quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Messi perde pênalti, mas faz no rebote e põe Barça a um empate da semifinal

Catalães vencem o Atlético de Madrid por 1 a 0 graças ao gol chorado do argentino aos 39 minutos do 2º tempo. Decisão da vaga sairá na quarta, no Vicente Calderón


Por
Barcelona, Espanha

 
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Não deu nem tempo de lamentar. O pênalti perdido por Lionel Messi transformou-se em rebote de Oblak em milésimos de segundo. E aí o argentino não perdoou: balançou as redes, aos 39 minutos da etapa final, e colocou o Barcelona em vantagem por uma vaga na semifinal da Copa do Rei. Foi o único gol da vitória por 1 a 0 sobre o Atlético de Madrid, nesta quarta-feira, no Camp Nou, jogo de ida do torneio mata-mata espanhol.

Cabe dizer que não foi uma grande atuação do Barça, como havia acontecido há dez dias no mesmo estádio - àquela altura a vitória por 3 a 1 devolveu a autoestima ao clube, envolvido num período de crise institucional e também dentro de campo. Messi, autor do gol solitário desta vez, teve boa atuação, principalmente no primeiro tempo, assim como Andrés Iniesta e Jordi Alba.


Os outros componentes do trio “MSN”, porém, não estiveram no mesmo nível - principalmente o uruguaio Luis Suárez, responsável pelo gol perdido da noite, na pequena área, e dono de algumas simulações de falta e reclamações de sobra. Ele, Neymar e Messi atuaram durante os 90 minutos. Os brasileiros Daniel Alves, pelo Barça, Guilherme Siqueira e Miranda, pelo Atlético, também não foram substituídos.

Messi comemora gol do Barcelona contra o Atlético de Madrid (Foto: Agência Reutes)
Messi faz sinal de alívio em comemoração: gol 
do Barcelona saiu aos 39 minutos do segundo 
tempo (Agência Reuters)


O time de Luis Enrique está a um empate de se classificar - e se consolidar como grande favorito ao título, já que os grandes rivais (Real Madrid e o próprio Atlético) não estariam mais pelo caminho. Se marcar no Vicente Calderón, na próxima quarta-feira, às 18h (de Brasília), o Barça poderá até mesmo perder por um gol de diferença para ainda ficar com a vaga. Novo 1 a 0, mas a favor dos colchoneros, levará a decisão para a prorrogação.

Quem avançar enfrenta o vencedor de Villarreal e Getafe. Nesta quarta, também pela partida de ida, o Submarino Amarelo saiu na frente pelo mesmo placar: 1 a 0, gol de Bruno. Do outro lado da chave estão Málaga e Athletic Bilbao, que empataram sem gols na Rosaleda, e Espanyol e Sevilla, adversários pela primeira vez nesta quinta-feira.

Arda Turan, Daniel Alves e Messi, Barcelona X Atlético de Madrid (Foto: Agência AP )
Atlético de Arda Turan foi pouco criativo, 
diferentemente dos duelos contra o Real 
Madrid (Foto: Agência AP )


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Pratto marca, Galo joga bem e vence o Shakhtar na estreia da temporada


Na noite do reencontro de Bernard com o Independência, titulares do Galo comandam a vitória no primeiro amistoso do time alvinegro na temporada


Por
Belo Horizonte


 Lucas Pratto comemora gol do Atlético-mg contra o Shakhtar (Foto: Samuel costa / Estadão conteudo)De cabeça, Pratto marcou em sua estreia pelo Galo (Foto: Samuel costa / Estadão conteúdo)


O cartão de visitas foi dado. Lateral mortal de Marcos Rocha e gol do estreante Lucas Pratto. Assim o Atlético-MG construiu a vitória sobre o Shakhtar Donetsk-UCR por 4 a 2, no primeiro teste do time em 2015 e no reencontro com a torcida no Independência.

A equipe de Levir Culpi e o torcedor atleticano que compareceu ao Horto não sentiram a falta do artilheiro Diego Tardelli, vendido ao futebol chinês. Das arquibancadas eles parabenizaram o goleiro Victor, aniversariante do dia e autor de belas defesas da noite. E comemoraram o resultado e a boa atuação do time no primeiro e único amistoso da pré-temporada.

Além de Pratto, o Galo balançou as redes com Carlos, Leonardo Silva e Dodô. Gladkiy e Fernando, de pênalti, fizeram os gols para os ucranianos. O fato bizarro da noite ficou por conta do técnico romeno Mircea Lucescu que, indignado com a não marcação de uma penalidade inexistente sobre Wellington Nem, invadiu o gramado com o jogo em andamento. 

Obviamente, foi expulso.

Goleada construída no primeiro tempo


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Se a primeira impressão é a que fica, o argentino Lucas Pratto precisou de apenas 16 minutos para mostrar a que veio. Na jogada manjada do Galo, no lateral mortal de Marcos Rocha, o novo camisa nove atleticano escorou de cabeça e encobriu o goleiro Pyatov. O primeiro do Galo no ano, o primeiro da maior contratação do clube para a temporada.

Na parte final do primeiro tempo, o goleiro Pyatov resolveu aparecer pelo lado negativo e positivo. Aceitou um chute fraco, no meio do gol, de Carlos, em um autêntico frangaço. Mas no lance seguinte impediu Luan de fazer o terceiro ao espalmar no reflexo uma cabeçada à queima-roupa.

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Renda: R$ 575.445

Mas a noite não era de Pyatov. Era de Galo, de Leonardo Silva, que testou escanteio de Dátolo para o fundo das redes e fechar o placar do primeiro tempo. A combinação Horto e Atlético-MG fazia a primeira vítima europeia logo nos primeiros 45 minutos.

No segundo tempo, quem deu o ar da graça foi a jovem revelação Dodô, que terminou 2014 como destaque e promessa para um 2015 promissor. Com um time modificado, Dodô entrou na vaga de Pratto e manteve a média de gol do argentino, após ser lançado e chutar na saída de Kanibolotskiy, que havia entrado na vaga de Pyatov.

A vitória que parecia tranquila se complicou por alguns minutos. O Shakhtar diminuiu o placar com Gladkiy, que recebeu no meio da zaga alvinegra e fuzilou Victor. Ainda antes do fim da partida, Fernando, de pênalti, fez o segundo do time ucraniano, que ficou com um a mais em campo após Jemerson ser expulso nos acréscimos.


ATLÉTICO-MG 4 x 2 SHAKHTAR DONESTK

Victor
Marcos Rocha (Patric)
Leonardo Silva
Jemerson
Douglas Santos (Pedro Botelho)
Leandro Donizete (Maicosuel)
Rafael Carioca (Josué)
Dátolo (Pierre)
Luan (Cesinha)
Carlos
Lucas Pratto (Dodô)

Piatov (Kanibolotskiy)
Srna (Ilsinho)
Krivitsov
Raquitisc (Ordets)
Márcio Azevedo (Shevchuk)
Stepanenko (Fernando)
Fred
Bernard (Taison)
Douglas Costa (Wellington Nem)
Alex Teixeira
Luiz Adriano (Gladkiy)
Técnico:  Levir Culpi
Técnico:  Mircea Lucescu

Gols:  Lucas Pratto, aos 16, Carlos, aos 41, e Leonardo Silva, aos 44 minutos do primeiro tempo; Dodô, aos 10 minutos, Gladkiy, aos 37 minutos, e Fernando, aos 42 minutos do segundo tempo

Cartões:  AMARELO: Pierre (Atlético-MG); Douglas Costa e Shevchuk (Shakhtar) 

VERMELHO: Jemerson (Atlético-MG)

Local:  Estádio Independência - Belo Hori


FONTE:

Livro sobre Mendes tem prefácio de CR7 e terror em avião no Brasil

Autores divulgam detalhes sobre obra, que conta a história do agente de jogadores que vendia guarda-sóis na praia e se tornou o "homem mais poderoso do futebol”


Por
Lisboa


“La clave Mendes”, em espanhol, ou “Jorge Mendes, o agente especial”, em português, é o título do livro escrito pelos jornalistas Miguel Cuesta e Jonathan Sánchez, que vai ser apresentado nesta quinta-feira em Madri, com a presença do poderoso empresário português e o Bola de Ouro Cristiano Ronaldo. Durante mais de quatro anos, os dois amigos espanhóis foram atrás de histórias e curiosidades de toda a carreira de um dos empresários mais poderosos do futebol atualmente. Depois de várias tentativas negadas, Jorge Mendes aceitou colaborar com o livro, concedendo entrevistas e um acesso exclusivo da sua vida aos dois jornalistas, que adiantaram ao GloboEsporte.com algumas das histórias.

Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes com o livro do Jorge Mendes (Foto: Reprodução/ Facebook)
Cristiano Ronaldo e Jorge Mendes com o livro 
do empresário (Foto: Reprodução/ Facebook)


O empresário - que hoje gere as carreiras de alguns dos jogadores mais famosos da atualidade, como CR7, Falcao García, Diego Costa, Di María, James Rodriguez, Pepe, De Gea e também de treinadores como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari - já vendeu guarda-sóis nas praias da região de Lisboa para ganhar algum dinheiro, isto quando tinha 14 anos. Também foi proprietário de uma boate e de um vídeoclube antes de assinar o seu primeiro contrato como empresário do goleiro Nuno Espírito Santo, em 1997. A sua carreira como agente decolou no início dos anos 2000, quando conheceu Cristiano Ronaldo e, logo depois, José Mourinho, de quem se tornaria grande amigo. Então, levou vários jogadores do time do Porto para os melhores clubes da Europa. 

- Há uma parte muito boa do livro que foi a nossa entrevista com José Mourinho. Ele nos recebeu em Londres e contou várias histórias sobre o Jorge Mendes, mas aquelas sobre quando eles se conheceram foi a mais curiosa. Ele nos disse que tinha vários empresários que queriam trabalhar com ele naquele período, mas como Mourinho queria treinar o Chelsea, ele disse que assinaria com aquele que lhe conseguisse um encontro com Roman Abramovich. Jorge Mendes foi o único que conseguiu marcar esse almoço, no norte de Portugal e quando eles estavam lá almoçando, Mourinhorecebeu vários telefonemas de outros agentes dizendo que estavam com Abramovich em Paris. E ele estava ali, na frente do presidente do Chelsea. Então, ele assinou com Mendes, e ele o levou para o Chelsea - contaram os autores do livro, Miguel Cuesta e Jonathan Sánchez. 

Pânico em avião em Maceió

Jorge Mendes, empresario Cristiano Ronaldo (Foto: Getty Images)Jorge Mendes também é empresário de Deco (Foto: Getty Images)


Com a ida de Mourinho para o Chelsea, Mendes acertou também as transferências de vários jogadores do Porto para o time inglês e a de Deco para o Barcelona. Desde então, a carreira do empresário mudou definitivamente. Mas Deco, aliás, já havia começado a trabalhar com o agente luso alguns anos antes de se transferir para o Porto, em 1999. E essas negociações por Deco no Brasil nunca vão sair da memória de Jorge Mendes. 

- Quando ele assinou com o Deco, o brasileiro estava jogando no Alverca, em 1997, e queria ir para o Salgueiros, no norte de Portugal. Só que uma parte do passe do Deco ainda pertencia a um time de Maceió (CSA) e ele precisaria se desvincular totalmente desse clube para poder ser livre em Portugal. O Jorge foi até Maceió, só que para encontrar o presidente desse clube, ele teve de pegar um pequeno avião de uma cidade para outra bem pequena. Ele nos contou que passou um dos maiores momentos de pânico da vida dele. O avião estava muito velho, e a viagem foi cheia de turbulências, muito agitada. Ele pensou que fosse morrer para conseguir solucionar o caso Deco, mas no final deu tudo certo. Deco foi para o Salgueiros e dali para o Porto - recorda.

Mendes e o Brasil

Além das histórias das negociações de Deco com o Salgueiros, Porto e depois Barcelona, este livro tem muito de Brasil. Os autores recolheram relatos de vários brasileiros que trabalham com o empresário, como Diego Costa, Pepe e Fabinho, que revelou os detalhes da sua transferência do pequeno time do Rio Ave para a equipe B do Real Madrid. A esposa de Jorge Mendes, Sandra, também participou do livro e contou como o marido se preocupa igualmente com todos os seus jogadores, desde o mais novo até ao vencedor de três Bolas de Ouro. E um exemplo disso é o ex-zagueiro argentino, Cristian Bonilla, que atuou pelo Porto B, e resolveu prestar uma homenagem ao empresário.

- Ficou tão grato da forma como foi tratado por Jorge Mendes que tatuou a assinatura dele nas costas - revelou a esposa. 

CR7 pensa em Mendes como agente de Hollywood

Jonathan e Miguel conheceram o empresário em 2009, no dia da apresentação de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, e ficaram impressionados com o carisma do luso. Desde essa data, que os dois decidiram desvendar a vida do empresário, que consideram “o homem mais importante do futebol mundial”, mesmo sem o consentimento do próprio. 


- No começo, ele não queria participar, dizia brincando que livros seriam para depois de ele morrer. Mas com o tempo fomos ganhando confiança, o encontrávamos em alguns eventos, conversávamos um pouco e ele viu que se tratava de uma coisa séria. Depois a gente começou com algumas entrevistas a várias pessoas que participaram do livro e ele decidiu nos ajudar. Entrevistamos o Jorge três ou quatro vezes, mas passamos algum tempo com ele em Portugal, conhecemos as pessoas da confiança dele, as que trabalham na Gestifute e os amigos mais próximos como o Cristiano Ronaldo, o Nuno Espírito Santo (treinador do Valencia), o próprio Sir Alex Ferguson.

Museu Cristiano Ronaldo com o seu empresa_rio e grande amigo Jorge Mendes (Foto: Claudia Garcia)
Cristiano e Jorge Mendes: parceria de 
longa data (Foto: Claudia Garcia)


Antes de finalizar o livro, os autores propuseram a Cristiano Ronaldo que fosse o craque luso a escrever o prefácio sobre o seu agente, e o atacante do Real Madrid não hesitou. Miguel Cuesta garante que o que está nas primeiras páginas são palavras escritas pelo jogador em primeira pessoa, que além de ter dado o seu depoimento, assinou também o prefácio do livro sobre o “pai e irmão mais velho no futebol”. 

- Antes de estar com ele, ninguém me conhecia e a partir de estarmos juntos as coisas foram correndo bem, devido ao seu valor, à sua honestidade e ao seu profissionalismo. O Jorge cumpriu sempre o que prometeu. Sempre foi e continua a ser uma pessoa muito importante na minha vida, fundamental; a pessoa mais importante para que eu tenha chegado onde cheguei - são as primeiras palavras do melhor do mundo sobre o seu agente.  

Ainda na parte do prefácio, CR7 falou sobre a sua possível carreira de ator em Hollywood, algo que o empresário Jorge Mendes havia abordado em entrevista ao GloboEsporte.com.


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- O nosso futuro? Se agora mesmo me colocassem um contrato em cima da mesa para que Jorge Mendes fosse meu representante em Hollywood, para eu começar uma carreira de ator depois do futebol, eu assinaria sem qualquer dúvida. Assinaria já. Mas penso que o seu mundo é o do futebol. Ele vive o futebol acima de tudo, nunca conheci ninguém na minha vida que viva tanto o futebol como Jorge Mendes - escreveu o Bola de Ouro.

O livro está à venda em Espanha desde o dia 13 de janeiro e em Portugal desde o dia 16. Além da apresentação em Madri, nesta quinta-feira, “Jorge Mendes, um agente especial” será também apresentado em Lisboa na presença do agente no começo de fevereiro, ainda sem data oficial.


FONTE:
http://glo.bo/1CPHLz6

Livio Oricchio: novos bicos podem gerar surpresas no início da temporada

Para se adequar à nova regra que torna bicos mais "elegantes", projetistas encaram desafio, já que parte frontal dos carros possui grande influência na aerodinâmica


Por
São Paulo


Livio Oricchio - Especialista GloboEsporte.com (Foto: GloboEsporte.com)


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Na apresentação das primeiras imagens do modelo FW37-Mercedes da Williams, nesta quarta-feira, Pat Symonds, diretor técnico da equipe de Felipe Massa e Valtteri Bottas, reforçou o que os engenheiros já vêm dizendo há algum tempo ao afirmar: “O novo regulamento do bico do carro nos deu uma dor de cabeça”. Para evitar de o bico dos monopostos da F-1 lhe conferirem uma aparência descontínua com o restante do conjunto, incompatível com o refinamento e elegância que a competição gosta de passar, a FIA estabeleceu novas dimensões para os projetistas explorarem a área frontal dos carros. Mas, além de mexer na estética, a regra gerou desdobramentos significativos na aerodinâmica como um todo.

Comparativo carro Williams Formula 1 (Foto: Editoria de Arte)
Comparativo entre os bicos dos carros da 
Williams de 2014 e 2015 (Foto: 
Editoria de Arte)


Alguns dos maiores engenheiros da F-1 reconhecem a eficiência do desenho da área frontal como decisiva para o sucesso de um monoposto. “O bico e o aerofólio dianteiro são as partes mais importantes do projeto aerodinâmico. Todos os fluxos de ar que vão percorrer o monoposto, por baixo, por dentro (através das tomadas de ar, radiadores) e sobre ele dependem da orientação que a frente do carro irá dar, por isso considero um elemento tão essencial.”

Quem diz isso é o engenheiro que depois de Adrian Newey é o de maior êxito na história da F-1, o sul-africano Rory Byrne, campeão com Michael Schumacher na Benetton e na Ferrari, além de ter sido o projetista do primeiro F-1 de Ayrton Senna, Toleman, em 1984. Há alguns anos é consultor da Ferrari.

Adrian Newey em coletiva de imprensa após os problemas de superaquecimento do RB10 (Foto: Getty Images)"Desanimado" com F-1, Newey viu no novo bico a chance de dar pulo do gato (Foto: Getty Images)


Adrian Newey e o gosto por desafios

Como não poderia deixar de ser, Adrian Newey, diretor técnico da RBR, gostou da mudança. Ainda em Abu Dhabi, em novembro, comentou: “É uma área onde poderemos ganhar alguma coisa”. Esse “alguma coisa” provavelmente representa ganhar ou mesmo perder muito, como explicou Symonds na apresentação da foto da nova Williams.

Newey compreendeu ser um desafio projetar o bico do modelo RB11 da RBR e que, se bem explorado, lhe daria a chance de recuperar alguns décimos de segundo em relação a Mercedes, equipe que dispõe da melhor unidade motriz e um chassi dos mais equilibrados. A RBR compete com a unidade motriz da Renault, bastante modificada, este ano, com a liberdade permitida, agora, pelo regulamento.

A razão maior de os engenheiros desenharem os bicos desconexos no ano passado, até mesmo assimétricos, como o da Lotus, foi para fazer com que o ar, ao atingir o aerofólio dianteiro, fosse orientado de forma a fluir com disciplina também sob o assoalho do carro, até atingir a sua porção final, aquela curvatura para cima visível por trás, já embaixo do aerofólio traseiro. Essa curvatura na porção final do assoalho chama-se difusor, ou perfil extrator. O objetivo do difusor é permitir que o ar que está passando embaixo do carro encontre, ao chegar na traseira, uma área maior para fluir, se espalhar. Embaixo do assoalho, o espaço até o asfalto é mínimo, poucos milímetros. Mas quando o ar, depois de passar pelo assoalho, chega no difusor, sua resistência para fluir é menor, há mais espaço, propiciado pela curvatura para cima.


E o que acontece com o ar embaixo do assoalho do carro de Fórmula 1?

Num pequeno rio, quando as margens se tornam mais próximas, como quando o assoalho está quase tocando o solo, é possível observar que a velocidade de escoamento da água aumenta. 
Trata-se de um princípio físico, descrito ainda no século XVIII pelo físico holandês Daniel Bernoulli. Com o ar embaixo do assoalho acontece a mesma coisa, ele passa mais rápido, como numa seção mais estreita de um pequeno rio. Bernoulli demonstrou também que, quando a velocidade de um fluido, no caso o ar, é maior, a pressão que ele exerce é menor. Portanto, o ar passando mais rapidamente sob o assoalho, favorecido pelo difusor não criar resistência para ele se expandir lá atrás, exerce uma pressão menor sob o carro que se estivesse escoando mais lentamente.

Os projetistas fazem de tudo para fazer o ar fluir o mais rápido possível embaixo do assoalho por causa desse efeito. Se há menor pressão aerodinâmica sob o carro, pela maior velocidade da passagem do ar, a pressão que o ar exerce sobre ele tende a ser maior. Existe uma pressão de cima para baixo, gerada pelos aerofólios, dianteiro e traseiro, principalmente, e uma embaixo do assoalho, causada pela passagem do ar, atuando na direção contrário, de baixo para cima. Mas com o ar fluindo em maior velocidade embaixo do carro essa pressão é menor. Resultado: a força de cima para baixo, ou downforce, se torna maior. Por quê? Conforme demonstrado, há menos pressão de baixo para cima.

Os engenheiros criavam bicos que permitiam entrar significativo volume de ar para, orientados, passar sob o assoalho exatamente por isso, melhorar a resposta aerodinâmica. Mais downforce quer dizer maior velocidade de contorno das curvas, melhor tracionamento, menor desgaste dos pneus, freadas mais equilibradas, dentre outros benefícios.

Agora os bicos passaram a ser mais controlados. É visível no modelo FW37 da Williams como irão admitir menor volume de ar sob o assoalho, o espaço frontal ficou mais fechado. E, pela lógica, haverá redução na geração de pressão aerodinâmica.

O efeito da medida pode ser grande. De repente, por exemplo, Newey desenvolve alguma solução bastante original para o problema, diante do seu histórico de criatividade, tornando o modelo RB11 mais competitivo do que o esperado, se comparado ao novo carro da Mercedes, W06 Hybrid, provavelmente rápido como em 2014.

O mesmo pode acontecer com James Allison, diretor técnico da Ferrari, Nick Chester, Lotus, dentre outros. Será interessante para o fã da F-1 acompanhar a resposta de cada projetista para o desafio da nova regra do bico. O fato é que ele poderá, sim, gerar algumas surpresas, ao menos no início da temporada.


FONTE:
http://glo.bo/1xzlrWM

Mundial "foge" do clima desértico e vira exemplo para Copa da Fifa 2022

Torneio é disputado no inverno do Catar (temperaturas na casa dos 21ºC) e agrada turistas e atletas. Fifa consultou Federação Internacional de Handebol sobre condição


Por
Direto de Doha, Catar



O Catar conta os anos para receber a Copa do Mundo de 2022. Propagandas pela cidade, na TV, tudo mostra o trabalho feito pelo país para sediar o evento. A comunidade do futebol, porém, não debate apenas sobre os estádios e possíveis condições sub-humanas de trabalho dos estrangeiros nos canteiros de obras, mostradas por diversas vezes na imprensa internacional. O quase insuportável calor que beira os 52ºC de sensação térmica nos meses de junho e julho, tradicionais datas da Copa do Mundo, assustam e estão no centro da discussão. Tanto é que há um longo debate sobre a possibilidade de transferir a competição para janeiro, para fugir do clima desértico.

VÍDEO: secretário da Fifa diz que Copa do Catar 2022 não será realizada em junho e julho

Torcedores estrangeiros no Mundial de handebol (Foto: Thierry Gozze)
Torcedores da França usam jaqueta e cachecol 
em plena Doha (Foto: Matheus Tiburcio)


A Fifa consultou a Federação Internacional de Handebol (IHF) sobre as condições e toda a operação em janeiro, conforme Jérôme Valcke disse no programa Arena SporTV, garantindo que a Copa de 2022 não será em junho e julho. A situação é vista com desconfiança pela Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) pelo prejuízo financeiro e de planejamento que pode trazer aos torneios nacionais e dentro da Europa - que vão do fim de agosto ao meio de maio.

De antemão, o Mundial de handebol masculino vem mostrando que a escolha pelo mês de janeiro pode realmente ser a melhor saída. Ao menos na opinião de jogadores, comissões técnicas, preparadores físicos presentes na competição e, claro, turistas. Com temperaturas na casa dos 21ºC em janeiro, Doha e o restante do país tornam-se aprazíveis para seus visitantes que vez ou outra deparam-se com um "friozinho" de 10ºC à noite e até chuva. Até roupas de frio é possível usar.

- Em janeiro faz frio, de fato. Em ginásio coberto, o clima é o ideal, mas acho que talvez encontrem dificuldades no futebol se jogarem em julho, por exemplo. E aqui é absolutamente um teste para a Copa do Mundo. Acredito que vão encontrar alguns problemas com o handebol que podem ser resolvidos depois para o futebol. É uma boa experiência também para as próximas competições que serão realizadas no Catar - disse Cyril Thevenot, torcedor francês.



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O Al Sadd, tradicional clube do Catar, vem reformando seu estádio. Ele será o primeiro do mundo com ar-condicionado e sem cobertura. Ou seja, será climatizado mesmo recebendo luz do sol. Mesmo assim, com arenas e temperaturas controladas, o armador do Brasil, Thiagus Petrus, acredita que o ideal é mesmo jogar em janeiro, e não em junho. O atleta "agradece" a decisão pelo Mundial de handebol der neste período.

- É muito melhor agora, principalmente para não ficar sujeito o tempo todo ao ar-condicionado. Você sai na rua, o calor de 50ºC, e depois volta ao "ar" com 20ºC... Isso tende a uma doença respiratória. O melhor é a temperatura que está, mais fresco, muito mais agradável - diz Petrus.

Mosaico - Cidade aprazível no inverno e de derreter no verão (Foto: Wander Roberto / Inovafoto)(
Foto: Wander Roberto / Inovafoto)


O preparador físico do Brasil, Luigi Turisco, concorda com Thiagus. Ele explica que mesmo atuando com o ar-condicionado, os jogadores tenderiam a ter uma piora de performance durante o verão no país.

- Sem dúvida é melhor para o atleta. A estrutura comporta jogos em qualquer época pela climatização, mas influencia na performance do atleta. O que mais influencia é a temperatura. A hidratação é complicada e a parte de desgaste é antecipada. O atleta pode ter lesão ou fadiga, por mais que tenha climatização no ginásio. Quem tem problema respiratório, atleta com asma, teria problema. Local fechado transmite vírus e é o grande vilão para os atletas. Jogadores poderiam ter resfriados, por exemplo - explica Luigi.


Álcool quase 100% vetado

Torcedores estrangeiros no Mundial de handebol (Foto: Thierry Gozzer)Niko aceita a proibição do álcool no Catar
(Foto: Matheus Tiburcio)


Além de todas as diferenças culturais e de temperatura, os turistas que visitam Doha durante o Mundial de handebol masculino também precisam se acostumar com a dificuldade em encontrar bebidas alcoólicas. O consumo de álcool é expressamente proibido no Catar, que segue com rigor as leis do islã, religião do país.

Grande parte dos turistas no torneio são europeus, todos seguindo suas seleções. Acostumados a consumir cervejas dentro de seus ginásios e estádios, em Doha é impossível assistir a um jogo com um copo nas mãos.

- A gente sempre faz uma reunião com os amigos e os familiares antes dos jogos. Mas é até melhor que não vendam cerveja aqui. Imagina um monte de gente bebendo, ia ser um desastre - brinca Niko Mandevic, fazendo uma relação com a religião e costumes locais, muito diferente dos europeus.

A cerveja, com um pouco de "pesquisa" e perguntas a taxistas e alguns locais, pode ser encontrada em poucos hotéis da cidade, que possuem a liberação para a venda. O preço, porém, não é convidativo. Uma garrafinha "long neck" pode custar o valor de R$ 40. No ano passado, o premiado chef britânico Gordon Ramsay pulou fora da sociedade de um restaurante na futurística "The Pearl", ilha artificial da cidade, porque a licença para a venda de bebidas alcoólicas foi cassada no restaurante. Grande parte do faturamento era de turistas estrangeiros atrás de vinhos, e a pressão de outros restaurantes (tradicionais) da cidade, fez com que o governo local optasse por isso.



Bombom, Patrianova, Chiuffa, Tchê e Japa Passeio jogadores do Brasil Handebol (Foto: Thierry Gozzer)
Mulher cobre o rosto na rua. Religião é muito 
rigorosa no Catar (Foto: Thierry Gozzer)


O calor, porém, não é visto como problema para Niko, que já esteve três vezes no verão do Catar.

- Eu já passei uns três verões no Catar e realmente faz muito calor. Mas os caras têm dinheiro e constroem ginásios e estádios como esse (se referindo ao Duhail Hall). Acho que isso (o calor) não vai ser um problema para a Copa - diz Niko.


FONTE:
http://glo.bo/1CdvkPn

CR7 exalta competição sadia com Lionel Messi: "Também o motiva"

Craque do Real Madrid volta a explicar grito na comemoração da Bola de Ouro, fala sobre liderança na equipe merengue e elogia ano de Neuer e rival do Barcelona


Por


Cristiano Ronaldo falou. O melhor jogador do mundo - eleito como Bola de Ouro no dia 12 de janeiro - concedeu uma entrevista a revista "France Football" e se mostrou mais do que motivado a continuar escrevendo história no mundo do futebol. Ambicioso e cada vez com números mais impressionantes, o português declarou durante a Festa de Gala da Fifa que está em busca da quarta conquista individual para alcançar o argentino Messi. Para o jogador, tal rivalidade e competição faz bem para ambos e, principalmente, para os torcedores.

- Pode ser que o Messi também se sinta motivado, como outros jogadores que te fazem subir de nível, porque você trabalha para ser melhores que eles. Estou seguro que nossa competição também o motiva. É boa para ele, para mim e para outros jogadores que querem crescer. Messi tem quatro Bolas de Ouro, eu três. Tudo isso é bom para o mundo do futebol.

Messi e Cristiano Ronaldo na partida do Real Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)
Messi e Cristiano Ronaldo na partida do Real 
Madrid contra o Barcelona (Foto: EFE)


Ao lado de CR7, o mesmo Messi e Manuel Neuer eram os postulantes ao prêmio de melhor do ano de 2014. O craque do Real Madrid não escondeu o respeito pela temporada do goleiro campeão Mundial e do camisa 10 do Barcelona, mas disse que o troféu foi merecido.

- Sinceramente, os outros dois concorrentes, Messi e Neuer, também teriam sido bons vencedores. Neuer teve uma temporada fantástica. Messa começou o ano com algumas dificuldades, mas fez um bom Mundial. Nós três éramos potenciais ganhadores, porém, minha vitória está justificada. Tenho estado em um nível muito bom. 

 Estou seguro que nossa competição também o motiva. É bom para ele, bom para mim e para outros jogadores que querem crescer.
Cristiano Ronaldo, sobre rivalidade com Messi


 Vencedor por onde passou e referência dentro de um dos maiores clubes do mundo, Cristiano Ronaldo não se vê como uma liderança única do grupo merengue. Para o camisa 7, todos os companheiros desempenham funções dentro do jogo, sendo importantes para atingir o objetivo comum. E quanto a quarta Bola de Ouro, sonho de consumo? Ainda não é hora de pensar. 

- A palavra líder não parece definir verdadeiramente o que eu sou. Creio que todo jogador em campo é um líder da sua maneira, cada um em um papel diferente. Tenho sorte. Sem dúvida, estou no melhor grupo que já conheci desde que iniciei minha carriera. Tenho a cabeça tranquila. Ainda não penso no prêmio do ano que vem. Agora tenho que esquecer um pouco a Bola de Ouro e trabalhar.

O luso não conseguiu escapar da pergunta sobre o grito dado no fim do discurso, logo após a entrega do prêmio da Bola de Ouro. Voltando a dizer que é algo feito pelos jogadores do Real, o jogador ainda disse que se achou simpático.

- O grito da Bola de Ouro é o grito que fazemos sempre na equipe. Tem três anos que comemoramos nossos gols e nossas vitórias dessa maneira. Fazemos nas partidas, nos treinamentos, a todo tempo. Sem dúvida, nem todo mundo compreendeu o motivo de estar fazendo aquilo, mas creio que fui simpático. Era a minha maneira de fazer meus companheiros participarem da conquista. 

Cristiano Ronaldo Bola de Ouro (Foto: AFP)
Cristiano Ronaldo e o grito durante a 
premiação da Bola de Ouro da Fifa 
 (Foto: AFP)


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Hellas Verona confirma contratação de Fernandinho, emprestado pelo Grêmio

Clube italiano tem opção de compra do atacante brasileiro no meio do ano


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Verona, Itália


O Hellas Verona confirmou nesta quarta-feira a contratação de Fernandinho, ex-Grêmio. O atacante chega por empréstimo ao clube italiano e renderá, segundo a imprensa local, cerca de € 1 milhão (R$ 3 milhões) pelo período. Ainda há opção de compra ao fim do contrato, válido até o meio do ano.

Contratado por € 2 milhões (valor hoje muito alto para o Tricolor Gaúcho) junto ao Al Jazira, dos Emirados Árabes, Fernandinho não conseguiu se firmar como uma peça-chave da equipe, cinco meses mais tarde. Ficou relegado ao ostracismo do banco de reservas.


Fernandinho Hellas Verona (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Fernandinho vestiu a camisa do Hellas Verona 
(Foto: Reprodução / Site Oficial)


O jogador estreou como titular na queda de Enderson Moreira, na derrota por 3 a 2 para o Coritiba em casa, na 12ª rodada do Brasileirão. Com Felipão, figurou entre os 11 selecionados em outras duas oportunidades - na vitória por 2 a 0 sobre o Sport, na Arena, e no empate sem gols diante do Goiás, no Serra Dourada. Somou ao todo 13 partidas, com duas assistências.

Nos outros 10 jogos em que atuou, iniciou como reserva. O atacante chegou a ensaiar uma volta por cima pelo Tricolor, ao entrar nos acréscimos diante do Flamengo, na 19ª rodada, no Maracanã, e dar o passe para o gol de Luan, mas a reviravolta ficou apenas no esboço. Fernandinho desfalcou a equipe no final da temporada, ao acusar dores no joelho esquerdo.



FONTE:
http://glo.bo/1Ccnsh7

Santos se reúne com Unimed por Walter e Wagner; valores assustam

Ex-parceira do Fluminense oferece atletas e se dispõe a pagar até 40% dos salários, mas clube quer ampliar essa divisão. Atacante é desejo de Enderson


Por
Santos, SP


walter, fluminense, estados unidos (Foto: Bruno Haddad/Fluminense FC)Walter foi pedido pelo técnico santista, Enderson Moreira (Foto: Bruno Haddad/Fluminense FC)


A prioridade do Santos é buscar reforços para dar experiência à defesa, setor que conta com muitos garotos. Mas a diretoria não pretende abrir mão de novos nomes quando a oportunidade aparece. É o caso do atacante Walter, do Fluminense, que negocia com a equipe alvinegra.

No começo da tarde desta quarta-feira, enquanto o diretor-executivo Dagoberto do Santos entregava a camisa 15 ao colombiano Edwin Valencia, um representante da Unimed o aguardava para retomar a reunião em que discutiam a possibilidade de Walter se transferir para o Peixe. Não só ele: a empresa, ex-parceira do Fluminense, também ofereceu o meia Wagner aos dirigentes santistas.

A Unimed, que ainda tem contrato e banca boa parte dos pagamentos dos principais astros do time do Rio de Janeiro, compromete-se a manter de 30% a 40% dos salários destes atletas em sua folha mensal. O Santos, em grave crise financeira, quer aumentar a fatia sob responsabilidade da empresa.

Wagner Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense)Wagner também foi oferecido pela Unimed ao Santos (Foto: Nelson Perez / Fluminense)


Dos dois nomes apresentados, o que mais interessa é o do atacante, que tem a simpatia do técnico Enderson Moreira e, inclusive, fazia parte da lista de reforços apresentada pelo comandante alvinegro no final da temporada passada. As portas para Wagner, porém, não foram fechadas. O tipo de contrato ainda é discutido, mas o Santos não pretende escancarar os cofres para levá-los para a Vila Belmiro.

Na última segunda-feira, Walter declarou que deixa seu futuro nas mãos de seu empresário, mas revelou ter desejo de continuar no Fluminense, caso seja chamado para conversar sobre seu contrato. O meia Wagner foi ainda mais incisivo e afirmou que fica nas Laranjeiras.
- Falando de mim? Vou ficar. Está certo, tenho mais um ano de contrato, tive algumas propostas de clubes paulistas, outros clubes, mas nada me agradou e quis permanecer - disse Wagner.

O Santos estreia no Campeonato Paulista no dia 1 de fevereiro, contra o Ituano, em casa. Até agora, já foram apresentados os meias Elano e Chiquinho, o atacante Ricardo Oliveira e o volante Valencia. O zagueiro Werley e o meia-atacante Marquinhos Gabriel já realizaram exames, mas ainda não assinaram. O Peixe também tenta o goleiro Vanderlei e o beque Leandro Almeida, ambos do Coritiba.



FONTE:
http://glo.bo/1CbiS2N

Atacante do São Paulo diz que é preciso tomar cuidado nas provocações porque, em muitos momentos, elas fogem do aspecto esportivo


Por
São Paulo


Alan Kardec coletiva São Paulo (Foto: Marcelo Prado)Alan Kardec , durante coletiva no CT do São Paulo (Foto: Marcelo Prado)


Alan Kardec foi o estopim da briga entre as diretorias de Palmeiras e São Paulo, ao trocar o Palestra Itália pelo Morumbi no ano passado. E, com todos os fatos que vêm acontecendo envolvendo os dois times, o atacante afirmou: 2015 tem tudo para transformar a disputa entre tricolores e alviverdes como a maior rivalidade do estado.

Ao ser questionado se os dois times protagonização a maior rivalidade do ano, Kardec respondeu.

– Provocações são normais, mas acho que sim. Cada clássico tem sua história, mas dentro do que vem acontecendo do ano passado para cá, acho que pode ser criada uma grande rivalidade, principalmente nos bastidores, pelo que as pessoas falam do lado de fora. Ainda tem a final da Copinha. Torço para que o São Paulo chegue na final e conquiste o título, todos sabem o quanto é importante ganhar – afirmou o atacante.

Após a contratação de Alan Kardec, ocorreram muitos fatos envolvendo Palmeiras e São Paulo. Wesley, que estava em renegociação de contrato, acertou tudo com o Tricolor e será apresentado tão logo termine seu vínculo atual com o Palmeiras, que vai até 27 de fevereiro.

Além disso, as duas diretorias lutam pelo mesmo patrocinador, o banco Crefisa, que está disposto a pagar R$ 25 milhões por ano. O volante Thiago Mendes foi alvo de briga entre os rivais, e o Tricolor levou a melhor. O Verdão deu o troco, ficando com Dudu, que negociava com São Paulo e Corinthians.


Kardec, inclusive, falou sobre o que disse o atacante alviverde no dia de sua apresentação no Arena Palmeiras, no sábado. Na ocasião, ele deixou claro que, se marcar um gol, fará um gesto como se estivesse "tirando um chapéu" para comemorar, numa alfinetada aos rivais.
– A contratação do Dudu foi boa para eles, mas é preciso ressaltar que temos um elenco de qualidade. Acabou chegando o Cafu e ficamos felizes com a sua chegada. Só precisa saber diferenciar provocação sadia do que acontece em algumas vezes. É preciso tomar cuidado. Se ele diz que vai tirar o chapéu do lado de lá, a gente também pode tirar do lado de cá – finalizou, em coletiva após o jogo-treino contra o Água Branca, da Série A-2 do Paulistão. O São Paulo venceu por 3 a 2. Veja o vídeo abaixo:



Brasil sofre com ataque esloveno e perde o terceiro jogo no Mundial

Quarta colocada do último Mundial, Eslovênia só erra oito arremessos na partida e vence por 35 a 32. Seleção brasileira terá que buscar vaga em duelo contra o Chile


Por
Direto de Doha, Catar
 


O Brasil tentou demais, mas esbarrou na Eslovênia, quarta colocada do Mundial de 2013. Diante do bom aproveitamento do rival nos arremessos - só errou oito em 43 tentativas -, a seleção sofreu a terceira derrota no Mundial do Catar, por 35 a 32, nesta quarta-feira, no Duhail Hall, em Doha. Ainda na quarta posição, os brasileiros agora terão que disputar a quarta vaga do Grupo A para as oitavas de final no duelo de sexta-feira contra o Chile, lanterna da chave. A classificação pode se confirmar até com um empate, caso Belarus perca para o Catar.

- Saímos extremamente frustrados. Tínhamos condições de vencer. No primeiro tempo tomamos 19 gols, coisa a que não estamos acostumados. A equipe deles se adaptou bem à nossa defesa. Eles têm o mérito, mas deixamos a desejar. Tem que pensar agora na vitória contra o Chile - disse o central Diogo.

Clique e confira a classificação dos grupos do Mundial do Catar
A defesa brasileira não foi páreo para o ataque esloveno. Dragan Gajic foi responsável por 12 gols na partida - o ponta-direita é o artilheiro do Mundial, agora com 39 gols em quatro partidas. O Brasil, por outro lado, desperdiçou muitas bolas, principalmente na reta final da partida.

- No primeiro tempo fomos mal na defesa. Falhamos. Conseguimos melhorar a defesa. No final erramos, mas incomodamos os eslovenos. O campeonato não acabou. Temos mais um jogo para nos classificar. Não adianta ficar lamentando - disse o ponta-esquerda Borges, artilheiro do Brasil no jogo com 7 gols.

Eslovênia bate o Brasil no Mundial do Catar (Foto: Divulgação/IHF)
Brasil teve dificuldades para parar o ataque 
da Eslovênia (Foto: Divulgação/IHF)


O goleador do torneio viu qualidades na equipe brasileira e considerou que a Eslovênia sobressaiu fisicamente.

- O Brasil jogou muito bem, fez uma marcação agressiva e dificultou as coisas para a gente. Mas conseguimos nos virar, contamos com um certo cansaço deles no final do jogo e conseguimos fazer duas rotações que definiram a partida. O Brasil será um problema para qualquer equipe que enfrentar aqui no Catar - disse Dragan Gajic, companheiro de equipe de Borges no Montpellier, da França.

Com apenas uma vitória no Mundial, o Brasil permanece na quarta posição do Grupo A, levando vantagem sobre Belarus no critério de desempate confronto direto. O time comandado por Jordi Ribera terá que buscar na última rodada a classificação para as oitavas de final e precisa vencer o Chile para não depender do resultado da partida entre Belarus e Catar. O duelo sul-americano será nesta sexta-feira, às 12h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, o SporTV transmite o jogo ao vivo, e assinantes do Canal Campeão também podem assistir pelo SporTV Play.

O jogo

Borges foi o artilheiro do Brasil contra a Eslovênia (Foto: Divulgação/IHF)Borges foi o artilheiro do Brasil contra a Eslovênia, mas não evitou a derrota (Foto: Divulgação/IHF)


Jordi repetiu em quadra a estratégia do jogo contra Belarus. Quando o time defendia, Tchê e Valadão davam lugar a Teixeira e Thiagus, que marcou o primeiro gol da partida, num contra-ataque. Aos poucos, porém, a partida se mostrava diferente daquela de segunda-feira, muito mais equilibrada.

O Brasil se manteve à frente com os gols de Tchê e Chiuffa (duas vezes), mas nunca com uma vantagem maior que dois. A queda de rendimento do time brasileiro veio a partir de um pênalti desperdiçado por Chiuffa, quando a partida estava empatada em 4 a 4. Cometendo erros bobos nas jogadas de ataque, como um passe curto de Diogo nas mãos de Skube, a seleção logo se viu atrás por 8 a 5. Mesmo com o tempo pedido por Jordi, os eslovenos chegaram a 10 a 7, muito na conta de Miha Zvizej e do artilheiro do Mundial, Gajic, ambos com quatro gols até então no jogo. 

Jordi botou Rick para defender a meta brasileira, mas a mudança não surtiu muito efeito. E a recuperação defensiva do Brasil estava ruim. A cada gol da equipe, os eslovenos achavam rápido o caminho para a meta verde-amarela, como no quinto gol de Gajic. E Skof também vibrava muito com cada defesa que conseguia.

Com a entrada de Zeba, o capitão da equipe, a seleção acordou. Ele deu passe para dois gols, marcou o primeiro dele no jogo, e depois o time chegou ao empate em 12 a 12 com Borges, faltando dez minutos para o intervalo. Apesar da reação, o Brasil caiu de novo, tomando três gols seguidos, e demorou para reequilibrar o confronto. Após o quinto gol de Borges, Zeba chegou a deixar tudo igual (18 a 18). Porém, a seleção tomou um gol de Bezjak e foi para o intervalo atrás no placar.

Apesar dos esforços no ataque - foram três gols de Zé nos quatro primeiros minutos do segundo tempo -, a equipe brasileira raramente conseguia segurar a troca de bolas ou a velocidade dos adversários numa situação de contra-ataque. Os eslovenos sempre achavam alguém livre, e Gajic foi o mais premiado, fazendo o oitavo dele. Rick também estava mal, deixando passar muitas bolas defensáveis, e foi substituído por Bombom com o Brasil atrás por 26 a 23. No segundo tempo pedido por Jordi, a 20 minutos do final da partida, a desvantagem já era de quatro gols (28 a 24).

Brasil x Eslovênia handebol (Foto: Thierry Gozzer)
Bombom sofreu com os contra-ataques 
da Eslovênia (Foto: Thierry Gozzer)


A instrução dada pelo técnico deu certo. João e Borges diminuíram, mas os erros nas finalizações ainda eram um problema sério da seleção. Depois de muitos arremessos dos comandados de Jordi, Zeba enfim balançou a rede num pênalti. E num contra-ataque, como quem desabafasse dentro de quadra, Chiuffa soltou o braço para empatar o jogo: 28 a 28. Para coroar a reação brasileira, Thiagus, de longe, aplicou a virada verde-amarela.

Os últimos dez minutos de jogo foram de muita tensão. A cada gol de empate da Eslovênia, o Brasil respondia com outro e retomava a frente do placar. Quando o time, tentando uma marcação mais apertada, deixou espaço para dois gols dos oponentes (34 a 32), Jordi queimou o último pedido de tempo dele, a quatro minutos do fim. Porém, o Brasil ficou muito afoito e viu Gajic marcar o 12º gol dele para encerrar o confronto.


FONTE:

Playlist: de Bob Marley a Laura Pausini, eclético Tande repassa a sua carreira

Campeão olímpico, repórter do EE mostra conhecimento musical e revela que samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel inspirou a geração de ouro em 92


Por
Rio de Janeiro



A segunda edição do "Playlist", quadro do GloboEsporte.com que repassa a carreira do atleta através de música, traz uma lista bastante extensa de artistas. O responsável é o ex-jogador de vôlei e atual repórter do Esporte Espetacular da TV Globo, Alexandre Ramos Samuel, o Tande (assista no vídeo acima). 

The Cult, The Cure, Laura Pausini, Luciano Pavarotti, Legião Urbana, Lulu Santos, U2, Bob Marley e muitos outros. E essa é só uma pequena amostra do vasto - e eclético - playlist do ex-atleta, que além do vôlei do quadra, jogou por muitos anos na praia também.


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- Isso é muito amor. E eu gosto, curto demais. Olha lá, 3.339 (músicas). Compradas! - enfatizou Tande, mostrando seu celular.

Em quase 20 anos de carreira profissional, Tande passou por Banespa (SP), Mediolanum Milano (ITA), Flamengo (RJ) e Olympikus (SP) no vôlei de quadra, e formou algumas duplas no vôlei de praia de 1997 a 2005. Em todas essas fases, a música sempre esteve presente. Inclusive quando viajava com a seleção brasileira.

Tande mostrando suas músicas no celular (Foto: Reprodução GloboEsporte.com)Tande mostrando suas músicas no celular
(Foto: Reprodução GloboEsporte.com)


- Para você ter ideia da minha paixão pela música, todas as folgas da seleção, onde estivesse, eu saía e ia para as grandes lojas e ficava o dia inteiro ouvindo novos sons - destacou o ex-ponteiro.
Foi na seleção brasileira que Tande atingiu o auge da carreira ao conquistar a primeira medalha de ouro do esporte nas Olimpíadas de Barcelona, em 1992. E o título teve trilha sonora inspiradora. Foi o samba-enredo "Sonhar não custa nada. Ou quase nada" da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro.

Tande (Foto: Fred Alencar)
Tande repassou a carreira na quadra e na areia 
com lista extensa de artistas da música (
Foto: reprodução)


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Depois de vitória sobre M. Claros, Cezar Douglas mira Copa do Brasil

Após jogar pela Superliga, Taubaté tem pela frente semifinais de outra competição nacional diante do Cruzeiro nesta quarta-feira, 22


Por
Taubaté,SP


Cézar Douglas técnico Taubaté Vôlei (Foto: Vôlei Taubaté/ Divulgação)Cézar Douglas técnico Taubaté Vôlei (Foto: Vôlei Taubaté/ Divulgação)


Após uma partida disputada, e decidida apenas no tie-break, Taubaté bateu o Montes Claros por 3 a 2 neste sábado, 17, e garantiu à equipe mais uma rodada na vice-liderança da Superliga Masculina de Vôlei. O técnico Cezar Douglas falou sobre o triunfo e apontou pontos fortes e fracos da equipe no confronto diante dos mineiros.

- Nós viemos de alguns resultados negativos e conseguimos contra o Montes Claros uma vitória importante. Já sabíamos que seria uma partida difícil. Novamente oscilamos, mas trabalhamos bem nos sistema defensivo e rodamos bem a bola no ataque e saímos vitoriosos - disse.

Lipe Vôlei Taubaté x Cruzeiro Superliga (Foto: Jonas Barbetta/Tuddo Comunicação)
Taubaté volta a encarar o Cruzeiro, agora 
pela Copa do Brasil (Foto: Jonas 
Barbetta/Tuddo Comunicação)


Pela Superliga, os taubateanos voltam às quadras somente em 28 de janeiro contra o Voleisul. Todas as atenções da equipe, agora, estão na Copa do Brasil. A semifinal acontece nesta quinta-feira, 22, diante do Cruzeiro em Campinas.

- Será uma grande jogo, muito importante para Taubaté, digna de decisão. O adversário é uma equipe muito forte que já conhecemos bem. Merece atenção especial, pois o Cruzeiro tem jogadores que podem decidir o jogo - afirmou o treinador.

Para o duelo decisivo contra o Cruzeiro, Douglas tem uma dúvida. O oposto Leozão sofreu uma torção no tornozelo no quarto set contra o Montes Claros e teve que sair do jogo. O jogador passou por uma ressonância magnética para descobrir a gravidade da lesão.


FONTE:
http://glo.bo/1C0mTXD

Musa que disse "não" às passarelas quer tentar de novo após primeira taça

Tímida na infância, Rosamaria recusou convites para virar modelo. Aos 20 anos e mais extrovertida, ponteira do Pinheiros mostra confiança com título da Copa do Brasil


Por
Rio de Janeiro


Rosamaria (Foto: Arquivo Pessoal)Ainda criança, Rosamaria se arriscou em trabalhos fotográficos como modelo (Foto: Arquivo Pessoal)


Loira, pele clara, olhos verdes, 1,85m, 20 anos. Por onde passa, Rosamaria costuma chamar a atenção por sua beleza. Desde pequena, quando andava pelas ruas de Nova Trento, cidade natal em Santa Catarina, a atual ponteira do Pinheiros já fazia sucesso e despertava o interesse das grandes agências e suas câmeras fotográficas. Convites para se tornar modelo, logo aos 10 anos, vinham aos borbotões. Em casa, o apoio partia da mãe, Adelir, entusiasta por ter em sua filha uma "nova Gisele Bündchen". Mas a caçula queria caminhar com as próprias pernas. Não em passarelas, mas sim nas quadras.

- Desde pequena, quando eu tinha 10, 11, 12 anos, era muito alta e magrinha. Minha mãe falava: "Vamos fazer alguma coisa de modelo". As agências me procuraram na época. Resolvi fazer um teste em Blumenau-SC. Fiz num fim de semana, acho que no dia 15 de novembro. Foi na época das chuvas, enchentes em SC. Não consegui voltar para minha cidade, já que teve deslizamento de terra, estradas interditadas. Fiquei três dias ilhada em Brusque, na casa do meu tio. Recebi a resposta positiva da agência para fazer um book, mas não voltei. Não queria - declarou Rosamaria, que acabou fazendo um mais adiante, com outro fotógrafo.

A timidez sempre foi o principal adversário de Doda, apelido de infância pela dificuldade em falar seu próprio nome. A recusa em ser uma popstar das passarelas passava pela certeza do que queria fazer. Já apaixonada pelo vôlei, Rosa defendia as cores do Nova Trento, clube por onde atuou antes de se transferir para Brusque e, posteriormente, São Caetano, Campinas e agora Pinheiros.

- Naquela época, eu já pensava em vôlei, queria jogar. Minha mãe queria que eu conciliasse os dois, mas eu dizia que não queria, pois tinha muita vergonha. Era muito tímida. Um pouco mais velha, fiz um novo trabalho para uma loja de roupas de uma conhecida da nossa família, mas nunca nada profissional - destacou.

Pinheiros comemora título da Copa do Brasil no vôlei feminino (Foto: Reprodução Facebook)
De língua de fora, Rosamaria comemora título 
do Pinheiros na Copa do Brasil de vôlei 
(Foto: Reprodução Facebook)


Os anos se passaram, e o pensamento mudou. O que era uma vergonha agora virou quase uma curiosidade. Mais vivida, experiente e solteira, a camisa 9 do Pinheiros não vê empecilhos em retomar a curta carreira interrompida. Uma nova oportunidade deve vir em breve.

- Hoje, já mais velha, voltaria a tirar fotos. Sou mais tranquila, adoro falar e acho que levo jeito. Tentaria, sim. A minha prioridade é o vôlei e jamais trocaria de carreira, mas me vejo fazendo as duas coisas. Aqui no Pinheiros, um de nossos patrocinadores é uma empresa que gerencia carreira de modelos. Nós devemos fazer um ensaio assim que tivermos um pouco de folga - admitiu a vaidosa menina-musa, que costuma ver seu nome em site sobre as gatas do vôlei.

Rosamaria, jogadora do Pinheiros, vôlei (Foto: CBV)Rosamaria, camisa 9, em ação pelo Pinheiros
(Foto: CBV)


- No mundo do vôlei tem essas eleições de musa, e eu gosto de ver meu nome no meio, quem não gosta? - admitiu.

No último sábado, ela e suas companheiras deram ao Pinheiros o primeiro título da história do clube no vôlei feminino. A vitória sobre o Sesi-SP no tie-break, numa final histórica da Copa do Brasil, também significou o primeiro troféu da carreira profissional da catarinense, que atuou no sacrifício, com um incômodo no ombro direito.

- Estamos muito felizes por esse título, que também é o primeiro do clube. Mas o nosso objetivo principal é chegar na Superliga. Sabemos das dificuldades, mas temos condições. Não joguei contra o Rio (na sexta), mas, no sábado, pude entrar durante o jogo e ajudar. Graças a Deus, tudo está dando certo. Troquei o Campinas pelo Pinheiros, são situações bem diferentes. Lá (Campinas), era treinada por um campeão olímpico, cheio de estrelas no grupo. Cheguei lá deslumbrada, só cresci. Estava lá para aprender com elas, sugar tudo o que podia. Aqui (Pinheiros), vim com a cabeça de que não queria sentar no banco, vim para jogar, e o Pinheiros está me dando essa oportunidade, é um clube que costuma revelar atletas, muitas saíram daqui - apontou a segunda maior pontuadora da competição mais importante do país.

Rosamaria, Vôlei, Pinheiros (Foto: Arquivo Pessoal)Antes tímida e morena, Doda admite vontade de voltar a fotografar (Foto: Arquivo Pessoal)

Jovem, mas sonhadora, Rosamaria vai provando aos mais céticos que beleza e capacidade podem caminhar lado a lado. Se a vontade de entrar num estúdio existe, a maior delas é virar protagonista no vôlei nacional.

- Esse ano tem o Mundial da categoria (sub-23), e o técnico da seleção é o Wagão, que também é meu técnico no Pinheiros. Ele gosta de lapidar atletas novas, e eu buscava isso. Confiou no meu trabalho, e está dando certo. Espero ajudar a seleção, além de continuar bem na Superliga. Quero ajudar a equipe a chegar entre as quatro, e temos condições para isso, pois estamos fazendo um grande trabalho. No futuro, espero fazer parte da seleção adulta - concluiu Rosamaria.


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Rosamaria, Vôlei, Pinheiros (Foto: Arquivo Pessoal)
Já mais velha, Rosamaria posa para uma marca 
de roupas de uma conhecida 
(Foto: Arquivo Pessoal)


Rosamaria e Gabi (Foto: Divulgação)
Versão casual: Rosamaria tira selfie ao 
lado da amiga Gabi, do Rio de Janeiro 
(Foto: Divulgação)


FONTE: