quinta-feira, 16 de outubro de 2014

"O sonho acabou de uma forma muito digna", lembra técnico do ABC

Moacir Júnior exalta participação de jogadores e torcedores em vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, na Arena das Dunas. Comandante alvinegro lamenta falta de "golzinho"


Por Natal




Foi por muito pouco. O ABC viveu um dia histórico nesta quarta-feira, venceu o atual campeão brasileiro, mas está fora da Copa do Brasil. A melhor campanha de um clube potiguar na competição foi encerrada com uma vitória por 3 a 2, de virada, sobre o Cruzeiro. Para o técnico Moacir Júnior, ficou a sensação de dever cumprido, embora tenha lamentado a falta de um "golzinho".

Moacir Júnior, técnico do ABC (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)Moacir Júnior comemora vitória, mas lamenta queda (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)


- O grupo teve que se reformular todo para esse jogo. Todos sabem os problemas que tivemos para formatar a equipe. Eu procurei valorizar aqueles jogadores que jogaram no Mineirão, que fizeram um ótimo jogo lá. Infelizmente, no primeiro tempo, a gente foi assolado por dois gols que não estavam nos nossos planos, e também pela contusão do João Paulo - comentou.

O comandante alvinegro fez questão de destacar a participação da torcida - a Arena das Dunas recebeu mais de 20 mil espectadores (veja vídeo acima) -, além, claro, da entrega dos jogadores.

- O sonho acabou, mas acabou de uma forma muito digna. O torcedor que veio aqui pôde comemorar uma vitória sobre o campeão brasileiro. Infelizmente, por ter faltado um gol na casa do adversário ou um detalhe, a gente não conseguiu. Saímos de pé, com o nome do ABC dignificado a nível nacional. Eu também queria exaltar o torcedor. Hoje (quarta-feira) pude conhecer a força do torcedor do ABC. Foi maravilhosa a participação da torcida. E, logicamente, exaltar os jogadores, com aquilo que foi feito por eles. A cobrança no intervalo foi bem absorvida, e a virada foi sensacional - comentou.


O ABC perdia por 2 a 0 ao fim do primeiro tempo. No vestiário, Moacir confessa que temia uma goleada do Cruzeiro, mas conseguiu motivar a equipe. Com gols de Rodrigo Silva, Xuxa e Alvinho, o Alvinegro chegou à virada. No final, ainda pressionou e por pouco não conseguiu o gol da classificação.

- Tivemos uma conversa mais direcionada em relação às nossas pretensões neste ano, e acho que surtiu um efeito muito positivo. Os jogadores absorveram, foram para cima, não se acovardaram. Poderíamos ter tomado um placar mais elástico? Poderíamos. Só que no futebol você tem que ter ousadia, e a gente teve no momento certo. A equipe mereceu a vitória pela ousadia, pela personalidade, por encarar o campeão brasileiro de frente. Não ficou atrás querendo perder de pouco ou empatar, e conseguiu a virada. Isto tem que servir de alento e para que a auto-estima dos atletas seja afetada em prol da Série B, que é a nossa realidade - emendou.

ABC - pênalti - Xuxa (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)

Xuxa, de pênalti, fez o segundo gol do ABC na 
Arena das Dunas (Foto: Augusto 
Gomes/GloboEsporte.com)


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FONTE:
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Muricy exalta a equipe e diz: "Vitória para dar moral nas duas competições"

Para técnico, Huachipato só não perdeu por uma diferença ainda maior porque o árbitro interferiu ao expulsar injustamente Denilson aos 36 do primeiro tempo


Por Talcahuano, Chile




Uma atuação de encher os olhos. Foi dessa maneira que o técnico Muricy Ramalho analisou a vitória do São Paulo por 3 a 2 sobre o Huachipato, na noite desta quarta-feira, no estádio CAP, em Talcahuano. O resultado levou o Tricolor às quartas de final da Copa Sul-Americana para encarar o Emelec, do Equador. O treinador disse que a vitória só não foi mais tranquila porque o juiz Antonio Arias influenciou ao expulsar o volante Denilson ainda no primeiro tempo.

- Desde o início dava para perceber que o Huachipato iria se lançar ao ataque. E nosso time estava solto, estava alegre, estava querendo jogo. Quando isso acontece, ficamos tranquilos porque sabemos que vem coisa boa. Se o Denilson não fosse expulso, a coisa seria ainda mais difícil para o Huachipato - afirmou o treinador.


Confira os outros trechos da coletiva de Muricy:

ALEGRIA DA VITÓRIA
– Hoje é um dia que a gente sai satisfeito. Começamos a preleção falando do árbitro, sabíamos que ele era complicado. A vitória nos dá moral para voltar a lutar no Brasileiro. São dois torneios importantes, mas o aspecto físico atrapalha. Aí a CBF marca o jogo para sábado à noite. O Bahia também está sendo prejudicado. Infelizmente, o futebol brasileiro fora de campo é muito desorganizado. Depois o treinador que é burro. Enquanto o pessoal lá de cima não reformular, não temos como jogar bem em dois jogos seguidos.


HUACHIPATO
– Vimos o último jogo deles pelo Campeonato Chileno, contra o La Calera, e eles perderam por 4 a 0 jogando da mesma maneira, atacando de tudo que é jeito e deixando o contra-ataque à disposição. Era um jogo para o nosso time.


POSTURA DO TIME E ARBITRAGEM
– Os jogadores estão de parabéns, jogar com dez homens em dois confrontos decisivos é dificílimo. Na Sul-Americana a gente vê voadora, soco, coisa muito pior. Não dá para esperar coisa diferente da Conmebol. Não jogamos nem a moeda, o juiz é tão prepotente que ele decidiu os lados que os times jogariam.


ATUAÇÃO DO GANSO
– Quando é para o bem, a gente gosta de falar. O que todos precisam lembrar é que o Ganso não atuou no final de semana contra o Atlético-MG. Estava descansado, inteiraço e hoje fez a diferença. Kaká e Ganso, quando pulam um jogo, arrebentam no seguinte. A parte física hoje é muito importante. Só aqui no Brasil que acham que jogador é escravo, obrigado a jogar sempre bem. Não adianta nada reclamar porque sei que nada vai mudar.


JOGO CONTRA O BAHIA
– Esperamos ter o Kaká e o Souza, que jogaram pouco na Seleção. A gente vai voltar quase meia noite de quinta para entrar em campo no sábado à noite. É desumano isso. Por isso que todo mundo estoura. Hoje perdemos o Pato. Seleção é importante, mas é preciso ter coerência nas convocações.


Muricy Ramalho São Paulo Huachipato (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)M
uricy reclama da arbitragem na vitória de 3 a 2 
do São Paulo contra o Huachipato 
(Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.n


FONTE:

São Paulo vence mais uma vez o Huachipato e se classifica

Na próxima fase da Copa Sul-Americana, Tricolor vai encarar nas quartas o Emelec, do Equador, que passou pelo Goiás nas cobranças de pênaltis



 A CRÔNICA


por Marcelo Prado


Rogério Ceni já anunciou sua intenção de se aposentar no fim da temporada. Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, o goleiro manteve vivo nesta quarta-feira o sonho de fechar sua carreira com mais um importante título para a sua coleção pessoal. Em Talcahuano, no Chile, o Tricolor venceu Huachipato por 3 a 2 e avançou sem grandes sustos para as quartas de final da Copa Sul-Americana.

Depois de ganhar o confronto de ida, no Morumbi, por 1 a 0, os brasileiros ampliaram a vantagem logo no início de jogo, com Michel Bastos. Mas a tranquilidade veio em grande estilo, aos 22 minutos, quando Ganso marcou um belo gol - nesse meio tempo Vilches tinha empatador para os chilenos. Na segunda etapa, Sagal deixou tudo igual, mas Boschilia definiu o triunfo tricolor na última bola do jogo, aproveitando contra-ataque.



Nas quartas de final, o São Paulo encara o Emelec, do Equador, que nesta quarta-feira eliminou o Goiás nas cobranças de pênaltis, no Serra Dourada.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor, que ocupa a terceira colocação, tenta se reaproximar do líder Cruzeiro. O time do técnico Muricy Ramalho recebe o Bahia, no Morumbi, às 18h30, no sábado, pela 29ª rodada do torneio nacional.

Comemoração do São Paulo contra o Huachipato (Foto: Agência AP )
São-paulinos comemoram o gol marcado por 
Michel Bastos no início do j
ogo (Foto: Agência AP )


Golaço de Ganso amplia vantagem

Em desvantagem, os chilenos foram para o ataque nos primeiros minutos e tentaram pressionar os tricolores. Experiente em torneios continentais, o São Paulo se manteve calmo e mostrou seu poder em seu segundo ataque. Depois de Ganso desperdiçar boa chance, Michel Bastos, aos nove minutos, deixou os brasileiros em situação confortável. Após jogada  de Pato e Ganso, o goleiro Miguel Jiménez deu rebote e deixou a bola nos pés do camisa 7, que bateu forte de pé esquerdo para abrir o placar.

O Huachipato até esboçou reação e empatou o jogo aos 20, com Vilches após bate e rebate que terminou com a boa finalização do atacante chileno. A alegria dos chilenos, porém, durou apenas dois minutos. E o golpe decisivo do Tricolor veio em grande estilo. Depois cruzamento da direita de Alan Kardec, Ganso, sem deixar a bola cair, bateu com estilo no canto direito para fazer um lindo gol.

 Andres Vilches e Antonio Carlos, Huachipato X São Paulo (Foto: Agência EFE) 
Andres Vilches e Antonio Carlos disputam 
jogada (Foto: Agência EFE)


Contra-ataque decide para o São Paulo

Com um jogador a menos - Denilson foi expulso no fim do primeiro tempo - e sem Alexandre Pato, que foi substituído após sentir lesão na coxa, o São Paulo voltou do intervalo mais cauteloso e buscando contra-atacar. Mas foi a estrela de Rogério Ceni que começou a brilhar no confronto contra Espinoza. Aos três minutos, o meio-campista cabeceou com perigo e obrigou o goleiro tricolor a fazer grande defesa. Aos 18, o chileno arriscou da fora da área e carimbou o travessão.

Em maratona de jogos no Brasileirão e na Sul-Americana, o Tricolor sentiu a sequência, recuou. Sagal até empatou o jogo nos minutos finais, mas Boschilia fechou o placar na última bola do jogo, mantendo o São Paulo, e Rogério Ceni, na luta por um título em 2014.





Apesar da classificação, Marcelo revela “vestiário triste e de cobranças”

Treinador do Cruzeiro elogia primeiro tempo, mas diz que time foi imaturo no segundo tempo ao levar virada e que situação não pode ser repetida novamente na temporada


Por Natal



Se o objetivo foi alcançado e o Cruzeiro conseguiu avançar para as semifinais da Copa do Brasil, a forma como a equipe obteve a classificação, com derrota para o ABC por 3 a 2 (confira os melhores momentos da partida no vídeo ao lado), de virada, não agradou ao técnico Marcelo Oliveira. Depois de abrir 2 a 0 no placar, no primeiro tempo, a Raposa cedeu a virada para a equipe potiguar no segundo tempo e passou momentos de sufoco na Arena das Dunas, em Natal. Se levasse mais um, a vaga iria para o adversário.


- Penso que fizemos um primeiro tempo bom, não excelente, mas bom, muito efetivo. Tivemos oportunidades e fizemos os gols. Demos duas chances para o adversário, que começou o jogo muito empolgado. Poderia dizer aqui que tivemos um pênalti, que eles tiveram um pênalti que estava impedido, e que o árbitro aboliu as faltas. Mas fomos muito mal no segundo tempo, deixamos de jogar, fomos um time imaturo. Temos que ter um controle maior da partida, não dar tantas oportunidades.

Segundo o treinador, apesar de o Cruzeiro ter deixado o campo  com a classificação para as semifinais, o ambiente no vestiário não foi de festa.  


Fomos muito mal no segundo tempo, deixamos de jogar, fomos um time imaturo. Temos que ter um controle maior da partida, não dar tantas oportunidades.
Marcelo Oliveira

- Apesar da classificação, foi um vestiário meio triste, de cobranças também. Por tudo que o Cruzeiro está fazendo, com todo respeito ao ABC, não podemos passar um sufoco desses num jogo tão
importante de Copa do Brasil.

Sobre o que fazer para o Cruzeiro voltar a jogar o futebol que o fez ser líder do Campeonato Brasileiro, Marcelo Oliveira não quis usar desculpas, mas disse que o pouco tempo para treinar a equipe, principalmente com a saída de atletas importantes, por contusões e convocações para a Seleção, tem sido determinante para a queda de produção.

- Não temos treinado, pois não dá tempo para treinar. Fizemos um treino de posicionamento, para jogar de forma diferente. Os times brasileiros não treinam, e pode acontecer qualquer resultado nos jogos. Não é desculpa. É uma situação vivida por todos os técnicos. Você faz mudanças por contusões, por convocações para a Seleção, e não treina o time. Os treinos são nos jogos, e eu não posso parar para acertar o time e orientar. Não justifica um segundo tempo tão ruim. Temos que apertar agora, pois, se jogarmos assim na Bahia (contra o Vitória), teremos muitos problemas. O tempo é curto, mas vamos nos organizar melhor e ter uma entrega maior, com mais personalidade.

Técnico Marcelo Oliveira comandou o Cruzeiro na partida contra o ABC (Foto: Reprodução/TVGLOBO)
Marcelo Oliveira : "Se jogarmos assim contra 
o Vitória, teremos muitos problemas"  
(Foto: Reprodução/TVGLOBO)


FONTE:

Cruzeiro faz dois, leva virada do ABC no segundo tempo, mas se classifica

Donos da casa marcam terceiro gol aos 40 do segundo tempo, mas mineiros aguentam pressão e agora enfrentam Santos ou Botafogo na semi


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O líder da Série A encarou o 14º colocado da Série B e suou muito para garantir vaga na semifinal da Copa do Brasil, na noite desta quarta-feira. O Cruzeiro, que havia feito 1 a 0 no Mineirão, abriu 2 a 0 no ABC no primeiro tempo na Arena das Dunas, fazendo lembrar o time que disparou na ponta do Brasileirão. Mas sofreu três gols no segundo tempo e viu o adversário lutar até o último instante. O placar de 3 a 2 deu a classificação aos mineiros graças ao critério de gols marcados fora de casa. 


saiba mais

Willian quebrou um jejum que durava 16 partidas, e Henrique ampliou a vantagem para o Cruzeiro. Rodrigo Silva, Xuxa e Alvinho, para o ABC. O adversário das semifinais - que serão disputadas nos dias 29 de outubro e 5 de novembro - sairá do confronto entre Santos e Botafogo, nesta quinta. Na partida de ida, no Rio, os paulistas fizeram 3 a 2.

O Cruzeiro, que vem de derrotas para Corinthians e Flamengo no Brasileiro, enfrentará o Vitória no domingo, no Barradão, pela 29ª rodada. Um dia antes, o ABC receberá o Luverdense pela Série B. 

ABC X Cruzeiro (Foto: Nuno Guimarães / Agência estado)
ABC foi aguerrido, conseguiu a virada, mas 
quem levou a vaga foi o Cruzeiro (Foto:
Nuno Guimarães / Agência estado)


O jogo

O início de jogo foi bom, aberto e com os dois times buscando o gol. O Cruzeiro teve uma chance com Nilton, de cabeça, mas parou no travessão. Empurrado pela torcida, o ABC chegou com perigo em chute de Rodrigo Silva. Aos 30 minutos, Willian aproveitou a sobra de um escanteio e encheu o pé: 1 a 0 para a Raposa. Uma ducha de água fria na torcida do ABC, que havia perdido João Paulo com pouco mais de 20 minutos. João Henrique, o substituto, teve a chance de ser o autor dos gols da virada, mas esbarrou na defesa celeste. Quando o ABC se animava novamente, foi castigado pelo Cruzeiro. Em um contragolpe aos 41, Alisson deu belo toque por cobertura, quase sem ângulo, e Henrique completou.

O jogo era morno no segundo tempo, até Rodrigo Silva descontar para o ABC, aos 14 minutos. Ele aproveitou bom cruzamento e cabeceou. A torcida, que se animou, foi à loucura quando o árbitro viu empurrão de Dedé em Marlon na área. Xuxa bateu pênalti e igualou o placar. O Cruzeiro parecia perdido, com dificuldade para ficar com a bola. E sem Borges, que saiu machucado no fim do primeiro tempo, sentia falta de um centroavante de origem. O ABC caprichou na marcação, acelerou o ritmo e chegou à virada com um golaço de voleio de Alvinho, que havia acabado de entrar. Os minutos finais foram de pressão em campo e apreensão na arquibancada, mas os cruzeirenses seguraram o resultado.






FONTE:

Luxa ressalta mudança de estilo e se anima: "Não tem essa de poupar"

Técnico lembra que panorama do jogo pediu mais velocidade, por isso colocou Gabriel e Nixon na segunda etapa, e cita falta de responsabilidade do América-RN para vaga


Por Rio de Janeiro

 

A zona da confusão deixou de ser prioridade no Flamengo. Depois de meses garantindo que escapar do rebaixamento no Brasileirão seria o título rubro-negro na temporada, Vanderlei Luxemburgo quer mais, quer um troféu de verdade. Com a vitória por 1 a 0 sobre o América-RN, nesta quarta-feira, no Maracanã, a equipe se classificou para encarar o Atlético-MG na semifinal da Copa do Brasil. A possibilidade de gritar campeão em quatro jogos fez o treinador decretar: vai com força máxima em todas as partidas restantes na temporada.


Na verdade, nesta quarta-feira já foi assim. Apesar de ter poupado Alecsandro, Everton, Léo Moura e Márcio Araújo no treinamento da véspera, Luxa mandou o time titular para campo. Mesmo com muitos desfalques, o América-RN foi um rival complicado, e Vanderlei revelou que exatamente por saber dos perigos do rival potiguar optou por minimizar qualquer possibilidade de relaxamento em seus comandados.


- Sabíamos que seria um jogo complicado. Eles não tinham responsabilidade nenhuma. As declarações de que vieram sem 22 jogadores deixa o ambiente mais leve. Por isso, coloquei a equipe completa. Agora, não tem essa de poupar, vamos até o fim no pau. Avançamos no Brasileiro e na Copa do Brasil, só vão sair por lesão ou questão tática.

A força máxima rubro-negra, no entanto, não foi suficiente para abrir vantagem no primeiro tempo. Com Eduardo da Silva e Alecsandro no ataque, o Flamengo foi presa fácil para o trio defensivo do América-RN. Na segunda etapa, com os velozes Gabriel e Nixon, a situação melhorou.

- Mudamos depois no jogo porque eles foram jogar com três zagueiros. Tínhamos a informação, mas não conhecíamos os jogadores. Coloquei o Eduardo e o Alecsandro, mas depois apostei na velocidade para tentarmos o drible. Quando se tem três zagueiros, é preciso isso.

O sorteio para definir a ordem dos jogos entre Flamengo e Atlético-MG, na semifinal da Copa do Brasil, acontece na próxima sexta-feira, na CBF. Antes de voltar o foco para competição, o Rubro-Negro tem pela frente o Atlético-PR, domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela 29ª rodada do Brasileirão.

Confira os outros trechos da entrevista:

A torcida do Flamengo no Maracanã inflama, vai junto com o time, mas tem que ter resposta, o time tem que chamar o jogo. Se não chamar, é complicado. Tem que ter um drible, uma jogada para esquentar.
Vanderlei Luxemburgo


 Semifinal entre grandes
- Um time que disputa a Taça Libertadores não pode perder o privilégio de jogar uma Copa do Brasil. Agora, há esse direito e acho que é melhor. Depende da competência das equipes. Você vê que o jogo do Cruzeiro foi apertado, o nosso também. Agora, temos que esquecer a Copa do Brasil e focar nos três jogos do Brasileiro para avançarmos ainda mais e depois pensarmos no que vai acontecer na frente. Teremos um adversário difícil, uma equipe que há uns três anos já faz um trabalho muito bom, mas é só lá na frente


Torcida
- A torcida do Flamengo no Maracanã inflama, vai junto com o time, mas tem que ter resposta, o time tem que chamar o jogo. Se não chamar, é complicado. Tem que ter um drible, uma jogada para esquentar.


Prioridade no Brasileirão?
- Agora, acabou. Temos que meter um pijama trainning e descansar. Faltam menos de dois meses para terminar e temos que estar focados, recuperar bem. Teremos três jogos em uma semana, vamos na quinta-feira para Manaus, e vamos tentar recuperar bem os jogadores. Tenho que ter essa preocupação. O João Paulo entrou por não ter o Pico na Copa do Brasil. Então, de repente vou dar uma preservada.

Bom momento
- Temos que ter paciência. O Flamengo não vinha jogando mal, mas não tinha o resultado. Ninguém analisa o que a equipe faz, mas, sim, o resultado. Falava para os jogadores que tínhamos que ter calma e as coisas iam acontecer naturalmente. Aconteceram. Mas é assim: ganhou, é muito bom; perdeu, você não presta.


Preço dos ingressos
- A diretoria tem o projeto dela. Acho que preço de uma final deve ser diferente de um campeonato normal. Isso é em qualquer lugar. Se chegarmos na final, naturalmente tem que ter um preço maior. Mas tenho na minha cabeça, sempre respeitando as pessoas administrativamente, que a perda se recupera com conquistas. A melhor coisa que tem é ganhar. Assim, tudo fica melhor, o caminho para tudo. Se foi importante ter o torcedor ao lado... Se acharem que têm que aumentar, o problema é da diretoria, que assume o que faz. Eu tenho a minha opinião. Futebol se vive de conquistas. Não adianta o marketing fazer um monte de produtos. Se o time não ganhar, não vende nenhum.

Luxemburgo, Flamengo x América-RN (Foto: Pedro Martins / Ag. Estado)
Luxemburgo grita com o time durante a vitória 
desta quarta-feira (Foto: Pedro Martins / Ag. Estado)


Competições mata-mata
- É diferente. Jogamos com 1 a 0 a favor e se não esquecêssemos isso, íamos nos complicar. Começamos o segundo tempo indo para frente do adversário. É uma competição complicada. O América-RN teve chance de fazer gol, e se faz tudo muda. Um dos maiores exemplos de Copa é que o Real Madrid saiu para um time de quarta divisão na Copa do Rei. Não tem como explicar, no futebol o pequeno pode ganhar do grande.


Viagem para Manaus para pegar o Botafogo
- Essa viagem que é complicada, né? O desgaste é muito grande. Quatro horas para ir, para voltar, mais o traslado... São sete horas e meia de um ponto a outro dentro do Campeonato Brasileiro. Mas quem tem que intervir nisso aí não sou eu, é a CBF. É meio complicado isso aí. Estamos no fim da competição, o desgaste físico é muito grande, mas tem que jogar. Vamos nos preparar e jogar.


Euforia da torcida
- A festa tem que acontecer depois do jogo. Durante o jogo, tem que apoiar a equipe. No fim, quando ganha, tem que dar cambalhota, fazer tudo mesmo. Tenho experiência nisso, o Flamengo tem um exemplo disso quando tinha uma trabalho fantástico do Joel, achou que estava ganho e perdeu.


FONTE:
http://glo.bo/1vfGGin

Após trauma na cabeça, Alecsandro passará por cirurgia e deve perder ano

Atacante bateu com a testa na cabeça de zagueiro do América-RN, está internado e será operado nesta quinta-feira. Previsão de recuperação é de no mínimo 35 dias


Por Rio de Janeiro




Alecsandro deu um susto na torcida do Flamengo na noite desta quarta-feira, na vitória por 1 a 0 diante do América-RN, pelas quartas de final da Copa do Brasil. O atacante sofreu um afundamento na testa (fratura cominutiva de frontal) após um choque de cabeça e passará por cirurgia nesta manhã de quinta-feira. É pouco provável que tenha condições de voltar a jogar na temporada.

De acordo com o médico Augusto César Lima, que fará o procedimento, o tempo de recuperação para esse tipo de operação é de 35 dias, podendo ser ampliado. O jogador foi levado para um hospital na Zona Oeste do Rio de Janeiro logo após a partida, onde está internado. Alecsandro passa bem e já conversou por telefone com familiares. A cirurgia deve começar às 10h30. A alta está prevista para 48h depois.

- Foi uma fratura de osso frontal, na testa, cominutiva, que os ossos ficam farelados. Ele não tem fratura de parede posterior. E a recuperação deve ser mais rápida. Vai ser colocada placa, parafuso, e vida normal. No mínimo, são 35 dias de recuperação. Mas avaliação mesmo só depois da cirurgia. Agora ele está tranquilo, mas estava nervoso, ansioso. Mas agora está ótimo. Louco para chegar logo a cirurgia - disse o médico, em entrevista à Rádio CBN.

De qualquer forma, por pertencer ao Atlético-MG e estar emprestado ao Flamengo, o centroavante não poderia participar das semifinais da Copa do Brasil contra o Galo, que eliminou o Corinthians. 
Os jogos serão nos dias 29 de outubro e 5 de novembro. Os mandos de campo serão sorteados nesta sexta-feira, na sede da CBF.

Após primeiro tempo em que recebeu poucas bolas nesta noite, Alecsandro iniciou a segunda etapa ameaçando o América-RN. A um minuto, raspou de cabeça cruzamento de João Paulo, mas Andrey defendeu. Três minutos depois, concluiu levantamento de Léo Moura para fora, quando se chocou com Cleber e saiu de campo.

- O Alecsandro queria retornar ao jogo, não queria sair de jeito nenhum. Mas, conversando com ele, não tinha jeito de continuar. Já no vestiário, ele teve os sintomas e viu que não dava - disse Marcelo Soares, médico do Flamengo e que realizou o atendimento ainda no campo de jogo.

Alecsandro, Flamengo X América- RN (Foto: André Durão)
Alecsandro recebe o atendimento do médico 
Marcelo Soares após o choque com 
Cleber (Foto: André Durão)


FONTE:

Flamengo joga para o gasto, vence América-RN e avança para as semis

Gabriel marca novamente o gol da vitória rubro-negra. Time carioca vai pegar o Atlético-MG por uma vaga na decisão da Copa do Brasil


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Flamengo não precisou repetir o bom futebol do último fim de semana, quando derrotou o Cruzeiro pelo Brasileiro, para manter seu bom momento na temporada. Após primeiro tempo sonolento nesta quarta-feira à noite, o Rubro-Negro cresceu na segunda etapa e, com gol de Gabriel, venceu o desfalcado América-RN por 1 a 0 diante de bom público (37.760 pagantes, com 42.406 presentes), avançando para as semifinais da Copa do Brasil. Na ida, a equipe carioca já havia vencido em Natal pelo mesmo placar, também com tento de Gabriel. O Atlético-MG, que venceu o Corinthians por 4 a 1, será o adversário da próxima fase, nos dias 29 de outubro e 5 de novembro.

comemoração do Flamengo contra o América-RN (Foto: André Durão)
Leonardo Moura e Marcelo abraçam Gabriel, 
autor do gol rubro-negro (Foto: André Durão)
saiba mais


Embora a partida desta noite não tenha reservado susto no placar para a torcida rubro-negra, o técnico Vanderlei Luxemburgo teve motivos para se preocupar. Perdeu, machucados, Márcio Araújo e Alecsandro. Este último teve pequeno afundamento na testa após choque com o zagueiro Cleber e foi para o hospital passar por exames. O zagueiro Marcelo ainda foi expulso no segundo tempo.
O time carioca volta a campo neste domingo, às 16h (horário de Brasília), para enfrentar o Atlético-PR, em Curitiba, pela 29ª rodada do Brasileirão. A equipe da Gávea vem de duas vitórias no nacional e ocupa posição mais tranquila - é o décimo, a sete pontos do Z-4.

O América-RN, por sua vez, voltará a se preocupar exclusivamente com a briga contra o rebaixamento na Série B. O time do recém-contratado técnico Roberto Fernandes é o 17º colocado na competição e joga neste sábado, às 16h20 (horário de Brasília), contra o Bragantino, em Bragança Paulista, pela 30ª rodada. O adversário é rival direto na luta contra a queda para a Série C, estando em 16º lugar, com três pontos a mais.


Sem emoção

Foi um primeiro tempo de dar sono no Maracanã. Para se ter ideia, os goleiros não fizeram defesa alguma. As sete finalizações na etapa – quatro do Flamengo e três do América-RN – foram para fora, sem perigo algum. Aos três minutos, João Paulo teve uma ótima falta para cobrar, mas mandou na barreira. O lateral, que perdeu algumas bolas fáceis, ouviu vaias dos torcedores. Repleto de desfalques, o América-RN se fechou e buscou esporádicos contra-ataques. No melhor, Jéferson chutou fraco, para fora, após boa arrancada de Paulinho, aos 32.

No fim, Márcio Araújo saiu machucado para a entrada de Gabriel.

Alecsandro, Flamengo X América- RN (Foto: André Durão)
Alecsandro se choca com Cleber no alto, leva a 
pior e precisa ir para o h
ospital (Foto: André Durão)


Com emoção

Nixon foi outra mudança no Flamengo, na vaga de Eduardo da Silva, para o segundo tempo. A etapa trouxe muito mais emoção ao torcedor, mas começou com um susto. Aos quatro, Alecsandro se chocou no alto com Cleber e levou a pior, sendo substituído com pequeno afundamento na testa. Muralha entrou. O Rubro-Negro passou a pressionar, imprimindo mais velocidade, e a torcida veio junto. Em bonita jogada que ele mesmo iniciou, Gabriel concluiu com perfeição aos 18, abrindo o placar. Aos 20, o América-RN perdeu o volante Lázaro, exulso por carrinho em Gabriel. Pouco depois, Marcelo, zagueiro do Fla, recebeu o vermelho por reclamação. Precisando de dois gols, o time potiguar se lançou. Porém, Isac e Pimpão perderam chances na cara de Paulo Victor, que assegurou a classificação. 




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2014/15-10-2014/flamengo-america-rn.html

Mano desolado, garotos assustados e clima de velório: a queda do Timão


Eliminação da Copa do Brasil divide corintianos em diferentes reações. Guerrero se irrita, Cássio reclama, e diretoria mantém Libertadores como meta


Por Belo Horizonte




O relógio já se aproximava de 1h30 da quinta-feira quando o ônibus do Corinthians deixou o estacionamento do Mineirão após a derrota por 4 a 1 para o Atlético-MG (assista no vídeo aos melhores momentos), resultado que eliminou o Timão da Copa do Brasil. Na primeira poltrona da fileira à direita, o técnico Mano Menezes tinha expressão vazia: encostado à janela, olhava para baixo, com a cabeça apoiada em uma das mãos, incrédulo. Antes de partir em direção ao hotel onde a delegação estava hospedada, o treinador balançou a cabeça negativamente repetidas vezes, como se ainda não acreditasse no que havia acabado de acontecer. Uma queda dolorosa, na competição que o clube tratava como maior aposta para o restante de temporada.
A voz embargada na entrevista coletiva e as pausas entre as frases já davam ideia da reação de Mano Menezes ao resultado da partida no Mineirão. O discurso de confiança adotado após a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, há duas semanas, foi substituído pelo inconformismo. O técnico sabia que a força da torcida do Atlético-MG, aliada à formação desfalcada do Timão, poderiam complicar a situação da equipe. Mas realmente não acreditava, especialmente após Guerrero abrir o placar no Mineirão aos quatro minutos do primeiro tempo, que deixaria Belo Horizonte como o derrotado de uma virada histórica do Galo.

Mano Menezes (Foto: Rodrigo Faber)
Mano era o retrato da decepção após a eliminação 
na Copa do Brasil (Foto: Rodrigo Faber)


O clima no hotel onde a equipe estava hospedada era exatamente o oposto após a vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro. Naquela oportunidade, há uma semana, no mesmo local, os jogadores ficaram um bom tempo conversando após o tradicional lanche pós-jogo. Na madrugada desta quinta, o processo foi rápido, e todos partiram para seus respectivos quartos. Sem rastros de protestos ou reclamações de torcedores pela derrota.

As reações no grupo corintiano foram variadas. Enquanto Mano tinha dificuldades para explicar o que havia acabado de acontecer, os jogadores mais jovens se mostravam assustados. Apesar da inexperiência, atletas como o atacante Malcom, de apenas 17 anos, sabiam o tamanho da repercussão de uma derrota de virada, que se transformou em goleada e fim da trajetória do Timão no mata-mata. Um vestiário com clima de velório por parte da maioria e de irritação de outros, como o atacante Paolo Guerrero, absolutamente revoltado com a eliminação.

Revolta semelhante à do goleiro Cássio, que disparou que havia “gente que não estava preparada para jogar no Corinthians” no curto contato com a imprensa ainda no gramado do Mineirão após a derrota. O jogador se retratou antes de deixar o estádio, dizendo que todos tinham sua parcela de culpa. Durante a partida, os diálogos com o zagueiro Felipe – que desviou a bola de sua rota e “matou” Cássio no segundo gol do Atlético-MG – deixavam claro que o goleiro não estava nada satisfeito com a atuação trágica de sua defesa.

No intervalo da derrota para o Botafogo, no último sábado, ele já havia apontado a desorganização da equipe após sofrer um gol, dizendo que os zagueiros não deveriam atacar, mas sim permanecer em suas funções originais. Sem Gil, que voltou da seleção brasileira, mas deu a entender que não tinha condições para começar a partida, o Corinthians sofreu com uma defesa que “bateu cabeça” o jogo inteiro. A falha de posicionamento de Felipe no quarto gol é notável.

Mário Gobbi, presidente do Corinthians (Foto: Rodrigo Faber)
Faltando pouco para o fim de seu mandato, 
Gobbi descarta mudanças no comando 
técnico do Timão (Foto: Rodrigo Faber)

Internamente, o clima era muito pouco propício ao diálogo após a eliminação. Um desequilíbrio psicológico por todos os lados. No fim do mês passado, após a derrota para o Atlético-PR, o lateral Fábio Santos, o volante Ralf e o meia Renato Augusto defenderam Mano Menezes, dizendo que todos eram culpados pela instabilidade da equipe, e que o treinador não deveria ser utilizado como bode expiatório. Mas alguns jogadores não entendem certas decisões do comandante. A principal é o fato de Jadson ter passado de titular a opção descartada no meio-campo – mesmo com Danilo vivendo fase limitada.

A pouco mais de três meses para o fim do seu mandato, o presidente Mário Gobbi descarta a saída de Mano do cargo. Ciente de que o seu sucessor também terá um nome de preferência para assumir a vaga, o mandatário sabe que qualquer movimentação neste momento seria precipitada. Nos bastidores, membros da oposição já se preocupam com a questão. A eleição está marcada para o início de fevereiro, e o processo de contratação de um novo técnico teria de acontecer com o Campeonato Paulista, por exemplo, já se iniciando.

Apesar do nervosismo após a derrota, a diretoria faz questão de deixar claro aos jogadores que a vaga na Taça Libertadores da América continua como obrigação, agora por meio de uma vaga no G-4 do Brasileiro. “Catástrofe”, “desastre”, “frustração”... Os substantivos para definir o que representaria não jogar o principal torneio do continente pelo segundo ano consecutivo se acumulam nas declarações de jogadores e diretores. O agora único caminho por esse direito recomeça no domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Internacional, no Beira-Rio.

Oônibus do Corinthians em BH (Foto: Rodrigo Faber)
Eliminada, a delegação do Corinthians deixa o 
Mineirão (Foto: Rodrigo Faber)


FONTE:
ttp://glo.bo/1ry9j4g

Levir se emociona com classificação: "Estamos levando um troféu para casa"


Treinador destaca participação da torcida em vitória sobre o Corinthians, que garantiu a classificação atleticana para a semifinal da Copa do Brasil


Por Belo Horizonte



A vitória por 4 a 1 diante do Corinthians valeu mais que uma classificação para a semifinal da Copa do Brasil (Veja os lances da partida no vídeo ao lado). O fato de reverter uma vantagem depois de sofrer o primeiro gol logo aos quatro minutos do primeiro mostrou o poder de superação da equipe e deu mais confiança. E essa confiança adquirida no duelo será usada pelo técnico Levir Culpi na sequência do Campeonato Brasileiro. Mais que o trabalho motivacional, o treinador se emocionou com os mais de 30 mil torcedores que apoiaram o time no Mineirão. 

- São essas situações que me motivam. Estamos levando um troféu para casa que não vamos esquecer nunca. A torcida e todos os jogadores, mais uma vez, fizeram a diferença. São coisas que acontecem com Atlético-MG. Mas nós brasileiros temos mania de exagero. Tanto para cima quanto para baixo, mas temos que manter os pés no chão.

São essas situações que me motivam. Estamos levando um troféu para casa que não vamos esquecer nunca
Levir Culpi

O próximo compromisso do Galo é no sábado, às 21h (de Brasília), contra a Chapecoense, no Independência. A vitória sobre o Timão dá força ao grupo de jogadores na Série A e serve como motivação para a partida.

- O time pode se motivar, esse time pode ir longe, temos que procurar nos controlar, mas essa vitória nos dá sensação de segurança. Temos que destacar a torcida, a vibração deles, porque tem sido um combustível a mais.

O Atlético-MG enfrenta na semifinal da Copa do Brasil o Flamengo. O primeiro jogo será em uma quarta-feira, no dia 29 de outubro, e o segundo duelo no dia 5 de novembro. A ordem dos mandos de campo ainda não está definida e será sorteada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Técnico Levir Culpi comandou o Atlético-MG na partida contra o Corinthians (Foto: Reprodução/TVGLOBO)
Levir Culpi destaca a motivação após triunfo 
que classificou o Galo (Foto: 
Reprodução / TV Globo)


FONTE:

Galo goleia Timão, se classifica e transforma Mineirão em salão de baile

Após levar gol logo no início, Atlético-MG encurrala Corinthians, marca quatro e festeja vaga nas semifinais ironizando dança de Mano Menezes


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


Não se pode duvidar jamais da força do Atlético-MG e do Mineirão lotado. Empurrado por sua massa fanática, o Galo foi histórico: começou o jogo contra o Corinthians, nesta quarta-feira, precisando vencer por três gols de diferença para avançar às semifinais da Copa do Brasil, pois o Timão fez 2 a 0 na ida, em São Paulo. Levou um gol aos quatro minutos de jogo, mas jamais desistiu. Foi forte e vingador, como diz o seu hino, e de forma espetacular venceu por 4 a 1, assegurando a classificação. Ao fim da partida, os jogadores atleticanos imitaram a dancinha do corintiano Mano Menezes no jogo de ida.

Guilherme (duas vezes), Luan e Edcarlos marcaram para o Galo; Guerrero fez para o Timão. O adversário na semifinal será o Flamengo, que eliminou o América-RN ao fazer 1 a 0 no Maracanã (mesmo placar de Natal). Os confrontos serão nos dias 29 de outubro e 5 de novembro.


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O jogo

Amparado pelos 2 a 0 que fez no jogo de ida, o Corinthians entrou em campo relaxado, tocando bem a bola, evitando o abafa do Atlético-MG. Com apenas quatro minutos de jogo, abriu o placar, com Guerrero tirando proveito do vacilo de Jemerson. Deu a impressão de que o restante do jogo seria mera formalidade, já que o Galo precisaria agora marcar quatro gols para avançar.
Os mineiros, porém, não se deram por vencidos, foram em busca da reação e desandaram a fazer gols. Luan, aos 23, e Guilherme, aos 31, colocaram a equipe da casa na frente. Faltavam mais dois, que Cássio insistia em não deixar passar. O goleiro corintiano fez boas defesas e conseguiu manter seu time na semifinal ao final do primeiro tempo.

O Atlético-MG voltou ao segundo tempo bem adiantado, com sua linha de meio-campo próxima à área corintiana. O chute de Carlos que explodiu na trave, aos 15 minutos, foi um prenúncio do que estava por vir. O Mineirão respirou fundo. Havia tempo. Ao Corinthians, restavam os contra-ataques. À medida que o jogo avançava, a equipe de Mano Menezes ia ganhando mais espaço para explorá-los. Mas, quando parecia que o Timão começava a controlar o ímpeto do Galo, Guilherme, o melhor do jogo, marcou o terceiro e incendiou ainda mais a disputa.

Imediatamente, Mano colocou Elias e Danilo em campo, nos lugares de Guilherme Andrade e Renato Augusto, respectivamente. A intenção era segurar a bola no meio e tentar apagar o fogo dos mineiros. Em seu primeiro lance, Danilo quase fez os corações atleticanos pararem em chute colocado que obrigou Victor a fazer grande defesa.


Passado o susto com o chute de Danilo, o Galo voltou à carga. Aos 41, o tempo parou no Mineirão. Dátolo cobrou escanteio da esquerda. A viagem da bola até a cabeça de Edcarlos demorou segundos eternos. Era o quarto gol, e o Mineirão enlouqueceu. Os minutos finais foram de festa para os mineiros, já que o Corinthians se abateu de tal forma que não conseguiu mais ameaçar o gol de Victor. O apito final transformou o gramado em um salão de baile, com os jogadores do Atlético imitando a dancinha de Mano Menezes no primeiro jogo.

Luan comemora gol do Atlético-MG contra o Corinthians (Foto: Doug Patrício / Agência estado)
Luan comemora gol de empate do Atlético-MG
 com o Corinthians (Foto: Doug Patrício / Agência Estado)




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