quarta-feira, 22 de julho de 2015

Dupla feminina campeã do Pan sonha popularizar vôlei de praia na Argentina

Gallay e Klug conquistam primeiro ouro da história do país na modalidade em Jogos Pan-Americanos, negam estilo provocador e falam em admiração pelas brasileiras



Por
Direto de Toronto, Canadá


A efusiva celebração com direito à volta olímpica após a vitória sobre Lili e Carol Horta na semifinal foi como se Ana Gallay, 29 anos, e Georgina Klug, de 27, tivessem conquistado, naquele momento, sua medalha de ouro. O triunfo diante do Brasil representou muito mais do que a classificação para a decisão. Era a vitória de um país sem tradição no vôlei de praia contra um gigante da modalidade. Depois, ao derrotarem as cubanas Leila Martinez e Lianma Flores, entraram de vez para a história com a primeira medalha dourada do país na história dos Jogos Pan-Americanos nesse esporte. As brasileiras terminaram com o bronze.

Lianma Flores e Leila Martines vôlei de praia pan-americano 2015 (Foto: Javier Etxezarreta/EFE)
Lianma Flores e Leila Martines comemoram 
na areia de Toronto (Foto: Javier 
Etxezarreta/EFE)


Por isso, a imprensa hermana presente na arena não economizou elogios à dupla e, por repetidas vezes, as chamaram de "maior parceria feminina da história" da Argentina. Não é exagero. Atuais número 27 do ranking da FIVB, elas se juntaram em 2013. Há dois anos, já tinham feito história ao ser a primeira dupla argentina a terminar no top 8 de uma etapa do Circuito Mundial. Foi em Phuket, na Tailândia. Depois, foram crescendo, e hoje já possuem cinco quintas colocações em 21 etapas disputadas. Mas, o que elas querem mesmo é ver o esporte se tornar popular em seu país.


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Georgina Klug e Ana Gallay mostram a medalha de ouro (Foto: GloboEsporte.com)Georgina Klug e Ana Gallay mostram a medalha de ouro (Foto: GloboEsporte.com)


- Creio que é a maior vitória. Na Argentina, o vôlei de praia não se desenvolveu ainda. Está começando a acontecer isso agora. Me encantaria muito ver o esporte como no Brasil. Acho que não viverei isso, mas me encantaria muito. Estamos trazendo resultados e creio que vamos crescer. Acho que é como um primeiro passo, mas é o maior resultado do feminino até agora - comentou a experiente Ana Gallay, que jogou em Londres 2012 e também esteve na edição mexicana do Pan, mas não com Klug.

No masculino, o melhor resultado argentino foi um bronze de Santiago Etchgaray e Pablo Miguel Suarez, no Pan de Guadalajara 2011. No Mundial, ficaram com o título em 2001 (Klagenfurt), com Mariano Baracetti e Martín Conde. As mulheres nunca chegaram ao pódio. Enquanto isso, o Brasil é considerado o berço da modalidade.

Ao todo, são cinco medalhas brasileiras no Pan no masculino (dois ouros, duas pratas e um bronze) e cinco no feminino (três ouros e dois bronzes). Nas Olimpíadas, o Brasil possui cinco medalhas na disputa entre os homens (um ouro, três pratas e um bronze) e seis conquistadas pelas mulheres (um ouro, três pratas e dois bronzes). Fora que o o nível do Circuito Brasileiro é tido como um dos mais altos do mundo. Enquanto isso, apenas Ana Gallay e Georgina Klug estão ranqueadas na FIVB.

- Perdemos mais do que ganhamos no Circuito Mundial, mas somos uma dupla nova no alto nível. Perdemos para Juliana/Maria Elisa, perdemos contra Larissa/Talita, perdemos e ganhamos de Ágatha/Bárbara, ganhamos e perdemos das irmãs Salgado (Carol e Maria Clara) e, contra Lili e Carol, temos agora 2 a 1 no retrospecto. Jogar com o Brasil é bem difícil (risos).


Ana Gallay e Lianma Flores final vôlei de praia pan-americanoa (Foto: Javier Etxezarreta/EFE)
Ana Gallay e Lianma Flores em disputa na 
final do vôlei de praia no Pan (Foto: 
Javier Etxezarreta/EFE)


Gallay e Klug são conhecidas pelo estilo provocador dentro de quadra. Quando as rivais sacam, elas pedem a bola, batem no peito, abrem os braços. Nas comemorações de ponto, sentam no chão, fecham os punhos e festejam demais. Deu certo no Pan. Mas elas negam que haja uma rivalidade maior com o Brasil.

- Tenho parte do meu coração brasileiro. Quando eles jogam, torço por eles. Claro que, se jogarem comigo, quero ganhar (risos). Mas, sendo da América do Sul, vou torcer por eles sempre. Não quero que ganhem os Estados Unidos ou a Europa. De minha parte, não há nada. Sempre jogo com respeito e, se acontece algo, fica na quadra - concluiu Gallay, que chegou a bater boca com uma rival cubana na decisão. 



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Ghislain Perrier é bronze e conquista terceira medalha do Brasil na esgrima

Na semifinal do florete, brasileiro acaba derrotado pelo americano Gerik Meinhardt; Renzo Agresta, no sabre, e Nathalie Moellhausen, na espada, também foram bronze



Por
Toronto, Canadá


Ghislain Perrier, bronze, esgrima, Pan de Toronto (Foto: AP)Ghislain Perrier foi derrotado pelo americano Gerik Meinhardt na semi da esgrima florete (Foto: AP)


O Brasil conquistou mais uma medalha nas disputas individuais da esgrima nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá. Na semifinal do florete, Ghislain Perrier foi derrotado pelo americano Gerik Meinhardt por 15 a 12, ficando com a medalha de bronze na categoria. 
Ghislain Perrier nasceu em Fortaleza, mas foi adotado por um casal de franceses quando tinha apenas um ano e, desde então, mora na França. Antes de chegar à semifinal, o brasileiro havia derrotado o argentino Felipe Saucedo por 15 a 8, e o canadense Maximilien Van Haaster por 15 a 13. Ghislain Perrier é o vice-líder do ranking brasileiro da esgrima florete, atrás apenas de Guilherme Toldo, que acabou eliminado no Pan nas quartas de final pelo americano Alexander Massialas.


 Renzo bate vice mundial, mas perde para canadense e fica com o bronze na esgrima
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A medalha conquistada por Ghislain é a terceira do Brasil na esgrima no Pan de Toronto. 

Anteriormente, Renzo Agresta e Nathalie Moellhausen ficaram com o bronze na prova de sabre e espada, respectivamente. Com isso, o Brasil acaba com uma medalha em cada uma das três categorias disputadas na esgrima no Pan.

As disputas individuais da esgrima se encerram nesta quarta-feira.  Até sábado a modalidade prossegue nos Jogos Pan-Americanos com as provas por equipes. O Brasil compete no feminino e masculino. 


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Rafaelle marca dois, Brasil supera o México e vai à final do futebol feminino

Em jogo de seis gols, seleção brasileira bate as mexicanas por 4 a 2 com dois gols da zagueira e se garante na decisão do Pan. Colômbia e Canadá fazem outra semifinal



Por
Direto de Hamilton, Canadá


As meninas do Brasil estão a uma partida de retomar a hegemonia dos Jogos Pan-Americanos. Com gols de Cristiane, seu sétimo no Pan, Rafaelle (duas vezes) e Romero contra, a seleção brasileira venceu o México por 4 a 2, confirmou seu favoritismo e avançou à final da competição em Toronto, no Canadá. Campeãs em 2003 e 2007, elas ficaram com a prata em Guadalajara 2011, quando perderam a decisão nos pênaltis para as canadenses. Agora, podem ter a chance da vingança, já que suas algozes jogam nesta quarta-feira contra a Colômbia na outra semifinal. A grande final acontece no sábado, às 19h35, em Hamilton, cidade vizinha a Toronto. Na primeira fase o Brasil já venceu o Canadá por 2 a 0.

Brasil x México futebol pan-americano 2015 (Foto: Danilo Borges/ME)
Andressa Alves, Cristiane e Andressinha 
comemoram o primeiro gol do Brasil 
contra o México (Foto: Danilo 
Borges/ME)


Apesar do triunfo, o jogo não foi fácil. O Brasil saiu na frente abrindo 1 a 0, levou o empate e depois chegou a abrir 3 a 1. As mexicanas descontaram de novo, mas a seleção, em apenas dois minutos, tornou a ampliar sua vantagem. Artilheira do Pan com sete gols, Cristiane marcou o seu, mas perdeu boas chances, uma, inclusive, já dentro da pequena área, colada na trave da goleira Tajonar, em lance inacreditável. Luciana, contra, e Nayeli Rangel fizeram os gols do México.


SEIS GOLS E FALHAS DOS DOIS LADOS

Brasil x México futebol pan-americano 2015 (Foto: Danilo Borges/ME)Cristiane em ação contra três mexicanas: atacante perdeu gol incrível (Foto: Danilo Borges/ME)


A seleção brasileira não poderia começar melhor. No primeiro lance de ataque, Raquel cruzou da direita e encontrou Cristiane livre. A camisa 11 do Brasil só teve o trabalho de testar para o gol e fazer 1 a 0 aos três minutos. Cinco minutos depois, o México quase chegou ao empate. As mexicanas chegaram a marcar com Ocampo batendo da entrada da área, mas a arbitragem marcou impedimento no lançamento. Aos 10, Andressinha bateu falta perto da meia-lua com perigo, mas a goleira Tajonar defendeu. Mandando no jogo, o Brasil tinha 71% de posse de bola com 19 minutos jogados.

O México só chegava na bola parada. E foi assim que aos 25 minutos empatou o jogo. Ruiz cobrou escanteio pela direita, Mayor cabeceou sem jeito para o gol de Luciana, a goleira do Brasil se enrolou com Fabiana e deixou a bola morrer no gol do Brasil: 1 a 1. Ela já havia falhado no Mundial, contra a Austrália, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final. Aos 34, Cristiane quase marcou de novo depois de cruzamento de Tamires da esquerda, mas a cabeçada foi para fora. Cinco minutos depois, Cristiane perdeu a chance do desempate sozinha, na pequena área, ao cabecear por cima do gol o cruzamento de Raquel. A pressão brasileira surtiu efeito aos 45 minutos. Andressinha alçou na área em jogada ensaiada, Formiga cabeceou e o travessão. Rafaelle, no rebote, bateu de chapa com força: 2 a 1.

Querendo resolver logo o jogo, a seleção brasileira voltou para o segundo tempo voando. No primeiro minuto, surpreendendo o México, Fabiana arrancou pela direita, foi até a linha de fundo e cruzou para Raquel. Ela escorou de primeira. Romero fez o corte, mas a bola sobrou para Andressa Alves. A atacante chutou e a própria Romero fez gol contra: 3 a 1. Apesar da diferença no placar, o México não desistiu do jogo. E chegou ao seu segundo gol aos 25 minutos. Em cobrança de falta, a zaga do Brasil não afastou o perigo e Nayeli bateu forte de canhota para diminuir.


Dois minutos depois, porém, Rafaelle tornou a aumentar a vantagem brasileira. Em jogada de bola parada pela esquerda, Rafaelle desviou de cabeça e viu a bola entrar lentamente no canto esquerdo de Tajonar, seu segundo gol na partida. Apenas um minuto depois, Cristiane perdeu gol impressionante para o Brasil. Andressinha cruzou, a atacante acertou a trave já dentro da pequena área, e a bola voltou na sua cabeça, tocou novamente na trave e saiu. Impressionante! 

O gol perdido, porém, não fez falta, e o Brasil venceu por 4 a 2.


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Dani Lins presenteia colegas, e Brasil bate China em estreia nas finais do GP

Levantadora campeã olímpica consegue saciar desejo ofensivo das cinco atacantes titulares da seleção e tem papel fundamental no triunfo por 3 sets a 1, em Omaha



Por
Direto de Omaha, Estados Unidos

 

Dani Lins fez nesta quarta-feira o que toda levantadora adoraria conseguir em uma partida de vôlei. Única titular da seleção brasileira na última temporada em ação, a campeã olímpica conseguiu fazer todas as cinco atacantes da formação titular do Brasil alcançarem bons números de pontuação. Tamanha divisão de bolas foi fundamental para que o Brasil do técnico Paulo Coco vencesse a até então invicta China por 3 sets a 1, com parciais de 23/25, 25/20, 25/16 e 25/14, no Century Link Center, em Omaha, nos Estados Unidos, em 1h50m (assista ao vídeo com os melhores momentos). E, assim, iniciasse com vitória as finais do Grand Prix 2015, disputa em que o time verde-amarelo busca o seu 11º título, o terceiro consecutivo. A campanha brasileira neste Grand Prix segue irretocável: dez vitórias em dez partidas, com apenas três sets perdidos. Vale lembrar que, simultaneamente, a outra parte da seleção brasileira disputa os Jogos Pan-Americanos de Toronto, com o técnico José Roberto Guimarães no comando.

Com bolas açucaradas saindo das mãos de Dani, a central Juciely anotou 17 pontos (sete de bloqueio) e foi a jogadora que mais fez a bola cair na quadra chinesa. A ponteira Gabi, com 15, a oposta Monique, com 14, a central Carol, com 12, e a ponteira Natália, com 11 pontos, também se destacaram ao aproveitar a variação de jogadas da levantadora. Do lado asiático, Changning Zhang  e Yanhan Liu , com 15 cada, foram as mais eficientes no setor ofensivo chinês.

- Espero que todas tenham saído felizes. A gente demorou para impor nosso ritmo de jogo, mas no segundo set melhoramos. Quando a gente defende, a gente consegue jogar muito melhor. Daí, durante a partida, as bolas vieram mais de graça e eu pude trabalhar as ponteiras, as centrais e a Monique também. Eu procuro durante o jogo fazer com que todas joguem bem e com as melhores bolas possíveis. Eu nunca vou conseguir agradar todo mundo, mas espero que hoje tenha sido bom para todas - afirmou Dani Lins.

Dani Lins e Juciely sobem para bloquear na vitória do Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)
Dani Lins e Juciely sobem para bloquear na 
vitória do Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)


Com o triunfo em quatro sets, a seleção soma três pontos e abre a fase final do GP na liderança. O próximo compromisso é a Rússia, nesta quinta-feira, às 17h10 (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo SporTV, e cobertura em Tempo Real pelo GloboEsporte.com. Na sequência, o time fará outros três duelos (Japão, Estados Unidos e Itália). O país campeão será aquele que somar mais pontos ao longo das cinco rodadas, em Omaha, no estado americano do Nebraska.

- Saio aliviado, porque foi um jogo difícil. Nosso jogo encaixou a partir do segundo set, tivemos calma, trocamos bola e vencemos - disse Paulo Coco.


O jogo

Paulo Coco colocou em quadra a mesma formação que terminou a fase de classificação com a invencibilidade: Dani Lins, Natália, Gabi, Carol, Juciely e Monique, além da líbero Sassá. Encaixado, o time começou com tudo e chegou a abrir 7/2. Mas as chinesas passaram a defender melhor e aproveitaram os contra-ataques para se aproximarem do placar, que era de 8/6 para a seleção brasileira no primeiro tempo técnico. O passe brasileiro começou a ter problemas com o saque bastante técnico das orientais, e elas acabaram assumindo a dianteira do placar (10/11), muito graças ao bom trabalho da ponteira Wang. A virada no marcador deu uma esmorecida nas meninas do Brasil. Alguns deslizes incomuns foram cometidos, como até um erro na rotação. Alheia a isso, a China tratou de virar bolas na quadra rival e chegou com tranquilidade a 20/17. A seleção não desistiu e chegou a ter chance de retomar a ponta na reta final do primeiro set . Mas as moças de vermelho não deixaram: 23/25. Era apenas a terceira parcial que o Brasil perdia em dez partidas neste Grand Prix.

Tal qual no início do jogo, a seleção deu um gás na volta para o segundo set. O passe estava melhor, e o meio de rede trabalhava bem, assim como as bolas pelas pontas. Também contava a favor uma lesão sofrida pela capitã Xia. Assim, o Brasil deslanchou. Com 7/3, o time foi se soltando, e a cobertura do fundo de quadra ficou melhor com a entrada de Léia no lugar de Sassá na função de líbero. Sempre eficiente, a defesa chinesa haveria de melhorar. Foi o que o aconteceu. Pontuar virou uma tarefa mais complicada para as brasileiras, e era hora de defender bem os contra-ataques. A China teve uma sequência boa, mas o Brasil já tinha 19 pontos no placar, quando levou cinco em sequência. Ninguém iria acabar com o domínio das meninas de verde-amarelo no segundo set: 25/20 e jogo empatado.

Maior pontuadora do jogo, Juciely encara bloqueio chinês (Foto: Divulgação/FIVB)
Maior pontuadora do jogo, Juciely encara 
bloqueio chinês (Foto: Divulgação/FIVB)


Empolgada com o bom momento, a seleção virou bolas com mais facilidade no início da terceira parcial. Em ótima fase, a central Juciely armava um paredão na rede, bloqueando as investidas chinesas. Dani Lins, ligada em quadra, passou a distribuir bastante a bola, fazendo Gabi, Natália, Carol, Juciely e Monique pontuaram quase com a mesma intensidade. Com tanta atacante eficiente, a vitória era uma questão de minutos no terceiro set: 25/16.

Com o jogo nas mãos e extremamente equilibrado em quadra, o Brasil soube caminhar com facilidade rumo ao décimo triunfo na edição deste ano da competição em que busca o 11º título. Dani Lins continuou dividindo muito bem as bolas de ataque e confundindo a defesa chinesa: 25/14 e virada sacramentada.


Agenda de jogos do Brasil nas finais do Grand Prix

Quarta-feira - Brasil 3 x 1 China
Quinta-feira - 17h10* - Brasil x Rússia - SporTV
Sexta-feira - 17h10* - Brasil x Japão - SporTV
Sábado - 19h* - Brasil x Estados Unidos - SporTV
Domingo - 17h10* - Brasil x Itália - SporTV
* Horário de Brasília



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Esposa de maratonista, mãe e campeã no Pan: o retorno de Juliana ao pódio

Ao lado do marido Marílson dos Santos, corredora campeã no Pan se desdobra para manter-se com alto rendimento e ser mãe: ''Coloquei o meu filho como prioridade''



Por
Direto de Toronto, Canadá

 
Juliana dos Santos e Marilson dos Santos (Foto: Reprodução/ Facebook )Juliana e Marilson dos Santos com o filho Miguel (Foto: Reprodução/ Facebook )


A medalha de ouro no peito é um presente que nem Juliana dos Santos achava que poderia ganhar nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Afinal, era apenas a sua segunda corrida na distância dos 5.000m. Quatro anos antes de competir no Canadá, no entanto, ganhou o presente que mudaria o rumo de sua carreira como atleta. Ela e o marido, o maratonista Marílson dos Santos, tiveram o filho Miguel. Dois atletas, dois sonhos olímpicos e um menino para cuidar. Juntos, no entanto, passaram a dividir as responsabilidades e se ajudar. A corredora não queria abrir mão de sua carreira, mas confessa que chegou a pensar em não retornar às pistas. Decidiu arriscar. Em Toronto, teve a certeza de que tomou a decisão acertada.

– No começo, sim (pensou em desistir). Um pouco. Eu nunca me desprendi do atletismo, sabia que podia voltar. Mas coloquei o meu filho como prioridade. Mas como lá em casa são dois atletas, eu ainda vivo com isso. Falo que o mais difícil para mim é a competição lá em casa: quem é a melhor, a mãe ou a atleta? E você quer ser boa nas duas, né? Eu via o Marílson continuando. Ele foi uma pessoa importante para mim ao falar que dava. Mas eu fui passo a passo. Não queria criar expectativa, vai que não dava, né? Deu - disse a atleta, que está com 32 anos.


 Juliana dos Santos acelera no fim, bate as rivais e é ouro nos 5.000m
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Bicampeão da maratona da Nova Iorque, Marílson não permitiria facilmente que a esposa não retornasse ao esporte e não lutasse por uma vaga nos Jogos Olímpicos no Brasil. Queria dividir os momentos nas pistas também. Enquanto ela compete no Pan, tomou a responsabilidade de cuidar do filho no período - já que está lesionado e não pôde ir aos Jogos. Juliana, no entanto, conta que não foi fácil se desprender.

– Depois de oito anos, ter que deixar dois no aeroporto foi bem tenso. E voltar a competir a nível internacional com as meninas, uma vila top. Eu estou desacostumada. É muita mordomia. É vidro de um lado, refeitório do outro, pista a 500m da gente. Não estou acostumada. Vida de mãe é correria. E o Adauto (Domingues, seu técnico) disse que eu teria de reaprender de novo – diz a campeã pan-americana de 2015.

Juliana dos Santos Pan atletismo (Foto: Wagner Carmo/CBAt)
Juliana dos Santos beija a medalha de ouro 
conquistada no Pan de Toronto (Foto: 
Wagner Carmo/CBAt)


Juliana dos Santos também fez mudanças importantes dentro das pistas. Há oito anos, havia sido campeã pan-americana no Pan do Rio 2007 na prova dos 1.500m. Ouviu os conselhos do seu treinador e passou a se arriscar em outras provas. Ainda não sabe em qual disputa tentará o índice para participar das Olimpíadas do Rio ao lado do marido.

– Agora vamos com calma, vamos analisar as provas. Tanto os 5.000m quanto os 3.000m com obstáculos ou até mesmo os 1.500m. Vamos escolher a que me levar mais rápido às Olimpíadas. Eu e o Adauto vamos rever a prova e vamos acreditar. E vamos fazer o índice primeiro. O Marílson tem e preciso fazer para acompanhar. E treinar para que dê tudo certo. Depois de ganhar essa prova hoje, se eu precisava de uma motivação, não preciso mais – explicou.

Juliana faturou a medalha de ouro com tempo de 15m45s97,  o seu melhor na curta carreira na distância dos 5.000m - mas ainda baixo se pensar em números mundiais. Brenda Flores, do México, ficou com a prata, com 15m47s19. Kellyn Taylor, dos Estados Unidos, completou o pódio.

Juliana dos Santos atletismo Pan (Foto: Erich Schlegel-USA TODAY Sports)
Juliana cruza a linha de chegada para confirmar 
vitória no Pan (Foto: Erich Schlegel-USA 
TODAY Sports)


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De caloura a referência: aos 34, Murer volta ao Canadá 16 anos após 1º Pan

Campeã mundial de 2011 e dona de segunda melhor marca deste ano no salto com vara, brasileira lembra momentos de sua primeira grande disputada pelo país



Por
Rio de Janeiro

 
O ano era 1999. A cidade canadense de Winnipeg era a sede dos Jogos Pan-Americanos, e o Brasil estava representado por 436 atletas. Entre eles, havia uma caloura curiosa. Tinha 18 anos e olhares atentos em tudo que acontecia em sua volta para extrair toda a experiência que o ambiente proporcionava. Até então promessa do atletismo, Fabiana Murer tinha ainda pouca experiência em competições internacionais grandes. Após 16 anos e muitos feitos alcançados, a saltadora volta ao Canadá para a disputa de Toronto 2015: o seu último Pan.

- Winnipeg era uma experiência diferente. Estava contente só de estar participando, mas queria saltar bem também. Eu era muito inexperiente, eu tinha dois anos de treino. Era tudo muito novo. Estar competindo com André Domingos, Maurren...Ter esse contato com esses atletas foi muito legal. Uma experiência bem diferente que eu acho que foi muito importante para o meu crescimento - lembra.

Fabiana Murer Pan Winnipeg (Foto: BMF&FBOVESPA)
Antepenúltima da esquerda para a direita, 
Fabiana Murer posa com equipe no Pan 
de Winnipeg (Foto: BMF&FBOVESPA)


A Vila dos Atletas de 99 é até hoje a grande lembrança da saltadora em uma competição multidesportiva. Ali, podia ter contato com outros atletas e conhecer gente de várias modalidades. Era o ponto perfeito para ouvir as conversas e pegar a experiência que podia. A marca na competição foi modesta, sobretudo se comparado com os 4,85m que alcançou na melhor atuação de sua carreira até aqui. Os 3,70m, no entanto, não eram motivo de desânimo. Pelo contrário, era ponto de partida. Antes ginasta, Fabiana estava no salto com vara havia apenas dois anos.

- Tinha ido sem meu treinador (já era Elson Miranda, que se tornou seu marido). Um dos atletas, o Gustavo Rehder foi quem me ajudou na hora da prova. A gente treinava junto, então ele sabia como era o meu salto, como eu fazia. Passou coisas mais básicas, como último pé na hora da decolagem - lembra. 


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A volta ao Canadá traz uma Fabiana completamente diferente. Em Toronto é uma das mais velhas de delegação brasileira, com 34 anos, e construiu uma trajetória longa que a fortaleceu. Hoje faz o papel inverso de Winnipeg. É ela quem serve de espelho e alicerce para os mais novos.

Em 2007, Murer foi campeã pan-americana no Rio de Janeiro. Em Toronto, vai forte pelo ouro, mas consciente que a prova do salto com vara feminina pode e deve ser bem forte. Americanas e cubanas são rivais de peso na disputa. Em 2011, na edição de Guadalajara, a brasileira foi medalhista de prata com o salto de 4,70m. Viu Yarislei Silva, de Cuba, passar cinco centímetros mais alto. Meses antes, ela havia sido campeã mundial em Daegu, na Coreia do Sul.

Fabiana Murer- Ouro em NY (Foto: Reuters)
Em Toronto, Fabiana Murer vai em busca de 
seu segundo ouro em Jogos Pan-Americanos 
(Foto: Reuters)


- Chego com a experiência de vários anos de treino e de grandes competições. São competições opostas. Agora quero saltar alto e procuro medalha, apesar de ser uma prova muito forte - diz.
A nostalgia em Toronto vem com gosto antecipado de saudades. A atleta já anunciou que se aposenta do esporte após os Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem. Esse Pan marcará uma de suas primeiras ''despedidas oficiais'' de competições que está acostumada a disputar. 

- Nem pensei ainda que é meu último Pan. Eu encaro até com mais motivação e mais vontade. Acho que tenho que encarar o ano todo assim. Sabendo que está no final, para colocar mais energia, aproveitar cada momento, cada competição. Não só o Pan. Levar de uma forma mais fácil, sem estresse. Entender cada situação - diz.

A temporada tem sido positiva para Fabiana até aqui. Iniciou no Troféu Brasil, em maio, saltando 4,65m. Na sequência, conseguiu passar por 4,72m e 4,80m em etapas da Diamond League. Ocupa, por enquanto, a terceira posição no ranking da prova em 2015. A partir do dia 22 de agosto, disputa o Mundial de Atletismo, em Pequim.


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Salto em altura tem ouro inédito para Santa Lúcia e vice campeã ''fabulosa''

Bronze no Rio 2007, Lavern Spencer conquista resultado histórico com 1ª medalha dourada de seu país em edições de Jogos Pan-Americanos. Vice tira onda com cabelo



Por
Toronto, Canadá

 
Aos 31 anos, Lavern Spencer já tinha um nome conhecido no atletismo de seu país. Em 2007, havia subido ao pódio do salto em altura nos Jogos Pan-Americanos do Rio e já disputou duas Olimpíadas (Pequim 2008 e Londres 2012). No entanto, a manhã de Toronto lhe rendeu algo ainda mais especial e inédito. Com um salto de 1,94m, a atleta de Santa Lúcia ganhou o primeiro ouro de sua nação em Pans. Ao todo, o país agora tem três medalhas no evento: as duas de Lavern e um bronze de Dominic Johnson, do salto com vara, na edição de Santo Domingo 2003.

- Minha estratégia foi muito boa. Ventava um pouco e isso atrasou. Só quero agradecer a Deus porque sai da competição bem, sem lesões, e pude ganhar. Nenhum compatriota de Santa Lucía havia levado uma medalha de ouro nos Pan-Americanos. É uma honra e estou muito feliz com minha conquista - disse, emocionada.

Pan 2015: Lavern Spencer, ouro no salto em altura (Foto: AP Photo/Rebecca Blackwell)
Pan 2015: Lavern Spencer, ouro no salto em 
altura (Foto: AP Photo/Rebecca Blackwell)


Santa Lúcia estreou em Jogos Pan-Americanos em 1995, na edição realizada em Mar Del Plata.  Com uma população de pouco mais de 160 mil habitantes, a ilha do Caribe nunca conquistou uma medalha olímpica, apesar de competir desde Atlanta 1996.

As brasileiras do salto em altura, no entanto, não conseguiram bons resultados e ficaram longe da briga pelo pódio. Ana Paula Oliveira foi a 11ª, enquanto Mônica de Freitas terminou em 14ª. A primeira passou por, 1,80m, enquanto a segunda não superou 1,75m.

 Veja agenda completa com programação dos Jogos Pan-Americanos
 Saiba como está o Brasil no quadro de medalhas do Pan 2015



Priscilla Frederick faturou a prata no salto em altura para Antigua e Barbuda (Foto: John David Mercer-USA TODAY Sports)Priscilla Frederick faturou a prata no salto em altura para Antigua e Barbuda (Foto: John David Mercer-USA TODAY Sports)


O pódio contou com outras atletas de países ''emergentes'' no esporte. A segunda colocada foi Priscila Frederick, de Antígua e Barbuda, com 1,91m. Com a mesma marca, Akela Jones, de Barbados, fechou o pódio.

Mesmo com a prata, Priscila Frederick acabou ganhando atenções após a competição do salto em altura. Dona de um sorriso largo, seu cabelo ''meio roxo e descolorido'' chamava atenção. Ao ser questionada, a aleta revelou que pinta as madeixas com as próprias mãos.

- Em cada temporada eu tento fazer algo diferente. Acho que diz muito sobre a minha personalidade e me faz chegar na competição diferente. Eu mesma fiz, demorou séculos (risos). Uns dois dias. Adorei, quero tentar de novo com rosa. Tudo que for fabuloso eu quero tentar. Eu sou fabulosa (risos) - disse Frederick.


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iorentina confirma a contratação do lateral Gilberto, ex-Botafog

Jogador está com a seleção sub-22 no Pan e vai render R$ 1,7 milhão ao Glorioso



Por
Florença, Itália

Gilberto Botafogo (Foto: Igor Rodrigues)Gilberto é o novo reforço da Fiorentina para a temporada europeia (Foto: Igor Rodrigues)


A Fiorentina confirmou nesta quarta-feira a contratação do lateral-direito Gilberto, que estava no Botafogo. O negócio já estava definido há alguns dias, depois que o Glorioso aceitou a proposta dos italianos pelo jogador, mas só agora a Viola oficializou o acordo.

Gilberto vai render R$ 1,7 milhão aos cofres do Botafogo, que tem direito a 50% do valor total do negócio – ao todo, a Fiorentina vai desembolsar 1 milhão de euros (cerca de R$ 3,4 milhões) pelo jogador, e o restante irá para o CFZ.

O lateral, que está com a seleção brasileira sub-22 no Pan Americano de Toronto, tinha contrato com o Botafogo até o fim do ano e podia assinar um pré-contrato com outra equipe desde o dia 1º de julho, saindo sem que o clube recebesse algo. Seu contrato com a Fiorentina será válido por cinco temporadas.

Os direitos econômicos do Gilberto estão, em tese, comprometidos com credores do Botafogo por conta de um empréstimo de R$ 20 milhões junto à Odebrecht, contraído pelo clube no fim de 2013, na gestão do então presidente Maurício Assumpção. Nesse acordo, o Botafogo deu como garantia parte dos direitos econômicos de 88 jogadores, entre eles o de Gilberto.

A atual diretoria, no entanto, não reconhece essa dívida, porque julga que o acordo de empréstimo somente seria válido se fosse antes submetido ao Conselho Deliberativo, o que não ocorreu. Por ora, o dinheiro de Gilberto servirá para despesas do clube.

Em janeiro, Botafogo e MFD - grupo de investimento que detém os direitos de Gilberto - chegaram a falar sobre renovação, mas as conversas não avançaram. Nos últimos meses, mais duas propostas foram feitas. A última foi considerada "ótima" pelo lateral, mas a oferta da Fiorentina falou mais alto. 


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Diretoria do Sport confirma liberação do atacante Hernane junto à Fifa

Segundo dirigentes, o Rubro-negro dará entrada na documentação do atleta, para que ele fique à disposição de Eduardo Baptista para o jogo contra o Grêmio, sábado



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São Paulo


hernane brocador sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Espera de Hernane para estrear pelo Sport está bem perto do fim (Foto: Aldo Carneiro / PE Press)


Ao que tudo indica, a espera do Sport pelo atacante Hernane Brocador e do próprio jogador para voltar a atuar em partidas oficiais, está próxima de acabar. Nesta quarta-feira, o Leão recebeu a liberação que faltava na Fifa para que o atleta fosse regularizado e espera que o seu nome seja publicado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol ainda nesta semana.

- A Fifa liberou o documento e esse era o único empecilho que nós tínhamos. Agora é uma regularização normal do Mirassol para o Sport. Queremos contar com ele no sábado, diante do Grêmio - comentou o vice-presidente de futebol do Sport, Arnaldo Barros.

Hernane será emprestado ao Sport pelo Mirassol, clube que tem uma ligação com os seus representantes e acabou repatriando o atleta na volta ao Brasil. O jogador deixou o Al Nassr, da Arábia Saudita, no início do ano em litígio por alegar a falta de pagamento dos salários.

Apesar de não ter sido um processo rápido, os representantes do jogador não pararam de trabalhar no caso nos últimos meses. O advogado Breno Tanuri e o empresário do jogador, Paulo Pitombeira,  encabeçaram a equipe na briga pela regularização do Brocador e inclusive deixaram o Brasil algumas vezes para tentar agilizar o processo junto à Fifa e ao Al Nassr.

No Recife desde o dia 20 de abril, Hernane só fez treinar nos últimos três meses e se destacou em várias movimentações no Centro de Treinamento do Sport. O jogador ainda não foi apresentado para imprensa e só participou de eventos de marketing do clube até agora.



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Após quatro anos, Ricardo Gomes volta ao futebol e assume o Botafogo

Depois de sofrer um AVC, treinador aceita desafio de levar o clube de volta à elite do Brasileiro e assume equipe na próxima semana. Jair Ventura comanda contra o Bahia



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Rio de Janeiro

 
Uma semana após a demissão de René Simões, o Botafogo está de técnico novo. Na tarde desta quarta-feira, o clube chegou a um acordo com Ricardo Gomes, de 50 anos. Após o convite em encontro na última segunda, Ricardo procurou a direção alvinegra nesta tarde para comunicar que aceita o desafio de conduziu o clube de volta à Série A.

Ricardo Gomes só deve começar a trabalhar na próxima semana. Para a partida do próximo sábado, contra o Bahia, o interino Jair Ventura segue à frente da equipe.


ricardo gomes vasco coletiva (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)
Último clube que Ricardo Gomes comandou 
foi o Vasco, quando sofreu um AVC 
(Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)


Ricardo Gomes chega ao Botafogo para substituir René Simões, demitido na última semana após a eliminação na Copa do Brasil, diante do Figueirense. O último clube de Gomes foi o Vasco, em 2011. Na ocasião, o treinador sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) durante um clássico contra o Flamengo. Em 2013, ele voltou ao Cruz-maltino, onde trabalhou como diretor de futebol.

O Botafogo será o quarto grande clube de Ricardo Gomes como treinador no Rio de Janeiro. Além do Vasco, o técnico já passou por Fluminense e Flamengo. No Brasil, ele também já treinou Vitória, Sport, São Paulo, Coritiba e Juventude.


Ricardo Gomes também teve sucesso no futebol francês, onde já comandou Paris Saint-Germain, Monaco e Bordeaux. Em 2004, Gomes dirigiu a seleção brasileira no pré-olímpico e falhou em levar o Brasil aos Jogos Olímpicos de Atenas.


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Sem susto, Benite comanda vitória do Brasil sobre a Venezuela no basquete

Ala do Flamengo faz 14 pontos e se destaca em quadra no segundo triunfo no Pan. John Cox, primo de Kobe Bryant, estrela do Los Angeles Lakers, é o cestinha do jogo



Por
Direto de Toronto, Canadá

Benite, Brasil x Venezuela basquete Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (Foto: Inovafoto)Benite, Brasil x Venezuela basquete Jogos Pan-Americanos Toronto 2015 (Foto: Inovafoto)


Sem qualquer susto, o Brasil venceu a segunda partida nos Jogos Pan-Americanos. Desta vez a vítima foi a Venezuela. Com uma marcação forte, a seleção masculina não encontrou muita resistência e bateu os venezuelanos por 79 a 64, nesta quarta-feira, em Toronto, no Canadá. Vitor Benite foi o destaque da equipe brasileira com 14 pontos e quatro rebotes. Larry Taylor terminou o jogo com 12 pontos. E JP Batista, novo reforço do Flamengo para a próxima temporada, fez 11, além de pegar cinco rebotes.

Mas quem chamou a atenção foi o ala John Cox, da Venezuela. O camisa 6, cestinha da partida com 16 pontos, é primo do astro Kobe Bryant, dono de cinco títulos da NBA com os Los Angeles Lakers. John Cox nasceu em Caracas quando seu pai, Chubby Cox, tio de Kobe Bryant, atuava pelo Beverly Hills, extinto clube venezuelado, em 1981. Eles se mudaram para os Estados Unidos quando John Cox tinha dois anos. Ele jogou no basquete universitário americano, mas não foi draftado para a NBA em 2005 e resolveu fazer sua carreira profissional na França, onde atualmente atua pelo Le Havre.
- Somos de uma família que joga basquete há muito tempo. Meu pai (Chubby Cox), meu tio (Jellybean Bryant)... Nos falamos com certa regularidade - disse.

Apesar de duas boas atuações, John Cox fez 14 pontos na derrota para os Estados Unidos na estreia, a Venezuela não deve brigar por medalhas. A única chance de o país seguir com chance seria uma improvável vitória de Porto Rico sobre os Estados Unidos na última partida da segunda rodada (o jogo acontece ainda nesta terça).

Já o Brasil segue bem e vai brigar pela liderança do Grupo A. Na última partida da primeira fase, nesta quinta-feira, o Brasil enfrenta os Estados Unidos, às 22h (de Brasília). A partida vai, provavelmente, definir o adversário na semifinal. O outro grupo tem México, Argentina, Canadá e República Dominicana.

- Eu senti uma equipe muito sólida, mesmo jogando contra uma Venezuela aguerrida, com um jogo físico duro, a equipe se portou bem. Todo jogo terá momentos ruins, mas saber sair o mais rápido possível disso mostra uma qualidade muito boa. A parte individual vai sair também. Tem muitos jogadores com qualidade aqui, às vezes vai sobrar mais para um, mais para outro. Hoje foi minha função. Tomara que outros dias seja de outros - disse Benite. 

Vitor Benite deixa John Cox para atrás pra marcar pro Brasil (Foto: Geoff Burke-USA TODAY Sports)
Vitor Benite deixa John Cox para atrás pra 
marcar pro Brasil (Foto: Geoff Burke-USA 
TODAY Sports)


O JOGO

O Brasil começou com Rafael Luz, Augusto Lima, Benite, Hettsheimeir e Léo Meindl. Assim como na vitória contra Porto Rico, o Brasil começou arrasador no início da partida e já abriu 11 a 2. O que obrigou o técnico Nestor Garcia pedir tempo e parar o jogo. A seleção marcava muito bem e saia rápido para o ataque. Benite se destacava no ataque. E o Brasil terminou o primeiro quarto com uma boa vantagem: 22 a 9.

Rafael Souza enterra e marca mais dois pontos pro Brasil (Foto: Geoff Burke-USA TODAY Sports)Rafael Souza enterra e marca mais dois pontos pro Brasil (Foto: Geoff Burke-USA TODAY Sports)


O segundo quarto foi mais equilibrado. A Venezuela acertou mais a marcação e passou a pontuar principalmente com John Cox e Nestor Colmenares, cestinhas da partida com 16 pontos. Mesmo assim, o Brasil seguia com um aproveitamento alto. E com um rodízio interessante de jogadores pontuando. No fim do primeiro tempo, nove brasileiros já tinham feito cestas contra apenas cinco venezuelanos. E o Brasil seguiu com uma boa diferença no placar: 37 a 23. Com nove pontos e três rebotes, Benite foi o principal jogador do Brasil na primeira etapa.

Veio o terceiro quarto e a Venezuela reagiu. Passaram a marcar sob pressão a saída de bola, o que dificultou a seleção brasileira. Chegou a abaixar a diferença para menos de dez pontos, mas no final o abriu conseguiu abrir ainda um pouco e terminou na frente por 54 a 43.
Começou o último quarto e o Brasil parou de jogar por alguns instantes. A diferença chegou a cair para sete pontos : 63 a 56 faltando cinco minutos para o fim da partida. Ruben Magnano pediu tempo. Foi o suficiente para arrumar a casa. O Brasil retornou bem melhor e voltou a controlar o jogo. No fim, uma vitória sem sustos por 79 a 64.

- Fomos bem, jogamos de maneira tranquila, soubemos terminar bem e ainda ainda com 15 pontos de diferença - disse Larry Taylor.

O Brasil disputa os Jogos Pan-Americanos sem as estrelas da NBA. Nenê, Tiago Splitter, Leandrinho e Anderson Varejão não vieram para Toronto, assim como os principais nomes da seleção como Marcelinho Huertas, do Barcelona, e destaques que jogam no país como Alex e Marquinhos. Além deles, jovens nomes que estão na NBA como Bruno Caboclo, Lucas Bebê, Raulzinho e Cristiano Felício também não foram convocados já que estão disputando a Liga de Verão em busca de mais oportunidades na principal liga de basquete dos Estados Unidos.  Mesmo assim, já supera a campanha do último Pan, em 2011, em Guadalajara. Na época, o Brasil foi eliminado ainda na primeira fase após perder dois de seus três jogos e terminou em quinto lugar.



FICHA TÉCNICA

Brasil
-
Titulares: Rafael Luz (5), Augusto Lima (9), Benite (14), Hettsheimeir (7) e Léo Meindl (9). Entraram: Ricardo Fischer (0), Larry Taylor (12), Olivinha (7), Rafael Mineiro (4), JP Batista (11) e Marcus Toledo (1).
Técnico: Rubén Magnano.

Venezuela -
 Titulares: Carrillo (0), Gregory Vargas (9), John Cox (16), Vargas Diaz (7) e Bethelmy (0). Entraram: Miguel Herrera (0), Jhornan Zamora (3), Heissler Guillent (8), Dwight Lewis (5) e Nestor Colmenares (16)
Técnico: Nestor Garcia.


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Quarta no SporTV tem Tigres x Inter, Copa do Brasil, Grand Prix e Pan

Semifinal da Libertadores da América é um dos destaques do canal, que ainda transmite América-RN x Vasco, Santos x Sport e disputa por medalhas em Toronto



Por
Rio de Janeiro


A quarta-feira será de decisões no futebol e nos Jogos Pan-Americanos e o SporTV preparou uma programação especial, recheada de transmissões ao vivo, com destaque para o jogo de volta entre Tigres e Internacional, pela semifinal da Libertadores da América. A Copa do Brasil também esquenta a noite, com Santos x Sport e América-RN x Vasco. Ao longo do dia, o Canal Campeão ainda mostra as principais disputas do dia no Pan, direto do Canadá, e a seleção feminina de vôlei em ação pelo Grand Prix.

Inter Tigres Libertadores Beira-Rio jogo Internacional Valdívia (Foto: Alexandre Lops/Divulgação Inter)
Inter, de Valdivia, encara o Tigres fora de casa 
após ter vencido no Beira-Rio (Foto: 
Alexandre Lops/Divulgação Inter)


As principais notícias do dia também repercutem nos programas do SporTV. São duas edições do "SporTV News", às 9h e meia-noite; "Redação SporTV", às 10h; "Seleção SporTV", às 13h45; "Tá na Área", às 16h30, e "Conexão SporTV", a partir de 0h50. Os assinantes do canal acompanham a programação completa pelo computador, celular ou tablet através do "SporTV Play"


JOGOS PAN-AMERICANOS

As emoções do dia no Pan começam com o atletismo, que terá disputas de medalhas ao longo do dia, com brasileiros em ação. Luiz Carlos Jr. narra as provas, na companhia dos comentaristas Lauter Nogueira e Claudinei Quirino, a partir das 11h, no SporTV. O trio volta às 19h, no SporTV 2. Ao longo do dia, serão conhecidos os medalhistas no salto em altura (feminino), 400m com barreiras (masculino e feminino), 800m rasos (feminino), arremesso de peso (feminino), lançamento de martelo (masculino), salto em distância (masculino) e 100m rasos (feminino e masculino).

Cristiane Rozeira Futebol Feminino Pan-Americanos (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)Seleção feminina, de Cristiane, disputa semifinal do Pan (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)


O vôlei feminino é atração às 14h, no SporTV 2, com as quartas de final entre Argentina e Porto Rico. Eduardo Moreno narra a partida, com comentários da bicampeã olímpica Fofão. Em seguida, às 16h30, jogam EUA x Cuba, também pelas quartas de final, com narração de Sergio Mauricio e comentários de Nalbert, ouro em Atenas-2004.

No basquete, a seleção masculina do Brasil entra em ação para enfrentar a Venezuela, às 14h30, e o SporTV transmite, com narração de Roby Porto e comentários Byra Bello. A partida é válida pela segunda rodada da primeira fase.

O taekwondo terá dia cheio em Toronto e o Canal Campeão mostra as lutas a partir das 15h, no SporTV 3, com as preliminares do peso pesado feminino (acima de 67kg) e peso pesado masculino (acima de 80kg). Clayton Carvalho narra e a medalhista olímpica Natália Falavigna comenta os duelos. Ao longo do dia acontecem as quartas de final, semifinais e a disputa por medalhas. A modalidade retorna com flashes, a partir das 20h30 e novamente às 22h, durante as quartas de final do vôlei masculino, no SporTV 3.  

As semifinais do futebol feminino têm espaço garantindo no SporTV 3, com Colômbia x Canadá, às 18h30, e o Brasil em busca da vaga na decisão, diante do México, às 21h30. As meninas da seleção, que buscam o terceiro ouro no Pan, tiveram 100% de aproveitamento na primeira fase, com vitórias sobre Canadá, Equador e Costa Rica. O narrador Roby Porto e a comentarista Leda Maria transmitem.


O boxe masculino completa a programação do Pan com a semifinais nas categorias peso mosca-ligeiro (até 49kg), peso médio (até 75kg), peso meio-médio-ligeiro (até 64kg), peso pesado (até 91kg) e peso galo (até 56kg), a partir das 20h30, no SporTV 3. O narrador Daniel Pereira e o comentarista Daniel Fucs acompanham tudo.


GRAND PRIX

A fase final do Grand Prix começa nesta quarta para as meninas da seleção feminina de vôlei e o SporTV mostra a partida contra a China ao vivo, às 17h, direto dos Estados Unido. O duelo, que coloca frente a frente as duas equipes invictas na competição, terá comentários de Marco Freitas. 




AMISTOSO

O ABC recebe o Corinthians, no Frasqueirão, e o SporTV transmite o amistoso ao vivo do Fraqueirão, em Natal, a partir das 19h. A partida, que comemora o centenário do clube do Rio Grande do Norte, terá narração de Jota Jr., comentários de Maurício Noriega e reportagens de Antônio Netto e Thiago Crespo. 




LIBERTADORES

Único representante do Brasil na Libertadores, o Internacional vai ao México para tentar a vaga na decisão, diante do Tigres, às 22h, com transmissão do SporTV. A semifinal terá narração de Milton Leite, comentários de Lédio Carmona e reportagem de Anselmo Caparica. Como venceu o jogo de ida por 2 a 1, o Colorado pode até empatar que estará classificado. Caso perca, precisa ser por um gol de diferença a partir do placar de 3 a 2. Triunfo do Tigres por 2 a 1 leva a decisão aos pênaltis. Vitória dos mexicanos por 1 a 0 ou a partir de dois gols de diferença os coloca na final.




COPA DO BRASIL

A terceira rodada da Copa do Brasil é outro destaque e o Canal Campeão exibe dois dos quatro jogos da rodada, ambos às 22h. O SporTV 4 (consulte sua operadora para saber o canal) mostra América-RN x Vasco, com narração de Julio Oliveira e comentários de Ricardo Rocha. O repórter Thiago Cesar traz todas as informações direto do gramado da Arena das Dunas.  A equipe nordestina precisa vencer por dois gols de diferença depois de ter perdido por 3 a 1 em São Januário.


Outra vaga nas oitavas estará em disputa na Vila Belmiro, onde o Santos recebe o Sport. A partida, com transmissão do SporTV 2, será narrada por Odinei Ribeiro, com comentários de William Machado e reportagem de Alessandro Jodar e Filipe Cury.

Vasco x América-RN (Foto: André Durão)
Vasco volta a enfrentar o América-RN pela 
terceira fase da Copa do Brasil 
(Foto: André Durão)


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Inimiga nos anos 90, Mireya Luis tenta reerguer Cuba no comando do vôlei

Entre as maiores da história, cubana coordena seleções e lamenta crise nas finanças. Ex-atleta nega mágoas por Atlanta e se declara ao Brasil: "Sempre vai estar em mim"



Por
Direto de Toronto, Canadá


Vôlei Mireya Luis 1995 (Foto: Tasso Marcelo / Ag. Estado)Mireya Luis era a pedra no sapato do Brasil (Foto: Tasso Marcelo/Ag. Estado)


Mireya Luis é uma lenda do voleibol. Seu currículo é extenso, e a história do vôlei cubano está atrelada à ela. Foi com Mireya, tida por alguns como a melhor de todos os tempos, que o país foi ouro pela primeira vez nas Olimpíadas (Barcelona 1992). A ex-atleta ainda esteve nos ouros de Atlanta 1996 e Sydney 2000 e em inúmeros outros títulos. Hoje, em um momento um tanto quanto diferente para o esporte de Cuba, é a coordenadora das seleções nacionais de vôlei de quadra e praia. E, com muita raça e habilidade, assim como fazia para driblar a baixa estatura para a modalidade (1,76,m), vai se desdobrando na função.

Os cubanos sofrem uma crise financeira, e isso têm afetado (e muito) o voleibol. O país era tão forte na quadra que, certa vez, o ex-jogador da seleção brasileira Nalbert chegou a revelar uma brincadeira entre os atletas. Eles diziam que existiam três categorias no vôlei mundial: o feminino, o masculino e Cuba, tamanho o calibre cubano. Atualmente, o país até possui alguns atletas de qualidade, mas luta para poder participar das competições, tanto na areia como no indoor.

- Está afetando demais. Os atletas estão aqui jogando o Pan, mas tivemos limitações para participar de alguns eventos que poderiam elevar nosso nível. Estou esperando que um patrocinador olhe pelo vôlei de Cuba. Vivemos do governo. Não é muito, mas dá para algo. Aproveitamos da melhor forma possível com inteligência. Temos de fazer planos, escolher eventos e mudar planejamentos de treino - lamentou a ex-atleta, que está no Pan como membro do Conselho de Administração da Norceca (Confederação das Américas do Norte e Central e do Caribe).



A última vez que Cuba venceu as Olimpíadas, aliás, foi com Mireya, em Sydney 2000. O melhor resultado depois foi em Atenas 2004. No masculino, chegou apenas ao 3º lugar nos Jogos de Montreal 1976. Nos últimos anos, o país foi decaindo. No último ranking divulgado pela FIVB, apareceu em 26º lugar no feminino, e 7º no masculino. Há bons jogadores, mas estão espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil, por conta da crise financeira.

- Temos deserções, atletas que deixam as equipes, vão morar em outros lugares, outros deixam o esporte, mas a equipe da Federação é cheia de experiência e está tentando realizar um trabalho que nos possibilita encontrar talentos e colocá-los no alto rendimento.

Mireya Luis é a coordenadora das seleções de quadra e praia de Cuba (Foto: GloboEsporte.com)
Mireya Luis é a coordenadora das seleções 
de quadra e praia de Cuba 
(Foto: GloboEsporte.com)


Mireya lamenta que, no vôlei cubano, não haja um patrocinador como o Banco do Brasil, que está por trás da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV). Hoje, além do financiamento do governo, eles só contam com uma empresa de material esportivo que oferece roupas, sapatos, bolas, entre outros equipamentos.

A ex-jogadora foi, talvez, a maior adversária do vôlei brasileiro, que começou a despontar no feminino quando Bernardinho assumiu em 1994. Tinha um estilo provocador dentro de quadra. E, na década de 1990, Mireya era mais que uma pedra no sapato. O Brasil foi eliminado por Cuba na briga pela vaga na decisão de Sydney 2000 e perdeu na final do Mundial de São Paulo 1994. Mas a partida que mais marcou foi a semifinal de Atlanta 1996.

Ana Moser Atlanta 1996 (Foto: Agência AP)Ana Moser em ação em Atlanta (Foto: Agência AP)


Naquela ocasião, após o fim do jogo, ocorreu um desentendimento entre as seleções. As cubanas, incluindo as craques Mireya e Regla Torres, ofenderam as brasileiras, tentaram desestabilizá-las durante o confronto. Como consequência disso, houve uma briga generalizada com direito a socos e pontapés.

- Agora sou amiga, não há ressentimento, nem nada. Eram sentimentos somente do esporte, nada pessoal. Para mim, as jogadoras do Brasil, pelas quais sinto grande respeito e carinho, estão entre as pessoas que mais gosto. Sou cubana, mas quando estou com as brasileiras me sinto parte delas. Depois disso, abracei a Virna, Ana Moser, Leila, e sentimos uma coisa muito boa.

Mireya garante que o sentimento é de total admiração, que o Brasil foi uma parte de sua vida e que admira o país e seu voleibol. E, claro, sonha estar como membro da Federação Cubana nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

- Tudo que sempre quis na minha vida foi ser jogadora de vôlei, ser campeã mundial e olímpica, e tive que passar a barreira brasileira, uma barreira competitiva, forte, com muita garra como nós, e isso me encantou. Sempre vai estar em mim. Eu desejo o melhor, muito êxito nos Jogos Olímpicos e que façam um jogo maravilhoso, porque é o que o Brasil merece.  

Queremos muito participar de 2016. Penso que vou ao Rio em 2016, mas, por favor, não quero comprar ingressos, me convidem (risos). Ao presidente do Comitê Olímpico, Sr. Nuzman, que me convide para ir ao Rio - concluiu.


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