sábado, 13 de junho de 2015

Resultados de sábado de Séries A e B do Brasileirão e mais sete estaduais

São Paulo vence Chape fora de casa e dorme na ponta; Sport e Timão fazem dever de casa e seguem no G-4; Fla bate Coritiba no Sul, e Cruzeiro goleia Vasco no Rio



Por
Rio de Janeiro
 
Campeonato Brasileiro 2015 (7ª rodada)
Chapecoense 0 x 1 São Paulo
Corinthians 2 x 1 Internacional
Coritiba 0 x 1 Flamengo
Vasco 1 x 3 Cruzeiro
Sport 2 x 1 Joinville


Campeonato Brasileiro Série B 2015 (7ª rodada)
Bahia 1 x 0 Ceará
Mogi Mirim 1 x 1 Vitória
Atlético-GO 2 x 0 Náutico
Macaé 2 x 5 Bragantino
América-MG 1 x 0 CRB


Campeonato Paulista Segunda Divisão 2015 (Primeira fase - 9ª rodada)
Desportivo Brasil 1 x 2 Elosport
Olé Brasil 0 x 1 Inter de Bebedouro
ECUS 1 x 2 Mauaense
Guarulhos 2 x 1 Manthiqueira
Amparo 0 x 1 Olímpia-SP
Osvaldo Cruz 3 x 1 Grêmio Prudente


Campeonato Carioca Série B 2015 (Taça Corcovado - 8ª rodada)
Sampaio Corrêa-RJ 1 x 1 Gonçalense
Portuguesa-RJ 2 x 1 São Cristóvão
Ceres 0 x 3 Americano
São João da Barra 1 x 1 Audax-RJ
Angra dos Reis 3 x 1 Olaria
Mangaratibense 0 x 3 Barcelona-RJ (W.O.)
São Gonçalo FC 0 x 3 Duque de Caxias
Queimados 1 x 0 America-RJ
OBS: as semifinais serão America-RJ x Portuguesa-RJ e Americano x Duque de Caxias.

Campeonato Paraibano 2015 (Quadrangular final - 6ª e última rodada)
Botafogo-PB 3 x 1 Auto Esporte-PB
Campinense 2 x 0 Treze


Campeonato Capixaba Série B 2015 (Quadrangular final - 6ª e última rodada)
Espírito Santo 2 x 0 Doze
OBS: Espírito Santo campeão. Doze também sobe para a Série A.
Campeonato Amazonense 2015 (Final - jogo de ida)
Nacional-AM 1 x 0 Princesa do Solimões


Campeonato Acreano 2015 (Semifinal - jogos de ida)
Galvez 1 x 1 Atlético-AC
Plácido de Castro 0 x 2 Rio Branco-AC


Campeonato Rondoniense 2015 (Segundo turno - 5ª e última rodada)
Guajará 0 x 4 Vilhena
Ji-Paraná 1 x 3 Genus
OBS: final será entre Genus e Vilhena.


FONTE:
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Lisca diz que Náutico não soube se impor diante do Atlético-GO no Serra

Treinador afirmou que faltou atitude à equipe que saiu do confronto amargando sua primeira derrota na Série B e garante que não houve menosprezo ao adversário



Por
Recife
 


Nos seis jogos de invencibilidade da Série B, a determinação dos jogadores do Náutico foi uma característica bastante destacada pelo técnico Lisca. A atitude dos atletas durante os 90 minutos de jogo foi fundamental para a equipe conseguir seus objetivos e garantir vaga no G-4 da competição. A derrota para o Atlético-GO, por 2 a 0, no Serra Dourada, não tirou o Náutico da zona de classificação, mas incomodou o técnico Lisca. Na ótica do treinador, a derrota aconteceu por o Náutico não conseguiu impor o seu futebol durante os 90 minutos de partida. 

- Sempre é ruim perder. Parabéns ao Atlético que foi superior e jogou bem. É uma derrota chata porque o desempenho foi muito fraco. Faltou atitude e imposição. Faltou superioridade para nossa equipe. No segundo tempo, ainda melhoramos, mas tomamos um gol muito cedo. Márcio (goleiro do Atlético) trabalhou pouco - disse Lisca.


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Sob o comando do Náutico na Série B, também foi a primeira derrota de Lisca. Enquanto carregava o boné alvirrubro na competição, ele ainda não havia perdido: comandou o Timbu nas três primeiras rodadas do torneio em 2014, com dois empates e uma vitória, somadas aos seis jogos desta temporada. Já eram nove partidas sem perder no comando alvirrubro.

Lisca negou qualquer menosprezo do Náutico ao Atlético-GO, que antes da partida, vinha em uma péssima fase. Era o vice-lanterna da competição e só havia marcado dois gols.

- Não menosprezamos o adversário. O Atlético não vai cair e vai brigar pela ponta da tabela. O que ficou ruim para nós na partida foram algumas situações que precisamos reavaliar.


Lisca Náutico (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
Para Lisca, faltou atitude ao Náutico diante 
do Atlético-GO (Foto: Antônio Carneiro 
/ Pernambuco Press)


FONTE:

Jorginho destaca vitória na estreia, mas alerta para "deficiência física"

Novo técnico vence no primeiro jogo à frente do Atlético-GO e começa trajetória no clube com pé direito. No entanto, alerta para o condicionamento dos jogadores



Por
Goiânia

 

Apesar do pouco tempo de trabalho, a resposta do Atlético-GO sob o comando de Jorginho foi positiva. O Dragão desbancou o vice-líder Náutico e venceu por 2 a 0 no Serra Dourada para quebrar jejum de cinco jogos sem ganhar.

Além do resultado, a postura do time rubro-negro em campo foi muito superior em relação aos últimos duelos. Mais ligada, a equipe se impôs diante do Timbu. Na saída do gramado, Jorginho elogiou a atuação, mas também avaliou que é preciso evoluir em alguns aspectos, sobretudo na parte de preparação física.

- O fato de não ter tomado gol e os atacantes terem feito já é uma grande motivação para nós e uma esperança. Mas está muito longe. Nosso time, infelizmente, teve muita deficiência física nos últimos 25 minutos. É um problema muito sério. Temos que resolver isso. Vamos ter que treinar e dedicar muito para melhorar. Só isso não vai adiantar. A chegada do treinador dá uma ajeitada, mas tem que tirar mais lá do fundo da alma e ver o que se pode fazer para melhorar a equipe.


Jorginho, técnico do Atlético-GO (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Jorginho começa trajetória à frente do 
Atlético-GO com vitória convincente 
no Serra (Foto: Reprodução
/TV Anhanguera)


Além de ter contratado Jorginho, a diretoria do Atlético-GO acertou também o retorno de Jorge Sotter, preparador físico que já havia passado pelo clube ao lado de PC Gusmão em temporadas anteriores e que está de volta para chefiar o departamento.

O Atlético-GO terá semana livre e volta a campo apenas no próximo sábado, quando viaja para enfrentar o América-MG no Independência. Agora com sete pontos, o Dragão 13º colocado.


Com nova postura, Atlético-GO vence o Náutico na estreia de Jorginho: 2x0

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 7ª RODADA


Juninho e Arthur marcam um gol em cada tempo, Dragão se impõe no Serra Dourada e desbanca o vice-líder Náutico, que, apático, conhece a primeira derrota na Série B



Por
Goiânia



Nem parecia o time que ficou cinco partidas sem ganhar e que vinha de três derrotas consecutivas. Sob o comando do estreante técnico Jorginho, o Atlético-GO apresentou uma outra faceta, muito mais aguerrida e atenta ao jogo, e desbancou o vice-líder Náutico por 2 a 0 no Serra Dourada.


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Juninho, de cabeça no primeiro tempo, e Arthur, logo no começo da etapa final, marcaram os gols. Se para o Dragão foi o fim de um amargo e incômodo jejum, para o Timbu significou o primeiro revés na Série B. Nada deu certo para os pernambucanos, até então invictos, mas pouco inspirados neste sábado.

Com sete pontos, o Atlético-GO termina a sétima rodada no 13º lugar, fora do Z4 - ganhou seis posições. O Náutico segue em segundo e volta a campo já na terça-feira para enfrentar o Paysandu na Arena Pernambuco, às 19h30. O Dragão tem a semana livre e só joga no outro sábado, contra o América-MG.

Um novo Dragão

O Atlético-GO mostrou desde o início uma postura diferente. Mais ligado do que nos últimos jogos, apresentava também uma maior organização e dificultava as ações do Náutico, que, no primeiro tempo, só chegou em um arremate de longe feito por Bruno Alves. Márcio espalmou.

Já o Dragão levou perigo ao gol de Júlio César com Marcus Winícius, Arthur e Juninho, que aproveitou cruzamento da direita feito por Pedro Bambu e marcou de cabeça o gol que abriu o marcador. Bola no cantinho, direto nas redes.


Atlético-GO x Náutico no Serra Dourada (Foto: Reprodução/PremiereFC)
Ao lado do estreante Washington, Arthur 
celebra gol que selou a vitória do Atlético-
GO (Foto: Reprodução/PremiereFC)


Golpe final
A intenção do Náutico de reagir na etapa final foi por água abaixo logo aos oito minutos. Pedro Bambu apareceu novamente muito bem pela ponta direita e cruzou, desta vez rasteiro. Arthur fechou na área, trombou com o goleiro Júlio César e o lateral Guilherme, e a bola morreu no fundo do gol.

O futebol apresentado pelo time do técnico Lisca não chegou nem perto do que o credenciou como vice-líder da competição. O Timbu saiu mais para o jogo, mas não conseguiu ameaçar a vantagem construída pelo Atlético-GO em momento algum e sucumbiu no Serra - primeira derrota no torneio. Alívio para o Dragão, que quebrou o jejum de cinco partidas sem ganhar.



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Mancini reconhece início de trabalho e cobra mais intensidade do Vitória

Treinador diz que time não conseguiu manter o ritmo no empate em 1 a 1 com o Mogi Mirim, pela Série B do Campeonato Brasileiro, neste sábado, no interior de São Paulo



Por
Mogi Mirim, SP



O técnico Vagner Mancini estreou no comando do Vitória com uma semana de trabalho na Toca do Leão. Neste sábado, contra o Mogi Mirim, o Rubro-Negro teve dois tempos bem distintos e ficou no empate em 1 a 1 com o time paulista. Em sua entrevista coletiva, o treinador ponderou que não tem muito tempo de trabalho e, por isso, não daria para cobrar grandes mudanças. 

- É um início de trabalho, alguma coisa sempre a gente vai ver de errado, mas acabou baixando muito o ritmo no segundo tempo. Faltou um pouquinho mais de posse de bola. A intensidade não foi a mesma. O segundo tempo ficou abaixo daquilo que nós esperamos. A gente não pode exigir que cinco ou seis dias haja uma mudança drástica. Mas há necessidade de a gente melhorar bastante coisa - comentou Mancini.

Além disso, o treinador do Vitória avaliou o desempenho da equipe. Para ele, é preciso fazer com que os jogadores mantenham o mesmo nível durante os 90 minutos.

- O que mais agradou foi a confiança do primeiro tempo, uma equipe que quer vencer, que busca o gol incessantemente. O que não gostei foi a postura do segundo tempo. A equipe ficou muito recuada, deu muito campo ao Mogi - disse.


Com o empate no interior de São Paulo, o Vitória caiu para a sétima colocação com 13 pontos ganhos. Na próxima rodada, o Leão recebe o ABC, no Barradão, às 16h30 (de Brasília).


Confira outros temas abordados na entrevista coletiva

O que precisa melhorar?
- Fica difícil te falar alguma ciosa porque foram apenas cinco dias de treinamento, mas a intensidade do jogo tem que ser maior. Ela foi vista a primeira etapa, até com uma soberania técnica, mas faltou na segunda etapa. Quero dois tempos jogando futebol, botando a bola no chão. Um time que quer chegar ao título não pode, de maneira alguma, deixar escapar esses dois pontos.


Reforços?
- Nós temos sentado e falado sobre isso nesses últimos dias. Há necessidade e mais peças. Nós termos uma meninada no elenco, mas nesse estilo de jogo a gente tem que ter mais experiência.


Time com cara de Mancini
- Minha cara depende muito da característica de cada jogador. Você não pode, de maneira alguma, violentar o atleta pedindo que ele faça uma função que não era a dele. Eu não via razão de mexer no time que vinha de duas vitórias.


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Ainda em jejum, lanterna Mogi busca empate em casa e tira Vitória do G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 7ª RODADA


Baianos saem na frente e dominam praticamente o jogo inteiro, mas permitem reação de rival. Resultado é ruim para os dois: rubro-negro cai para 7º, Sapo segue em último



Por
Mogi Mirim, SP

 

O Vitória teve o jogo nas mãos. Saiu na frente, criou mais oportunidades e quase não foi ameaçado pelo adversário durante a estadia no interior de São Paulo. Até que permitiu chance para o Mogi Mirim, em uma cobrança de pênalti, buscar o empate no Estádio Romildo Ferreira, na tarde deste sábado. O placar de 1 a 1 não resolve os problemas do Sapo, que continua como lanterna, e ainda por sinal frustra os planos rubro-negros na estreia do técnico Vagner Mancini.


CONFIRA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA E OS JOGOS DA SÉRIE B!


Elton e Edson Ratinho, cada um em um tempo, marcaram os gols da partida deste sábado à tarde, mais uma vez disputada para pouquíssimas pessoas em Mogi Mirim. Os dois times foram equivalentes pelo misto de acertos e erros. O Vitória, é verdade, tem mais a lamentar, porque poderia ter matado o jogo assim que saiu na frente. Em vez disso, voltou mal do intervalo e pagou caro pelo erro.

Os dois voltam a campo daqui uma semana, pela oitava rodada da Série B. O Mogi Mirim viaja a Curitiba para enfrentar o Paraná na sexta-feira, às 19h30, no Estádio Durival de Britto. A equipe ainda persegue a primeira vitória. Os baianos, em compensação, recebem o ABC no sábado, às 16h30, em Salvador. A meta é retornar o quanto antes ao G-4.


O jogo

O aspecto psicológico fez a diferença no primeiro tempo. Pressionado pelos recentes maus resultados, o Mogi Mirim tentou resolver tudo rapidamente. Assim, até criou lances de perigo, mas Geovane parou no experiente goleiro Wilson, mas não soube decifrar o jogo. Foram inúmeros cruzamentos de Edson Ratinho que não deram em nada. O Vitória, bem mais relaxado, soube esperar a chance de sair em vantagem. Ela veio nos pés de Elton, que recebeu livre dentro da área e só tocou na saída de Daniel. Os baianos ainda tiveram mais duas chances de ampliar a vantagem, graças a erros do adversário, mas pecaram em detalhes.

Para o segundo tempo, o Mogi voltou mais ousado, muito pela entrada de Serginho, que tinha a missão de se revezar com Geovane pelos flancos. A jogada pelas laterais funcionou, mas sem a participação dos atacantes. Foi assim que o Sapo empatou o jogo: da direita, Hygor viu Leonardo na esquerda e virou o jogo. O camisa 6 sofreu pênalti, bem convertido por Edson Ratinho. O Vitória fez o papel de coadjuvante na etapa final e foi punido pela atuação protocolar.



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Sérgio Soares vê Bahia merecedor do triunfo e elogia concentração do time

Após triunfo sobre o Ceará técnico diz que mudança em relação à última rodada, quando time perdeu para o Bragantino, foi o nível de concentração dos atletas


Por
Salvador

 

Depois de duas rodadas sem vencer, o Bahia voltou a somar três pontos na Série B do Campeonato Brasileiro. Neste sábado, o Tricolor venceu o Ceará por 1 a 0 e se manteve na briga pelas quatro primeiras colocações da competição. Uma semana após a derrota para o Bragantino, o técnico Sérgio Soares comemorou o triunfo e opinou sobre a mudança do comportamento dos jogadores em campo. 

- Saímos vencedores merecidamente por aquilo que apresentamos. Jogamos muito mais concentrados. Tivemos um nível de concentração mais elevado e isso faz com que você tenha um desempenho melhor durante a partida - avaliou.

Com 14 pontos, o Tricolor subiu para a quinta colocação da Série B. Na próxima sexta-feira os baianos vão ao Maranhão para jogar contra o Sampaio Corrêa.


Confira outros temas abordados na entrevista coletiva de Sérgio Soares

Saída de Rômulo e entrada de Léo Gamalho
- Rômulo não estava jogando mal, estava jogando bem. Porém, a gente estava sentindo falta de um homem na área quando o Kieza saía para buscar a jogada. Por isso a entrada do Léo Gamalho.


Produção ofensiva
- Os dois jogos anteriores eu concordo que a gente não teve uma produtividade ofensiva. Hoje não. A equipe criou bastante no jogo de hoje. Nos outros jogos, realmente, a gente teve um declínio na produtividade ofensiva.


Ávine
- A questão do Ávine é que falta ritmo. Entendi que não era o momento para colocar ele no jogo. O Ávine vai ter uma participação gradativa e não assim como no jogo de hoje.


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Na reedição da final da Copa do Nordeste, Bahia derrota o Ceará

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 7ª RODADA


Tricolor derrota o time cearense na Fonte Nova por 1 a 0 e se mantém na briga pelo G-4. Crise no Ceará aumenta ainda mais após a derrota em Salvador



Por
Salvador

 
Não dá para comparar um jogo com o outro. Nos dois primeiros confrontos entre Bahia e Ceará neste ano, os cearenses levaram a melhor e ficaram com o título da Copa do Nordeste. Na reedição da final, neste sábado, na Arena Fonte Nova, o Tricolor enfim conseguiu levar a melhor sobre o adversário. Com gol de Maxi Biancucchi, o time de Sérgio Soares venceu por 1 a 0. 


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Um ano depois do primeiro jogo na Arena Fonte Nova na Copa do Mundo, o argentino foi o autor do 100º gol do Bahia no estádio. Foi também o responsável por fazer o time voltar a vencer depois de duas rodadas. Com 14 pontos, o Tricolor subiu para a quinta colocação da Série B. Na próxima sexta-feira os baianos vão ao Maranhão para jogar contra o Sampaio Corrêa.

Do outro lado, a festa pelo título regional não passa de uma vaga lembrança. O Ceará não está nada bem na Série B. Com apenas um triunfo em sete rodadas, o Vozão tem quatro pontos e é o penúltimo colocado da competição. O próximo jogo será contra o Santa Cruz, no Presidente Vargas, no próximo sábado.

Bahia; Ceará; Fonte Nova; Marlon (Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia)
Bahia teve a volta de Kieza e conseguiu o 
resultado positivo na Fonte Nova (Foto: 
Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia)


Ataque contra defesa
O Ceará chegou em Salvador com a missão de amenizar a crise vivida pelo elenco e pelo técnico Silas. Já o Bahia reencontrou a torcida com o objetivo de voltar a vencer. As situações das equipes fizeram com que o jogo se tornasse um longo duelo de ataque contra defesa.

Com a volta de Kieza no ataque, o Bahia passou a ser mais perigoso ofensivamente e criar muitas oportunidades. O Ceará, por sua vez, se preocupou mais em se defender e explorar os contra-ataques. Com esse cenário, o único gol do jogo aconteceu no segundo tempo, quando Maxi Biancucchi aproveitou cruzamento e fez de cabeça - neste momento, o Ceará estava com um jogador a menos, já que Charles era atendido fora de campo.


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Óscar Tabárez admite surpresa com atuação da Jamaica na estreia

Treinador uruguaio elogia velocidade e marcação de seleção caribenha, mas faz questão de comemorar única coisa que não pode mudar depois, o resultado



Por
Antofagasta, Chile

 
O Maestro também se surpreende com os menos experientes. Na entrevista coletiva depois da vitória apertada do Uruguai sobre a Jamaica por 1 a 0, neste sábado, no estádio Regional de Antofagasta, pela primeira rodada do Grupo B da Copa América, o técnico Óscar Tabárez admitiu que os caribenhos impressionaram os atuais campeões.

- Os meus jogadores se surpreenderam, pela velocidade e pressão sobre a bola da Jamaica. Mas, se jogássemos toda a semana com a Jamaica, iríamos nos portar melhor.

Óscar Tabárez Uruguai x Jamaica (Foto: EFE/Javier Valdés)
Sofrimento na beira do campo: Óscar Tabárez 
tenta orientar Uruguai contra a Jamaica 
(Foto: EFE/Javier Valdés)


Mesmo assim, o técnico fez questão de comemorar o resultado.

- É a primeira vez que ganho na estreia, em minha quarta Copa América. Sabíamos que não seria uma partida fácil. Algumas coisas não funcionaram bem. Conseguimos a única coisa que não dá para mudar depois: o resultado positivo. O resto, conseguimos melhorar durante a competição.

O Uruguai viaja agora até La Serena, para fazer o maior clássico da primeira fase, contra a Argentina, às 20h30 (de Brasília),


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Chato e feio: Uruguai quase se complica, mas vence Jamaica

Em jogo que atrações mais divertidas ficam fora das quatro linhas, maior e atual campeão da Copa América tem vitória apertada contra azarões da Copa América



Por
Antofagasta, Uruguai

 

Cristian Rodriguez  Uruguai x Jamaica (Foto: Reuters)Cristian Rodriguez marcou o único gol da vitória do Uruguai sobre a Jamaica (Foto: Reuters)


Se na véspera a preocupação dos técnicos das duas equipes era mostrar que não existe mesmo mais bobo no futebol, neste sábado ficou comprovado que ainda tem muito jogo chato e feio. 

Adjetivos normalmente usados pelas crianças para mostrar que não gostam de algo, servem perfeitamente para qualificar a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Jamaica, neste sábado, no Estádio Regional de Antofagasta, pela primeira rodada do Grupo B da Copa América. Assistidos por um público de 8.653 torcedores, com o pequeno chileno Cristóbal Videla, de 8 anos, sentado tranquilamente na tribuna destinada aos jornalistas, os maiores e atuais campeões do torneio decepcionaram diante de um adversário muito mais fraco tecnicamente, porém, com bastante força física e sem medo de ser feliz.

Ambas as seleções voltam a jogar na terça-feira. O Uruguai viaja até La Serena para fazer o maior clássico da primeira fase, contra a Argentina, às 20h30 (de Brasília), enquanto a Jamaica permanece em Antofagasta e tenta se recuperar diante do Paraguai, mais cedo, às 18h.

 Cristóbal Videla Uruguai x Jamaica (Foto: Felipe Barbalho)
Pequeno chileno Cristóbal desaprova Videla 
Uruguai x Jamaica (Foto: Felipe Barbalho)


Se na véspera a preocupação dos técnicos das duas equipes era mostrar que não existe mesmo mais bobo no futebol, neste sábado ficou comprovado que ainda tem muito jogo chato e feio. Adjetivos normalmente usados pelas crianças para mostrar que não gostam de algo, servem perfeitamente para qualificar a vitória do Uruguai por 1 a 0 sobre a Jamaica, neste sábado, no Estádio Regional de Antofagasta, pela primeira rodada do Grupo B da Copa América. 

Assistidos por um público de 8.653 torcedores, com o pequeno chileno Cristóbal Videla, de 8 anos, sentado tranquilamente na tribuna destinada aos jornalistas, os maiores e atuais campeões do torneio decepcionaram diante de um adversário muito mais fraco tecnicamente, porém, com bastante força física e sem medo de ser feliz.

Ambas as seleções voltam a jogar na terça-feira. O Uruguai viaja até La Serena para fazer o maior clássico da primeira fase, contra a Argentina, às 20h30 (de Brasília), enquanto a Jamaica permanece em Antofagasta e tenta se recuperar diante do Paraguai, mais cedo, às 18h.

O jogo

Duwayne e Godin Uruguai x Jamaica (Foto: AP )Duwayne disputa a bola com Godin (Foto: AP )


Cristóbal se divertiu pouco no primeiro tempo. Mais animados devem ter ficado os jamaicanos. 

Conseguiram jogar de igual para igual, quase dividiram a posse de bola (41% a 59%), tiveram quase tantas finalizações quanto o Uruguai (quatro contra três) e desarmaram mais até (13 contra 11). Resultado foi que os atuais campeões ficaram de certa forma até acuados em certos momentos, recuando cinco para frente dos quatro da zaga, deixando apenas Cavani à frente para puxar os contra-ataques. E o goleador pouco apareceu.

Apertado para ir ao banheiro, Cristóbal aproveitou para se aliviar no intervalo. Voltou mais relaxado, e o Uruguai, um pouco mais solto. Com uma postura mais ofensiva, a Celeste conseguiu logo que o menino chileno soltasse o grito de gol da garganta. Aos cinco, Rolán fez boa joada pela esquerda do ataque e sofreu falta. Em jogada ensaiada, Lodeiro cobrou, Giménez desviou de cabeça para o meio, e Cristian Rodríguez, ex-Grêmio, completou na pequena área.

O gol não chegou a animar tanto o menino Cristóbal. Só os jamaicanos é que tiveram que trabalhar mais ofensivamente. Forçados a sair para buscar o empate, quase chegaram ao gol em cinco lances: em falha de Muslera que Barnes quase aproveita, em duas cabeçadas e numa cobrança de falta de Lawrence que o goleiro uruguaio tirou com a ponta dos dedos.


Cristóbal não se empolgou com a Jamaica, tampouco com o Uruguai. Acuado, o atual campeão se limitou a defender, esperando o apito final. Animação mesmo, só do resto da torcida. A cada vez que a bola era chutada para a arquibancada, era jogada de um setor ao outro, para ser companheira em selfies.

Uma criança com a camisa do Chile chegou a invadir o campo nos acréscimos, para cumprimentar o uruguaio Godín. Não era o pequeno Cristóbal. Da tribuna de imprensa, ele mostrou sua decepção com o que poderia ser uma baita diversão, mas que acabou sendo meio bobo, feio e chato.


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rgentinos adaptam hit do Mundial e já provocam o Brasil em La Serena

Hermanos começam a tomar as ruas antes da estreia diante do Paraguai e colocam o 7 a 1 no ''Decime que se siente''. Ônibus personalizados chamam a atencão no Chile



Por
La Serena, Chile
 
torcida argentina la serena (Foto: Edgard Maciel de Sá)Argentinos na porta do hotel: expectativa pela estreia deste sábado (Foto: Edgard Maciel de Sá)


Muitos carros com placa da Argentina, bandeiras pela rua e empolgação. Os hermanos já começam a tomar as ruas de La Serena para a estreia da seleção albiceleste na Copa América do Chile, neste sábado, contra o Paraguai, às 18h30 (de Brasília). Entre a expectativa e a festa, sobrou até para o Brasil. Alguns torcedores adaptaram o hit da última Copa do Mundo e cantaram que nunca vão se esquecer do 7 a 1 (veja no vídeo abaixo).

- Brasil, me diz como se sente... Ter no Chile o seu papai! Te juro, ainda que se passem os anos, do 7 a 1 nunca vamos nos esquecer - brandavam os torcedores na porta do hotel que serve de concentração para a Argentina.

Os argentinos começaram a chegar ao palco da estreia há cerca de quatro dias. Muitos vieram de carro e outros em ônibus personalizados - equipados com cozinha, banheiro e camas. São pelo menos dez desses espalhados pela cidade. A expectativa é de que mais de 30 mil hermanos cruzem as fronteiras para acompanhar a competição.

- Dirigimos 30 horas para chegar até aqui. Messi chega em grande fase, muito melhor do que na Copa do Mundo. Acredito também que a seleção de Martino é melhor do que a de Sabella. Além de Messi, agora temos Tévez e Pastore em boa fase também. Chegou a hora de voltar a ser campeão - disse Joaquin Telleria, de 55 anos, que saiu da cidade de Montes Caseros, na província de Corientes, e percorreu 2.700km com mais cinco amigos até La Serena.


 Messi em foco: pressionada Argentina estreia sonhando com o fim do jejum
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''Viemos buscar a taça''

O favoritismo da Argentina, vice-campeã da Copa do Mundo no Brasil, foi reforçado pelo engenheiro Jorge Leiva, de 38 anos. Ele saiu da cidade de Zapala, no sul da Argentina, e dirigiu dois dias até o Chile com a família.

- Viemos buscar a taça. Estou seguro disso. Queremos ganhar do Brasil na final - avisou.
A Argentina deve deixar o hotel por volta de 16h45 em direção ao Estádio La Portada para a primeira partida pelo Grupo B. A equipe de Gerardo Martino deve ir a campo com Romero, Roncaglia (Zabaleta), Otamendi, Garay e Rojo; Banega (Biglia), Mascherano e Pastore; Messi, Di Maria e Agüero. É o primeiro passo na luta para acabar com o jejum de 22 anos sem títulos da seleção profissional. A última taça foi a da Copa América de 1993.

ônibus argentinos la serena (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Ônibus personalizado: vários já estão no 
Chile para acompanhar a Argentina na 
Copa América (Foto: Edgard Maciel de Sá)


ônibus argentinos la serena (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Casa com rodas dos hermanos tem cozinha, 
camas e banheiro. Foram 30 horas de viagem 
(Foto: Edgard Maciel de Sá)


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Mirando o "Tri", presidente do Cruzeiro monitora Robinho e patrocínio master

Em entrevista à Rádio Itatiaia, Gilvan de Pinho Tavares comenta troca de Marcelo Oliveira por Luxemburgo e diz que mudança de treinador poderia ter ocorrido antes



Por
Belo Horizonte

 
Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro (Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro)Gilvan de Pinho Tavares considera que Cruzeiro tem boas chances no Brasileiro (Foto: Light Press)


Passados mais de dez dias desde a troca de treinador do Cruzeiro, o presidente do clube, Gilvan de Pinho Tavares, disse que a saída de Marcelo Oliveira e a chegada de Vanderlei Luxemburgo à Toca da Raposa poderia ter acontecido antes. Em entrevista à Rádio Itatiaia, o dirigente celeste falou também sobre o interesse  na contratação do atacante Robinho, que ainda não renovou com o Santos; a busca pelo patrocinador master na camisa e o otimismo em relação ao terceiro título seguido da Raposa no Campeonato Brasileiro, que já venceu quatro edições na história da competição (1966, 2003, 2013 e 2014).

- Não vejo nenhum time melhor que o Cruzeiro. Nós fomos obrigados a vender alguns jogadores, pois os valores oferecidos a eles eram muito altos e não podíamos concorrer com clubes de Europa, Arábia e China. Mas trouxemos peças de reposição à altura e que podem render bem. O Gabriel Xavier é um exemplo. Por insistência nossa, começou a jogar e caiu no gosto da torcida. E nesse jogo contra o Atlético, mostrou o potencial dele. Foi por teimosia, pois nós pedimos para que ele fosse lançado. O Alisson também não é teimosia. Se ele voltar a jogar com regularidade, sem essas interrupções de contusão, tem um potencial imenso. Era considerado até pouco tempo, pelo ex-treinador Alexandre Gallo, o melhor jogador da seleção brasileira sub-20. O Luxemburgo também disse isso. Tanto que pediu ao Alisson para ir para cima do Atlético no clássico, pois ele é diferenciado. O Luxemburgo acha que o time do Cruzeiro tem potencial grande e pode brigar pelo título brasileiro. Não sabe se será campeão, mas tem condições. A gente vê de novo o time do Cruzeiro brigando para conquistar títulos - disse Gilvan, em entrevista à Rádio Itatiaia.


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Sobre o atacante Robinho, que rescindiu contrato com o Milan no mês passado e tem vínculo com o Santos até o dia 30 de junho, o presidente do Cruzeiro deixou transparecer que está atento ao futuro do jogador, sonho antigo do clube mineiro. O Rei das Pedaladas está com a Seleção no Chile, para a disputa da Copa América, e ainda não chegou a um denominador comum com a diretoria do Santos. O Cruzeiro monitora à distância o desfecho da negociação

Robinho Brasil x Honduras (Foto: AFP)Robinho, que está com a seleção brasileira, ainda não renovou com o Santos (Foto: AFP)


- É um atleta que não pertence ao Santos, e o contrato está terminando. É um atleta interessante. É difícil tirá-lo do Santos porque eles disseram que têm a receita para renovar com ele.

A demissão de Marcelo Oliveira foi outro tema abortado na entrevista do presidente do Cruzeiro. De acordo com Gilvan, a saída do técnico poderia ter ocorrido na última rodada da fase de classificação do Mineiro, quando a Raposa perdeu para o Tombense, por 2 a 1, em casa, e deixou escapar a liderança do primeiro turno do campeonato, obrigando o time a enfrentar o rival Atlético-MG, na semifinal da disputa. 

- Desde o jogo contra o Tombense, achei que já era a hora. Mas o time também começou a mostrar uma certa reação e aí demos uma segurada. Mais à frente, jogamos uma péssima partida contra o São Paulo na Libertadores e merecíamos ter tomado uma goleada enorme, não fizemos nada para mudar dentro de campo. Como foi um placar mínimo fora, poderíamos inverter em casa. E nós escapulimos de tomar uma goleada histórica contra o São Paulo. 

Contudo, na volta em Belo Horizonte, o Cruzeiro teve uma pegada diferente, um comportamento bem diferente. Achei que dava para continuar, pois fizemos cobranças e os atletas passaram a render mais. Contra o River Plate, na Argentina, o time teve um procedimento idêntico. Mas depois voltamos a Belo Horizonte, voltou aquele marasmo, voltou aquela mesma coisa, e aí não dava mais para segurar. Eu tinha que fazer qualquer coisa e a troca mostrou que a gente estava certo - afirmou o presidente do Cruzeiro.

Marcelo Oliveira (Foto: Washington Alves/Light Press)
Marcelo Oliveira concede entrevista no dia em 
que foi demitido no Cruzeiro (Foto: 
Washington Alves/Light Press)


Segundo Gilvan, o falecimento de dona Luiza Oliveira, mãe do ex-técnico, também influiu na escolha do momento adequado para a saída de Marcelo. 


- A gente ponderou muito, conversou muito e discutiu internamente muito o que teria de ser feito, qual a forma e o momento. (A saída do treinador) Teria acontecido alguns dias antes do que aconteceu. Mas pesou a situação dele com a mãe, que estava muito doente em casa. (O Marcelo) Trouxe a mãe para morar com ele, depois veio o falecimento dela, o luto. A gente esperou o quanto pôde, mas infelizmente o presidente do clube que assume a responsabilidade que eu assumi tem que tomar as decisões. Não podemos deixar levar pelos nossos sentimentos de amizade e respeito ao trabalho que foi feito se as coisas estão deixando de acontecer. Se o time passou a render menos e os jogadores não produzem a mesma coisa, é preciso sacudir e mexer. Ele ficou dois anos e meio no Cruzeiro, nos ajudou a conquistar títulos e somos muito gratos a ele. Mas a vida do clube continua. E nós vivemos de vitórias. O torcedor não aceita derrotas.

O patrocínio master na camisa do Cruzeiro foi outro assunto abordado por Gilvan. O presidente do time celeste ainda sonha com a chegada de um banco estatal para estampar a marca no uniforme, que é a prioridade da diretoria, enquanto outras opções são discutidas. As conversas para o acerto com o novo patrocinador vêm desde o ano passado.

- Não desistimos da Caixa Econômica, estamos usando as forças políticas que temos. Temos promessa que a coisa está sendo estudada. O Governo Federal está fazendo avaliações. No mercado de empresas privadas também está havendo retrações. Temos possibilidade de uma rede de hotéis e de outros bancos que têm interesse. Não vamos revelar o valor.


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Messi em foco: pressionada Argentina estreia sonhando com o fim do jejum

De volta aos gramados após o título da Liga dos Campeões, camisa 10 é a aposta dos hermanos para acabar com espera de 22 anos. Paraguai tenta driblar má fase



Por
La Serena, Chile
 
Messi e Tevez treino Argentina Copa América (Foto: Reuters)Sorria, Messi! Craque volta a campo após o título da Liga dos Campeões para conduzir a Argentina na Copa América do Chile (Foto: Reuters)


Do imponente Estádio Olímpico de Berlim para o desconhecido La Portada. Uma semana depois de ajudar o Barcelona a conquistar a Liga dos Campeões e confirmar o triplete, Lionel Messi volta a campo neste sábado com outra missão bem definida. Apostando no grande momento de seu camisa 10 e capitão, a favorita Argentina estreia na Copa América de 2015 pressionada a encerar um jejum que já dura 22 anos. A partida contra o Paraguai de Ramón Díaz, técnico argentino e multicampeão com o River Plate, será às 18h30 (de Brasília), em La Serena. O GloboEsporte.com transmite a partida em Tempo Real.

Não faltam motivos aos hermanos para terem a confiança em alta. Nas últimas quatro edições da Copa América que foram realizadas no Chile (1941, 1945, 1955 e 1991), a Argentina levantou a taça. Fora os vários jogadores que terminaram a temporada europeia em alta, como Agüero, Pastore, Otamendi, Pastore, Banega, Mascherano, Tévez e Messi. O capitão foi direto ao assunto assim que se apresentou à seleção. Avisou que chega mais bem preparado do que quando se juntou ao time para a disputa Copa do Mundo de 2014. Se naquela época ele vinha de uma temporada sem títulos pelo Barça, agora tem três taças novas na estante: Copa do Rey, Campeonato Espanhol e a Liga dos Campeões.

- Basta analisar como foi seu ano pré-Copa do Mundo e agora pré-Copa América. Também por tudo o que ele passou. Quando estive em Barcelona, as coisas não saíram bem. Agora ele ganhou três títulos e teve grandes exibições. Todos estão de acordo com isso. Acredito que a Argentina chega bem para essa competição. Devemos ter uma boa producão. Não há queixas de poucos treinos e nem de pouco tempo. E minha opinião não vai mudar pelo o que acontecer na estreia - frisou o técnico Gerardo Martino.

Tata conhece bem o Paraguai (treinou a seleção adversária por cinco anos entre 2007 e 2012, conquistando o vice-campeonato da Copa América de 2011), mas não abriu mão do mistério. Preferiu não confirmar a escalação que deverá ter Romero - recuperado de um problema no ombro esquerdo - no gol e Agüero formando o trio ofensivo ao lado de Di Maria e Messi. Tudo para driblar a pressão do longo período sem taças. A última foi a Copa América de 1993. Mais do que vencer, o treinador quer impedir o que considera uma injustiça.

- Sabemos que seria imperdoável essa geração não ganhar um título. Quero colaborar com estes jogadores para que alcancem algo pelo que têm trabalhado por tantos anos. Gostaria que alguns deles pudessem terminar seu ciclo na seleção alcançando um titulo importante.

Tata Martino técnico argentina (Foto: Reuters)
Tata Martino conhece bem o Paraguai e tenta 
acabar com um jejum de 22 títulos da Argentina 
(Foto: Reuters)


PARA RECONQUISTAR A CONFIANÇA

Se a Argentina conta com um ex-técnico do Paraguai, a selecão albiroja também tem uma arma importante no banco de reservas: Ramón Díaz, treinador argentino e multicampeão pelo River Plate. Em seu primeiro jogo oficial no comando da equipe (chegou em dezembro passado e disputou apenas três amistosos), Ramón tenta provar que a má fase ficou no passado.

Último colocado nas Eliminatórias para a Copa de 2014, o Paraguai venceu apenas dois de seus últimos 14 compromissos. Diante de um rival como a Argentina, a seleção tenta surpreender para reconquistar o apoio de seus torcedores.

- O Paraguai não vem de uma boa fase e por isso queremos mostrar a todos que a seleção tem jogadores de capacidade, inteligência, entrega, atitude... A equipe está preparada física e mentalmente. O ambiente entre os jogadores é campo e tranquilo, posso garantir - frisou Ramón.

Assim como Tata, o treinador paraguaio também preferiu não confirmar a escalação que terá nomes experientes como o goleiro Villar, o volante Cáceres, do Flamengo, e o atacante Roque Santa Cruz. Este último é o maior artilheiro da história da seleção com 32 gols.

- É o início de uma nova etapa para nós, a chance de darmos alegria novamente a nosso povo. Ultimamente não estamos com muita credibilidade, mas nos encantaria poder fazer as pessoas quererem vestir novamente a camisa da seleção - lembrou.

Argentina:
Romero, Roncaglia (Zabaleta), Otamendi, Garay e Rojo; Banega (Biglia), Mascherano e Pastore; Messi, Di Maria e Agüero.

Paraguai: 
Villar, Marcos Cáceres, Da Silva, Aguilar e Samudio; Ortigoza, Victor Cáceres e Ortíz; Bobadilla, Nelson Valdez e Roque Santa Cruz.

ramon diaz tecnico paraguai (Foto: Divulgação / apf.org.py)
Ramón Diaz tenta recolocar Paraguai nos 
trilhos após a péssima campanha nas 
Eliminatórias (Foto: 
Divulgação / apf.org.py)


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Em jogo carente de emoção, México e Bolívia estreiam com empate sem gols

La Verde cria melhores chances da primeira etapa, mas vê rival crescer na etapa final



Por
Viña del Mar, Chile


México e Bolívia não deram exatamente um belo cartão de visitas aos torcedores, na estreia das equipes na Copa América, nesta sexta-feira, em Viña del Mar. Em um jogo carente de emoção e bom futebol, faltou o gol, e as seleções abriram as suas participações no Grupo A com um empate em 0 a 0. A La Verde criou as melhores chances da primeira etapa, mas os Astecas cresceram na etapa final e têm mais o que lamentar pelo que demonstraram em campo.

A situação no Grupo A fica a seguinte: o Chile, que estreou com vitória sobre o Equador, lidera com três pontos. Bolívia e México têm um ponto cada. Agora, as quatro equipes voltam a jogar na segunda-feira. Os anfitriões recebem os mexicanos em Santiago, e equatorianos e bolivianos se enfrentam em Valparaíso. 


Marcelo Moreno e Rafael Marquez México x Bolívia (Foto: AP)Atacante Marcelo Moreno recebe a marcação de Rafael Marquez (Foto: AP)

Bolívia sem vitórias desde 1997
As duas equipes tiveram as piores campanhas na última América. Em 2011, na Argentina, o México sequer somou um ponto. Já a Bolívia, ao menos, arrancou um empate contra a seleção anfitriã, apesar de ter caído na primeira fase. A La Verde, aliás, não vence uma partida pela competição desde 1997, quando jogou em casa e foi até a final, perdendo para o Brasil.
Torcida, México x Bolívia Copa América (Foto: Agência EFE)Público de 14.987 em Viña del Mar (Foto: Agência EFE)


Com espaços vazios na arquibancada, a partida reuniu 14.987 torcedores em Viña del Mar. Ao menos, o clima ficou parecido com o de uma Copa do Mundo, com representantes das duas seleções bastante caracterizados.

A partida reuniu alguns velhos conhecidos da torcida brasileira. O México economizou boa parte da sua força para a disputa da Copa Ouro, mas foi ao Chile com nomes como o zagueiro Rafa Márquez, ex-Barcelona, e o técnico Miguel Herrera, que tomou uma bronca do juiz após reclamar de um pênalti não marcado. A Bolívia teve o atacante Marcelo Moreno, ex-Vitória, Cruzeiro, Grêmio e Flamengo.


México cresce na etapa final
O México teve a bola durante o primeiro tempo todo, mas quem criou as melhores chances foi a Bolívia. Primeiro, aos 13, Pedriel colocou a bola na trave. Quase na saída pra o intervalo, Jhasmani Campos também deu trabalho para Corona em uma bomba de fora da área. 
Na etapa final, a Bolívia ainda chegou bem em uma finalização com Marcelo Moreno, mas foi só. De resto, apenas domínio do México, que criou as principais chances. Na melhor delas, Jiménez recebeu cruzamento de Jesús Corona e, com o goleiro Romel Quiñonez batido, mandou de cabeça para fora. 

Mas foi só.


Raul Jiménez cabeceia, e a bola passa por Quiñonez, México x Bolívia Copa América (Foto: Agência AP)
Mexicano Raul Jiménez cabeceia para fora na 
melhor chance do jogo, na etapa final 
(Foto: Agência AP)


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