domingo, 25 de outubro de 2015

Vitória épica e eliminação de rivais fazem Medina voltar a acreditar no bi


Com Fanning e Mineirinho fora do round 4, brasileiro ganha confiança em assumir a liderança do ranking: "Pode ser uma história fantástica", diz o brasileiro




Por
Direto de Cascais, Portugal



Se antes da etapa de Peniche Gabriel Medina praticamente "jogara a toalha" quanto às chances de conquistar o bicampeonato mundial este ano, o cenário mudou completamente após o fim do round 3 da competição portuguesa. Com as eliminações de Mineirinho e Mick Fanning neste domingo, Medina passa a depender apenas de si para alcançar a liderança ao fim da etapa. Para isto, ele precisa ser campeão em Portugal. Nesta segunda-feira, ele enfrenta Italo Ferreira e Michel Bourez pelo round 4. As quedas precoces dos líderes do ranking fizeram o paulista voltar a acreditar no título.

Gabriel Medina primeira fase Peniche surfe (Foto: Reprodução/WSL)
Gabriel Medina reza após passar de fase em 
Peniche  (Foto: Reprodução/WSL)


- Só tenho a agradecer a Deus por tudo o que aconteceu neste domingo. O Mineiro e o Fanning foram eliminados, e agora já dá para acreditar em título mundial. Estou em quinto no ranking, mas sei que só dependo de mim para chegar à liderança ao final da etapa. Se eu chegar em Pipeline brigando pelo título já será uma honra, porque eu fui muito mal nas quatro primeiras etapas. Pode ser uma história fantástica, quero que dê tudo certo aqui e que eu vá pra Pipe brigando pelo título - afirmou Medina.

O campeão mundial encontrou muitas dificuldades em sua bateria no round 3. O adversário foi o compatriota Caio Ibelli, que liderava o duelo até os minutos finais após pegar um tubaço que lhe valeu um 9.77. Restavam dois minutos para o fim da bateria, e Medina estava em apuros. Precisava de 7,71 e tinha que torcer para vir uma boa onda para conseguir a virada. Ela veio, e o Fenômeno de Maresias aproveitou da melhor forma: acertou um aéreo insano, que lhe rendeu um 9,5. Ibelli ainda teve uma última chance a segundos do fim, quando precisava de 7,90, mas caiu e desperdiçou.
Vitória de Medina por 17,67 a 15,87.

- Acabei virando na última onda, foi uma bateria difícil, onde o Caio conseguiu um 9.77. Tive que arriscar tudo, fui para um aéreo e consegui a virada. Foi inexplicável essa onda que chegou no fim - comentou Gabriel Medina.

Caio Ibelli segunda fase Peniche surfe (Foto: Divulgação/WSL)
Caio Ibelli deu muito trabalho a Gabriel 
Medina (Foto: Divulgação/WSL)


Apesar da derrota, Caio demonstrou satisfação com a sua participação na etapa de Peniche. Atleta da divisão de acesso (WQS), ele admitiu que ficou um pouco nervoso no início da bateria contra Medina.

- Demorei um pouco para entrar na bateria, então tive que aproveitar a corrente e pegar uma boa onda, a do 9.77. Foi o meu primeiro WT, então estou satisfeito por ter achado um bom tubo na bateria e ter mostrado o meu surfe. Sabia que uma hora eu e Gabriel iríamos nos encontrar. Sabia que seria um confronto difícil e estou feliz com a minha performance em todo o evento - destacou.

Adversário de Medina no round 4, Italo Ferreira teve como adversário no round 3 o surfista Ricardo Christie, da Nova Zelândia. A vitória do brasileiro veio com um apertado 14,17 a 12,84, resultado que lhe dá confiança para buscar o título da etapa de Peniche.

- Troquei de prancha no meio da bateria, porque não estava com muita confiança, e graças a Deus deu tudo certo. Vi o número 1 e o 2 caindo, então agora a briga pelo título vai ficar muito boa com o Gabriel e o Filipe chegando. Mas tem muita coisa para acontecer, o mar está muito difícil, então tem que escolher a onda certa. Tenho muita chance, estou fazendo o meu melhor e me divertindo, agora é só melhorar o meu resultado das últimas etapas - afirmou Italo.

Filipe Toledo Terceira Fase Peniche Portugal (Foto: WSL/Divulgação)
Filipe Toledo Terceira Fase Peniche 
Portugal (Foto: WSL/Divulgação)


Único brasileiro que já competiu no round 4, Filipe Toledo já está nas quartas de final, após superar os americanos Kolohe Andino e Brett Simpson. Caso vença a competição portuguesa, ele pulará do sexto para o segundo lugar do ranking.

- Realmente hoje foi um dia muito longo e de fortes emoções. Estou aqui na praia desde a primeira bateria e fiquei até a última. Assisti a tudo, peguei uma pressão grande em cima de mim, mudei a estratégia, coloquei pressão e surfei tudo o que eu posso porque sabia que se vencesse estaria mais perto do título. Esse é o verdadeiro Super Tubos, com atlas ondas. Se eu vencer o evento, vou para segundo no ranking, e bateria por bateria, fiz a coisa mais difícil, que era chegar às quartas. Estou confiante e quero muito chegar à final e levar esse título - frisou Filipinho.


BATERIAS DA TERCEIRA FASE

1. Filipe Toledo (BRA) 14,70 x 2,76 Mason Ho (HAV)
2. Kolohe Andino (EUA) 13,07 x 10,43 Bede Durbidge (AUS)
3. Brett Simpson (EUA) 13,54 x 8,06 Kelly Slater (EUA)
4. Nat Young (EUA) 16,67 x 13,17 Sebastian Zietz (HAV)
5. Joel Parkinson (AUS) 15,00 x 14,60 Matt Wilkinson (EUA)
6. Frederico Moraes (POR) 16,03 x 14,40 Mick Fanning (AUS)
7. Vasco Ribeiro (POR) 14,36 x 11,80 Adriano de Souza (BRA)
8. John John Florence (HAV) 13,16 x 13,43 Keanu Asing (HAV)
9. Jeremy Flores (FRA) 17,26 x 12,47 C.J. Hobgood (EUA)
10. Italo Ferreira (BRA) 14,17 x 12,84 Ricardo Christie (NZL)
11. Michel Bourez (TAH) 13,17 x 13,10 Josh Kerr (AUS)
12. Gabriel Medina (BRA) 17,67 x Caio Ibelli (BRA) 15,87


BATERIAS DA QUARTA FASE

1. Filipe Toledo (BRA) 19,00 x Kolohe Andino (EUA) 18,00 x Brett Simpson (EUA) 17,57
2. Frederico Morais (POR) 14,96 x Nat Young (EUA) 14,50 x Joel Parkinson (AUS) 7,43
3. Vasco Ribeiro (POR) x Keanu Asing (HAV) x Jeremy Flores (FRA)
4. Italo Ferreira (BRA) x Michel Bourez (TAH) x Gabriel Medina (BRA)


(OBS. DO BLOG:
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2015/10/vitoria-epica-e-eliminacao-de-rivais-fazem-medina-voltar-acreditar-no-bi.html

Medina brilha e pode sair de Portugal na liderança; Filipinho também avança


Mick Fanning e Mineirinho caem na terceira fase diante de surfistas locais em Peniche. Com isso, decisão da temporada fica para etapa de Pipeline, no Havaí




Por
Peniche, Portugal



Se foram os portugueses que descobriram o Brasil, quis o destino que justamente eles "redescobrissem" os brasileiros Gabriel Medina e Filipe Toledo na briga pelo Circuito Mundial de Surfe em 2015. Mick Fanning era o único que poderia conquistar o campeonato antecipado caso vencesse a etapa de Portugal, em Peniche. Mas caiu na terceira fase diante do convidado local Frederico Morais (16,03 a 14,40). Adriano de Souza, o Mineirinho, entrou no mar logo em seguida e também foi eliminado por um surfista local, Vasco Ribeiro, por 14,36 a 11,80.

Os resultados mudaram o cenário do fim da temporada e recolocaram de vez Gabriel Medina e Filipe Toledo na briga pelo título. Medina entrou no mar na 12ª e última bateria da terceira fase, contra o também paulista Caio Ibelli. O atual campeão mundial abusou dos aéreos, tirou nota 9,50 para virar no fim (assista ao vídeo acima) e eliminar o compatriota por 17,67 a 15,87.

Se conquistar o título em Peniche, Medina sai de Portugal como líder do ranking, com caminho livre para conquistar o bicampeonato na última etapa do ano, em Pipeline, no Havaí. Filipinho, por sua vez, pode subir do sexto para o segundo lugar geral se vencer. Neste caso, Mick Fanning continuaria na liderança.

Gabriel Medina Etapa de Peniche (Foto: Damien Poullenot / WSL)
Gabriel Medina tira coelho da cartola, acha 
manobra salvadora no final da bateria e 
segue na Etapa de Peniche
(Foto: Damien Poullenot / WSL)


Filipinho foi o único brasileiro a competir na quarta fase neste domingo. A participação de Medina em busca de vaga direta para as quartas de final deverá acontecer nesta segunda-feira, com chamada prevista para as 5h (de Brasília). O astro vai encarar o potiguar Italo Ferreira e o taitiano Michel Bourez. Na quarta fase, os vencedores das baterias de três competidores se garantem nas quartas, enquanto os perdedores ganham outra chance no round 5.


Medina vira no fim com aéreo insano e vence Caio Ibelli


Na última bateria da terceira fase, Gabriel Medina começou acelerado. Pegando uma onda atrás da outra, o atual campeão mundial logo saiu na frente com um 6,73. Pouco depois, acertou um incrível aéreo e tirou 8,17, alcançando 14,90. Enquanto isso, Caio Ibelli tinha um 5,50 como melhor nota e um 2,17 como segunda maior e assistia a um show particular de Medina.

No entanto, nos minutos finais Caio pegou um tubaço na praia de Supertubos e saiu comemorando. Os juízes se renderam a onda e deram 9,77 para Ibelli, que passou à frente com 15,87. Restavam dois minutos para o fim da bateria, e Medina estava em apuros. Precisava de 7,71 e tinha que torcer para vir uma boa onda para conseguir a virada. Ela veio, e o Fenômeno de Maresias aproveitou da melhor forma: acertou um aéreo insano e ergueu os braços. Confiante na virada, saiu da água celebrando. Nota 9,5. Ibelli ainda teve uma última chances a segundos do fim, quando precisava de 7,90, mas caiu e desperdiçou. Vitória de Medina: 17,67 a 15,87.


Acompanhe em Tempo Real a cobertura da etapa de Peniche


Filipinho avança para as quartas com um 9,77]


A bateria de Filipinho na quarta fase foi uma das mais belas do dia. O mar melhorou no fim da tarde e permitiu manobras plásticas. O brasileiro conseguiu uma nota 9,77 com um aéreo (veja ovídeo acima). Kolohe Andino respondeu com a única nota dez do dia. No fim,

Antes do show na quarta fase, Filipinho também brilhou na terceira. Logo na sua primeira onda, Filipinho pegou um tubo espremido, mas depois finalizou com um dos seus famosos aéreos e recebeu nota 7,00. Mason Ho tentou responder, mas caiu nas suas duas primeiras ondas. O jovem paulista estava com tudo e tratou de pegar uma direita e mandar duas manobras fortes antes de fechar com uma batida boa para descolar um 6,67, passando a somar 13,67 pontos contra 2,43 do rival. Tudo isso em menos de sete minutos de bateria.

Filipe Toledo Terceira Fase Peniche Portugal (Foto: WSL/Divulgação)
Filipe Toledo acerta aéreo insano durante etapa 
de Peniche (Foto: WSL/Divulgação)


Confira o ranking da temporada de 2015 antes da etapa de Portugal


Toledo sentiu que o vento estava muito bom para ele voar no mar de Peniche e mandou mais um aéreo. Dessa vez, ele conseguiu ir mais alto e ganhou nota 7,60. Com 14,60 pontos de somatório, o número 6 do ranking fez com que Ho ficasse ainda mais perdido na água. Incansável, Filipinho demonstrou que não vive só de aéreos e encaixou fortes batidas para conseguir uma nota 7,10 em uma esquerda e aumentar o seu somatório para 14,70 pontos. Toledo já estava com a vitória garantida e comemorou muito no fim da bateria.

- Eu acordei me sentindo muito bem e muito focado. Eu sabia que Mason vinha bem, mas eu estava muito confiante com a minha prancha e me posicionei bem no mar. Está sendo um ano muito bom para mim, estou me divertindo muito. Só quero fazer o meu melhor e me divertir ainda mais para conseguir os melhores resultados - afirmou Filipinho após a sua bateria.


Fanning e Mineirinho são surpreendidos por portugueses

Na quinta bateria, foi a vez dos torcedores portugueses vibrarem na praia de Peniche com o show de Frederico Morais. O local iniciou a disputa com Mick Fanning anotando a melhor nota de toda a bateria (9,14) com lindas manobras em velocidade. Em seguida, ainda fez 6,83 colocando pressão no tricampeão mundial. O líder do ranking precisou correr atrás do prejuízo e conseguiu surfar boas ondas, que valeram 8,40 e 6,00. A disputa se manteve acirrada, com Fanning buscando as melhores ondas, mas elas cessaram. Assim, Morais aproveitou ainda uma prioridade para buscar uma nota ainda um pouco mais alta, com 6,90, que garantiu a vitória e a eliminação do favorito.

Mick Fanning Terceira Fase Peniche Portugal (Foto: WSL/Divulgação)
Mick Fanning em ação na terceira fase. 
Tricampeão perdeu (Foto: WSL/Divulgação)

Logo em sequência foi a vez de Adriano de Souza, o Mineirinho, entrar na água e tentar aproveitar a queda de Mick Fanning. O brasileiro começou melhor a disputa, com duas boas ondas consecutivas, somando 5,50 e 5,00 contra apenas 1,93 de Vasco Ribeiro. A treze minutos do fim, Mineirinho aumentou um pouco mais seu somatório com duas ondas que valeram 11,80 no total, enquanto o português tinha apenas 7,86. Vasco, no entanto, surfou uma linda onda e assumiu a liderança após conquistar uma nota 8,43, somando 14,36. O brasileiro tentou correr atrás do prejuízo, mas não encontrou boas ondas e ficou pelo caminho.

Mineirinho Terceira Fase Peniche Portugal (Foto: WSL/Divulgação)
Mineirinho caiu em terceira fase de Portugal 
(Foto: WSL/Divulgação)


BATERIAS DA SEGUNDA FASE (REPESCAGEM)

1. Adriano de Souza (BRA) 12,43 x Tiago Pires (POR) 6,17
2. Owen Wright (AUS) 12,37 x Caio Ibelli (BRA) 13,33
3. Julian Wilson (AUS) 13,03 x Mason Ho (HAV) 13,96
4. Italo Ferreira (BRA)11,50 x Tomas Hermes (BRA) 9,74
5. Jeremy Flores (FRA) 12,76 x Aritz Aranburu (ESP) 12,00
6. Wiggolly Dantas (BRA) 8,70 X Ricardo Christie (NZL) 10,73
7. John John Florence (HAV) 16,20 x Glenn Hall (IRL) 8,70
8. Kai Otton (AUS) 6,67 x C.J. Hobgood (EUA) 10,33
9. Joel Parkinson (AUS) 12,00 x Adam Melling (AUS) 7,70
10. Adrian Buchan (AUS) 9,43 x Sebastian Zietz (HAV) 11,90
11. Jadson André (BRA) 9,47 x Kolohe Andino (EUA) 14,83
12. Miguel Pupo (BRA) 10,83 x Michel Bourez (TAH) 11,17


BATERIAS DA TERCEIRA FASE

1. Filipe Toledo (BRA)14,70 x Mason Ho (HAV) 2,76
2. Kolohe Andino (EUA) 13,07 x Bede Durbidge (AUS) 10,43
3. Brett Simpson (EUA) 13,54 x Kelly Slater (EUA) 8,06
4. Nat Young (EUA) 16,67 x 13,17 Sebastian Zietz (HAV)
5. Joel Parkinson (AUS) 15,00 x Matt Wilkinson (EUA) 14,60
6. Frederico Moraes (POR) 16,03 x Mick Fanning (AUS) 14,40
7. Vasco Ribeiro (POR) 14,36 xAdriano de Souza (BRA) 11,80
8. John John Florence (HAV) 13,16 x 13,43 Keanu Asing (HAV) 
9. Jeremy Flores (FRA) 17,26 x 12,47 C.J. Hobgood (EUA)
10. Italo Ferreira (BRA) 14,17 x 12,84 Ricardo Christie (NZL)
11. Michel Bourez (TAH) 13,17 x 13,10 Josh Kerr (AUS)
12. Gabriel Medina (BRA)17,67 x Caio Ibelli (BRA) 15,87



BATERIAS DA QUARTA FASE

1. Filipe Toledo (BRA) 19,00 x Kolohe Andino (EUA) 18,00 x Brett Simpson (EUA) 17,57
2. Frederico Morais (POR) 14,96 x Nat Young (EUA) 14,50 x Joel Parkinson (AUS) 7,43
3. Vasco Ribeiro (POR) x Keanu Asing (HAV) x Jeremy Flores (FRA)
4. Italo Ferreira (BRA) x Michel Bourez (TAH) x Gabriel Medina (BRA)


(OBS. DO BLOG:
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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2015/10/filipe-toledo-voa-no-mar-portugues-e-vai-quarta-fase-na-etapa-de-peniche.html

Maya Gabeira pega ondas grandes em Nazaré e posta: "Que lugar mágico"


Após quase perder a vida no tradicional pico português em 2013, carioca surfaboas ondas no local e comemora nas redes sociais: "Estava muito perfeito"




Por
Nazaré, Portugal



O grave acidente que quase tirou sua vida em 2013 não fez Maya Gabeira perder a admiração pelas ondas de Nazaré. De volta pela primeira vez para uma temporada de surfe no tradicional pico português, a carioca pegou grandes ondas nesta sexta-feira e comemorou nas redes sociais.
- Nazaré ontem estava muito perfeito! Que lugar mágico. Minha pranchina que surfo na Barra funcionou em Nazare - escreveu Maya.

Maya Gabeira Nazaré (Foto: Reprodução / Instagram)
Maya Gabeira pega grande onda em Nazaré 
e comemora nas redes sociais (Foto: 
Reprodução / Instagram)


Leia também:
Após quase morrer em Nazaré, Maya Gabeira embarca para Portugal
Maya e Burle voltam ao mar de Nazaré com jet ski só para segurança
Com ajuda de Maya, Scooby busca recorde de maior onda da história  

Maya Gabeira Surfe (Foto: Reprodução / Instagram)Maya Gabeira dropa onda e é fotografada (Foto: Reprodução / Instagram)


Maya está em Nazaré há duas semanas acompanhada dos experientes big riders Carlos Burle e Pedro Scooby. Foi o primeiro o responsável pelo resgate, de jet ski, da bela atleta no acidente de 2013.

Na terça-feira, o destemido trio encarou o Canhão de Nazaré. Maya aproveitou para registrar o reencontro com o salva-vidas português Nuno Oliveira, que a auxiliou no resgate, há dois anos.

O Esporte Espetacular e o GloboEsporte.com irão acompanhar de perto esse novo desafio de Maya Gabeira com um projeto especial.

Maya Gabeira Nazaré (Foto: Hugo Silva / Divulgação)
Surfista carioca comemorou o dia de surfe nas 
redes sociais (Foto: Hugo Silva / Divulgação)


FONTE:

Com título, Hamilton se junta a Senna, Piquet e cia. em seleto "Clube dos Tri"



Campeão em 2008, 2014 e 2015, astro britânico se junta a outras lendas tricampeãs da Fórmula 1. Grupo também tem Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham. Confira




Por
Rio de Janeiro

Lista dos maiores campeões da história da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Lista dos maiores campeões da história da 
Fórmula 1 (Foto: Divulgação)


Quando Lewis Hamilton estreou em 2007 com uma performance surpreendentemente alta para um novato, o mundo da Fórmula 1 sabia que ali estava um piloto que muito provavelmente marcaria época na categoria. A falta de experiência fez o jovem britânico, na época com 22 anos, deixar a taça escapar em sua primeira chance. O primeiro título, porém, não tardou, veio no ano seguinte, sobre Felipe Massa na antológica decisão de Interlagos. Depois disso, Hamilton viveu alguns anos no “limbo” com uma McLaren boa, mas insuficiente para competir com a Brawn de 2009 e as RBRs de 2010 a 2013. Foi quando o inglês decidiu apostar no projeto Mercedes. O que muitos apontaram como erro se transformou no reerguimento da carreira do piloto. Bi em 2014, Hamilton sagrou-se tricampeão neste domingo, tendo o privilégio de entrar no “Clube dos Tri”, um seleto grupo de lendas da Fórmula 1, que têm como integrantes seu ídolo Ayrton Senna, além de Nelson Piquet, Niki Lauda, Jackie Stewart e Jack Brabham. À frente deles em títulos, apenas outros quatro gênios: Michael Schumacher (7), Juan Manuel Fangio (5), Alain Prost (4) e Sebastian Vettel (4). Relembre a caminhada de cada integrante até o “Clube dos Tri”.


AYRTON SENNA  (1988, 1990 e 1991)

Ayrton Senna pódio Suzuka 1991 arquivo (Foto: Getty Images)Ayrton Senna sagrou-se tricampeão em Suzuka, na temporada de 1991 (Foto: Getty Images)


Grande ídolo e referência de Lewis Hamilton, Ayrton Senna é apontado por muitos especialistas como o maior piloto de todos os tempos. Dono de um talento apurado, o mito brasileiro conseguia conciliar técnica e agressividade como poucos. Após vencer tudo nas categorias de base e fazer boas temporadas na Toleman e na Lotus, Senna ganhou seu primeiro título de F-1 em 1988 em sua primeira temporada na McLaren, desbancando o até então bicampeão Alain Prost. Com o rival já na Ferrari, Ayrton ainda faturou os títulos de 1990 e 1991. O brasileiro teve a carreira abreviada com o acidente fatal aos 34 anos em Ímola em 1994, temporada em que era considerado favorito, mas tinha a forte concorrência de um jovem talento que surgia chamado Michael Schumacher.


NELSON PIQUT(1981, 1983 e 1987)

Em um meio elitista com o esporte a motor, Nelson Piquet precisou driblar a falta de apoio da família para seguir carreira no automobilismo. O piloto carioca conciliava o trabalho em uma oficina com uma vitoriosa carreira nas categorias de base no Brasil. Desembarcando n Europa como prodígio, seguiu a trilha de sucesso ao faturar a F-3 até chegar à Fórmula 1. Na principal categoria do mundo, fez história. Com conhecimento apurado em mecânica, foi crucial no desenvolvimento dos carros que pilotou. Faturou dois títulos pela Brabham em 1981 e 1983. Sagrou-se tricampeão em 1987 na Williams em um campeonato onde superou um forte acidente em San Marino e precisou usar toda sua sagacidade para derrotar dentro e fora da pista o inglês Nigel Mansell em uma equipe predominantemente britânica.

Nelson Piquet foi tricampeão da Fórmula 1 em 1987 (Foto: Divulgação / Williams)
Nelson Piquet foi tricampeão da Fórmula 1 em 
1987 (Foto: Divulgação / Williams)


NIK LAUDA (1975, 1977 e 1984)

Atual chefe de Lewis Hamilton como presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda tem uma das histórias de superação mais belas do esporte. Metódico e determinado, o austríaco chegou à F-1 no início da década de 1970, reformulou a Ferrari e conquistou seu primeiro título em 1975. No ano seguinte, ficou entre a vida e a morte após um forte acidente em Nurburgring e chegou a receber extrema unção de um padre. Em uma recuperação inacreditável, voltou às pistas semanas depois e quase foi campeão da temporada. Bi em 1977, entediou-se e deixou a F-1. Voltou três anos depois pela McLaren, e ainda teve tempo para, já veterano, faturar o tri em 1984.

Niki Lauda foi tricampeão em 1984, ao superar Alain Prost por apenas 0,5 pontos (Foto: Getty Images)
Niki Lauda foi tricampeão em 1984, ao superar 
Alain Prost por apenas 0,5 pontos 
(Foto: Getty Images)


JACKIE STEWART (1969, 1971 e 1973)

Péssimo aluno, o escocês Jackie Stewart deixou a escola aos 15 anos e só depois foi diagnosticado com dislexia, o que explicava o mau desempenho nas aulas. Nas pistas, encontrou um lugar para canalizar sua inteligência e talento, superando a deficiência para se tornar um dos maiores pilotos de todos os tempos. Disputou o título em quase todos seus anos de atividade na F-1.  Foi campeão em 1969 pela Matra, e em 1971 e 1973 pela Tyrrell. Paralelamente, usou de sua popularidade e habilidade de comunicação para cruzar uma batalha pela evolução da segurança nas pistas. Com o título garantido em 1973 e aposentadoria marcada para o fim daquele ano, não disputou o que seria sua 100ª corrida na carreira, em Watkins Glen, em sinal de respeito e luto pela morte do companheiro François Cevert durante os treinos.

Jackie Stweart no GP de Mônaco de 1987, ano do tricampeonato (Foto: Getty Images)
Jackie Stweart no GP de Mônaco de 1987, ano 
do tricampeonato (Foto: Getty Images)


JACK BRABHAM  (1959, 1960 e 1966)

John Arthur “Jack” Brabham foi mais que um piloto de Fórmula 1, foi um visionário que ajudou a revolucionar a categoria. Com seus conhecimentos em mecânica e engenharia adquiridos em cursos técnicos e trabalho em uma garagem em sua juventude na Austrália, Brabham desenvolveu com John e Charles Cooper um carro de F-1 de motor traseiro, que o ajudou a vencer os campeonatos de 1959 e 1960, pondo fim à era dos bólidos de propulsores dianteiros. Dois anos depois, o australiano deixou o time para fundar a “Brabham Racing Organisation”. E em 1966 sagrou-se tricampeão, tornando-se o primeiro e único piloto da história a faturar um título na própria escuderia que fundou. Brabham morreu em maio de 2014, aos 88 anos.

Jack Brabham no GP da França de 1966, ano do tricampeonato (Foto: Getty Images)
Jack Brabham no GP da França de 1966, ano 
do tricampeonato (Foto: Getty Images)


FONTE:

Lewis Hamilton vence imprevisível GP dos EUA e é tricampeão mundial de F-1


Britânico alia talento e sorte, se aproveita de erro de Rosberg no fim e conquista título com três etapas de antecedência. Vettel fecha pódio. Massa quebra, e Nasr fica em 9º




Por
Austin, EUA



Lewis Hamilton chegou a Austin, palco do GP dos EUA, com a mão na taça. O título da temporada 2015 estava tão encaminhado que foi preciso que fatores externos dessem uma apimentada para valorizar ainda mais a conquista do britânico da Mercedes. Em um imprevisível GP dos EUA, recheado de incidentes, entradas de Safety Car e estratégias variadas, Hamilton aliou talento e sorte para vencer a corrida, chegar aos 327 pontos e assegurar o tricampeonato com três etapas de antecedência, graças à combinação de Nico Rosberg (Mercedes) em segundo e Sebastian Vettel (Ferrari) em terceiro (confira a classificação completa). Felipe Massa abandonou a prova com problemas na Williams, enquanto Felipe Nasr voltou a pontuar, com o 9º lugar. Com tricampeonato, Hamilton se junta a um seleto grupo de lendários pilotos na Fórmula 1, como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, entre outros.


Veja a lista.


A TV Globo exibe um VT do GP dos EUA neste domingo, a partir das 23h55


Lewis Hamilton bebe champanhe no troféu para celebrar vitória no GP dos EUA e título mundial  (Foto: AFP)
Lewis Hamilton bebe champanhe no troféu 
para celebrar vitória no GP dos EUA e 
título mundial (Foto: AFP)


A corrida foi uma "montanha-russa" para Hamilton. O inglês largou em segundo, tomou a ponta de Rosberg na primeira curva, mas viu Daniel Ricciardo (RBR) o ultrapassar no decorrer da prova e ainda caiu para quarto. Aproveitando a pista mais seca, recuperou as posições até voltar à briga. Mas em razão de um erro de estratégia da Mercedes, que preferiu mantê-lo na pista durante um período de Safety Car, o inglês viu a vitória ficar nas mãos do companheiro de equipe. Só que a estrela dele brilhou mais forte. A oito voltas do fim, Rosberg errou e entregou de bandeja para Hamilton não só a vitória, mas o título. História feita no Circuito das Américas.

Daí em diante era só comemorar. Ainda na volta de desaceleração, Hamilton tirou o cinto e fez os tradicionais "zerinhos" para delírio da torcida. Com a voz embargada, agradeceu à equipe e à família. Ao chegar na garagem, não segurou as lágrimas. Na sequência, ajoelhou-se e fez uma oração. No pódio, o sorriso aberto do inglês contrastava com o abatimento de Rosberg, que não se conformava com o erro bobo a poucas voltas do fim.


Brasileiros se envolvem em acidentes no início. Massa quebra, Nasr se recupera

Os brasileiros tiveram um começo de prova difícil. Largando em sétimo, Felipe Massa rodou e bateu na McLaren de Fernando Alonso, enquanto na segunda volta Felipe Nasr, que partia de 12º, quebrou o bico ao tocar no companheiro de equipe Marcus Ericsson. O veterano da Williams caiu para 13º e chegou a estar no top 10, quando abandonou com problemas no carro. Já o novato da Sauber caiu para último, perdeu uma volta, mas aproveitou a série de abandonos e as entradas de Safety Car para minimizar o prejuízo. No fim, fez ultrapassagens e cruzou em 9º, voltando a marcar pontos, mesmo tendo feito cinco pit stops.

RESULTADO FINAL

Resultado do GP dos EUA (Foto: Divulgação)
Resultado do GP dos EUA (Foto: Divulgação)


A CORRIDA

Largada do GP dos EUA de Fórmula 1 (Foto: Getty Images)
Largada do GP dos EUA de Fórmula 1 
(Foto: Getty Images)


Hamilton espalha Rosberg na largada; Massa roda

A corrida não poderia ter começado melhor para Hamilton. Largando por dentro, o britânico tracionou bem, colocou do lado e espalhou o pole Rosberg na curva 1, para assumir a primeira posição. Os dois chegaram a tocar roda. O alemão fez de tudo para segurar a ponta, mas acabou saindo da pista, com isso perdeu posições para Kvyat e Ricciardo e caiu para quarto. Apesar de não chover, por causa da pista ainda molhada, todos os pilotos começaram com pneus intermediários.
 
Lewis Hamilton espalha Nico Rosberg na largada do GP dos EUA (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton espalha Nico Rosberg na largada 
do GP dos EUA (Foto: Getty Images)


Do meio para trás, muita confusão. Massa rodou, bateu em Alonso e furou pneu do espanhol. 
Grosjean foi outro que teve um furo de pneu. Bottas, por sua vez, quebrou o bico da Williams. Quem aproveitou a confusão foi Vettel, que ganhou seis posições e subiu de 13º para 7º. Na abertura da segunda volta, Nasr tentou passar o companheiro Ericsson, mas acabou sendo tocado e quebrou o bico de sua Sauber, precisando ir para os boxes.   

O brasileiro da Sauber e o finlandês da Williams aproveitaram o pit stop por causa dos bicos quebrados para colocar pneus de pista macia. Mas a aposta se mostrou precipitada e ambos tiveram que voltar aos boxes para colocar novamente os intermediários. Voltas depois, o finlandês da Williams recolheu para a garagem. Nesse momento, Massa era o 13º e Nasr, o último dos que seguiam na pista.  
 
Felipe Nasr caiu para último, mas se recuperou e cruzou em nono no GP dos EUA (Foto: AP)
Felipe Nasr caiu para último, mas se recuperou 
e cruzou em nono no GP dos EUA (Foto: AP)


Lá na frente, Hamilton chegou a abrir pouco mais de 1s, mas nas voltas seguintes começou a ver a aproximação de Kvyat. O russo chegou a passar o britânico na quinta volta, mas levou o “X” e voltou para segundo. Mais atrás, Nasr se aproveitou da série de abandonos e problemas dos rivais para entrar na zona de pontuação.  

Na quinta volta, a direção de prova decidiu então acionar o safety car virtual (todos os pilotos tiveram a velocidade limitada), para que fossem retirados os detritos da pista ocasionados pelas batidas na largada. A relargada aconteceu três voltas depois. Hamilton manteve a ponta com Kvyat em segundo, enquanto Rosberg tomou a terceira posição de Ricciardo. Com a faca nos dentes o alemão da Mercedes deu o bote no russo curvas depois e assumiu o segundo lugar.  
 
Foi então que a previsão meteorológica avisou que não havia mais expectativa de chuva para o restante da corrida. O trilho no traçado começava a se formar e quem acertasse a hora de trocar os pneus para a pista seca poderia dar o pulo do gato. Uma dica poderia ser Grosjean, que decidiu experimentar os pneus para a pista seca. Mas não foi possível ter nenhuma pista, o franco-suíço logo precisou voltar para os boxes com superaquecimento dos freios e abandonou.  

Enquanto Hamilton liderava, a disputa pelo segundo lugar pegava fogo. Kvyat tentou passar Rosberg, mas escapou e ainda perdeu a posição para Ricciardo. O australiano se aproveitou, partiu para cima do alemão e assumiu o segundo lugar.   


Ricciardo assume a liderança  

Com o bom chassi da RBR, Ricciardo se aproximou rapidamente e começou a pressionar o líder Hamilton. Na 15ª volta, o australiano pôs o carro de lado e assumiu a ponta. Com o 2º lugar ainda lhe dando o título, o britânico preferiu não fazer resistência. Só que o bicampeão perdeu rendimento e começou a ver Rosberg em seu retrovisor. E aí o inglês precisava jogar duro se quisesse sair de Austin como campeão. O alemão tentou passar o companheiro de equipe e ambos quase se tocaram. Enquanto isso, Vettel, que também tinha chances matemáticas de título, era o sexto.  

Daniel Ricciardo chegou a liderar o GP dos EUA (Foto: Getty Images)
Daniel Ricciardo chegou a liderar o GP dos 
EUA (Foto: Getty Images)


Rosberg passa Hamilton, que aproveita para ir para os boxes

Na 18ª volta, Rosberg deu o bote em Hamilton, levou o “X” na primeira tentativa, mas ganhou o segundo lugar na curva seguinte. O britânico começou a levar pressão de Kvyat e a Mercedes decidiu chamá-lo para os boxes. O time alemão trabalhou e devolveu o bicampeão para a pista em oitavo, agora com pneus macios.  

Na volta seguinte, Rosberg, Kvyat e Ricciardo também fizeram suas paradas. Após a primeira rodada de pit stops, o australiano manteve a ponta, seguido do alemão da Mercedes. Já Hamilton teve uma volta um pouco mais lenta e acabou voltando em quarto, atrás de Kvyat. O britânico ainda errou na curva 1 e espalhou. Para piorar, Vettel já era o quinto. Cenário que impossibilitava o título em Austin. Mais atrás, Raikkonen saiu da pista e chegou a tocar no muro, mas conseguiu voltar, evitando a entrada do safety car.  

Com a pista começando a secar, os motores Mercedes começaram a falar mais alto que os Renault da RBR. Com isso, Rosberg, que voava baixo, passou Ricciardo e assumiu a liderança. Já Hamilton, depois de errar três vezes seguidas a curva 1, conseguiu se livrar de Kvyat e subiu para terceiro. Voltas depois foi a vez de Vettel passar o russo e assumir o quarto lugar.  
 
Enquanto isso, Massa, que acabara de entrar no top 10, começou a perder rendimento e ser ultrapassado. Com problemas na Williams, o brasileiro abandonou na 24ª volta. Já Nasr era o 16º, com uma volta de desvantagem em razão das duas paradas nos boxes a mais.      

 
Hamilton passa Ricciardo e sobe para segundo

Na 26ª volta, Hamilton, enfim, alcançou Ricciardo e não teve dificuldades para fazer a ultrapassagem e conquistar a segunda posição.  
  
E para o azar de Rosberg, na 27ª volta, quando já tinha uma vantagem de 13s para o britânico, o Safety Car precisou ser acionado em razão da Sauber de Marcus Ericsson, que teve uma pane e ficou parada no meio da pista. Enquanto os líderes seguiram na pista, Vettel, Hulk, Pérez, Sainz, Button e Alonso aproveitaram o período de paralisação para fazer mais uma parada nos boxes. Todos, exceto o inglês da McLaren, arriscaram colocar os pneus médios.  

Na relargada, Rosberg arrancou bem e não foi ameaçado por Hamilton. Ricciardo seguiu em terceiro, enquanto Kvyat espalhou e perdeu o quarto lugar para Vettel. O alemão estava atacado. Passou o ex-companheiro de RBR, levou o troco na sequência, mas pouco depois conseguiu tomar o terceiro lugar em definitivo. 

Com problemas, Kvyat ia ficando para trás, sendo superado por Hulkenberg e Verstappen. O jovem da STR, aliás, era um dos destaques da prova. Passou Ricciardo na sequência e subiu para quarto. E o australiano acabou se envolvendo em um incidente com Hulk quando tentava defender o quinto lugar.  

Períodos de Safety Car abrem leque de estratégias e Vettel entra na briga

Lá na frente, a 20 voltas do fim, Hamilton buscava se manter próximo de Rosberg. Uma ultrapassagem a essa altura colocaria o britânico em uma combinação que voltava a lhe dar o título. Foi quando outro safety car virtual foi acionado, para a retirada da Force India de Hulkenberg da pista. Só que a dupla da Mercedes ainda precisaria fazer uma parada a mais nos boxes ou levar os carros até o fim com pneus desgastados.  

Sebastian Vettel saiu do meio do pelotão e chegou a ameaçar vitória das Mercedes (Foto: AP)
Sebastian Vettel saiu do meio do pelotão e 
chegou a ameaçar vitória das Mercedes 
(Foto: AP)


O alemão da Mercedes decidiu fazer seu pit stop e retornou em quarto, com um novo jogo de pneus macios. Já o inglês preferiu seguir na pista com o jogo de compostos desgastados. Após o fim do safety car virtual, a situação era a seguinte: Hamilton liderava, seguido de Vettel. Rosberg aparecia em quarto, mas rapidamente passou Verstappen e subiu para terceiro.  

Com pneus macios contra médios de Vettel, Rosberg rapidamente colou no compatriota e fez a ultrapassagem para assumir o segundo lugar. Tal combinação voltava a dar o título para Hamilton. A grande dúvida da corrida seria se Rosberg conseguiria alcançar Hamilton e tomar a vitória. Foi então que Kvyat “resolveu” bater e provocar a entrada de mais um Safety Car.   

Ciente de que não teria condições de vencer com pneus desgastados, Hamilton foi para os boxes fazer seu segundo pit stop. Vettel foi outro a aproveitar o período para parar nos boxes novamente. O alemão da Ferrari retornou em quarto, novamente atrás de Verstappen.  


Rosberg erra e entrega título de bandeja para Hamilton

A relargada ocorreu a dez voltas do fim. Hamilton precisava passar Rosberg para vencer a corrida e conseguir o título antecipado. Mas o alemão manteve a ponta com segurança mais uma vez. Mais atrás, Vettel passava Verstappen e subia para terceiro.    

Foi então que Rosberg vacilou. A oito voltas do fim, escapou sozinho quando liderava com folga e entregou a liderança de bandeja para Hamilton, que passava a ser campeão com a combinação de resultados.  

Mas para comemorar o tri, o britânico ainda precisava que seu companheiro segurasse a segunda colocação de Vettel. E o alemão da Ferrari se aproximava perigosamente do compatriota da Mercedes.

Lá na frente, Hamilton recebia a bandeirada para a vitória. Mais atrás, Nico cruzava à frente de Vettel. O britânico entrava assim no seleto hall dos tricampeões mundiais.

Hamilton campeão Circuito das Américas  (Foto: John Locher/AP)
Hamilton campeão Circuito das Américas 
 (Foto: John Locher/AP)


(OBS. DO BLOG:
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FONTE:

Marcelo vê Palmeiras inconstante e mira volta por cima contra Fluminense


Técnico admite altos e baixos do Verdão na temporada, mas exalta postura dos jogadores e espera redenção na partida que vale vaga na final da Copa do Brasil




Por
São Paulo



O técnico Marcelo Oliveira admitiu após a derrota por 2 a 0 para o Sport, neste sábado, no  Pacaembu, que o Palmeiras vem sendo um time inconstante e que ainda não há uma equipe padrão neste final de temporada. Apesar do tropeço, o comandante espera que não haja influência emocional nos jogadores e na torcida para o confronto com o Fluminense, pela semifinal da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira.   
 
– O Palmeiras está inconstante mesmo. Nós não temos um time padrão, o palmeirense não consegue escalar o Palmeiras. Ou por contusões, que coincidentemente aconteceram muitas em um setor só, ou porque temos que trocar por produção ruim de um jogador. Mesmo assim, o Palmeiras está disputando o G4 e para ir à final de um campeonato. Nós entendemos a insatisfação, também não estou satisfeito com o que está acontecendo, nem ninguém no Palmeiras – analisou o treinador.   
 
O Verdão tinha a chance de entrar no G-4 do Brasileirão neste sábado e fechar a rodada na quarta colocação, sem depender de outros resultados, já que o Santos empatou sem gols com o Figueirense. Para Marcelo Oliveira, as quatro derrotas nos últimos cinco jogos não têm relação com a qualidade do time, mas sim com a falta de entrosamento.   

– Acho que temos qualidade e comprometimento, todos trabalham muito e temos ambiente muito bom. Nunca disse que não tínhamos qualidade. Uma coisa é qualidade, a outra é o time – opinou.
Precisando de uma vitória por 1 a 0 para avançar à final da Copa do Brasil, o Palmeiras volta a campo diante do Fluminense na próxima quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), na arena.   

Veja a entrevista coletiva na íntegra:  

Marcelo Oliveira Palmeiras x Sport (Foto: Marcos Ribolli)Marcelo Oliveira caminha para o 
banco de reservas antes da partida 
 (Foto: Marcos Ribolli)


INTERFERÊNCIA NA COPA DO BRASIL
"Eu espero que não (interfira na quarta). Eu espero que não em relação ao torcedor, porque havia uma dúvida onde jogaríamos e decidimos por lá pelo torcedor, pela pressão. E não também porque tínhamos que fazer essa opção, achei a mais correta. Quando você perde jogando mal, é uma coisa. Quando você perde para uma equipe como o Sport, muito entrosada, é outra coisa. Vi os números de finalizações, cruzamentos e escanteios, e isso conforta um pouco mais. Estamos chateados, era uma oportunidade de ir para o G-4, em casa. Tínhamos de fazer mais, não pelo espírito de luta, mas pelo espírito de decisão. Até o momento do chute do Marlone, eles não tinham chegado. Méritos dele, se bem que achei que deveria ter encurtado a marcação. Eles chegaram menos, nós tivemos quatro oportunidades muito clara. Para o torcedor, vai soar como desculpa, não adianta falar agora".  
  
DESORGANIZAÇÃO
"Sinceramente, não achei que hoje estava desorganizado. Perdemos um jogo, poderia ter sido diferente, mas não achei desorganizado. Nós erramos tecnicamente. Desculpa, mas discordo de você, com todo o respeito. No segundo tempo demos o contra-ataque porque tivemos que sair, mas estava organizado. Na maioria dos jogos, não é desorganização, é a produção do time. O setor do meio de campo é o coração do time, e temos problemas sem jogadores importantes. Temos a expectativa do Robinho, gostei muito do Matheus Sales, só o tirei porque ele poderia ser expulso, mas ganhamos nova opção".

MATHEUS SALES
"O Matheus chegou há pouco tempo, treinou poucas vezes, mas se mostrou muito desenvolto. Procurou marcar e jogar".

PADRÃO DO TIME
"O Palmeiras está inconstante mesmo. Nós não temos um time padrão, o palmeirense não consegue escalar o Palmeiras. Ou por contusões, que coincidentemente aconteceram muitas em um setor só, ou porque temos que trocar por produção ruim de um jogador. Mesmo assim, o Palmeiras está disputando o G4 e para ir à final de um campeonato. A gente entende a insatisfação, também não estou satisfeito com o que está acontecendo, nem ninguém no Palmeiras. Menos mal, nesse caso de hoje, porque o time brigou muito, provavelmente o goleiro adversário vai ser o melhor em campo, porque fez defesas incríveis".  

PASSES ERRADOS
"É uma combinação. Primeiro, é um grupo novo, o Palmeiras contratou até julho. Não tem um time formado. Quando você consegue repetir a escalação, os jogadores vão se conhecendo e a jogada sai ao natural. Não sendo assim, você tem que treinar muito, e não tem essa possibilidade com tantos jogos. Nós praticamente não treinamos para esse jogo, fizemos posicionamento e bola parada. Time novo, com muitas contusões, sem repetir escalação e sem muito treinamento, essa tem sido a dificuldade".

EMOCIONAL RUIM?
"No primeiro tempo o adversário teve poucas oportunidades, mas fez um bonito gol. Nós estivemos lá muitas vezes, mas sem oportunidades claras. No segundo tempo, o time foi para cima, fizemos muitas jogadas pelas laterais, além de quatro chances bem claras. Se fizéssemos um gol, mesmo perdendo de 2 a 0, o torcedor iria junto, uma pressão natural para buscar o empate ou virar. Nos últimos jogos, está oscilando um pouco, e essa é uma responsabilidade nossa, do técnico, dos jogadores. Todos têm que se unir. Se não está como a gente quer, temos que pelo menos buscar a classificação em casa".

DUELO COM O FLUMINENSE
"Precisamos de um gol. O sentimento é esse, de primeiro fazer um gol, mas não podemos estar desequilibrados. A pressão que o Palmeiras faz no início já é natural no nosso estádio. Precisamos apertar o Fluminense no início, por isso que poupei alguns jogadores. Nesse jogo usei Zé Roberto, Dudu e Gabriel Jesus pela necessidade".

QUALIDADE DA EQUIPE
"Acho que temos qualidade e comprometimento, todos trabalham muito e temos ambiente muito bom. Nunca disse que não tínhamos qualidade. Uma coisa é qualidade, a outra é o time. Acho que você está confundindo um grupo de jogadores com time. Um time são 11 jogadores, e nós não estamos repetindo, e isso é uma dificuldade para que as coisas saiam ao natural".

ALTERAÇÕES
"O Allione estava indo bem, fazendo uma função de meio de campo, mas que tinha que marcar também. Achei que estávamos perdendo na marcação, tanto é que o primeiro gol sai de uma investida do Wendel, que passou a bola para o Marlone. Foi para renovar, um jogador com velocidade, saindo, que é o Dudu, e tentando melhorar o meio com Zé e o Dudu, e acho que até melhorou".

PRESSÃO SOBRE O TIME
"Em relação à tranquilidade, quando você está perdendo em casa, gera uma pressão. Às vezes essa pressão atinge os jogadores mais jovens, às vezes até o mais experiente. Mas acho que não foi isso, foi mais poder de decisão. Tivemos 14 finalizações a 9. Tivemos 20 cruzamentos, 11 escanteios, contra um do adversário. O escanteio é quando você ataca e alguém bota para fora, porque o time estava atacando, envolvendo. Os números foram bons, mas o poder de finalização, não. Vamos lembrar que o Dudu chegou e perdeu o gol, o Jesus chutou para cima, o Cristaldo também, uma cabeçada do Rafael Marques que o goleiro pegou lá no ângulo".  

ROBINHO VOLTA?
"Em relação ao Robinho, existe uma grande possibilidade, espero contar com ele. Ele pode compor com um volante mais fixo e o Zé Roberto. Ou até com o Matheus Sales e o Zé Roberto deslocado, vamos ver até quarta-feira".

DIVIDIR-SE ENTRE DUAS COMPETIÇÕES
"Esse é o problema dos times que estão em duas competições, ano passado sofri disso no Cruzeiro. Chegamos à final da Copa do Brasil, o adversário descansou seus jogadores e a gente teve que usar a maioria. A classificação é possível. O Fluminense tem um ótimo time, tem vantagem, mas essa vantagem não é definitiva. Vamos em busca desse gol primeiro, vamos jogar um jogo forte, tenho certeza disso. Depois a gente vê o Brasileiro, mas não só o nosso time, mas também o Fluminense, o Santos ou o São Paulo".


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/10/marcelo-ve-palmeiras-inconstante-e-mira-volta-por-cima-contra-fluminense.html

Falcão segura empolgação no Sport por vitória fora: "Não ganhamos nada"


Comandante rubro-negro, no entanto, valorizou vitória e desempenho da equipe no primeiro triunfo como visitante, contra o Palmeiras, neste sábado, pela Série A




Por
Recife


Não há como negar que a vitória deste sábado, sobre o Palmeiras, dá confiança ao Sport. O técnico Falcão, contudo, não quer que o otimismo vire empolgação excessiva. A fim de conter os ânimos e manter o foco da equipe, o comandante leonino evitou projeções em relação ao G-4 da Série A - que está a um ponto de distância, neste momento.

Na entrevista coletiva após o jogo, Falcão tentou conter a empolgação e pediu equilíbrio para evitar euforia no Sport.

- Quando cheguei aqui no Sport, não falava em Z-4 e hoje não falo em g-4. Vamos fazendo os jogos, tentando vencer as partidas e, lá na frente, a gente vê o que vai dar. No momento, não ganhamos nada.

Falcão Palmeiras x Sport (Foto: Marcos Bezerra / Futura Press / Estadão Conteúdo)
Falcão quer conter euforia no Sport após 
primeira vitória fora (Foto: Marcos 
Bezerra / Futura Press 
/ Estadão Conteúdo)


Isso não quer dizer, claro, que o treinador não comemorou o resultado. Pelo contrário: Falcão estava nitidamente satisfeito com a vitória e, principalmente, com o bom desempenho do Sport no jogo.
- Acho que isso é todo mérito dos jogadores. Pelo empenho, pela maneira que se entregaram, como neutralizaram o adversário, que não é um time qualquer. Não é à toa que está nas semifinais da Copa do Brasil. Tem muita qualidade. Quando você pega um time que tem qualidade e joga um futebol ofensivo, me deixa muito feliz.


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