quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Drubscky dispara contra falta de regularidade: "Incomoda muito"

Após 6 a 0 sobre o Palmeiras no último domingo, Goiás perde por 1 a 0 do Botafogo, e técnico não perdoa atuação no Maracanã: "Esquecemos de jogar"


Por Rio de Janeiro



O Goiás repetiu o roteiro do próprio Botafogo. No primeiro turno, o time carioca venceu o Criciúma por 6 a 0, mas, na rodada seguinte, foi derrotado pelo Verdão em Juiz de Fora. A situação se inverteu nesta quinta. Depois de bater o Palmeiras por 6 a 0 no último domingo, o Goiás foi até o Maracaná, levou 1 a 0 do Botafogo, e nem de longe lembrou o time que surpreendeu o país na rodada anterior. Contundente, o técnico Ricardo Drubscky esbravejou após o apito final.

- Essa falta de regularidade me incomoda muito. Minha palestra foi em cima disso, queria uma sequência de vitórias, falei que era para os jogadores fazerem as coisas acontecer a nosso favor. Era importante no mínimo criar jogadas, pois já perdemos apresentando um bom nível neste campeonato. Mas infelizmente isso não aconteceu, talvez tenhamos nos acomodado. Pode ser que ainda estivessem curtindo a vitória de domingo, esquecemos de jogar hoje (quinta) – disse Drubscky à Rádio 730.

A delegação do Goiás segue no Rio de Janeiro e faz um trabalho regenerativo nesta sexta. No sábado, ainda na capital carioca, o técnico Ricardo Drubscky comandará o último treino antes do embarque para São Paulo, onde o Verdão enfrenta o Santos, no domingo. Já na segunda, a delegação esmeraldina viajará para as oitavas de final da Copa Sul-Americana. Como Léo Veloso está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Lima será convocado para enfrentar o Santos e deverá embarcar para o Rio de Janeiro nesta sexta-feira.


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Bota é alertado pela CBF sobre caso de antidoping e tira Jobson do banco

Atacante supostamente se recusou a fazer um exame quando estava na Arábia Saudita e, por precaução, fica fora da partida contra o Goiás, no Maracanã


Por Rio de Janeiro



Ata Acerj Botafogo (Foto: Fred Gomes)
Jobson relacionado para jogo (Foto: Fred Gomes)


O atacante Jobson chegou a ser anunciado oficialmente como um dos jogadores que ficariam no banco de reservas do Botafogo nesta quinta-feira, contra o Goiás, no Maracanã. Uma ligação informal da CBF, no entanto, fez com que o departamento jurídico decidisse por retirar o atleta da relação por precaução.

Quando estava no Al-Ittihad, Jobson teve o contrato rescindido sob a alegação de que supostamente teria se recusado a fazer um exame antidoping, o que poderia lhe render uma punição de até quatro anos, como divulgou o Comitê Antidoping da Arábia Saudita no dia 25 de março. O Botafogo temia uma punição caso coloque o jogador em campo. E não foi preciso. Sem ele, o Bota derrotou o Goiás por 1 a 0.

Marcos Motta, advogado do jogador, mostrou surpresa com a informação.


- É uma surpresa, não há nenhuma comunicação oficial do Jobson com relação a doping. Essa documentação foi toda pedida à federação saudita e ao clube há alguns meses, mas nunca nos foi informado nada. Sobre o ponto de vista técnico, não há documento da Fifa estendendo qualquer punição. Se houvesse punição formal... O Jobson nunca foi notificado de decisão nenhuma. Não há documento ou determinação da Fifa para que os efeitos dessa suspensão que alegam ser proferida na Arábia Saudita seja estendida em nível mundial. O que se tem hoje são informações que partem da federação saudita. Não há absolutamente nada formal da Fifa - afirmou.


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O advogado prometeu tomar medidas junto à Fifa para tentar resolver a situação do atacante nas próximas rodadas.

- Estamos analisando a documentação. A documentação que chega é por fax, enviada para a entidade antidoping brasileira. São vias atípicas que essa documentação chegou. Enfim, vamos analisar e entrar em contato amanhã (sexta-feira) com a Fifa para confirmar essas informações. Mas o que posso dizer é que não há nenhuma comunicação da Fifa à CBF informando que o Jobson não tem condição de jogo por uma extensão de efeitos por doping.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/09/bota-recebe-ligacao-da-cbf-e-decide-retirar-jobson-do-banco-de-reservas.html

Mancini comemora fim da sequência ruim do Bota: "Recoloca no caminho"

Vitória por 1 a 0 sobre o Goiás encerra jejum de cinco jogos e time fica fora do Z-4. Técnico lamenta não ter podido escalar com Jobson: "Certamente usaria ele"


Por Rio de Janeiro


Vagner Mancini Botafogo x Goiás (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Vagner Mancini fica aliviado 
com a vitória (Foto: Vitor 
Silva / SSPress)


Vagner Mancini terá um pouco mais de paz. Depois de cinco jogos sem vencer (quatro derrotas e um empate) pelo Campeonato Brasileiro, o Botafogo voltou a conquistar os três pontos com o triunfo por 1 a 0 contra o Goiás. O treinador deixou o Maracanã satisfeito com o que viu nesta quinta-feira. Agora o time tem 66% de aproveitamento como mandante no estádio. E jogará novamente no Maraca no domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Grêmio.

- Sabíamos que o mais importante era a vitória depois de uma sequência negativa de cinco jogos. Construir uma vitória no Maracanã foi muito importante para nos recolocar no caminho. Em Criciúma foi um ponto importante. Hoje fizemos o necessário para vencer - disse o treinador.

Antes de a bola rolar, Jobson acabou retirado do banco de reservas por precaução. O Botafogo recebeu uma ligação informal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e o departamento jurídico decidiu tirá-lo da relação por conta de uma alegação da federação saudita de que ele supostamente teria se recusado a fazer um exame antidoping. Mancini lamentou a perda.

- Acabou chegando uma recomendação por causa do processo que está em execução na Arábia. Já sabíamos do problema, mas o advogado nos disse que isso não impediria a escalação. Aí, faltando 30 minutos para o jogo, chegou a recomendação. Naquele momento achamos melhor tirar, mesmo sabendo da importância dele. Hoje ele já é um jogador enturmado, alguns mais experientes já integraram ele. Certamente usaria ele, seria muito importante nesta partida. Espero que até domingo ele esteja apto. 


Confira a entrevista completa do treinador:
 

Análise do desempenho do Bota
- Acho que a vitória poderia ter sido um pouco mais fácil em virtude do pênalti (perdido por Emerson Sheik) e também pelo início de jogo que tivemos. Fomos lentos, tivemos muitos erros de passe e valorizamos a posse de bola de forma errada. No segundo tempo voltamos com outro postura, mais agressiva, marcando na frente, buscando o passe em profundidade. Sofremos o pênalti, fizemos o gol e tivemos outras chances.


Cobrança no vestiário no intervalo
- Nós cobramos uma atitude de um time que quer vencer. No primeiro tempo, achamos que íamos vencer a qualquer momento, estávamos morosos. Não é assim que tem que ser. No menor vacilo, o Goiás poderia chegar. Chamei a atenção dos jogadores sim. Às vezes existe a necessidade de intervir. Foi notório que houve a mudança de atitude no segundo tempo.


Ausência de Jobson
- Não tenham dúvida de que ele ficou muito decepcionado. Eu que dei a notícia a ele. Óbvio que sentiu muito. Tentamos recuperar o Jobson como atleta e ser humano para reintegrá-lo na sociedade. E a primeira sociedade dele é o Botafogo. Todos estão querendo fazer ele entender que tem potencial e está jogando fora. Não queremos ficar dando lição de moral, nós estendemos a mão a ele e esperamos que tenha aprendido com os erros para que possa nos ajudar em campo.


Atuações de Zeballos e Dankler
- Mesmo improvisado, ele (Dankler) tem bom domínio de bola, velocidade e a cada dia está mais acostumado com o setor. Ganhamos com isso. Ele tem a passada larga e chega na linha de fundo. Fez um belo jogo e pode subir mais de produção. O Zeballos só saiu pelo aspecto físico. Vinha sendo o principal articulador de jogadas ao lado do Ramírez. O Ramírez e o Airton fizeram uma uma função importante de segurar a bola. A movimentação do Zeballos com o Emerson confundiu os adversários. A variação deu certo e pode continuar a dar certo.

Apesar da vitória, proximidade do Z-4
- Os 12 pontos que disputamos e não somamos nenhum nos deixaram neste situação. Muitos lá de baixo ganharam nesta rodada e subiram também. Todos têm a meta de chegar aos 45 pontos para se livrar. Teremos mais um jogo aqui no Maracanã e será difícil. Mas o Grêmio vai sofrer no domingo. O Botafogo vai embalar no campeonato, não tenham dúvida disso, e essa vitória contra o Goiás foi o início.


Equilíbrio emocional
- A parte emocional estava mais equilibrada do que contra o Bahia. Mesmo depois que o Emerson perdeu o pênalti. Com as peças equilibradas, a desenvoltura do time é diferente. Vale ressaltar a boa arbitragem do (Leandro) Vuaden também. Às vezes reclamo, mas hoje nenhum dos times reclamou. Ele soube conduzir bem.


Duelo com o Grêmio na próxima rodada
- Sabemos que será importante ter uma boa desenvoltura durante os 90 minutos, com alta intensidade, porque é isso que o adversário vai nos propor. Lembro do jogo contra o Flamengo e agora contra o Fluminense. Eles não deixaram respirar. Mas contra certos adversários a nossa motivação é sempre maior. É complicado jogar contra quem só fica atrás. Precisamos jogar como no segundo tempo contra o Goiás.


Carlos Alberto
- Talvez tenha sido a vez que ele entrou melhor, com exceção da sua estreia. Achei que se integrou mais ao time, além de estar mais magro e forte. O processo com ele não pode ser acelerado, não dá para iniciar com ele e expor a lesões. Vamos devagar. Vai nos ajudar com o que pode. Domingo certamente ele ainda não vai iniciar. Vamos pensar nisso só mais para frente.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/09/mancini-comemora-fim-da-sequencia-ruim-do-bota-recoloca-no-caminho.html

Sheik perde um pênalti, mas Bolívar marca e garante Bota contra o Goiás

Time cresce o aproveitamento como mandante no Maracanã e fica fora da zona de rebaixamento. Jobson é retirado da lista de relacionados


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Maracanã faz bem ao Botafogo. E os números ganharam ainda mais consistência nesta quinta-feira com a vitória por 1 a 0 sobre o Goiás. O gol de Bolívar não ajudou o time apenas a manter-se fora da zona de rebaixamento - é o 15º, com 26 pontos -, mas também a chegar a 66% de aproveitamento como mandante no estádio. Um bom sinal para o que vem pela frente. Domingo, às 16h (horário de Brasília), os alvinegros voltam ao Maraca para receber o Grêmio. O Esmeraldino, 11º colocado com 30 pontos, encara o Santos, no Pacaembu, às 18h30, no mesmo dia.



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Boa parte dos 7.056 (5.986 pagantes e renda de R$ 127.215,00) presentes pediu por Jobson. Porém, antes de a bola rolar, o atacante acabou retirado do banco de reservas por precaução. O Botafogo recebeu uma ligação informal da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e o departamento jurídico decidiu tirá-lo da relação. Quando estava no Al-Ittihad, o jogador teve o contrato rescindido sob a alegação de que supostamente teria se recusado a fazer um exame antidoping, o que poderia lhe render uma punição de até quatro anos, como divulgou o Comitê Antidoping da Arábia Saudita no dia 25 de março. O advogado Marcos Motta entrará em contato com a Fifa para tentar resolver a situação de seu cliente.

Bolivar gol Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)
Bolivar comemora com Dankler o gol da 
vitória do Botafogo (Foto: Vitor 
Silva / SSPress)


O jogo

O primeiro tempo foi de muita troca de passes e estudo ao adversário, tentando encontrar espaços para a finalização. Porém, com pouquíssimos chutes a gol e goleiros quase não cobrados. O Botafogo apostou muito na jogada aérea (foram 15 bolas levantadas contra apenas duas do adversário), enquanto o Goiás optou mais pelo contra-ataque. No entanto, os primeiros 45 minutos tiveram apenas um lance de perigo: o desvio de André Bahia para defesa de Renan com os pés aos 37 minutos.

Ricardo Drubscky sentiu a necessidade de aumentar seu poder defensivo. Tirou o lateral-direito Moisés, que tinha recebido cartão amarelo, e colocou o atacante Samuel. Consequentemente, deu mais espaço ao Botafogo. O jogo melhorou. Numa das investidas, Wallyson sofreu pênalti de Thiago Mendes. Renan acertou o canto e pegou o pênalti batido à meia altura por Emerson Sheik. Após a cobrança os alvinegros ainda tentaram pressionar, mas sem efeito.


O Goiás respondeu, atacou e levou a tréplica. O escanteio cobrado por Wallyson encontrou Zeballos, que desviou para Bolívar, livre, tocar de cabeça para o fundo da rede. Drubscky se mexeu. Colocou mais um atacante: Wellinton Junior pelo meia Esquerdinha. Mas Renan continuou trabalhando. O Botafogo pressionava. Aí Carlos Alberto, há quase dois meses sem jogar, entrou em campo. O time carioca foi mais cauteloso nas investidas. E segurou o resultado que ajuda a aliviar na luta contra o rebaixamento.




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Mano lamenta derrota "fora de hora" contra o Figueira: "Era para embalar"

Técnico diz que esperava resposta melhor depois de vitória em clássico contra o São Paulo. Sem sequência de bons resultados, Timão perde terreno até no G-4


Por Florianópolis



A vitória em um jogo grande contra o São Paulo encheu o Corinthians de ânimo para a sequência do Campeonato Brasileiro, mas o revés por 1 a 0 diante do Figueirense, nesta quarta-feira, em Florianópolis, tratou de frear as esperanças alvinegras de brigar pelo título da competição. O técnico Mano Menezes lamentou a derrota, especialmente por ela ter ocorrido depois de um clássico tão bem jogado. O Timão tem 40 pontos e está fora do G-4, ultrapassado pelo Grêmio.

– Precisamos de uma sequência de vitórias. Hoje era uma boa oportunidade para conseguirmos isso. O Figueirense impõe dificuldade aqui contra todo mundo, o jogo tem características diferentes, mas era para embalar depois de uma grande vitória no clássico, que deu animação para todos nós. Um clássico bem jogado. Era a hora – lamentou Mano.



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Curiosamente, o gol do Figueirense saiu segundos depois da melhor chance que o Corinthians teve no jogo: um passe perfeito de Luciano para Guerrero, que chutou no travessão. No ataque seguinte, o time catarinense fez o gol da vitória com Marcão, de cabeça.

– Às vezes é por capricho do futebol. Um lance antes de tomarmos o gol, tivemos a bola do jogo. Uma jogada bem feita, um passe bonito do Luciano, uma conclusão ainda melhor do Guerrero. Mas penso que temos de ser contundentes quando o jogo fica como ficou no segundo tempo, aberto – analisou Mano.

A próxima partida do Corinthians é contra o Atlético-PR, domingo, em Curitiba. O time terá os retornos de Fábio Santos, Bruno Henrique e Petros, que cumpriram suspensão nesta quarta-feira.


Confira abaixo os principais tópicos da entrevista coletiva:

Luta vai ser por Libertadores?
– Não vou ficar a cada rodada falando que a briga é disso, daquilo. Não podemos abrir mão de nada enquanto tivermos chances de brigar pelo título, estando mais perto ou mais longe.


Falta de sequência
– Ela (sequência) não tem vindo quase pra ninguém. Se você olhar, vai ver que as outras equipes passam pela mesma dificuldade que a gente. Elas não conseguem o resultado. Quem tem conseguido mesmo é o Cruzeiro, e exatamente por isso está liderando a competição e já há bastante tempo é o favorito para a conquista. As outras equipes oscilam, ganham um jogo, fazem até duas vitórias, mas perdem a terceira, e perdem a oportunidade emblemática. Eu sempre falo que existem momentos em que você tem de confirmar. Hoje era um momento para isso. Tudo conspirava a nosso favor. Nossa confiança estava alta, saímos motivados porque jogamos bem, e precisávamos fazer isso hoje. Não conseguimos fazer.


Retorno de Petros
– Vamos esperar ele retornar, depois posso responder. Hoje não foi pela falta do Petros que não vencemos o jogo. Penso que faltou aquilo que não pode faltar para vencer jogos como esse.


Novidades no time
– Já fizemos algo novo no domingo. Hoje mantivemos. Mas tivemos alguns jogadores individualmente abaixo. Sabíamos que íamos ter. Um jogador importante esteve abaixo hoje, que foi o Elias. Com a possibilidade de penúltimo passe, várias vezes esteve nos pés dele, e ele errou como não costuma errar. Mas está há quase uma semana sem treinar. O futebol está tão competitivo e nivelado que, se o jogador não treinar, mesmo tendo a capacidade técnica do Elias, não consegue fazer um bom jogo. Tudo isso está junto. Sabíamos que era um jogo difícil pela característica. É quase um jogo de Série B, disputado com condições e características mais diferentes. Aí escapa, entra uma bola, como eles fizeram. Quase não tiveram chance e novamente tomamos um gol de bola parada, e isso incomoda a gente, porque somos bons nesse tipo de jogada. Tomamos três nos últimos dois jogos.


Mudança de postura
– É do campeonato mesmo. Trabalhamos bem essa questão de não se empolgar e não considerar o adversário. Você vence um dos maiores do campeonato e vai para o segundo jogo, que é diferente, a colocação e a grandeza, você não pode deixar isso afetar a maneira como você se comporta. Mas não tivemos essa dificuldade. Foi o jogo mesmo.


Decisões erradas
– As substituições a gente tem de fazer, né? Toda vez que entra um, tem de tirar um. Cabe ao treinador escolher aquilo que ele acha que tem de fazer. O Elias estava desgastado, então saiu. Danilo não jogava 90 minutos há bastante tempo, fez o clássico, então era óbvio que sentiria no jogo de hoje. E Malcom correu, participou bastante, em uma hora você tem de colocar um gás novo, um jogador com mais força física, e a escolha foi por Luciano. Não havia muito tempo para trabalhar e entrar no jogo, mas mesmo assim deu um passe brilhante para Paolo, que poderia ter sido nosso gol da vitória. São escolhas que você faz, às vezes produzem efeitos positivos, às vezes não. Depende de como os jogadores entram.



O que mais te incomodou?
– A derrota.


Falha defensiva no gol
– Se você faz marcação individual no futebol, tem de estar na frente, entre a bola e o jogador. Não fazemos marcação individual, mas sim por zona. O Gil é um dos jogadores que fica na zona. Ele saltou e foi encoberto pela bola. Marcão nem veio de trás e tomou o impulso. Às vezes o jogador fica fora da linha, leva vantagem por correr dentro da área e consegue ter impulsão. A bola encobriu, provavelmente nos posicionamos mal, porque senão a bola não entraria na defesa. Perdemos um jogador de estatura, que era o Danilo, e tínhamos alterado a equipe naquele momento. Bem provável que isso produziu alguma indecisão na hora de se posicionar.


Dificuldades com convocações
– Sabemos o que significam os jogadores. Não temos outra solução. Temos de acreditar nos jogadores que temos, e eu acredito. Por isso tenho falado que estamos acelerando determinadas situações para que os jogadores estejam preparados quando precisarmos deles. Tenho certeza de que vão estar.

Mano Menezes, Figueirense X Corinthians (Foto: Getty Images)
Mano Menezes sai frustrado do Orlando 
Scarpelli: Timão não consegue engatar 
sequência (Foto: Getty Images)


FOMTE;

Argel exalta atletas em nova vitória sobre o Corinthians: "Competência"

Técnico do Figueirense faz questão de relembrar do triunfo na Arena do time paulistano primeiro turno no novo êxito, desta vez no Orlando Scarpelli, nesta quarta-feira


Por Florianópolis



A vitória sobre o Corinthians por 1 a 0 na, noite desta quarta-feira, fez o técnico Argel exaltar o grupo de jogadores. Os seis pontos conquistados sobre o time paulista, que luta por uma vaga na Libertadores, para o treinador passam pela competência, não pela sorte. O treinador gaúcho fez questão de desabafar e relembrar do placar idêntico conseguido na inauguração da Arena do time paulista.
Aos críticos, Argel Fucks relembra que no dia 18 de maio o Figueirense bateu também por 1 a 0 o Corinthians, em São Paulo. Deste então, a evolução que o time que luta contra o rebaixamento teve foi exaltada. O treinador deixa claro que a equipe alvinegra tem competência e não sorte.

- Nós fizemos um jogo espetacular, de luxo, não deixamos dúvida nenhuma. O adversário era de muita qualidade, teve uma única chance na trave, que poderia ter marcado, mas eu acho que o resultado foi justo. Se alguém achava que aquela primeira vitória, não foi sorte. Foi competência. Se era sorte de principiante, mostramos que, além de convencer, do começo ao fim, que deveríamos ganhar essa partida – salientou.

Com o resultado o Figueirense soma mais três pontos e quebra uma série sem vitórias que chegava a quatro partidas. Assim, o time sobe uma posição e chega a 12ª com 29 pontos ganhos.

argel fucks figueirense (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Argel exalta atuação do elenco em 
vitória (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)


Em instantes confira a íntegra da coletiva do técnico Argel Fucks:

Atuação em alto nível
- Fizemos um jogo espetacular uma atuação de luxo e não deixamos dúvida nenhuma. O adversário tem muita qualidade e uma equipe que está bem na tabela. Nossa equipe foi compacta nos 90 minutos e atacamos o adversário. Acabamos o primeiro tempo com três chances de gol. Tivemos uma chance que o Cássio defendeu, e um pênalti que não marcaram. A partir do momento que jogamos curto. No segundo tempo não rifamos a bola. O time mostrou que tinha cacife para vencer.


Gol do Marcão
- Fiquei muito contente com o Marcão que fez o gol e sabia que ele ia desencantar. Ele  chegou aqui e não tinha feito gol ainda. Eu sabia que ele iria marcar em algum momento.


Momento da vitória
- A vitória veio em boa hora e trabalhamos muitos para isso. Quebrei a minha cabeça dois idas para mudar a escalação e a logística do jogo foi um pouco diferente. Então esse resultado positivo é melhor ainda mais quando ele chega depois de dois empates e duas derrotas. Agora estamos melhor, são cinco pontos em cinco jogos neste segundo turno.


Força dentro de casa
- O Figueira só é forte dentro de casa quando o torcedor abraça o time como foi hoje, somos um time humilde. Hoje tem um ambiente de trabalho muito bom aqui. Sabemos das dificuldades e não nos iludimos. Sabíamos que algo melhor estava guardado aqui dentro de casa depois do jogo contra o Santos.


Melhor catarinense
- O Figueira é o melhor catarinense e ninguém fala nisso, e quando eu cheguei o Figueira era lanterna e só se falava disso. Antes de começar o jogo éramos o 13º diziam que estava ruim para nós. Se está ruim para nós, imagina para os outros. Vamos com calma em analisar as coisas.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/figueirense/noticia/2014/09/argel-exalta-atletas-em-nova-vitoria-sobre-o-corinthians-competencia.html

Figueira marca no fim, se afasta da zona de risco e tira o Timão do G-4

Jogo se arrasta sem emoção até os 38 do segundo tempo, quando Marcão se aproveita de vacilo da zaga corintiana e garante a vitória


 A CRÔNICA


por Adilson Barros


Um jogo arrastado, com muitos erros de passe, pouca criatividade, que se encaminhava para um 0 a 0 justo. Até que, num lampejo, o Figueirense, com Marcão, se aproveitou de falha da defesa do Corinthians, já aos 38 do segundo tempo, para marcar o único gol e quebrar a monotonia da partida. Um gol importante para os catarinenses, que sobem para a 12ª colocação, com 29 pontos, abrindo seis da zona de rebaixamento. Já o Timão, com 40, sai do G-4. Tem a mesma pontuação do Grêmio, que leva vantagem no número de vitórias (11 a 10) e fecha o grupo que garante vaga na Libertadores. Pode ser ultrapassado também pelo Atlético-MG, que joga nesta quinta contra o Santos. Desde a oitava rodada a equipe do Parque São Jorge não saía do grupo de elite.



O Figueirense volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Palmeiras, às 18h30, no Orlando Scarpelli. Já o Corinthians, também no domingo, mas às 16h, enfrenta o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba.


O jogo

O Corinthians tomou a iniciativa da partida. Teve a bola, acertou passes, abriu a defesa do Figueirense, com Danilo comandando as ações no meio. Faltou ao Alvinegro, porém, chutar a gol. Malcom, bem marcado, não conseguiu se mexer em campo. Guerrero, isolado, mal pegou na bola. O Figueira, por sua vez, foi mais incisivo. Jogando com objetividade, sabia o que fazer com a bola. Tanto que criou as melhores oportunidades da primeira etapa. Sob o comando Giovanni Augusto, o time da casa obrigou Cássio a salvar o Timão com duas defesas em sequência, em chutes de Pablo e Marco Antônio. Os catarinenses ainda reclamaram de uma bola na mão de Danilo dentro da área, mas a arbitragem mandou o lance seguir.

O segundo tempo foi amarrado, com os dois times errando passes demais - foram 74 na partida (39 dos mandantes e 35 dos visitantes). Sem um pingo de criatividade, com jogadas equivocadas, as equipes torturaram quem assistia à partida. Apenas o rápido Clayton, atacante do Figueirense, se dispôs a fazer alguma coisa: partiu para cima de Anderson Martins em alguns lances, que, no entanto, não deram em nada.

De repente, os jogadores acordaram. Aos 38, Luciano, que entrou na vaga de Malcom, achou Guerrero livre pela esquerda. O peruano mandou uma bomba de pé direito, que explodiu no travessão. Era a primeira vez que o Timão chegava na etapa final. A resposta do Figueira foi imediata. No mesmo minuto, em cobrança de escanteio da esquerda, Gil não subiu, Cássio não cortou, e Marcão cabeceou firme para marcar o único gol da partida.

Marcos Pedroso e Guerrero Corinthians x Figueirense (Foto: Getty Images)
Guerrero e Marquinhos Pedroso disputam 
a bola durante jogo no Scarpelli 
(Foto: Getty Images)
 



FONTE:

Muricy admite queda do time e analisa juiz: "Não houve o segundo pênalti"

Treinador diz que equipe errou demais nos últimos três jogos, mas não abre mão da briga pelo título. São Paulo estava em segundo, mas caiu para terceiro na tabela


Por São Paulo



O empate por 2 a 2 com o Flamengo foi a terceira partida seguida sem vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Situação que preocupa o técnico Muricy Ramalho. Ele analisou como justo o resultado final do duelo realizado no estádio do Morumbi. O treinador reconheceu também que a equipe poderia ter mostrado mais nos últimos três jogos que disputou, mas ainda não jogou a toalha em relação ao título brasileiro. Vale lembrar que a diferença para o líder Cruzeiro é de nove pontos.

- O resultado foi justo pelo que os dois times mostraram. Tivemos muita posse de bola, mas faltou profundidade. Os dois times tiveram chances. A verdade é que vínhamos de uma sequência muito boa e falhamos muito nos últimos três jogos. Embora o Cruzeiro mereça estar onde estar e erre muito pouco, não vou abrir mão da briga pelo título - afirmou o treinador.

Muricy, ao contrário do que normalmente faz, comentou a atuação do trio de arbitragem que teve inúmeras falhas no duelo realizado no Cícero Pompeu de Toledo.

- É um tema que não gosto de falar, mas como vi os lances posso opinar. O segundo pênalti não existiu, foi fora da área. E também a expulsão do Michel foi correta. A verdade é que esses erros que estão acontecendo deixa todo mundo em dúvida, a confusão é enorme. Às vezes dá vontade de falar para o nosso jogador chutar no corpo do rival. A gente percebe que os juízes estão pressionados. Não são erros de má intenção. São falhas que acontecem - analisou.


Kaká, Muricy, são paulo e flamengo (Foto: Marcos Ribolli)
Muricy Ramalho e Kaká durante o empate 
por 2 a 2 com o Flamengo, no Morumbi 
(Foto: Marcos Ribolli)


Confira abaixo os outros temas abordados na coletiva do treinador:

QUEDA DE GANSO
- Fico feliz quando o jogador mostra consciência de que precisa melhorar. É chato vir o técnico aqui e falar individualmente de algum jogador. Ele sabe quando precisa dar um pouco mais. Mas não vamos deixá-lo de lado. Jogador diferenciado, a gente não deixa de lado.


SAÍDA DE ALEXANDRE PATO
- Não vi nenhum problema. Acho apenas que ele deveria ter cumprimentado o companheiro que iria entrar. Ele saiu porque não estava bem do estômago. No intervalo, quase vomitou. Ele não é um jogador que se rebela, quis ganhar tempo e sair pela linha de fundo.

 
DEFESA JÁ TOMOU 30 GOLS
- No futebol você tem de escolher. A gente tem o segundo ou terceiro melhor ataque. E, todo o time que é ofensivo, abre atrás. Só vamos jogar dessa maneira.


GOL DO LUIS FABIANO
- A gente precisa ter calma com ele. Fez o gol porque estava dentro da área. Ele ainda não tem condição de arrancar, não adianta dar passes longos para ele. A contusão sofrida foi seríssima, o jogador fica desconfiado porque acha que vai romper a qualquer momento. Estamos tomando cuidado com ele nos treinamentos. Uma hora, ele vai voltar. Pouco a pouco. E vai assim até condição física de aguentar 90 minutos.


PREOCUPAÇÃO COM A QUESTÃO FÍSICA
- Já perdemos o Toloi e temos de tomar cuidado com o Kaká. Ele é um dos que mais corre. O relatório da partida ainda não chegou ao meu celular, mas ele nunca fica abaixo de dez quilômetros percorridos por jogo. Para complicar, tem a Sul-Americana pela frente. É preciso saber bem o que vai fazer para não ter mais problemas.


HUACHIPATO NA SUL-AMERICANA
- Vimos o jogo de hoje (entre Quito e Huachipato). A gente mandou uma pessoa lá para ver o primeiro jogo. Ver a logística de viagem. Como vamos chegar lá. É um bom time, já enfrentou Grêmio e Fluminense na Libertadores. No jogo de ida (terça-feira), poderemos usar o time completo aqui porque não tem viagem. O jogo de volta será complicadíssimo. Tem de ir para Santiago, dormir lá, pegar outro voo no dia seguinte e não é tão fácil.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/09/muricy-admite-queda-do-time-e-analisa-juiz-nao-houve-o-segundo-penalti.html

São Paulo e Flamengo empatam em noite de frustrações no Morumbi

Rubro-Negro deixa o campo reclamando bastante da arbitragem, por causa de cartões e a marcação de dois pênaltis. Rogério Ceni tem noite de vilão


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


A vida de um ídolo não é fácil. Nos seus ombros, caem glórias e tragédias. A quarta-feira, desta vez, foi trágica para Rogério Ceni no Morumbi. Personagem principal do confronto entre São Paulo e Flamengo, o goleiro do clube paulista fez um gol em cobrança de pênalti, perdeu outra, defendida por Paulo Victor, e ainda falhou no gol de Everton. Nas alternativas do jogo, o clube carioca ainda esteve à frente no placar, com um jogador a mais em campo, mas viu Luís Fabiano garantir o empate em 2 a 2, aos 45 minutos do segundo tempo de um jogo novamente marcado por polêmica: o Rubro-Negro deixou o campo reclamando bastante da marcação dos dois pênaltis a favor do Tricolor – o segundo um erro clamoroso do árbitro Andre Luiz de Freitas – e a distribuição de cartões.


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Com o resultado, o São Paulo ficou com 43 pontos e viu não apenas o Cruzeiro – que derrotou o Coritiba – se distanciar ainda mais na ponta, abrindo nove pontos de vantagem, mas também perdeu a vice-liderança para o Inter, que chegou aos 44 pontos após bater o Criciúma. O Tricolor Paulista agora recebe o Fluminense, sábado, às 21h (de Brasília), no Morumbi. O Flamengo soma 31 pontos, estaciona na 10ª posição e emplaca o terceiro empate seguido na competição e a 100ª rodada consecutiva fora do G-4.

Alecsandro Flamengo x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Alecsandro se revolta com arbitragem 
após receber o terceiro amarelo 
(Foto: Marcos Ribolli)


Tricolor começa a mil por hora

Como se esperava, o jogo começou com domínio completo do São Paulo. O quarteto ofensivo do time procurou se encontrar em campo para criar as jogadas, e Ganso, quando teve espaço, achou a tabela com Pato, que sofreu pênalti ao ser derrubado por Márcio Araújo. O lance, bem difícil, foi marcado pelo árbitro Andre Luiz de Freitas apenas com a intervenção do assistente Elmo Alves Resende Cunha. Rogério Ceni cobrou e abriu o placar, aos 17 minutos.

O Flamengo chegou a dar a impressão de que poderia se desequilibrar. No entanto, o técnico Vanderlei Luxemburgo decidiu investir nas costas do lateral-direito Auro, de apenas 18 anos. Deu resultado. Gabriel fez boa jogada em contra-ataque e chutou fraco, mas Rogério Ceni foi mal e deu rebote para Everton, que empatou o jogo aos 35. A virada poderia ter acontecido em mais dois lances pelo mesmo lado do campo, em cruzamentos perigosos de João Paulo, mas o primeiro tempo acabou mesmo 1 a 1.

Rogério Ceni e Paulo Victor Flamengo x São Paulo (Foto: Mauro Horita / Ag. Estado)
Paulo Vicor cai no canto certo para 
defender a cobrança de Ceni (Foto: 
Mauro Horita / Ag. Estado)


Árbitro vê pênalti em bola na mão fora da área

Na volta do intervalo, os times mal tinham tido tempo para entender o que acontecia em campo quando o árbitro marcou pênalti num toque de mão involuntário de Samir, que estava fora da área. Na cobrança, aos dois minutos, Rogério Ceni chutou no canto esquerdo de Paulo Victor, que caiu para fazer a defesa. Na sequência da jogada, Everton quase marcou do meio do campo.

O São Paulo não tinha mais o completo domínio do jogo, como havia acontecido no primeiro tempo, mas ainda teve suas chances, uma delas com Pato, que Cáceres salvou. Pelos pés de Everton, o Flamengo levou perigo algumas vezes no ataque. E foi por uma falta violenta sobre o camisa 22 que Michel Bastos foi expulso aos 28 minutos.

A pressão passou a ser rubro-negra. Canteros recebeu uma bola livre diante de Rogério Ceni, mas o impedimento foi marcado, equivocadamente. Ainda assim, veio a virada, aos 42, com Alecsandro marcando de cabeça. No entanto, mesmo tendo um jogador a menos, o Tricolor partiu para cima, e Luis Fabiano aproveitou a falha da defesa adversária para fechar o placar em 2 a 2, três minutos depois.




FONTE:

Felipão lamenta chances, elogia Flu e aprova empate: "Vamos pontuando"

Treinador vê bom jogo no 0 a 0 no Maracanã e considera ponto valioso para futuro


Por Rio de Janeiro



Apesar de muitos jogadores ter saído da partida desta quarta lamentando o 0 a 0 com o Fluminense, pela 24ª rodada do Brasileirão, Felipão preferiu ver o copo meio cheio. Em sua entrevista coletiva no Maracanã, o treinador optou por valorizar o bom jogo entre as equipes, elogiando o rival e mostrando que, ao pontuar constantemente, o seu time pode ir longe.

O Grêmio não perde há oito jogos no Brasileiro, sendo que não leva gol nos últimos sete. A campanha é crescente e levou o time ao G-4 - permanecerá se o Atlético-MG não vencer o Santos no Independência nesta quinta. O que faz Felipão aprovar o 0 a 0.

- Acaba sendo um bom resultado pela qualidade do Fluminense. O 0 a 0 não diz o que foi o jogo. Nós fizemos uma boa partida. Vamos pontuando, um ponto aqui, outro ali… A gente passa uma noite na quarta posição e, depois, pode estar na quinta  - avaliou.

Felipão Scolari, Fluminense X Grêmio (Foto: André Mourão / Agência estado)
Felipão aprovou resultado no Maracanã 
(Foto: André Mourão / Agência estado)


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O que mais tem agradado Felipão é a postura tática da equipe. Embora ache que precisa melhorar o ataque que tem média inferior a um gol por jogo, prefere valorizar o esforço do grupo:

- O posicionamento, a parte tática, o comportamento, isso me faz crer que estaremos disputando a vaga no G-4. Mas não podemos esquecer que, fora o Cruzeiro, as outras equipes estão disputando três vagas, seis ou sete equipes. Vai de uma situação de trabalho que pode evoluir um pouco mais no aspecto de gols. Se nós chegarmos aos quatro, cinco jogos finais neste grupo, temos boas chances porque temos qualidade tática.

Quarto colocado com 41 pontos, o Grêmio retorna para Porto Alegre nesta quinta. Para uma breve passagem. No domingo, volta ao Rio para enfrentar o Botafogo, no mesmo Maracanã, pela 25ª rodada do Brasileirão.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2014/09/felipao-lamenta-chances-elogia-flu-e-aprova-empate-vamos-pontuando.html

Irritado com substituição, Sobis adota silêncio: "Não quero falar besteira"

Atacante do Fluminense sai aos 12 do segundo tempo do jogo contra o Grêmio e não esconde incômodo com opção do técnico Cristóvão Borges


Por Rio de Janeiro



Rafael Sobis não escondeu sua insatisfação ao ser sacado aos 12 minutos do segundo tempo do jogo contra o Grêmio, nesta quarta-feira, no Maracanã. Logo que viu subir a placa com o número 23, o atacante, que se preparava para cobrar escanteio, abriu os braços, abaixou a cabeça e saiu chateado com a opção do técnico Cristóvão Borges. Ao lado de repórteres, ficou atrás do gol do Grêmio por longos minutos e não voltou para o banco de reservas.

Rafael Sobis Fluminense x Grêmio (Foto: Richard Souza)
Ao ser substituído, Sobis ficou atrás 
do gol do Grêmio por alguns minutos 
(Foto: Richard Souza)


Na saída do estádio após o empate sem gols com os gaúchos, o jogador, que deu lugar a Kenedy, preferiu não dar entrevista:


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- Cabeça, cabeça. Não quero falar besteira - disse aos jornalistas, a caminho do estacionamento.

O goleiro Diego Cavalieri minimizou a reação do companheiro e elogiou a dedicação do atacante.

- É normal. Qualquer jogador que sai fica chateado. O Sobis é um cara que joga para o grupo, tem a função tática de atacar e ajudar na marcação. Não tem vaidade, abre mão da característica do meio para frente para ajudar o time. É um cara que admiro.

Sobis foi escolhido por Cristóvão para ser o substituto de Darío Conca, que cumpriu suspensão. Foi esforçado como sempre, mas teve dificuldades para superar a marcação gremista, assim como todo o time tricolor.

Com 37 pontos o Fluminense é o sexto colocado, mas pode ser ultrapassado pelo Atlético-MG no complemento da 24ª rodada. O Galo recebe o Santos, em Belo Horizonte.

O time das Laranjeiras volta a jogar no sábado, às 21h (de Brasília), contra o São Paulo, no Morumbi.  



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/09/irritado-com-substituicao-sobis-adota-silencio-nao-quero-falar-besteira.html

No reencontro de Fred e Felipão pós-Copa, Flu e Grêmio ficam no 0 a 0

Mesmo sem balançar a rede, equipes levam emoção ao Maracanã. Grohe faz grandes defesas, e trave salva o Flu. Gaúchos dormem no G-4



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O duelo no Maracanã marcou o reencontro de Felipão e Fred, dois dos mais criticados pela queda do Brasil na Copa do Mundo. Mestre e pupilo duelaram, cada um de um lado, por Grêmio e Fluminense. Mostraram cordialidade, antes da partida. Em campo, porém, não houve vencedor. Apesar de grandes chances para ambos os times, com defesas espetaculares e bolas na trave, o placar ficou mesmo no 0 a 0.


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O resultado fez as duas equipes subirem uma posição na tabela. O Grêmio, com 40 pontos, foi para a quarta posição e entrou no desejado G-4 - para se manter lá, no entanto, precisa torcer por um tropeço do Atlético-MG diante do Santos nesta quinta. O Fluminense chegou ao sexto lugar, com 37, e ainda almeja a vaga para a Libertadores.

Na próxima rodada, o Fluminense encara o São Paulo, no Morumbi, a partir das 21h (de Brasília), de sábado. O Grêmio, por sua vez, retorna ao Rio de Janeiro e ao Maracanã, onde duela com o Botafogo, às 16h, de domingo.

Barcos e  Elivelton, Fluminense x Grêmio (Foto: Matheus Andrade / Photocâmera)
Barcos mandou uma bola na trave no 
segundo tempo (Foto: Matheus 
Andrade / Photocâmera)


Muita movimentação, bola na trave e defesaças

Pela primeira vez após a Copa do Mundo, Fred e Felipão se reencontraram em um gramado de estádio. A cordialidade entre eles contrastou com a bronca que veio das torcidas. Ex-comandante e comandado se abraçaram com carinho antes do começo da partida. Das arquibancadas, ecoaram vaias nas escalações. Pelo lado do Flu, muitos gritos contra Felipão. Pelo lado do Grêmio, o mesmo para Fred.

Em campo, Felipão soube organizar bem seu time para dominar o Fluminense. Já Fred pouco conseguiu criar, até porque as chegadas à frente do Tricolor carioca eram em bem menor número no primeiro tempo. Chutou apenas uma vez a gol, sem perigo para Grohe. A equipe de Felipão, por sua vez, envolveu a defesa adversária, trocou passes, trabalhou a bola com calma, mas novamente veio a pecar na hora da finalização. Cada time teve uma grande chance para abrir o placar: Cícero, aos seis minutos, de fora da área, passando perto da meta de Marcelo Grohe. E Fellipe Bastos, aos 18, chutando forte e a bola vindo a explodir na trave defendida por Diego Cavalieri.

A disputa ficou movimentada na etapa complementar. O Flu voltou mais atento e conseguiu impor mais seu jogo, enquanto os comandados de Felipão acabaram por diminuir o ritmo. E, se pelo lado carioca o salvador da pátria acabou sendo a trave, pelo lado gaúcho o destaque foi Marcelo Grohe. O goleiro gremista realizou difíceis defesas, uma delas em belo chute de Fred. Outra, com Kennedy. Já no Grêmio, Barcos foi quem cabeceou no travessão. O argentino ainda chutou com muita força, após dar drible em Chiquinho, para Cavalieri espalmar aos 27 minutos.

A dificuldade em criar boas jogadas e balançar a rede gerou irritação por parte da torcida do Fluminense, maioria entre os 6.840 presentes no Maracanã (6.211 pagantes). Gritos de "time sem vergonha" e "burro" para o técnico Cristóvão Borges na entrada de Gustavo Scarpa em campo (era pedido Biro Biro) marcaram os últimos minutos da partida. No fim, fica mesmo a cordialidade e o encontro de compadres entre Felipão e Fred.

Carlinhos Fluminense x Grêmio (Foto: Matheus Andrade / Photocâmera)
Equipes não conseguiram sair do 0 a
 0 no Maracanã (Foto: Matheus 
Andrade / Photocâmera)




FONTE:


Para Claudinei, falta de confiança tem prejudicado o Atlético-PR no Brasileiro

Dominado pela Chapecoense, time rubro-negro perde em Santa Catarina 3 a 0 e chega à terceira derrota seguida no Brasileiro. "Temos que reagir", diz o treinador


Por Chapecó



Em jogo de pouca inspiração, o Atlético-PR foi dominado pela Chapecoense, na noite desta quarta-feira, em Santa Catarina, e acumulou mais uma derrota na Série A do Campeonato Brasileiro. Com o revés de 3 a 0, o time chegou ao terceiro resultado negativo seguido na competição. Após a partida, o técnico Claudinei Oliveira tentou encontrar justificativas para a má atuação do Rubro-Negro, que venceu apenas uma partida nos últimos dez jogos.

- Quando você começa um jogo com chances de abrir um marcador e você sofre um gol, abala um pouco mais os jogadores, que sentem bastante, mas temos que passar confiança para buscar o resultado. Tivemos chance de empatar com o Marcelo, acabamos não conseguindo fazer o gol, depois nos lançamos ao ataque, e sofremos o gol num cruzamento longo. O terceiro gol foi consequência da gente ter se lançado ao ataque - disse o treinador.

Claudinei Oliveira, técnico do Atlético-PR (Foto: Bruno Baggio/ Site oficial Atlético-PR)
Claudinei: "Nunca havia perdido três 
jogos seguidos na minha carreira" 
(Foto: Bruno Baggio/ Site 
oficial Atlético-PR)


Claudinei comentou sobre a falta de experiência na equipe e avaliou que a falta de confiança tem prejudicado o desempenho do time em campo.
- É um grupo jovem, que vai ter que amadurecer e está amadurecendo jogando. O grupo do Atlético-PR é assim, temos vários jovens, são jogadores bons, mas que têm essa dificuldade da juventude, que na verdade é uma virtude, mas que dependendo do acontece no jogo acaba acarretando nessa falta de confiança - pontuou.

Após a derrota, o Atlético-PR volta a Curitiba, onde inicia na quinta-feira a preparação para o jogo diante do Timão, marcado para o próximo domingo, às 16h, na Arena da Baixada. O confronto é válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro.


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Após 3 a 0, Jorginho quer os pés no chão: “Brilhante, mas com ressalvas”

Técnico elogia o maior ímpeto ofensivo da Chapecoense diante do Atlético-PR, na Arena Condá. No entanto, aponta erros cometidos pelo grupo durante a partida


Por Chapecó, SC


A vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-PR em casa foi convincente e empolgou a torcida. Com o resultado, o time ganhou fôlego na luta pela permanência na Série A. No momento abriu quatro pontos de distância para a zona do rebaixamento. Apesar do bom desempenho, o técnico Jorginho evitou qualquer tipo de entusiasmo. Segundo ele, o time pecou em alguns lances e precisa ter os “pés no chão”

Zezinho e Hernani Chapecoense x Atlético-PR (Foto: Getty Images)
Chapecoense fez boa partida, mas 
Jorginho faz ponderações 
(Foto: Getty Images)


- A equipe foi brilhante, mas com algumas ressalvas. Acho que agora vocês vão ver que qualquer atleta que entre vai bem. Eles estão começando a acreditar a cada dia. Sem menosprezo, sem vaidade. E quando o coletivo vai bem, o individual aparece - comentou o treinador, em entrevista coletiva.
Na avaliação do comandante da Chape, o que faltava para o clube conseguir as vitórias anteriormente era mais iniciativa no setor ofensivo. A equipe criava, mas alguns jogadores não estavam entrando na área.

- Estamos jogando bem há algum tempo. Faltava ter um pouquinho mais de ímpeto ofensivo. Tivemos duas possibilidades contra o Grêmio, e o Camilo não conseguiu antecipar e entrar na área. A mesma coisa o Leandro. A gente cobrou isso. E conseguimos não fazer gols apenas de bola parada. Mas tem muita coisa para melhorar - acrescentou.

O técnico também apontou defeitos apresentados pelo Verdão do Oeste contra o Furacão. A bronca maior foi com os descuidos na zaga.
- Demos duas ou três chances de bola parada. Também demos oportunidades em que eles saíram na cara do goleiro. Tiveram as faltas, que não tinha necessidade de fazer. É um coisa que já conversamos sobre isso. Temos um pouco de dificuldade.


Confira os melhores momentos da entrevista do treinador

Formação com dois meias
Essa formação eu já tinha treinado outro dia. Já era uma ideia. Por causa das circunstâncias, você muda um pouquinho. Talvez nem todo o jogo seja assim. É uma forma de jogar que eu gosto, bom para gente. Quanto mais a gente joga no campo adversário, menos chance dá para eles e fortalece o nosso time. A gente sempre tenta jogar mais à frente. 


Qualidades para um bom time
São três qualidade que enumero como fundamentais. A primeira é qualidade técnica dos jogadores. A segunda, um bom condicionamento físico. O terceiro é o ambiente de trabalho. Ele em que estar prazeroso. Sabemos que nosso time é limitado, mas tentamos fazer o que é melhor. Cada um dentro do seu posicionamento para ajudar os colegas.


Conhecendo o plantel
Não conheço todos ainda como gostaria de conhecer. Aos poucos vamos conhecendo. E a gente percebe o que melhor enquadra naquilo que a equipe está precisando no momento. Para deixar uma coisa que é bom para o futebol, para ter prazer de ver seu time jogar, é o tempo.


Recuperação de Bruno Silva e Leandro
O momento deles é bom e estão se dedicando para isso. A partir do jogo de sábado, jogar mal todo mundo tem direito. Mas não pode repetir. Depende do corpo, que é a arma de trabalho. Espero que continuem assim. Os outros que esperem o seu momento.

Jorginho Chapecoense (Foto: Laion Espíndula)Jorginho conta com o apoio do torcedor para a próxima partida em casa (Foto: Laion Espíndula)
Resultado


Nos dá confiança para continuar melhorando. Mas não podemos achar que isso está legal. Estamos muito próximos dos outros no Z-4. Times que são bons e que estão acostumados com isso. É muito difícil para nós, a Chapecoense. Qualquer erro nosso pode ser fatal. Tem que estar atento o tempo todo. Não pode se envaidecer com o resultado de hoje.


Criciúma
Perdeu para um time que é um dos postulantes ao título. Os nervos se exaltam um pouquinho. Tem que entender que o adversário está numa situação difícil. Ter equilíbrio, saber jogar e, se possível, ter o apoio do torcedor.


Falta ganhar fora
Tem que usar a cabeça. Temos que aprender a ganhar fora. Tem que saber se impor e jogar no campo adversário como se fosse a sua casa. Quando isso acontece, tem mais chance de êxito no futebol.


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Chape aproveita a bola aérea, faz 3 a 0 e aumenta crise do Atlético-PR

Com dois gols de cabeça, catarinenses aproveitam formação mais ofensiva para bater o Furacão e colocar o rival na luta para evitar o rebaixamento


 A CRÔNICA


por Laion Espíndula


Chapecoense e Atlético-PR entraram em campo em busca de recuperação no Campeonato Brasileiro. Vinham de dois jogos sem vencer e apostaram as fichas no setor ofensivo. E o que fez a diferença na Arena Condá na noite desta quarta-feira foi a bola aérea. Com dois gols de cabeça, o Verdão abriu o caminho para a vitória de 3 a 0 sobre o Furacão, pela 24ª rodada. As equipes fizeram um confronto aberto, com chances para os dois lados. Bruno Silva, Camilo e Leandro balançaram a rede do gol defendido por Weverton.


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A mudança na formação da Chape deu certo. No treinamento da véspera da partida, o técnico Jorginho abriu mão de três volantes e esboçou o time com dois meias: Zezinho e Camilo. A dupla correspondeu em campo e aproveitou as falhas da defesa do oponente. O Furacão mostrou ímpeto ofensivo no início do duelo, mas diminuiu o ritmo com o passar do tempo e, principalmente, os gols da equipe mandante.

O resultado deu fôlego para o Verdão do Oeste na tabela de classificação. Com 27 pontos, ocupa momentaneamente a 14ª posição e está com apenas um ponto a menos que o Atlético-PR, o 13º colocado. A Chape volta a campo neste sábado, quando reencontrará Gilmar Dal Pozzo, técnico que comandou a ascensão do time à elite do futebol nacional e hoje está no Criciúma. O jogo será às 18h30 na Arena Condá. Já o Atlético-PR, que perdeu quatro de suas últimas cinco partidas,  enfrenta o Corinthians no domingo, às 16h, na Arena da Baixada.

Comemoração do Chapecoense contra o Atlético-PR (Foto: Jardel da Costa / Agência estado)
Comemoração do gol da Chapecoense 
contra o Atlético-PR (Foto: Jardel d
a Costa / Agência estado)


O jogo

As duas equipes não hesitaram. Chapecoense e Atlético-PR saíram para o jogo e protagonizaram um primeiro tempo movimentado, com muitas finalizações. Nervoso, o mandante errou passes simples nos minutos iniciais e deu chances ao adversário. Numa das jogadas do Furacão, Marcelo foi lançado cara a cara com Danilo e tentou driblar o goleiro. Jaílton cortou.

Só que o Verdão descobriu o ponto fraco dos paranaenses: a bola aérea. E foi cedo. Com nove minutos, após cobrança de escanteio, Bruno Silva subiu mais alto que os marcadores e testou a bola para o fundo das redes. O gol tranquilizou o grupo do oeste catarinense e obrigou o oponente a sair desesperado para o setor ofensivo. Daí, foi bola cá e lá. Um atacava e o outro assustava com as saídas rápidas de contragolpe.

O Atlético-PR voltou melhor do intervalo, pelo menos no começo da etapa final. Foi para cima e assustou o goleiro Danilo. Mas a Chape tratou de equilibrar o duelo em seguida, com a articulação da dupla Zezinho e Camilo, e levou o adversário para seu campo, aliviando a pressão sobre a defesa. As jogadas pelo alto seguiram incomodando a equipe do técnico Claudinei Oliveira. Aos 20 minutos, Zezinho alçou a bola no segundo pau com categoria. Camilo estava bem posicionado para meter a cabeça: 2 a 0.

A partir do segundo tento, o time de Jorginho passou a administrar o resultado, enquanto o Furacão tentava o gol. Mas cabia mais para a Chape. Aos 43, o lateral Ednei fez linda jogada pelo lado direito e tocou na pequena área, onde estava Leandro para finalizar e completar o placar. Aí a torcida explodiu na Arena Condá e começou a gritar "olé, olé".





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