domingo, 9 de agosto de 2015

Musa da natação conquista o inédito ouro em dia de 11 medalhas brasileira

Famosa nas redes sociais e modelo nas horas vagas, Camille Rodrigues, atleta do Vasco, vence os 400m livre S9 e fatura o 1º título parapan-americano da carreira



Por
Direto de Toronto, Canadá



Conhecida como a musa da natação paralímpica brasileira, Camille Rodrigues conquistou, neste domingo, o seu primeiro título parapan-americano da carreira. O ouro inédito para a atleta do Vasco foi nos 400m livre categoria S9 do Parapan de Toronto. Famosa nas redes sociais e modelo nas horas vagas, a atleta natural de Santo Antônio de Pádua (RJ) completou a prova de longa distância em 5m04s33, seguida pela canadense Katarina Roxon, com 5m06s72, e da americana Anna Johannes, com 5m0946. Além do título de Camille, o Brasil faturou mais 10 medalhas no segundo dia da natação do Parapan de Toronto, com destaque para os ouros individuais de Roberto Alcalde (100m peito SB5 masculino), Raquel Viel (100m costas S13 feminino), Caio Amorim (400m livre S8), Ruiter Silva (400m livre S9), e Paloma Sampaio (100m peito SB5), e o ouro por equipes no revezamento 4x50m livre 20 pontos misto.

Camille Rodrigues natação ouro parapan toronto (Foto: Washington Alves/MPIX/CPB)
Camille Rodrigues beija a sua primeira 
medalha de ouro em Parapans (Foto: 
Washington Alves/MPIX/CPB)


- Me sinto muito feliz, porque esperava uma prata uma vez que a canadense chegou aqui com o melhor. Fiz exatamente o que a gente tinha planejado, mas acabou saindo muito melhor. Venho fazendo acompanhamento psicológico desde o ano passado, porque eu estava com um emocional muito fraco. Passei a me concentrar mais e acreditar que eu sempre posso - comentou Camille.

As demais medalhas do Brasil neste domingo foram a prata de Vanilton do Nascimento (400m livre S9 masculino), e os bronzes de Francisco Avelino (100m peito SB4 masculino), Esthefany de Oliveira (100m peito SB5 feminino) e Cecília Jerônimo (50m livre S8 feminino). A seleção brasileira lidera o quadra de medalhas da natação, com 10 ouros, oito pratas e cinco bronzes. O México aparece em segundo, com sete ouros, quatro pratas e seis bronzes.

Na primeira parte do dia, o Brasil já largou na frente graças aos ouros de Caio Amorim nos 400m livre S8, de Ruiter Silva nos 400m livre S9, e de Paloma Sampaio nos 100m peito SB5. Caio ainda bateu o recorde das Américas ao marcar em 4min35s10, uma recuperação e tanto para o carioca, que fora desclassificado da prova dos 100m costas S8, neste sábado, por cometer um movimento irregular.

Caio Amorim, ouro na natação 400m livre S8 (Foto: CPB/Mpix)
Caio Amorim, ouro nos 400m livre S8: reabilitação 
após desclassificação no sábado (Foto: CPB/Mpix)


- Nesta prova, com este tempo, teria dado medalha em Glasgow (Mundial da modalidade, no último mês). Ontem fiz uma boa prova, mas fui desclassificado e isso ficou na minha cabeça. Mas, graças aos meus amigos e família consegui descansar e chegar com muita vontade para me redimir. Estou na briga por medalhas no Rio-2016 - comentou Caio.

O gaúcho Roberto Alcalde foi outro a fazer o melhor tempo das Américas neste domingo. Competindo na parte da tarde, o nadador natural de Bagé estabeleceu a nova marca dos 100m peito SB5 masculino do Parapan ao nadar a prova em 1m35s47. A prata ficou com o mexicano Pedro Rangel (1m37s02) e o bronze com o também mexicano Humberto Romero (1m42s58). 

- Em 2011, em Guadalajara, estive perto de conseguir essa medalha, mas ela não veio por pouco. Era um título que faltava para mim. Foi uma felicidade muito grande, apesar de eu saber que tenho muito a melhorar ainda. Agora a minha visão é que vem muita coisa boa pela frente - destacou Alcalde.

Ruiter Silva, ouro na natação 400m livre S9 (Foto: CPB/Mpix)
O mineiro Ruiter Silva levou o ouro nos 
400m livre S9 (Foto: CPB/Mpix)


Minutos depois, foi a vez da paulista Raquel Viel medalhar nos 100m costas S13 (S11-13) feminino. Com o tempo de 1m16s33, a atleta natural de Vinhedo levou o ouro ao deixar para trás as argentinas Ana Pellitero (1m20s66) e Anabel Moro (1m21s88).

Fechando o dia, Clodoaldo Silva, Joana Neves, Esthefany de Oliveira e Daniel Dias conquistaram o ouro no revezamento 4x50m livre 20 pontos misto, com o tempo de 2m31s55.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/parapan/noticia/2015/08/musa-da-natacao-conquista-o-inedito-ouro-em-dia-de-11-medalhas-brasileiras.html

Marcelo Oliveira critica início ruim, mas elogia segundo tempo do Palmeiras

Treinador lamenta descuidos no começo do jogo contra o Cruzeiro, mas se diz contente com a produção da equipe após as mudanças na etapa final



Por
Belo Horizonte, MG


O Palmeiras teve atuação muito ruim no primeiro tempo da derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão. A equipe sofreu um gol no primeiros minutos, foi pressionada e só não levou mais pelas boas defesas de Fernando Prass, inclusive em pênalti cobrado por Marinho.

Cruzeiro x Palmeiras Cristaldo (Foto: Doug Patrício/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)Técnico vê Cristaldo festejar gol (Foto: Doug Patrício/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)


O técnico Marcelo Oliveira criticou o desempenho do time na etapa inicial e citou o quão isso foi fundamental para o resultado.

– Sabíamos que o Cruzeiro havia jogado muito bem o último jogo, estava um pouco mais armado, mas não jogamos e não conseguimos marcar no primeiro tempo. Se entrar mole do jeito que a gente entrou, não vai ganhar – disse.

– O gol mudou o rumo do jogo. Até comentamos que o Cruzeiro ia pressionar o começo do jogo, conheço bem a casa, mas se passássemos os 15 minutos, ia estabilizar e seria outro jogo. O gol tem um poder psicológico muito grande no jogo. Assustamos, a criatividade dos meias pesou também. Não conseguimos jogar e demos espaço – analisou.

Por outro lado, o Verdão melhorou muito com as entradas de Alecsandro e Cleiton Xavier no intervalo, empatou e teve até chances de virar. E essa atuação agradou ao comandante.
 Corrigimos e voltamos diferente para o segundo tempo. Foram tempos distintos, e o Palmeiras atacou muito mais, forçou, tentou
Marcelo Oliveira

 –  Corrigimos e voltamos diferente para o segundo tempo. Foram tempos distintos, e o Palmeiras atacou muito mais, forçou, tentou, embora o Cruzeiro estava propondo o contra-ataque e não estava chegando. Além do empate, tivemos duas situações de gol, com o Cristaldo e Alecsandro – declarou.

– No segundo tempo, foi um jogo melhor e marcamos melhor. Lamentamos, porque era a chance de virar terceiro colocado e, na circunstância do jogo ruim, levar um empate. Se jogarmos como no segundo tempo em outras oportunidades, vamos seguir nosso caminho. Vamos reagir, com toda certeza.

Com o resultado, o Palmeiras ficou com 28 pontos e caiu para o sétimo lugar. Na próxima rodada, a equipe enfrenta o Coritiba, na quarta-feira, às 19h30, fora de casa.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2015/08/marcelo-oliveira-critica-inicio-ruim-mas-elogia-segundo-tempo-do-palmeiras.html

Luxa agradece torcida "centroavante" e acha que time está no caminho certo

Treinador do Cruzeiro elogia postura dos cruzeirenses no Mineirão, na vitória de 2 a 1 sobre o Palmeiras, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro



Por
Belo Horizonte



Em uma partida muito movimentada no Mineirão, no encontro de Marcelo Oliveira com o Cruzeiro, o time de Vanderlei Luxemburgo venceu o Palmeiras, por 2 a 1 (veja no vídeo acima), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.O treinador, antes de começar a entrevista coletiva, pediu para fazer um pronunciamento. O comandante do time celeste elogiou a postura da torcida, que apoiou o time durante os 90 minutos da partida.

- Eu queria dar os parabéns à torcida. Porque ela identificou a importância do jogo, um jogo contra um adversário muito difícil, com grande jogadores. A gente ali embaixo da tabela. Um clássico importante, e ela abraçou a equipe o tempo todinho. Foi um centroavante. Então eu queria mandar um abraço para nosso melhor jogador em campo, que com certeza foi a nossa torcida. Queria dizer que nosso torcedor está de parabéns. 

Luxemburgo, treinador do Cruzeiro (Foto: Reprodução / Premiere)
Luxemburgo elogia comportamento da torcida 
no Mineirão (Foto: Reprodução / Premiere)


Com a vitória, o Cruzeiro subiu para 11ª colocação na tabela, com 21 pontos. Luxemburgo acredita que o time está evoluindo e encontrando uma forma de jogar à medida em que os jogos passam. 

- O time está crescendo, o grupo. No futebol eu tenho umas frases prontas, e eu falo que o futebol não é uma ciência exata, que você coloca tudo no tubo de ensaio e sai um time de futebol. Tem que ir juntando as peças, se identificando, personalidades diferentes. Eu falei depois do jogo contra o Sport que o time bicampeão não existe mais. E é verdade. Mas estamos formando um outro time, isso tem que ficar bem claro. Jogar com o Palmeiras é sempre difícil. Temos que somar pontos, estamos no caminho certo, distante do que queremos.

Alisson

Alisson manda a bola para o gol (Foto: Fred Magno/ LightPress)Alisson tem boa atuação em vitória (Foto: Fred Magno/ LightPress)


O meia foi o autor do primeiro gol e deu assistência para o segundo. O jogador teve uma boa atuação e foi elogiado por Luxemburgo, que acredita que o atleta está avançando, principalmente no quesito confiança, já que o meia sofreu com as recorrentes lesões nesta temporada.

- Vocês vão muito na parte individual, mas o Alisson vai bem se o time jogar bem. Ele é um bom jogador, tem tudo para crescer dentro do futebol, tem potencial muito grande. está num estágio físico melhor. Ele está indo nas jogadas com confiança que não vai se lesionar. Vai se lesionar, é normal. Não é um poste, ele é um atleta


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2015/08/luxa-agradece-torcida-centroavante-e-acha-que-time-esta-no-caminho-certo.html

ruzeiro vence, se afasta da confusão e barra chegada do Palmeiras ao G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 17ª RODADA


Em reencontro com Marcelo Oliveira, ex-técnico, Raposa volta a vencer após três rodadas do Brasileiro e faz adversário amargar segunda derrota seguida no torneio



Por Be
lo Horizonte


Vinícius Araújo disputa bola com Lucas (Foto:  Fred Magno/ LightPress)Vinícius Araújo disputa bola com Victor 
Ramos na partida realizada no Mineirão 
(Foto: Fred Magno/ LightPress)


O encontro do Cruzeiro com o técnico Marcelo Oliveira, na maioria das vezes, termina com vitória azul. Mas, diferentemente do que ocorrera na maioria das vezes dos poucos mais de dois anos, quando os dois estiveram juntos, só a Raposa saiu feliz. Com gols de Alisson e Arrascaeta, o time mineiro, agora comandado por Luxemburgo, venceu por 2 a 1 o Palmeiras de Marcelo, pouco mais de dois meses após o técnico ter deixado o comando do time. Os 20.839 torcedores que foram ao estádio viram um grande espetáculo, com emoção, raça e valentia das duas equipes. Foi, sem dúvida, um excelente programa de Dia dos Pais. A renda foi de R$ 781.710.00.

Alisson foi o nome do jogo. O garoto fez o primeiro gol do Cruzeiro e criou toda a jogada do segundo. A vitória fez os mineiros subirem para a 11ª colocação do Campeonato Brasileiro com 21 pontos, afastando-se mais ainda dos times que lutam contra o rebaixamento. O Palmeiras permanece em sexto, com 28, e não conseguiu entrar no G-4.


Os dois times voltam a campo no meio da semana. Quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), o Palmeiras enfrenta o Coritiba, no Couto Pereira, em Curitiba. O Cruzeiro joga um dia depois. Às 21h, enfrenta o Joinville, na Arena Joinville.


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O jogo

Cruzeiro e Palmeiras fizeram um primeiro tempo muito bom. No reencontro do time azul com Marcelo Oliveira, o cartão de boas vindas ao treinador veio logo aos quatro minutos. Os dois times ainda se estudavam em campo, quando Vinícius Araújo roubou uma bola de Leandro Almeida na direita, invadiu a área e tocou para Alisson empurrar para o gol. No lance, o time palmeirense reclamou de falta. Em vantagem no placar, o Cruzeiro dominou o jogo até os 20 minutos, com boas atuações do trio de volantes e da dupla que participou do gol.

Entretanto, o Palmeiras equilibrou as ações e também passou a rondar a área de Fábio. Os avanços dos laterais Lucas e Egídio incomodaram muito o sistema defensivo cruzeirense. Apesar da melhora do Verdão e do jogo parelho, foi o Cruzeiro quem esteve bem perto de marcar o segundo. Aos 46 minutos, Marinho cruzou na área, a bola bateu no braço de Victor Ramos, e o árbitro marcou pênalti. O próprio Marinho cobrou, mas Fernando Prass fez a defesa, no canto esquerdo do gol.


Arrascaeta comemora gol contra o Palmeiras (Foto: Fred Magno/ LightPress)
Arrascaeta comemora gol contra o Palmeiras 
(Foto: Fred Magno/ LightPress)


O segundo tempo começou aberto. O pênalti perdido por Marinho, no último lance do primeiro tempo, deu uma injeção de ânimo no Palmeiras, que voltou do intervalo com Cleiton Xavier e Alecsandro. Os dois times se alternaram no ataque e, antes dos 15 minutos, já tinham perdido, cada um, uma boa chance. Melhor em campo, o Palmeiras já tinha obrigado Fábio a fazer duas excelentes defesas quando chegou ao empate. Aos 29 minutos, Cristaldo, que havia acabado de entrar, bateu de perna esquerda, da entrada da área, para deixar tudo igual no Mineirão.

Acreditando que poderia virar o jogo, o Palmeiras se mandou para o ataque. Este foi o grande erro do time paulista. Com espaços para contra atacar, o Cruzeiro renasceu na partida e conseguiu o gol da vitória. Aos 37 minutos, Alisson arrancou pela esquerda e tocou para Arrascaeta marcar e dar um belo presente de Dia dos Pais para os cruzeirenses que foram ao Mineirão.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/08/cruzeiro-vence-se-afasta-da-confusao-e-barra-chegada-do-palmeiras-ao-g-4.html

Tite admite pressão do São Paulo, mas diz: "Empate é sabor de empate"

Técnico gosta de atuação corintiana em clássico, mas não sente gosto de vitória após expulsão de Felipe. Erros em chances criadas são alvo de cobrança



Por
São Paulo



O técnico Tite gostou das alternativas apresentadas entre São Paulo e Corinthians no empate por 1 a 1 no clássico deste domingo, no Morumbi. Mesmo assim, avisou que o resultado não foi tão bom assim para o Timão, que continua na caça ao líder Atlético-MG na tabela do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista coletiva após o clássico, Tite admitiu que o rival conseguiu exercer pressão por boa parte do jogo, mas não viu um empate com gosto de vitória para o Corinthians mesmo depois da expulsão do zagueiro Felipe, no segundo tempo.

– Não, não, não. Empate é sabor de empate. Não tem essa. Já vencemos aqui com dez jogadores, então hoje é empate mesmo – afirmou o técnico.

São Paulo X Corinthians - Tite (Foto: Marcos Ribolli)Tite orienta o time durante o empate com o São Paulo, no Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)


Tite não quis entrar em polêmica e evitou comentar o cartão vermelho de Felipe e um suposto pênalti cometido por Uendel, no último minuto da partida. Dentro de campo, ele viu pontos positivos, mas vai fazer suas cobranças.

– O São Paulo começou a colocar velocidade, fez zagueiro sair, até pela circunstância de precisar da vitória. Aconteceu assim no jogo deles contra o Atlético-MG. Para nós faltou ajuste no acerto de passes. Cada vez que conseguíamos superar a pressão alta deles, criamos oportunidades. Essa cobrança eu vou fazer – avisou o comandante.

O empate levou o Corinthians aos 34 pontos na tabela do Brasileirão, a dois do Atlético-MG, que também empatou neste domingo – 0 a 0 com o Goiás. O Timão volta a campo na quarta-feira, contra o Sport, às 22h (horário de Brasília), na arena.


FONTE:

Osorio comemora crescimento do São Paulo e ainda acredita no título

Treinador elogia produção ofensiva da equipe e ressalta que, mesmo a oito pontos do líder Atlético-MG, ainda é possível pensar na conquista do Campeonato Brasileiro



Por
São Paulo



A vitória não veio, mas a produção do São Paulo no empate por 1 a 1 com o Corinthians deixou o técnico Juan Carlos Osorio empolgado. Para ele, o Tricolor cada vez mais prioriza o jogo ofensivo e, por isso, corre riscos. E ele deixou claro: mesmo a oito pontos do líder Atlético-MG, ainda é possível pensar no título brasileiro.

– Creio que coletivamente melhoramos nosso funcionamento, defensivamente também. Temos que levar em conta o rival, um time extraordinário, que joga. É justo dizer que Corinthians recua e tem transições muito boas, de alto nível. Nossa proposta é muito agressiva. Tivemos três chutes na trave, o que não é casualidade, é produto de jogo. Creio que os três zagueiros tiveram um bom comportamento – analisou o treinador.




Veja abaixo tudo que o treinador falou na entrevista coletiva:
Jogo ofensivo
– Corremos riscos, mas é uma decisão pessoal e que trabalhamos no dia a dia. Creio que o futebol brasileiro é admirado em todo o mundo, mas vocês pensam que deve mudar. Uma coisa que pode e deve mudar é dar melhor espetáculo, atacar mais, ir para frente. Não vamos mudar isso.

O time entende as alterações?– Não estamos prontos, mas reitero que melhoramos. E que o time mostrou uma melhora substancial. Sobre as mudanças: uma é Breno como volante. É uma situação que trabalhamos várias vezes. Ele jogou assim no jogo-treino contra a Portuguesa e foi muito bem. A principal virtude do Breno é ir para frente e apertar, não recuar. Com Hudson com amarelo e o jogo correndo, pensei que precisávamos de alguém que pudesse marcar com mais vigor e energia. Elias e Renato Augusto costumam chegar muito. Hoje não aconteceu, controlamos muito bem os dois. Breno fez isso.

São Paulo X Corinthians - Juan Carlos Osorio (Foto: Marcos Ribolli)Osorio diz estar adaptado e espera ficar por muito tempo (Foto: Marcos Ribolli)


Pênalti no fim do jogo
– Minha reação é a de todos os meus atletas. Todos reclamaram. Penso que foi pênalti.

Luis Fabiano
– Não pode marcar sem a ajuda de todos. Creio que hoje todo o time apertou, e Luis jogou mais perto do gol rival, por isso foi tão eficiente. Se continuar assim, terá uma grande chance de continuar com a gente... Se eu continuar...

Vai continuar?
– Não tenho dúvida. Minha família está muito feliz no Brasil, mas a realidade daqui vocês sabem como é. Somente trabalho, trabalho e espero ficar por muito tempo.

Dá para pensar em título brasileiro?– Não é distante. Tem todo o segundo turno, e o ano de 2008 mostra que a diferença era de 11 pontos (para o Grêmio, após a primeira rodada do segundo turno) e o time ganhou. Sou uma pessoa feliz e otimista, que trabalha com dedicação para sempre melhorar. Ainda temos possibilidades de jogar novamente contra Palmeiras, Corinthians e Atlético-MG e com jogos diferentes.

Tite
– Tive uma conversa rápida, mas falei para ele a verdade. Que estou muito feliz de trabalhar no Brasil e competir com os melhores brasileiros. Ele é um dos melhores e falou que me desejava boas-vindas.

Michel Bastos
– Acho que Michel é um atleta de alto nível. No jogo-treino com a Portuguesa, os dados do fisiologista mostravam que ele é quem compete em mais alto nível. Ele dá a versatilidade como o melhor atributo ao time.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2015/08/osorio-comemora-crescimento-do-sao-paulo-e-ainda-acredita-no-titul.html

São Paulo e Corinthians empatam em jogaço: gols, traves, polêmica e retorno

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 17ª RODADA


Gols de Luciano e Luis Fabiano, três bola na trave de Cássio, expulsão e polêmica no fim: empate por 1 a 1 no Morumbi empolga e tem volta de Breno após quatro anos



Por
São Paulo

 
Os filhos que resolveram presentear seus pais com um ingresso para São Paulo x Corinthians fizeram a alegria dos "velhos". Um grande jogo no Morumbi. Alternativas táticas, muito esforço, bolas na trave, defesas, falhas, expulsão, gols do jovem substituto de Love e do veterano algoz de sempre, e a volta de Breno ao futebol foram os principais ingredientes do empate por 1 a 1.

O Timão, vice-líder, receberá o Sport em seu estádio na quarta-feira, mesmo dia em que o Tricolor, sétimo, enfrentará o Figueirense em Florianópolis.


TEMPO REAL: Confira como foi o clássico no Morumbi


Com três zagueiros, entre eles o estreante Luiz Eduardo, o Tricolor sufocou o Timão em seu campo no início. Ganso fez um gol, mas estava impedido após o desvio de cabeça de Centurión que acertou a trave. O meia ficou adiantado no rebote. Aos poucos, a equipe demonstrou uma de suas piores características: desconcentrou-se, parou de se recompor com velocidade e deu espaços que o Timão soube aproveitar.

Com a leitura de jogo já feita, Tite percebeu que a passagem dos jogadores de trás, por uma linha e outra da marcação, poderia causar estragos. Uendel arrancou, foi apenas observado pelo meio-campo tricolor, passou por Toloi e deixou Luciano livre no meio da área: 1 a 0.

São Paulo X Corinthians - Luciano comemorando gol (Foto: Marcos Ribolli)
Luciano comemora primeiro gol do Corinthians 
depois de cruzamento de Uendel 
(Foto: Marcos Ribolli)


A partir daí, Luis Fabiano começou a mostrar que nunca se pode duvidar de um grande jogador. Escalado por um efeito suspensivo na última sexta-feira, ele brigou, fez a bola girar em torno de si, como há anos atrás. Recebeu de Bruno, girou e acertou a trave... Recebeu de Ganso, bateu de primeira e acertou a trave... Era muita falta de sorte, mas ele insistiria.


Veja a classificação e a tabela do Brasileirão


O segundo tempo mal havia começado quando Centurión chutou, Cássio espalmou mal e amorteceu a bola para que o Fabuloso, sem goleiro, empatasse e decretasse um placar mais de acordo com o que, até então, havia acontecido no Morumbi. Foi o décimo gol dele no Majestoso.

Osorio começou a mexer... Tirou Carlinhos e Bruno, colocou Wesley e Auro, e proporcionou um grande – e inesperado – momento ao trocar Hudson por Breno. O zagueiro, parado há quatro anos por conta de lesões e da prisão na Alemanha ao incendiar a própria casa, levou o Morumbi à loucura. O mesmo Morumbi onde ele foi campeão brasileiro em 2007. Emocionante.

Breno entrou como volante. O Timão manteve-se sempre atento à possibilidade de contra-ataque. Era impossível ir ao banheiro. Os dois times corajosos, bem postados, com propostas de jogo eficientes... O chutaço de Renato Augusto e a boa defesa de Rogério Ceni mostraram que tudo ainda podia acontecer.

Felipe foi expulso na reta final, o Tricolor apertou, Wesley chutou no último lance, a bola explodiu no braço de Uendel e saiu: pedidos desesperados de pênalti. Leandro Vuaden não deu, e São Paulo e Corinthians empataram por 1 a 1. Mais uma bela partida do Campeonato Brasileiro.

São Paulo X Corinthians - Luís Fabiano comemora gol (Foto: Marcos Ribolli)
Após acertar duas bolas na trave, Luis Fabiano, 
enfim, consegue o empate e sai para festejar 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Cristóvão diz que Fla jogou melhor sem Alan e lamenta chances perdidas

Treinador trocou o meia por Luiz Antonio no intervalo e acredita que time passou a criar mais a partir de uma marcação melhor. Ele pede mais capricho nas finalizações



Por
Campinas



O Flamengo foi derrotado depois de três jogos de invencibilidade no Brasileirão, e o revés por 1 a 0 veio para uma Ponte Preta que não vencia havia sete partidas. Cristóvão Borges, porém, guardou as lamentações apenas para as chances perdidas. Na visão do técnico, o Rubro-Negro criou muitas oportunidades e mostrou que está em evolução dentro da competição.

- Tivemos volume de jogo e o mais importante, que é a criação, mesmo com o jogo difícil, truncado e tecnicamente abaixo. Mas, no segundo tempo, a gente conseguiu marcar melhor e impedir a Ponte, tanto que nosso goleiro trabalhou muito pouco, quase nada. E criamos as oportunidades. Se tem as oportunidades, tem que aproveitá-las. Não aproveitamos e sofremos o gol de bola parada. Se a gente tivesse aproveitado as oportunidades, poderia ter sido de goleada, porque tivemos muito mais oportunidades. A Ponte conseguiu fazer um gol, mas a melhora da equipe é só olhar bem. O César não teve muito trabalho no primeiro tempo, menos ainda no segundo. Isso é uma demonstração de que a Ponte quase não chegou - afirmou Cristóvão em entrevista coletiva após a partida.

Cristóvão Borges Ponte Preta x Flamengo (Foto: LUCIANO CLAUDINO/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO)Cristóvão Borges acredita que o Fla está em evolução (Foto: Luciano Gaudino/Estadão Conteúdo)


No intervalo, Cristóvão sacou Alan Patrick, que vinha bem no jogo, e colocou Luiz Antonio, que por sua vez entrou mal, cometeu muitos erros de passe e matou contra-ataques. A substituição causou polêmica, já que foi bastante criticada por boa parte dos torcedores rubro-negros, principalmente nas redes sociais. O treinador explicou que a troca se deu por opção tática e acredita que o Flamengo jogou melhor sem Alan, dominando a Ponte a partir da marcação.

- (A substituição) Era justamente para o que aconteceu no segundo tempo, onde a gente conseguiu marcar melhor a Ponte. Aí tomamos o controle do jogo e criamos mais oportunidades, que foram mais claras. Jogamos melhor no segundo tempo, e a Ponte chegou muito menos. A substituição era para isso, e o objetivo foi alcançado. Pena a gente não ter aproveitado bem as oportunidades que criou.

A derrota deixou o Flamengo estacionado nos 20 pontos, agora na 13ª posição. Na próxima rodada, os cariocas enfrentam o Atlético-PR, na quinta-feira, no Maracanã.


Confira outros trechos da coletiva de Cristóvão:

Alan Patrick não criou mais que Luiz Antonio?
Não, não criou. E não era para o Luiz Antonio criar, era para o time criar. A entrada dele fez o time criar, o objetivo era esse.

Sem Guerrero contra o Atlético-PR
É um desfalque importante, de um jogador que vem decidindo algumas partidas para nós. Mas com toda certeza teremos outros jogadores para poder suprir e montar a equipe de forma que ela possa fazer um grande jogo na quarta-feira.

Condições do Moisés Lucarelli
As condições daqui nivelam o jogo por baixo. A gente já sabia disso. A qualidade do campo dificulta. Aqui a bola fica muito viva, e isso favorece muito a marcação, por isso o jogo foi muito truncado. A gente sabia que não tinha como repetir aqui o primeiro tempo que fizemos contra o Santos (no Maracanã).

Mais capricho nas finalizações
O resultado é frustrante. A gente procura jogar bem, criar oportunidades e concluir. Esse é nosso desejo e trabalhamos para isso. Conseguimos quase tudo. Ficamos preocupados quando a equipe não cria. Se ela está criando, é sinal de que está perto do gol. A questão é caprichar mais, ter mais felicidade na conclusão. Não foi só nesse jogo, no passado também, porque mesmo depois do Santos empatar nós tivemos chances e não fomos felizes.

PV não deve voltar contra o Atlético-PR
O Paulo Victor sentiu dor, fez exame. Estamos atentos desde quando ele começou a sentir dor e vamos continuar. Ele vai tratar e, quando estiver bom de novo, volta para jogo. Quarta-feira está muito perto, vai ser difícil. Vai depender da reação dele nos próximos dias.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2015/08/cristovao-enxerga-o-fla-em-evolucao-e-lamenta-apenas-chances-perdidas.html

"Carrasco" do Fla, Doriva dribla hérnia para jogar junto da Ponte em estreia

Participativo ao extremo, treinador revela que às vezes agacha para aliviar dor causada por hérnia; vitória amplia retrospecto favorável sobre o Flamengo



Por
Campinas, SP



A estreia de Doriva no comando da Ponte Preta comprovou a imagem de técnico participativo e a fama de carrasco do Flamengo. Nem uma hérnia o impediu de jogar junto do time o tempo todo na tarde deste domingo, no Majestoso, e comemorar a vitória por 1 a 0 sobre um adversário que já havia levado a melhor quando comandou Atlético-PR e Vasco. 

Doriva passou o jogo inteiro à beira do gramado, entre orientações, cobranças e incentivos aos jogadores e conversas com o auxiliar Eduardo Sousa. Diante da pressão do Flamengo no primeiro tempo, gesticulava para pedir mais movimentação ofensiva e se irritava com os erros de passe. Em determinado momento, chegou a chutar um copo d´água que estava ao seu lado. 


LEIA TAMBÉM: reveja como foi a partida no Majestoso
E MAIS: as atuações dos jogadores da Macaca


De tão "dentro" do jogo que estava, levou uma bolada num chute de Márcio Araújo para fora (veja no vídeo acima). Ainda deu tempo de proteger o rosto com as mãos. Na sequência, quando César colocou pela linha lateral, mostrou categoria ao matar a bola para Rodinei cobrar o arremesso, mostrando que não esqueceu o futebol dos tempos de jogador. Durante coletivos, ele costuma dar uma "palhinha", mostrando na prática como quer os lançamentos. É atuante ao extremo.


 É uma vitória que resgata a confiança dos jogadores. Eles já demonstraram qualidade antes. O resultado é importante para retomar o alto nível e buscar novas vitórias
Doriva, técnico da Ponte

O comandante da Macaca só parava quando se agachava no limite da área técnica e assim ficava por longos segundos. Estratégia para observar melhor o posicionamento? Nada disso. Questão de saúde:

- Eu tenho uma hérnia que, pelo tempo em fico de pé e se mexendo, acaba incomodando. Então, para aliviar, agacho para dar uma alongada - revelou o treinador.

Mas nem o problema conteve o treinador quando Pablo cabeceou para abrir o placar, aos 25 minutos do segundo tempo. Doriva abraçou quem estava pela frente. Ao fim da partida, fez questão de cumprimentar jogador por jogador, dos titulares aos reservas.

Além da hérnia, ele dribla as provocações pelo retrospecto favorável contra o Flamengo. Não esconde a satisfação pelo histórico positivo, mas evita tratar o adversário como "freguês". Foi a terceira estreia de Doriva em times diferentes contra o Fla e a segunda vitória. Já havia vencido com o Atlético-PR, mas perdido pelo Vasco. Com o Vasco, no entanto, eliminou o rival na semifinal do Carioca, do qual, posteriormente, levaria o título.

- Realmente tive duas estreias positivas contra o Flamengo no Brasileiro. Com o Atlético-PR e agora com a Ponte. Fico feliz, pois trata-se de um grande clube. No caso de hoje (domingo, com a Ponte), representa muito. É uma vitória que resgata a confiança dos jogadores. Eles já demonstraram qualidade antes. O resultado é importante para retomar o alto nível e buscar novas vitórias - comentou.

O triunfo sobre o Fla quebrou um jejum de sete jogos da Macaca no Brasileiro. Agora, com 22 pontos, a equipe deu uma afastada da zona de rebaixamento. A diferença para o Goiás, que abre a degola, é de sete pontos. O próximo desafio está marcado para quinta-feira, às 19h30, contra o Avaí, em Campinas.

Doriva Ponte Preta Brasileirão (Foto: Daniel Vorley / Agência Estado)
Assim como nos treinos, Doriva foi participativo 
ao extremo no banco de reservas (Foto: 
Daniel Vorley / Agência Estado)


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Ponte derrota o Flamengo e encerra sequência de sete jogos sem vitória

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 17ª RODADA


Após ter maior volume de jogo no primeiro tempo, Rubro-Negro cai de produção na etapa final e volta a perder depois de três jogos. Pablo garantiu a vitória da Macaca



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Campinas, SP



A Ponte Preta pôs fim à queda livre no Brasileirão. Vindo de uma sequência de sete jogos sem vitória, a Macaca derrotou o Flamengo na tarde desde domingo, Dia dos Pais, por 1 a 0, no Moisés Lucarelli. Pablo marcou o único gol da partida após aproveitar cochilo da zaga carioca. O Fla até chegou a ter um grande volume de jogo na etapa inicial, mas caiu vertiginosamente no segundo tempo. A Ponte, que apostava nos contragolpes, aproveitou e fez a festa diante de 11 mil torcedores.

Pablo Guerrero Ponte Preta Flamengo (Foto: Douglas Pingituro / Agência Estado)
Paolo Guerrero teve poucas chances e ainda 
tomou o terceiro amarelo (Foto: Douglas 
Pingituro / Agência Estado)


A vitória coloca a Ponte Preta, que ganha três posições, na 10ª colocação agora 22 pontos. O time volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Avaí, no Moisés Lucarelli. Já o Flamengo segue estacionado nos 20 pontos, mas caiu para a 13ª posição. Na próxima rodada, os cariocas enfrentam o Atlético-PR, na quinta-feira, no Maracanã.


Fla oscila, e Ponte aproveita cochilo

O Flamengo foi dono do primeiro tempo desde os primeiros minutos. Ignorando o fator casa, o Rubro-Negro envolveu a Ponte Preta contando com a boa movimentação de Alan Patrick e a velocidade de Emerson Sheik. Guerrero também aparecia em lances isolados. Porém, apesar do maior volume de jogo e posse de bola, faltou ao Flamengo ser mais agudo. Foram apenas duas chances reais em nove finalizações na etapa inicial. A trave atrapalhou em ambas. A Ponte, por sua vez, apostou nos contra-ataques e chegou até equilibrar o jogo na reta final, mas mostrou força mesmo na organização defensiva.

A etapa final começou com mexida no Fla. Cristóvão tirou Alan Patrick para colocar o volante Luiz Antônio. A Ponte ganhou e meio-campo e passou a controlar ligeiramente a partida. O Fla se apoiava apenas nas subidas do jovem Jorge e deixou Guerrero muito isolado. Num jogo de poucas oportunidades, a bola parada pode ser um fator crucial. E foi em um escanteio que a Macaca chegou ao gol. Pablo aproveitou o cochilo de Wallace e marcou. O Fla até ensaiou uma pressão no fim do jogo, mas acabou voltando a provar o sabor da derrota após três rodadas de invencibilidade.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/08/ponte-derrota-o-flamengo-e-encerra-sequencia-de-sete-jogos-sem-vitoria.html

Baptista reprova falta de concentração do Sport em empate com Atlético-PR

Técnico do Sport reiterou a dificuldade em somar pontos fora de casa, lamentou desatenção no fim do jogo e evitou criticar a arbitragem por longo acréscimo



Por
Curitiba


Sport x Salgueiro Eduardo Baptista (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)Eduardo comemorou o ponto conquistado (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)


A cabeçada de Vilches aos 52 minutos do segundo tempo foi um direto no queixo do Sport. O Leão esteve bem perto de conseguir sua primeira vitória fora de casa nesta Série B (até então foram sete empates e uma derrota), mas no apagar das luzes viu tudo ruir na Arena da Baixada. O empate de 1 a 1 contra o Atlético-PR foi muito lamentado pela torcida - principalmente pelo gol no fim - mas o técnico Eduardo Baptista determinou o placar como justo. Ainda assim, reprovou a falta de concentração da equipe no final da partida.

- Foi um empate justo. Em alguns momentos, queríamos matar o jogo, mas não conseguimos. Dói. Mas faltou concentração na última bola. A torcida deles comemorou muito o empate e foi um jogo difícil com os dois times brigando pelo G-4. Tivemos a chance (de matar a partida), mas não fizemos e eles também tiveram chances. Isso é do jogo. Agora temos de recuperar o pessoal para o jogo de quarta-feira.

Os sete minutos de acréscimos no segundo tempo dados pelo juiz foram alvo de críticas por parte da torcida rubro-negra. O tempo longo se deu pela compensação da parada técnica, quando os os dois times passaram mais de um minuto se hidratando. Mas Eduardo Baptista minimizou o fato e preferiu se apegar à falta de atenção da equipe.

- É difícil dizer. Ele (o árbitro) inverteu muita bola, teve os sete minutos também... Mas não foi culpa de arbitragem. Não podemos baixar a concentração. O jogo pode ter dez minutos de acréscimos. Na última bola, faltou concentração e tomamos o gol.

Eduardo Baptista ainda enalteceu o fato de o Sport só ter perdido uma partida (fora de casa contra o Atlético-MG) e comemorou mais um ponto conquistado longe do Recife.

- É difícil jogar aqui fora e tivemos a vitória próxima por muito tempo. Mas temos de pontuar. o Sport é a única equipe que só perdeu uma partida. Quando não der para ganhar, o ponto é importante.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2015/08/baptista-reprova-falta-de-concentracao-do-sport-em-empate-com-atletico-pr.html

Milton Mendes exalta mudança de postura do Atlético-PR no 2º tempo

Depois de uma etapa inicial abaixo do esperado, treinador muda a equipe no intervalo e exalta o comprometimento do seu elenco após o empate suado o Sport



Por
Curitiba



Em pleno domingo do Dia dos Pais, o Atlético-PR fez o seu torcedor sofrer até os últimos minutos no empate em 1 a 1 contra o Sport, na Arena da Baixada. Com a derrota praticamente decretada até os 52 minutos do segundo tempo, o zagueiro Christián Vilches, de cabeça, marcou o gol que garantiu mais um ponto para o time paranaense no Campeonato Brasileiro (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima).

Após um primeiro tempo atípico do Furacão dentro da Arena da Baixada, o Rubro-negro reagiu no segundo tempo, principalmente após a entrada dos meias Barrientos e Daniel Hernandéz e do jovem atacante Crysan. A mudança de postura da equipe no retorno do intervalo foi, na visão do treinador Milton Mendes, o diferencial do Rubro-Negro. Na saída do gramado, o comandante, que completou 20 jogos à frente do clube, fez questão de elogiar o comprometimento do seu elenco na partida contra o time pernambucano.



Confira a classificação completa do Brasileirão


- Nossos jogadores estão de parabéns. Eu, no intervalo, falei para os jogadores que só precisávamos dar mais 10% de cada um. Com 10% cada, são 110% dentro de campo, e eles demonstraram o quanto eles estão comprometidos conosco, com o clube e com o torcedor. Enfim, foi um jogo bonito, não foi um jogo bem jogado e sim um jogo mais de transpiração do que de inspiração. Felizmente conseguimos fazer um gol no final de empate com sabor de vitória - exalta o treinador, em entrevista ao canal Premiere.

Apesar de não ter alcançado a quarta vitória consecutiva no Brasileirão, o Furacão vai com moral ao Rio de Janeiro enfrentar o Flamengo, na próxima quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), no Maracanã. A partida é válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.


Confira mais notícias do esporte paranaense em globoesporte.com/pr

Milton Mendes Atlético-PR (Foto: Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)
Milton Mendes Atlético-PR (Foto: Giuliano 
Gomes/ Agência PRPRESS)


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Com gol no último lance, Atlético-PR consegue empate diante do Sport

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 17ª RODADA


Aos 52 minutos, chileno marca após cobrança de escanteio e garante empate com o Leão na Arena da Baixada. Posições das equipes não mudam na tabela



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Curitiba

 
No encontro entre Rubro-Negros, a partida, por muito pouco, não teve o time pernambucano como vencedor. Com a vantagem no placar até os 52 minutos de jogo, o Atlético-PR empatou o duelo em cabeçada do zagueiro chileno Christián Vilches, e decretou o resultado de 1 a 1, para delírio dos mais de 27 mil torcedores que compareceram à Arena da Baixada, na manhã deste domingo, em Curitiba.

Em tempos distintos, o jogo foi disputado até o último minuto. Na primeira etapa, o time do Eduardo Batista foi superior e abriu o placar aos 15 minutos com o atacante Marlone. Na etapa final, com as alterações promovidas pelo técnico Milton Mendes, o Furacão mudou o panorama do duelo. Liderado pelo meia argentino Barrientos, o time da casa passou a empurrar o Sport no campo de defesa e tomou conta da partida. Até os 50 minutos de jogo, o goleiro Danilo Fernandes era o nome do jogo com defesas importantes. No entanto, com 52 minutos, após o árbitro dar sete minutos de acréscimo, Vilches marcou de cabeça e evitou a derrota atleticana.

Com o resultado, o Sport segue na quarta colocação, com 30 pontos ganhos. Mesma situação do Furacão, que manteve a quinta posição no Campeonato Brasileiro, com 29 pontos ganhos. Na próxima rodada, o Atlético-PR viaja ao Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, no Maracanã, às 19h30 (horário de Brasília), na quarta-feira. No mesmo dia, o Leão encara o Corinthians, às 22h, na Arena Corinthians, em São Paulo.



VEJA MAIS
Confira a classificação da Série A do Campeonato Brasileiro

Atlético-PR Sport Vilches (Foto: Gustavo Oliveira/ Atlético-PR)
Zagueiro chileno Vilches empatou o jogo nos 
acréscimos (Foto: Gustavo 
Oliveira/ Atlético-PR)


O jogo

A partida começou muito equilibrada. Empurrado pela torcida, o Furacão era mais efetivo e chegava mais ao campo de ataque. Já o Sport tentava manter a posse de bola e acalmar o jogo. Até que aos 15 minutos, o meia Diego Souza, do time pernambucano, apareceu. O jogador fez bela jogada, passou por dois atleticanos e tocou para Marlone, dentro da área, finalizar e abrir o placar na Arena da Baixada. Após o gol, o Atlético-PR tentou recuperar o controle da partida, mas bem armado em campo, o Leão não deixava o ataque paranaense infiltrar. Marlone, homem do gol, era, até então, o principal nome da partida.

Na etapa final, o técnico Milton Mendes resolveu mexer na equipe. Colocou o atacante Crysan e os meias Barrientos e Daniel Hernandéz em campo. As alterações deram resultado e os donos da casa passaram a pressionar o Sport. Com 20 minutos do segundo tempo, o Rubro-Negro teve três oportunidades para empatar a partida. O Furacão seguia empurrando o Leão no campo defensivo, liderado pelo meia argentino Barrientos, fazendo o goleiro Danilo Fernandes trabalhar. Aos 41 minutos, o jogador atleticano recebeu cruzamento da esquerda e chutou rasteiro. Porém, o arqueiro do Sport, mais uma vez, salvou a sua equipe de levar o empate na Arena da Baixada. Porem, na base do abafa, o Furacão não queria saber de sair de campo com o resultado negativo. Aos 52 minutos da partida, após cobrança de escanteio, o zagueiro chileno Christián Vilches fez, de cabeça, o gol de empate do Atlético-PR e salvou a equipe de Milton Mendes da derrota em Curitiba.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2015/08/com-gol-no-ultimo-lance-atletico-pr-consegue-empate-diante-do-sport.html

PC comemora resultado do Joinville e exalta grupo: "Lutaram o tempo todo"

Técnico do Tricolor destaca a entrega e a dedicação dos jogadores contra o Vasco



Por
Rio de Janeiro



Na zona de rebaixamento da Série A, o empate com o Vasco não era o que o Joinville esperava conquistar na manhã deste domingo. Porém, para o treinador PC Gusmão, o resultado merece ser comemorado por vários motivos. Um deles, segundo o comandante, é pela entrega do time tricolor em campo, que suportou a pressão dos cariocas e soube equilibrar a partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além disso, ele destaca a qualidade de opções que tem para montar o grupo catarinense. (Confira os melhores momentos no vídeo acima)

- É um ponto importante. Você vê que ganhamos mais duas opções, que são os meninos. Hoje entrou o Kadu e o Luiz (Meneses), entrando com personalidade. Um jogo contra o Vasco no Maracanã não é fácil, principalmente com os garotos entrando. A gente ganhou em opção com esse meninos chegando e mostrando o que querem. Tivemos um início muito bom, depois o Vasco buscou as ações do jogo, tomamos uma certa pressão, mas soubemos sair, soubemos nos posicionar, o Agenor apareceu muito bem. Chegamos no intervalo, conversamos, ajeitamos a marcação e conseguimos igualar. O Vasco começou a procurar o jogo, enfiou três atacantes, depois mais um. Nós fizemos uma linha de quatro, e a última bola estava faltando o capricho para sairmos na frente, mas fomos bem. Os meninos lutaram o tempo todo atrás da vitória, marcaram muito bem, estão de parabéns todos eles - contou o treinador após o embate.

Na próxima quinta-feira, o Joinville volta para Santa Catarina para receber outro ameaçado e que briga diretamente com o tricolor para fugir da zona de rebaixamento, o Cruzeiro. O JEC pega o atual bicampeão brasileiro a partir das 21h, na Arena Joinville. 

PC Gusmão Vasco x Joinville (Foto: André Durão)
PC Gusmão exalta esforço coletivo do JEC 
(Foto: André Durão)


Confira em instantes outros trechos da coletiva do treinador do JEC:

Segundo jogo do time no Maracanã
- A gente conversou na sexta, e eu coloquei: “Se chegar no Maracanã, ou qualquer campo fora, e ficar atrás, com medo, e deixar o adversário tomar as ações, pode ter certeza que estamos próximos da derrotas. Agora se jogar de igual para igual, buscar o gol e a vitória, ai vamos igualar o jogo”. Lógico que temos que ter respeito e dedicação muito grande quando estivermos sem a bola, e foi isso que a gente procurou fazer. São dois jogos, duas semanas de trabalho ainda, temos muito a crescer, apesar de diminuir o tempo de trabalho, de semana aberta, mas eles (jogadores) estão respondendo muito bem ao que a gente vem pedindo. Parabéns a todos. Quinta-feira, não precisa nem pedir, a torcida vai lotar a Arena (Joinville), jogar do nosso lado, porque ela viu um time com garra, com luta, e representando muito bem, vestindo a camisa, como eles gostam, com orgulho, prazer, espírito competitivo, acho que isso vai fazer diferença na nossa trajetória.

Marcelo Costa e Kempes suspensos
- Foi importante a entrada dos meninos, a gente teve um ganho grande, no caso do Luiz (Meneses) e Kadu, que a gente já conhecia, mas principalmente para ver a reação dele fora de casa. Ele vão estar fora, né, o Marcelo Costa e Kempes, mas foram guerreiros até o final. Como a gente não tinha mais substituição para fazer, pedi para segurarem até o final, como foi o caso do Edigar Junio... A gente fica feliz com o espirito que estão mostrando para a gente, isso nos dá um alento e uma perspectiva muio grande para um futuro melhor ainda.

PC Gusmão Vasco x Joinville (Foto: André Durão)PC Gusmão comandou o JEC pela segunda vez (Foto: André Durão)


Jogadas nas costas dos laterais 
-Tem que preocupar com tudo. No primeiro tempo principalmente a gente teve dificuldade nas duas laterais, infiltração, o Julio dos Santos puxava para dentro e ninguém sabia que ia ficar. A gente estava com dificuldade na troca, a gente pôde corrigir no intervalo e acabou essa investida, tanto que o Vasco começou a chutar de fora e a fazer ligação direta. E a nossa defesa bem posicionado cortou a maioria das trajetórias, e o Agenor muito bem posicionado com libero, quando a bola estiva alta, ele saia, e isso dá confiança grande aos zagueiros. Então a gente fica feliz porque no início, o que eles estão demonstrando, é que a evolução vai vir a cada jogo, é o que a gente espera. Agora na quinta-feira, que a gente possa melhorar os pequenos erros desta partida e que a gente possa ter uma aproveitamento melhor nas finalizações.

Arnaldo?
- Como é um jogador agudo, tem uma transição muito rápida, ele vai ter uma dificuldade de maração, não tem jeito, por isso que a gente protegeu no segundo tempo para não ter problema. Nessa bola, na cobertura, no caso do Bruno (Aguiar), ele tem dificuldade, como o Diego tem dificuldade na bola oposta, mas isso a gente vai corrigindo. O mais importante é que erraram, mas tiveram a personalidade de continuar. Se a gente fosse trocar peça por peça, não... A gente mexeu no esquema e pode igualar com o Vasco, até tivemos chances de fazer o gol, infelizmente a bola não entrou.

Quinta o Cruzeiro, domingo o Grêmio...
- A gente tem que ir passo a passo. Primeiro o Cruzeiro, focar, estudar bem, arrumar a estratégia, ver as peças de reposição, não adianta pensar na frente. Na situação que nos encontramos, não podemos ficar projetando, tem que ser jogo a jogo, três a três pontos, com o mesmo objetivo. Se der para buscar a vitória, importante somar ponto, melhor levar um do que não levar nada. Então a gente vai com esse objetivo, com grande, mas passo a passo pé no chão, a gente conhecendo as nossas limitações.

Formação "na boca da torcida"?
- A gente vem criando um sistema, e o mais importante é que eles saibam o que vão fazer, independente de quem vai jogar, sabe o que vai ter que fazer. Estamos criando um sistema que não sobrecarrega a defesa e tem opções no ataque, melhor essa parte de finalização. Tem jogadores que estão se condicionando e que foram contratados para jogar, então estamos observando. Se tiverem prontos a gente vai buscar uma equipe definida, mas também tem que dar opções aos que estão chegando para render aquilo que foram contratados para fazer


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/joinville/noticia/2015/08/pc-comemora-resultado-do-joinville-e-exalta-grupo-lutaram-o-tempo-todo.html

Roth admite erros e ansiedade, mas elogia: "Vasco tem time top de linha"

Técnico cruz-maltino salienta que esperava um Joinville perigoso e lamenta chances perdidas no empate por 0 a 0: "Como não ganhamos, os problemas afloram", resume



Por
Rio de Janeiro

 
Rodrigo cabeceia contra o próprio gol, Martín Silva espalma. No rebote, Jomar tenta afastar e cabeceia a bola no travessão. O lance bizarro no início do jogo, somado a gols perdidos por Herrera e Dagoberto, refletem a ansiedade do Vasco no Campeonato Brasileiro. Na manhã deste domingo de Dia dos Pais, mais de 40 mil torcedores saíram frustrados do Maracanã. Fruto da intranquilidade cruz-maltina e do empate por 0 a 0 diante do Joinville (confira os melhores momentos da partida no vídeo abaixo).


O empate abriu a série de cinco partidas contra adversários diretos na parte debaixo da tabela. E manteve o Vasco na zona do rebaixamento pela 14ª rodada consecutiva. Com apenas 13 pontos, a equipe ocupa a 19ª posição. Apesar do momento delicado, o técnico Celso Roth viu evolução na equipe após nove dias de treinos e ressaltou as boas chances criadas. Chegou a citar as exibições recentes da Seleção Brasileira para se justificar.

- Podemos lembrar da Seleção na Copa América. Time ansioso não consegue fazer as coisas naturalmente. O Vasco não é nenhuma seleção, mas tem um time top de linha. Infelizmente não está conseguindo mostrar isso. Falta tranquilidade. Estamos procurando uma sequência de resultados positivos (...) O time começou mal no Brasileiro, teve troca de treinador. Peguei a situação em andamento e busco o equilíbrio. Melhoramos um pouco e achamos que faríamos uma partida equilibrada diante do Palmeiras. Erramos. Por isso vem a pressão e a cobrança.  Mas o time tem que sair dessa situação e vai sair - disse Roth.

Sem vencer há três jogos no Campeonato Brasileiro, o Vasco volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar o Santos, na Vila Belmiro, às 21h (de Brasília). A equipe seguirá no Z-4 mesmo em caso de vitória.


Confira outros tópicos da entrevista:

ATUAÇÃO
Quando o time tem a obrigação de ganhar o jogo em casa, o adversário tem chances no contra-ataque. Ficamos expostos e sabíamos disso, sabíamos que o Martín iria trabalhar. Detalhe é que tivemos oportunidades. Se a gente faz, muda tudo. Mas não conseguimos. Infelizmente tínhamos que ficar expostos mesmos. No primeiro tempo sofremos pressão por erros nossos também. Joinville foi sempre perigoso na ligação direta. Controlamos bem. O segundo tempo foi ataque e defesa. Ainda assim eles tiveram duas ou três escapadas perigosas. Como não ganhamos, os problemas afloram. Precisávamos do resultado e não conseguimos

DAGOBERTO
Ótimo primeiro tempo do Dagoberto. Com cinco minutos fizemos uma mudança tática. Jhon Cley pelo meio e Dagoberto pela esquerda, onde ele produziu muito bem. Jogar às 11h exige muito do jogadores. No segundo tempo buscamos força física e presença de área, mas não conseguimos os gols.

FORÇA OFENSIVA

Agora não lembro quantas chances tivemos, mas fora no mínimo duas ou três muito claras. E não fizemos o gol. É uma situação que estamos trabalhando, jogadores estão empenhados. Fizemos trabalhos táticos, de finalização. Infelizmente não conseguimos vencer. Se a bola entra, seria tudo diferente. Temos que continuar insistindo. Em um confronto direto, onde o Joinville se dedicou muito, tínhamos que ganhar. Vasco também teve dedicação total. Só não teve qualidade no toque final.

Celso Roth Vasco x Joinville (Foto: André Durão)
Celso Roth gesticula à beira do campo: 
Vasco já não vence há três rodadas 
(Foto: André Durão)


HERRERA
Herrera é isso mesmo, todos conhecem sua história. Muita dedicação, sempre está agregando. Em alguns momentos tem dificuldade na finalização. Vem de realidade diferente do Campeonato Brasileiro, veio do mundo árabe. Tem jogadores que levam muito mais tempo para se adaptar. Ele já superou essa barreira na parte física, mas ainda está buscando na parte técnica. Expectativa é que ele melhore.

TORCIDA
Foi até mais do que sensacional. Maravilhosa. Tudo o que é adjetivo. Fantástica, infelizmente, nós de novo, não conseguimos dar o retorno esperado.

CONVERSA
Hoje não teve muita conversa. Jogo 11h, trabalhamos e não conseguimos por demérito nosso. Não conversamos muito após o jogo. Amanhã (segunda) que vamos ter essa conversar sobre o que poderíamos ter feito diferente. Alguns momentos, a partir da metade do segundo tempo, o cruzamento da intermediária nos complicou. Precisamos trabalhar mais a bola, é sintoma da ansiedade. Temos que ter calma, não adianta ser ansioso, cruzar da intermediária. Sei que é difícil porque a condição física não está o ápice no fim do jogo. A experiência faz a gente aprender esse tipo de coisa.  Quando a gente deseja demais algo, essa coisa demora. Na vida e no futebol é assim. Vamos ver se a gente consegue chegar logo onde a gente quer.

ANSIEDADE
Qualquer time grande nessa situação fica assim. Jogo de 11 horas é espetacular para o torcedor, horário familiar. Ninguém imaginava isso. Para os jogadores, com a temperatura alta, exigiu muito de todos. Nossa colocação obviamente deixa todos ansiosos. Mesmo que tenha qualidade, fica prejudicada a coordenação fina: onde vou chutar, onde vou colocar a bola. O torcedor vai dizer que somos pagos para isso. Realmente somos e por isso que temos que continuar trabalhando. E temos que dar explicações. Não faltou empenho. Corremos mais riscos no segundo tempo, mas sabíamos que era um jogo importante.

SEQUENCIA DE CINCO JOGOS
Confronto entre esses adversários não define. O que define são as vitórias e não estamos vencendo. Vasco tem condições de jogar de igual para igual com qualquer adversário no Brasileiro. Ma não tem demonstrado isso ainda. Não fomos bem contra Corinthians e Palmeiras, o que interessa é o placar. Hoje, por mais que tenhamos melhorado, tecnicamente faltou mais tranquilidade na conclusão. Podemos lembrar da Seleção na Copa América. Time ansioso não consegue fazer as coisas naturalmente. O Vasco não é nenhuma seleção, mas é um time top de linha. Infelizmente não está conseguindo mostrar isso. Falta tranquilidade. Estamos procurando uma sequência de resultados positivos.

DIA DOS PAIS
Sou pai, tenho dois filhos adultos fora do país. Um voltou há poucos dias. Depois que o filho nasce, a preocupação é eterna. Como estou no Rio e minha família vive em Porto Alegre, vou ligar, conversar. Espero que os pais vascaínos que vieram e saíram chateados retomem a rotina, que tenham um belo Dia dos Pais. Infelizmente não conseguimos contribuir. Vida que segue.

IRREGULARIDADE
Desempenho do Vasco passa pelo equilíbrio das coisas. Os números são horríveis. Defensivos e ofensivos. Precisamos de equilíbrio, fazer gol, defender bem. Ainda não conseguimos isso. Contra o Palmeiras fomos mal defensivamente. Diante do Joinville, ofensivamente. Quando um setor não está legal, sobrecarrega o outro. Futebol é um jogo de xadrez.  Ainda não conseguimos resolver esse quebra-cabeça.

FORMA DO DAGOBERTO
Antes da minha chegada ele ficou 40 dias parado. Não acho que ele tenha cansado no fim. Procurei dar força física ao time com Thalles e Riascos. Dagoberto é muito importante. Aos poucos vai conseguir o ritmo ideal para dar o retorno que torcida, diretoria e até ele mesmo espera. Tem muita qualidade. Hoje foi muito bem, falta sequência.

MARTÍN SILVA
Tem muita qualidade. Precisei tomar uma decisão naquele momento, mas sempre disse que ele era o titular. Voltou a treinar, a jogar e foi muito bem. Já ajudou demais o Vasco e vai continuar ajudando.

REFORÇOS
O Vasco está contratando. Vamos ver se conseguimos ter os reforços em campo o mais rapidamente possível.  O elenco foi campeão carioca, tem suas qualidades. Dizem que o estadual não tem valor.
Para quem perde tem muito valor. Só que no Brasileiro é decisão desde a primeira rodada, muda a intensidade. O Vasco começou muito mal, teve troca de treinador. Peguei a situação em andamento e busco o equilíbrio. Melhoramos um pouco e achamos que faríamos uma partida equilibrada diante do Palmeiras. Erramos. Por isso vem a pressão e a cobrança.  Mas o time tem que sair dessa situação e vai sair.

NENÊ
Seus exames foram muito bons, seus resultados físicos também. Mas não podemos nos precipitar devido ao momento ruim. Nossa ideia é que ele estreie no próximo fim de semana.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2015/08/roth-admite-erros-no-primeiro-tempo-e-faz-balanco-tivemos-oportunidades.html