quinta-feira, 19 de março de 2015

Inter joga mal, Wolfsburg aproveita os espaços, vence de novo e avança

Time italiano não consegue pressionar, e equipe alemã, que já havia vencido em casa, ganha por 2 a 1 para confirmar vaga nas quartas de final da Liga Europa


Por
Milão, Itália

 
O Inter de Milão tinha uma missão muito complicada nesta quinta-feira, mas em nenhum momento deu a impressão de que conseguiria. Depois de vencer por 3 a 1 em casa, o Wolfsburg aproveitou os espaços na defesa adversária, não se abalou quando os italianos ameaçaram reagir e ganhou por 2 a 1 no Giuseppe Meazza para somar 5 a 2 no agregado e avançar para as quartas de final da Liga Europa.

Agora, o Wolfsburg espera o sorteio desta sexta-feira para saber quem será seu próximo adversário. Pelo Campeonato Alemão, o próximo compromisso do time é contra o Mainz, fora de casa, no domingo. Também no domingo, o Inter enfrenta o Sampdoria em Gênova pelo Campeonato Italiano.

Nicklas Bendtner, comemora gol do Wolfsburg contra o Inter deMilão (Foto: Agência AP)
ogadores do Wolfsburg comemora depois do gol 
de Nicklas Bendtner que garantiu a vitória 
(Foto: Agência AP)


O Internazionale até tentou tomar a iniciativa da partida, mas quem levava perigo era o Wolfsburg, nos contra-ataques. A primeira chance de perigo dos anfitriões foi aos 22, quando a bola sobrou para Icardi na área, mas Benaglio fez grande defesa. No minuto seguinte, porém, De Bruyne recebeu nas costas da defesa e cruzou rasteiro para Caligiuri, que chutou, a bola bateu em Carrizo e entrou.

Firme na marcação e tocando bem a bola, o Wolfsburg dominava a partida, mas o Inter ameaçou uma reação. Palacio e Hernanes criaram boas chances antes de se juntarem aos 25. O brasileiro deu grande passe para o atacante argentino, que, cara a cara com o goleiro, tocou para empatar o duelo.


A torcida e o time da casa se animaram, mas os alemães se defendiam bem e, quando a equipe italiana deu espaço, mataram o jogo. Aos 43, Arnold cruzou para Bendtner finalizar com categoria e garantir a vitória dos visitantes.

Hernanes, Inter de Milão X Wolfsburg (Foto: Agência AFP)
Hernanes tenta a jogada. Brasileiro deu assistência 
para o gol de Palacio, mas Inter foi derrotado 
(Foto: Agência AFP)


FONTE:

Seleção entra em campo e pega o Equador no Sul-Americano sub-17. Tem também Masters 1000, judô, Superliga masculina e feminina de vôlei e muito mais


Por
Rio de Janeiro
 
Léo Santos, Brasil X Argentina Sub-17 (Foto: Agência AFP)Após derrota para Argentina, Brasil busca recuperação no Sul-Americano sub-17 (Foto: AFP)


O fim de semana do SporTV se aproxima e nem por isso o cardápio de atrações esportivas tem fim. Nesta sexta, o Brasil volta a campo no Sul-Americano sub-17 e enfrenta o Equador pelo hexagonal final da competição. Ainda no futebol internacional, o PSG encara o Loriente pela Campeonato Francês. Os esportes de inverno também tem vez, além do Grand Prix de judô, a Superliga masculina e feminina de vôlei e a pesagem do UFC Maia x Laflare, que acontece no Rio de Janeiro e terá transmissão do SporTV.com e cobertura completa do Combate.com. Confira programação completa!

O noticiário esportivo começa com o “SporTV News”, às 9h. O “Redação” vem logo em seguida, às 10h. O “É Gol!!!” entra em cena ao meio-dia, cedendo passagem ao “Seleção SporTV”, que chega às 13h e recebe o técnico Levir Culpi, do Atlético-MG. Do Rio de Janeiro, Marcelo Barreto apresenta o programa ao lado de Lédio Carmona, Raphael Rezende e do humorista Beto Silva. De São Paulo, participam Juliano Belletti e Maurício Noriega. Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, e Enrico Ambrogini, do "Bom Senso FC", também são convidados. Mais tarde, o “Tá na Área” começa às 18h30 e o “SporTV News” noite vai ao ar às 23h30.

mundial de curling
Direto de Sapporo, no Japão, o SporTV3 exibe as emoções da fase final do Mundial de Curling às 7h. Guto Nejaim narra ao lado de Rafael Romano. Mais tarde, às 21h, Paulo Stein comanda a transmissão e os comentários seguem com Rafael Romano.


judô
As emoções do Grand Prix de judô em Tabilisi, na Geórgia, são transmitidas pelo SporTV2, às 10h, com narração de Clayton Carvalho e comentários de Angelo Paiva e Daniela Polzin.


tênis
As quartas de final do Masters 1000 de Indian Wells, nos EUA, agitam o SporTV2 a partir das 16h, com narração de Claudio Uchoa e Eusébio Resende e comentários de Narck Rodrigues e Dácio Campos.


campeonato francês
Classificado para as quarta de final da Liga dos Campeões, o PSG segue sua luta em busca da liderança do Campeonato Francês. Com 56 pontos, dois a menos que o Lyon, a equipe de Ibra, Thiago Silva, Lucas, entre outros brasileiros, recebe o Lorient no Parque dos Príncipes, em Paris. Eduardo Moreno narra e Raphael Rezende comenta a partida que passa no SporTV.

Yambere e Ibrahimovic, gol PSG (Foto: Reuters)
Ibrahimovic marcou duas vezes, mas não evitou 
derrota do PSG na rodada anterior do Francês 
(Foto: Reuters)


sul-americano sub-17
O Brasil enfrenta o Equador, às 17h50, pela segunda rodada do hexagonal final do Sul-Americano sub-17, com a responsabilidade de conquistar uma vitória para apagar a derrota diante da Argentina por 1 a 0. O SporTV3 transmite com narração de Julio Oliveira e comentários de André Loffredo. Mais tarde, Uruguai e Colômbia também duelam, às 22h10, com transmissão do SporTV2. Roby Porto narra e Carlos Eduardo Lino é o responsável pelos comentários.


superliga de vôlei
A Superliga masculina de vôlei entra em sua fase decisiva. O Cruzeiro recebe o Minas, em Contagem, Minas Gerais, às 19h, no SporTV e PFCI, pela primeira partida da semifinal da competição. Às 21h30, é a vez da Superliga feminina, com São Caetano e Rio de Janeiro se enfrentando pela primeira partida das quartas de final. 

Cruzeiro x San Martín, pelo Sul-Americano de vôlei (Foto: Ana Flávia Goulart / Cruzeiro)
Cruzeiro recebe o Minas pela semifinal da 
Superliga masculina de vôlei (Foto: Ana 
Flávia Goulart / Cruzeiro)


PESAGEM UFC
Na sexta-feira, o SporTV.com e o canal exibem a pesagem ao vivo a partir de 15h50. O UFC Rio 6 acontece neste sábado no Maracanãzinho e tem transmissão ao vivo e exclusiva do Combate a partir de 19h45 (horário de Brasília). O Combate.com acompanha em Tempo Real e exibe em vídeo a primeira luta, entre Fredy Serrano e Bentley Siler. Confira o card completo: 

UFC: Maia x LaFlare
21 de março, no Rio de Janeiro (RJ)


CARD PRINCIPAL
Peso-meio-médio: Demian Maia x Ryan LaFlare
Peso-meio-médio: Erick Silva x Josh Koscheck
Peso-leve: Gilbert Durinho x Alex Cowboy
Peso-leve: Léo Santos x Tony Martin
Peso-galo: Amanda Nunes x Shayna Baszler
Peso-pena: Godofredo Pepey x Andre Fili


CARD PRELIMINAR
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Akbarh Arreola
Peso-pena: Kevin Souza x Katsumi Kikuno
Peso-leve: Leandro Buscapé x Drew Dober
Peso-leve: Leonardo Macarrão x Cain Carrizosa
Peso-leve: Jorge Blade x Christos Giagos
Peso-mosca: Fredy Serrano x Bentley Syler


demian maia x ryan laflare ufc (Foto: Evelyn Rodrigues)
Demian Maia maia x Ryan Laflare se enfrentam 
no Rio de Janeiro, neste sábado (Foto: 
Evelyn Rodrigues)


FONTE:

Casas de apostas apontam Bayern como favorito ao título da Champions

Monaco é o azarão para apostadores, que colocam Barcelona acima do Real Madrid. GloboEsporte.com transmite ao vivo o sorteio das quartas de final na sexta-feira


Por
Rio de Janeiro

 
Bayern de Munique, Paris Saint-Germain, Real Madrid, Porto, Barcelona, Juventus, Atlético de Madrid e Monaco são os oito classificados para as quartas de final da Liga dos Campeões. Em um levantamento feito pelo jornal espanhol "As", o clube alemão é quem aparece como principal favorito ao título nas casas de aposta da Europa.

O GloboEsporte.com transmite ao vivo o sorteio das quartas de final na sexta-feira, às 8h (de Brasília)

Na "Sportium", a conquista do time de Pep Guardiola vale € 3,40 ao apostador. Em seguida, aparecem Barça e Real com € 3,75. Para o título de PSG ou Atlético de Madrid, o valor é de € 11. Porto (€ 34) e Monaco (€ 51) são os azarões.

Bayern de Munique comemora vitória (Foto: AP)
Bayern de Munique é o favorito ao título da 
Champions para os apostadores europeus 
(Foto: AP)


Já na "Bet365", o apostador ganharia € 3,25 pelo troféu para o Bayern. O Barcelona é o segundo mais cotado, com € 3,50. Os próximos são Real (€ 4,50), PSG (€ 12), Atlético e Juventus (€ 13), Porto (€ 41) e Monaco (€ 67).

Na "Bwin", o título do Monaco é a aposta que daria mais dinheiro na Champions: € 81. O favorito no site segue sendo a equipe treinada por Guardiola, com € 3,40, seguida por Barça (€ 3,60), Real (€ 4,50), PSG (€ 12), Atlético e Juventus (€ 13) e Porto (€ 41)

O sorteio dos jogos das quartas de final da Champions será na sexta-feira, na sede da Uefa, às 8h (de Brasília), com transmissão ao vivo do GloboEsporte.com. Não há restrições no regulamento e todos os times podem se enfrentar, independentemente do país de origem.


FONTE:
ttp://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2015/03/casas-de-apostas-apontam-bayern-como-favorito-ao-titulo-da-champions.html

Seleção da rodada da Champions tem Thiago Silva, David Luiz e Casemiro

Eliminados, Joe Hart, Fuchs e Huntelaar também entram na equipe ideal dos jogos de volta das oitavas de final da Liga dos Campeões


Por
Rio de Janeiro

 
Os gols da classificação do Paris Saint-Germain para as quartas de final da Liga dos Campeões colocaram Thiago Silva e David Luiz na seleção da rodada da competição, divulgada pela Uefa nesta quinta-feira. O golaço marcado por Casemiro na goleada do Porto também rendeu uma vaga ao volante no time, que conta ainda com Messi e Tévez.

seleção da rodada Liga dos Campeões (Foto: Reprodução / Twitter)

David Luiz e Thiago Silva foram figuras centrais no duelo entre PSG e Chelsea. Enfrentando seu ex-clube, David fez o gol que levou a partida para a prorrogação. No tempo extra, Thiago foi de vilão a herói. Primeiro, cometeu pênalti bobo que Hazard converteu. Depois, quase no fim do jogo, marcou de cabeça o gol que garantiu a classificação francesa.

Casemiro fez um dos gols mais bonitos da rodada na goleada do Porto por 4 a 0 sobre o Basel. Brahimi, que também entrou na seleção, abriu o placar com um belo gol de falta. O brasileiro fez o terceiro, aos 10 do segundo tempo, em cobrança de falta de longe que acertou o ângulo do goleiro adversário.

Apesar das eliminações de suas equipes, três jogadores conseguiram entrar na seleção da rodada. O goleiro Joe Hart, do Manchester City, parou quase tudo que o Barcelona tentou nesta quarta-feira no Camp Nou. O Schalke 04 quase surpreendeu o Real Madrid vencendo por 4 a 3, e Fuchs, que fez um gol, e Huntelaar, que marcou duas vezes, entraram na equipe 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2015/03/selecao-da-rodada-da-champions-tem-thiago-silva-david-luiz-e-casemiro.html

Zenit perde para o Torino na Itália, mas se classifica para as quartas de final

Equipe italiana domina a partida, ex-Grêmio perde grandes chances, e time russo aproveita a vantagem de 2 a 0 conquistada no jogo de ida para seguir na competição


Por
Turim, Itália

O Zenit visitou o Torino nesta quinta-feira com uma vantagem de 2 a 0 conquistada na ida das oitavas de final e evitou correr riscos para ficar com a vaga nas quartas. A equipe russa valorizou a posse de bola, pouco se arriscou no ataque, mas levou um susto nos minutos finais. O time italiano fez 1 a 0 aos 45 da segunda etapa, o árbitro deu seis minutos de acréscimos, mas Hulk e companhia acabaram confirmando a classificação. O brasileiro jogou os 90 minutos e teve as melhores oportunidades através de cobranças de falta. O atacante Maxi López, ex-Grêmio, perdeu grandes chances de marcar para os madantes e poderia ter mudado o rumo do duelo.

Hulk, Torino X Zenit (Foto: Agência Reutes)
Hulk cobrou algumas faltas, mas pontaria não 
estava em dia (Foto: Agência Reuters)


O Zenit irritou muito a torcida do Torino. Na maior parte do primeiro tempo, os visitantes tocavam a bola sem compromisso para fazer o tempo passar. Hulk, em alguns momentos do jogo, atuava como um armador, mas era bem marcado e pouco conseguiu criar. O atacante cobrou algumas faltas perto da área, entretanto, não foi capaz de acertar o alvo. Superior, a equipe de Turim foi melhor promoveu alguns "bombardeios". Maxi López perdeu três gols de frente para o goleiro, errando a bola em duas tentativas.

O Torino merecia a vitória, mas conseguiu marcar apenas aos 45 minutos do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, o capitão Glik cabeceou para o fundo da rede. O árbitro deu esperança aos torcedores locais dando exagerados seis minutos de acréscimo. Mas os mandantes nada fizeram para incomodar o Zenit.


Hulk, Torino X Zenit (Foto: Agência AFP)
Hulk tenta passar pela marcação do Torino 
(Foto: Agência AFP)


FONTE:

Livio Oricchio: Entenda por que a hegemonia da Mercedes será longa

Mudança radical no regulamento da F1 faz disputa tecnológica dominar a categoria


Por
São Paulo
 
Livio Oricchio - Especialista GloboEsporte.com (Foto: GloboEsporte.com)


A mudança radical do regulamento da F-1, na temporada passada, fez da Mercedes uma equipe imbatível, ao menos em condições normais. Venceu 16 das 19 etapas de 2014, com 11 dobradinhas, conquistou o Mundial de Pilotos, com Lewis Hamilton, e de Construtores com quase o dobro de pontos da RBR, segunda colocada: 701 a 405. 

Este ano, seu notável modelo W06 Hybrid demonstrou ser ainda mais veloz e confiável que o carro dos concorrentes. Na abertura do campeonato, domingo, na Austrália, Hamilton ganhou a primeira e Nico Rosberg, o companheiro, ficou em segundo, sem dificuldade alguma, depois de largarem na primeira fila.

Lewis Hamilton Mercedes pole GP da Austrália (Foto: AFP)
Mercedes tem dominado a Fórmula 1 desde 
o ano passado (Foto: AFP)

Está claro para a maioria dos fãs da competição, profissionais da F-1 e da imprensa, que não existe grande perspectiva de que esse cenário será distinto até o fim da temporada e, por mais incrível que possa parecer - em razão das regras do jogo, de como a F-1 híbrida se estabeleceu, da sua natureza - de essa hegemonia não se estender até mesmo mais para a frente.

O regulamento atual da F-1 fez da eficiência da unidade motriz, ou seja, o motor de 1,6 litro, turbo, e os dois sistemas de recuperação de energia, MGU-K, cinético, e MGU-H, térmico, algo sem precedentes na história da competição em termos de importância para as conquistas. A disputa tecnológica passou a dominar a cena numa proporção desmedida. A concorrência esportiva tornou-se bem mais dependente do que já era da eficácia do domínio da tecnologia. Em outras palavras, o engenheiro tornou-se ainda mais importante que o piloto.

De tempos em tempos um time passa a se impor na F-1 e às vezes por temporadas seguidas. No passado, Lotus, McLaren, Williams, Ferrari e RBR também tiveram seus campeonatos onde correram sozinhas, sem adversários a ameaçá-las. Portanto, o fato de Hamilton e Rosberg estarem ganhando tudo não representa uma novidade. Certo? Errado. 

Há diferenças profundas entre o que acontece hoje na F-1 e em outras eras quando determinada equipe dominava. E são essas distinções que estão tirando o sono de Christian Horner e Adrian Newey, da RBR, e mesmo Bernie Ecclestone, promotor do Mundial. Eles e outros personagens do espetáculo sabem que não será a curto e nem a médio prazo que a Mercedes será desafiada.


viagem no tempo
Vale a pena rever o que levou certas escuderias a apresentarem desempenho bem superior ao dos adversários e depois confrontar com o cenário atual a fim de compreendermos como será bem mais complexo passar a vencer a Mercedes.

Num breve resgate histórico, encontramos na distante temporada de 1959 o Cooper-Climax T51 de Jack Brabham, primeiro carro com motor traseiro a vencer o campeonato. A Lotus-Climax 25 de Jim Clark introduziu o conceito de chassi tipo monocoque, em substituição aos tubulares. O escocês seria campeão em 1963 e 1965.

O criador do revolucionário Lotus 25, o genial Colin Chapman, desenvolveu ainda mais o conceito de monocoque ao fazer do motor Ford Cosworth a sua extensão no Lotus 49, de 1967. Não era mais necessário um nicho para acomodar o motor. Com a Lotus 49, Graham Hill conquistou o título de 1968. Esse conceito permanece na F-1 até hoje.

Ainda Chapman, em 1970, lançou outro carro muito além do seu tempo, o modelo 72, com a frente em cunha, radiadores nas laterais, suspensão com barra de torção e discos de freios internos. Jochen Rindt tornou-se campeão em 1970 e Emerson Fittipaldi, em 1972. Mais uma vez Chapman fez escola em 1978, ao lançar o conceito do carro-asa, no modelo Lotus-Ford 78. Mario Andretti venceu o campeonato de 1978 com seu sucessor, o Lotus 79.

A Williams criou, em 1992, novo padrão de desempenho com o FW14B-Renault e sua eficiente suspensão ativa. Nigel Mansell celebrou o Mundial. Em 2009, Ross Brawn coordenou o projeto do modelo BGP001-Mercedes, com o duplo difusor, com o qual Jenson Button foi campeão.

vettel rbr gp da austrália (Foto: agência Reuters)
RBR-Renault de 2011: moda conceitual na F1 
(Foto: agência Reuters)


Encerrando essa rápida viagem pelos monopostos que lançaram moda conceitual na F-1 está o RB7-Renault da RBR, de 2011. Newey e os técnicos da Renault desenvolveram o chamado escapamento aerodinâmico, responsável pelo domínio de Sebastian Vettel naquele ano, 11 vitórias, 17 pódios, em 19 etapas, e com responsabilidade na conquista dos títulos nas duas temporadas seguintes.


era fácil copiar
Todas essas revoluções técnicas na F-1, com exceção do escapamento aerodinâmico da RBR, eram bem visíveis e fáceis de serem compreendidas pelos projetistas das escuderias adversárias. Haja vista que em alguns casos acabaram sendo copiadas no mesmo ano em que foram lançadas.

Descobrir que o adversário adotou o motor atrás do piloto, o chassi tipo monocoque, as asas invertidas nas laterais para fazer o carro asa, a suspensão ativa e o duplo difusor não exigia grandes esforços. E a adoção dessas soluções, da mesma forma, ao menos de um ano para o outro, também não representava nenhum mistério maior. Os novos conceitos empregados e suas inegáveis vantagens eram bem identificáveis. Não era tão difícil reduzir a diferença de desempenho para o time responsável por introduzir o novo conceito.

Com relação ao escapamento aerodinâmico da RBR a história é um pouco diferente. Entender como funcionava e descobrir a importância do mapa de gerenciamento do motor para obter esse efeito não foi de imediato. Mas também uma vez decifrado o enigma, os adversários da RBR adaptaram seus carros para recebê-lo rapidamente. A razão da hegemonia dos monopostos da RBR pode ser atribuída a esse recurso em 2011, mas não em 2012 e 2013. Os concorrentes já dispunham do escapamento aerodinâmico.

Michael Schumacher foi o primeiro vencedor do GP do Bahrein, em 2004, com Rubinho em segundo (Foto: Getty Images)
Projetos da Newey para a RBR lembraram os 
dos carros dos cinco títulos de Schumacher (
Foto: Getty Images)


Os projetos de Newey para a RBR nesses dois anos lembraram os dos carros dos cinco títulos de Michael Schumacher na Ferrari, de 2000 a 2004. Eram excepcionalmente bem concebidos e construídos, mas não incorporavam nada de revolucionário, ao menos nada que os concorrentes não tinham. O motivo principal de sua maior velocidade era a eficiência da integração das refinadas soluções aerodinâmicas e mecânicas do projeto.


Portanto, um grupo de engenheiros de outro time poderia potencialmente conceber um modelo capaz de lutar com a RBR, em 2012 e 2013, e a Ferrari, nos anos de ouro de Schumacher. Essas equipes não tinham segredos tecnológicos.


o que acontece hoje na f-1?
A principal vantagem da Mercedes está na capacidade de produzir trabalho de elevada precisão da complexíssima unidade motriz. E para desvendar seus segredos não basta percorrer o grid, antes da largada, como historicamente os projetistas fazem, observar o carro sem carenagem, instruir os seus fotógrafos a registrar tudo e depois na sede analisar as imagens.


Cowell, o novo Newey
Enquanto o foco das atenções da engenharia da F-1 esteve por vários anos em Newey, pelo sucesso dos monopostos da RBR, agora se concentra em outro engenheiro inglês, Andy Cowell, o diretor responsável pela unidade motriz da Mercedes. Não foi por outra razão que a Ferrari fez uma proposta milionária para Cowell em agosto do ano passado. E não para Newey. Cowell não aceitou.

Já estava claro para todos que uma unidade motriz como o da Mercedes, mais do que responder com potência e resistência, além do baixo consumo de combustível, permite ao grupo responsável pelo projeto do chassi vantagens importantes. E igualmente decisivas na eficiência do projeto como um todo.

Por exemplo: a unidade da Mercedes disponibiliza potência de forma mais progressiva que as demais. Algo de extrema importância por conta das características naturais dos motores turbo, de serem brutos nesse quesito. A suavidade na resposta de potência da Mercedes garante maior equilíbrio ao carro, notadamente nas saídas de curva.

Nico Rosberg deu mostra do poderio da Mercedes ao fazer segundo melhor tempo com pneus médios (Foto: Getty Images)
Mercedes disponibiliza potência de forma mais 
progressiva que as demais (Foto: Getty Images)


Nunca é demais lembrar que o controle de tração é proibido e os pneus Pirelli são construídos para se degradarem mais rapidamente, o que reforça a importância de uma unidade motriz harmônica como a da Mercedes. Sua influência se estende para todas as áreas do carro.

Outros avanços: a área de radiadores exigida é menor que a da concorrência, facilitando sobremaneira a concepção aerodinâmica, ainda fundamental na F-1. O desenho da unidade motriz como um todo propicia que sua ligação com o monocoque, de um lado, e com o conjunto traseiro, a transmissão e as suspensões, do outro, seja simplificada.

Agora fica mais fácil compreender, também, as razões de o chassi da Mercedes ser tão eficaz como sua unidade motriz. Um é função do outro. Concebidos para trabalhar com um elemento único. A Mercedes tem o que na F-1 define como a complexidade da simplicidade, característica geral dos projetos mais bem-sucedidos.

Como se tudo isso não bastasse, no caso da Mercedes a interação entre motor de combustão interna, turbo, e os dois motores elétricos dos sistemas de recuperação de energia está muito à frente do que fazem Ferrari e Renault. Por essa interação entenda-se os “diálogos” em milissegundos estabelecidos entre os sistemas eletrônicos e mecânicos, responsáveis por armazenar potência e disponibilizá-la.

A programação da central de gerenciamento eletrônico desses sistemas é também uma das áreas de maior avanço da Mercedes.

A maior prova de que é um imenso desafio de engenharia as unidades motrizes responderem, em todos os parâmetros, no nível da unidade da Mercedes é verificar as severas dificuldades que grupos industriais como Ferrari, Renault e Honda estão enfrentando com seus projetos na F-1.

A Ferrari precisou de um ano para melhorar substancialmente sua unidade. A Renault, por enquanto, andou para trás, e a Honda, apesar de estar trabalhando na sua unidade há quase dois anos, quase não consegue fazer o carro da McLaren funcionar.


Williams, Lotus e Force India
Uma questão emerge de imediato dessa história toda: por qual razão escuderias que também competem com a unidade Mercedes, no caso Williams, Lotus e Force India, não produzem monopostos de desempenho pelo menos semelhante? Antes de tudo, é preciso reconhecer a competência dos engenheiros que trabalham sob a coordenação de Aldo Costa na definição das diretrizes do projeto e desenho do carro da Mercedes, e de Geoff Willis, na área de aerodinâmica.

Depois há algo que ajuda a explicar bastante esse sucesso: como a Mercedes produz sua própria unidade motriz, ainda em 2011, quando as pesquisas começaram, chassi e unidade motriz foram concebidas já nessa fase de maneira a integrarem-se, como descrito, para um ser função do outro. Esse casamento com comunhão de bens entre as duas partes que a Mercedes apresenta hoje na F-1 é o resultado dessa possibilidade que a montadora alemã tem por fazer tudo em casa. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2015/03/livio-oricchio-entenda-por-que-hegemonia-da-mercedes-sera-longa.html

Osasco aposta em Camila Brait contra o veloz Pinheiros nas quartas de final

Líbero da seleção brasileira é uma das principais armas do time da Grande São Paulo no duelo em melhor de três jogos da Superliga feminina. Primeiro jogo é no sábado


Por
Osasco, São Paulo

 
Durante toda esta semana, o Osasco vem treinando em dois períodos para achar formas de neutralizar a notável velocidade em quadra do Pinheiros, o rival do time da Grande São Paulo nas quartas de final da Superliga Feminina. Uma das armas para brecar o oponente será a bela fase da líbero Camila Brait, titular da seleção brasileira e eleita melhor defensora na fase de classificação da competição nacional. O primeiro jogo da série em melhor de três será neste sábado, às 15h30 (de Brasília), no Ginásio José Liberatti, em Osasco, com transmissão do SporTV.

Para Camila, os últimos dias têm sido fundamentais para que a equipe, terceira colocada na fase de classificação, consiga também corrigir erros e aumentar o entrosamento.

- Essa é a semana mais importante do campeonato. Agora zerou tudo e começa uma nova Superliga. Não importa a posição em que cada equipe se classificou, pois os oito times possuem chances de ganhar e, por isso, estamos trabalhando forte. O Pinheiros é uma equipe muito rápida e estamos treinando bastante a relação bloqueio e defesa para conseguirmos neutralizar as principais jogadoras delas. Melhorar o entrosamento e eliminar os erros são nossos objetivos. Estamos cientes de que vai ficar com a vaga quem errar menos - comentou Brait.

Camila Brait Osasco vôlei (Foto: João Neto/Fotojump)
Camila Brait recebe a bola durante treinamento 
do Osasco (Foto: João Neto/Fotojump)


Brait chega nos playoffs em grande fase. Ela foi a única jogadora do estrelado elenco do Osasco a fazer parte da seleção da fase de classificação desta Superliga. Titular da seleção brasileira, ela comemorou o fato, mas disse que precisa melhorar.

Luizomar de Moura Osasco (Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação)Luizomar está preocupado com a velocidade do Pinheiros (Foto: João Pires/FotoJump)


- Fico feliz de saber, mas sei que preciso melhorar bastante para essa fase final. Tenho que evoluir no passe, defesa e comandar mais o fundo de quadra. Sigo treinando bastante e meu primeiro pensamento é no time e nas vitórias – disse Camila, que foi a melhor defensora nas estatísticas, com 44,74% de eficiência e 359 defesas.

Para Luizomar, o tempo livre para estudar o Pinheiros pode ser determinante para o sucesso de seu time, que estará completo nos playoffs após sofrer com desfalques ao longo desta Superliga.

- Playoff é sempre uma fase interessante. Temos uma semana de treinos visando o adversário e esse trabalho para a primeira partida tem uma sequência para a segunda e uma eventual terceira. 

Conhecemos bem a equipe do Pinheiros, pois é um adversário que enfrentamos algumas vezes durante a temporada e fez grandes resultados. Estamos estudando bastante porque possuem uma característica de jogo diferente. É um time que joga rápido e a nossa preparação é para conseguirmos uma vaga na semifinal - disse o treinador.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2015/03/osasco-aposta-em-camila-brait-contra-o-veloz-pinheiros-nas-quartas-de-final.html

Primeiro encontro das semifinais entre Cruzeiro e Minas será na sexta-feira

Equipes protagonizam duelo que irá definir uma das vagas para a final da Superliga


Por
Belo Horizonte


vôlei, Minas x Cruzeiro (Foto: Orlando Bento)Minas e Cruzeiro fazem melhor de três pelas semifinais da Superliga (Foto: Orlando Bento)


Data e horário definidos para o primeiro encontro entre Cruzeiro e Minas pelas semifinais da Superliga Masculina de Vôlei. O Ginásio do Riacho será o palco da melhor de três entre os dois times, na próxima sexta-feira, às 19h (de Brasília), conforme informou a equipe celeste por meio do seu site oficial.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda irá divulgar os detalhes das outras duas partidas. O segundo jogo será na Arena Minas, enquanto o terceiro ocorrerá novamente no Ginásio do Riacho. O time celeste vai mandar dois jogos, porque teve a melhor campanha da primeira fase.

O Cruzeiro garantiu a vaga nas semifinais ao eliminar o Montes Claros. Já o Minas derrotou o Campinas nas quartas de final. Ambos vencendo as duas partidas. Na outra semifinal, o Sesi-SP encara o Taubaté.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/volei/noticia/2015/03/primeiro-encontro-das-semifinais-entre-cruzeiro-e-minas-sera-na-sexta-feira.html

Fognini/Bolelli supera Nadal e pega Melo/Dodig na semi de Indian Wells

Campeões do Aberto da Austrália mostram boa sintonia no circuito para despachar dupla espanhola e enfrentam brasileiro e croata, cabeças de chave número 2


Por
Indian Wells, EUA


Pela segunda vez nesta quarta-feira, Rafael Nadal entrou em quadra em Indian Wells. Porém, diferente de seu jogo de simples, quando saiu vencedor do duelo com Gilles Simon sem maiores dificuldades, o espanhol encarou o embate de duplas ao lado de seu compatriota Pablo Carreno Busta, mas foi derrotado por Fabio Fognini e Simone Bolelli por 2 sets a 1 (6/1, 3/6 e 10/4) em 1h06. Agora, os italianos, campeões do Aberto da Austrália, enfrentam os cabeças de chave número 2 da competição, o brasileiro Marcelo Melo e o croata Ivan Dodig, pela semifinal de Indian Wells.

Fabio Fognini, Rio Open Tênis (Foto: Agência EFE)
Fabio Fognini havia derrotado Rafael Nadal 
no torneio de simples do Aberto do Rio deste 
ano (Foto: Agência EFE)




Os atuais campeões do Aberto da Austrália começaram o jogo arrasadores. Com duas quebras sobre a dupla espanhola, Fabio Fognini e Simone Bolelli ainda salvaram dois break points para fecharem o primeiro set rapidamente em 6/1. Enquanto isso, Nadal e Busta mostravam muita dificuldade em anotar pontos depois de seus primeiros serviços (36% de aproveitamento).

No set seguinte, os espanhóis acertaram o saque e não deram mais chances de quebras. Por outro lado, os italianos não conseguiram se defender do único break point no período e foram superados em 6/3. A decisão foi para o set desempate e valeu novamente a consistência no saque dos italianos, que conseguiram um bom aproveitamento no primeiro saque e foram bem nas devoluções para fechar o jogo em 10/4.


FONTE:

Federer vence americano e avança com facilidade em Indian Wells

Número 2 do mundo, suíço supera Jack Sock com parciais de 6/3 e 6/2, segue sem perder sets, e encara Tomas Berdych nas quartas de final da competição


Por
Indian Wells, EUA
 


A velha categoria de Roger Federer fez mais uma vítima na atual temporada. Com dois títulos e apenas uma derrota em 2015, o suíço chegou à sua 14ª vitória ao superar o jovem americano Jack Sock (58º do ranking da ATP) por 2 sets a 0 (6/3 e 6/2) em 1h09m de partida. Foi a primeira vez em que o veterano de 33 anos e o jovem de 22 se enfrentaram no circuito. Com o resultado, o número 2 do mundo avançou às quartas de final em Indian Wells e enfrentará o tcheco Tomas Berdych (9º) na próxima fase.

Com quatro títulos na competição, Federer terá um desafio complicado diante de Berdych. Nas últimas três vezes em que se encontraram, o tcheco saiu com duas vitórias sobre o suíço, no US Open, em 2012, e no ATP de Dubai, em 2013. Na última vez em que eles se encontraram, em 2014, Federer levou a melhor, novamente em Dubai, na decisão do torneio. No retrospecto geral, são 12 vitórias do suíço contra seis triunfos de Berdych.

Roger Federer vence Jack Sock em Indian Wells (Foto: AFP)
Roger Federer superou o americano Jack 
Sock em Indian Wells e pega Tomas 
Berdych na próxima fase (Foto: AFP)




o jogo

Desde o princípio, Roger Federer mostrou que causaria muita dificuldade ao jogador local. Com um saque muito consistente, o suíço dava muito trabalho a Jack Sock tanto em seu serviço, quanto complicando o saque do rival. No quarto game, o americano precisou salvar nove "iguais" e dois break points para se manter sem levar quebras. No entanto, o suíço chegaria à quebra no sexto game, com um lindo winner de backhand no fundo da quadra, conseguindo a vantagem em 4/2. Conseguindo anotar 81% de seus pontos em primeiro saque, Federer fechou o primeiro set em 6/3.

O segundo set começou ainda mais avassalador. Federer confirmava seus serviços com extrema autoridade, perdendo apenas um ponto em seu primeiro saque, e não dava chances de quebra. Enquanto isso, fazia Sock arriscar - e errar - cada vez mais. Desta forma, o suíço abriu 4/0 no set e ainda teve quatro chances de quebra no game seguinte. O americano, no entanto, conseguiu confirmar o saque, adiando um pouco mais o fim da partida. No fim, vitória de Federer por 6/2 sem maiores dificuldades.


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Djoko despacha Isner e se garante nas quartas de final em Indian Wells

Número 1 supera o poderoso saque do americano e segue na luta pelo tetra


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Indian Wells, EUA
 
Novak Djokovic Indian Wells (Foto: EFE)Djokovic parou o saque de Isner 
e avançou nos EUA (Foto: EFE)


Novak Djokovic deu mais um passo rumo ao tetracampeonato em Indian Wells. Em duelo disputado na madrugada desta quinta-feira, o número 1 do mundo eliminou o americano John Isner (20º) por 6/4 e 7/6(5) e passou às quartas de final do torneio nos Estados Unidos, conquistado pelo sérvio em 2008, 2011 e 2014.

Djoko terá agora pela frente o australiano Bernard Tomic (35º), que mais cedo passou pelo compatriota Thanasi Kokkinakis (124º) por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 4/6 e 6/4, após  2h04 de luta.


Como esperado, o sérvio teve muito trabalho com Isner. Dono de um saque potentíssimo, o americano fez valer de sua arma para emparelhar o encontro. Djokovic, no entanto, conseguiu uma quebra no sétimo game, aproveitou seu serviço para ampliar para 5 a 3 e depois fechou a primeira parcial por 6 a 4 em exatos 30 minutos.

O set seguinte foi marcado por um equilíbrio ainda maior. Ambos confirmaram seus saques e levaram a decisão para o tie-break. Sacando com muita eficiência e tendo paciência de sobra nas trocas, Djoko levou a melhor, liquidando a parcial por 7 a 6 e a fatura em 1h31.


Novak Djokovic Indian Wells (Foto: EFE)
Mostrando a categoria habitual, o número 1 
segue na luta pelo tetra em Indian 
Wells (Foto: EFE)


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Relatório do TCU: Vasco tem que devolver R$ 73 milhões para Eletrobras

Tribunal de Contas da União (TCU) aponta uso indevido de recursos por parte do Cruz-Maltino na parceria que durou quatro anos. Clube será ouvido novamente


Por
Rio de Janeiro


camisa Vasco da Gama (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)
Parceria entre Vasco e Eletrobras não terminou 
de forma amistosa (Foto: Marcelo Sadio / Site 
Oficial do Vasco da Gama)


Um relatório do Tribunal de Contas da União aponta "recebimento indevido de recursos públicos" e má prestação de contas do Vasco, que teria que devolver R$ 73 milhões para a antiga parceira Eletrobras.  A reportagem do "Estado de S. Paulo" informa que o ministro do tribunal  Raimundo Carreiro, relator do caso, ainda vai ouvir o clube novamente, mas questiona a aplicação da verba - de cerca de R$ 56 milhões por quatro anos de contrato - e a apresentação de documentos pelo clube durante o período de patrocínio na camisa do Vasco.

Costurada no início da gestão Roberto Dinamite, com apoio do então governador Sergio Cabral, a parceria entre o Cruz-Maltino e a Eletrobras durou de 2009 a 2013. Nesse período, de acordo com o parecer do TCU, o Vasco teria usado verba da estatal para pagamentos de dívidas contraídas antes do compromisso firmado entre as partes - débitos trabalhistas, previdenciários e cívis. O contrato previa prestação de contas para comprovar a forma como o dinheiro era gasto, algo que, segundo os auditores, nunca ocorreu.

O contrato firmado entre o clube e estatal brasileira previa que o clube se comprometesse a usar R$ 1,3 milhão do total do patrocínio anual - de R$ 14 milhões - em ações de Responsabilidade Social e em esportes olímpicos. 

Os auditores, então, aconselharam que houvesse uma Tomada de Contas Especial (TCE). Este procedimento só pode ser feito quando o TCU cobra a devolução dos recursos. Para bater o martelo, o Tribunal quer voltar a ouvir a diretoria vascaína antes de adotar a TCE.

Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o Vasco informou que só irá se manifestar quando for notificado.


Relembre o fim da parceria
O patrocínio da Eletrobras no Vasco durou quatro anos e foi encerrado em fevereiro de 2013, de forma nada amistosa. Na ocasião, a estatal rompeu admitindo insatisfação.

De acordo com a publicação no Diário Oficial na época, a Eletrobras alegou que o Vasco não cumpriu o dever de regularizar sua situação fiscal e, assim, a empresa decidiu instaurar um processo administrativo para a rescisão de contrato. Em comunicado oficial, a Eletrobras confirmou a rescisão e uma multa ao Vasco, de R$ 392 mil.

"Por determinação da Justiça, a Eletrobras depositou em juízo a última parcela do contrato de patrocínio com o C.R. Vasco da Gama, em favor do Sindicato dos Empregados em Clubes, Estabelecimentos de Cultura Física, Desportos e Similares no Estado do Rio de Janeiro. O valor do depósito foi de R$ 8.017.622,00 Deste valor já foi descontada a multa, 0,7% sobre o valor total do contrato, aplicada devido ao descumprimento de diversas obrigações contratuais, as quais também ensejaram a rescisão do contrato entre a empresa e o clube".


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Copa-2022: Fifa define que torneio no Catar será realizado entre 21/11 e 18/12

Em primeira parte da reunião do Comitê Executivo, em Zurique, entidade define calendário do primeiro Mundial da história que será disputado no fim do ano


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Zurique, Suíça

 
A Fifa confirmou na tarde desta quinta-feira que a Copa do Mundo de 2022, no Catar, será mesmo disputada no fim do ano, com a final no dia 18 de dezembro. A entidade ainda não informou a data da abertura da competição, mas já se definiu por 21 de novembro. Dessa forma, o primeiro Mundial da história na reta final do ano terá apenas 28 dias. O último, no Brasil, por exemplo, teve 32.

Após a definição de que a Copa teria de ser disputada no inverno, por conta das altíssimas temperaturas do Catar entre junho e julho, a indefinição ficou por conta do calendário. O comitê organizador local sugeriu a final no dia 23 de dezembro, hipótese fortemente rechaçada pelos presidentes da Fifa e da Uefa, Joseph Blatter e Michel Platini, e pelos clubes britânicos. Com essa oposição de peso, a reunião do Comitê Executivo apenas confirmou o que já se esperava.


Copa 2022 Qatar estádio final abertura (Foto: Getty Images)
Projeto de um dos estádios da Copa do Mundo 
de 2022: a primeira a ser realizada no final do 
ano (Foto: Getty Images)


Para que o anúncio tenha as pompas que a Fifa gosta, o diretor de comunicação Walter de Gregorio apenas adiantou um pouco do que já se comentava no saguão da sede da entidade, em Zurique.

- Na reunião, ficou decidido que a Copa do Catar será mesmo disputada no inverno e a final será no dia 18 de dezembro, um domingo. Agora vamos tentar fazê-la em 28 dias e trabalhar para adaptar o calendário mundial, já que é uma mudança de data importante.

Nesta sexta, o Comitê Executivo vai concluir a reunião que tem 18 itens de discussão em sua agenda. Só depois, no início da tarde (horário de Brasília), vai se pronunciar sobre a Copa-2022. O Catar, inicialmente, disse que poderia sediar o torneio em qualquer época do ano, pois sua tecnologia de refrigeração garantiria o conforto de jogadores e torcedores dentro dos estádios.

Porém, a Fifa alegou que havia outros locais impossíveis de serem artificialmente moldados, como os centros de treinamento, as fan fests e as ruas por onde os torcedores irão transitar. Recheada de polêmica desde sua escolha, em dezembro de 2010, a Copa do Catar conseguiu, nesta semana, dar o passo mais importante para se consolidar como realidade.


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Dilma assina MP que negocia dívidas dos clubes, mas exige contrapartidas

Entidades têm 240 meses para quitar débitos com a União, mas precisam manter salários e direitos de imagem em dia. Punições incluem até rebaixamento


Por
Brasília
Com a presença de dirigentes dos times, representantes do movimento Bom Senso F.C. e parlamentares, a presidente Dilma Rousseff assinou na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília, a Medida Provisória (MP) que trata da renegociação das dívidas dos clubes com a União, estimadas entre R$ 3,5 e 3,8 bilhões (dado da Casa Civil). A medida concede um prazo de até 240 meses com reduções de juros e multas para as entidades quitarem seus débitos. Em contrapartida, serão exigidas iniciativas de modernização da gestão, o chamado "fair play" financeiro, incluindo questões como o pagamento em dia de salários e direitos de imagem para os jogadores. O não cumprimento dos itens prevê punições rigorosas que vão até o rebaixamento e proibição de participação em campeonatos. A medida vão não apenas para times de futebol, mas todas as entidades desportivas profissionais.

Dilma Rousseff dividas dos clubes (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dilma Rousseff, com Dida e Mercadante ao 
fundo: MP aperta cerco a clubes devedores 
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)


As regras passam a valer assim que a MP for publicada no Diário Oficial da União, o que está previsto para esta sexta-feira. No entanto, os procedimentos para a adesão ainda serão detalhados em regulamentação que deve ser publicada pela Receita Federal até o fim de abril.

Após a assinatura da presidente, a Medida Provisória segue para o Congresso Nacional, onde haverá um prazo de 120 dias para que o texto seja apreciado pela Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Os parlamentares poderão acrescentar emendas e fazer modificações. Será uma continuação dos debates sobre o tema que vinham sendo travados há um ano e meio com o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE), que serviu como base para a MP. 

Um dos pontos polêmicos do texto que ainda poderá sofrer alterações no parlamento trata da inclusão de federações e entidades organizadoras dos campeonatos em critérios previstos no artigo 18 da Lei Pelé, como limitação de mandatos e inclusão de atletas nos colegiados e votações.

Dilma Rousseff dividas dos clubes (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Dilma com Michel Temer e George Hilton na cerimônia (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Durante a assinatura da MP, a presidente ressaltou que a medida não é apenas de renegociação de dívidas.

- Recentemente, eu vetei uma proposta de apenas renegociação. Agora, em uma iniciativa inédita, estamos propondo um programa que ajudará os clubes a superar dificuldades financeiras e, ao mesmo tempo, adotar as boas práticas de gestão. Estamos permitindo que se tornem saudáveis. Em troca, queremos a contrapartida que é para a melhoria da situação dos clubes, o cumprimento de regras de governança, transparência e responsabilidade fiscal – afirmou Dilma após a assinatura da MP.

Ela afirmou que a fiscalização será rigorosa e as punições, também.

- O programa vai ser aplicado e, como todos os programas, fiscalizado. Os clubes que descumprirem as definições poderão até ser rebaixados, o que acontece, diga-se, também na Europa. Prevê também que os que praticarem gestão temerária serão responsabilizados.

A presidente ainda destacou a história vitoriosa do futebol brasileiro, porém, disse que a modalidade passa atualmente por um momento difícil, relembrando até o 7 a 1 sofrido pela Seleção para a Alemanha na Copa de 2014 e a situação difícil dos clubes. Dilma se mostrou confiante em uma reestruturação a partir da MP.


- Nos últimos tempos, tudo isso (força do futebol brasileiro) foi um pouco colocado em xeque, e não é apenas pelo placar da semifinal contra a Alemanha, em julho do ano passado que ficará para sempre marcado em nossa história, mas principalmente pela grave situação de nossos clubes de futebol devido à combinação de legislações anacrônicas, estruturas de gestão pouco profissionalizadas, ausência de mecanismos de transparência e responsabilização, que resultam em um alto nível de endividamento. Por causa da vulnerabilidade dos nossos clubes, o futebol brasileiro amarga uma de suas piores contradições... O nosso futebol necessita com urgência de um programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal. Por isso, acredito sinceramente que o futuro de nosso futebol depende da aprovação desta legislação que temos a honra de submeter ao exame do Congresso Nacional - afirmou a presidente.


Bom Senso F.C. satisfeito
O goleiro Dida participou da cerimônia representando o movimento Bom Senso, que participou ativamente das discussões sobre o tema. Ele ganhou elogios da presidente Dilma e ressaltou a importância das punições em caso de má gestão.

- A percepção de que todo o modelo deveria ser revisto e discutido fez com que as propostas do Bom Senso voltassem à tona. Houve um conjunto de erros que fez com que o Brasil deixasse de ser uma fábrica de talentos. Por conta disso, apoiamos a MP. Ela faz com que a CBF e as entidades esportivas sejam devidamente punidas em caso de gestão temerária. Definir claramente quem fiscaliza o cumprimento das leis também é fundamental para que alcancemos o sucesso esperado - afirmou Dida.


Dilma Rousseff dividas dos clubes (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Dida, Mercadante, Dilma, Temer, Hilton e 
Bandeira de Mello no Planalto (Foto: 
Roberto Stuckert Filho/PR)


Também estavam presentes no Palácio o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, o ministro do Esporte, George Hilton, e o vice-presidente da República, Michel Temer, além de presidentes de clubes. Eduardo Bandeira de Mello, do Flamengo, foi o primeiro a discursar.

- O ponto principal não era o refinanciamento. Eram as medidas necessárias de responsabilidade e governança que viriam a revolucionar a gestão do futebol brasileiro. E o parcelamento das dívidas se tornava necessário na medida que os clubes precisariam de um alívio financeiro em seus fluxos de caixa para se adequarem a essa nova realidade severa, mas necessária - comentou Bandeira de Mello.

O ministro do Esporte lembrou que a assinatura da MP só aconteceu devido a um longo diálogo entre todas as partes.

- Gostaria de enfatizar que as condições que o governo oferece são resultado de um diálogo amplo, com absolutamente todos os atores envolvidos no futebol. O diálogo norteou todos esses atores. E mesmo nos momentos de tensão, houve a sensibilidade de que era preciso superar as diferenças para tornar possível esse dia de hoje, que chamaremos de novo marco que vai reestruturar esse espetáculo que é o futebol - afirmou George Hilton.


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Entenda a MP
A MP do refinanciamento prevê que os clubes possam refinanciar seus débitos com a União em um prazo de 120 a 240 meses (20 anos), com o abatimento nas multas, nos juros e no encargo legal das dívidas. No caso dos que optarem por 120 meses, a previsão o desconto seja de 70% das multas, 30% dos juros e 100% sobre o valor do encargo legal. Para quem optar por 240 meses, os descontos cairiam para 60% das multas, 25% dos juros e 100% sobre o valor do encargo legal.

Nos três primeiros anos, haverá condições especiais para o pagamento das prestações. Os clubes poderão pagar parcelas mensais entre 0,16% e 0,5% do faturamento anual da instituição. Ou seja, se um clube tem um faturamento anual de R$ 100 milhões, poderá pagar durante os 36 primeiros meses uma prestação entre R$ 166 mil e R$ 500 mil. Passado este período, o restante da dívida seria parcelado em até 204 prestações iguais, completando os 240 meses.


Contrapartidas
Para terem acesso ao refinanciamento, porém, os clubes precisariam seguir regras de modernização da gestão esportiva. Durante a assinatura da MP, a presidente apresentou sete pontos fundamentais deverão ser cumpridos:

1) Publicação das demonstrações contábeis padronizadas, separadas por atividade econômica e por modalidade esportiva, após terem sido submetidas a auditoria independente.

2) Pagar em dia todas as obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e contratuais com atletas e demais funcionários, inclusive quanto ao direito de imagem.

3) Gastar no máximo 70% da receita bruta anual com a folha de pagamentos do futebol profissional

4) Manter investimento mínimo nas categorias de base e no futebol feminino (questão que ainda será regulamentada).

5) Não realizar antecipação ou comprometimento de receitas referentes aos próximos mandatos, a não ser em situações específicas como 30% do primeiro ano do mandato seguinte; substituição a passivos onerosos, desde que implique em redução do nível de endividamento.

6) Adotar cronograma progressivo de redução dos déficits que deverão ser completamente zerados a partir de 2021.



Rebaixamento e regras de transparência que podem atingir federações e CBF

O sétimo item das regras prevê que os clubes só poderão disputar competições organizadas por entidades de administração do desporto ou liga que siga regras de transparência. Nos moldes em que são organizados os campeonatos atualmente, a medida atingiria as federações estaduais e a CBF.

- publicação na internet de prestações de contas e demonstrações contábeis;
- representação de atletas no âmbito dos órgãos e conselhos técnicos que elaboram os regulamentos;
- autonomia do Conselho Fiscal;
- limitação de mandato de até quatro anos para os dirigentes, com apenas uma reeleição, além da inclusão de atletas nos colegiados e na eleição para os cargos.


A MP prevê ainda que os regulamentos das competições disputadas pelos clubes que aderirem ao refinanciamento tenham punições esportivas para quem descumprir as regras a partir de 2016:

- previsão no regulamento geral de competições a exigência de que todos os participantes observem as práticas de transparência e tenham regularidade fiscal atestada por meio de CND.
- previsão, a partir de 2016, no regulamento geral de competições, no mínimo, as seguintes sanções: advertência; proibição de registro de novos atletas; rebaixamento para divisão inferior.


Responsabilização de dirigentes
A medida prevê ainda a responsabilização de dirigentes que praticarem gestão temerária, inclusive, aqueles que, tendo conhecimento do ato, deixem de denunciar. Os dirigentes poderão responder com seus próprios bens, na forma do Código Civil, por ações como:

- aplicar créditos ou bens em proveito próprio ou de terceiros;
- obter para si ou para outrem vantagem a que não faz jus e que resulte em prejuízo para a entidade desportiva;
- celebrar contrato com empresa que tenha como dirigente seu parente, até 3º grau;
- antecipar receitas de mandatos futuros, salvo nas exceções contempladas na lei;
- elevar o nível de endividamento da entidade durante o seu mandato, salvo as exceções previstas na lei;
- provocar déficit anual maior de 20% da receita bruta.


Fiscalização
Um decreto presidencial deve criar um órgão ligado ao Ministério do Esporte que ficará responsável por fiscalizar o cumprimento das regras estabelecidas pela MP. A ideia é que esse órgão conte com ampla participação de entidades ligadas ao esporte, como clubes, federações, atletas.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2015/03/dilma-recebe-autoridades-do-esporte-para-assinar-mp-que-renegocia-dividas.html