a dar parabéns aos jogadores.

- Foi tudo exatamente como eu esperava. O time jogou bem e estão todos de parabéns.

Sobre o futuro do time, que joga nesta quarta-feira contra o Vasco, pela Copa do Brasil, Milton Mendes afirmou que ainda não tem ideia do time que vai colocar em campo.

- Não sabemos. Ainda vamos ver isso.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/times/santa-cruz/noticia/2016/07/apos-vitoria-do-santa-milton-mendes-surpreende-em-coletiva-laconica.html

Em dia de Keno, Santa Cruz bate o Inter e volta a respirar na Série A




BRASILEIRÃO 2016

14ª RODADA



Tricolor bate o colorado por 1 a 0 e fica a um ponto de deixar a zona de rebaixamento; com o técnico pressionado, Colorado segue na 8ª posição, mas vê posto ameaçado




Por
Recife



O Santa Cruz não precisou de muito para vencer o Internacional, neste domingo, pela 14ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Com um golaço do atacante Keno, em um dos poucos lances de perigo do jogo, o Tricolor reencontrou o caminho das vitórias depois de cinco partidas só perdendo. Enquanto isso, o retrospecto negativo só aumentou no Coloradoe fez crescer a pressão sobre o técnico Argel, que vem sendo muito contestado pelos torcedores.

Com a vitória, o Santa Cruz não sai da zona de rebaixamento, mas ganha uma posição. Agora com 14 pontos, ultrapassa o Sport e assume a 18ª colocação. O Internacional, continua em oitavo, mas pode ser ultrapassado pelo Atlético-PR nesta segunda-feira.

Os dois times voltam a jogar agora no próximo domingo, pela 15ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. O Santa vai até Belo Horizonte, onde enfrenta o América-MG, no Estádio Independência, às 11h. Enquanto isso, o Inter recebe o Palmeiras, no Beira Rio, às 16h.

Santa Cruz x Internacional (Foto: Aldo Carneiro (Pernambuco Press))
Santa Cruz sofre, mas consegue superar o 
Internacional (Foto: Aldo Carneiro 
(Pernambuco Press))


Santa Cruz e Internacional começaram o jogo quase dormindo em campo. Os ataques se mostravam inoperantes e quando e Tiago Cardoso e Muriel pouco trabalhara. Eram muitos erros de passes e jogadores batendo cabeça no meio de campo, mas na reta final do primeiro tempo as equipes enfim se soltaram. O Colorado quase abre o placar com Fabinho depois de cruzamento de Sasha, mas a bola foi pela linha de fundo. No lance seguinte, foi a vez de Arthur desperdiçar o cruzamento de Keno. E se os companheiros não faziam, Keno resolveu. No último lance, aproveitou um bate rebate dentro da área e soltou um belo voleio para vencer o goleiro gaúcho.

Com a vantagem no placar e com três homens de muita velocidade na frente, o Santa passou a apostar nos contra-ataques no segundo tempo. Quase sempre utilizando Keno como válvula de escape, chegou perto do gol de Muriel, mas não conseguiu finalizar com qualidade. Os colorados seguiram apresentando os mesmos problemas, com pouca mobilidade no meio de campo e o estreante Ariel completamente isolado no ataque. Sasha ainda acertou uma bola na trave, mas não foi suficiente para alterar o placar de 1 a 0 para o Santa Cruz.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pe/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/07/em-dia-de-keno-santa-cruz-bate-o-inter-e-volta-respirar-na-serie.html

Após sexto jogo sem vitória no Brasileirão, Argel é demitido do Inte




Técnico não suportou a fase ruim. No seu período, comandou o Inter em 61 partidas





Por
Recife




A situação ficou insustentável. O sexto jogo sem vitória encerrou a passagem de Argel pelo Inter. Após a derrota por 1 a 0 para o Santa Cruz neste domingo, a direção demitiu o treinador e agora volta ao mercado para encontrar alguém para comandar a equipe neste segundo semestre.
A confirmação da demissão foi por meio do site oficial do Inter, após reunião da diretoria do Inter no hotel da delegação em Recife. O técnico permaneceu por quase 11 meses no cargo. Neste período, foram 61 partidas com 32 vitórias, acumulando 60,6% de aproveitamento.

– O Sport Club Internacional, através de sua diretoria, decidiu tomar novos rumos na temporada e o treinador Argel Fucks deixa o comando da equipe. O Inter agradece a Argel pela dedicação, trabalho e conquistas no período e deseja sorte na sequência de sua exitosa carreira – publicou o comunicado.
 
Argel SANTA CRUZ x INTER (Foto: Agencia Estado)
Argel na derrota diante do Santa Cruz 
 (Foto: Agencia Estado)



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Tempo Real de Santa Cruz 1x0 Inter


Antes do duelo em Recife, o presidente Vitorio Piffero havia garantido a permanência do treinador em qualquer circunstância. No entanto, Argel não conseguiu resistir após a derrota, somada a fraca atuação diante de uma equipe que vinha de cinco derrotas consecutivas.

Na entrevista coletiva, Argel disse que não pediria demissão. Mas admitiu a fase difícil e deixou o futuro a cargo da direção, que optou pela mudança de comando.

– Futebol não vive de relacionamento, mas de resultado. Sou o único responsável pelo momento. Não sou treinador de abandonar o barco. Meu cargo sempre está a disposição e quem definirá é o presidente. É ele quem tem a caneta para fazer o que entende melhor para a instituição – admitiu, após a partida.
Argel - SANTA CRUZ x INTER (Foto: Agência Estado)Argel não resistiu após a sexta partida sem vitória (Foto: Agência Estado)


Durante a estadia no Beira-Rio, Argel se apegava aos resultados como escudo de seu trabalho. A produção foi vistosa em poucas oportunidades. Porém, tinha o grupo nas mãos. Os jogadores nunca esconderam o carinho a dedicação para devolver as ações do chefe.

A sequência negativa, entretanto, complicou sua permanência. Às vésperas do Gre-Nal – derrota por 1 a 0 –, um áudio vazado do técnico dizia que "se Deus quiser, passaria o trator por cima deles". Após o revés, os jogadores gremistas provocaram e disseram que as palavras do Colorado foram utilizadas para motivar ainda mais o grupo.

Arrancada em 2015
Sob sua batuta, Argel fez o Inter ter a segunda melhor campanha no returno do Brasileirão em 2015, mas não o suficiente para colocar a equipe na Libertadores. Neste ano, ficou com as taças da Recopa Gaúcha e o Gauchão.

Argel foi contratado para substituir Diego Aguirre. Seu nome acabou escolhido após as negativas de Muricy Ramalho, Mano Menezes e Jorge Sampaoli. A decisão pelo ex-zagueiro veio por ter um perfil "sanguíneo", diferente do uruguaio, mais comedido.


Confira todas as notícias do esporte gaúcho em www.globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/futebol/times/internacional/noticia/2016/07/argel-e-demitido-do-inter.html

Na pista molhada, Hamilton vence em casa e cola de vez em Nico no Mundial





MUMDIALL DE FÓRMULA 1



Britânico vence GP da Inglaterra e vai para os braços da torcida. Alemão é punido após ser ajudado por Mercedes a resolver problema de câmbio e cai de 2º para 3º




Por
Silverstone, Inglaterra




A forte chuva que caiu minutos antes da largada para o GP da Inglaterra e deixou a pista molhada durante boa parte da provanão impediu que o ídolo local Lewis Hamilton conquistasse uma vitória segura e importante, para delírio dos torcedores que lotaram as arquibancadas do Circuito de Silverstone. Pole position, o britânico venceu praticamente de ponta a ponta - deixou de liderar apenas por uma volta, após um de seus pit stops. Seus únicos sustos foram uma "quase batida" no Safety Car antes da largada e uma escapada de pista durante a prova, nada que ameaçasse o triunfo, o quarto em casa.
Seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg cruzou em segundo, mas horas depois foi punido com o acréscimo de 10s por ter sido ajudado pela equipe no rádio a resolver um problema de câmbio nas voltas finais. Com isso, caiu para terceiro, trocando de posição com Max Verstappen, da RBR. Os brasileiros não marcaram pontos: Felipe Massa (Williams) foi 11º, e Felipe Nasr, o 15º. Confira os melhores momentos nos vídeos clicando np LINK da FONTE no final da matéria abaixo.


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Lewis Hamilton acaba nos braços da torcida após vitória no GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton acaba nos braços da torcida 
após vitória no GP da Inglaterra (Foto: Reuters)


Após a corrida, Hamilton acabou, literalmente, nos braços da torcida. E depois das injustas vaias na etapa anterior, na Áustria, o domingo foi de merecidos aplausos para ele no pódio. A torcida se vingou e, dessa vez, os apupos foram para Rosberg, seu concorrente na briga pelo título. Aliás, com a quarta vitória nas últimas cinco corridas, o britânico colou de vez no alemão no Mundial de Pilotos , após 10 de 21 corridas. Com a penalização ao alemão, a diferença caiu de 11 para 1 pontos. O placar agora é 168 a 167 em favor de Rosberg. Confira a classificação completa da temporada 2016.  A Fórmula 1 volta daqui a duas semanas, para o GP da Hungria. Veja o calendário.

FÁBIO SEIXAS: Hamilton comemorou à la Valentino Rossi

A diferença, porém, poderia ter caído para um ponto. Nico chegou a ser ultrapassado por Max Verstappen, um dos grandes destaques da corrida, mas conseguiu dar o troco. Nas voltas finais, o alemão ainda precisou superar problemas no câmbio para assegurar a segunda posição. Porém, ele está sendo investigado pela direção de prova por ter recebido uma orientação da equipe para “evitar a 7ª marcha”, o que desrespeitaria a atual regra, que limita a ajuda aos pilotos pelo rádio.

Lewis Hamilton recebe bandeira quadriculada para vencer GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton recebe bandeira quadriculada 
para vencer GP da Inglaterra (Foto: Reuters)


Ofuscado mais uma vez por Verstappen, Daniel Ricciardo cruzou em quarto com a RBR. De contrato renovado com a Ferrari para 2017, Kimi Raikkonen terminou em 5º, seguido da dupla da Force India, Sergio Pérez e Nico Hulkenberg. Já seu companheiro Sebastian Vettel teve um domingo atribulado. Depois de largar em 11º por ter trocado o câmbio, o tetracampeão suou para marcar pontos e terminou em 9º. Ele ainda foi punido com o acréscimo de 5s por tirar Felipe Massa da pista, mas o tempo não interferiu em seu resultado final.

Quem ficou fora dos pontos, aliás, foi Massa. O brasileiro da Williams largou em 12º e vinha fazendo boa prova. Chegou a figurar entre os dez primeiros, destacando-se em defesas de posição. Mas na parte final, precisou fazer um pit stop extra e terminou em 11º, a uma colocação da zona de pontuação. Ao menos, terminou à frente de seu companheiro Valtteri Bottas, que largou em 6º, rodou, saiu da pista e terminou em 14º. Sem expectativas de pontuar, Felipe Nasr fez uma corrida honrosa. O jovem da Sauber começou em penúltimo, se beneficiou de abandonos, ganhou outras posições na pista e fechou em 15º.

Resultado do GP da Inglaterra (Foto: Divulgação)
Resultado do GP da Inglaterra 
(Foto: Divulgação)


A CORRIDA

1/52 - A pancada de chuva foi forte, mas rápida e parou pouco antes da hora marcada para a largada.O asfalto, porém, estava muito molhado e a corrida precisou ser iniciada sob Safety Car. Todos os pilotos optaram por começar com pneus de chuva extrema (faixa azul). O spray criado com a passagem dos carros era tão forte que Hamilton, devido a pouca visibilidade, quase bateu no carro de segurança. Só que a pista foi secando, e alguns já cogitavam colocar compostos intermediários (faixa verde). No entanto, eles só poderiam entrar nos boxes na volta que o Safety Car saísse da pista.



6/52 - Foram 6 voltas atrás do Safety Car até a largada. Quando o carro de segurança saiu, o pole Hamilton seguiu na pista e administrou a liderança, seguido de Rosberg, Verstappen e Ricciardo. Enquanto isso, Raikkonen, Bottas, Sainz, Hulk, Alonso, Vettel, Grosjean e Magnussen, Werhelein e Gutiérrez optaram por ir aos boxes para colocar pneus intermediários (faixa verde). Com isso, Massa subiu para sexto, logo atrás de Pérez, e acompanhado por Kvyat, Button, Palmer, Haryanto, Nasr e Ericsson, que também seguiram na pista.



7/52 - Ricciardo, Massa , Kvyat, Button e Haryanto foram aos boxes na volta seguinte para também colocar pneus intermediários. Paralelamente, Wehrlein parava na brita após rodar. Com isso, foi acionado o Safety Car Virtual, onde os pilotos precisavam obedecer uma velocidade máxima em todo o circuito.

8/52 - Os primeiros colocados, Hamilton, Rosberg, Verstappen e Pérez, aproveitaram para trocar seus pneus e mantiveram-se nas quatro primeiras colocações. Nasr e Ericsson também foram aos boxes e retornaram em 15º e 19º, respectivamente. Com isso, todos os pilotos já estavam com pneus intermediários.

9/52 - Pérez, Massa e Nasr foram os que mais lucraram na rodada de pit stops. O mexicano largou em 10º e pulou para quarto, à frente de Ricciardo e Raikkonen. O brasileiro da Williams partiu em 12º e ganhou 4 posições, assim como jovem brasuca da Sauber, que subiu de 19º para 15º. Já seu companheiro Ericsson abandonou.

11/52 -  Bottas, que aparecia em 9º, rodou e caiu para 13º.

13/52 - Hulkenberg começou a pressionar Massa na busca pelo 8º lugar, mas o brasileiro fechou a porta e defendeu a posição.

14/52 - Raikkonen deu um passeio na área de escape, mas retornou à pista

15/52 -
Lá na frente, Hamilton imprimia um bom ritmo e construía uma vantagem de mais de 4 segundos sobre Rosberg.

16/52 - Longe das primeiras posições, em 11º, Vettel foi o primeiro corajoso a colocar pneus para pista seca. O alemão pôs pneus médios (faixa branca) e retornou em 15º.

16/52 - Lá na frente, Verstappen mostrou arrojo, aproveitou um erro de Rosberg e colocou por fora do alemão da Mercedes na curva Becketts, tomando a segunda colocação.

17/52 - Após Vettel tomar a iniciativa, diversos pilotos decidiram colocar pneus para pista seca, como Raikkonen, Massa, Kvyat e Bottas. Durante o pit stop de Palmer, uma das rodas da Renault se soltou e o piloto foi punido com um stop and go.

18/52 - Hamilton e Rosberg foram para os boxes. Com isso, Verstappen assumiu a liderança provisória. Mas por pouco tempo, já que ele também fez seu pit stop na volta seguinte.

19/52 -
Vettel havia acabado de anotar a melhor volta quando perdeu o controle da Ferrari no traiçoeiro asfalto ainda úmido e rodou. O alemão estava em 12º.

20/52 - Após todos os pilotos colocarem pneus para pista seca, a classificação era a seguinte: Hamilton, Verstappen, Rosberg, Pérez, Ricciardo, Raikkonen, Sainz, Hulk, Massa e Alonso. Nasr aaparecia em 15º.

21/52 - Grosjean parou na Copse e foi mais um a deixar a corrida.

22/52 - Pressionando Massa, Alonso chegou a colocar duas rodas na grama para tentar ultrapassar o ex-companheiro, mas o brasileiro, mais uma vez, fechou a porta com categoria.

24/52 - Buscando voltar a se aproximar de Massa, Alonso acabou rodando na curva Abbey e caiu para 13º. Bottas aproveitou para tentar passar o espanhol, mas passou reto na curva Aintree e acabou sendo superado por Nasr, que subiu para 14º.

26/52 - Quem parou na brita foi Haryanto, o quarto a abandonar a prova.

27/52 - Com 6 segundos de vantagem sobre o segundo colocado Verstappen, Hamilton se distraiu e saiu da pista na curva 1. sorte dele que o holandês escapou na mesma curva. A diferença, porém, caiu para 4s5. Quem se aproveitou foi Rosberg, que se aproximou do jovem da RBR. Em quarto, quem aparecia era Ricciardo, que havia superado Pérez voltas antes.

29/52 - Tentando se recuperar, Vettel colocou do lado de Kvyat na curva Stowe e assumiu o 10º lugar, entrando na zona de pontuação.

32/52 - Rosberg colou de vez em Verstappen e começou a pressionar o holandês. Melhor para Hamilton, que aproveitou a briga para abrir 7 segundos de vantagem na ponta.

35/52 - Alemão tentou mais dois botes em Verstappen, mas o prodígio holandês fechou a porta como um veterano nas duas ocasiões, defendendo o segundo lugar.

38/52 - No pelotão intermediário, Vettel partiu para cima de Massa e deu o bote em busca do 9º lugar. O alemão deu uma escapa e perdeu o ponto de tangencia da curva. Com isso, acabou empurrando Massa para fora da pista. O piloto da Ferrari foi punido com o acréscimo de 5s no tempo total.

39/52 - Reclamando do desgaste dos pneus, Verstappen não conseguiu mais segurar Rosberg que, enfim, conseguiu reassumir a segunda posição.

40/52 - Em 10º, Massa entrou nos boxes e foi o primeiro piloto a colocar pneus macios (faixa amarela). O brasileiro retornou à pista em 13º.

41/52 - Palmer recolheu aos boxes e foi mais um a abandonar.

44/52 - Após se livrar de Verstappen, Rosberg abriu do holandês e começou a caçar Hamilton. O alemão reduziu a diferença para 5s.

47/52 -
Porém, a cinco voltas do fim, Rosberg passou a enfrentar falhas no câmbio. Pelo rádio, a equipe informou: “Evite a sétima marcha, Nico”. Por causa do problema, o alemão viu Hamilton abrir 11s na frente, enquanto Verstappen começou a se aproximar perigosamente.

50/52 - A informação da equipe foi vital para que Rosberg conseguisse administrar o problema. A direção de prova, porém, passou a investigar o alemão, pois o aviso da equipe pelo rádio poderia significar uma infração à regra que limita as ajudas aos pilotos pelo rádio.

52/52 -
Na última volta, a torcida aplaudia de pé Lewis Hamilton, que contornava na ponta dos dedos para vencer a corrida. Rosberg cruzou à frente de Verstappen, mas foi punido horas depois. Ricciardo, Raikkonen, Pérez e Hulkenberg vieram na sequência. Completaram o top 10: Sainz, Vettel e Kvyat. Já Felipe Massa ficou fora da zona de pontuação, em 11º, à frente de Bottas, ao menos. Nasr terminou em 15º.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2016/07/lewis-hamilton-vence-o-gp-da-inglaterra-de-formula-1.html

John John Florence reage no fim e bate ídolo local nas quartas em J-Bay




MUNDIAL DE SURFE



Havaiano põe fogo em disputa sonolenta e arranca virada sobre Jordy Smith: 10.70 a 10.50. Baterias de Medina x Julian e Filipinho x Fanning devem ser na segunda-feira




Por
Jeffreys Bay, África do Sul



John John Florence em floater arriscado que lhe rendeu a vitória nos últimos segundos nas quartas em J-Bay (Foto: WSL / Kelly Cestari)JJ Florence em floater arriscado que lhe rendeu a vitória no fim em J-Bay (Foto: WSL/Kelly Cestari)


Depois de um dia de muita ação nas longas direitas de Jeffreys Bays, na África do Sul, com disputas pela terceira, quarta e quinta fases, o swell perdeu a força, e a Liga Mundial de Surfe (WSL) optou por colocar apenas a primeira bateria das quartas de final na água. Terceiro colocado do ranking mundial e candidato ao título desta temporada, o havaiano John John Florence derrotou o ídolo local Jordy Smith por 10.70 a 10.50, de virada, e avançou para a semifinal da sexta etapa do Circuito Mundial. O sul-africano vencia até os últimos cinco minutos, quando o surfista do North Shore de Oahu emplacou uma perigosa reação. Após acertar um belo aéreo que lhe rendeu nota 7.33, John John dominou a espuma, acertou um floater arriscado e ganhou um 3.37 para levar a melhor no confronto que começou muito devagar e com poucas oportunidades para ambos os lados.

O Brasil tem dois surfistas nas quartas de final em J-Bay: Gabriel Medina e Filipe Toledo. Por conta das ondas inconsistentes durante boa parte da bateria na madrugada deste domingo, a organização do evento adiou os duelos entre Kelly Slater e Josh Kerr, Medina e Julian Wilson e Filipinho contra Mick Fanning. No ano passado, o australiano escapou ileso de um ataque de tubarão em plena final, e a WSL adotou uma série de medidas para aumentar a seguranças dos tops da elite. A próxima chamada para avaliar as condições do mar será na madrugada de segunda-feira, às 2h, pelo horário de Brasília (7h na África do Sul).


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- Aquela última onda, nossa... Foi tudo tão equilibrado. A bateria estava devagar, e eu sabia que uma bomba ia aparecer em algum momento. Nos últimos minutos, consegui acertar um aéreo e, na outra, um floater e um snap para ganhar o melhor 3.37 da minha vida (risos) - disse John John Florence em uma entrevista à Liga Mundial de Surfe (WSL) após a vitória.

John John Florence em belo aéreo (frontside air reverse) nas quartas de final em Jeffreys Bay - J-Bay (Foto: WSL / Kelly Cestari)
John John Florence em belo aéreo (frontside air 
reverse) nas quartas de final em J-Bay 
(Foto: WSL / Kelly Cestari)


Bicampeão em Jeffreys Bay (2010 e 2011), Jordy Smith era uma das grandes sensações do evento este ano. Top 10 do ranking, o sul-africano veio determinado a vencer no seu quintal de casa, porém, não teve tempo de reagir ao ataque de John John Florence nos minutos finais. As ondas demoraram a aparecer, e a bateria precisou ser reiniciada. Em seguida, foram quase 40 minutos de pouquíssimas ondas. O local assumiu a ponta com um 6.33 em sua primeira tentativa e parecia que a vitória estava sacramentada pela falta de oportunidades no horizonte.

John John, no entanto, tratou de colocar fogo na disputa sonolenta. Ele partiu em busca do 5.94 e acertou um grande aéreo frontside air reverse (variação do giro em 360º) em uma onda de uma única manobra, levando a maior nota da bateria: 7.33. O havaiano somou 10.16 pontos e garantiu a liderança. Jordy pegou uma mediana na sequência, encaixou algumas rasgadas, mas nada arriscado. Ele precisava de 3.84 e ganhou 4.17 para voltar à frente do placar, com 10.50. O tempo ia se esgotando. Nos últimos segundos, John John tirou leite de pedra em uma onda difícil e espumada. O atleta de Oahu emendou um floater (quando o surfista "flutua" sobre a onda) com um snap. Ele precisava de 3.17 para virar e recebeu 3.37, vencendo por 10.70 a 10.50.


Próxima parada, Taiti

Depois de Jeffreys Bay, a sétima de 11 etapas do Circuito Mundial será em Teahupóo, no Taiti, a mais temida bancada de corais do mundo, de 19 a 30 de agosto. Vencedor das duas primeiras etapas, na Gold Coast e em Bells Beach, na Austrália, o aussie Matt Wilkinson irá vestir a lycra amarela de líder do ranking nas ondas tubulares da Polinésia Francesa. O defensor do título no local é o francês Jeremy Flores. Ele derrotou Medina na final da temporada passada e surfou com capacete para proteger um coágulo no cérebro, depois de uma lesão em Lakey Peak, na Indonésia. Jeremy chegou a perder a memória por alguns instantes ao se machucar nos corais e demorou quase um dia para ser resgatado de helicóptero do pico remoto, próximo à ilha de Bali.



QUARTAS DE FINAL EM J-BAY

1: John John Florence (HAV) 10.70 x Jordy Smith (AFS) 10.50
2: Kelly Slater (EUA) x Josh Kerr (AUS)
3: Julian Wilson (AUS) x Gabriel Medina (BRA)
4: Mick Fanning (AUS) x Filipe Toledo (BRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/john-john-florence-reage-no-fim-e-bate-idolo-local-nas-quartas-em-j-bay.html

Murray cumpre favoritismo contra Raonic e é bicampeão de Wimbledon





WIMBLEDONi 2016



Número 2 do mundo bate algoz de Federer em sets diretos na primeira final de Grand Slam em que é favorito. Britânico está 100% desde retomada de parceria com Lendl




Por
Londres



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Quis o destino que Andy Murray voltasse a ganhar um Grand Slam apenas quando tivesse a companhia de Ivan Lendl novamente. Bastou um mês da retomada da parceria com o ex-número 1 do mundo para o britânico conquistar Wimbledon pela segunda vez na carreira. O vice-líder do ranking entrou em quadra como pleno favorito na decisão deste domingo contra o canadense Milos Raonic (7º) e conseguiu segurar o saque potente do adversário. Três temporadas após quebrar um jejum de 77 anos da Grã-Bretanha no All England Club (à época treinado por Lendl), o tenista da casa venceu por 3 sets a 0, nas parciais de 6/4, 7/6(3) e 7/6(2), e voltou a levantar a taça do tradicional torneio. Depois do ponto da vitória, Murray até tentou enxugar as lágrimas de felicidade, mas por diversas vezes não conseguiu conter a emoção.

Andy Murray, Wimbledon, tênis (Foto: Getty Images)
Murray é bicampeão de Wimbledon três anos 
após quebrar longo jejum britânico 
(Foto: Getty Images)


Murray foi muito bem tanto no saque quanto na devolução. Quando acertou o primeiro serviço, levou 87% dos pontos. E somou 36 pontos de devolução, contra 24 do canadense. Além disso, Raonic, um dos maiores sacadores do circuito, aplicou oito aces, somente um a mais que Murray. O canadense também subiu 74 vezes à rede, tendo sucesso em 46. Mas cometeu mais que o dobro de erros não forçados que o britânico (29 contra 12).

- A vitória é extra especial por causa das duras derrotas, então estou muito orgulhoso de botar minhas mãos neste troféu de novo. Eu joguei bem hoje, mas Milos tinha tido boas semanas na grama e vitórias inacreditáveis. A partida dele contra Roger Federer foi um grande jogo, ele é um dos que dão duro por aí - comentou o tenista britânico.

Essa foi a 11ª final de Murray em Grand Slams, mas a primeira em que poderia ser considerado o grande favorito ao caneco. Em todas as anteriores, ele enfrentou ou o suíço Roger Federer ou o sérvio Novak Djokovic. O título do britânico neste domingo se junta às conquistas do US Open em 2012 e de Wimbledon em 2013, todas elas sob a batuta de Lendl. Ele foi treinado pela francesa Amélie Mauresmo, também ex-número 1 do mundo, entre junho de 2014 e maio de 2016, período no qual ganhou os dois primeiros títulos no saibro (ATP 250 de Munique e o Masters 1000 de Madri, ambos em 2015).

Andy Murray, Wimbledon, tênis (Foto: EFE)
Murray se emociona com o segundo título de 
Wimbledon (Foto: EFE)


O confronto deste domingo foi uma repetição da final do ATP 500 de Queen's. No torneio de grama disputado há três semanas, o primeiro neste segundo trabalho com Lendl, Murray levou a melhor por 2 sets a 1, de virada, com as parciais de 6/7(5), 6/4 e 6/3. O triunfo em Wimbledon mantém em 100% de aproveitamento a nova parceria do britânico com o ex-tenista.

Raonic alcançou a primeira decisão de Grand Slam da carreira ao eliminar Federer na semifinal. Derrotado, o canadense perdeu a chance de subir ao posto de número 5 do mundo. Ele manterá a sétima colocação na atualização do ranking na próxima segunda-feira, assim como Murray seguirá na vice-liderança, atrás apenas de Djokovic.

- É um desafio difícil (ganhar o título). Andy vem jogando bem e merece vencer aqui pela segunda vez. Essa vai doer, então vou me assegurar de que, enquanto essas quadras continuarem verdes, estarei de volta para uma outra oportunidade - declarou Raonic.
o jogo
Andy Murray, Wimbledon, tênis (Foto: Getty Images)Murray abafou saque de Raonic com boas devoluções (Foto: Getty Images)


Desde a primeira troca de bolas, Murray mostrou que estava bastante ligado no primeiro set. Agressivo nos pontos de serviço e eficiente nas devoluções, o tenista da casa impedia o adversário de sequer sonhar em tomar conta do jogo. Além da potência no saque, Raonic tinha como estratégia subir à rede sempre que podia. Porém, uma das aproximações não terminou bem. No sétimo game, o canadense soltou um voleio sem força na rede e teve o saque quebrado. Murray manteve a pegada e levou a parcial inicial.

Apesar de agredir cada vez mais o segundo serviço do oponente, Murray não soube aproveitar as chances de quebra que teve no segundo set. Foram três no total, uma no sétimo game e duas no nono, e o britânico só definiu a situação no tie-break. E como definiu. Após Raonic perder dois pontos de serviço, Murray abriu 6 a 1 e aguardou a próxima vez de sacar para fechar o game de desempate.
Na pausa para o terceiro set, Raonic se dirigiu ao vestiário para tentar esfriar o número 2 do mundo.

Demorou um pouco, mas ele assustou o rival. No quinto game, o canadense montou na devolução de segundo serviço e chegou a ter dois break points consecutivos, mas Murray conseguiu salvá-los. Com ambos os tenistas sacando bem, um novo tie-break foi necessário. E, depois de fazer 5 a 0 e 6 a 1, mais uma vez o britânico levou a melhor. Com cinco match points a defender, Raonic chegou a salvar um antes de Murray sacramentar o bicampeonato de Wimbledon forçando a bola do adversário na rede.
Milos Raonic, Andy Murray, Wimbledon, tênis (Foto: Getty Images)
Raonic cumprimenta Murray após ser derrotado 
em sua primeira decisão de Grand Slam 
(Foto: Getty Images)


FONTE:

Pedro e Evandro vencem dupla dos EUA e levam ouro antes da Rio 2016





CIRCUITO MUNDIAL DE VÔLEI DE PRAIA



Após quatro competições sem medalhas, brasileiros superam os rivais
Dalhausser e Lucena em último torneio de destaque antes da Olimpíada




Por
Gstaad, Suíça




Pedro Solberg e Evandro venceram a disputa na Suíça (Foto: Divulgação/FIVB)Pedro Solberg e Evandro venceram a disputa na Suíça (Foto: Divulgação/FIVB)


Pedro Solberg e Evandro retomaram a confiança a menos de um mês da Olimpíada do Rio. Depois de quatro competições sem pódio, a dupla brasileira espantou a má fase e venceu o Major de Gstaad, etapa suíça do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. O torneio é o último de destaque internacional antes da Rio 2016. Na quarta colocação do ranking mundial, eles superaram os americanos Phil Dalhausser e Nick Lucena (3ª dupla do ranking ) para garantirem a medalha de ouro. A vitória foi por 2 sets a 0 (24/22 e 21/16).

Pedro e Evandro encararam um jogo equilibrado até a reta final do primeiro set, quando conseguiram passar a frente no placar. Em 23 minutos, fecharam a parcial com apenas dois pontos de diferença. Guiada pelo campeão olímpico de 2008, Dalhausser, os americanos voltaram a tentar equiparar o duelo, mas tiveram ainda mais dificuldades no segundo set, perdendo em 18 minutos.

- Estou muito feliz, as coisas aconteceram tão bem nesta semana, jogamos muito bem. Jogamos com alegria. Eu estava com a maioria da minha comissão técnica aqui, quase todos os integrantes, e foi ótimo ter eles conosco, nos ajudaram demais. Estou muito contente por essa final de hoje - disse Pedro Solberg, após a conquista.

Os brasileiros também disputaram a semifinal neste domingo. Pedro e Evandro venceram a parceria espanhola formada por Pablo Herrera e Adrián Gavira por 2 sets a 0, com parciais de 21/13 e 21/18. A medalha de bronze ficou com Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins, da Letônia, que venceram a dupla da Espanha por 2 a 0 (21/14 e 34/32), com um segundo set de 35 minutos.

Talita e Larissa batem americanas e conquistam o título na Suíça sem perder sets
Duplas do Brasil conhecem rivais nos Jogos do Rio; veja 


Pedro Solberg e Evandro celebram conquista antes dos Jogos do Rio (Foto: Martin Steinthalher/Divulgação)
Pedro Solberg e Evandro celebram conquista 
antes dos Jogos do Rio (Foto: Martin 
Steinthalher/Divulgação)


Solberg e Evandro foram medalhistas de bronze no Campeonato Mundial de 2015, mas não vinham conquistando bons resultados nos eventos recentes da temporada. Eles foram vice-campeões do Grand Slam do Rio de Janeiro, dia 13 de março, e, desde então, não tinham subido mais no pódio. Foram eliminados precocemente em Moscou (Rússia), Hamburgo (Alemanha), Olszityn (Polônia) e Porec (Croácia).

- É um sentimento muito bom, fico muito feliz em vencer nosso último torneio antes dos Jogos Olímpicos. Dá mais moral, confiança para o nosso time, que vai jogar uma edição dos Jogos em casa - celebrou Evandro.

Líderes do ranking e principais favoritos ao ouro na Olimpíada, Bruno Schmidt e Alison foram eliminados nas oitavas de final neste sábado. Assim como Pedro e Evandro, as brasileiras Larissa e Talita haviam vencido o torneio feminino em Gstaad. Na véspera, elas garantiram o degrau mais alto do pódio vencendo a dupla americana April Ross e Kerri Walsh.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2016/07/solberg-e-evandro-vencem-dupla-dos-eua-e-retornam-ao-podio-em-gstaad.html

Nem beber, nem casar: MVP, Natália planeja gastar prêmio após Olimpíada



Melhor jogadora do Grand Prix, ponteira da seleção brasileira festeja evolução, mas avisa: "Só o primeiro passo. O primeiro objetivo do ano foi cumprido"




Por
Direto de Bangcoc




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O cenário é propício para festa. O cheque de US$ 15 mil (cerca de R$ 50 mil), prêmio por ter sido a melhor jogadora da competição, também ajuda. Natália, porém, não tem muito tempo para comemorar o título do Grand Prix em Bangcoc. Nada de beber, nem de casar, como propõe o título do filme “Se beber, não case”, que teve sua segunda parte gravada na capital tailandesa. Os planos, ela diz, são apenas para depois da Olimpíada.

- Vou te falar. Beber, até daria. Mas não vou beber; casar, muito menos. Não tenho marido, namorado, nada. Do jeito que está, está difícil. Mesmo com dinheiro, nada ajuda (risos). Mas... é, posso gastar esse dinheirinho. Não vou ter muito tempo, só umas duas semanas de folga antes de ir para a Turquia. Mas acho que posso utilizar esse dinheiro de uma maneira boa. Na Turquia, no Brasil, onde for. É o de menos. Arrumo um jeito rapidinho – brincou a jogadora.

+ Brasil bate EUA no tie-break e leva 11º título do Grand Prix

Natália MVP Grand Prix 2016 vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Natália MVP Grand Prix 2016 vôlei 
(Foto: Divulgação/FIVB)


Natália fez jus ao prêmio. Durante a competição, evoluiu junto ao time e foi essencial para a 11ª conquista brasileira. Terminou como maior pontuadora da seleção, com 161. O bom desempenho dá confiança antes do principal desafio do ano, na Olimpíada do Rio.

- Gera muita confiança. Principalmente nessa fase final, consegui ir muito bem. Consegui passar um pouco melhor. Na semi, meu passe nem foi tão bom. Mas acho que venho crescendo nesse fundamento, sempre tive um pouco de dificuldade. Não deixa de ser um trabalho que estou fazendo.

 Agradeço ao time todo porque temos visto o time crescer muito. Jogamos realmente como uma equipe, e isso ajuda a fluir muito. Por isso sempre agradeço. Jogo isso para cima de todo mundo, Zé Roberto, comissão técnica - afirmou.

Brasil x EUA - final Grand Prix vôlei feminino Natália (Foto: Divulgação/FIVB)Natália encara bloqueio americano na final do Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)


A jogadora, então, comemora a conquista da equipe. Acima da premiação individual, Natália está feliz com a evolução do time. O título em Bangcoc é uma prova de que o grupo está no caminho certo.

- Eu estou feliz pelo grupo. Estamos mais agressivas. Por isso estou feliz. Esse prêmio aqui, eu me dediquei. Mas estou mais feliz por estar conseguindo ajudar o time. Tenho muita coisa a melhorar. Passe, ataque, bloqueio. Tenho muito a melhorar até o dia 6 de agosto, que é a nossa estreia na Olimpíada. Vou continuar trabalhando. Só o primeiro passo. O primeiro objetivo do ano foi cumprido. Agora, vamos para o segundo e maior que temos pela frente.

A seleção deixa a Tailândia ainda neste domingo. A equipe chega em São Paulo nesta segunda, pela parte da tarde. Após um longo período de viagem, as jogadoras ganham três dias de folga e se reapresentam na sexta-feira, em Saquarema.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/07/nem-beber-nem-casar-mvp-natalia-planeja-gastar-premio-apos-olimpiada.html

Natália é eleita a melhor do Grand Prix; Thaísa e Sheilla entram na seleção



Ponteira brasileira foi o grande destaque do título brasileiro, brilhando na fase final




Por
Bangcoc, Tailândia



Natália, uma das atletas mais queridas do vôlei mundial devido à quantidade de sorrisos que costuma dar, foi eleita a melhor jogadora do Grand Prix, principal competição que antecede os Jogos Olímpicos. Neste domingo, ela foi um dos destaques do país na final contra os EUA, em que a seleção verde-amarela bateu as rivais por 3 a 2, parciais de 18/25, 25/17, 25/23, 22/25 e 15/9. Outras duas atletas da equipe entraram na seleção do torneio: Sheilla e Thaísa.

Natália MVP Grand Prix 2016 vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Natália foi eleita MVP do Grand Prix 2016
(Foto: Divulgação/FIVB)

A ponteira marcou 12 pontos neste domingo, chegando a 161 na competição. Não foi a maior pontuadora da decisão, mas esteve presente e eficiente nos momentos mais importantes do jogo, principalmente no bloqueio. Com o prêmio, Natália recebeu US$ 15 mil (cerca de R$ 50 mil).
Thaísa entrou para a seleção do torneio como uma das centrais. A outra foi a americana Rachael Adams. Oposta, Sheilla ganhou o prêmio de melhor ponteira ao lado de Kimberly Hill, também dos EUA. A chinesa Lin Li levou o troféu de principal líbero da competição, enquanto a tailandesa Nootsara Tomkom foi premiada no levantamento. Por fim, a holandesa Lonneke Sloetjes foi a melhor oposta. Cada uma delas levou o prêmio de US$ 5 mil (cerca de R$ 17 mil).

Seleção do Grand Prix 2016 vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Seleção do Grand Prix 2016 vôlei 
(Foto: Divulgação/FIVB)


FONTE:

No caminho para o Rio, Brasil renasce, bate EUA e leva 11º título do Grand Prix



Seleção começa mal, perde primeiro set, mas tem reação brilhante para vencer rivais




Por
Bangcoc, Tailândia




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Um olhar mais pessimista, sem paciência, talvez quisesse adiantar o filme antes da hora.  O início, é verdade, não foi nada bom. O ataque não entrava, o passe não encaixava, e o saque americano explodia no braço antes de a bola voar para longe. É preciso lembrar, porém, que ninguém ganha dois ouros olímpicos por sorte. Para se reerguer, é preciso ter calma. Foi assim, aos poucos, que o Brasil deixou de lado qualquer favoritismo que os Estados Unidos pudessem ter. Se as rivais foram tão soberanas nos últimos anos, a seleção busca o momento certo para estourar. E o primeiro passo foi dado. Numa reação brilhante em meio a uma partida dramática, deu forma ao sonho do tri ao conquistar seu 11º título do Grand Prix. Em 3 sets a 2, parciais 18/25, 25/17, 25/23, 22/25 e 15/9, fez o ginásio Huamark, em Bangcoc, explodir em festa diante da alegria brasileira.

Brasil campeão grand prix 2016 vôlei (Foto: Divulgação/FIVB)
Brasil comemora o 11º título da história 
(Foto: Divulgação/FIVB)


- Estou muito orgulhoso, muito orgulhoso do meu time. Jogamos uma grande batalha, uma partida maravilhosa. No tie-break, qualquer um poderia ganhar, estou muito feliz. Mas precisamos pensar no Rio, porque a Olimpíada é mais importante que o Grand Prix - avaliou Zé Roberto Guimarães.
Capitã da seleção, a central Fabiana pôs a bola no chão 18 vezes e foi a maior pontuadora da final, seguida pela americana Akinradewo (16) e pela companheira Sheilla (14).

Brasil x EUA - final Grand Prix vôlei feminino Thaísa (Foto: Divulgação/FIVB)
Thaísa comemora mais um ponto do Brasil 
(Foto: Divulgação/FIVB)



INICIO RUIM, REAÇÃO E VITÓRIA

Fernanda Garay veio do fundo e deu um toque de leve, suficiente para vencer o bloqueio e abrir o placar para o Brasil. O início, porém, foi lá e cá. No ataque para fora de Sheilla, os EUA ficaram pela primeira vez à frente.  Natália subiu e atacou forte, mas a bola foi na rede, e os EUA abriram 10 a 7. Zé Roberto, então, pediu tempo. Pouco adiantou. O tal favoritismo americano aparecia escancarado naquele início.

Os EUA continuaram soberanos. Com um saque forçado, geralmente com Natália na mira, as americanas abriram cinco pontos: 14 a 9. No segundo tempo técnico, a mesma vantagem (16/11). Zé arriscou: mandou Gabi para o lugar de Sheilla, que pouco havia conseguido fazer, e Roberta para a inversão 5 por 1. A seleção, em um primeiro momento, conseguiu reduzir a diferença para apenas dois pontos. Em pouco tempo, porém, as rivais voltaram a disparar e abriram 20/14.

Brasil x EUA - final Grand Prix vôlei feminino Natália (Foto: Divulgação/FIVB)
Natália ataca para superar o bloqueio triplo 
dos EUA (Foto: Divulgação/FIVB)

O Brasil sofria com os saques americanos. Tinha problemas na recepção e no passe, dificultando os ataques. Foi assim que a seleção perdeu seu primeiro set na fase final. Garay não conseguiu parar o serviço dos EUA, e Akinradewo apareceu livre pelo meio para soltar o braço e fechar: 25/18.

Thaísa abriu a contagem no segundo set ao mandar uma pancada contra Kelly Murphy. Não demorou, porém, para que os EUA passassem à frente. Zé Roberto chamou Jaqueline e animou o público. A ponteira, uma das mais queridas da torcida local, apareceu bem em seu primeiro ataque. Depois, contou com um erro de posicionamento das americanas para deixar tudo igual, em 4 a 4. Pouco depois, quando os EUA estavam à frente uma vez mais, apareceu bem pelo fundo para diminuir a diferença e deixar a seleção a um ponto do empate. Dani Lins, com saque perfeito, e Thaísa, com uma nova pancada, fizeram o Brasil chegar ao primeiro tempo técnico em vantagem: 8/7.
Era um Brasil mais seguro e preciso. Depois de ataque de Fabiana, abriu dois de diferença (12/10). A torcida também se empolgou. A cada ponto brasileiro, o ginásio de Huamark explodia. No melhor rali até então, Sheilla apareceu bem pela saída de rede e soltou o braço no ataque. Os EUA pediram desafio, acusando bola fora. No vídeo, a confirmação do ponto, e a vantagem brasileira aumentou: 16/13.

Brasil x EUA - final Grand Prix vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)
Briga pelo ponto na rede 
(Foto: Divulgação/FIVB)


Do outro lado, o técnico Karch Kiraly procurava reerguer seu time. Tentou a inversão 5 por 1, pediu tempo e buscou orientar seu time. Os golpes de Kelly Murphy e Kimberly Hill já não entravam mais com tanta facilidade. Após Rachael Adams mandar para fora, a vantagem brasileira já era de seis pontos (23/17). As americanas erraram duas vezes mais e fim de papo: 25/17. Tudo igual no placar.

Na pancada de Kelly Murphy, as americanas largaram na frente no segundo set. O Brasil tinha Fê Garay de volta à quadra. Depois de um rali intenso, Fabiana apareceu bem pelo meio e mandou a bola direto no chão rival, empatando em 2 a 2. Era, mais uma vez, um jogo equilibrado. Em um time sem uma estrela máxima, os EUA brilhavam no conjunto. As americanas contaram com dois erros em sequência das rivais, em saque de Fabiana e em um desvio de bloqueio mortal para a recepção, para abrirem 6/4. Mas o Brasil foi buscar. Em dois ralis sensacionais, Thaísa e Fê Garay fizeram a equipe de Zé Roberto tomar a frente. No ataque de Sheilla, a vantagem no tempo técnico: 8/6.
O Brasil, como de costume, se alimentava do desafio. À medida que as americanas encostavam na contagem, as brasileiras cresciam. Se não faziam uma partida tecnicamente perfeita, esbanjavam vontade. Depois de levantamento perfeito de Dani Lins, Fabiana voltou a aparecer bem para ampliar a vantagem: 14 a 11. Kiraly, então, pediu tempo uma vez mais. Não adiantou. Melhor àquela altura, a seleção de Zé Roberto foi para o segundo tempo técnico com 16/12.

A seleção funcionava como orquestra. Em sintonia, as jogadoras pareciam saber exatamente onde estar e o que fazer. Como Thaísa, que subiu soberana à rede para explodir em um novo golpe: 19/14.

As rivais não queriam desistir. Tão talentosas, também contaram com a sorte em alguns momentos para diminuir a diferença para apenas um ponto. Chegaram ao empate, mas Zé Roberto viu um toque que ninguém mais viu. Nem mesmo Thaísa, que soltou o braço como de costume. O técnico tinha razão. No desafio, a prova do desvio na rede, e vitória brasileira na parcial: 25/23. Ponto do chefe.

Brasil x EUA - final Grand Prix vôlei feminino (Foto: Divulgação/FIVB)
Brasileiras vibram muito em quadra 
(Foto: Divulgação/FIVB)


As americanas juntaram os trapos e tentaram se reerguer. No início do quarto set, mostraram força. Hill e Akinradewo ignoraram a desvantagem e tomaram a responsabilidade em busca da reação. O Brasil até foi em vantagem para a primeira parada técnica, depois de ataque de Sheilla. Na sequência, porém, os Estados Unidos abriram três pontos de vantagem: 12/9. 

O Brasil buscou uma vez mais. O bloqueio de Fabiana sobre Murphy deixou tudo igual: 12/12. Era um jogo nervoso, apesar do olhar tranquilo de Dani Lins ao achar Thaísa livre parar fuzilar a quadra rival novamente. Os EUA também foram buscar e tomaram a frente na reta final. No saque de Hill sobre Gabi, a bola explodiu sem recepção. Depois, bateu na rede e caiu devagar, sem defesa, na quadra brasileira (22 a 20). O passe voltou a não encaixar no ponto seguinte, e Zé desfez a inversão.
Fabiana diminuiu, mas os EUA chegaram ao set point na sequência. A seleção ainda ganhou uma sobrevida depois de a bola de Sheilla explodir no bloqueio e ir para fora. As americanas, no entanto, tinham o domínio àquela altura e fecharam em 25/22.

O tie-break encheu o ginásio de olhos assustados e gritos abafados. Os Estados Unidos começaram melhor, mas o Brasil soube, mais uma vez, ter calma. Abriu 8/5 com maestria. Dani Lins, em um saque perfeito, deu ainda mais consistência ao placar. O bloqueio de Natália fez Kiraly entrar em desespero e pedir tempo. Não funcionou. Fabiana fechou o placar e selou a festa brasileira: 15/9.
Na disputa pelo terceiro lugar, a Holanda conseguiu uma virada espetacular sobre a Rússia. Depois de estar perdendo por 2 sets a 0, virou e chegou à vitória por 3 sets a 2, parciais 18/25, 23/25, 30/28 25/21 e 15/9.


FONTE:

Conheça a Temerite, a doença que deixa os brasileiros prostrados mesmo às vésperas das Olimpíadas. Por Paulo Nogueira




FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/conheca-a-temerite-a-doenca-que-deixa-os-brasileiros-prostados-mesmo-as-vesperas-das-olimpiadas-por-paulo-nogueira/


Postado em 08 Jul 2016
Uma calamidade pública
Uma calamidade pública

Falta menos de um mês para as Olimpíadas, e o Brasil está melancólico.
Nada remete ao sentimento de festa e expectativa que normalmente deveria se espalhar pelo país numa situação destas.
O mal que aflige o país chama-se temerite. É a melancolia derivada da figura depressiva de Michel Temer.
A mera existência de Michel Temer entristece e rebaixa os brasileiros.
Num momento em que o país necessita dramaticamente de alguém que empolgue e devolva o otimismo e a autoestima à sociedade, Temer é o exato oposto disso.
Não vou nem falar da forma imunda como ele chegou ao poder, que isso já é suficientemente conhecedo. Também não vou citar as pesadas suspeitas de corrupção que pesam sobre ele. E vou deixar de lado sua ligação de irmão siamês com Eduardo Cunha.
Vou me deter em outra coisa: Temer não tem nenhuma das características que um líder deve ter.
Imagine uma empresa em crise. É essencial, para ela não morrer, que um líder faça os funcionários acreditarem que uma virada é possível. Tem que ser alguém que fascine, inspire confiança, seja visto como um capitão e um visionário.
Temer não preenche nenhuma das características acima. Ele não é sequer respeitado pela plutocracia que o pôs no Planalto pela porta dos fundos. É ridículo com seu palavreado arcaico em que aqui e ali são apostas mesóclises que já no tempo de Jânio Quadros eram ultrapassadas.
Numa corporação, alguém como Temer jamais chegaria ao topo, sobretudo em circunstâncias complicadas que demandam um choque de fé, de esperança.
Ele pareceria, numa corporação sob risco de vida, muito mais o coveiro do que o ressuscitador.
E é este homem que está na presidência do Brasil. Isto é uma tragédia nacional.
Será terrível se ele permanecer onde está até 2018. Uma calamidade. Lamentavelmente, as chances de que isso ocorra não são pequenas.
As ruas não se ergueram contra ele e contra o golpe, não, pelo menos, na medida que se impunha. É como se a esquerda tivesse se resignado, ou por preguiça ou por falta de crença em sua capacidade mobilizadora. Até os jovens secundaristas estão com os traseiros no sofá.
Tudo isso resulta numa imensa apatia, numa tristeza funda, soturna, brutalmente imcompatível com o alarido feliz que deveria antecipar as Olimpíadas.
É a temerite, uma doença que por muitos anos atormentará os brasileiros — mesmo depois que o vírus que a provocou, Temer, for apenas uma nota de rodapé na história.
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Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.