domingo, 19 de julho de 2015

Dorival não crê em injustiça e elogia postura do Santos no clássico

Técnico vê evolução no desempenho santista nas últimas partidas. Treinador acredita que Palmeiras "foi feliz em uma jogada individual"



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São Paulo



O Santos perdeu para o Palmeiras por 1 a 0, mas o técnico do Peixe, Dorival Júnior, aprovou o desempenho de seus jogadores, neste domingo, na arena do rival, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar do revés – o primeiro desde sua volta ao Peixe –, o treinador gostou da postura da equipe e da evolução mostrada em relação às partidas anteriores.

– De positivo, eu tiro a manutenção da posse de bola, não tendo a impaciência de jogar em apenas um lado do campo. Fomos infelizes no último passe e na finalização. Nossa marcação foi muito boa. Do que eu vi naquele jogo contra o Goiás, o rendimento melhorou bastante. Vi muito mais coisas positivas do que negativas dentro de campo – disse o treinador.


Mesmo aprovando a atuação de sua equipe, Dorival reconheceu o merecimento da vitória do rival neste domingo. Segundo o treinador, o resultado não foi injusto e acredita que o Palmeiras aproveitou a chance que teve em uma jogada individual.

– Falar de injustiça é difícil. O Palmeiras foi feliz em uma jogada individual. No mais, não aconteceu nada. No segundo tempo, o jogo ficou franco, com as duas equipes criando. Vi um jogo disputado e bonito. O Palmeiras soube administrar o resultado. Temos de reconhecer a felicidade deles – disse Dorival.

Com a derrota, o Santos continua com 13 pontos e permanece na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Antes de pensar em recuperação, o Peixe encara o Sport, na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro, pela Copa do Brasil. O time de Dorival Júnior se reapresenta nesta segunda-feira, no CT Rei Pelé.

Palmeiras x Santos - Dorival Junior (Foto: Marcos Ribolli)
Dorival Junior orienta o time do Santos 
(Foto: Marcos Ribolli)


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Marcelo Oliveira vê erros mesmo com vitória e celebra semana só de treinos

Técnico do Palmeiras exalta resultado contra o Santos e aproximação do G-4, mas identifica problemas que pretende corrigir antes do duelo contra o Vasco, domingo



Por
São Paulo

 

A vitória do Palmeiras sobre o Santos, por 1 a 0, na tarde deste domingo, na arena alviverde, colocou a equipe próxima ao G-4, na sexta posição, dois pontos abaixo do Sport, o quarto, e a quatro do Atlético-MG, líder do Brasileiro. Foi a quarta vitória seguida do time de Marcelo Oliveira em casa – invicto desde a oitava rodada, quando o treinador estreou com derrota para o Grêmio.

São vários motivos para celebração no clube, todos destacados pelo técnico. Mas ele ainda vê problemas no time e pretende aproveitar a semana sem jogos para corrigir as falhas percebidas no clássico deste final de semana antes do duelo com o Vasco, domingo, no Rio de Janeiro.

– Ainda estamos em fase de conhecer o elenco. Mas já vi que é um time muito intenso, que tenta sempre ir para cima do adversário. Mas acho que rifamos muito a bola. Ainda precisamos saber jogar mais com ela, dosar melhor o ritmo. Isso vem com treinamento – afirmou Marcelo Oliveira.

Em casa, o Palmeiras viu o Santos ficar mais tempo com a bola nos pés. Conseguiu anotar o gol da vitória no primeiro tempo, com Leandro Pereira, mas não criou tantas chances de ampliar. Principalmente no segundo tempo, teve que segurar pressão do adversário.

– Precisamos envolver mais o adversário. Tivemos muita ligação direta. Esse trabalho será mais acentuado esta semana. Erramos muito passe, a posse foi maior do Santos. Nós tentamos propor (o jogo), ninguém tem quatro vitórias seguidas aqui por acaso – ponderou.

Palmeiras x Santos - Marcelo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)Marcelo Oliveira celebra gol do Palmeiras contra o Santos na arena (Foto: Marcos Ribolli)



– Eu sempre digo que quando não temos a bola, o Leandro Pereira tem de ser nosso primeiro zagueiro. É uma defesa boa, tanto essa que jogou, com Ramos e Almeida, mas temos também o Jackson, estamos confiantes para usar tanto um quanto outro. O Vitor (Hugo) me parece que esta semana começa a treinar, mas não deve ter condições de jogo. Tranquilamente, já escalo o Jackson – afirmou.

Contra o Santos, Marcelo Oliveira promoveu a estreia de Lucas Barrios. O paraguaio foi ovacionado pela torcida ao entrar em campo no segundo tempo, mas foi discreto no pouco tempo que teve na partida. O técnico, que deve ter Alecsandro recuperado, não quis adiantar se irá mexer no ataque.

– Temos várias opções. Barrios, Leandro Pereira, o Cristaldo que sempre entra bem, o Alecsandro que está voltando de lesão. As coisas vão acontecer de forma natural, vou tentar sempre agir com coerência. O Barrios veio para nos ajudar e sei que isso vai acontecer.

– Estamos a quatro pontos do primeiro colocado e a dois para entrar no G-4. O campeonato está embolado. Temos que fazer de cada jogo uma final. Nosso time é técnico, tem volantes que jogam, e uma semana de treinos vai nos fazer muito bem – completou o treinador.


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Palmeiras vence o Santos, pula para sexto e mantém rival entre os últimos

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 14ª RODADA



Com gol de Leandro Pereira, Verdão ganha mais uma em casa e fica a dois pontos do G-4 do Brasileirão; Peixe segue sem vencer fora e vive apreensão com Thiago Maia



Por
São Paulo


Com o estreante Lucas Barrios no banco de reservas, Leandro Pereira resolveu mostrar serviço. Numa jogada clássica de pivô, recebeu de costas para Werley, virou sobre o zagueiro e bateu com estilo para marcar, aos 14 minutos do primeiro tempo, o gol da vitória do Palmeiras sobre o Santos, na tarde deste domingo, em São Paulo, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com a vitória, o Palmeiras pulou para a sexta colocação com 25 pontos, só dois a menos do que Fluminense e Sport, que estão no G-4. O Santos, por sua vez, segue sem vencer como visitante, com apenas 13 pontos, na 17ª posição, na zona do rebaixamento.

O Santos teve muito mais posse de bola (60% contra 40%), mas não conseguiu criar nenhuma boa chance de gol. Ao menos, mostrou luta - coisa que não vinha fazendo. O Palmeiras, com a estratégia de tentar explorar os contra-ataques, teve segurança na defesa. Lucas Barrios entrou no fim, mas não chegou a ter chance para marcar.

Palmeiras x Santos - Leandro Pereira (Foto: Marcos Ribolli)
Leandro Pereira comemora o gol, com Dudu 
soltando uma pirueta sobre ele 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo foi marcado por um grande susto. Em disputa de bola com Leandro Almeida, o jovem volante Thiago Maia, do Santos, caiu desacordado no chão. Ele foi retirado de campo com um colete cervical e direcionado a um hospital próximo do estádio para exames. Há suspeita de trauma na coluna.

Na próxima rodada, o Palmeiras encara o Vasco, domingo, em São Januário. No mesmo dia, o Santos recebe o Joinville na Vila Belmiro. Antes, também em casa, o Peixe pega o Sport Recife, quarta-feira, pela Copa do Brasil.


O jogo

O Santos começou melhor, tomando a iniciativa de tocar a bola no campo de defesa do Palmeiras. 

Nos dez primeiros minutos, o Peixe chegou a ter 75% de posse. Mas futebol é bola na rede, e Leandro Pereira tratou de colocar o Verdão em vantagem aos 14 minutos, numa jogada clássica de pivô - recebeu de costas para Werley, girou com extrema facilidade e bateu no canto direito de Vanderlei. Lucas Barrios, o reforço contratado para a posição de Leandro Pereira, aplaudiu do banco.

Em vantagem, o Palmeiras manteve a estratégia de chamar o Santos para seu campo, tentando sair nos contra-ataques com Dudu e Rafael Marques. O Peixe tinha dificuldade em sair da armadilha. Terminou o primeiro tempo com 58% de posse de boa e seis finalizações, nenhuma com perigo para Fernando Prass.

O quadro do segundo tempo se mostrou inalterado, com o Santos tendo mais posse de bola, mas sem levar perigo ao gol de Prass. Neto Berola criou a melhor chance, mas chutou para fora. Lucas Barrios entrou no fim, em substituição a Leandro Pereira (que saiu aplaudido), mas não chegou a ter uma boa oportunidade para marcar.

A etapa final foi marcada por um susto: em cobrança de escanteio, Thiago Maia se chocou com Leandro Almeida e caiu desacordado no chão. Ele foi retirado de campo com um colete cervical e direcionado a um hospital próximo do estádio para exames. Há suspeita de trauma na coluna.

Palmeiras x Santos - Thiago Maia (Foto: Marcos Ribolli)
Palmeiras x Santos - Thiago Maia 
(Foto: Marcos Ribolli)


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Osorio diz que emocional pesou, mas evita criticar jogadores expulsos

Treinador afirma que decisão de conversar com atletas que receberam cartão vermelho é da diretoria do São Paulo e elogia contratação do atacante Wilder Guisao



Por
Recife, PE

 

Três respostas e pouco mais do que cinco minutos. Foi esse o tempo que o técnico Juan Carlos Osorio usou para explicar a derrota do São Paulo para o Sport, neste domingo, na Arena Pernambuco, pelo Campeonato Brasileiro. Visivelmente contrariado, o treinador lamentou a falta de equilíbrio emocional do Tricolor que, além dele próprio, teve Luís Fabiano e Paulo Henrique Ganso expulsos de campo.

– Acho que o começo de jogo foi favorável para nós. Controlamos a partida até os 30 minutos. Depois eles fizeram o gol e ainda tivemos uma grande oportunidade com Alexandre (Pato), mas não conseguimos marcar. Possivelmente, há uma emoção maior que o controle e sabemos que precisamos melhorar o controle emocional – afirmou.

Tentando evitar qualquer rusga com Ganso e Luís Fabiano, que receberam cartão vermelho nos minutos finais da partida, o treinador disse que cabe aos dirigentes do São Paulo conversar com os atletas para que as advertências por indisciplina sejam minimizadas.

– Não conversei com os jogadores. Acho que isso é uma decisão da diretoria, não minha. Não tenho falado com ninguém e não posso opinar sobre expulsões – disse o treinador, que também evitou comentar sobre o motivo de ter sido excluído do campo pelo árbitro André Luiz de Freitas Castro.

Juan Carlos Osorio são paulo (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
Juan Carlos Osorio durante a derrota do São 
Paulo para o Sport (Foto: Antônio Carneiro 
/ Pernambuco Press)

A irritação do treinador só foi deixada de lado quando ele comentou sobre o novo reforço tricolor, o atacante Wilder Guisao, de 23 anos. De acordo com o treinador, o atleta colombiano chega ao São Paulo com a possibilidade de solucionar a carência de uma peça que atue com mais velocidade no setor ofensivo.

– Wilder é um jogador rápido, potente e habilidoso. Ele pode jogar na ponta direita, de centroavante e na lateral direita. É um atleta que vem para nos ajudar muito – disse o técnico, que trabalhou com o atacante entre 2012 e 2014, no Atlético Nacional. 


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Para Baptista, volta ao G-4 prova que campanha do Sport é consistente

Após vencer o São Paulo por 2 a 0, na Arena PE, técnico recorda desconfiança quando o time deixou ponta da tabela: "Disseram que cairíamos vertiginosamente



Por
Recife



O cenário que levou o Sport de volta ao G-4 do Brasileiro não poderia ser mais perfeito. A vitória por 2 a 0 diante do São Paulo, neste domingo, marcou ainda o recorde de público da Arena Pernambuco – superando até jogos da Copa do Mundo. Ao todo, 41.994 estiveram no estádio. Para o técnico Eduardo Baptista, isso reforça a qualidade da equipe, que vem brigando pela ponta desde o início da competição. Com o resultado, o Leão ocupa a 4ª colocação, com 27 pontos – dois a menos que o líder Atlético-MG. 
  
Após o jogo, Eduardo Baptista recordou que a campanha do time chegou a ser vista com desconfiança saiu do grupo dos quatro primeiros colocados.  

- A cobrança é diária. Eu mesmo me cobro, cobro a minha comissão técnica e meus jogadores. A competição pede isso. Temos de nos preparar porque vêm outros jogos bem difíceis. Saímos do G-4 e muitos disseram que cairíamos vertiginosamente. Do mesmo jeito que a gente não se abalou com aquilo, também não vamos nos empolgar por causa de uma vitória como esse. Temos de manter os pés no chão.  

Eduardo Baptista Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Eduardo Baptista elogia postura das duas equipes no jogo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


O técnico rubro-negro elogiou muito a postura do São Paulo, montada pelo treinador Juan Carlos Osorio. Não viu o Tricolor Paulista recuado e nem com postura defensiva. Por isso, deu mais méritos ao Sport.  

- Enfrentamos uma equipe com um conjunto de organização e técnica muito grande. Talvez, seja a melhor equipe da Série A nesse aspecto. Eu não acho que o Osorio veio defensivo. O sistema dele também nos atacava. Eu fico feliz porque o Sport teve a humildade de saber neutralizar esses espaços. E quando nós nos encontramos, tivemos personalidade para jogar, empurramos o São Paulo para o campo deles. Não tem adversário mais forte ou mais fraco. Depende de como a gente encara cada um.  

Eduardo Baptista também elogiou a união do elenco. Disse que um das prioridades de trazer um jogador é o convívio dele com o grupo. Por isso também, o padrão de qualidade vem sendo mantido e o Sport vem brigando na parte de cima da tabela.  

- A união é importantíssima. Eu gosto de ver o grupo consciente e sabendo diferenciar a hora de trabalhar e de brincar. Os jogadores respeitam os limites. Já estamos na 14ª rodada e, para estar em um mesmo padrão, temos de ter uma identificação muito grande com os jogadores e a comissão técnica. Um dos nossos checklists para trazer um atleta. Buscamos saber como é a convivência dele em grupo.


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Calmo, Sport bate nervoso São Paulo e volta ao G-4 do Campeonato Brasileiro

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 14ª RODADA


Com gols de Élber e Ferrugem, donos da casa fizeram 2 a 0 no Tricolor, que cai na tabela de classificação. Ganso, Luis Fabiano e Juan Carlos Osorio foram expulsos


Por
Recife, PE



O Sport está de volta ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Forte como mandante, o Leão conseguiu vencer o São Paulo por 2 a 0, gols de Élber e Ferrugem, neste domingo, na Arena Pernambuco, pela 14ª rodada da competição. Nervoso, o Tricolor perdeu de novo depois de três jogos invicto e caiu na tabela. A arbitragem foi polêmica. Teve pênalti que virou falta e três expulsões do lado tricolor: Paulo Henrique Ganso, Luis Fabiano e Juan Carlo Osorio.

Com essa vitória, o Sport voltou a figurar no G-4, agora com 27 pontos. O São Paulo, no entanto, caiu duas posições e aparece em sétimo, com 24.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o São Paulo recebe o Cruzeiro, domingo, às 16h, no Morumbi. O Sport, por sua vez, visita o Grêmio, sábado, às 19h30, em Porto Alegre

sport x são paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Jogadores do Sport comemoram gol contra 
o São Paulo (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


O jogo

Sport e São Paulo adotaram a mesma postura no primeiro tempo. Partiram para o ataque. Mas as chances claras de gol demoraram a ser criadas. Os dois ataques ficaram apenas cercando. Ora faltava pontaria, ora faltava um melhor último passe. Parecia claro que conseguiria abrir o placar aquele que aproveitasse melhor o erro do adversário. E assim foi.

sport x são paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Husdon e André disputam a bola no meio de campo(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Aos 33 minutos, Centurión perdeu a bola no ataque. Hudson falhou na marcação no meio, e Marlone tabelou com André antes de cruzar para Élber completar para o gol: 1 a 0 para o Sport. Michel Bastos não acompanhou. A vantagem animou os donos da casa, que permaneceram no ataque e deram alguns sustos nos são-paulinos.

O Sport só não esteve ainda mais perto do gol, porque aos 38 minutos o árbitro André Luiz de Freitas Castro cometeu um erro. Ele assinalou pênalti de Hudson em André, mas voltou atrás e deu apenas falta. Só que o lance foi dentro da área. Minutos depois, André fez gol de cabeça, mas a arbitragem assinalou impedimento.

Nesse período, Pato teve grande chance de empatar, mas foi parado por Danilo Fernandes ao tentar driblar o goleiro do Sport e finalizar em seguida.

No segundo tempo, o São Paulo partiu para o ataque em busca do empate. Mas teve dificuldade. Juan Carlos Osorio, então, resolveu mudar. Tirou o zagueiro Edson Silva para colocar em campo o atacante Luis Fabiano. Minutos depois, outra alteração: o lateral-esquerdo Reinaldo na vaga do atacante Centurión, que não fazia mesmo uma boa partida.

O Sport, com a vantagem, tinha mais tranquilidade. Melhor distribuído em campo, o Leão tinha postura ofensiva, sim, mas buscando, assim como no primeiro tempo, o erro do adversário.

Do lado tricolor, os jogadores pareciam nervosos com o passar do tempo. Em menos de dois minutos, Paulo Henrique Ganso, por reclamação, e Luis Fabiano, por falta dura, levaram o cartão vermelho. Eles já tinham amarelo, por falta e reclamação, respectivamente. Juan Carlos Osorio também foi expulso do banco de reservas.

Com dois jogadores a mais e o São Paulo entregue em campo, o Sport chegou ao segundo gol aos 48 minutos, com Ferrugem. O Leão está de volta ao G-4 do Brasileirão.

sport x são paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Centurión não fez uma grande partida pelo 
São Paulo e foi substituído (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


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Enderson vê injustiça na derrota do Flu e afirma: "Produzimos muito mais"

Técnico lamenta chances perdidas e diz que clima festivo por causa da apresentação de Ronaldinho não influenciou no desempenho do Tricolor



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Rio de Janeiro


Enderson Moreira Flu x Vasco Maracanã (Foto: Marcelo de Jesus)
Técnico disse que já pensa na próxima rodada 
(Foto: Marcelo de Jesus)


A derrota por 2 a 1 para o Vasco, neste domingo, no Maracanã, deixou um gosto muito amargo no Fluminense, já que tirou o ânimo da apresentação de Ronaldinho e frustrou a chance de o time assumir a liderança do Campeonato Brasileiro. O técnico Enderson Moreira não engoliu o resultado, considerado por ele injusto.

Na visão do comandante tricolor, sua equipe teve o domínio da partida, mas não conseguiu transformar em gols. O objetivo agora é levantar o astral dos jogadores para a sequência da competição.

- O futebol nem sempre é justo. Produzimos muito mais, mas isso faz parte do jogo. Perdemos uma batalha só, ainda temos uma guerra. Existe a expectativa de busca a ponta rápido, mas o importante é terminar na frente. Temos que ter a cabeça no lugar. Estamos muito tristes, mas temos que pensar para frente.

O Flu agora é o terceiro colocado do Brasileiro com 27 pontos, atrás de Atlético-MG e Corinthians, que têm 29. A equipe volta a campo no próximo domingo para enfrentar a Chapecoense, em Santa Catarina.


A entrevista completa de Enderson:
Análise da partida
- Dentro da minha visão, dominamos completamente o primeiro tempo, mas eles fizeram o gol em uma escapada. No segundo, não começamos bem, mas depois encaixamos e chegamos ao gol. Em uma saída errada, levamos o segundo. Saímos com uma derrota, mas temos que analisar bem e pensar na próxima partida. Briga é intensa. Pensar na Chapecoense.

Clima festivo atrapalhou?
- Não acho que tenha atrapalhado. Nosso primeiro tempo foi consistente, com domínio do jogo. Fácil falar depois, mas acho que o jogo não traz esta imagem. Em clássico, independente de posição na tabela, não tem favorito. 
 
Chances perdidas
- Criamos umas sete ou oito chances e não conseguimos o gol. O Vasco em uma jogada de lado de campo, a bola sobrou para o Andrezinho. Futebol é assim, não controlamos todas as variáveis. Injustiças fazem parte. Infelizmente não conseguimos, mas temos muitos jogos pela frente. Este jogo não pode ser o decisivo, é uma sequência que vai nos dar a condição.

Vasco com mais garra do que o Flu?
- Se vontade for fazer a falta, matar o lance... o que eu sou contra. Treinador não pode nem abrir o braço, jogador não pode fazer isso, aquilo... Mas qual punição para o time que faz uma falta atrás da outra. Não concordo que tiveram mais vontade.

Estreia de Osvaldo
- Foi uma boa estreia. No momento em que ele entrou, o Vasco não nos deu muito espaço. A tendência é melhorar, se adaptar, ganhar entrosamento. Vai nos dar velocidade e profundidade. Nossa expectativa é muito boa. 
Declarações de Rodrigo contra Fred na saída do campo
- Trabalhei com Rodrigo... me chama atenção capacidade dele de ter essa humildade de se achar mais do que é. Zagueiro de qualidade. Praticamente fora do futebol e demos chance no Goiás. Como todo jogador, às vezes não lembra do passado. Aproveita o momento de vitória para poder falar alguma coisa que possa atingir outro. Fred fez um jogo qualificado. Teve poucas chances, em função de decisões erradas nossa. Quando a bola chegou, fez uma boa cabeçada e o Jordi defendeu.
Contribuição que Ronaldinho vai dar
- Claro que vai ajudar muito a controlar mais o jogo. Às vezes nosso time força demais as jogadas, o que é natural com jogadores jovens. Mas eles têm dado uma prova de maturidade grande. O Ronaldo vai dar mais qualidade.

Planejamento para Ronaldinho
- Tive um contato anterior por telefone e hoje pessoalmente. Estamos montando a preparação para ele começar dia 27, sem dar um passo maior do que a perna. Temos um grupo qualificado. A expectativa é grande, mas é preciso esperar. Certamente vai nos ajudar muito.

Duelo com a Chapecoense na próxima rodada
- Todos os times sempre sofrem lá em Chapecó. A torcida participa muito, assim como foi contra o Atlético-PR. Vamos buscar o resultado, temos a capacidade de conseguir esta vitória fora de casa.
 
Suspensão de Gerson
- Temos que buscar alternativas, não podemos ficar lamentando muito. Temos que ver o problema do Giovanni também (lateral-esquerdo saiu machucado).


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Roth festeja reação do Vasco, mas avisa: ''Ainda temos muitos problemas''

lta a vencer após três derrotas seguidas e tTime voécnico vê demonstração de força psicológica do grupo. Cruz-Maltino segue na zona do rebaixamento com 12 pontos



Por
Rio de Janeiro

 

A vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense não tirou o Vasco da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro (veja melhores momentos no vídeo acima). Mas, pelas palavras do técnico Celso Roth após a partida, o triunfo em condições adversas pode ser o pontapé para a recuperação cruz-maltina. Em um Maracanã lotado de tricolores, o time de São Januário soube chegar à vitória com gols de Andrezinho e Jhon Cley. A ordem agora é manter os pés no chão e seguir trabalhando.

- Ainda temos muitos problemas, coisas a corrigir. Mas o grupo deu uma demonstração de força psicológica, técnica e física. Estamos em uma sequência de jogos, quem acompanha sabe. O adversário preparou uma festa bonita, está de parabéns pelos reforços que contratou. Só que tivemos uma postura importante. Isso demonstra nossa condição física, claro, mas também o equilíbrio psicológico desse grupo. Os jogadores estão de parabéns - resumiu o treinador.

Agora com 12 pontos, o Vasco ainda é o 18º colocado no Brasileirão. Já são onze rodadas no Z-4. Mas a saída pode acontecer na próxima rodada, diante do Palmeiras, domingo, às 18h30 (de Brasília), em São Januário.

- Tivemos a felicidade de ter o resultado positivo, boa atuação, segundo clássico com vitória, o que é importante. Tem o paradoxo de estar em situação ruim na tabela. Só vamos sair dela com vitória assim. Foi uma vitória muito importante, em um jogo todo montado para que o Vasco tivesse o resultado negativo. Tivemos superação, jogadores estão de parabéns pela atitude e pelo equilíbrio. Consequentemente chegamos à vitória - disse Roth.

O Vasco volta a treinar na tarde desta segunda-feira em São Januário e embarca para Natal à noite. Na quarta, a equipe encara o América-RN, na Arena das Dunas, pela terceira fase da Copa do Brasil. No primeiro jogo, vitória vascaína por 3 a 1.

Celso Roth, Fluminense x Vasco (Foto: Marcelo de Jesus / GloboEsporte.com)
Celso Roth elogiou desempenho do Vasco em 
vitória sobre o Fluminense (Foto: Marcelo 
de Jesus / GloboEsporte.com)


Confira a íntegra da coletiva:

Setor defensivo
Foi bom, mas não como quero ainda. Cometemos alguns erros. Sabemos que o Fluminense faz uma boa campanha devido a esses meninos, a função tática deles, muita movimentação quando o Flu tem a bola no contra-ataque. Foi isso que treinamos e deu certo.

Preocupação do torcedor
Tem que está preocupado mesmo, eu também estou mesmo após essa vitória. Temos nossas deficiências, isso é público e o torcedor sabe. Ele extravasa mesmo, mas temos que agir com profissionalismo. Os torcedores não, eles falam e cobram mesmo. O importante é que seja sem violência. Não é uma vitória que vai esconder isso. Ainda temos muitos problemas, coisas a corrigir. Mas o grupo deu uma demonstração de força psicológica, técnica e física. Estamos em uma sequência de jogos, quem acompanha sabe. O adversário preparou uma festa bonita, está de parabéns pelos reforços que contratou. Só que tivemos uma postura importante. Isso demonstra nossa condição física, claro, mas também o equilíbrio psicológico desse grupo. Os jogadores estão de parabéns.

Vitória pessoal (lance individual)
Futebol é assim. O treinador pode armar qualquer marcação, mas a vitória pessoal mata tudo. Podemos estar em crise técnica no futebol brasileiro, mas ainda temos a qualidade da vitória pessoal. Não podemos abandonar isso. O Jhon Cley foi um exemplo, Herrera está tentando. Ele saiu porque sentiu fisicamente. Fomos felizes porque tivemos a vitória pessoal e também física nos confrontos individuais.

O que a vitória mostra?
Que o grupo tem condição. É difícil chegar no meio do campeonato sem conhecer os jogadores, trabalhar com o elenco e ter que tirar coisas importantes deles. De tudo o que estamos falando, o mais importante foi o Salles como volante. Não trabalhamos em seleções, que o treinador monta o esquema e convoca os jogadores de acordo com que imagina e planeja. No time você tem um elenco e precisa olhar a realidade, modelar o mais rapidamente possível de acordo com as características dos jogadores.

Dagoberto / Copa do Brasil
Dagoberto se recuperou depois de 40 dias inativo. Voltou bem ao time, mas ainda precisa melhorar a movimentação e a qualidade técnica. O adversário sabe que não pode deixar ele livre. Herrera também não está no seu ápice. Já o jogo de quarta-feira é decisivo mais uma vez. Levamos um gol em casa, isso atrapalha. O jogo contra o América-RN foi mais difícil do que o do Grêmio. Você fica exposto jogando em casa. Foi o que aconteceu na quarta e tivemos a felicidade de fazer 3 a 1 após o empate. O jogo de volta é teoricamente mais tranquilo porque já fizemos o resultado no primeiro jogo.

Anderson Salles
Estou pensando em mantê-lo no time e acho que esse é o problema bom. O pior é quando isso não acontece. Temos Salles, Serginho, Guiñazu, jogadores para uma função importante. Que eu faça a melhor escolha.

Festa do Fluminense
Conversamos sobre isso. Não dava para ignorar. Sabíamos que a torcida do Fluminense viria em grande número. O clube está de parabéns pelas contratações, pelos jogadores que tem. Só isso. Fizemos a nossa parte. Os torcedores ajudam, mas não jogam.

Jhon Cley
Disse que o jogo de quarta-feira tinha sido um indicativo. Está ai. Salles, Jhon Cley. Ele já entrou muito bem naquele jogo. Mas acho que precisa melhorar. Hoje teve a vitória pessoal. É um jogador que tem qualidade para segurar a bola, porte físico muito bom, mas ainda tem que melhorar fisicamente para aguentar os 100 minutos de jogo. Ainda tá abaixo daquilo que pode produzir.


FONTE:
http://glo.bo/1Vitg1F?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Eurico celebra superioridade sobre o Flu: "Freguês que paga a conta em dia"

Presidente do Vasco rebate críticas sobre o time, faz questão de não ter relação com o consórcio do Maracanã e diz ter certeza em recuperação no Brasileirão



Por
Rio de Janeiro

Eurico Miranda presidente do Vasco (Foto: Paulo Fernandes / vasco.com.br)
Eurico Miranda não foi ao Maracanã ver o 
clássico com o Fluminense (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)


Eurico Miranda não perdeu a oportunidade de celebrar a superioridade do Vasco sobre o Fluminense. Em entrevista à Rádio Tupi, o presidente cruz-maltino disse que o adversário do clássico deste domingo, no Maracanã, vencido por 2 a 1, é um "freguês que paga a conta em dia". O dirigente ainda rebateu as críticas sobre o time, fez questão de afirmar não ter relação com o consórcio que administra o estádio e ressaltou a certeza em recuperação no Brasileirão.  
 
- Isto é um freguês que paga a conta em dia. Tenho certeza de que as coisas vão ficar muito bem. Entre as coisas que acontecerem neste triste episódio de não respeitar a história do lado da torcida, a vitória me encheu de alegria. Certeza só tenho da morte, mas tinha quase certeza de que iríamos ganhar hoje - disse o mandatário.  

Eurico, que ressaltou a intenção de mandar o jogo do returno em São Januário, não se fez presente ao Maracanã. O motivo? A polêmica sobre o lado da torcida no estádio. E também não viu relação entre a vitória e a apresentação de Ronaldinho Gaúcho pelo Flu:  

- Eu tenho cuidado de, ao tomar determinadas posições, informar ao treinador e aos jogadores. Disse a eles de que o Vasco iria para esse jogo como se fosse fora do Rio. Foi só a delegação. O Vasco não tem nenhuma relação com esse consórcio do Maracanã. Não quer credencial nenhuma. Não acho que tenha tido a ver com a festa ao Ronaldinho. Os jogadores mostraram apenas o seu real nível. É durou ouvir a toda hora de que o Vasco é um time ruim.  

O presidente ainda tomou partido no questionamento feito por Rodrigo ao comentarista da TV Globo Juninho Pernambucano, ídolo e ex-jogador do Vasco.   
 
- Vi o Rodrigo dar uma resposta ao Juninho Pernambucano. Ele se intitula comentarista. Qual o curso que ele fez para ser comentarista? Ele sempre manterá posição contra o Vasco. O Rodrigo deu uma grande resposta. Temos de lembrar que quando o Vasco estava para cair o Juninho foi a Miami ver o Pato Donald.  

No site oficial do Vasco, Eurico também assinou uma nota oficial sobre o assunto. Chamou de escuso o contrato entre o Fluminense e o Consórcio Maracanã e disse que a vitória representou uma ''resposta ao que foi dito, ao que foi feito, ao que foi tramado'' contra o Vasco. Confira:

Diversas foram as provocações dos últimos dias. Diário foi o desrespeito. Unidos por um contrato escuso, Consórcio Maracanã e Fluminense ofenderam a torcida do Vasco, ofenderam o Vasco, ofenderam direitos adquiridos, ofenderam o destino.

A vitória do Vasco sobre o Fluminense na partida deste domingo vai além da obviedade registrada pela estatística de confrontos entre os dois clubes. Representou, também, uma resposta ao que foi dito, ao que foi feito, ao que foi tramado contra nós.

História não se muda com canetadas e anexos obscuros. História se constrói com vitórias. Por isso ganhamos de novo. Para lembrar quem é maior e exatamente por isso teve o direito de escolher como iria acomodar o seu torcedor no Maracanã. Que sirva de lição.

Eurico Miranda
Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama


O Vasco deu continuidade à freguesia do Fluminense. Não perde há três anos ou dez jogos no Brasileiro - computando todas as competições, são sete anos ou 11 duelos no Maraca. É, agora, o 18ª, com 12 pontos, no Brasileirão.


FONTE:

Vasco estraga festa do Flu por Ronaldinho Gaúcho: 2 a 1 no Maraca

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 14ª RODADA


Com gols de Andrezinho e Jhon Cley, Cruz-Maltino volta a vencer depois de três derrotas consecutivas, porém, ainda está no Z-4. Tricolor perde chance de ser líder



Por
Rio de Janeiro

 

Vitória graças a uma arrancada precisa, com chute forte e colocado, que acertou o ângulo sem chance ao goleiro adversário. O lance digno de Ronaldinho Gaúcho foi protagonizado por Jhon Cley, o herói do 2 a 1 do Vasco sobre o Fluminense, neste domingo, no Maracanã, pelo Brasileirão (veja os melhores momentos no vídeo acima). Ao estragar a festa da apresentação do astro pelo Tricolor, o Cruz-Maltino aliviou a crise: voltou a ganhar após três derrotas consecutivas, mas ainda está na zona de rebaixamento. O Flu, invicto nos últimos seis duelos, perdeu a chance de ser líder, entretanto, se mantém no grupo da Libertadores.

O Vasco deu continuidade à freguesia do Fluminense. Não perde há três anos ou dez jogos no Brasileiro - computando todas as competições, são sete anos ou 11 duelos no Maraca. E, claro, deu resposta dentro de campo à perda de R10 e à polêmica do lado da torcida. É, agora, o 18ª, com 12 pontos. O Flu, o terceiro, com 27. Os dois times voltam a disputar o Brasileiro no domingo. Às 11h (de Brasília), na Arena Condá, o Flu desafia o Fluminense. O Vasco, às 18h30, em São Januário, recebe o Palmeiras. Antes, porém, quarta-feira, na Arena das Dunas, diante do América-RN, joga a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil: ganhou a primeira partida por 3 a 1.

Jhon Cley comemora gol Fluminense x Vasco (Foto: Marcelo de Jesus / GloboEsporte.com)
Jhon Cley (7) comemora gol da vitória do Vasco 
sobre o Fluminense (Foto: Marcelo de Jesus 
/ GloboEsporte.com)


O gol de Andrezinho, aos 39 minutos, resumiu o primeiro tempo: precisão do Vasco, pressão do Flu. Melhor, o Tricolor teve mais posse de bola (52% a 48%), maior número de finalizações (10 a 1) e quase não correu riscos, à exceção da bola na rede. Jhon Cley fez boa jogada pela direita, cruzou e o meia cabeceou para o gol. Até então, o Cruz-Maltino se defendia bem, e o Flu, apesar de chutes de longe de Marcos Junior e Giovanni e cabeçada de Gum, não transformou a superioridade em vantagem. Logo após o intervalo, Giovanni machucou. Enderson arriscou: colocou o atacante Osvaldo. Ao ampliar a velocidade, o Tricolor empatou. Gerson cruzou, Marcos Junior dominou no peito e, sem deixar cair, fuzilou. Golaço. Mas o Vasco voltou à frente com uma pintura: Jhon Cley bateu firme de fora da área e decretou o 2 a 1. Ainda deu tempo para Jordi fazer grande defesa em cabeçada de Fred.

Em maior parte, a torcida do Fluminense fez um bom espetáculo nas arquibancadas. Foram 41.764 presentes (37.687 pagantes, com renda de R$ 1.816.345,00.


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Levir elogia atuação e nível de jogo do Galo na derrota para o Corinthians

Treinador cita excesso de escorregões dos jogadores do Atlético-MG, mas não usa isso como justificativa para tropeço em São Paulo



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São Paulo



A derrota para o Corinthians, por 1 a 0, na noite deste sábado, na Arena Corinthians, foi resumida pelo técnico Levir Culpi da seguinte maneira: o Atlético-MG teve boa atuação, mas não conseguiu transformá-la em uma vitória (confira os principais lances da partida no vídeo acima). O treinador do Galo mostrou tranquilidade ao analisar o jogo e afirmou que se o time repetir o que fez diante do adversário, nas próximas partidas, terá chances de vencer muitos jogos este ano.  
 
Levir Culpi Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)Levir Culpi espera que Atlético-MG se recupere no jogo contra o Figueirense (Foto: Marcos Ribolli)


- Acho que posso definir com duas frases o que estou sentindo. Uma é que fizemos um bom jogo e tivemos um mau resultado. A outra é que tivemos um mau resultado, mas fizemos um bom jogo. É juntar os cacos, voltar a Belo Horizonte e preparar o time para o Figueirense. Se a gente mantiver esse nível de jogo, estaremos sempre perto dos bons resultados.  

O fato de ter criado muitas chances de gol e de ter sido melhor que o Corinthians também não irritou Levir. Para o treinador, isso é parte do futebol e o foco do time já tem que estar na próxima partida, sábado que vem, às 21h (de Brasília), no Independência, contra o Figueirense.  

- Isso faz parte do futebol, estamos acostumados com isso. Acontece com todas as equipes. Foi uma situação que se criou hoje. Contra o Figueirense, será outro jogo. Passou. Águas passadas.


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A derrota deste sábado não vai tirar o sono de Levir Culpi. O treinador brincou ao dizer que a companhia da esposa, que está em São Paulo, vai amenizar a derrota. O Atlético-MG segue líder do Campeonato Brasileiro, mas pode perder a posição se o Fluminense vencer o Vasco, neste domingo, no Maracanã.  

- Acho que sim, principalmente porque a Marília está aí, minha mulher. Então, vou dormir tranquilo. Faz parte do trabalho. Houve um empenho físico de todos. Quase todos os nossos jogadores escorregando, menos os do Corinthians. Não sei que tipo de chuteiras eles estavam usando. Mas isso não tem nada a ver com o resultado da partida.

Levir Culpi, técnico do Atlético-MG, no jogo contra o Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Levir Culpi se mostrou tranquilo após a derrota 
do Galo para o Corinthians, em São Paulo 
(Foto: Marcos Ribolli)


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Em paz com vitória merecida, Tite vê Atlético-MG "degrau acima" do Timão

Corinthians dorme na liderança do Brasileiro, empatado com o Galo, e treinador comemora triunfo: "Vou dormir em paz dizendo que ganhamos e merecemos"


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São Paulo



Um grande jogo. O técnico Tite não poupou adjetivos para classificar o duelo entre Corinthians e Atlético-MG, na noite deste sábado, em Itaquera. Com gol de Malcom, marcado no fim da primeira etapa, o Timão venceu por 1 a 0 e superou aquela equipe que, segundo palavras do próprio comandante corintiano, está "degraus acima".

– O Atlético está um degrau acima na formação de elenco e na formação da equipe. É notório. Nós conseguimos superar essas situações, inclusive  com duas mudanças importantes: o Cássio e o Jadson. Mudou a característica de ser um pouco mais agressivo, mas de ficar menos com a posse de bola – avaliou, na sala de imprensa da Arena.

Tite Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Tite durante a partida na Arena Corinthians
(Foto: Marcos Ribolli)


Satisfeito com a importante vitória corintiana, Tite enalteceu o triunfo que fez sua equipe dar saltos importantes na tabela de classificação do Brasileirão. Com a vitória, o Corinthians foi aos 29 pontos e empatou com o Atlético-MG na liderança do Campeonato Brasileiro - os mineiros ainda levam vantagem no saldo de gols.

– Os três pontos do Atlético são os mesmos três pontos do Joinville. A equipe que conseguir manter o nível com seu plantel leva vantagem (no campeonato). Eu vou dormir em paz dizendo que ganhamos e merecemos vencer – completou o treinador.

Questionado sobre a possibilidade da chegada de reforços, Tite usou de bom humor para manter clima de mistério no Timão.

– Agora estou esperto. Olhei para o Seródio (assessor de imprensa) e ele falou "não". Se o presidente fala uma coisa lá do outro lado eu estou ferrado igual a outra vez. Agora estou mais esperto. Não tem novidade, mas pode ter – afirmou.

Na próxima rodada, o Timão viaja para o Paraná, onde enfrenta o Coritiba, no domingo, às 16h, no estádio Couto Pereira, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.



Confira alguns trechos da entrevista coletiva de Tite:

Mais paciência com Vagner LoveAs pessoas têm de ter um pouco mais de paciência. Não pensem o Love em comparativo com outro jogador. Pensem Love para Love. Não pense nos outros que saíram. Assim como precisa de bola aérea e de um jogador de retenção tem o Danilo também. O Romero é mais de velocidade, receber na frente.

Sistema defensivo
O sistema nosso permite uma liberdade e uma agressividade do Renato e do Elias. Fica como pêndulo um meio-campista por trás, o Bruno. Estamos procurando entrosar ainda. Esses três jogadores centrais não tem seis jogos juntos. Às vezes uma equipe que está mais entrosada vai surgir alguns espaços. Mas em compensação, a chegada de Elias e Renato na frente hoje com dois jogadores de velocidade na frente te permite agressividade. Observem a equipe com construção de jogadas, de oportunidades e de saldo importante. A equipe tem procurado esse ponto de equilíbrio.

Gramado molhado
É característica do gramado e do jogo. Todas equipes que vêm jogar aqui, a Ponte Preta treinou com campo molhado a semana toda. Não é nenhuma novidade. Desde que inaugurou o estádio sabe-se que aqui a velocidade do jogo é maior, que aqui tem um percentual de grama sintética estilo europeu que faz a bola correr mais. Todos sabem. Nós também

Defesa é mais importante na briga pelo título
Sistema defensivo ganha campeonato? Não. Três vezes não. Equilíbrio de equipe que tenha organização ofensiva, que chegue com seis jogadores na frente. A proposta do Corinthians é chegar com seis jogadores na frente. Se observarem quando vai ter um cruzamento lateral, tem a linha de três, o atacante, Elias e Renato chegando. Atacar marcando é sustentado por dois zagueiros, lateral do oposto e primeiro médio. Essa é forma de jogar. Ataca com seis e chega um por trás. É equilíbrio. Corinthians não especula, propõe jogo. Atlético propõe jogo. São escolas bem características. Quando não dá é porque o adversário faz pressão alta. Mas quantas oportunidades nós saímos tocando. Quantos vezes o Atlético. São escolas parecidas, não é reativo, é de construção.

Postura da defesa durante a pressão do Atlético
Em algum momento tem de se aprender a sofrer. Jogos de alto nível tem de manter o nível de concentração alto, não errar e aprender a sofrer. Quando ele botou mais dois armadores, ele ficou com dois articuladores, o Rafael Carioca, e dois laterais passando e se expondo. Tanto é que tivemos a bola do jogo. O Leonardo virou centroavante. Até nisso foi emocionante. O Victor fez uma grande defesa no Mendoza, depois puxou contra-ataque e o Walter fez uma grande defesa.

Vitória que faz a diferença no campeonato?
Não. Diferentemente de Libertadores, que é um torneio diferente. Você faz uma fase classificatória com o melhor futebol e acaba ficando fora na sequência. O Atlético fez um grande campeonato na Libertadores e ficou fora. Brasileiro é diferente. Os três pontos do Atlético são os mesmos três pontos do Joinville. A equipe que conseguir manter o nível com seu plantel leva vantagem. Eu vou dormir em paz dizendo que ganhamos e merecemos vencer. Se pegar todo jogo e botar na balança, me sinto merecedor. Poderia ter sido 2 a 1, mas a vitória ficou bem colocada pelo o que a equipe produziu.

Novidade sobre reforços?
Agora estou esperto. Olhei para o Seródio (assessor de imprensa) e ele falou "não". Se o presidente fala uma coisa lá do outro lado eu estou ferrado igual a outra vez. Agora estou mais esperto. Não tem novidade, mas pode ter.


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Com gol de Malcom, Corinthians bate o Atlético-MG e cola no rival na ponta

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 14ª RODADA


Jovem atacante faz o único gol da partida na arena em Itaquera. Resultado encerra sequência de seis vitórias do Galo e mantém o Timão sem perder há seis rodadas



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São Paulo
 
Tite avisou que seria um "jogaço". E foi. Melhor para o Corinthians, é verdade. Mas o Atlético-MG foi guerreiro até o apito final. Com gol de Malcom, que se emocionou na comemoração, o Timão fez valer o mando de campo e bateu o Galo por 1 a 0, na arena em Itaquera, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, na noite deste sábado. O resultado acaba com uma sequência de seis vitórias do time de Belo Horizonte e deixa a equipe paulista com invencibilidade de seis rodadas. Não à toa ambos disputam a ponta.

O Corinthians só não saltou para a liderança por conta do saldo de gols. A pontuação é igual à do Atlético-MG (29 pontos), mas o Galo tem saldo 15, contra oito do Timão.


Veja mais detalhes da vitória do Corinthians sobre o Atlético-MG


Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vai até o Couto Pereira, domingo, às 16h, para encarar o Coritiba. O Atlético-MG, por sua vez, joga mais uma vez no sábado à noite. O Galo recebe o Figueirense, no estádio Independência.

Corinthians x Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)
Malcom corre para comemora o gol da vitória 
do Corinthians sobre o Atlético-MG 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

Por uma mudança de rota, segundo o técnico Levir Culpi, o Atlético-MG chegou atrasado ao estádio. Não teve tempo, por sinal, de aquecer no gramado. Se tivesse tido essa chance, talvez alguns jogadores trocariam de chuteira. Vários escorregaram no começo da partida. Os atletas do Corinthians, por outro lado, conseguiram ficar em pé com mais facilidade.

Corinthians x Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)Elias e Thiago Ribeiro disputam a bola no meio
(Foto: Marcos Ribolli)


Com ou sem escorregão, o Timão tomou a iniciativa no ataque. Chegou com perigo em jogada de Elias aos dez minutos. O chute do volante foi para fora. A resposta do Galo foi imediata. No minuto seguinte, Giovanni Augusto fez linda jogada individual, mas mandou pra fora. Ainda que o Corinthians controlasse o jogo, o Atlético-MG era mais perigoso.

Não à toa o goleiro Walter foi obrigado a fazer duas importantes defesas. As duas contra Lucas Pratto. Ele defendeu bem um chute e uma cabeçada do argentino. Mas o Corinthians não se intimidou. Pelo contrário. Foi ao ataque e abriu o placar. Vagner Love avançou pela esquerda e deu ótimo passe para Malcom bater rasteiro e comemorar muito, aos 41 minutos (o jovem atacante passou uma semana complicada por ter sido acusado de comprar carteira de motorista. Ele está sendo investigado).

No retorno ao segundo tempo, o Atlético-MG não deixou de lado sua postura ofensiva. Melhor ataque do Brasileirão, o Galo foi para frente. Mas faltou pontaria. Lucas Pratto, por exemplo, teve ótima chance após passe de Thiago Ribeiro, aos 10, mas mandou pra fora. Na pressão, o Galo quase chego ao gol de empate em falta de Giovanni Augusto que bateu na trave, aos 24.

O Atlético-MG não desistiu. Mas o Corinthians, melhor defesa do Brasileirão, com apenas oito gols sofridos, se segurou. Nem Lucas Pratto, muito menos Giovanni Augusto (os dois foram os que mais tentaram) conseguiram furar o bloqueio corintiano. No contra-ataque, o Timão ainda tentou surpreender o adversário, mas não conseguiu ampliar o marcador. Parou em Victor, assim como os atleticanos pararam em Walter. Os goleiros fizeram a diferença no final da partida.

Corinthians x Atlético-MG (Foto: Marcos Ribolli)
Giovanni Augusto e Bruno Henrique durante 
partida na Arena Corinthians 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE: