quinta-feira, 10 de março de 2016

Com Ramirez de volta ao time, Praia tenta reescrever história na Superliga


Cubana treina na equipe titular depois de se recuperar de lesão, e Picinin tem todo o elenco à disposição. Técnico aposta em ginásio cheio no primeiro jogo das quartas




Por
Uberlândia, MG




Treino Praia Clube vôlei Superliga Feminina Uberlândia (Foto: Lucas Papel)Praia Clube acerta últimos detalhes antes de jogo das quartas de final (Foto: Lucas Papel)


No treino desta quinta-feira, o Praia Clube mostrou o time que deve entrar em quadra na primeira partida das quartas de final da Superliga Feminina de vôlei. Diante do Sesi-SP, nesta sexta-feira, às 19h, em Uberlândia, o técnico Ricardo Picinin terá todo o elenco à disposição. A cubana Daymi Ramirez treinou com o time base e deve voltar à equipe titular depois de uma lesão no tornozelo. Diante de um rival complicado em mata-mata – o Sesi-SP venceu o Praia nas quartas da Superliga por duas vezes – Picinin conta com a força do grupo e quer reescrever a história.

– A equipe está completa, com toda a equipe à disposição. Nós vencemos o Sesi-SP pela Copa Brasil recentemente, mas nós estamos procurando escrever uma nova história. Todo o histórico fica para trás. Estamos pensando daqui para frente – disse o treinador.

Por ter melhor classificação que o Sesi-SP na primeira fase, o time mineiro escolheu a vantagem de jogar a primeira partida da série melhor de três jogos em casa. Nesta temporada na Superliga, o Praia venceu 10 partidas e perdeu apenas para o Rio de Janeiro em seus domínios. Para Picinin, a regularidade do clube em casa se deve à força que vem das arquibancadas.

– Nosso time mostrou uma regularidade muito grande na Superliga, dentro e fora de casa. Aqui nós temos o diferencial que é a nossa torcida, que nos apoia e nos joga para cima o tempo inteiro. Esperamos que eles venham, nos deem aquela força a mais para sairmos daqui com a vitória – concluiu.

Treino Praia Clube vôlei Superliga Feminina Uberlândia (Foto: Lucas Papel)
Picinin conta com a torcida para largar na 
frente no mata-mata (Foto: Lucas Papel)


FONTE:

Em noite de muita emoção, Pequi


Com a vitória, o Montes Claros garante o quinto lugar na fase de classificação da Superliga



Por
Montes Claros, MG



Montes Claros Vôlei vence o Minas (Foto: Fredson Souza /MCV)
Montes Claros Vôlei vence o Minas 
(Foto: Fredson Souza /MCV)


A noite desta quarta-feira, 9, reservava muitas emoções para os montes-clarenses que foram ao Ginásio Tancredo Neves acompanhar o confronto entre Montes Claros Vôlei e o Minas. Em jogo eletrizante, o Pequi Atômico levou a melhor e garantiu a 5ª posição da fase de classificação da Superliga. As equipes fizeram um verdadeiro duelo em quadro e levaram a partida para o tie-break. O jogo teve as seguintes parciais: 27/29; 25/22; 21/25; 25/22 e 21/19.

Quase quatro mil torcedores foram ao ginásio para acompanhar esse jogão. O oposto André Nascimento foi o maior pontuador da partida, com 22 pontos e levou o troféu "Viva Vôlei". Agora o time mineiro vai enfrentar o Sesi-SP pelos playoffs.


O jogo
O começo do jogo não foi favorável aos donos da casa, que errou muitos saques. Embora o Montes Claros tenha cometido uma série de erros, o Minas fechou o primeiro set com parcial apertada de 29 a 27.

O Pequi Atômico voltou à quadra com uma postura diferente e conseguiu abrir vantagem no placar que se manteve ao fechar o set por 25 a 22, para a alegria da torcida.

Montes Claros Vôlei vence o Minas (Foto: Fredson Souza /MCV)Montes Claros Vôlei vence o Minas (Foto: Fredson Souza /MCV)


Com o jogo empatado, o terceiro set foi repleto de muita garra e determinação. Os times se acertaram e o Minas levou a melhor novamente e fechou com 25 a 21.

A derrota no terceiro set fez o Montes Claros voltar com força total. Os donos da casa conseguiu abrir vantagem de cinco pontos, a maior em toda a partida. O time norte-mineiro manteve o equilíbrio durante a parcial e fechou em 25 a 22.

Com o confronto empatado em 2 a 2, o vencedor foi decidido no tie-break. Com mais de duas horas de jogo, os torcedores e atletas estavam com a emoção à flor da pele. As equipes se alternavam à frente do placar. E foi assim todo o set. A quinta parcial vai até quinze pontos, mas, como as equipes disputavam ponto a ponto, a vantagem de dois pontos para fechar o set não veio. Assim, a parcial se arrastou e o Montes Claros Vôlei fechou o duelo em 21 a 19. Vitória muito comemorada pelo técnico dos donos da casa, Talmo de Oliveira.

- Nós sabíamos que seria uma partida muito difícil. Nos superamos, passamos por dificuldades e soubemos sair delas. Agora vamos nos preparar muito bem, para que a gente consiga fazer uma grande série nos playoffs – afirma.

Monte Claros comemora a vitória sobre o Minas (Foto: Fredson Souza /MCV)
Monte Claros comemora a vitória sobre o 
Minas (Foto: Fredson Souza /MCV)


FONTE:

Após eliminação na Superliga, Bauru renova com a oposta Bruna Honório



Atleta de 26 anos que despontou como a sexta melhor pontuadora da fase de classificação do nacional fica no time bauruense por mais uma temporada



Por
Bauru, SP



Bruna Honório, oposta, Vôlei Bauru (Foto: Marina Beppu / Vôlei Bauru)Bruna Honório, 26 anos: feliz por ficar perto da família por mais uma temporada (Foto: Marina Beppu / Vôlei Bauru)


Passada a tristeza pela eliminação na fase de classificação em sua primeira Superliga feminina, o Vôlei Bauru inicia a montagem do time para a próxima temporada. Nesta quarta-feira, a diretoria do clube bauruense anunciou a renovação de contrato com a oposta Bruna Honório por mais uma temporada. A atleta de 26 anos e 1,80m de altura chegou ao Bauru em maio do ano passado após defender o Rio de Janeiro nas últimas três temporadas, time pelo qual conquistou o tricampeonato da Superliga.

Na temporada 2015/16, Bruna disputou por Bauru a Copa São Paulo, o Campeonato Paulista e a Superliga. Na principal competição de vôlei do país, em que o estreante Bauru ficou com a 10ª colocação, a oposta se destacou em dois fundamentos analisados pela CBV (Confederação Brasileira de Voleibol). Bruna é a sexta maior pontuadora da fase de classificação do nacional, com 257 pontos, e a 10ª colocada em pontos por set, com 3,17 de média.


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Além dos campeonatos disputados com o Vôlei Bauru, Bruna também defendeu seleções nacionais na temporada passada. Com a seleção universitária, a atleta ficou na quarta posição do 28º Universíade, disputado em julho, na Coreia do Sul. No mesmo país, mas no mês de outubro, Bruna foi campeã dos Jogos Mundiais Militares pelo Brasil e eleita melhor jogadora da competição.

– Eu renovei por acreditar no projeto e querer levar o nome de Bauru ainda mais longe. Conheço bem as pessoas que apoiam esse projeto e sei do amor que eles têm pelo esporte, assim como eu tenho, e isso nos motiva muito. Sem falar que é um grande prazer poder ficar mais um ano próxima da minha família, que é de Agudos, amigos e meu futuro marido – diz Bruna, que tem casamento marcado para maio.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/volei/noticia/2016/03/apos-eliminacao-na-superliga-bauru-renova-com-oposta-bruna-honorio.html

Tite elogia Corinthians após derrota; dirigentes reclamam de arbitragem


Técnico diz que time fez bom jogo em revés por 3 a 2 para o Cerro - até as expulsões de André e Rodriguinho. Edu Ferreira e Alessandro criticam árbitro peruano




Por
Assunção, Paraguai




Poucos minutos depois da derrota por 3 a 2 para o Cerro Porteño, nesta quarta-feira, em Assunção, diretoria e comissão técnica do Corinthians mostraram insatisfação com a arbitragem do peruano Diego Haro e seus auxiliares.


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Por isso, o coordenador de futebol Alessandro e o diretor adjunto Eduardo Ferreira se juntaram ao técnico Tite na entrevista coletiva após a partida. Diego Haro expulsou André e Rodriguinho, e depois disso o Corinthians não conseguiu segurar sequer o empate. A cúpula alvinegra considera que os cartões vermelhos foram injustos.




Tite, Cerro Porteño x Corinthians, Libertadores 2016 (Foto: Reuters)Tite lamenta expulsões e diz que Timão fez bom jogo no Paraguai, contra o Cerro (Foto: Reuters)


– Tenho leitura clara dos dois cartões do André. No primeiro, não tem gesto agressivo. No segundo, um chute normal. Essa expulsão mudou a direção do jogo e o resultado da partida. Lamentável que depois de grandes dias de trabalho a gente seja prejudicado – reclamou Alessandro.
Logo depois, Eduardo Ferreira tomou a palavra e reforçou as críticas ao trio de arbitragem. O diretor também deu um recado à Conmebol.

– Só queria deixar registrado um pedido para a Conmebol. O Corinthians é um dos times que mais ajuda a Conmebol em trabalhos, eles vêm nos elogiando dentro e fora de campo. Nos elogiam pela parte organizacional. Gostaria de fazer um apelo: tomar cuidado. A arbitragem tem de ter o mesmo critério para os dois lados – pediu Ferreira.

Sobre o jogo, Tite falou pouco. Apenas ressaltou a reconstrução do time e o bom primeiro tempo – além do gol de André, que abriu o placar, o Corinthians criou boas chances e poderia ter ido para o intervalo com um resultado melhor. O técnico, no geral, gostou do que viu.

– É a terceira vez que jogamos com essa formação. Tem de ter discernimento. Até o empate, fizemos um grande jogo. Depois ficou prejudicado pelos jogadores a menos. Com o segundo, não tivemos tempo de ajustar. Se consigo colocar o Balbuena antes, poderíamos conter o adversário. Mas temos discernimento de que o time fez um bom jogo em grande parte – disse.

O elenco alvinegro volta ao Brasil na manhã desta quinta-feira e treina à tarde. Antes de rever o Cerro Porteño, quarta-feira que vem, pela quarta rodada do Grupo 8 da Libertadores, o Timão viaja a Ribeirão Preto para enfrentar o Botafogo, domingo, pelo Campeonato Paulista.


FONTE:

Saudade, Ralf! Corinthians dá espaços demais e perde em Assunção; análise


COPA LIBERTADORES



Bruno Henrique tem dificuldade para fazer a mesma função de seu antecessor e deixa defesa exposta. Fato raro, Timão se descontrola e tem dois jogadores expulsos





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São Paulo




Cerro Porteño concentra jogo em cima de Uendel para virar a partida  (Foto: GloboEsporte.com)
Cerro Porteño concentra estratégia em cima 
de Uendel para virar a partida em Assunção


Ralf passou anos à sombra de estrelas que contribuíram para levar o Corinthians a conquistar os títulos mais importantes de sua história. Com fôlego inesgotável, seguia à risca uma orientação básica: marcar, roubar a bola e passar. Sem frescura, sem inventar, apenas o simples. Dois meses depois de o furacão chinês passar pelo CT Joaquim Grava, Tite ganhou reforços para substituir Jadson, Renato Augusto e até Gil, mas dificilmente vai encontrar no atual elenco alguém que repita o desempenho do volante. E o Timão sofre com isso.

O “cão de guarda” alvinegro funcionava como um ponto de equilíbrio no posicionamento da equipe. Cabia a ele se transformar em um terceiro zagueiro para suportar qualquer pressão adversária, cobrir as descidas dos laterais e o mais importante: marcar o principal articulador de jogadas rival.
A versão 2016 do Corinthians está bem mais exposta defensivamente. Bruno Henrique passa melhor a bola do que Ralf, é verdade. Mas nem de longe tem o poder de marcação ou o senso de proteção de seu antecessor para fechar o meio de campo e impedir avanços mais perigosos pelo setor.

Os dois últimos jogos evidenciaram o problema. Curiosamente, ambos fora de casa, quando o Timão deveria se fechar mais. Lucas Lima jogou praticamente livre no primeiro tempo do clássico contra o Santos e foi decisivo no gol de Ricardo Oliveira que abriu o placar. No Paraguai, na última quarta-feira, o Timão voltou a dar espaços demais. Sergio Díaz e Luís Leal tiveram campo de sobra para infernizar a defesa e serem decisivos para o Cerro Porteño vencer por 3 a 1.

Tite também precisa de mais tempo para trabalhar. O Corinthians ainda não tem as linhas tão compactadas como no ano passado. O time campeão brasileiro funcionava como uma engrenagem perfeita. Há um detalhe importante: Guilherme, Giovanni Augusto e André marcam bem menos que Renato Augusto, Jadson e Vagner Love. Isso também ficou evidente no Paraguai.



CABEÇA QUENTE

Os espaços dados em Assunção obrigaram o Corinthians a correr atrás dos paraguaios e a exagerar em lances mais bruscos. Foram 16 faltas cometidas, número dentro da média nacional, mas os seis cartões amarelos pesaram. André e Rodriguinho acabaram expulsos e abriram caminho para que o Cerro Porteño virasse.  Veja: o vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo 

Giovanni Augusto e principalmente Lucca correram demais pelos lados para ajudar a marcação, mas não foi o bastante. Se Fagner teve problemas no primeiro tempo, Uendel acabou engolido na etapa final. O Cerro concentrou toda sua esperança pelo lado direito, com o trio Bonet, Jorge Rojas e Luís Leal. 

A maior exposição defensiva também atingiu em cheio os zagueiros. Ambos não estiveram bem. Felipe perdeu o duelo individual com o centroavante Beltrán no primeiro e no terceiro gols dos paraguaios. Um fantasma para quem falhou no mesmo estádio Defensores del Chaco no ano passado, contra o Guaraní, carrasco corintiano nas oitavas.

Tite não tem muito o que fazer para corrigir de marcação no meio. Provavelmente, insistirá com Bruno Henrique. No máximo, o trocará por Willians, jogador que mais se assemelha a Ralf no elenco. Cristian, na análise da comissão técnica, não tem mais o vigor físico para ser primeiro volante. Maycon e Elias jogam mais adiantados. Ralf faz falta. E como fa


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Palmeiras erra voltagem e se vê sem saber o que fazer em campo; análise


Na derrota desta quarta-feira para o Nacional, que custou o emprego de Marcelo Oliveira, time parecia jogar um jogo de Campeonato Paulista, não de Libertadores




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São Paulo



(OBS. DO BLOG:
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DA MATÉRIA ABAIX


Marcelo Oliveira viu de camarote, literalmente, a derrota por 2 a 1 para o Nacional, na noite desta quarta-feira. Derrota que lhe custou o emprego no Palmeiras. Suspenso por expulsão na rodada passada e substituído por seu auxiliar, viu seu agora ex-time se assustar e se perder em campo a partir do momento em que os uruguaios abriram o placar, no primeiro tempo. Um time que acusou o golpe ainda mais ao sofrer o segundo gol, três minutos depois.

Marcelo Oliveira, suspenso, deu lugar a um de seus auxiliares, Tico do Santos, que precisou de ajuda de Fernando Prass para definir uma alteração no segundo tempo, etapa em que o Palmeiras se limitou a levantar bola para a área adversária

O Palmeiras que Marcelo Oliveira viu de cima estava na voltagem errada. Parecia jogar um jogo de Campeonato Paulista, não de Libertadores. Não foi o mesmo Palmeiras que se exauriu no primeiro tempo da vitória da semana passada sobre o Rosario Central - que cansou após bons 45 minutos e foi encurralado no segundo tempo daquela partida, é verdade, mas que resistiu bravamente e venceu.

O Palmeiras desta quarta-feira teve o controle da bola na primeira meia hora, mas errou muito e passou a se atrapalhar quando o Nacional avançou a linha de marcação. Aos 35 minutos, o primeiro susto: um toque de calcanhar de Nico López, dentro da pequena na área, acertou a trave. Aos 37, o atacante se mostrou mais ligado do que Vitor Hugo em corte parcial de Thiago Martins e abriu o placar.

Aos 40, após falta não assinalada em cima de Cristaldo, Leandro Barcia foi lançado atrás da zaga e ampliou a vantagem. O lateral-esquerdo Zé Roberto até levantou o braço, porém não havia irregularidade alguma. Thiago Martins dava condição, e Vitor Hugo estava quase no meio-campo. Mais uma tentativa errada de linha de impedimento da equipe.

O enredo poderia ter mudado a partir da primeira das duas expulsões do Nacional, quando Fucile recebeu o segundo cartão amarelo – o segundo cartão vermelho foi dado a Léo Gamalho, no finzinho da partida. O gol de Gabriel Jesus fez a equipe descer ao vestiário esperançosa.


Robinho foi volante de novo, mas com mais liberdade, principalmente depois da primeira expulsão do Nacional (Foto: GloboEsporte.com)
Robinho foi volante de novo, mas com mais 
liberdade, principalmente depois da 
primeira expulsão do Nacional


Mas a esperança foi se esgotando, se transformando em impaciência aos poucos. Até porque Cleocir Marcos dos Santos, o Tico, auxiliar de Marcelo Oliveira, não mexeu na formação. Só tirou um dos três volantes – tudo bem que Robinho já era mais meia à essa altura – aos 14 minutos, quando colocou o meia-atacante Allione no lugar de Jean.

A segunda alteração foi orientada por Fernando Prass. Aparentemente sem saber o que fazer, Tico ouviu o goleiro à beira do campo, chamou Egídio e sacou o zagueiro Thiago Martins. Em seguida, saiu Cristaldo, entrou Alecsandro. Independentemente dos nomes, só houve uma jogada: 12 bolas levantadas para a área do Nacional, uma ou outra concluída por Vitor Hugo acima do gol. Ninguém sabia fazer outra coisa, ninguém sabia o que fazer.

Até Prass subiu para o ataque tentando o cabeceio. No mesmo lance, Lucas ficou com rebote e acertou a trave instantes antes do apito final. Apito final também para Marcelo Oliveira, que vinha trabalhando para dar constância ao time. Mas, como justificou o diretor de futebol, Alexandre Mattos, era claro:

- O time não vinha jogando bem desde o ano passado.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/palmeiras-erra-voltagem-e-se-ve-sem-saber-o-que-fazer-em-campo-analise.html

Marcelo Oliveira não resiste a derrota em casa e é demitido pelo Palmeiras

Técnico assistiu ao jogo de um camarote da arena, já que estava suspenso e foi substituído no banco por seu auxiliar, Cleocir Marcos dos Santos, o Tico




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São Paulo



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A diretoria do Palmeiras não esperou muito tempo, ao final da derrota por 2 a 1 para o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira. No vestiário, Marcelo Oliveira foi comunicado de que não é mais técnico do time. A demissão foi anunciada pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos, na saída da arena.

– O time não vinha jogando bem desde o ano passado, está claro para todo o mundo. As coisas não estão acontecendo da maneira que o Palmeiras precisa. Precisamos evoluir em uma nova etapa – disse Mattos.

Palmeiras x Rosario Central Marcelo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli) Marcelo Oliveira não é mais técnico do Palmeiras(Foto: Marcos Ribolli)


Até a contratação de um substituto, quem assume o trabalho interinamente é o auxiliar técnico Alberto Valentim. O nome de Cuca é o mais forte, mas Mattos não confirma.

– Ainda não tem nome. A partir de amanhã vamos trabalhar.

Nesta quarta, Marcelo não esteve no banco. Expulso contra o Rosario Central, quarta-feira passada, ele acompanhou a partida em um camarote. O auxiliar Cleocir Marcos dos Santos, o Tico, ficou à beira do campo. Ele também está fora do clube. Além de Marcelo e Tico, deixam o clube o preparador físico Juvenílson de Souza e o também auxiliar técnico Ageu Gonçalves de Siqueira.

Segundo Mattos, a conversa com Marcelo foi rápida e cordial. O dirigente diz que o próprio treinador concordou que a mudança era boa para os dois lados.

– Foi uma conversa tranquila porque, pelo pensamento do Marcelo, (a mudança) também (era necessária). Desde o ano passado, o time não vinha jogando bem no coletivo. Tivemos algumas partidas boas. O Palmeiras não pode viver de partidas.Nos últimos três anos, é o treinador mais vitorioso, mas as coisas não estavam acontecendo. Isso está claro para todo mundo, inclusive para o Marcelo.

Contratado em junho de 2015, Marcelo Oliveira já não era unanimidade dentro da diretoria desde o final do ano passado. Mas, com a conquista da Copa do Brasil, em dezembro, virou a temporada no comando da equipe.

Depois de uma série de maus resultados no Campeonato Paulista, ele voltou a ser pressionado e só não foi demitido já na semana passada porque venceu o Rosario Central, da Argentina, pela Taça Libertadores. Uma sobrevida que, como se vê, durou pouquíssimo tempo.


NÚMEROS
Contratado em junho do ano passado, Marcelo Oliveira dirigiu o Palmeiras em 53 partidas. No total foram 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas (aproveitamento de 55%). Mesmo com o título da Copa do Brasil conquistado em dezembro, o trabalho do treinador vinha sendo alvo de grande pressão desde o ano passado.

A campanha no Brasileirão de 2015, quando o Verdão, mesmo com um grande investimento, terminou na nona colocação, foi motivo de muita cobrança interna. A irregularidade da equipe, o estilo de jogo pouco criativo no ataque e as diversas falhas defensivas vinham pesando na conta do treinador, que não conseguia dar uma sequência positiva ao time.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/marcelo-oliveira-nao-resiste-derrota-em-casa-e-demitido-pelo-palmeiras.html