segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Pacotão: Brasil cresce ao longo do Mundial e cai assustando potências

Da derrota para o Catar até a eliminação nas oitavas, seleção mostra maturidade e chega perto de vencer Espanha, Eslovênia e Croácia. Agora tem o Pan pela frente


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Direto de Doha, Catar



O Brasil tinha a meta de alcançar as quartas de final no Mundial do Catar ou pelo menos melhorar a 13ª colocação da edição de 2013, na Espanha. Não conseguiu. Parou pela segunda vez consecutiva nas oitavas de final, e novamente por apenas um gol. Do começo ruim contra o Catar até a derrota para a Croácia, no último domingo, a seleção brasileira demonstrou uma melhora considerável de jogo, tanto que o próprio técnico Jordi Ribera avaliou positivamente o desempenho do time, um dos mais jovens da competição, apesar da 16ª colocação geral neste Mundial entre os classificados para as oitavas. Entre erros e acertos, a equipe ganhou cada vez mais confiança e deu mostras de que tem condições de superar as grandes potências do handebol internacional. 


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- No Mundial da Espanha, tivemos uma melhor classificação. Ok. Mas quando jogamos contra a Alemanha, não teve jogo. Jogamos contra a França, não teve jogo, foi aberto (o placar) com muita facilidade. Aqui não teve um jogo elástico. Jogamos com a Espanha e estávamos dentro do jogo. Jogamos com a Eslovênia, que foi quarto (em 2013), e teve jogo. Jogamos agora com a Croácia, que foi terceiro (em 2013), e ficamos no jogo. Se você olha a evolução, ela existe. Se olhamos a posição, então não cumprimos o objetivo. Mas também é preciso lembrar que por duas edições consecutivas a equipe esteve nas oitavas de final. Nós só não estamos nas quartas de final por detalhes - afirmou Jordi.

O próximo grande compromisso da seleção brasileira será nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, em julho. E, em 2016, as Olimpíadas do Rio de Janeiro. A Confederação Brasileira de Handebol ainda busca realizar em junho a segunda edição do Torneio Quatro Nações, disputado pela primeira vez em novembro do ano passado. O Brasil ficou com o título de forma invicta no campeonato, que contou com a participação de Egito, Argentina e Argélia.


ponto fraco

Das derrotas que o Brasil teve na primeira fase, ao menos duas poderiam ter sido evitadas se a equipe tivesse conseguido um aproveitamento melhor nas finalizações. Nos dois primeiros jogos pelo Grupo A, contra Catar e Espanha, o aproveitamento foi de menos de 50% (49% e 48% respectivamente). Em toda a primeira fase, o jogo mais crítico foi contra a Eslovênia, quando além dos erros nos arremessos e na afobação nos ataques, a defesa brasileira foi muito mal, evitando que só oito finalizações dos eslovenos se transformassem em gol.

Brasil x Eslovênia handebol (Foto: Thierry Gozzer)
Jogo contra a Eslovênia foi o que as finalizações 
erradas deram mais prejuízo à seleção brasileira 
(Foto: Thierry Gozzer)


revelação

O Brasil tinha uma das menores médias de idade do Mundial do Catar: 26,1 anos. Menos do que isso só Arábia Saudita (24,4), e Chile e Irã (25,4). Dentre a garotada, formada por nomes como Zé, Teixeira, Valadão e Patrianova, quem mais se destacou na seleção brasileira foi João. O central de 20 anos chegou a ser eleito o melhor jogador da partida na vitória sobre o Chile na primeira fase. Na derrota para a Croácia, foi o artilheiro da equipe, com cinco gols.
- Não foi o resultado que a gente queria, mas agora é levantar a cabeça para os próximos Mundiais - disse João, após a eliminação do Brasil.

João foi eleito o melhor jogador na vitória do Brasil sobre o Chile (Foto: EFE)
João foi eleito o melhor jogador na vitória do 
Brasil sobre o Chile (Foto: EFE)


artilheiro

Mesmo sem aparecer muito contra a Croácia, Borges foi essencial para a seleção brasileira durante o torneio. O ponta foi o maior goleador da equipe no Mundial do Catar. Foram 31 gols marcados ao todo, sete a mais que o segundo lugar Chiuffa. O camisa 18 do Brasil balançou a rede em todos os jogos que o time fez na competição: dois contra o Catar, cinco contra a Espanha, nove contra Belarus, sete contra a Eslovênia, cinco contra o Chile e três contra a Croácia.

- Saímos maiores do que entramos no Mundial, com certeza. Provamos que podemos jogar bem contra qualquer um, que temos qualidade e que nosso trabalho está no caminho certo. É uma pena que a vaga não tenha vindo, mas estou orgulhoso do grupo, do trabalho que fizemos. Nosso time é maduro o suficiente para assimilar essa derrota e dar a volta por cima. Nosso trabalho continua, temos outras competições pela frente e vamos continuar nosso trabalho. Não temos que ter vergonha de nada - disse Borges.

Artilheiro contra Belarus, Borges foi eleito o melhor jogador da partida (Foto: EFE)
Borges fez contra Belarus seu maior número 
de gols em um jogo do Mundial: nove (Foto: EFE)



01
jogos equilibrados

O Brasil teve uma colocação pior que a do Mundial de 2013, na Espanha, mas mostrou no Catar atuações melhores. Se naquele ano Jordi Ribera viu o grupo ser dominado por Alemanha (33 a 23) e França (27 a 22), dessa vez, a seleção fez jogos duríssimos contra Espanha, Eslovênia e Croácia, respectivamente primeira, quarta e terceira colocadas do último Mundial. Em todos esses três confrontos o Brasil tinha chance de ter vencido. Mas, no final, ainda prevaleceu a força dos europeus: a Espanha levou a melhor por 29 a 27, a Eslovênia ganhou por 35 a 32, e a Croácia tirou a seleção do Mundial por apenas um gol: 26 a 25.

guilherme valadão Handebol mundial Brasil e Espanha (Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia)
Até contra a Espanha, atual campeã mundial, 
o Brasil poderia ter vencido (Foto: Wander 
Roberto/Photo&Grafia)


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Jordi vê evolução e Brasil entre os melhores: "Saímos de cabeça erguida"

Apesar de posição pior que em 2013, técnico afirma que grupo cresceu no Mundial do Catar e confia que equipe pode bater as grandes potências: "Só nos faltam detalhes"


Por
Direto de Doha, Catar

 
O técnico da seleção brasileira masculina, Jordi Ribera, está contente com o desempenho que o time mostrou no Mundial do Catar. Apesar da queda nas oitavas de final, provocada pela derrota para a Croácia por apenas um gol de diferença, no último domingo, o treinador afirmou que o grupo sai em alta da competição.

Com duas vitórias (Belarus e Chile) e quatro derrotas (Catar, Espanha, Eslovênia e Croácia), o Brasil terminou o Mundial do Catar na 16ª colocação. A equipe pela segunda vez consecutiva figurou nas oitavas de final, novamente caiu por apenas um gol – a Rússia eliminou o Brasil por 27 a 26 em 2013. Mas, dessa vez, teve uma posição pior do que na última edição, quando ficou em 13º lugar (três vitórias e três derrotas), a melhor da história do handebol masculino brasileiro.

Jordi Ribera, Brasil x Croácia (Foto: EFE)
Jordi acredita que o Brasil está no caminho 
certo para conseguir vitórias sobre os grandes 
países do handebol (Foto: EFE)


- Se tivermos que fazer um balanço geral, acho que merecíamos muito mais do que conseguimos neste Mundial. Saímos com a cabeça erguida, mas saímos muito tristes também, porque tivemos mérito de poder ir mais longe. Temos que ser uma equipe ambiciosa, e uma das lições que precisamos aprender deste Mundial é de que podemos (ganhar dos grandes países). Só nos faltam alguns detalhes – disse o catalão.


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Jordi está na sua segunda passagem pela seleção masculina desde 2012. Anteriormente, ele esteve no comando para os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007 e os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Após estar tanto tempo à frente do handebol brasileiro, o treinador catalão acredita que o país subiu de escala no handebol mundial, tanto que jogou de igual para igual contra Espanha (atual campeã mundial), Eslovênia (quarto lugar em 2013) e Croácia (terceiro lugar em 2013).

- Não somos um time de grandes estrelas. Enfrentamos a última campeã do mundo, a última quarta colocada, a última terceira colocada e nenhum desses times, lotados de jogadores que atuam nos melhores clubes da Europa, foram capazes de nos ganhar de forma clara. Nós sempre tivemos oportunidades de ganhar. Nos falta ter um pouco mais de experiência nesses últimos minutos, para tomar as decisões adequadas. Se hoje deveríamos sair do Mundial, então foi a melhor maneira de sair dele. Mas hoje nosso handebol merecia estar nas quartas de final.


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Ferrari revela nome de novo carro para temporada 2015 da Fórmula 1

Carro do alemão Sebastian Vettel e do finlandês Kimi Raikkonen se chamará SF15-T, em referência às iniciais de "Scuderia Ferrari", ao ano vigente e ao motor turbo


Por
Maranello, Itália


Ferrari carro Fórmula 1 2015 - SF15-T (Foto: Reprodução)
Ferrari carro Fórmula 1 2015 - SF15-T (Foto: 
Reprodução)


A Ferrari anunciou que seu novo carro para a temporada 2015 da Fórmula 1 se chamará SF15-T. O nome, batizado pelos dirigentes da equipe de Maranello é composto pelas iniciais de Scuderia Ferrari, pelo ano e ainda faz referência aos motores turbo. O SF15-T será o sucessor do F14T, que teve o nome escolhido pelos fãs do tradicional time em uma enquete em seu site oficial no início de 2014.


Ferrari divulga nome e logo de seu novo carro para 2015, o SF15-T (Foto: Divulgação)
Ferrari divulga nome e logo de seu novo carro 
para 2015, o SF15-T (Foto: Divulgação)


O SF15-T ainda não foi lançado. Ele será apresentado ao público na próxima sexta-feira, ao vivo na internet. Enquanto isso, a Ferrari tem publicado algumas imagens em suas redes sociais com detalhes do bólido.

Nova estrela da companhia, Sebastian Vettel será o primeiro a experimentar o carro de 2015 nos testes de pré-temporada, em Jerez de la Frontera, Espanha. O tetracampeão assumirá o volante nos dias 1º e 2 de fevereiro, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen fechará a programação dias 3 e 4 de fevereiro. A temporada 2015 da Fórmula 1 começa com o GP da Austrália, de 13 a 15 de março, em Melbourne.


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Lucas Silva é apresentado no Real: "Preparado para vestir essa camisa"

Depois de passar por exames médicos e assinar contrato de seis anos, volante dá primeira entrevista, recebe a camisa 16 e vai ao gramado do Santiago Bernabéu


Por
Madri


 Lucas Silva real madrid (Foto: Reprodução)
Lucas Silva recebe a camisa 16 das mãos 
do presidente Florentino Pérez 
(Foto: Reprodução)


O Real Madrid agora tem mais um brasileiro no elenco. O volante Lucas Silva foi apresentado oficialmente na manhã desta segunda-feira como jogador merengue, depois de passar por exames médicos e assinar contrato de seis anos meio. Comprado por € 14 milhões (R$ 40,5 milhões) ao Cruzeiro, de acordo com a imprensa espanhola, o jogador se junta aos compatriotas Marcelo e ao Pepe, naturalizado português. Ele vestirá a camisa de número 16.


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- Estou muito feliz de estar aqui, realizando este sonho. Agradeço ao presidente do Cruzeiro, por atender meu pedido pessoal, ao presidente do Real Madrid, e ao meu agente. Estou muito feliz e animado de chegar ao Real Madrid para ajudar. Estou muito contente com tudo o que estou passando. Está tudo acontecendo muito rápido, mas me sinto preparado para vestir essa camisa - disse o jogador, de terno e gravata.

Depois da primeira fala como jogador do clube, Lucas Silva foi para os vestiários do Santiago Bernabéu para trocar o terno e a gravata pelo uniforme de jogo. Então, foi ao gramado do estádio merengue para mostrar sua habilidade e saudar cerca de 300 torcedores que aguardavam nas arquibancadas.


Lucas Silva Real Madrid (Foto: Reprodução/Youtube)
Volante posa para os fotógrafos no Santiago 
Bernabéu (Foto: Reprodução/Youtube)


Um dos destaques do Cruzeiro na conquista do Campeonato Brasileiro no ano passado, Lucas Silva já vinha sendo observado pelo Real Madrid há alguns meses. O clube merengue tentou a contratação no meio de 2014, mas adiou a negociação pela saída surpreendente de Xabi Alonso, que impediu a negociação do reserva Khedira. Com a chance da venda de Illarramendi para o Athletic de Bilbao, os espanhóis voltaram a negociar com o Cruzeiro e rapidamente chegaram a um acordo, na semana passada.

Aos 21 anos, Lucas Silva chega ao Real Madrid para deixar ainda mais intensa a concorrência por uma vaga no meio de campo da equipe comandada por Carlo Ancelotti. Com uma costumeira formação com três atacantes - Cristiano Ronaldo, Bale e Benzema -, o time tem apenas três postos no centro do gramado para sete jogadores: Kroos, Khedira, Modric, Illarramendi, Isco, James Rodríguez e o próprio Lucas.


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http://glo.bo/1D9mr7M

Capitão do Real Madrid B polemiza sobre salário de Martin Odegaard

 Sergio Aguza diz que gostaria de "cobrar" o mesmo valor que o jovem norueguês


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Madri, Espanha


Odegaard apresentação no Real Madrid (Foto: EFE)Odegaard no dia da sua apresentação (Foto: EFE)


A contratação do jovem Martin Odegaard não deixou todos completamente felizes no Real Madrid ao menos em relação ao seu salário. A revelação de apenas de 16 anos receberá R$ 295 mil por semana. O valor provocou uma declaração polêmica do capitão do Real Madrid B - Castilla, onde o novato atuará primeiramente. Sergio Aguza disse que gostaria de "cobrar o mesmo" que o norueguês.

- Não é que me incomode...mas eu também gostaria de estar lá em cima e cobrar o que dizem que ele vai cobrar...O clube faz seu trabalho, coloca suas ideias e no final cada um deve trabalhar por sua conta para conseguir os objetivos coletivos - disse Sergio Aguza, em declaração ornal "As" depois da vitória da sua equipe diante do Fuenlabrada por 3 a 0.

Apesar do comentário em relação ao salário do novo companheiro, Aguza garantiu que todos receberão o jogador da melhor forma para que ele se ambiente rapidamente a Madri.

- Vamos recebê-lo como mais um. Será recebido como Abner, como Markannen, tentando que se integre. É importante a cidade, os companheiros e falar bem o idioma. Se colocamos nossa parte ele ficará bem. Teremos que ajudar para que ele esteja feliz e tranquilo - afirmou.



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http://glo.bo/1xWEBpL

Santos busca um zagueiro e negocia com Walter para fechar elenco

Peixe está no mercado para negociar com um defensor experiente e ainda sonha com atacante do Fluminense. Contratações fechariam lista de inscritos para o Paulistão


Por
Santos, SP

 
Gustavo Henrique, Enderson e David Braz (Foto: Ricardo Saibun / Divulgação Santos FC)
Gustavo Henrique (de costas) e David Braz 
devem formar a zaga titular do Peixe 
(Foto: Ricardo Saibun / Divulgação 
Santos FC)


O Santos ainda busca um zagueiro para a temporada. Depois de perder Edu Dracena, Nailson, Vinicius Simon, Neto e Bruno Uvini, e acertar apenas com Werley para a posição, o Peixe está de olho no mercado para tentar diminuir o impacto de tantas saídas.Sem os reforços, a dupla de zaga para início do Paulistão será formada por Gustavo Henrique e David Braz.

A ideia da diretoria do Peixe é contratar um jogador experiente que possa dar maturidade as jovens promessas do clube. O diretor executivo do clube, Dagoberto Santos, tem uma lista de atletas com essas características, mas estuda um jogador que esteja livre e não exija do Alvinegro um alto investimento.

Na última semana, o Santos esteve perto de fechar com Leandro Almeida, do Coritiba. A negociação, porém, não deve ser concretizada, já que o Cruzeiro entrou na briga, pois busca um substituto para Dedé, que passou por cirurgia no joelho e não deve atuar na Taça Libertadores deste ano.

Outra posição que ainda pode ser reforçada é o ataque. O alvo da diretoria é Walter,  indicado por Enderson, com quem trabalhou no Goiás, em 2013. Dagoberto Santos, inclusive, deve se reunir esta semana com representantes da ex-parceira do Flu, que detém parte dos direitos sobre o jogador. A intenção é que a empresa pague a maior parte do salário. 

A intenção da cúpula santista é que as duas situações sejam resolvidas ainda nesta semana, antes da estreia do Santos no Paulistão, contra o Ituano, no próximo domingo, às 19h30, na Vila Belmiro.

Walter treino Fluminense (Foto: Sofia Miranda)
Pedido por Enderson, Walter ainda está na 
mira do Peixe  (Foto: Sofia Miran


FONTE:

Eles jogam juntos: família prestigia e celebra título de Gabriel Vasconcelos

Pais do jogador, que moram em Rondônia, vão ao Pacaembu torcer pelo filho, ao lado do irmão e da namorada. E vibram com a vitória do Corinthians sobre o Botafogo-SP


Por
São Paulo


O rondoniense Sérgio Vasconcelos, 20 anos, deixou Porto Velho, sua terra natal, e se mudou para o Rio de Janeiro. Posteriormente, foi para São Paulo. Aparentemente uma história comum, quando omitida uma informação: Sérgio é irmão de Gabriel Vasconcelos, atacante do Corinthians e um dos artilheiros da Copa São Paulo de Juniores com oito gols. E estava no Pacaembu neste domingo, na final contra o Botafogo-SP.


Junto com ele, estava a família inteira. O pai, Carlos, a mãe, Regina, e a irmã, Lilian, vieram de Porto Velho especialmente para a decisão. A namorada, Jéssica, do Rio de Janeiro, assim como o personal trainer, Alex. Atrás deles, a bandeira de Rondônia estendida, como uma forma de identificação no meio da massa corintiana que lotava a arquibancada. Mesmo com o calor de São Paulo, Sérgio vestia uma camisa social. E explicou o sacrifício que fez para ficar perto do irmão, dois anos mais novo.

- Decidimos há dois anos que eu iria morar com o Gabriel para cuidar da carreira dele e fazer com que ele se preocupasse só em jogar futebol. E tudo relacionado a ele fora do campo passa por mim. Larguei o curso de direito para estudar gestão esportiva e me preparar para isso.

A decisão foi tomada após os três primeiros anos em que Gabriel jogou no Fluminense, clube no qual chegou em 2009 e do qual saiu em setembro de 2014, por não chegar a um acordo salarial.



Jogo tenso e comemoração

Durante a partida, Sérgio torce, assim como os pais, mas de maneira um pouco mais contida. Tenta analisar o jogo. Faz o scout do irmão, e observa atentamente todos os lances. Depois, passa para ele no final do jogo. Sabe de cor como foram os gols de Gabriel na Copinha.

- Três de pê esquerdo, três de cabeça e dois de pé direito.



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Na arquibancada, a família assistia, apreensiva, a um jogo equilibrado e com poucas chances de gol. Em alguns momentos, se juntavam aos cantos da torcida corintiana. Em outros, se rendiam ao nervosismo, silenciosos. Quando Túlio Souza, do Botafogo-SP, perdeu um gol sem goleiro, o pânico deu lugar ao alívio em uma fração de segundos.

Pouco depois, Yan perdeu oportunidade de abrir o placar sozinho, após cruzamento de Gabriel. Sérgio comentou o lance.

- Ele é muito inteligente, olha só que passe!

O tom era de admiração, não de euforia. Sérgio faz questão de ressaltar várias vezes que é preciso manter os pés no chão e se preparar para os maus momentos que surgirão.

- Converso sobre isso com o Gabriel sempre. Atacante vive de gols, e vai haver momentos em que ele vai perder mais do que fazer. Precisa estar bem psicologicamente para poder superar esses períodos.

O alívio definitivo veio com o gol de Maycon, após falha do goleiro Talles, e o apito final do árbitro. A apreensão deu lugar a euforia, e a família Vasconcelos pôde, enfim, comemorar o título. Perguntado sobre a primeira coisa que diria ao irmão após o título, além de dar os parabéns, Sérgio respondeu, quase sem pensar.

- Que ele é f... - 


Família de Gabriel Vasconcelos (Foto: Marcelo Prado)
Família de Gabriel Vasconcelos: Da esquerda 
para a direita: Sérgio (irmão), Carlos (pai), 
Regina (mãe), Lilian (irmã) e Jessica 
(namorada) (Foto: Marcelo Prado)


FONTE:

Argel, sobre entrada em Juninho: "Criminosa, para sair de camburão"

Técnico do Figueira não comenta sobre jogo na coletiva após duelo com o Guarani de Palhoça, finalizada antecipadamente após o jogador do Figueira fraturar o tornozelo


Por
Florianópolis, SC


Argel Fucks Figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Argel Fucks ficou indignado com a entrada 
de Ceará em Juninho (Foto: Luiz 
Henrique/Figueirense FC)


Após o último teste do Figueirense antes de estrear no Catarinense, o técnico nem falou sobre jogo. Nem parte técnica, tática, gols não feitos. A coletiva de Argel Fucks após o 0 a 0 contra o Guarani de Palhoça, em partida amistosa na noite deste domingo no Orlando Scarpelli, foi toda voltada para criticar a entrada "criminosa" do volante Ceará em Juninho, lateral-esquerdo e meia da equipe da capital catarinense, que teve fratura na fíbula e rompimento do ligamento confirmados. O comandante não poupou palavras para falar sobre a jogada que encerrou a partida antes do apito final.  


- Perdemos uma contratação importantíssima, no começo do campeonato, aos 40 do segundo tempo, uma falta no meio campo, que não precisava fazer, de costas, dar uma voadora desta... sendo que pouco antes tinha pego o tornozelo do Mazola também. Ai você muda o regulamento, traz arbitragem, mas acontece uma coisa dessa. Acho que mudou para pior, não para melhor. 

Não tenho nem clima para falar em jogo, na verdade. Nós temos que dar atenção para o Juninho, clube vai se colocar à disposição, e é muito difícil, um jogador que trouxemos com muito carinho, jogador que tem carinho muito grande pelo torcedor, a torcida gosta muito dele. Sem dúvida foi uma contratação muito esperada e acontece isso, é muito difícil de falar algo neste momento. Eu só espero que tenha punição. Se teve arbitro, policiamento, todo aparato que precisa para um jogo... Antigamente não tinha nada disso e isso não acontecia, as pessoas se respeitavam. A entrada é criminosa, não é de jogo, como eu ouvi. Não posso ter escutado isso de dentro do campo, de alguns jogadores. Entrada criminosa, para ser preso, sair de camburão do estádio - desabafou o treinador.

Ainda inconformado com a situação, principalmente com supostos discursos de jogadores do Bugre afirmando que teria sido uma entrada normal, Argel Fucks desabafou mais ainda. O comandante também foi enfático ao pedir uma punição forte ao jogador do Guarani. 


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- Não consigo entender onde estamos. Ouvir afirmação dentro de campo (que foi entrada normal), isso não é futebol, é UFC, algo do tipo. Não é normal. Se na base sempre jogou assim ele deve quebrar um por treino. Não tenho nem mais o que falar. A única coisa pra mim, gostaria de aprender as coisas, mas não de forma tão dura quanto hoje. Sempre fiz amistoso, sempre teve lealdade, jogo duro, forte, na bola, que é o que prezamos, o que peço para meu jogador, até porque eu joguei futebol, e nunca dei uma entrada dessas, de tirar um cara por seis meses, ter fratura exposta.  Não sei onde vamos parar. Ou tem uma punição severa, de ficar o mesmo tempo que o companheiro machucado, como é na Europa, tem que ficar... Aqui se inventam regras, fazem isso, reunião, "Bom Senso", calendário, mas cada vez mais.... Onde tem que ter uma lei mais severa para coibir a violência, dentro do campo não tem, então é difícil.

Juninho Figueirense x Guarani de Palhoça (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Pé esquerdo imobilizado ainda com a chuteira 
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Juninho Figueirense x Guarani de Palhoça (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Juninho chorando muito durante o atendimento 
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Figueirense x Guarani de Palhoça confusão (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Figueirense x Guarani de Palhoça confusão 
(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


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