domingo, 7 de dezembro de 2014

Cruzeiro vira sobre o Flu com golaço, bate recorde e faz a festa ser completa

Marcelo Moreno repete o voleio de um dos gols no empate em 3 a 3 com Tricolor, no Rio, e Raposa vai aos 80 pontos, batendo São Paulo de 2006


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Primeiro, a comemoração na entrada em campo no Mineirão. Depois, um susto contornado ainda no primeiro tempo. E durante os 45 minutos finais, a pintura num gol de voleio de Marcelo Moreno – daqueles para serem sempre lembrados –, sacramentando a virada por 2 a 1. A tarde-noite deste domingo foi de êxtase para os celestes na despedida do Brasileirão. Após o apito final, a festa foi completa de mais de 46 mil torcedores (o público foi de 46.906) erguendo cartazes com o distintivo do clube, além da entrega das faixas e da volta olímpica com a taça. Um fecho com o mesmo nível apresentado pela equipe nas 37 rodadas anteriores. Um domínio que já dura dois anos, desde o título de 2013, já sob comando de Marcelo Oliveira.


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O Flu bem que tentou carimbar a faixa ao abrir o placar num gol de Fred de carrinho, quando a Raposa mandava em campo. Mas Nilton empatou de cabeça no fim da primeira etapa, e depois o bis de Marcelo Moreno no voleio – sim, ele já marcara contra o Tricolor dessa forma no empate em 3 a 3, no Maracanã, no turno da competição – garantiu mais uma vitória e um recorde para deixar o Cruzeiro versão 2014 na história: na era dos pontos corridos com 20 clubes, chegou aos 80 pontos e bateu o recorde do São Paulo de 2006 de Muricy Ramalho, até então detentor da marca com 77.

A equipe celeste também alcançou 24 vitórias, outro número histórico. Substituído aos 36 minutos do segundo tempo, o atacante Marcelo Moreno, dúvida do Cruzeiro para a temporada de 2015 – o Grêmio, dono dos direitos federativos, pede alto pelo jogador –, saiu ovacionado pela torcida. Ao Fluminense, restaram dois consolos: o time terminou o Brasileiro com o artilheiro do campeonato. Fred chegou aos 18 gols, contra 16 de Henrique e 15 dos cruzeirenses Ricardo Goulart e Marcelo Moreno. Além disso, o sexto lugar na tabela garantiu passagem direta para as oitavas de final na Copa do Brasil em 2015.

Cruzeiro x Fluminense, Marcelo Moreno (Foto: EFE)
Voleio, pintura de Marcelo Moreno no gol da 
virada do Cruzeiro sobre o Fluminense 
(Foto: EFE)


Flu dá susto

O domínio do Cruzeiro no primeiro e no segundo tempo refletiu o que foi o time durante o Campeonato Brasileiro. Com inúmeras jogadas de ataque, sempre em velocidade, explorando os buracos deixados na defesa adversária. Mas o susto com o gol de Fred abrindo o placar para o Fluminense chegou a resgatar no Mineirão uma velha máxima teimosa no futebol: o "quem não faz leva" ameçou estragar a festa dos celestes, desde o começo desfilando enredo de jogadas ensaiadas. Seja a de Willian com Egídio pela esquerda, com o centro para Marcelo Moreno mandar para fora a primeira chance; seja com as três seguidas por Ricardo Goulart. Em uma delas, furou a bola na pequena área, e em outra obrigou Cavalieri a salvar com a ponta dos dedos. Depois, Lucas Silva mandou uma bomba com uma curva daquelas de fazer o goleiro pular e rezar.

Everton Ribeiro e Willian eram os maestros da orquestra, com tabelinhas e lançamentos que deixavam a zaga tricolor atordoada, especialmente Elivelton e Valencia. Do meio-campo para frente, Conca e Wagner não conseguiam encaixar as jogadas de ataque, Sobis se movimentava pouco, e Fred com isso tinha poucas chances. Mas no futebol tudo pode mudar. Aos 31, o camisa 9 chegou a dominar no peito na área, mas não conseguiu bater. Dois minutos depois, viu sua diferença na artilharia aumentar graças a uma bomba atômica desferida por Wagner. Rafael espalmou, a bola foi para o travessão e caiu quase na linha do gol. Fred, de carrinho, abriu o placar e comemorou timidamente: 1 a 0 para o Flu. Mas o time não conseguiu segurar a vantagem até o fim do primeiro tempo. Aos 44, Everton Ribeiro cobrou escanteio com perfeição para Nilton subir no 20º andar e cabecear para as redes. O empate era menos injusto.
Golaço de voleio

Quem vai aos treinos na Toca da Raposa sabe: os escanteios cobrados com perigo são treinados à exaustão. E o Cruzeiro tentou logo no começo do segundo tempo usar a arma responsável pelo empate. Everton Ribeiro novamente. Dessa vez na cabeça de Manoel, mas a cabeçada foi para fora. O Flu respondeu, mas Sobis bateu fraco para a defesa de Rafael. A Raposa contra-atacou com um golaço de Marcelo Moreno de peixinho, mas anulado por impedimento. Daí em diante, o Tricolor chegou a alugar o meio-campo e imprimiu jogadas de perigo pelo lado esquerdo, deixando a defesa do Cruzeiro confusa. Kennedy entrou no lugar de Guilherme Mattis.

Mas o Cruzeiro buscava a vitória para coroar toda a campanha regular. Tentava bater o recorde na era de pontos corridos. E os objetivos foram alcançados como em todo campeonato. Com jogadas bonitas, gols bonitos. Mayke foi ao ataque, pela direita. O centro se tornou perfeito porque Marcelo Moreno foi milimétrico ao calcular o giro do corpo para o lindo voleio. Golaço aos 14 minutos, repetindo o que já fizera no Maracanã, no empate em 3 a 3 com o próprio Flu. Daí em diante, para o torcedor cruzeirense não seria necessário mais nada. O gol já valeu o ingresso. O Flu tentou reagir, mas a Raposa ainda criou melhores chances, com Ricardo Goulart de cabeça, Judivan (que substituíra Willian) fazendo jogada individual. Walter entrou no Flu, Marcelo Moreno saiu ovacionado e deu abraço em Marcelo Oliveira. Se foi de despedida – o jogador é do Grêmio e deve voltar –, o fez em alto estilo. Tal como o Cruzeiro, campeão do começo ao fim.




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Emocionado, Charles dispara: “Teve jogador que se escondeu no DM”

Ídolo do Bahia, treinador, que foi campeão brasileiro em 1988 com o clube, lamenta queda e elogia postura dos atletas que viajaram ao Paraná: "Foram homens"


Por
Curitiba


Um homem e dois momentos distintos. Campeão brasileiro com a camisa do Bahia em 1988, Charles Fabian viveu neste domingo a dor de ser rebaixado com o seu time do coração. Emocionado após a queda do Tricolor, confirmada na derrota por 3 a 2 para o Coritiba, o treinador do Bahia falou com a imprensa e lamentou o rebaixamento. No entanto, Charles foi duro ao declarar que alguns jogadores do elenco teriam se recusado a jogar. De acordo com o treinador, alguns atletas fizeram uso indevido do departamento médico, alegando problemas que não sofriam. O treinador fez uma defesa veemente dos 20 jogadores que representaram o clube neste domingo em Curitiba.

- Na vida, você precisa se cercar de pessoas boas. Porque quando você tem pessoas ruins, às vezes você termina se contaminando de forma involuntária. No nosso grupo de hoje tinha 18 jogadores, sabe porque? Porque teve jogador que se encostou no departamento médico e não saiu mais. Ficavam vocês da imprensa, torcida, todos pedindo e quando eu botava jogador entre os relacionados, não ia porque tinha vergonha de cair. Jogador que não tinha nada e todo dia pedia para não ir. Isso aconteceu esse ano. Tem jogador lá dentro encostado. Esses são covardes. Não são todos que estão no DM, cabe a vocês apurarem, não vou citar nomes. Tem jogadores que estão verdadeiramente machucados, mas tem jogadores que não tem nada. Tem jogadores que disseram que não iriam mais vestir mais a camisa do Bahia porque não iam cair. Tem jogador que está no DM tem mais de um mês sem ter nada. Esses 18 que vieram, mais o Fahel e o Lincoln, que não podiam jogar, mas pediram para vir, foram homens. Os covardes ficaram pelo caminho – disse.

Entre os jogadores que estão no DM por mais tempo, estão os argentinos Maxi e Emanuel Biancuchhi. A dupla está longe do time há quase 30 dias, além do atacante Kieza, que tem 20 dias fora do time. Além de Diego Macedo, longe dos gramados há mais de 32 dias. 
O treinador, que viveu o maior momento da história do clube em 1988, falou sobre a dificuldade de enfrentar o rebaixamento. Mas ressaltou a disposição do elenco diante do insucesso. O treinador voltou a criticar parte do elenco e ressaltou a importância dos jogadores da divisão de base.

- É difícil participar de dois momentos distintos. Mas estamos se cabeça erguida. Essses jogadores que vieram foram homens. Nós perdemos, mas nos reunimos no meio campo. Tínhamos 18 homens, mais Lincoln e Fahel, que foram dignos de vestir a camisa do Bahia. Espero que o Bahia procure selecionar melhor jogadores nos próximos anos. É preciso olhar a índole e conduta dentro e fora de campo. O Bahia tem que tomar cuidados para não passar situação de jogador sem comprometimento com o clube. O Bahia preferiu jogadores de novo e deixou de acreditar na base. Isso tem que filosofia do clube. O treinador que chega, perde duas três, vai embora. Claro que tem que maturar, encaixar, com jogadores experientes, mas é preciso ser filosofia para usar a base. - disse o treinador.
Sobre a partida, o treinador analisou que o Bahia fez uma grande atuação, mas após sofrer o segundo gol entrou em desespero.

- Fizemos um jogo muito bom, principalmente no primeiro tempo, imprimindo velocidade. Tomamos um gol num vacilo de contra-ataque. Depois vacilamos no cobrança de falta. Tivemos uma infelicidade no segundo gol. Já o terceiro foi da circunstância desesperadora. Mas estamos de parabéns por termos feito um grande jogo, mas não conseguimos o que nós queríamos - disse.


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Marquinhos Santos revela que tentou fazer Alex mudar de ideia

"Tentei fazer com que ele seguisse por mais tempo", disse o treinador, que assumiu o Coritiba ameaçado pelo rebaixamento e conseguiu concluir o trabalho


Por
Curitiba

 

No dia em que Alex se despediu do gramados, o técnico Marquinhos Santos revelou que tentou até o final mudar a opinião do capitão do Coritiba. Santos lamentou o fim da carreira e contou que argumentou com o craque para que jogasse ainda mais um pouco, mas não foi possível. Alex confirmou após um jogo cheio de emoções e uma vitória de virada de 3 a 2 sobre o Bahia, que, sim, estava aposentado. ainda iniciou o domingo com um objetivo.

- O Alex dispensa comentários. Infelizmente, ele parou. Eu tentei fazer com que ele seguisse por mais tempo mas, a gente entende e acho que tudo que foi feito hoje ainda é pouco pelo o que ele fez no Coritiba e no futebol brasileiro - disse o comandante. 

Se não conseguiu cumprir seu objetivo deste domingo com Alex, Marquinhos Santos tem a comemorar uma outra promessa que fez em agosto, quando reassumiu o Coritiba garantindo que o time não cairia para Série B. Após o jogo, ele resumiu a agradecimentos e comemorações.

- Assumimos o clube num momento que muitos já concretizavam o rebaixamento como certo. E o jogo de hoje representa o trabalho que foi feito. Começamos devagar, fomos nos acertando, as situações foram se invertendo e hoje cumpro com aquele compromisso para qual o Vilson (Vilson Ribeiro de Andrade, presidente do Coritiba) me chamou para que eu deixasse o Coritiba na primeira divisão. Eu tinha a convicção e a certeza de que iria atingir o meu objetivo - declarou o comandante. 


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O Coritiba termina o Campeonato Brasileiro de 2014 com 47 pontos, na 14ª colocação. Após a partida, todos os jogadores foram liberados para as férias e se reapresentam na segunda semana de janeiro para iniciar a pré-temporada.


Confira outras declarações do técnico Marquinhos Santos:

Substituição de Alex 
- Queria aproveita-lo até o ultimo segundo. Olhei para o Marcelo Serrano e falei: “O que eu faço?” O Alex me olhou com aquela cara de posso mais. Mas Deus quis que ele não fizesse o gol no dia de hoje. E quem o substituiu, por coincidência do destino, fez o gol da vitória.


Amadurecimento do Marquinhos de 2012 para 2014
- O Marquinhos de 2012 que assumiu em outro momento complicado foi uma pessoa de mais emoção do que razão. A saída foi importante, o período no Bahia onde conquistei um titulo que a equipe não ganhava há muito tempo. No retorno, muitos me acharam louco por assumir a equipe nesta situação, mas eu tinha a convicção e a certeza de que iria atingir o meu objetiv


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De virada, Coritiba vence Bahia, e Tricolor cai na despedida de Alex

Coxa usa segundo tempo para virar no Couto e confirma queda do Tricolor. Capitão alviverde faz último jogo da carreira em dia de várias homenagens


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com~


O futebol está órfão. O Brasileirão da próxima temporada não terá a classe única de Alex e a tradição do Bahia. O futebol está triste. O Brasileirão da próxima temporada não terá os belos gols de Alex e a alegria da torcida do Bahia. O futebol, ao menos, está grato. As homenagens com gritos de “fica, Alex!”, cartazes e inúmeras manifestações foram apenas pequenos sinais daquele sentimento que estava escrito atrás de cada camisa dos jogadores do Coritiba: “Obrigado, Alex”. Em sua despedida, o camisa 10 viu o Coxa virar para cima do Bahia e vencer por 3 a 2, no Couto Pereira, em dia de bom público. O Tricolor baiano também deu adeus. Mas à Série A.


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O capitão coxa-branca tentou. Foi quem mais finalizou, acertou mais passes e fez mais cruzamentos em toda a partida. Mas não conseguiu balançar as redes em seu jogo de número 1011º - e último da carreira. O Bahia começou arrasador. Fez 2 a 0 com Henrique e Rômulo nos primeiros 25 minutos. Zé Love diminuiu ainda na primeira etapa. Dudu empatou no segundo tempo, e Keirrison virou no último lance da partida.

Alex deixou o campo aos 42 minutos do segundo tempo, substituído por Keirrison. As lágrimas caíram dos olhos que presenciaram genialidades de um dos maiores meias do futebol brasileiro recentemente. Os aplausos, um som coletivo no Couto Pereira, poderiam ser executados eternamente. O time paranaense manteve o domínio recente nos confrontos contra o rival baiano. Não perde desde 1999, quando o Bahia venceu nas oitavas de final da Copa do Brasil.

O Tricolor termina o campeonato na 18ª posição, com 37 pontos. O Coxa encerra sua participação com a 14ª colocação e 47 pontos. Os dois clubes entram de férias e só voltam a campo nos estaduais do ano que vem. O Coritiba estreia pelo Campeonato Paranaense contra o Nacional-PR, no dia 31 de janeiro, e o Bahia pega o Vitória da Conquista no dia 1º de fevereiro na primeira rodada do Baiano.

Coritiba x Bahia, Alex se despede do futebol  (Foto: Heuler Andrey / Getty Images)
As lágrimas do adeus: Alex é exaltado pela 
torcida ao ser substituído (Foto: Heuler 
Andrey / Getty Images)


Gritos de esperança tricolor

O brilho nos olhos de Alex em sua entrada em campo já era um sinal. O meia não ia se esconder da partida da qual era protagonista. Ele procurou o jogo. Pedia bolas, dava passes. Na cobrança de uma falta dentro da pequena área, aos cinco minutos, mandou na barreira. Ajudou o Coxa a manter a posse de bola. Mas não contou com a boa marcação do Bahia. Bem postados, os baianos se armaram para sair nos contra-ataques e aproveitar o lado direito, principalmente com Barbio e Galhardo. E por ali conseguiram dar seus gritos de esperança.

O primeiro deles veio aos 13 minutos. Após lançamento de Lomba, Barbio avançou livre, acionou Galhardo, que foi até a linha de fundo e cruzou para a conclusão de Henrique: 1 a 0. O Palmeiras já perdia para o Atlético-PR, e o Bahia tinha o cenário a seu favor. Tudo ficou melhor para os visitantes quando o jovem Rômulo, aos 25 minutos, tabelou com Henrique, tocou na saída de Vanderlei e fez o segundo gol do Bahia, novamente em jogada iniciada pela direita: 2 a 0. A essa altura, o Verdão já havia empatado com o Furacão. E o Coritiba acordou.

Alex bem que tentou, com chute perigoso da direita, defendido por Lomba. Mas o Coxa só criou com bolas levantadas na área. Em seu nono cruzamento – terminaria o primeiro tempo com 11 –, conseguiu balançar as redes: Norberto botou na cabeça de Zé Love: 2 a 1.

Coritiba x Bahia, Alex (Foto: Heuler Andrey / Getty Images)
Bahia saiu na frente, mas não evitou a queda 
(Foto: Heuler Andrey / Getty Images)


Últimos 45 minutos: o adeus do Bahia e de Alex

Joel até encenou uma reação do Coritiba no primeiro minuto da segunda etapa, mas o time não se ergueu. Pelo menos não imediatamente. Logo no primeiro minuto, o camaronês fez um gol, mas Marcelo de Lima Henrique anulou ao ver que o jogador havia botado a mão na bola. Não serviu para o Coxa. O Bahia voltou com o mesmo domínio do início da etapa anterior. Galhardo, agora pela esquerda, seguiu como principal incômodo dos paranaenses.

E Alex continuou à procura do lance que marcaria sua despedida. Faltou perna. O meia tentou em cobranças de falta, fazendo o pivô, mas pouco ameaçou. Por vários momentos, o camisa 10 levou a mão à coxa revelando um desconforto na região. Fazia o possível para jogar seus últimos minutos.

O Bahia não se acuou, mas parecia desanimado com os resultados da rodada. Foi mais agressivo e quase chegou ao terceiro gol com Barbio, aos 15 minutos, em chance clara desperdiçada. O Alviverde foi à luta para não ser derrotado no adeus de seu ídolo. Dudu e Keirrison trataram de dar esse alento para Alex e todos os torcedores coxa-brancas. O garoto marcou aos 40 minutos, em chute da entrada da área. Pouco depois, o camisa 9 entrou na vaga de seu capitão. Em lágrimas, o meia foi substituído, deu seus últimos passos, abraços, ouviu os últimos gritos de exaltação e aplausos da torcida como profissional. A festa ficou completa quando Keirrison, aos 49 minutos, aproveitou contragolpe e fez o terceiro. Para alívio dos donos da casa e frustração dos visitantes.




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Claudinei dá chance para jovens e fica satisfeito: "Não tinha jogo melhor"

Técnico do Atlético-PR aproveita última rodada para observar jogadores pouco aproveitados. Cheio de reservas, time empata com o Palmeiras na casa do rival


Por
São Paulo

 

O técnico do Atlético-PR, Claudinei Oliveira, ignorou a polêmica envolvendo o jogo contra o Palmeiras e escalou um time cheio de reservas, com apenas três titulares. Mesmo assim, o time empatou em 1 a 1 na última rodada do Campeonato Brasileiro. E não teve culpa nenhuma nos rebaixamentos de Bahia e Vitória, que acabaram perdendo seus jogos este domingo.

Claudinei deu uma oportunidade, por exemplo, para o zagueiro Ricardo Silva - que estreou no Brasileirão e marcou o gol rubro-negro. Também aproveitou para observar jogadores pouco aproveitados durante o segundo semestre, como o lateral-esquerdo Lucas Olaza e o meia Nathan, além do volante Matteus e do atacante Pedro Paulo (que entraram no segundo tempo). Segundo Claudinei, não havia jogo melhor para testá-los:

- Não tinha jogo melhor para isso. Eles estavam tranquilos, mas jogavam contra um adversário que precisava vencer. Então, foi bom para observá-los - falou em coletiva após a partida.
O técnico do Atlético-PR apontou o trabalho no dia a dia, com todo o elenco, como fundamental para a atuação diante do clube paulista. Claudinei falou que aplica o mesmo treinamento para titulares e reservas, o que facilita na assimilação da estratégia de jogo:

- O jogo nos dá uma tranquilidade, um respaldo por saber que os jogadores entenderam o nosso modelo de jogo. Se você pegar os jogos em que jogamos com a equipe considerada titular e este jogo (contra o Palmeiras), as linhas vão estar próximas, a equipe vai ter uma transição rápida, vai procurar sair jogando com a bola no chão. Isso se deve a gente trabalhar, sempre falo isso, com todos os jogadores do elenco. Não dou treino para os 11 titulares, dou treino para os vinte e poucos jogadores que temos no elenco. Isso ficou provado hoje. Fizemos oito mudanças, e os jogadores entraram e cumpriram. Então, quando a equipe está bem organizada, dificilmente você é surpreendido. Tivemos controle do jogo.

Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Marcos Ribolli )
Claudinei Oliveira observa jogadores pouco 
aproveitados durante o Brasileirão (Foto: 
Marcos Ribolli )


O jogo contra o Palmeiras tinha uma pressão extra porque Bahia e Vitória dependiam do Atlético-PR para não caírem. Havia a suspeita, por exemplo, que o Furacão poderia "entregar" o jogo para prejudicar o Rubro-Negro baiano, com quem ele protagoniza uma briga na Justiça pelo "caso Léo", hoje do Flamengo. A dupla Bavi, porém, perdeu seus jogos e acabou rebaixada. O comandante rubro-negro comentou sobre essa polêmica:

- A gente acaba sendo muito julgado, né? No dia a dia você é julgado, por uma substituição ou por uma escalação. O duro é você ser julgado pelo seu caráter, né? A pessoa achar que você vai botar o time para perder ou achar que vai prejudicar alguém... Esse achismo que incomoda um pouco a gente. A gente, por ter sido mais competente ao longo da competição, chegou à última rodada com a condição de poupar alguns jogadores e observar alguns jogadores. Aí somos obrigados a dar uma satisfação pela nossa índole, pela nossa ética, uma coisa que nunca deveria ser colocada em questão. Então, achei legal como acabou. Tudo certinho - completou.



Com o empate na tarde deste domingo, o Atlético-PR terminou o Brasileirão no oitavo lugar, com com 54 pontos - 15 vitórias, nove empates e 14 derrotas. O grupo entra de férias. O próximo compromisso será contra o Foz do Iguaçu, dia 1° de fevereiro, no Olím


FONTE;
http://glo.bo/1A6IlGU

Juntos em coletiva, Dorival e Valdivia afirmam: "Não há o que comemorar"

Técnico e meia lamentam situação do Palmeiras no Brasileirão; com empate diante do Atlético-PR, time só não foi rebaixado porque o Vitória não venceu o Santos


Por
São Paulo


O técnico Dorival Júnior e o meia Valdivia chegaram juntos à sala de imprensa da Arena Palmeiras para explicar a atuação do time no empate em 1 a 1 com o Atlético-PR, resultado que só não rebaixou o time pela terceira vez para a Série B do Campeonato Brasileiro porque o Vitória não venceu o Santos em Salvador.


Confira as declarações do treinador e do meia:

DORIVAL

- Nós não temos nada a comemorar. Essa é a realidade. Enfrentamos uma situação difícil e complicada. Reconheço isso. Talvez pudéssemos ter até já passado por esse momento, mas de repente tivemos uma caída brusca. No momento em que faltou nosso principal jogador (Valdivia), complicou e muito o nosso momento, o trabalho do grupo, até pela confiança dos jogadores no principal jogador da equipe.

Não me sinto fora do Palmeiras de maneira nenhuma. Gostaria de iniciar um novo trabalho com o Palmeiras
Dorival Júnior

- Foi um ano muito complicado desde o início, ficamos satisfeitos de termos conseguido a manutenção da equipe, mas longe de estarmos contentes com o trabalho com o que pensávamos de inicio para o Palmeiras.

- O Palmeiras tem de repensar o novo momento, voltar ao tempo de ter uma equipe competitiva brigando pelos campeonatos.

- Daqui para frente as coisas vão acontecer de outra forma pela própria postura do presidente que nos mostrou dentro do vestiário, que mostrou o início de uma recuperação da equipe.
- Não me sinto fora do Palmeiras de maneira nenhuma. Gostaria de iniciar um novo trabalho com o Palmeiras.

- Merecimento eu não discuto. Fui contratado e o maior problema era justamente o rebaixamento. A situação era muito complicada, não vou entrar em mérito, vou discutir internamente. Independentemente do que venha a acontecer, tenho obrigação de colocar tudo o que eu vi. Se vou ser mantido ou não, é a diretoria que tem de ter tranquilidade para fazer o que deve fazer.

- Claro que tenho vontade (de ficar) porque os melhores trabalhos que fiz na carreira foram trabalhos iniciados, montados e finalizados. Por esses eu me responsabilizo. Gostaria de iniciar novamente, até porque os últimos clubes que peguei, tirando Santos e Flamengo, todos peguei no meio do caminho sem essa possibilidade que talvez seja o melhor ponto da nossa carreira.

- Estou muito tranquilo, isso tem de ser estudado pela diretoria. Merecimento é muito relativo. A posição que eles tomarem vai ser a correta e melhor para o Palmeiras

Valdivia e Dorival, Palmeiras Coletiva (Foto: Felipe Zito)
Valdivia e Dorival, juntos em entrevista coletiva 
(Foto: Felipe Zito)


VALDIVIA
- Como falei na saída do campo, até quarta ou quinta eu estava bem, treinando com intensidade do jogo. A partir de sexta, passei a sentir incômodo de novo. Passei quinta, sexta e sábado só em tratamento.

Eu concordo também que teve situações em que a equipe precisava e eu não estava dentro de campo, mas nunca me escondi, nunca menti, sempre que falo com vocês tento ser verdadeiro, por mais que alguns não acreditem
Valdivia

- Era um jogo de Copa do Mundo. Na última coletiva que dei, falei que seriam jogos de Copa do Mundo. Infelizmente era o jogo do ano pela permanência. Não era o que a gente esperava. Se fosse outro jogo, com certeza seria difícil (jogar) porque não estava conseguindo nem caminhar.

- Era um jogo que significava muito porque foi um ano difícil e terminou difícil. Muito se falou que nos momentos complicados eu nunca joguei, e isso me deu força. Não para calar a boca de ninguém, mas para mostrar para os meus companheiros que podem confiar em mim.

- Em determinando momento, todo mundo se esforça mais, companheiros que não estavam bem e também foram lá. Pelo carinho que eu sinto por este clube e pelo carinho que minha família sente pelo Palmeiras, tudo isso, mais o que fizemos esses dias, me levaram a entrar em campo. O mais difícil da lesão era tirar da cabeça o incômodo. Mesmo com tudo que a gente fez, eu estava sentido muita dor. Mesmo assim, fui lá porque era um momento difícil, era o último jogo do ano.


- Queria agradecer as palavras do Dorival. A partir do momento que ele confia em mim e me dá faixa de capitão, passo a ter mais responsabilidade. Pelo o que eu senti, a partir desse momento eu consegui corresponder toda essa confiança.

- Sempre vou ter uma dívida com o Palmeiras, mesmo não sendo mais jogador do clube. Sempre vou ter uma dívida com o clube porque é o único clube em que poderia jogar aqui no Brasil, clube que, apesar de tudo, os erros que eu fiz... Eu vejo carinho que a torcida sente por mim, esse apoio incondicional. Eu concordo também que teve situações em que a equipe precisava e eu não estava dentro de campo, mas nunca me escondi, nunca menti, sempre que falo com vocês tento ser verdadeiro, por mais que alguns não acreditem.



O Colo Colo me procurou, é minha equipe no Chile. Foi a instituição que me formou como jogador. Mas ainda tenho muita lenha para queimar no Brasil
Valdivia
- Às vezes criei algumas brigas entre a gente, mas é porque, quando não gosto de uma coisa, eu falo.

- Nas vezes em que não joguei, não é porque não quis jogar, é porque não tinha condição de jogar. A lesão era mais complicada que as pessoas falam. Muitas vezes vejo matérias que falam de mim, que o departamento médico não se expressou muito bem sobre a lesão que eu tenho, mas o profissionalismo do DM do Palmeiras... não posso falar mal de ninguém do DM do Palmeiras. Tenho certeza que eles não vão falar que o Valdivia não jogou porque não quis. Sempre foi porque uma coisa grave aconteceu.


- Sempre vou me sentir em dívida com este clube. É o clube que me abriu as portas quando cheguei, que até agora acredita em mim. Pode ser que sejam menos que antigamente, mas continuam acreditando no meu trabalho e no meu potencial. Se tem uma coisa que posso fazer é agradecer pelo que fizeram hoje. Apesar de tudo o que aconteceu este ano, eles estavam aqui apoiando mesmo com o time perdendo.

- Cobrança é normal e acontece em qualquer time grande. Este ano já foi, não adianta falar aqui que aconteceu isso, faltou mais de lá, da diretoria, dos jogadores, da comissão. Não tem como mais falar sobre isso. Graças a Deus o ano acabou. E o ano acabou com a nossa ultima obrigação, que era deixar o Palmeiras na Série A. Ficar falando dos detalhes, dos erros não é o momento. Temos de pensar no que o Palmeiras tem de melhorar para o ano que vem. 

- Meu contrato vai até agosto do ano que vem, e antes de eu viajar para o Chile ia ter uma reunião com o presidente para falar sobre isso. Já comuniquei minha postura, minha decisão já foi tomada, ele sabe. Agora vamos conversar. O mais importante de tudo é a vontade tanto do clube quanto do jogador. A vontade dos dois é clara.

- O Colo Colo me procurou, é minha equipe no Chile. Foi a instituição que me formou como jogador. Mas ainda tenho muita lenha para queimar no Brasil.

Palmeiras empata com o Atlético-PR, mas se salva graças ao Santos

Peixe vence o Vitória em Salvador, e Verdão se mantém na Série A mesmo sem conseguir vencer o Furacão; torcida alviverde grita "Vergonha"


 A CRÔNICA


por Juliano Costa


O Palmeiras precisava vencer o time misto do Atlético-PR, em sua nova arena, para não depender de ninguém e se livrar de um terceiro rebaixamento em sua história. Não conseguiu. Ficou apenas no empate por 1 a 1. Mas não caiu, graças ao Santos. No Barradão, o rival paulista, "de férias", bateu o Vitória com um gol aos 49 minutos do segundo tempo, de Thiago Ribeiro. O empate em Salvador já serviria ao Palmeiras. Mas foi o gol do atacante santista que trouxe o alívio ao torcedor palmeirense.


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"Vergonha, vergonha, time sem vergonha", gritou a torcida alviverde, cansada de sofrer. Cansada de ver uma instituição entitulada "campeã do século 20" passar vergonha no século 21. Cansada de passar longe do protagonismo de antigamente. Cansada de ser motivo de chacota dos adversários. Cansada de ver jogadores que nem de longe lembram os de um passado recente. "Time ser vergonha" era o que gritavam, como forma de atacar não só os atletas, mas principalmente a diretoria, comandada por Paulo Nobre.

O Atlético-PR, na parte intermediária da tabela, assim como o Santos, fez a parte dele. Mesmo com apenas três titulares, lutou e muito pelo resultado, principalmente no primeiro tempo, afastando o temor de que poderia não se esforçar para poder prejudicar o Vitória, clube com o qual mantém briga judicial. Os jogadores do Furacão mostraram caráter.


O jogo

O nervosismo dos jogadores do Palmeiras era impressionante. A bola parecia queimar no pé de todos eles - menos nos de Valdivia. Com uma lesão muscular na coxa esquerda, o meia não estava 100% fisicamente e se posicionava bem mais recuado do que de costume, quase fixo no meio-campo. O chileno parecia um quarterback de futebol americano: protegido por um ou dois colegas, recebia a bola e tentava lançamentos longos, por trás da defesa atleticana. Faltava alguém com qualidade para receber na frente.

Palmeiras x Atlético-pr, Valdivia (Foto: Marcos Ribolli)
Valdivia, mesmo mancando, era o jogador 
mais perigoso do Palmeiras 
(Foto: Marcos Ribolli)


O Atlético-PR, com apenas três titulares, jogava sem pressão alguma e se aproveitava do nervosismo palmeirense e da péssima atuação de Lúcio. Lento, estabanado e quase sempre mal posicionado, o experiente zagueiro levava um baile de jogadores como Nathan e Marcos Guilherme. O primeiro gol saiu literalmente nas costas de Lúcio: em escanteio da esquerda, o zagueiro se abaixou e serviu como apoio para Ricardo Silva subir e marcar de cabeça.

Palmeiras x Atlético-pr, Ricardo Silva Gol (Foto: Marcos Ribolli)
Ricardo Silva comemora gol do Atlético-PR 
(Foto: Marcos Ribolli)


Eram nove minutos de jogo, 17h14 pelo horário de Brasília. Dois minutos depois, Henrique abriu o placar para o Bahia contra o Coritiba, resultado que derrubaria o Palmeiras. Foram oito minutos na Série B, até que outro Henrique, o do Verdão, empatou o jogo na arena, cobrando pênalti com perfeição.

Palmeiras x Atlético-pr, Henrique Gol (Foto: Marcos Ribolli)
Henrique, de pênalti, empata para o Palmeiras 
(Foto: Marcos Ribolli)


Era de se imaginar que os palmeirenses se encontrassem em campo e começassem a jogar. Nada disso. A tensão continuava no ar. Com o empate na arena, um gol do Vitória em Salvador rebaixaria o Palmeiras. Valdivia, se arrastando, tentava levar o time ao ataque. Mas cada investida do Atlético-PR causava calafrios no torcedor palmeirense. Fernando Prass salvou a equipe em duas oportunidades.

No segundo tempo, suspense. Voltaram 21 jogadores para campo. Faltava um palmeirense. Era o camisa 10. Valdivia demorou a aparecer, mas apareceu - ele ficou até o último segundo do intervalo fazendo fisioterapia no vestiário. A comemoração da torcida foi como a de um gol. Era nítida a dependência do chileno.

Mas era o Atlético-PR quem continuava assustando. E reclamando da arbitragem. Aos 6, em disputa de bola na área do Palmeiras, a bola bateu no braço de Lúcio. O árbitro Leandro Vuaden, que havia dado pênalti no primeiro tempo (acatando marcação de um de seus auxiliares), em chute de João Pedro que bateu na mão de Dráusio, desta vez ignorou e mandou seguir.

Dorival resolveu chamar os argentinos. Trocou Wesley (muito vaiado) e  Mazinho por Cristaldo e Mouche. O Verdão passou a ser um time mais vibrante em campo, encurralando o Atlético-PR. Encurralou o Furacão. Faltou precisão nas finalizações. O jogo se encerrou às 18h55 na Arena Palmeiras. Faltava terminar a partida no Barradão, onde o placar mostrava 0 a 0. Thiago Ribeiro, às 18h56, fez o gol do Santos. Alívio palmeirense.

Torcida Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
Torcida comemora e ao mesmo tempo protesta 
contra o time do Palmeiras 
(Foto: Marcos Ribolli)




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Após derrota, Muricy Ramalho faz balanço positivo do ano: "Foi bom"

Treinador volta a citar evolução desde o retorno dele no fim de 2013 e dá foco total para a Taça Libertadores, grande alvo do clube no próximo semestre


Por
Recife
ul-AO São Paulo encerrou a temporada 2014 com uma má atuação e a derrota por 1 a 0 para o Sport, neste domingo, na Arena Pernambuco, pelo Campeonato Brasileiro. Vice-campeão nacional e eliminado nas semifinais da Copa Smericana,  o técnico Muricy Ramalho entende que o Tricolor teve um ano para se orgulhar.


- Acho que foi um bom ano, chegamos entre os quatro na Copa Sul-Americana. Do ano passado para cá foi muito melhor. O time jogou bem, a torcida voltou a apoiar. Ser vice do Brasileiro é difícil - afirmou.

O Tricolor encerra o Brasileirão com 70 pontos, dez abaixo do campeão Cruzeiro e um acima de Internacional e Corinthians, terceiro e quarto colocados, respectivamente. Se o título não veio, o clube pelo menos conseguiu uma vaga para voltar a disputar a Taça Libertadores a partir de fevereiro de 2015.

- Ano que vem, nosso foco é na Libertadores. Claro que não vamos largar o (Campeonato) Paulista. Vamos jogar sério, mas o objetivo é a Libertadores - disse.


Confira a entrevista coletiva de Muricy:

Pato
Eles (Corinthians) emprestaram e pagam metade do salário até o ano que vem. É um jogador que precisa jogar. Ele ficou 40 dias sem jogar e perdeu muito ritmo.


Substituto de Kaká
O Michel Bastos faz essa função, mas também estamos procurando um meia, porque não podemos ter só um (Ganso). Ele vai fazer falta, mas isso estava definido, não tem nenhuma surpresa. Mas, com certeza, deve chegar mais alguém.


Eduardo Baptista
Ele tem isso no sangue, porque o pai dele é um grande treinador, um companheiro de profissão. Ele faz uma grande temporada e tem tudo para ser um grande treinador. Sou suspeito para falar porque peguei esse garoto no colo. 


Enfrentar o Corinthians na Libertadores
Não penso no Corinthians. Penso no São Paulo.

Muricy Ramalho Michel Bastos Sport x São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Muricy Ramalho cumprimenta Michel 
Bastos na Arena Pernambuco 
(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


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Eduardo Baptista elogia temporada do Sport e divide méritos com comissão

Técnico lembra participação dos auxiliares na temporada, revela que clube poderia ter ido mais longe caso tivesse mais opções no elenco e comemora revelações da base


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Desde a primeira frase na coletiva de imprensa após a vitória diante do São Paulo, o técnico Eduardo Baptista deixou claro qual era o seu principal objetivo: dividir os méritos de uma temporada em que o Sport conquistou dois títulos (Copa do Nordeste e Pernambucano) com toda a comissão técnica. A partida contra o Tricolor paulista foi deixada de lado pelo treinador, que preferiu enalteceu a preparação do Leão.  

- Foi um ano muito satisfatório para o Sport. Conseguimos dois títulos, coisa que não conseguíamos há três anos. Isso não é o meu trabalho. Isso é o trabalho de Pedro Gama, Daniel Paulista (auxiliares), Tacão (preparador físico), Inaldo Freire (fisiologista) e de toda a diretoria. Isso fez o Sport ter um ano que considero vitorioso.


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Satisfeito com o 11º lugar do Leão, que finalizou a Série A com 52 pontos, Eduardo Baptista reconheceu que o time poderia ter lutado por objetivos mais ambiciosos, mas destacou a garra dos jogadores que, segundo o treinador, superam dificuldades de um clube com elenco reduzido.

- Claro que poderíamos ter conseguido mais alguns pontos. Uns seis pontos e, com isso, ter ido mais longe. Mas fico satisfeito por tudo que fizemos e pela garra desse elenco. Durante o segundo turno, o Sport perdeu vários jogadores por lesão e isso nos prejudicou. Até porque o Sport tem um elenco reduzido. E temos um elenco reduzido porque a nossa diretoria tem a responsabilidade de contratar quem pode pagar. Poderíamos ter vários jogadores, mas isso iria prejudicar nosso planejamento.    

Ainda de acordo com o treinador, a principal vitória do Sport na temporada foi revelar jogadores como Renê, Ronaldo e Joelinton.  

- A minha maior sensação de dever cumprido foi por ter validado seis ou sete jogadores da nossa base. Isso me deu uma alegria muito grande e espero conseguir o mesmo no próximo ano.

Eduardo Baptista Sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista faz balanço positivo da 
temporada do Sport (Foto: Aldo 
Carneiro / Pernambuco Press)


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Garoto Joelinton marca, e Sport bate o São Paulo na Arena Pernambuco

Em jogo morno, gol no início da partida garante vitória que faz o Leão terminar o Brasileirão na 11ª colocação. Tricolor fica com o vice-campeão


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Se Eduardo Baptista e Muricy Ramalho queriam usar a última rodada do Campeonato Brasileiro para fazer observações nos elencos para 2015, só o técnico do Sport deve tirar algum proveito. Em um jogo em ritmo de férias, quem apareceu foi o garoto Joelinton, de apenas 18 anos. O centroavante de 1,90m e certa semelhança com Adriano Imperador fez o gol da vitória do Leão por 1 a 0 sobre o São Paulo, neste domingo, na Arena Pernambuco.
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Joelinton Sport x São Paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Joelinton comemora o gol marcado sobre o 
São Paulo (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)


O jogo foi decidido em três minutos. Começou pela arrancada de um incansável Renê, escalado nas 38 rodadas do torneio, até a finalização certeira da maior aposta das categorias de base do Sport nos últimos anos - ele ainda mandou uma bola no travessão no segundo tempo. O São Paulo, mesmo com Souza, Alan Kardec, Pato e Michel Bastos, fez pouco.

O Leão termina o torneio com 52 pontos em 11º lugar. A equipe dirigida pelo técnico Eduardo Baptista chegou a flertar com os primeiros lugares nas rodadas iniciais, mas não conseguiu se segurar em alta e acabou caindo na classificação. Por outro lado, passou longe da luta contra o rebaixamento para a Série B.



O São Paulo dá adeus com 70 pontos conquistados e a segunda posição. Faltou fôlego para buscar o campeão Cruzeiro, mas o sentimento no clube é de dever cumprido. No ano passado, o Tricolor escapou do rebaixamento nas rodadas finais e usou 2014 para reformular o elenco. Muricy quer reforços para subir um degrau e conquistar títulos, sobretudo a Taça Libertadores, grande alvo para 2015.

Gol relâmpago

Antes da partida, os técnicos Eduardo Baptista e Muricy Ramalho destacaram a importância da partida para fazer observações visando 2015. No que depender do início de jogo, o Sport tem as vagas de lateral-esquerdo e centroavante preenchidas. Logo aos três minutos, Renê fez grande jogada em velocidade e abriu espaço para o garoto Joelinton, aposta vinda da base, soltar a bomba para abrir o placar.

E foi só. O Sport recuou à espera de um contra-ataque que não apareceu. O São Paulo também não se esforçou muito para reagir. O time concentrou boa parte de suas jogadas pelo lado esquerdo, com Osvaldo e Reinaldo nas costas de Patric, mas não levou perigo. Michel Bastos, Alexandre Pato e Alan Kardec também pouco fizeram. Susto mesmo só com Rafael Toloi, que ficou caído no gramado após um choque de cabeça com Mike. Ele recebeu atendimento e voltou normalmente ao jogo.

sport x são paulo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Denilson tenta levar o São Paulo ao ataque: 
Tricolor jogou mal (Foto: Aldo Carneiro 
/ Pernambuco Press)



De dar sono

O São Paulo voltou para o segundo tempo com Boschilia na vaga de Alexandre Pato para tentar melhorar. O Tricolor passou a ter mais mobilidade e, enfim, criou uma boa chance que Magrão segurou após desvio de primeira de Osvaldo na área. O Sport também cresceu e quase fez o segundo, com o zagueiro Ewerton Páscoa arrancando de trás e chutando perto do ângulo esquerdo de Denis. Em seguida, Danilo errou cara a cara.


Muricy aproveitou para dar oportunidade a mais um garoto vindo do CT de Cotia. Ewandro foi a campo em substituição a Osvaldo para dar ainda mais velocidade ao Tricolor. Nada, porém, que mudasse o rendimento do time. Chutes fortes de Michel Bastos e Ademilson foram o máximo que o time conseguiu. O Sport se defendeu bem. Joelinton ainda colocou uma bola no travessão e termina 2014 como a grande esperança do Leão para 2015.




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Em jogo do adeus a 2014, Galo não faz gols, e jogadores lamentam erros

Levir Culpi poupa maioria dos titulares de partida contra o já rebaixado Botafogo e equipe alvinegra não vai bem nas finalizações no estádio Mané Garrinha


Por
Brasília


O atacante Marion teve, pelo menos, duas chances claras de marcar contra o Botafogo, pela última rodada do Brasileiro, mas a má pontaria fez com que ele e os demais atacantes do Atlético-MG passassem em branco no estádio Mané Garrincha neste domingo. O placar de 0 a 0 (confira os melhores momentos no vídeo abaixo) em Brasília foi lamentado pelos jogadores do Galo, que culparam a incompetência nas finalizações como fator para a vitória não ter sido conquistada. 


- Faltou caprichar na finalização. A equipe pecou um pouco na hora do chute - disse Marion, que teve as melhores oportunidades na partida.
O volante Pierre também ressaltou que o time poderia ter tido mais êxito na hora dos arremates, mesmo tendo sido melhor durante o jogo.


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- A gente não podia ter perdido tantas chances. Foi bom para movimentar os jogadores que estão sem sequência e para a meninada mostrar o trabalho. Mas infelizmente finalizamos mal durante a partida.

A maioria dos titulares do Atlético-MG já havia entrado de férias na última sexta-feira, após o treinamento. O grupo que viajou para o duelo em Brasília entrou de férias após a partida. Tanto que o técnico Levir Culpi voou direto para Curitiba minutos seguintes ao apito final da partida no Mané Garrincha e nem deu a tradicional entrevista coletiva no estádio.


FONTE:
 http://glo.bo/1G5j02i

Mancini fala em voltar com o Bota à Série A para "fechar ciclo vitorioso"

Técnico alvinegro tira peso do rebaixamento de jogadores e comissão técnica, diz que clube chegou à "falência" e cobra reestruturação para disputar títulos na elite em 2016


Por
Brasília

 

Chegou ao fim a participação do Botafogo no Campeonato Brasileiro. O empate sem gols com o Atlético-MG, na tarde deste domingo no Mané Garrincha (veja os lances no vídeo acima), foi o último capítulo de uma pífia campanha que culminou com o rebaixamento para a Série B com uma rodada de antecedência. Com futuro incerto no Alvinegro, Vagner Mancini tirou o peso da queda das costas de jogadores e comissão técnica, disse que o clube chegou à "falência", mas manifestou mais uma vez o desejo de seguir à frente da equipe. Questionado se gostaria de reconduzir o Glorioso à elite do futebol brasileiro, o treinador concordou para conseguir fechar um ciclo considerado vitorioso em sua opinião.

- Seria fechar um ciclo vitorioso no clube. Na maneira de enxergar, pelo que leio e ouço nas ruas, todo mundo entendeu que a culpa maior (do rebaixamento) não foi nossa, treinador e atletas. Claro que existe uma parcela de culpa, mas óbvio que nos sentimos chateados por ver uma grande equipe cair. Eu, vivendo o dia a dia, sei por que o Botafogo caiu. Mas muita gente que está de fora não sabe o que nós vivemos ao longo dos últimos sete meses. Agora é o ciclo natural do Botafogo. Foi um clube que, entre aspas, chegou à falência no futebol e que vai ter que se organizar para entrar forte na Série B e voltar em 2016 com as mesmas chances de título dos outros 11 gigantes do nosso futebol.

Botafogo x Atlético-mg, Vagner Mancini (Foto: Beto Nociti / Agência Estado)
Vagner Mancini aguarda posição da nova 
diretoria para saber se continuará no 
clube (Foto: Beto Nociti 
/ Agência Estado)


O Botafogo, que completou seis jogos sem balançar a rede, terminou o Brasileiro na penúltima colocação, com 34 pontos. O Alvinegro disputará a Segunda Divisão no ano que vem ao lado de Vitória, Bahia e Criciúma, outros rebaixados em 2014.


Análise do jogo
O Botafogo ao menos fez um jogo disputado e teve chances de ganhar. No segundo tempo nós criamos boas situações de gol, mas infelizmente terminou 0 a 0 e conseguimos um ponto no último jogo. O ponto forte foi que mais uma vez o time lutou muito dentro que poderia ser feito, assim como demonstrou ao longo do campeonato. Lutou muito, mas faltou qualidade em alguns momentos. Hoje em termos táticos a equipe esteve sempre bem arrumada. No segundo tempo, com Maikon e Yuri Mamute, tivemos uma movimentação ofensiva mais interessante. Mas faltou mais peso na frente. Na hora que chega à zona de arremate falta alguma coisa. Foi um empate que fechou a temporada após uma sequência de derrotas.


Vontade de ficar no Botafogo?
Obviamente, a vontade de todo técnico é ficar e desenvolver o trabalho, mas isso depende da decisão de uma diretoria que está chegando agora. Tendo Mancini ou não, o mais importante é que o Botafogo possa se reestruturar. Internamente, muita coisa deixou de ser feita e muita coisa não foi passada. Hoje eu posso dizer que é necessária uma reestruturação geral, que o Botafogo reorganize seu departamento de futebol, porque um clube dessa envergadura não pode ter o que nós passamos, fosse dentro de campo ou em termos de estrutura.


Bom ambiente e estrutura como condições para permanência
Vamos sentar, conversar e, na base do diálogo, ver o que foi feito de errado e o que precisa ser feito. Uma das condições seria essa, mas há muitas coisas a acertar para desenvolver o trabalho, seja com o Mancini ou com outro treinador. É preciso um ambiente em que o técnico não tenha outra coisa a fazer a não ser dar treino e exigir dos atletas. Porque chega uma hora em que o desgaste é tão grande que a cobrança é mais pesada e o desânimo acaba batendo. Você não recebe salário, e o atraso de certa forma foi o ponto alto de todo esse ano. A partir do momento que tudo for jogado na mesa e a diretoria tomar ciência de tudo que é necessário fazer, aí sim a gente pode iniciar uma conversa.


Reconstrução do elenco para 2015
Mesmo que o Botafogo tivesse permanecido na Série A teria uma dificuldade enorme, porque de qualquer maneira teria que remontar o elenco. Será preciso um projeto para disputar o estadual e chegar na Série B como forte concorrente ao título, porque a camisa do Botafogo pede isso. Óbvio que muito ainda precisa ser feito. Passei quase oito meses aqui e posso falar isso. Não disse ao longo da temporada porque estávamos envolvidos numa série de coisas. Mas chegava um determinado momento em que não havia materiais para serem usados nos atletas dentro do vestiário. Isso influencia, não dentro de campo, mas no estado de espírito. O atleta se sente abandonado, e isso é a pior coisa. Essa foi uma das razões por que fiquei até o fim. Sabia que uma saída antecipada geraria mais um efeito dominó negativo do que a solução. Espero que pelo bem do Botafogo ele seja reorganizado para voltar a brigar como merece.


Clima no vestiário
Já estava decretado o rebaixamento. Então hoje vi no campo e no vestiário uma equipe mais leve, com menos pressão e mais equilibrada emocionalmente. Por isso fez um jogo melhor. Sabemos que ninguém pode aceitar a queda, mas é a realidade. Que o ano de 2015 seja favorável a todos e deixo a mensagem de que lutamos muito, mas infelizmente não foi possível.


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Melancolia em Brasília: Bota e Galo não saem do zero no Mané Garrincha

Com cariocas já rebaixados e mineiros desinteressados, equipes fazem duelo sem emoções e se despedem do Campeonato Brasileiro de 2014


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


De um lado, o mandante Botafogo, já rebaixado para a Série B. Do outo, o Atlético-MG, atual campeão da Copa do Brasil, com vaga garantida na Libertadores da América de 2015. O jogo realizado no Mané Garrincha, neste domingo, não tinha grandes pretensões, e o que 3.964 torcedores viram em campo fez jus ao interesse quase nulo num confronto no qual os reservas foram explorados, com poucas chances de gol e baixa qualidade técnica. Resultado: Glorioso e Galo empataram em 0 a 0.
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O Botafogo, que completou seis jogos sem balançar a rede, terminou o Campeonato Brasileiro na penúltima colocação, com 34 pontos. E o último gol marcado foi contra, no jogo com o Cruzeiro, na 32ª rodada, que terminou com vitória por 2 a 1 para o atual campeão – foi Wallyson quem marcou efetivamente pela última vez, no triunfo por 2 a 1 sobre o Flamengo, uma rodada antes, em Manaus.

Já o Galo encerra sua participação em quinto lugar, com 62 pontos. Se em campo o jogo foi desanimado, nas arquibancadas uma briga entre membros de torcidas organizadas chamou atenção no fim da primeira etapa. A confusão generalizada só foi interrompida quando a polícia chegou.

Botafogo x Atlético-mg, Gabriel (Foto: André Coelho / Agência o Globo)
Bota e Galo fazem jogo morno no Mané 
Garrincha (Foto: André Coelho 
/ Agência o Globo)


Atuação resume a campanha do Botafogo

O primeiro tempo foi um retrato do Botafogo durante todo o Campeonato Brasileiro: dificuldades na parte criativa, desorganização na marcação e nenhuma chance clara de gol. Do outro lado, um Atlético-MG formado predominantemente por reservas. Mesmo assim, o time de Levir Culpi foi o que protagonizou os melhores lances da etapa inicial. Aos 30, Pedro Botelho aproveitou cruzamento na área e desviou de mão, intencionalmente, para o fundo das redes. O árbitro não deixou barato e aplicou o cartão amarelo. Sete minutos depois, uma bela jogada de Carlos: recebeu na direita, deu uma finta em Fabiano e bateu colocado, por cima da trave de Helton Leite.

No segundo tempo, nenhuma melhora considerável. O Galo começou pressionando, aproveitou os erros da defesa adversária, mas não conseguiu abrir o placar. O Botafogo, por sua vez, errou muitos passes. Pierre, de um lado, obrigou Helton Leite a fazer boa defesa. Como resposta, Fabiano assustou com um chute improvável, e Uilson pulou para espalmar. O momento que mais chamou a atenção ficou por conta de Jemerson. Último homem do Galo no setor defensivo, o zagueiro do Atlético puxou a camisa de Maikon na entrada da área e levou apenas o cartão amarelo. O lance causou indignação dos jogadores comandados por Vagner Mancini. Mas o restante da partida não reservou outras emoções, e a despedida das duas equipes do Campeonato Brasileiro de 2014 não saiu do zero.




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Sevilla derrota Rayo Vallecano fora de casa e se mantém no G4 do Espanhol

Carlos Bacca garante vitória logo no começo, chega ao décimo gol na competição e empata com Messi na terceira colocação da artilharia, atrás de Neymar e CR7


Por
Madri, Espanha


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O Sevilla está jogando no ritmo dos favoritos no Campeonato Espanhol. Na manhã deste domingo, o time andaluz venceu o Rayo Vallecano por 1 a 0, em Vallecas, e segue firme no G4 da competição, garantindo por enquanto sua vaga na Liga dos Campeões da Europa da temporada que vem - o quinto colocado Valência ainda joga neste domingo, mas não pode ganhar a posição. Com 29 pontos, conseguiu se manter na cola de Barcelona, terceiro com 31, Atlético de Madrid, segundo com 32, e Real Madrid, líder com 36.


Bacca comemora gol do Sevilla contra o Rayo Vallecano (Foto: Agência EFE)
Bacca comemora gol do Sevilla contra o Rayo 
Vallecano (Foto: Agência EFE)


O Rayo Vallecano vinha fazendo campanha regular, tinha vencido as duas últimas partidas, e começou a rodada na décima posição. No entanto, com a derrota em casa, pode cair até duas colocações na classificação, dependendo dos resultados de Eibar e do rival Getafe, atualmente na 11ª e 12ª posição do Espanhol, respectivamente, na segunda-feira.

Bacca comemora gol do Sevilla contra o Rayo Vallecano (Foto: Agência EFE)Bacca comemora gol do Sevilla diante da torcida do Rayo Vallecano (Foto: Agência EFE)


O jogo foi do Sevilla desde o início. E a pressão teve resultado logo. Aos oito minutos, o colombiano Carlos Bacca abriu o placar, marcando seu décimo gol no Espanhol e ficando ao lado de Messi como terceiro colocado na artilharia, à frente do francês Benzema, do Real Madrid, a um de Neymar e bem atrás de Cristiano Ronaldo, líder da estatística com 23. Cheio de senso de oportunismo, o atacante aproveitou a falha do Rayo em cruzamento de Pareja e empurrou para dentro a bola que passou por todo mundo.

Ainda no primeiro tempo, Vitolo teve a chance de fazer o 2 a 0 em bonita tentativa de encobrir o goleiro. Mas Cristian Álvarez conseguiu voltar a tempo de defender. O Rayo precisou esperar a segunda etapa para responder, com três finalizações perigosas nos primeiro dez minutos. Kakuta teve a mais importante delas, chegou a ficar cara a cara com goleiro Beto depois de contra-ataque espetacular, mas foi parado pelo eficiente goleiro português.

Nos minutos seguintes, a soberania do Sevilla voltou. Embora o time andaluz não tenha conseguido matar o jogo com mais um gol, controlou as ações e pouco foi atacado, deixando todo o trabalho para o argentino Cristian Álvarez, goleiro do Rayo.

Na parte final, o jogo ganhou um pouco de drama. Manucho quase mudou a história da partida a cinco minutos do fim, quando completou cruzamento perfeito de Léo Baptistão para fora. A bola passou raspando. Dois minutos depois, o zagueiro Carriço, do Sevilla, foi expulso por falta dura. O Rayo não teve nem tempo de se aproveitar da vantagem, e acabou mesmo perdendo por 1 a 0.


FONTE:
http://glo.bo/1w2uWR0