terça-feira, 18 de novembro de 2014

Geninho espera que vitória seja “reinício da caminhada” para a Série A

Técnico do Avaí deseja ver time dar arrancada nos últimos dois jogos da Série B e projeta duelo contra Santa Cruz para chegar à última rodada com chances


Por
Florianópolis



Depois de seis jogos sem vencer, o Avaí bateu a Portuguesa na noite desta terça-feira, por 2 a 0, e segue vivo na busca por uma vaga na Série A. Agora, o técnico Geninho espera que o triunfo seja o estopim da arrancada nas duas últimas rodadas da segundona em busca da subida à elite. (veja os gols no vídeo acima)

O comandante azurra reforçou que a necessidade contra a Portuguesa era vencer. Para Geninho, caso não vencesse, o Leão praticamente dava adeus à disputa, e teve dificuldade ao longo da partida pela pressão natural em cima de cada atleta avaiano.

- Vitória no momento necessário, quando você precisava ganhar. Se não tivesse vencido, provavelmente ficaria fora do páreo. E vamos continuar com chances, independente da rodada. Havia a consciência disso e o meu temor também, o grupo estava acuado. Foi um jogo com muita pressão, uma coisa interna de dar a resposta. Foi uma vitória no momento certo e muito importante e quem sabe seja o reinício de uma caminhada para nos levar ao objetivo – desejou o técnico.

Geninho Avaí (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Geninho comemora vitória no momento certo 
(Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)


Abaixo, confira a entrevista completa de Geninho:

Alterações na equipe
- O Viana primeiro não está no seu melhor condicionamento e estava estático. Era um alvo fácil de marcação. A intenção era deixar os zagueiros sem referência e liberar a entrada dos meias. O Diego não conseguia mais reter a bola e o Roberto chegava bem pelo lado, então botei outro de velocidade. Depois com o Rômulo foi ele para fazer a chegada, com a liberdade. O Revson eu achei que o Eduardo tinha cansado e botei um jogador para marcar e chegar ao ataque, com um bom chute.


Fé nos momentos
- Quem tem fé, ajuda. Você tem que se apegar a algumas coisas, eu tenho fé no Senhor do Bonfim, todo ano eu vou lá, assistir a uma missa. E ele tem me ajudado muito, até mais do que eu mereço. Eu apelo, tem vezes que eu entro e ele até fala que lá vem esse cara de novo.


Gol de atacante
- Em um time se cobra que atacantes fazem gols. Bom para o Anderson, saiu do time cobrado por mim por não fazer gols. Ele jogou menos de meio tempo e fez gol, isso foi bom para o time e bom para ele, dá uma moral para continuar buscando nessa caminhada.


Probabilidade de acesso
- Temos a mesma chance que antes dessa rodada. A caminhada vai ser assim, um pode ficar para trás. Se a gente não vence, estaria fora da briga. Agora um ou dois pontos vão fazer uma falta danada. Nossas chances são boas, quase iguais a todos, basta que você confirme a sequência. Agora vamos nos focar pura e simplesmente no Santa Cruz. É um jogo que alguém ou até os dois podem ficar para trás. Eu quero depois do jogo com o Santa falar sobre chance na última rodada.


Participação de Rômulo
- Muita gente não sabe que o Rômulo quase fica fora. Antes do treino ele sentiu uma lesão antiga e nossos fisioterapeutas colocaram ele em condição, tratamento puxado. Ele não tinha condição de um período muito longo e era jogador para 15, 20 minutos. Puxamos para o profissional porque acompanhamos ele e o Iury, assim como outros que a gente tem lá. Eu gosto dessa característica do Rômulo, ele vai brigar pelo espaço, um jogador de qualidade e vai continuar sendo usado. Difícil falar em titularidade, jogar uma responsabilidade, mas passa a ser uma grande opção no banco. No futebol você não sabe nunca o dia de amanhã e ele passou no teste de fogo. Ele ganhou pontos, não tremeu e é praticamente um jogador pronto.


Projeção contra o Santa Cruz
- Não pensei ainda no Santa. Tenho que olhar bem, não conheço a fundo, vou estudar muito o Santa Cruz, eles mudaram muito, contratou bastante. Mudou a zaga, trouxe o Aílton, que queríamos, o time está encaixado. Vamos ver, eu conheço muita gente de Recife que pode me dar informação e vamos buscar uma vitória. Um campo grande, bom de jogar, mas com 40 mil pessoas lá dentro. E tudo fanático, então tem que administrar tudo. Vamos para Recife com um dia de antecedência, treinar lá na véspera. Vamos com calma, mas a base do time deve ser essa. O que temos que fazer é ir lá e tentar vencer, é nossa sobrevivência. Não temos mais gordura.


Ausência de Bocão e Diego Felipe
- Eles fazem parte do grupo, apenas saíram porque na minha ótica tinham caído de produção. Eles nos ajudaram muito, mas infelizmente houve uma queda técnica e o torcedor tem que entender que não estão saindo por nada diferente da parte técnica. O time ganhou e isso é ruim para eles, mas continuam no grupo, se tiver que serem utilizados, vão ser utilizados. O comportamento deles foi exemplar, sempre treinando, apenas houve uma queda. Eu tenho um elenco de 35 e jogam 11. Não tem nada de excepcional, claro que quando você tira jogadores que vinham como titular, gera críticas. A moçada tem que ter calma com relação às críticas a esses dois.


Chacoalhar o time
- Eu não afastei ninguém, só não os escalei, assim como Heber, Wilen, Cássio. Então não tem nada a ver, precisávamos vencer. O que aconteceu hoje foi que fizemos um primeiro tempo bom, foi o jogo do gato e do rato. E tínhamos que voltar focados para não dar chances e fizemos isso. Tivemos um lance em que todo mundo foi e erramos, demos o espaço e foi uma saída do Vagner que impediu a vitória. O jogo poderia ter acabado ali, então tivemos tranquilidade. Ganhou, mas não porque A, B ou C não jogou.




FONTE:

Avaí derrota Lusa na Ressacada e mantém vivo o sonho do acesso

Rebaixada, Lusa, sem nada a perder, vai também ao ataque, partida fica bastante disputada, mas Leão da Ilha sai com vitória por 2 a 0


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Rebaixada há três rodadas, a Portuguesa apenas cumpria tabela, de olho na Série C em 2015. O Avaí tinha motivação bem maior: ainda busca retornar para o G-4 da competição. Mas no duelo válido pela 36ª rodada, na noite desta terça-feira, na Ressacada, em Florianópolis, as equipes fizeram uma partida muito disputada. A Lusa, sem medo de qualquer resultado, lançou-se também ao ataque. No fim, os catarinenses superaram os paulistas por 2 a 0, com gols de Marquinhos e Anderson Lopes, ambos no segundo tempo.


saiba mais

Com o resultado, o Avaí chegou aos 56 pontos, subiu para a quinta posição e permanece na luta por uma vaga entre os quatro que são promovidos de divisão. A Portuguesa continua na lanterna do campeonato, com 25 pontos.

As duas equipes terão o restante da semana para treinar, já que retornam a campo somente no sábado. O Avaí viaja para Pernambuco para enfrentar o Santa Cruz, no Arruda, às 17h20. A Portuguesa encara o Ceará, no Castelão, às 21h.

Roberto Avaí x Portuguesa (Foto: Jamira Furlani/Avaí FC)
Bola dividida de Roberto com Renan no 
primeiro tempo do duelo (Foto: 
Jamira Furlani/Avaí FC)


O jogo

Como o Avaí precisava de pontos para continuar com chance de conseguir o acesso e a Portuguesa não tem mais nada a perder, os times entraram em campo com esquemas ofensivos. A Lusa começou melhor e assustou Vagner em chutes de longe. Após 20 minutos de jogo, o Avaí melhorou e pressionou os visitantes, mas parou no travessão e nas ótimas defesas do goleiro Rafael Santos. Apesar de um primeiro tempo cheio de chances, as redes não balançaram.

Na volta do intervalo, o cenário não mudou. A Portuguesa continuou sem medo e permaneceu marcando a saída de bola do Avaí. Com isso, a Lusa manteve a partida disputada, com chances de ambos os lados. Porém, aos 34 minutos, Anderson Lopes encontrou Rômulo, na entrada da área. O garoto do time catarinense deu ótimo passe para Marquinhos bater na saída de Rafael Santos e abrir o placar. Desesperada, a equipe rubro-verde foi para cima. Em contra-ataque, aos 43, Roberto arrancou pela direita e cruzou para Anderson Lopes cabecear para as redes e colocar números finais no confronto: 2 a 0.




FONTE:

Após ser absolvida, Thaísa se declara para namorado: "Quero todo instante"

Destaque do Osasco e da seleção brasileira, meio de rede assumiu o relacionamento com o empresário Otávio Faccina. No início do mês, jogadora foi campeã paulista


Por
Rio de Janeiro


Bicampeã olímpica, Thaísa está de namorado novo. Após ser absolvida por unanimidade pelo tribunal desportivo da Federação Paulista de uma denúncia em função da provocação ao público na decisão contra o São Caetano, a capitã do Osasco mostrou que o amor está no ar. 

Sem se importar com o que os outros pensam, ela disse que deseja apenas o bem a todos. O motivo para a sua felicidade é o empresário Otávio Faccina, com quem assumiu recentemente o relacionamento. Eleita a melhor jogadora de vôlei de 2013 e musa das quadras, Thaísa estava noiva do ator e modelo Rodrigo Medeiros. 

- Você é o motivo do meu respirar ofegante, do meu desejo sem limites, das minhas buscas inconstantes!! Quero você comigo a TODO INSTANTE! ("E para quem me deseja o mal eu desejo amor de volta...e muita felicidade") - derreteu-se a meio de rede do Osasco e da seleção.

Thaísa namorado Otávio Faccina (Foto: Reprodução Instagram)
Thaísa se declarou para o namorado Otávio 
Faccina: "Quero você comigo a todo instante" 
(Foto: Reprodução Instagram)


No primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista de vôlei, em São Caetano, no dia 3 de novembro, a jogadora do Osasco, após um ponto, colocou a mão na orelha em direção à torcida da casa, que prontamente começou a vaiá-la. Após o jogo, ela disse que não seria uma provocação à torcida, mas para a jogadora adversária Mara, que teria feito o mesmo antes. O árbitro da partida, André Luiz Silva Costa, também foi absolvido da denúncia de que teria deixado de relatar as ocorrências disciplinares da partida.

Thaísa foi um dos principais destaques do tricampeonato do Osasco no Paulista. Com o apoio da torcida, a equipe comandada pelo técnico Luizomar de Moura conquistou o título ao vencer o São Caetano, com tranquilidade, por 3 sets a 0, parciais de (25/18, 25/14 e 25/19). Na primeira partida, na última segunda-feira, a equipe havia vencido pelo mesmo placar.


FONTE:
http://glo.bo/1uFEKjE

Atlético-GO bate Braga e assume vaga provisória no G-4 da Série B

Dragão domina Bragantino por toda a partida, vence por 1 a 0 e chega à quarta posição. Agora, precisa secar Ceará e Boa Esporte, que ainda jogam


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


A ordem era atacar e vencer para se manter vivo na briga por uma das vagas de acesso à elite. O Atlético-GO fez o dever de casa: aproveitou-se do mando de campo e derrotou o Bragantino por 1 a 0 na noite desta terça-feira, no Serra Dourada. Com o resultado, assumiu provisoriamente a quarta posição da Série B do Campeonato Brasileiro. No duelo válido pela 36ª rodada, o Dragão teve amplo domínio e garantiu o triunfo com um gol de Diogo Campos, ainda na primeira etapa.


saiba mais

Depois do jogo, as duas equipes ainda precisam secar adversários. O Atlético-GO tem 56 pontos, em quarto lugar. Para seguir no G-4,  precisa torcer para que Ceará e Boa Esporte não vençam seus compromissos às 21h50. O Bragantino está em 16º lugar, com 42 pontos, e pode cair para a degola se o América-RN surpreender a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas, às 21h50.

O Bragantino segue sua luta contra o rebaixamento na sexta-feira, 21h, quando recebe o Paraná no estádio Nabi Abi Chedid. No dia seguinte, às 21h, o Atlético-GO visita o Sampaio Corrêa, no estádio do Castelão, no Maranhão.

Domínio do Dragão

O Atlético-GO entrou no Serra Dourada consciente de que uma derrota dificultaria a situação da equipe na briga pelo G-4. Por isso, desde o início, adiantou a marcação e teve o domínio das ações. Com 15 minutos, os donos da casa já tinham criado duas boas oportunidades, mas parando na defesa do Massa Bruta. De tanto insistir, o gol saiu aos 25. Em jogada rápida, Kayke cruzou na área, e Diogo Campos se antecipou à defesa do Braga para abrir o placar. Os visitantes até equilibraram as ações após o gol, mas pouco criaram.
  •  
Thiago Primão e Tobi, Atlético-GO X Bragantino (Foto: Carlos Costa / Futura Press)
Atlético-GO domina a partida nos dois tempos 
e vence o Bragantino (Foto: Carlos 
Costa / Futura Press)


Assim como na primeira etapa, o Atlético-GO dominou o segundo tempo desde o início. Por pelo menos três oportunidades, Matheus teve de intervir para evitar que o Dragão ampliasse o placar. Quando ia ao ataque, o Bragantino apostava nos cruzamentos na área. Mas só conseguiu assustar em um chute do meia Caio, defendido por Márcio. Como o Braga começava a ameaçar, o Dragão passou a valorizar a posse de bola e segurou o triunfo por 1 a 0 no Serra Dourada.




FONTE:

Com abismo entre mandatários e fãs, Fórmula 1 precisa ser repensada

O que antes ajudava a explicar o sucesso do show, o isolamento do que pensam fãs, empresas que sustentam os participantes e mesmo da mídia, hoje tem de ser revisto



Header LIVIO ORICCHIO F1 (Foto: Infoesporte)

No próximo fim de semana, o foco das atenções de milhões de fãs da Fórmula 1 vai estar na luta entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, a dupla da Mercedes, pelo título mundial, no Circuito Yas Marina, em Abu Dabi, última etapa do campeonato. Mas, ao mesmo tempo, três equipes, Lotus, Force India e Sauber, vão continuar chamando a atenção dos fãs e da imprensa, como já fizeram no GP do Brasil, para a sua luta de sobreviver na competição. O quadro é um reflexo da distância entre a realidade do mundo, hoje, em que contexto a Fórmula 1 se insere, e os homens que pensam, organizam e controlam o espetáculo.

Por mais de quatro décadas, desde que o competente Bernie Ecclestone, hoje com 84 anos, tornou-se o líder da Fórmula 1 e as transmissões de TV para o mundo todo criaram um grande interesse pelo evento, o modelo de gestão adotado pelo próprio Ecclestone, pelos diretores das equipes e até pela FIA foi o de ditar regras para tudo. Eles tinham a faca e o queijo nas mãos. Essencialmente, eram os fãs, as empresas investidoras e as emissoras de TV que deveriam de se adaptar às imposições da Fórmula 1.

E como funcionava, haja vista a atração exercida às montadoras, o crescimento exponencial nos contratos de patrocínio, no número de telespectadores, de torcedores nos autódromos e no aumento na receita geral da Fórmula 1, esse modelo de gestão pouco aberto ao diálogo se manteve por bom tempo. “Pode-se dizer que fez até mesmo parte do marketing do evento, como instrumento de valorizá-lo ainda mais”, diz Jackie Stewart, ex-piloto, três vezes campeão do mundo, 1969, 1971 e 1973, profissional que trabalhou como relações públicas da Ford no período do boom da Fórmula 1.

OUTROS PARÂMETROS

Bernie Ecclestone já admite que F-1 poderá ter apenas 14 carros em 2015 (Foto: Getty Images)Bernie Ecclestone, o homem-forte da Fórmula 1 (Foto: Getty Images)


Mas o mundo mudou. O que antes ajudava a explicar o sucesso do show, esse isolamento do que pensam os fãs, das empresas que sustentam os participantes e mesmo da mídia, hoje tem de ser revisto. Se a Fórmula 1 desejar sobreviver. É a opinião de profissionais que até há pouco trabalhavam no espetáculo e de outros ainda na ativa, como é o caso de Luca di Montezemolo, ex-presidente da Ferrari. “A Fórmula 1 tem de ser repensada como um todo. Esse modelo de gestão não funciona mais. É fundamental que ouçamos quem consome o produto, o fã". Deu um exemplo prático: “Não é possível que uma categoria escola (GP2) tenha carros que possam largar no meio do grid da Fórmula 1. A Fórmula 1 não pode ser mais lenta. Estamos falando do máximo em automobilismo”.

Outro indicativo de que algo está bem errado, para o ex-diretor da Benetton e Renault, campeão do mundo pelas duas, Flavio Briatore, é a queda de audiência na TV. “Se você tem um bom produto isso não acontece. Decidiram criar um regulamento que atende o interesse de três, quatro equipes, com esses carros híbridos que não fazem barulho e custam uma fortuna impensável, e não levaram em conta o que o público quer ver, o que os times podem investir. Portanto essa crise é perfeitamente compreensível”, diz o italiano.

Gerhard Lopez, sócio da Lotus, Monisha Kaltenborn, Sauber, e Vijay Mallya, Force India, querem se reunir novamente com Ecclestone, em Abu Dabi, como fizeram em Interlagos, para lhe mostrar que tanto ele como os chefes das equipes onde dinheiro não é problema precisam se mobilizar já. Há riscos de as três não terem como alinhar seus carros no GP da Austrália de 2015, etapa de abertura do próximo Mundial.

PARTICIPAÇÃO MAIS IGUALITÁRIA

O motivo dessa revolta é a discordância com o critério de distribuição de dinheiro, definido há meses, apenas, quando todos assinaram o novo Acordo da Concórdia, contrato que estabelece os direitos e as obrigações dos envolvidos com a Fórmula 1. “É um modelo onde os mais ricos tornam-se cada vez mais ricos e os que não têm superestruturas por detrás de si, como uma montadora, têm de lutar ainda mais apenas para sobreviver”, explica Lopez.


Para o empresário de Luxemburgo, é impressionante a falta de sensibilidade dos responsáveis por administrar a Fórmula 1. “Parece que eles vivem em outro mundo. As imensas dificuldades dos que são também essenciais para o show, como nós, simplesmente não os atingem”, disse Lopez, em Interlagos. “Não faz sentido nos dias de hoje, com a economia como está, uma escuderia ter de gastar US$ 150 milhões apenas para participar da Fórmula 1.”

Outro exemplo de como a direção da Fórmula 1 ainda vive no passado, diante do exposto por alguns de seus profissionais, é a recente declaração de Ecclestone de que seu produto não precisa dos jovens. “Eles não compram Rolex”, disse, dentre outras coisas, para argumentar sua tese. A Rolex é a responsável pelo serviço de cronometragem da Fórmula 1.

Pois esse é um dos motivos de discussão séria entre quase todos na Fórmula 1 com Ecclestone. Nesse ponto o isolamento do principal dirigente do show é total. “Não podemos ignorar a internet, as mídias sociais, a Fórmula 1 precisa encontrar uma forma, e elas existem, de se aproximar do jovem sem que isso implique riscos à comercialização dos direitos de TV, uma importante fonte de receita do evento”, afirma Toto Wolff, sócio e diretor da Mercedes.

PÚBLICO NÃO JOVEM

Jacques Villeneuve aposta em vantagem de Alonso sobre Kimi, mas aposta em vitória da Mercedes na Malásia (Foto: Getty Images)Jacques Villeneuve contesta a ausência de heróis na Fórmula 1 atual (Foto: Getty Images)


Para uma fonte da Fórmula 1, a realidade é dura: “A idade média de quem consome nosso espetáculo é alta. Perigosamente alta. O jovem de hoje tem um número enorme de esportes que envolve coragem, destreza, velocidade, risco para escolher o que seguir”, diz. “E há empresas que investem parcela importante do seu faturamento na promoção desses esportes.” A fonte se referia, claramente, a Red Bull, a mãe dos esportes de aventura, risco.

Para o ex-diretor da McLaren, Martin Whitmarsh, a Fórmula 1 ignorar esse segmento dos jovens, não atraí-los desde cedo, como faz a Red Bull com os esportes que promove com extrema competência, “e capacidade de investimento”, é condená-la a ser seguida apenas por pessoas com idade que num futuro não distante as farão estar fora do mercado consumidor de boa parte dos produtos divulgados pela própria Fórmula 1. “Age contra os interesses da Fórmula 1.”

Essa questão fundamental de olhar o jovem como o fã de amanhã da Fórmula 1, já que hoje uma parte deles não se interessa como antes pelas corridas, parece não gerar nenhuma reflexão mais séria em Ecclestone. Há dias o inglês anunciou que irá rever o critério de credenciamento para os sites. Haverá uma sensível redução desses veículos de comunicação nos autódromos. E eles atingem, essencialmente, o público jovem. Já para a mídia impressa há bem mais tolerância.

Mas quem consegue imaginar um rapaz ou uma moça de 20 anos indo a uma banca a fim de comprar um jornal para ler sobre a Fórmula 1? Mais de uma geração foi educada a buscar na internet as informações desejadas. É provável que falte até mesmo prática para movimentar as páginas de um jornal tamanho standard a esse público. Mais: amanhã, que é quando o jornal informa, representa um espaço de tempo impensavelmente grande nos dias de hoje. Tudo tornou-se mais imediatista. O consumidor da Fórmula 1 não é diferente.

FALTA O HERÓI

Todos os exemplos mencionados ratificam o distanciamento da política de gestão da Fórmula 1 das exigências modernas de seus consumidores. “Ao contrário do passado, quando o desprezo não atingia o fã, porque ele tinha o herói para quem torcer, o seu piloto favorito, como foi o meu pai para muitos deles, atualmente esse descaso fere gravemente a Fórmula 1”, afirma Jacques Villeneuve, campeão do mundo de 1997. Ele é filho do mito Gilles Villeneuve, morto num acidente no GP da Bélgica de 1982.

Jacques Villeneuve fala mais: “Hoje não existe mais a figura do herói. É proibido o piloto se expressar. Não conhecemos sua personalidade por ele dizer apenas o que a assessoria de imprensa da equipe impõe o que ele diga”. Para o canadense, hoje comentarista da TV italiana, não é preciso muito para aproximar o piloto do fã: “Deixa ele ser espontâneo. Não ter de estudar uma cartilha antes de ir a uma entrevista. A Fórmula 1 esqueceu do ser humano. É preciso resgatá-lo, é isso o que o mundo quer e cobra hoje”.

O maior exemplo desse comportamento frio, desinteressado em gerar reações de paixão no torcedor, é o que acontece agora, no final do campeonato, entre Hamilton e Rosberg. “Você vê algo que sequer se assemelhe ao que vimos quando Senna e Prost estavam lutando pelo título nas corridas finais?”, pergunta Jacques. “Quase não há conversas nos bares sobre a decisão do campeonato. Mesmo entre interessados pela Fórmula 1 não assistimos mais àquelas manifestações alegres da torcida, do público fiel. E por quê? Porque Hamilton e Rosberg não são heróis. Tem quem os admira, uns mais outros menos, mas não mais que isso.”

Diante do exposto, o que primeiro parece ser necessário ser revisto na Fórmula 1 é mesmo a questão de o ser humano ser valorizado. Esteja ele dentro do evento, como os seus profissionais, e permitir que o universo dos interessados passe a conhecê-lo de verdade, ou fora do espetáculo, basicamente quem garante a existência do espetáculo, o fã, tão ignorado por um modelo de gestão que vive do passado. E condena o seu futuro.


FONTE:
http://glo.bo/1uFnz1N

Com dois de Rooney, Inglaterra vence Escócia por 3 a 1 em clássico britânico

Dois meses após referendo de escoceses por sua independência, time comandado por Roy Hodgson garante vitória em pleno Celtic Park


Por
Glasgow, Escócia


Um clássico cheio de rivalidade. Assim esperava-se por Escócia x Inglaterra nesta terça-feira no Celtic Park. Dois meses depois do referendo que decidiu pela permanência dos escoceses como parte do Reino Unido, as seleções travaram em campo uma batalha sem muito brilho. Muita marcação, pouca inspiração, mas um show do capitão inglês. O time de Roy Hodgson deixou o gramado celebrando o 3 a 1 com gols de Chamberlain e Rooney, duas vezes. Robertson  descontou.

O primeiro tempo foi de tentativas da Inglaterra com chegadas rápidas pelas pontas. Chamberlain abusou das subidas, mas parava sempre na forte marcação da equipe de Strachan. O alívio inglês só chegou aos 32. Wilshere deu belo passe longo da intermediária e encontrou Chamberlain na ponta direita. O atleta do Arsenal só teve o trabalho de mandar de cabeça para a rede.


Rooney comemora gol da Inglaterra contra a Escócia (Foto: Getty Images)
Rooney comemora gol da Inglaterra contra 
a Escócia (Foto: Getty Images)


Se no primeiro tempo a Inglaterra precisou de alguns minutos para desencantar, o mesmo não se viu na etapa complementar. Logo aos dois minutos, Milner cobrou falta na área. Após bate-rebate na área, Rooney, livre dentro da pequena área, mandou de cabeça sem chance para o goleiro Marshall.

Valente, a Escócia ensaiou uma reação diante de um de seus maiores rivais. Em boa troca de passes, Robertson dominou na intermediária, mandou para Russell e recebeu já a bola redonda dentro da grande área: 2 a 1. Mas os ingleses não deixaram os escoceses sonharem muito com o empate. Dois minutos depois, Rooney mostrou porque é o capitão. Lallana chegou pela direita, Milner escorou, e, com calma, o atacante do Manchester United escorou de pé direito com categoria para decretar o 3 a 1.



FONTE:
http://glo.bo/1AeQg8M

França esbarra em "paredão" Isaksson, mas Varane garante vitória no fim

Sem Ibrahimovic, Suécia sofre pressão francesa na segunda etapa, conta com grandes defesas do goleiro, mas é castigada com gol de zagueiro do Real Madrid


Por
Marselha, França


saiba mais

Varane foi o herói da França diante da Suécia nesta terça-feira. O zagueiro do Real Madrid marcou o gol salvador da equipe e garantiu a vitória por 1 a 0, em amistoso disputado em Marselha. Os suecos, sem a estrela Ibrahimovic, abriram mão do ataque, apenas se defenderam, e quase saíram com o empate por tarde inspirada do goleiro Isaksson. Contudo, após primeiro tempo sem chances criadas pelos donos da casa, Varane, de cabeça, no fim da etapa complementar, furou o bloqueio adversário e definiu o resultado. 

Muito tempo com a bola, pouca eficiência. A França praticamente não levou perigo ao gol de Isaksson na primeira etapa. Pogba teve dificuldades na criação e as jogadas ficaram concentradas na ponta direita, com Valbuena, também pouco inspirado. Gignac criou a melhor chance para o time da casa. O atacante rolou para Griezmann, sozinho na grande área, mas o jogador do Atlético de Madrid errou o domínio e a bola ficou de graça para o goleiro sueco. 

Varane França x Suécia (Foto: Reuters)
Capitão Varane comemora gol salvador no 
fim da partida contra a Suécia, em Marselha 
 (Foto: Reuters)


No segundo tempo, os franceses resolveram jogar e acenderam a torcida em Marselha. Porém, os mandantes não contavam com uma atuação quase impecável de Isaksson. Logo no primeiro lance de ataque, em jogada característica, Gignac dominou dentro da grande área, fez o giro e bateu firme. O goleiro, com muito reflexo, salvou com os pés. Aos 14 minutos, foi a vez de Griezmann parar no sueco. Varane escorou cruzamento e o camisa 11 bateu firme dentro da grande área, mas novamente encontrou uma "parede" entre as traves. 

Aos 39 minutos, nem mesmo Isaksson conseguiu parar a cabeçada de Varane. Após cruzamento de Griezmann, o capitão francês subiu sozinho e testou colocado para garantir a vitória contra uma Suécia apática, sentindo a ausência do craque Ibrahimovic.


FONTE:
http://glo.bo/1AeNP5W

Choque de gestão e ídolos em ação: do "RiBer" ao restaurado River Plate

Gigante argentino supera trauma da segunda divisão, mantém estabilidade financeira, aposta em ex-jogadores para cargos diretivos e colhe frutos com sucesso em 2014


Por
Rio de Janeiro
ingresso River Plate Riber (Foto: Divulgação)Impressão errada em ingresso de jogo do River rendeu novas provocações da torcida do Boca


A pronúncia da letra "V", que soa como um "B" para os argentinos, se tornou uma garantia de diversão para os torcedores do Boca Juniors desde o dia 26 de junho de 2011. A queda do maior rival para a segunda divisão, chamada de B Nacional no país, fez uma piada pronta ganhar força. O tradicional River Plate passou a ser chamado ironicamente de "RiBer". Desde então, em todos os Superclássicos, a torcida xeneize não se cansa de lembrar os Millionários do capítulo mais obscuro de sua história. Exatamente um ano depois, o gigante argentino retornou à elite e, em 2014, parece estar recuperando sua tradição. Na atual temporada, já conquistou dois títulos, mas terá testes de peso contra o arquirrival pelas semifinais da Copa Sul-Americana para confirmar se o período de fracassos e desilusões ficou definitivamente no passado.

Em dezembro de 2009 o empresário Rodolfo D'Onofrio perdeu as eleições para a presidência do River Plate por uma diferença de incríveis seis votos. Daniel Passarella, ex-jogador e treinador, foi o eleito, recebendo da gestão anterior um clube massacrado por problemas administrativos e financeiros. O rebaixamento já vinha batendo à porta, o ídolo repetiu os erros da diretoria que o antecedeu e não conseguiu impedir o que já parecia inevitável: a inédita queda para a Segundona. D'Onofrio tentou se eleger novamente no fim de 2013 e foi nomeado presidente até 2017. O dirigente trouxe uma mudança radical no modelo de gerenciamento do clube e apostou em quem conhece melhor a instituição: os ídolos. Os resultados estão sendo imediatos.

Teo Gutiérrez River Plate (Foto: AP)
Atacante colombiano Teófilo Gutiérrez é a 
estrela do atual time do River Plate 
(Foto: AP)


- O River está voltando a ser forte esse ano, a partir da presidência de Rodolfo D'Onofrio, que incorporou Enzo Francescoli (um dos maiores ídolos da história do clube) como manager e vários outros ex-jogadores para que cuidem do futebol. Mas, principalmente, a mudança se deve à seriedade da diretoria, já que agora comandam o clube buscando o bem da instituição, dos sócios e dos torcedores, quando as gestões anteriores priorizavam seus interesses e conveniências pessoais. Por isso deixaram o clube em ruínas e o afundaram futebolisticamente. Com uma condução séria, um gigante como o River sempre se põe de pé. Esta é a base dessa ressurreição - analisou o jornalista Martín Blotto, do diário "Olé".

Sob o comando de Ramón Díaz, o treinador com o maior número de títulos na história do clube, os Millionários sagraram-se campeões do Torneio Final em maio deste ano. No mesmo mês, jogaram a decisão da Campeonato Argentino contra o San Lorenzo, vencedor do Torneio Inicial em 2013, e ganharam por 1 a 0, conseguindo mais uma taça. No fim da campanha, o técnico renunciou ao cargo. Para o segundo semestre de 2014, o ex-jogador e também ídolo Marcelo Gallardo foi contratado.  

River Plate x Boca Jr -  Nicolas Colazo briga pela bola com Teofilo Gutierrez (Foto: AP)
River e Boca farão dois Superclássicos 
decisivos nas próximas semanas 
(Foto: AP)


A diretoria não faz loucuras e está sendo capaz de manter os salários em dia. Os problemas políticos deixaram de ser os principais temas do noticiário esportivo, e Gallardo consegue ter tranquilidade para trabalhar. Com o foco exclusivamente no futebol, o time conseguiu uma sequência de 31 partidas de invencibilidade, ocupando a liderança do Campeonato Argentino. Se com Díaz a equipe foi campeã em meio a atuações irregulares e críticas, com o novo comandante encontrou um estilo que agrada e a paz de que tanto necessitava.

- Depois de quatro anos muito ruins da outra gestão, a atual presidência trocou todos os dirigentes e uniu o clube ao povo. Em campo, o êxito desse trabalho é a equipe estar bem física e mentalmente. A cabeça importa muito e, estando bem fisicamente e de cabeça, os jogadores têm vontade de treinar e jogar todo dia. Com a cabeça focada no jogo, as vitórias chegam com maior facilidade - avaliou Norberto Alonso, quinto maior artilheiro da história do River e o sexto que mais vezes vestiu a camisa riverplatense.

Marcelo Gallardo, Técnico River Plate (Foto: Agência AFP)
Marcelo Gallardo está agradando como 
treinador do River Plate 
(Foto: Agência AFP)


O River Plate de Gallardo terá seu maior desafio a partir desta quinta-feira, quando medirá forças com o Boca Juniors na Bombonera em busca de uma vaga na decisão da Copa Sul-Americana. O momento é delicado. O time tropeçou nas últimos três partidas, sofre com o cansaço e com lesões. O técnico tem sido obrigado a testar novos sistemas de jogo, e atletas da base que eram testados aos poucos tornaram-se protagonistas. Mas a torcida segue confiante. Todos os ingressos para o duelo de volta das semis no Monumental de Núñez foram vendidos e estima-se que a arrecadação bata um recorde e chegue a 15 milhões de pesos (R$ 4,6 milhões).

- O time está muito bem conduzido, os salários estão em dia, as arrecadações são realmente monumentais, fazendo um jogo de palavras com a alcunha do estádio, e parece que os urubus voaram de Núñez. O clube passou por uma década trágica, com uma diretoria meio estranha - concluiu o jornalista argentino radicado no Brasil Manolo Epelbaum.

Porco torcida River Plate x Boca Junior  (Foto: Globoesporte.com)
Torcida do River Plate não deixa de provocar 
a do Boca mesmo em momentos de baixa 
 (Foto: GloboEsporte.com)


FONTE:

Messi e CR7 jogam 45 minutos, e jovem dá vitória a Portugal no fim

Atacante do Barcelona tem participação melhor que a do rival do Real Madrid, mas treinadores poupam estrelas, e defensor de 20 anos evita empate amargo aos 46


Por
Manchester, Inglaterra


Messi e Cristiano Ronaldo se enfrentaram nesta terça-feira com as seleções de Argentina e Portugal no tradicional estádio Old Trafford, mas o choque entre as duas maiores estrelas do  futebol mundial foi decepcionante. Os craques jogaram apenas 45 minutos e pouco produziram. O duelo, de baixo nível técnico, especialmente após a saída do camisa 10 da Albiceleste, teve um fim emocionante. O jovem defensor Raphaël Guerreiro, de 20 anos, roubou a cena e garantiu a vitória dos portugueses no último minuto, aos 46 do segundo tempo.

A Argentina foi superior a Portugal durante praticamente toda a partida. Com um time melhor à sua disposição e jogadores talentosos no ataque, Messi participou das principais oportunidades da primeira etapa. Cristiano Ronaldo, por outro lado, tinha a seu lado uma equipe limitada. Um passe de letra e uma sequência de dois dribles foi tudo o que CR7 conseguiu mostrar. Guerreiro se transformou na estrela da noite e evitou um fim trágico a uma partida sem brilho.


Messi, Argentina X Portugal (Foto: Agência AP )
Messi e Cristiano Ronaldo se cumprimentam 
antes do apito inicial (Foto: Agência AP )


O técnico Tata Martino deslocou Messi para o lado direito do ataque e a opção mostrou-se certeira. A mudança evitou que o craque tivesse confrontos diretos com os grandalhões Pepe e Bruno Alves, que não costumam pensar duas vezes para fazer entradas ríspidas contra centroavantes rivais. O atacante estava à vontade e participava ativamente das principais ações ofensivas. Na primeira grande oportunidade, aos quatro minutos, o camisa 10 encontrou Di María na meia-lua. O jogador do Manchester United chutou e a bola passou muito perto do gol. O baixinho também acertou a trave em chute cruzado.

Cristiano Ronaldo assistia a Messi e seus companheiros tomarem conta do amistoso. Os portugueses mal conseguiam manter o controle da bola por alguns instantes. Chegar ao ataque e acionar seu principal jogador era tarefa ainda mais complicada. O goleiro da Albiceleste participava apenas quando a defesa recuava o jogo. No primeiro tempo, o melhor do mundo teve uma chance de marcar e mostrar seu talento. Aos 28, a defesa argentina falhou para afastar o perigo, CR7 ficou de frente para o gol, driblou Ansaldi duas vezes, chutou, mas a tentativa ficou no "quase".

Messi, Argentina X Portugal (Foto: Agência Reutes)
Messi tenta passar pela marcação dos 
jogadores portugueses (Foto: 
Agência Reutes)

As duas seleções voltaram para a segunda etapa sem os dois capitães. Ronaldo não era capaz de fazer a diferença para Portugal, mas, sem Messi, a Argentina caiu de produção. Di María surgiu como opção de protagonismo, entretanto, logo foi substituído. Sob vaias da torcida do Manchester United, Tevez entrou e tornou-se a esperança para honrar o espetáculo. Mas o atacante do Juventus também teve atuação discreta.

Os treinadores promoveram várias substituições e o que deveria ser um amistoso repleto de emoções e grandes jogadas não passou de um jogo-treino de luxo para argentinos e portugueses. Mas os deuses do futebol gostam de surpresas. Aos 46 minutos, a defesa argentina falhou, Guerreiro recebeu cruzamento e tocou para confirmar a surpreendente vitória lusitana. 

Cristiano Ronaldo, Argentina X Portugal (Foto: Agência AP )
Pedala, CR7: atacante teve Ansaldi como 
"sombra" na partida (Foto: Agência AP )


FONTE:

Kroos faz no fim e livra Alemanha de empate melancólico com a Espanha

Gol do meia do Real Madrid aos 43 minutos do segundo tempo foi um dos raros momentos de emoção num frio - e chuvoso - duelo entre últimos campeões mundiais


Por
Vigo, Espanha


saiba mais

Nem parecia que os dois times em campo eram os últimos campeões mundiais. Não só pela falta de futebol de Espanha e Alemanha, na vitória dos atuais detentores do título, por 1 a 0, nesta terça, mas também porque os dois estavam descaracterizados, sem suas estrelas principais. Sem empolgar no começo de seus novos ciclos, ambas as seleções sofreram com falta de experiência e entrosamento, e um gol de Toni Kroos, aos 43 do segundo tempo, salvou a partida de um melancólico empate.

Dizer que foi uma noite pouco inspirada das duas equipes é pouco para um jogo em que muito se era esperado, e acabou beirando o tédio em determinados momentos. A Alemanha, com apenas quatro jogadores que disputaram a final da Copa em campo - Höwedes, Kroos, Götze e Müller - não contou com o brilho de seus craques, e ainda viu o último deixar o campo lesionado, ainda aos 22 minutos do primeiro tempo. Por outro lado, a Espanha, sem Diego Costa, Fàbregas, David Silva e Iniesta, e mesmo perdendo, mostrou que a dupla Isco e Morata, apesar de não ter conseguido tirar o time do zero, é parte promissora da renovação do grupo de Vicente del Bosque.

Sem grandes emoções, a não ser no gol no final, que calou o Estádio de Balaídos, e atuações apagadas dos campeões mundiais, o jogo teve como principal atração o meia-atacante Nolito, jogador do Celta de Vigo, clube dono do Estádio Balaídos. Em sua primeira convocação, o jogador se empolgou com a estreia especial, foi o mais perigoso da Espanha, mas parou em boa atuação do goleiro Zieler, substituto de Neuer, lesionado. No entanto, Kroos, alemão que hoje atua no Real Madrid, roubou a cena com seu gol e deve estampar a capa dos jornais alemães e espanhóis nesta quarta.


Toni Kross comemora gol da Alemanha contra a Espanha (Foto: Agência EFE)
Toni Kroos é encoberto em comemoração do 
gol da Alemanha contra a Espanha 
(Foto: Agência EFE)


Frio e pouca animação

Em um começo frio como a temperatura de 12° com chuva que fazia em Vigo, os estreantes de Espanha e Alemanha demoraram um pouco para se soltar em campo. Nolito, talvez o mais pilhado para o confronto, criou boas jogadas nos primeiros minutos, mas seus companheiros não conseguiram dar sequência. Foi dele a chance que arrancou o primeiro grito da arquibancada, em chute defendido por Zieler, após jogada individual fora da área.

O pessoal começou a se soltar mesmo depois dos 20 minutos. Logo de cara, Casillas salvou os donos da casa em defesa espetacular. Os veteranos Müller e Götze tabelaram, e o autor do gol do título da Alemanha na final da Copa do Mundo parou nas mãos do arqueiro espanhol. Logo na sequência, Müller foi substituído por Bellarabi e seguiu direto para o vestiário, com dores na região lombar depois de entrada de Sergio Ramos.

Apesar de a melhor chance ter sido alemã, a Roja melhorou e equilibrou a partida. O trio ofensivo formado por Nolito, Isco e Morata, mostrou boa movimentação, mas falta de experiência e entrosamento. Na melhor chance oportunidade pela equipe, Morata viu o goleiro extremamente adiantado em contra-ataque, não chutou, e tocou para Isco. Mesmo em três contra dois, o meia errou na hora de devolver e perdeu a bola. Depois disso, a chuva fria apertou e dificultou o final da primeira etapa, com menos oportunidades das duas equipes.


Thomas Müller é substituído no primeiro tempo entre Alemanha e Espanha (Foto: AFP)
Thomas Müller é substituído no primeiro 
tempo com dores na região lombar (
Foto: AFP)


Espanha melhora, mas sofre gol no fim

A Espanha foi superior no segundo tempo e dominou as chances contra os atuais campeões do Mundo, que parecem não ter ainda superado a ressaca pós-título no Brasil. Isco e Morata continuaram criando as principais chances dos donos da casa, mas Nolito foi, mais uma vez, o que chegou mais perto de marcar para Roja, aos 14 minutos, quando sofreu falta e bateu. Zieler buscou no canto direito e impediu o gol.

Pressionando os atuais campeões do Mundo, os espanhóis estavam mais perto de fazer 1 a 0. Aos 37, o árbitro deu impedimento em cruzamento que Morata empurrou para o fundo das redes depois que todos já tinham parado, mas a infração foi mal marcada - Rüdiger dava condições.

No fim, Toni Kroos salvou o jogo do tédio total - ainda que os torcedores da Espanha no Balaídos preferiam que tivesse terminado assim do que da forma que o jogo realmente acabou. O meia do Real Madrid soltou um chute forte de fora da área, a bola quicou no gramado molhada e enganou o goleiro Kiko Casilla, que havia substituído o titular Casillas minutos antes.


Sergio ramos, Espanha X Alemanha (Foto: Agência Reutes)
Sergio Ramos foi um dos poucos nomes de 
peso da Espanha (Foto: Agência Reutes)


FONTE:

Torcida do Galo vai pagar R$ 1.000 na segunda final da Copa do Brasil

Vistoria no Mineirão, nesta quarta feira, vai estabelecer a carga destinada ao Atlético-MG no clássico contra o Cruzeiro. Previsão total é de 60 mil ingressos


Por
Belo Horizonte

 
Reunião na Federação Mineira de Futebol para acertar os detalhes do clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG (Foto: Lucas Borges)Reunião na FMF acerta os detalhes do clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG (Foto: Lucas Borges)


A previsão é de que 60 mil ingressos sejam disponibilizados para torcedores que quiserem ir ao Mineirão acompanhar a finalíssima da Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético-MG, no dia 26. Ficou decidido que os alvinegros vão ocupar as cadeiras do setor roxo, cada uma no valor de R$ 1.000 (R$ 500, a meia-entrada). A carga para os visitantes, que causou polêmica na partida de ida, será estabelecida após vistoria da Polícia Militar, programada para esta quarta-feira, no estádio. 

Somente após a avaliação serão divulgados início e locais da venda de ingressos. Segundo um representante da PM, a diretoria do Cruzeiro ofereceu 2.736 ingressos ao Atlético-MG, cerca de 4,5% da carga total. Por questões de segurança, os atleticanos vão acessar o estádio pelo Mineirinho. 

Os detalhes para a segunda partida da decisão foram discutidos em encontro, realizado na Federação Mineira de Futebol (FMF), que teve a presença do presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, do supervisor do time celeste, Benecy Queiroz, do diretor jurídico do Atlético-MG, Lásaro Cândido da Cunha, e da diretora executiva do clube alvinegro, Adriana Branco, além de representantes da Polícia Militar e da FMF.

A venda para os sócios cruzeirenses já começou e tem preços variando entre R$ 200 e R$ 700 (com desconto de 30% para sócios Cruzeiro Sempre). O diretor jurídico do Atlético-MG, Lasáro Cunha, informa que o clube vai fazer valer o artigo 84, do Regulamento Geral das Competições, que determina que o preço do ingresso para o visitante tenha o mesmo valor da entrada destinada ao torcedor do mandante.

- O Cruzeiro ofereceu o ingresso mais caro, de mil reais, e o Atlético vai adotar as medidas para cumprir o Regulamento Geral de Competições.

A polêmica envolvendo os ingressos começou muito antes da decisão da Copa do Brasil. O clássico do segundo turno do Brasileirão, no Mineirão, pela 23ª rodada, foi marcado por atos de indisciplina de torcedores dos dois clubes, o que acarretou em consequências para ambos. Em julgamento no STJD, Atlético-MG e Cruzeiro foram punidos com a perda de um mando de campo e multa de R$ 50 mil cada um. Após a partida, Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG, anunciou que abriria mão da carga de ingressos a que teria direito como visitante, em clássicos, para evitar que os incidentes se repetissem. O Cruzeiro já tomara essa decisão por ter sido prejudicado pela conduta de torcedores em 2013

A discussão voltou à pauta na final da Copa do Brasil. Na reunião realizada cinco dias antes da primeira partida, o Atlético-MG, mandante, surpreendeu ao defender a presença de duas torcidas nos estádios. O Cruzeiro foi contra e depois cedeu, exigindo 2.300 ingressos (10% da capacidade do Independência). No entanto, uma vistoria da PM indicou que só deveriam ser vendidos 1.871 (cerca de 8%), por questões de segurança. A direção do Galo emitiu nota justificando as medidas e requisitando o depósito de cerca de R$ 600 mil para a liberação das entradas dos visitantes. A diretoria celeste considerou o ato como uma manobra e abriu mão dos ingressos.

Estádio do Mineirão Atlético-mg x Flamengo (Foto: Cristiane Mattos / Agência Estado)
Mineirão vai receber a 2ª partida da decisão da 
Copa do Brasil, entre Cruzeiro e Atlético-MG 
(Foto: Cristiane Mattos)


FONTE:

Filho de Pelé e ex-goleiro do Santos, Edinho é preso em Praia Grande

Camisa 1 no vice-campeonato brasileiro de 1995 foi detido por ordem da Justiça. Ele foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas


Por
Praia Grande, SP


Edinho Filho de Pelé Preso (Foto: Fabio Pires)Edinho foi goleiro do Santos e se apresentou no Fórum de Praia 
Grande (Foto: Fabio Pires)


O ex-goleiro do Santos e filho de Pelé, Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, foi preso novamente na tarde desta terça-feira em Praia Grande. De acordo com informações da Polícia Civil, o ex-jogador teria ido ao Fórum da cidade para cumprir uma medida cautelar que exigia que ele comparecesse mensalmente em juízo e registrasse sua rotina.

Ao chegar ao local, acompanhado de um de seus advogados, Edinho foi preso devido a uma ordem de captura definitiva ter sido expedida pela Justiça. O ex-goleiro foi transferido até o Distrito Policial Sede do município, onde deverá ficar preso.

- O Edinho não teve nenhuma atitude extrema, mas é claro que a pessoa fica abalada com uma notícia dessas. Sobre a transferência, em razão da hora em que ele foi detido, a cadeia não poderia mais recebê-lo. Enquanto isso, ele vai ficar na cela da delegacia, esperando que seja decidido para qual sistema prisional será encaminhado. Isso deve ocorrer nesta quarta ou, no máximo, na quinta-feira - disse o delegado Aloísio Pires de Araújo, titular da Delegacia Sede de Praia Grande.

A defesa do filho de Pelé deve entrar com um pedido de habeas corpus ainda nesta terça-feira, tentando reverter a ordem que determina que Edinho seja encaminhado para a prisão. Segundo a assessoria de Pelé, ele deve se pronunciar sobre o assunto ainda nesta terça-feira.

Condenação

No dia 30 de maio, Edinho foi condenado a 33 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação ao tráfico de drogas após decisão da juíza Suzana Pereira da Silva, auxiliar da 1ª Vara Criminal de Praia Grande. Com a possibilidade da prisão, uma vez que a Justiça não permite que ele deixe o país, o ex-goleiro, que respondia ao processo em liberdade, precisava entregar seu passaporte no cartório do 1° Ofício Criminal da cidade. A medida era para evitar que ele deixasse o Brasil antes da decisão final.

Edinho foi preso no dia 7 de julho por não ter apresentado seu passaporte à Justiça, uma das exigências para permanecer em liberdade. Eugênio Malavasi, advogado de Edinho, conseguiu um habeas corpus para liberar o cliente, concedido pelo desembargador Lauro Mens de Mello.

No entanto, segundo a decisão, o filho de Pelé teria que ser monitorado 24 horas por uma tornozeleira eletrônica, equipamento ao qual a Polícia Civil não tem acesso, o que impossibilitou a libertação imediata de Edinho. Malavasi foi a São Paulo e conseguiu obter um novo alvará de soltura, expedido pelo desembargador José Antonio de Paula Santos Neto, que não exigia a tornozeleira.

No alvará de soltura, constavam ainda algumas exigências. Edinho teria que se apresentar à Justiça uma vez por mês e caso ele mudasse de endereço ou saísse da cidade por mais de oito dias também teria que avisar formalmente.


O caso

Edinho foi preso com outras 17 pessoas pela Operação Indra em junho de 2005, realizada pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc), acusado de ligação com uma organização de tráfico de drogas comandada por Naldinho na Baixada Santista. Após seis meses em prisão provisória, foi solto com liminar em habeas corpus concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em janeiro de 2006, teve a prisão decretada com o aditamento da denúncia, que passou a incluir o crime de lavagem de dinheiro. Mas obteve o direito de permanecer em liberdade graças a uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ



FONTE:
http://glo.bo/11pkZAR

Novato faz golaço e dá vitória ao Brasil em retorno de Thiago Silva

No último jogo de 2014, Seleção de Dunga sofre primeiro gol em seis jogos, mas consegue bater Áustria. Defensor recebe braçadeira de Neymar, substituído no fim


Por
Viena, Áustria



Prazer, Roberto Firmino! Para o torcedor brasileiro que não conhecia esse alagoano de apenas 23 anos, o golaço marcado no triunfo por 2 a 1 sobre a Áustria, nesta terça-feira, no Ernst Happel Stadium, em Viena, o credenciou a ter novas oportunidades na renovada equipe nacional do técnico Dunga. David Luiz, de cabeça, marcou o outro. Dragovic, de pênalti, diminuiu a diferença, balançando pela primeira vez a rede do time canarinho desde a Copa do Mundo.

Quem também roubou a cena foi o zagueiro Thiago Silva. Após as declarações de que estava chateado por ter perdido o posto de capitão e a titularidade da Seleção, o jogador acabou entrando aos 26 minutos do primeiro tempo após lesão muscular do titular Miranda. No fim, ele ainda recebeu a braçadeira de Neymar, que foi substituído aos 47 da etapa final.

O último treinador a vencer as seis primeiras partidas no comando da Seleção foi João Saldanha, em 1969. Depois, ele chegou a 13 vitórias. O Brasil só volta a campo em 2015. Em março, o time canarinho fará dois amistosos, um deles contra a França, em Paris. O outro confronto ainda não foi definido.

Firmino comemora gol do Brasil contra a Austria (Foto: Agência Reutes)
Firmino entrou no segundo tempo e deu a 
vitória ao Brasil na Áustria  
(Foto: Agência Reutes)


O Brasil demorou para encontrar-se em campo. Teve muitas dificuldades para superar a forte marcação dos austríacos, que marcavam com dez atletas de linha atrás da linha do meio de campo. As quatro primeiras finalizações foram dos donos da casa. Em uma delas, Okotie 

 mandou para a rede pelo alto, mas usou as mãos. Em outra, após desvio de Luiz Gustavo, a bola acertou a trave de Diego Alves. Porém, o lance já estava parado por conta de um impedimento. 

Aos 26, Miranda sentiu a parte posterior de coxa e deu lugar a Thiago Silva. Era o que o defensor precisava para tentar deixar outra impressão ao técnico Dunga após causar polêmica por afirmar que estava chateado com a perda da braçadeira de capitão e da titularidade na equipe nacional. Não comprometeu na etapa final e ainda viu o Brasil finalizar pela primeira vez aos 33 minutos.

Oscar bateu de fora da área para defesa do goleiro Almer. O lance acordou a Seleção que passou a dominar a partida e a arriscar mais as finalizações. David Luiz ainda teve a chance de marcar em cobrança de falta, mas a bola passou rente ao travessão da Áustria, que era empurrada pelos mais de 48 mil torcedores que compareceram ao estádio em Viena. 

Áustria x Brasil - David Luiz (Foto: Mowa Press)
David Luiz usou a cabeça para colocar o Brasil 
na frente (Foto: Mowa Press)


Na volta para o segundo tempo, o panorama de dificuldades para chegar ao gol austríaco não mudou. Disposto a alterar o time para chegar ao resultado, Dunga apostou nas entradas de Roberto Firmino e Douglas Costa nas vagas de Luiz Adriano e Willian. E deu certo. Após lance do ex-jogador do Grêmio, escanteio para o Brasil. Aos 18, Oscar cobrou e David Luiz fez o primeiro. 

O Brasil seguiu jogando melhor, tocando mais a bola. Mas acabou sofrendo o empate após pênalti de Oscar. O zagueiro Dragovic bateu e acabou com a invencibilidade de gols da Seleção. Quando parecia que a partida terminaria empatada, o novato Roberto Firmino recebeu na intermediária e soltou a bomba. Um golaço nos 48 minutos em que atuou pela Seleção em dois jogos.

No fim, Neymar aproveitou a substituição para encerrar qualquer polêmica sobre a braçadeira de capitão. Ao deixar o campo, caminhou até Thiago Silva e o cedeu o posto ao defensor. Após o apito final, vibração de todo o grupo brasileiro.

Dunga Brasil x Austria (Foto: Reuters)
Dunga encerra 2014 com seis vitórias em 
seis jogos no retorno à seleção brasileira 
(Foto: Reuters)


Ficha técnica:

ÁUSTRIA 1: Almer (Özcan), Klein, Dragovic, Hinteregger, Fuchs; Ilsanker, Kavlak, Harnik (Prödl), Arnautovic (Ulmer), Junuzovic (Weimann); Okotie (Sabitzer). Técnico: Marcel Koller

BRASIL 2: Diego Alves, Danilo, Miranda (Thiago Silva), David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo , Fernandinho (Casemiro) e Oscar (Fred); Willian (Douglas Costa), Neymar (Marquinhos) e Luiz Adriano (Roberto Firmino). Técnico: Dunga.

Local: Ernst Happel Stadium, Viena, Áustria
Gols: David Luiz (Brasil), aos 18 min do 2º tempo; Dragovic (Áustria), aos 29 min do 2º tempo; Roberto Firmino (Brasil), aos 37 do 2º tempo


FONTE:
http://glo.bo/1uF1S1H