domingo, 5 de julho de 2015

Rodrigo Caetano quer que Cristóvão siga no Fla, mas não banca treinador

Diretor executivo do Flamengo afirma: "Não é por conta de pressão externa que se vá mudar. A não ser que seja consenso de toda a diretoria"



Por
Rio de Janeiro


Rodrigo Caetano negou-se a dizer que Cristóvão Borges vai cair após novo revés, desta vez para o Figueirense, por 2 a 1, dentro do Maracanã (veja os melhores momentos no vídeo acima). No entanto, não bancou a continuidade do treinador no cargo. O diretor executivo do Flamengo afirmou ainda que não houve uma conversa a respeito de uma possível demissão, mas destacou que qualquer tipo de decisão dentro do futebol rubro-negro precisa ser consensual. 

Rodrigo Caetano, diretor executivo do Flamengo (Foto: Fred Gomes / GloboEsporte.com)
Rodrigo Caetano não banca permanência de Cristóvão (Foto: Fred Gomes / GloboEsporte.com)


- Campanha ruim não do Cristóvão, do Flamengo. O número de derrotas que o Flamengo tem é algo que ninguém imaginava, mas é uma situação que infelizmente aconteceu. Principalmente no jogo de hoje se há um resultado que não merecíamos era esse. Fizemos boa parte do jogo no campo do adversário, tivemos inúmeras oportunidades, saímos na frente. É algo que não se explica. Não existe merecimento no futebol. No meu entendimento, o trabalho vai seguir e não é por conta de pressão externa que dessa vez vá se mudar. A não ser que seja consenso de toda a diretoria, mas nada vai conversado em torno disso.

Caetano disse não saber de nenhuma reunião extraordinária para segunda-feira cuja a pauta seria o futuro de Cristóvão, mas é bom destacar: o Conselho Gestor, do qual Rodrigo faz parte, se reúne tradicionalmente sempre às segundas. Ainda a respeito do treinador, falou em "ideia" de dar prosseguimento ao trabalho, mas não bancou.

- Em relação aos resultados, não é o Cristóvão. O Flamengo não está bem no campeonato. Vocês perguntam sobre troca. O clube que troca é criticado no dia seguinte porque troca. 
Então, quem vai tomar decisão, vai avaliar outras circunstâncias que não somente essa. Por enquanto tenho absoluta certeza de que a ideia de toda a diretoria não só minha que ele permaneça, encontre a melhor equipe. Nos dois últimos jogos, a equipe mostrou que está lutando muito, que está com vergonha. O meu entendimento é que ele deva continuar. Não houve conversa sobre saída dele. O que vou falar a respeito de substituição, de nomes. O torcedor está chateado como nós, mas nos últimos dois jogos viu um Flamengo diferente. A equipe correu demais, lutou demais, mas em relação a qualquer tipo de decisão, se realmente ocorrer alguma reunião, eu não sei se ela vai existir.

Rodrigo Caetano, diretor executivo do Flamengo (Foto: Fred Gomes / GloboEsporte.com)
Rodrigo Caetano, entretanto, entende que 
técnico deve seguir no cargo (Foto: Fred 
Gomes / GloboEsporte.com)


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Gigante australiano dá trabalho, mas Federer vai às oitavas em Londres

Suíço perde seu primeiro set no Grand Slam britânico, mas avança para as oitavas de final após bater Sam Groth por 3 a 1. Espanhol Bautista-Agut é o próximo adversário



Por
Londres, Inglaterra

Sam Groth bem que tentou, forçou quatro sets, mas não foi o suficiente para vencer Roger Federer. O suíço teve trabalho com os saques do australiano neste sábado, mas soube se impor e fez 3 sets a 1 no australiano 69º do mundo, parciais de 6/4, 6/4, 6/7 (5) e 6/2. O adversário das oitavas de final de Wimbledon será o espanhol Roberto Bautista-Agut, que passou por cima do georgiano Nikoloz Basilashvili em três sets, parciais de 7/6 (4), 6/0, 6/1.

Roger Federer x Sam Groth, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)Federer está nas oitavas de final de Wimbledon (Foto: Getty Images)


Os saques violentos foram a principal arma de Groth para tentar impedir a vitória de Federer: o australiano conseguiu 21 aces durante o jogo. O suíço também teve sucesso no fundamento. Foram 17 aces e nenhum break-point cedido. O segundo do ranking da ATP aplicou 56 winners, grande parte em passadas, limitando o australiano a 35 pontos em 71 tentativas na rede, fator crucial para a vitória.


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O jogo começou tranquilo para Federer. O número 2 do mundo conseguiu uma quebra logo no quinto game, o suficiente para garantir a vitória por 6/4. O suíço foi praticamente perfeito em seus games de saque, permitindo apenas dois pontos de Groth, e limitou o australiano a apenas 3 pontos em suas 14 tentativas na rede durante a parcial.

No segundo, Federer manteve o desempenho e venceu os dois primeiros games. Mais uma vez a vantagem de uma quebra foi o suficiente para novo 6/4. Com 92% de aproveitamento (12 de 13) nos pontos jogados com o primeiro serviço, suíço seguia sem deixar Groth sonhar em ameaçar seu serviço.

A terceira parcial deu um susto em Federer. Groth se mantinha vivo no jogo com seu saque afiado. Com 6 aces e 19 winners, o australiano forçou o tie-break. No desempate, Federer cometeu sua única dupla falta e cedeu uma miniquebra em 3/3. Groth aproveitou o "presente" e fechou em 7/5.

Quando parecia que Groth complicaria a vida de Federer, o suíço encaixou uma devolução de serviço vencedora para conseguir a quebra no segundo game do quarto set. Sacando em 2/5, o australiano não foi capaz de conter as devoluções no pé do número 2 do mundo, que conseguiu nova quebra e fechou a partida.

Roger Federer x Sam Groth, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Contra Sam Groth, Federer perdeu seu primeiro 
set no Grand Slam (Foto: Getty Images)


CLIC TEM VITÓRIA "RELAMPAGO" SOBRE ISNER

Marin Cilic, nono do ranking, precisou jogar apenas dois sets neste sábado para vencer John Isner, 17º do mundo. Isso porque a partida havia sido interrompida na sexta-feira por falta de luz natural, quando estava empatada em 2 sets a 2 - 7/6 (4), 6/7 (6), 6/4, 6/7 (4) - e 10/10 no segundo set.  Após confirmar seu serviço, o croata jogou a responsabilidade para o outro lado. O americano ainda salvou três match points antes de cometer uma dupla falta no último ponto do jogo e ver Cilic fechar em 12/10.

Marin Cilic x John Isner, Wimbledon 2015 (Foto: Reuters)
Marin Cilic vibra com a vitória sobre John 
Isner (Foto: Reuters)


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Djokovic vence Tomic com facilidade e está nas oitavas de Wimbledon

Sérvio tem nova exibição de gala, faz 3 a 0 e segue sem perder sets na edição de 2015 do Grand Slam britânico. Próximo adversário será o sul-africano Kevin Anderson



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Londres, Inglaterra



O caminho para o terceiro título na "grama sagrada" segue sem grandes dificuldades para Novak Djokovic. Nesta sexta, o número 1 do mundo passou com facilidade por Bernard Tomic, 26º do ranking. O australiano não conseguiu ameaçar e foi presa fácil para Djoko fazer 3 sets a 0 (triplo 6/3). Na próxima rodada, o sérvio encara o sul-africano Kevin Anderson (14º), que venceu o argentino Leonardo Mayer (21º) em sets diretos, parciais de 6/4, 7/6 (6) e 6/3.

Novak Djokovic x Bernard Tomic, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)Djokovic vence Tomic por 3 a 0 (Foto: Getty Images)

Djoko começou inspirado. Com sete aces e 14 winners nos primeiros cinco games, abriu 4 a 1 após a quebra no quarto. Tomic não sabia como responder ao jogo agressivo do líder do ranking e não conseguia encontrar formas de ameaçar a devolução da quebra. Com tranquilidade, Nole fechou em 6/3.

Na segunda parcial, parecia que Tomic conseguiria equilibrar um pouco mais as ações. Mas Djoko voltou a deslanchar a partir do sétimo game. Conseguiu a primeira quebra e confirmou em seguida para fazer 5/3. Com o australiano no saque novamente, o sérvio conseguiu três break-points. Como último recurso para tentar parar o líder do ranking, que defendia bolas em todos os cantos da quadra, Tomic deixou uma curta que ficou na rede e viu Djokovic abrir 2 a 0 na partida.

Mais agressivo, Tomic teve três break points logo no primeiro game da terceira parcial. Djoko acordou e ganhou cinco pontos seguidos para confirmar o serviço. Sacando em 2/3, o australiano viu o líder do ranking mostrar por que ocupa a posição. O sérvio alternou slices, curtas e bolas precisas na linha para quebrar o serviço e abrir 5/2 após confirmar seu saque. Com tranquilidade, sacou em 5/3 e fechou a partida. 

Novak Djokovic x Bernard Tomic, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Sérvio não teve dificuldades para passar de fase 
(Foto: Getty Images)


Jogo entre Cilic e Isner é interrompido no 5º set

O duelo mais emocionante do dia ficou por conta da partida entre o croata Marin Cilic e o americano John Isner. O jogo estava empatado em 2 a 2 (7/6, 6/7, 6/4 e 4/7), quando os tenistas tiveram de interromper o confronto no quinto set por falta de luz. No momento da interrupção, o placar era de 10 a 10. A partida recomeça neste sábado.

A grande curiosidade do duelo ficou por conta do alto número de aces. Ao todo, foram 67 pontos de saque até a interrupção, 34 de Cilic e 33 de Isner. O americano é o atual 17º do ranking de simples da ATP, enquanto o croata ocupa a nona colocação na mesma classificação. Quem passar no duelo pega o americano Denis Kudla, que eliminou o colombiano Santiago Giraldo.


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Atual campeã, Kvitova erra nas horas decisivas e sofre virada de Jankovic

Tcheca bicampeã do torneio tinha o jogo nas mãos, mas cometeu uma série de erros nos momentos cruciais e viu sonho do tri na grama londrina ser adiado para 2016



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Londres, Inglaterra

 
A atual campeã de Wimbledon está fora da disputa. Neste sábado, Petra Kvitova, campeã em 2011 e 2014, foi derrotada por Jelena Jankovic, 30ª do mundo, de virada em três sets (6/3, 5/7, 6/4). Com muitos erros nos momentos decisivos, a número 2 do mundo viu um jogo que estava perto de ser vencido sair do controle. Agnieszka Radwanska será a adversária de Jankovic nas oitavas de final. A polonesa número 13 do mundo bateu a australia Casey Dellacqua (61ª) em dois sets (6/1, 6/4).

Petra Kvitova x Jelena Jankovic, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Petra Kvitova dá adeus ao sonho do terceiro 
título em Wimbledon (Foto: Getty Images)


Arriscando bastante, Kvitova levou a melhor no primeiro set. A tcheca conseguiu uma quebra no quarto game e conseguiu manter a vantagem até fechar em 6/3. A atual campeã manteve a postura agressiva na segunda parcial e conseguiu uma quebra no terceiro game. No entanto, Jankovic devolveu a quebra no oitavo e se manteve viva. Sacando em 5/6, a atual campeão cometeu uma dupla falta e dois erros não forçados que lhe custaram o set.

No set decisivo, as duas tenistas mantiveram a regularidade sem ceder quebras até o nono game. Com 4 a 4 e Jankovic sacando, os erros começaram a pesar para Kvitova. Com 15/30 no game, a atual campeã parou um ponto praticamente ganho para acusar bola fora. O desafio mostrou linha e a sérvia cresceu. Confirmou o serviço e jogou a pressão para o outro lado. Sacando para sobreviver, Kvitova cometeu quatro erros consecutivos e perdeu o jogo.

Petra Kvitova x Jelena Jankovic, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Jelena Jankovic segue em busca de seu primeiro 
título de Grand Slam (Foto: Getty Images)


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Sharapova tem vitória tranquila e segue em busca do bi em Wimbledon

Russa, que conquistou o torneio em 2004, passa por romena em dois sets


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Londres, Inglaterra

 

Maria Sharapova segue tendo vida fácil em Wimbledon. Nesta sexta, a russa não tomou conhecimento da romena Irina Begu, 31ª do ranking, e fez 2 sets a 0 (6/4, 6/3) para avançar às oitavas de final na grama britânica. A número quatro do mundo segue sem perder sets em Londres. Na próxima rodada, ela encara a vencedora de Zarina Diyas, do Cazaquistão, e a alemã Andrea Petkovic.

Begu parecia que daria trabalho, quando quebrou Sharapova logo no primeiro game do jogo. No entanto, a russa deu o troco no game seguinte e deixou tudo igual. A parcial seguiu empatada até o décimo game, quando a campeã de 2004 encaixou um winner para quebrar o serviço da adversária e fechar em 6/4.


Maria Sharapova x Irina Begu, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Maria Sharapova x Irina Begu, Wimbledon 
2015 (Foto: Getty Images)


O segundo set se encaminhava para um passeio. Com duas quebras, Sharapova abriu 5 a 0. Sacando em 5/1 para fechar, a russa cometeu uma dupla falta e depois um erro não forçado de esquerda, que lhe custaram uma quebra. Na segunda oportunidade que teve para vencer o jogo, Maria acabou com o sonho de reação de Begu e fez 6/3.


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Ágatha e Bárbara conquistam título mundial com pódio 100% brasileiro

Na final, vitória por 2 sets a 0 sobre Fernanda Berti e Taiana fecha campanha invicta com um set perdido, e Brasil consegue feito inédito com três primeiros lugares



Por
Haia, Holanda



Um set perdido em uma campanha invicta para conquistar pela primeira vez em suas carreiras o Campeonato Mundial de vôlei de praia. Ágatha e Bárbara Seixas foram quase perfeitas em uma semana de competição na Holanda e sacramentaram neste neste sábado o título com uma vitória por 2 sets 0 sobre as compatriotas Fernanda Berti e Taiana, com parciais de 21/18 e 22/20.


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O pódio da competição foi todo brasileiro, algo inédito, com a vitória de Juliana e Maria Elisa sobre as alemãs Holtwick e Semmler por 2 sets a 1, com parciais de 23/25, 21/18 e 15/9. Campeã em 2011, Juliana conquistou a sua quarta medalha na história da competição.

- Sabíamos que aqui estariam as melhores. Mais do que nas Olimpíadas até. Assim seria uma preparação e poderíamos conhecer melhor como elas estão jogando no momento. Jogar contra duplas brasileiras na semifinal e na final é muito difícil. Tivemos que nos superar, pois elas nos conhecem muito. Mas é na dificuldade que nos superamos - disse Bárbara.

Bárbara e Ágatha, campeãs mundiais de vôlei de praia (Foto: FIVB/Divulgação)
Bárbara e Ágatha, campeãs mundiais de vôlei 
de praia, levantam o troféu na Holanda 
(Foto: FIVB/Divulgação)


Ágatha e Bárbara mostraram desde o início da competição sua disposição em mostrar porque dominam o Circuito Mundial no momento e lideram com mais de 500 pontos de vantagem. Fernanda e Taiana lutaram até o fim, engrenaram sequências sensacionais nos últimos pontos do jogo.

Com 20/18 de vantagem no segundo set, Ágatha e Bárbara tiveram algumas chances de fechar o jogo em ataques e contra-ataques. No entanto, Fernanda e Taiana pareciam se recusar a perder o jogo e conseguiram empatar em 20/20. No entanto, um erro de saque e um contra-ataque de Bárbara fecharam o duelo de brasileiras em 22/20.


Ágatha encara o bloqueio de Fernanda Berti na final do Mundial (Foto: FIVB/Divulgação)Ágatha encara o bloqueio de Fernanda Berti na final do Mundial (Foto: FIVB/Divulgação)

- Primeiramente, tenho que agradecer pelo público. O ambiente foi ótimo, perfeito. Não tenho palavras. É incrível. Trabalhamos para isso e ainda tive a oportunidade de contar com a presença dos meus pais aqui - comentou Bárbara, de 28 anos.

Ágatha subiu pela primeira vez no pódio de um Campeonato Mundial, enquanto Bárbara havia sido terceira colocada em 2013 ao lado de Liliane. A dupla não só lidera o Circuito como a corrida por uma das duas vagas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

- É muito especial. Comecei em 2005, muito nova, e fui crescendo passo a passo, ano a ano, encontrei na Bárbara uma grande parceira, formamos um grande time. Estou muito feliz ao lado dela. O nosso staff para mim é o melhor - afirmou Ágatha, de 32 anos.

Neste domingo, o Brasil pode conquistar também o título no masculino. Alison e Bruno Schmidt encaram os holandeses Nummerdor e Varenhorst na decisão, ás 16h (de Brasília). Na disputa do terceiro lugar, os brasileiro Pedro Solberg e Evandro enfrentam os americanos Nicholas Lucena e Theodore Brunner, às 15h (de Brasília).F


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De virada, Alison e Bruno conquistam Mundial e 2ª vaga olímpica para o país

Dupla brasileira se supera em quadra depois de derrota no primeiro set e vence confronto com holandeses, donos da casa, por 2 sets a 1 em tiebreak emocionante



Por
Haia, Holanda

 

Em uma prova de recuperação dentro de um jogo, Alison e Bruno Schmidt mostraram como se adequar dentro de um confronto no qual pareciam fadados a um massacre. Depois de perderem o primeiro set por 21 a 12 e saírem em desvantagem de 3 a 0 no segundo, a dupla brasileira cresceu e controlou os holandeses Christiaan Varenhorst e Reinder Nummerdor, que jogavam em seu país, na cidade de Haia. Soube encontrar o caminho dos pontos e saiu de quadra com o título do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, vencendo por 2 sets a 1, com parciais de 12/21, 21/14 e 22/20. O resultado garante a segunda vaga do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio 2016, que já tem uma pelo fato de ser a sede da competição.

- Essa taça é pesada. Estou muito feliz. Todo mundo deveria viver esse momento. Faz a minha vida ser muito melhor. Minha família está aqui. Essa vitória é para eles, para a nossa equipe. O Alison é um guerreiro. Voltou de uma cirurgia para ser campeão. Foi tudo perfeito. Nossos adversários fizeram esse momento ser ainda maior - afirmou Bruno Schmidt, sobrinho do ex-jogador de basquete Oscar Schmidt, eleito melhor atacante da competição, mesmo com 1,85m de altura.

O Brasil ainda conquistou a medalha de bronze. Na preliminar, Evandro, com uma série de saques potentes, e Pedro Solberg venceram os americanos Theodore Brunner e Nick Lucena por 2 sets a 0 (22/20 e 21/13). Eles devolveram a derrota sofrida na disputa do terceiro lugar no Grand Slam de São Petersburg.

Alison e Bruno Schmidt campeões mundiais (Foto: FIVB/Divulgação)
Alison e Bruno Schmidt com a taça depois da 
conquista do título mundial (Foto: 
FIVB/Divulgação)


O resultado fez com que o Brasil fechasse sua participação no Mundial com duas medalhas no masculino e um pódio completo no feminino, com Ágatha/Bárbara Seixas, Fernanda Berti/Taiana e Juliana/Maria Elisa. Alison já havia sido campeão em 2011, jogando ao lado de Emanuel, e foi vice em 2009, com Harley.

- Que sensação maravilhosa! Não dá para dizer o quanto eu estou feliz com esse título! Essa conquista é a coroação do trabalho de muita gente, da nossa equipe, das nossas famílias, amigos, fãs, patrocinadores... Esse troféu tem um pouquinho do suor, da confiança, da torcida e do coração de muita, muita gente. Tive um começo de temporada difícil, uma cirurgia no fim do ano passado, outra esse ano, recuperação, mas nunca me faltou vontade, apoio e carinho. Por isso essa conquista é ainda mais especial - disse Alison.

Para chegar a essa conquista, a dupla brasileira precisou se desdobrar. O domínio dos holandeses foi muito grande no primeiro set. Com sete pontos de bloqueio de Varenhorst, Alison ficou sem ação e com dificuldade de encontrar uma solução. As largadas defendidas por Nummerdor se transformaram em contra-ataques precisos, abrindo uma vantagem que resultou na vitória por 21 a 12.


O ponto da vitória de Alison e Bruno Schmidt (Foto: FIVB/Divulgação)
O ponto da vitória de Alison e Bruno Schmidt 
(Foto: FIVB/Divulgação)


Os brasileiros precisaram se reagrupar. A Holanda chegou a abrir 3 a 0 no segundo set, dando a impressão de que a diferença no placar iria se repetir. No entanto, Alison e Bruno reagiram e chegaram a tomar à frente, liderando por 16 a 10. Então, foi administrar a sequência de pontos para vencer por 21 a 14 e levar a decisão para o tie-break.

Os holandeses mudaram, então, a estratégia no último set e passaram a sacar em cima de Bruno. O brasileiro teve um momento de dificuldade para atacar e viu os adversários abrirem 5 a 2. O saque voltou a ir em Alison e houve uma série de troca de pontos. Até que o Mamute apareceu nos bloqueios e contra-ataques, mudando o jogo e colocando o Brasil com a vantagem de 11 a 10.

Um ace de Alison deu a primeira chance de vitória ao Brasil. Mas os holandeses se recuperaram e fizeram 15 a 14. As duplas se alternaram à frente do placar com oportunidades de vencer o jogo, até que em mais um contra-ataque do Mamute, a dupla brasileira fechou o placar em 22 a 20.



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Juciely comanda atuação de gala na rede, e Brasil bate a Tailândia no GP

Centrais brilham, time todo bloqueia muito bem, e seleção encerra 1ª rodada com 100% de aproveitamento. No próximo fim de semana, São Paulo recebe a seleção



Por Bangcoc


Um torcedor desavisado poderia achar que a seleção sem Fabiana e Thaísa ficaria com a rede fragilizada. Afinal, que equipe no mundo pode se dar ao luxo de perder duas bicampeãs olímpicas da mesma posição e ainda manter o alto nível? O Brasil, pelo menos neste domingo, pôde. Com atuação de gala da central Juciely e o apoio consistente de Carol, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães marcou 12 pontos de bloqueio, calou a torcida em Bangcoc e derrotou a Tailândia por 3 set a 0, com parciais de 25/23, 25/18 e 25/13.

- Toda vez que jogamos com a Tailândia é muito diferente. O primeiro set foi duro, houve várias situações difíceis. No segundo e terceiro sets sacamos melhor e nossos bloqueios se posicionaram bem. Estou muito feliz com minha equipe porque crescemos assim - disse Zé Roberto.

Com o resultado, o Brasil fecha o primeiro dos três fins de semana de competição na liderança isolada do Grupo A com 9 pontos. Na segunda rodada de disputas, em São Paulo, a seleção estará no Grupo G ao lado de Bélgica, Alemanha e Tailândia. Ao todo, cada equipe fará nove jogos na fase classificatória, e os cinco melhores times vão para a fase final, que será disputada em Omaha, nos Estados Unidos. As americanas já estão classificadas por serem anfitriãs.

vôlei Juciely Brasil x Tailândia (Foto: Divulgação FIVB)
Juciely domina a rede e comanda vitória fácil 
da seleção sobre a Tailândia em Bangcoc 
(Foto: Divulgação FIVB)


Juciely comanda baile brasileiro junto à rede

Custou até o primeiro ponto movimentar o placar. Após um rali incrível, Malika atacou – Camila Brait insistiu para que Zé Roberto pedisse o vídeo check, que apontou bola cravada na linha. No princípio do set, o Brasil teve muita dificuldade na virada de bola, e Juciely foi a primeira a marcar um ponto de ataque, diminuindo a desvantagem para 5 a 6. Foi nas centrais que Dani Lins encontrou segurança, e Carol deixou a seleção à frente com 10 a 9.

 Juciely foi a maior pontuadora da partida com 15 pontos: 8 de ataque, 5 de bloqueio e 2 no saque

Em cortada para fora de Juciely, a Tailândia reassumiu a dianteira, mas a mesma Juciely, desta vez no bloqueio, colocou o time verde-amarelo à frente mais uma vez. As alternâncias no placar se seguiram até um ponto de saque de Hattaya deixar a Tailândia com 21 a 19. Zé Roberto parou o jogo, e a pausa foi cirúrgica. A equipe virou novamente e abriu vantagem.  Apinyapong  ainda salvou um set point, mas Gabi fechou em 25/23.

vôlei Juciely Brasil x Tailândia (Foto: Divulgação FIVB)Juciely e Dani Lins sobem no bloqueio: Brasil marca 12 pontos no fundamento (Divulgação FIVB)


A segunda parcial começou com ponto de Carol, mas a Tailândia virou para 3 a 1 em grande saque de Thinkaow. Joycinha e Gabi empataram, e o Brasil assumiu o controle. Em bloqueio de Juciely veio a margem de dois pontos (7 a 5). As centrais continuaram consistentes, sendo a principal opção de Dani Lins, e a margem se alargou. Em bloqueio sonoro de Joycinha, a diferença chegou a cinco pontos (13 a 8), e a Tailândia parou o jogo. As donas da casa voltaram descontando dois pontos, mas a Carol interrompeu a reação.

Em mais um bloqueio de Juciely, a seleção chegou à primeira parada técnica com folga no marcador (16 a 11). Zé promoveu a inversão do 5-1, colocando Monique e Macris, e deu chance a Mari Paraíba na vaga de Gabi. A Tailândia cresceu no bloqueio e evitou uma lavada com bons contra-ataques, mas o Brasil foi ainda mais eficiente no fundamento. Em ataque para fora de Moksri, o set chegou ao fim: 25/18.

Thinkaow abriu o placar na terceira parcial, mas Joycinha e Gabi viraram. Erros bobos permitiram o empate tailandês em 4 a 4. Daí em diante, o Brasil não tomou conhecimento das anfitriãs. Juciely seguiu dando baile, Fernanda Garay demonstrou segurança em bolas difíceis e Gabi apareceu bem. Adenízia entrou no jogo a manteve o alto nível das centrais na partida. Em bloqueio de Bárbara, a seleção chegou à terceira vitória em três jogos: 25/13.

vôlei comemoração Brasil x Tailândia (Foto: Divulgação FIVB)
Joycinha, Gabi, Carol, Dani Lins, Camila Brait 
e Garay: atuação consistente do grupo em 
Bangcoc (Foto: Divulgação FIVB)



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Hamilton destaca estratégia perfeita: "Nunca tinha acertado assim antes"

Com estratégia impecável de paradas em Silverstone, inglês triunfa pela terceira vez em casa e amplia vantagem sobre companheiro Nico Rosberg para 17 pontos



Por
Silverstone, Inglaterra

 

A 38ª vitória na carreira e terceira em casa foi, também, uma das mais emocionantes de Lewis Hamilton desde que o domínio da Mercedes se estabeleceu na categoria. Após perder a liderança em Silverstone logo na largada, diante de um bote implacável de Felipe Massa, o inglês ainda caiu para terceiro depois de uma tentativa precipitada de retomar a ponta. Atrás do brasileiro e de Valtteri Bottas, o bicampeão mundial só conseguiu "regularizar" sua situação por causa da estratégia impecável de pit stop traçada em conjunto com a escuderia alemã.

- Acho que é a primeira vez, em toda a minha carreira na Fórmula 1, que fiz a escolha perfeita de pneus, no momento exato. Eu consegui ver que a chuva ficaria mais forte somente depois, então coloquei os pneus intermediários apenas no momento certo. Eu disse pelo rádio que tinha que entrar. Quando saí, estava dizendo: "Espero que chova". Nunca tinha acertado assim antes, então me sinto extremamente feliz - comemorou Hamilton, que agora ampliou sua vantagem sobre o companheiro Nico Rosberg de 10 para 17 pontos.


Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel no pódio do GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton comemora lugar mais alto do 
pódio, ao lado de Nico Rosberg, segundo 
colocado (Foto: Reuters)


Enquanto Bottas atacava Massa pela primeira posição, Hamilton fez uma parada certeira para colocar pneus duros, na 20ª volta. O inglês soube aproveitar a performance dos compostos e assumiu a ponta quando o brasileiro e seu companheiro foram para os boxes. O piloto da Mercedes tratou, então, de abrir vantagem. Quando a chuva começou a cair de verdade, o inglês voltou aos boxes no momento certo. Ficou em terceiro, atrás de Massa e Rosberg, mas a pista estava cada vez mais molhada, e os adversários também precisaram fazer paradas, deixando o caminho livre para o bicampeão mundial.

- Não foi nada genial, e também não penso que foi apenas sorte. Mas eles disseram que a chuva estava vindo, e parecia que a volta seguinte seria realmente complicada. Mas tomei a decisão de esperar, e foi a decisão certa. A corrida foi muito, muito difícil. Foi complicado no início, mas depois se tornou emocionante. Foi fantástico - analisou o piloto da Mercedes.



Hamilton admitiu que estava impaciente para ultrapassar Massa após ter perdido a pole position na largada. O inglês pôs tudo a perder quando se precipitou em atacar o brasileiro após a relargada, depois da saída do safety car acionado ainda na primeira volta. Depois de cair para terceiro, o inglês precisou controlar a ansiedade e esperar o momento certo para retomar a liderança.

- Na relargada, eu estava ansioso para passar Massa. Mas cai para terceiro e, depois, não conseguia mais passar esses caras (a dupla da Williams). Quando a chuva veio, eu perdi temperatura nos pneus da frente. É sempre difícil para quem está na frente. É questionável o tanto de riscos que você toma. Foi uma das corridas mais complicadas que tive em muito tempo. Eu não queria correr nenhum risco, nem colocar tudo a perder e decepcionar os fãs - refletiu o britânico.



Com a vitória deste domingo, Lewis quebrou o recorde do escocês Jackie Stewart de maior sequência de corridas tendo liderado pelo menos uma volta. O inglês já tem 18 corridas consecutivas como líder de pelo menos uma volta, desde o GP da Hungria de 2014. Ele também quebrou a invencibilidade do companheiro Nico Rosberg em circuitos europeus nesta temporada. Até então, apenas o alemão havia triunfado em etapas do Velho Continente (Espanha, Mônaco e Áustria). A Fórmula 1 retorna daqui a três semanas, no dia 26 de julho, mais uma vez na Europa, com o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. Confira a classificação completa e fique ligado no calendário da categoria!


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Massa dá bote na largada, lidera, mas Hamilton reage e vence na Inglaterra

Brasileiro lidera por 20 voltas, mas ritmo superior da Mercedes prevalece. Erro da Williams na chuva deixa piloto fora do pódio, em quarto, atrás de Rosberg e Vettel


Por
Silverstone, Inglaterra
 


Hamilton vence GP da Inglaterra (Foto: Reuters / Phil Noble)Hamilton comemora vitória com champanhe, observado pelo 
companheiro Nico (Reuters)


Vencer é o objetivo permanente de Lewis Hamilton na Fórmula 1. Mas, em sua corrida em casa, o atual campeão mundial encara a missão com ainda mais seriedade. Para o inglês, triunfar em Silverstone, diante de seus compatriotas, é como “conquistar uma medalha de ouro em Olimpíadas”. E, em busca da terceira medalha dourada da carreira, após as vitórias de 2008 e 2014, o piloto de 30 anos precisou se superar. Lewis perdeu a pole na largada, por causa de um bote espetacular de Massa (veja o vídeo abaixo), e ainda perdeu o 2º lugar para Valtteri Bottas, após uma tentativa precipitada de ultrapassar o brasileiro da Williams, que se manteve firme na ponta. Então, o bicampeão mundial se esforçou para controlar a ansiedade e conteve o ímpeto de retomar a ponta rapidamente. Após “aceitar” o terceiro lugar por 20 voltas, Hamilton contou com uma estratégia cirúrgica da Mercedes, que antecipou a parada nos boxes, surpreendendo os pilotos da Williams. Depois, já com uma boa vantagem na frente do pelotão, Hamilton fez mais uma parada certeira quando começou a chover, e acelerou de forma segura para cruzar a linha de chegada em primeiro e garantir seu "ouro olímpico". O líder da temporada foi seguido pelo companheiro Nico Rosberg e por Sebastian Vettel, da Ferrari, enquanto um erro estratégico da Williams na chuva deixou Massa fora do pódio, em quarto, seguido pelo companheiro Valtteri Bottas, em quinto.



FELIPE MASSA LIDERA PROVA, MAS WILLIANS ERRA E PILTO FICA SEM PÓDIO

Massa empolgou os torcedores em mais uma demonstração de que o carro da equipe Williams, uma das mais tradicionais da Fórmula 1, está de volta à boa forma. Na corrida em casa do time, o brasileiro comprovou seu talento para largadas e também soube explorar ao máximo o potencial do FW37. Liderou por 20 voltas até perder a ponta para Hamilton nos boxes. Na chuva, não conseguiu segurar a Mercedes mais equilibrada de Rosberg. Mesmo assim, o experiente piloto ainda fazia uma corrida consistente com chances claras de pódio. Mas a maior fraqueza da Williams na temporada passada voltou a aparecer e decidiu o rumo da prova. Ao demorar uma volta a mais para chamar Massa e o companheiro Valtteri Bottas para os boxes, quando a chuva já estava mais forte, o time de Sir Frank Williams perdeu a chance de subir ao pódio. O terceiro lugar sendo abocanhado pela Ferrari de Sebastian Vettel, que havia colocado os pneus intermediários no momento certo.  

Felipe Massa faz bela largada e assume liderança do GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Felipe Massa faz bela largada e assume liderança 
do GP da Inglaterra (Foto: Reuters)


Frustração maior teve Felipe Nasr. Enfrentando dificuldades com o ritmo e a confiabilidade da Sauber durante todo o fim de semana, o jovem brasiliense teve problemas ainda maiores que seu compatriota neste domingo. O brasileiro sairia apenas na 16ª posição do grid, mas seu carro apresentou falha no câmbio durante a volta de aquecimento e parou no meio da pista. O monoposto foi levado para os boxes, de onde o brasileiro largaria. No entanto, a equipe suíça não conseguiu contornar a situação a tempo, e ele acabou fora antes mesmo da prova começar.

Felipe Massa defende posição contra Lewis Hamilton. Brasileiro chegou a liderar GP da Inglaterra (Foto: AFP)
Felipe Massa defende posição contra Lewis 
Hamilton. Brasileiro chegou a liderar GP 
da Inglaterra (Foto: AFP)


ALONSO NARCA PRIMEIROS PONTOS EM 2015

Em uma corrida repleta de abandonos, a McLaren conseguiu pelo menos superar a Sauber de Marcus Ericsson e aparecer na zona de pontuação em casa. Fernando Alonso, que saiu ileso praticamente ileso do incidente com o companheiro Button no início da prova, cruzou a linha de chegada em 10º para marcar seus primeiros pontos nesta temporada. Kimi Raikkonen foi alvo de erro estratégico da Ferrari durante a chuva e terminou apenas em oitavo, à frente da Force India de Sergio Pérez. Daniil Kvyat, da RBR, foi o sexto, e Nico Hulkenberg, da Force India, o sétimo. Ericsson e a dupla da Manor, Roberto Merhi e Will Stevens, completaram a prova, mas não pontuaram. Sainz, Daniel Ricciardo e Max Verstappen se juntaram a Maldonado, Grosjean e Button na lista de abandonos.  

Lewis Hamilton comemora vitória no GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton comemora vitória no GP da 
Inglaterra (Foto: Reuters)


RESULTADO FINAL

Resultado final do GP da Inglaterra de Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Resultado final do GP da Inglaterra de 
Fórmula 1 (Foto: Divulgação)


Com a emocionante vitória em Silverstone, Hamilton amplia sua vantagem na liderança de 10 para 17 pontos. Massa é o sexto, com 74 pontos, e Nasr é o 11º, com 16 pontos. A Fórmula 1 retorna daqui a três semanas, no dia 26 de julho, com o GP da Hungria, no circuito de Hungaroring, em Budapeste. 




Classificação do Mundial de Pilotos da Fórmula 1 após o GP da Inglaterra (Foto: GloboEsporte.com)


SAIBA MAIS:



A CORRIDA


Felipe Massa não perdeu tempo e deu o bote na largada (veja o vídeo acima). Saindo em terceiro, o brasileiro ignorou as duas Mercedes logo à frente e assumiu a ponta. O companheiro Valtteri Bottas chegou a assumir a segunda posição, mas foi ultrapassado por Lewis Hamilton. Diante do ataque inesperado da Williams, Nico Rosberg precisou se contentar com a quarta posição.  
  
Na parte final do grid, o começo de corrida foi tumultuado. Romain Grosjean foi tocado por Daniel Ricciardo, da RBR, e bateu no parceiro de Lotus, Pastor Maldonado na curva 3 (Village). Fernando Alonso saiu da pista para evitar uma colisão com os dois carros da equipe inglesa e acabou acertando o companheiro Jenson Button, que precisou abandonar a corrida, assim como Maldonado e Grosjean. Diante da confusão generalizada, o safety car foi acionado, o que beneficiou Felipe Massa, que se consolidou na ponta.  


O carro de segurança se recolheu ao fim da terceira volta. Na relargada, Hamilton demonstrou impaciência e partiu imediatamente para o ataque à liderança de Massa, mas fez uma tentativa precipitada de ultrapassagem e saiu da pista. A trapalhada lhe custou a segunda posição, assumida por Bottas. Com as duas Williams à frente, as Flechas de Prata se viram em uma situação bastante rara nesta temporada.  
 
Massa manteve um ritmo forte na ponta, mas Bottas começou a pressionar o companheiro, tentando reverter uma diferença de apenas 0s3. Pelo rádio, a Williams pediu que o finlandês não atacasse o brasileiro, para que a equipe pudesse manter o controle e ampliar a vantagem sobre a Mercedes. Mas, com rendimento visivelmente superior ao de Massa, Bottas não deu trégua e ganhou sinal verde do time para tentar uma ultrapassagem, desde que fizesse uma manobra sem riscos.   

Mesmo podendo abrir a asa móvel, Bottas sentiu dificuldade para tentar passar o companheiro, que usou toda sua experiência na categoria para deter as ofensivas. Enquanto a dupla da Williams travava um intenso duelo, a Mercedes convocou Hamilton para os boxes, que colocou pneus duros para ir até o final da corrida.   



Pouco depois, Massa também foi chamado para fazer a parada, ao mesmo tempo em que Rosberg. Os dois saíram do pit lane lado a lado, mas o piloto da Mercedes deu preferência ao brasileiro, que tinha um bico de vantagem. Mas, mesmo à frente do alemão, Massa voltou para a pista atrás de Hamilton, que reassumiu a liderança e “normalizou” sua corrida. Bottas parou uma volta depois e retornou em terceiro, entre Massa e Rosberg. Ele conseguiu segurar o ataque do alemão e sustentou a posição.  

Procurando conservar os pneus, Hamilton se concentrou em abrir vantagem sobre Massa. Em poucas voltas, a distância do inglês já era de 4s. Enquanto isso, a ameaça cada vez maior de chuva começou a movimentar os estrategistas do paddock. Massa conseguia imprimir um ritmo melhor do que antes de sua parada e segurava bem o companheiro Bottas, enquanto Rosberg fazia pouco esforço para atacar Bottas pelo terceiro lugar.   

Na volta 34, a STR do espanhol Carlos Sainz Jr. ficou parada na entrada da reta. A direção da prova acionou apenas o safety car virtual, em que os pilotos precisam respeitar um limite de velocidade, mas conseguem manter as diferenças de tempo. Quando a corrida foi normalizada, a chuva finalmente deu as caras, mas ainda muito fraca. Com a pista ainda seca, Rosberg apertou o ritmo e partiu para o ataque a Bottas.


Raikkonen foi o primeiro dos pilotos mais competitivos a ir para os boxes e colocar pneus intermediários. Sem sinal de chuva forte, a Williams preferiu retardar a mudança dos compostos, e Bottas começou a perder o controle do carro no asfalto um pouco mais molhado, permitindo que Rosberg assumisse o terceiro lugar. O alemão não perdeu tempo e partiu para o ataque a Massa, que não demonstrou resistência e logo cedeu a segunda posição.  

Após 41 voltas, a Mercedes já havia conseguido reverter o prejuízo da largada, com Hamilton em primeiro e Rosberg em segundo. Com o alemão mais rápido, o líder Hamilton foi para os boxes e colocou intermediários, retornando à pista em terceiro, atrás de Massa. Mas a chuva se intensificou, e a estratégia do piloto inglês se mostrou mais do que acertada. Após um breve momento na ponta, Nico se encaminhou para os boxes, enquanto Hamilton ultrapassava o brasileiro da Williams com facilidade. 


Com muita dificuldade para controlar o carro na pista molhada, Massa foi para os boxes, seguido pelo companheiro finlandês. O brasileiro não conseguiu voltar à frente de Sebastian Vettel, que havia feito a parada mais cedo e já estava andando em ritmo ideal com os intermediários. A decisão tardia de convocar seus pilotos para os boxes comprometeu a corrida da Williams, enquanto a até então discreta Ferrari acertava a estratégia com Vettel. A escuderia italiana, porém, errou a mão com Kimi Raikkonen, ao chamar o finlandês muito cedo para colocar os intermediários. Com a pista ainda seca, o finlandês, que estava em sexto, caiu para oitavo. Em quarto, Massa pouco pôde fazer para tentar recuperar a posição que lhe garantiria o segundo pódio nesta temporada, após o terceiro lugar na Áustria, há duas semanas. Mais na frente, Hamilton recebia a bandeirada com folga de mais de 10s sobre o companheiro Rosberg.


Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian Vettel no pódio do GP da Inglaterra (Foto: Reuters)
Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Sebastian 
Vettel no pódio do GP da Inglaterra 
(Foto: Reuters)


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