quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Blitz em nove minutos: Vitória vira, segura o Flu e deixa a lanterna

Pressão no 2º tempo gera 3 a 1, e time baiano sobe para a 18ª posição temporariamente. Tricolor desperdiça chance de G-4 e pode cair para 7º


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


A fórmula de pontos corridos pode até ser criticada por, em alguns momentos, deixar a desejar em emoção. Porém, mostra com exatidão o que ocorre em qualquer campeonato. Separa times com mais e menos qualidade. O barato do futebol é que isto, nem sempre, determina o resultado de um jogo. É o caso de Vitória 3 x 1 Fluminense, na noite desta quarta-feira, em Salvador, no Barradão, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Uma virada construída em nove minutos de um time que luta para sair da zona do rebaizamento sobre outro que sonha entrar na zona da Libertadores.


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O clima era tenso antes da partida. A crise e a derrota parcial geraram discussão entre os torcedores do Vitória – dois deles passaram dos limites no intervalo e foram retirados pela polícia. Mas o público viu algo raro: o time da casa vencer sob seus domínios. Pela terceira vez em 11 duelos. Saiu da lanterna, tem 21 pontos, na 18ª posição, pode voltar ao último lugar em caso de vitória de Coritiba e Bahia. Mas ainda amarga o Z-4, zona que está há 11 rodadas. O Flu que, além de não mostrar o futebol exuberante de outras jornadas, pecou na marcação. Perdeu a chance de voltar ao G-4 e, ao permanecer em quinto, com 32 pontos, pode ser ultrapassado por Grêmio e Sport.

Na próxima rodada, domingo, às 16h (de Brasília), as duas equipes tem clássicos estaduais. O Flu encara o Flamengo no Maracanã enquanto, na Fonte Nova, o Vitória desafia o Bahia.

Frame comemoração do Vitoria contra o Fluminense (Foto: Reprodução)
William Henrique (D) comemora gol da 
virada do Vitória (Foto: Reprodução)


Pressão deu certo
A situação na tabela ditou o ritmo do começo da partida. Precisando do resultado, o Vitória partiu ao ataque. Nos primeiros cinco minutos, chegou a ter 60% de posse de bola. Mas...  faltou acertar passes, posicionamento e finalização para o domínio que se estendeu até os 18 minutos surtir efeito. Foi quando o Fluminense, que se mostrou um tanto burocrático para quem almejava chegar ao G-4, abriu o placar, com Cícero, que completou cruzamento de Conca. A segunda tentativa, no mesmo lance, o que comprava a má marcação adversária. À exceção de chutes de Fred e de Caceres, um de cada time, nada de melhor ocorreu até o intervalo. Muito pela quantidade de erros de passes: 13 a 19 em favor do time carioca.

Com o atacante William Henrique no lugar do volante José Welison, o Vitória voltou mais ofensivo. Pecou, novamente, na falta de conclusão. Tanto que a primeira na segunda etapa foi do Flu: com Cícero, após passe de Rafael Sobis. Só em um passe errado de Diguinho que William Henrique interceptar e, ao invadir a área, gerou o primeiro lance de perigo - Diego Cavalieri fez boa defesa. Pois o gol foi sair, com Dinei de cabeça, após escanteio cobrado por Marcinho, aos 21, em erro de marcação. E gerou uma blitz. A zaga voltou a falhar na virada protagonizada por William Henrique, aos 25, sem marcação, que aparou, de primeira, cruzamento da direita, de Nino Paraíba. Abatido e sem Fred, sacado por Cristóvão Borges, o Flu mal teve reação. Sobis desperdiçou boa chance, defendida por Fernandez, e perdeu a chance de ingressar no G-4. Até porque a pá de cal, em novo contragolpe, com Vinícius, determinou o 3 a 1 aos 30 minutos.




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Porto vence o Bate e consegue maior goleada de sua história na Champions

Destaque da partida, argelino consegue um hat-trick pela primeira vez na carreira.
Com sete brasileiros, Shakhtar Donetsk não sai do zero contra o Athletic Bilbao


Por Porto, Portugasl



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O Porto iniciou sua participação na fase de grupos da Liga dos Campeões conseguindo um resultado marcante. Os Dragões venceram o Bate Borisov por 6 a 0, nesta quarta-feira, e conseguiram a maior goleada do clube na história da competição. O meia francês naturalizado argelino Brahimi foi o destaque da partida, marcando três gols. Martínez e Aboubakar completaram para o time português.

Com cinco brasileiros entre os titulares e dois acionados durante o jogo, o Shakhtar Donetsk visitou o Athletic Bilbao e ficou no 0 a 0. Com os resultados, o Grupo H termina a primeira rodada com o Porto na liderança isolada com três pontos, e o Bate na lanterna com um enorme saldo negativo após a pior derrota de sua discreta história na Champions.

Após a goleada, Brahimi revelou que nunca tinha feito um hat-trick na carreira. O argelino, que iniciou a carreira profissional em 2009, teve passagens por Rennes e Clermont, na França, além do Granada da Espanha antes de chegar ao Porto.

- Para uma primeira partida é incrível. Esta foi a primeira vez que marquei três gols. Jogamos muito bem e devemos continuar assim. Estou muito feliz e tenho que agradecer a todos.


Yacine Brahimi comemora gol do Porto contra o  Bate Borisov (Foto: Agência AFP)
Brahimi recebe o cumprimento de 
Quaresma (Foto: Agência AFP)


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Lucas vai bem, mas perde gol incrível, e PSG empata com o Ajax na estreia

Brasileiro tem atuação destacada, participa da jogada do gol, mas desperdiça chance clara no segundo tempo. Com força da torcida e falha de Sirigu, holandeses marcam


Por Amsterdã, Holanda



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Com belíssima recepção da torcida holandesa na Amsterdã Arena, Ajax e Paris Saint-Germain ficaram no empate por 1 a 1 na estreia da Liga dos Campeões. Cavani marcou para os visitantes no início da primeira etapa, com participação de Lucas, que ainda perdeu gol incrível no primeiro lance do segundo tempo. Melhor para os holandeses, que contaram com uma torcida inflamada nas arquibancadas para chegar ao empate, com Schone, em cobrança de falta de muita categoria, contando com a colaboração do goleiro Sirigu.

Na próxima rodada, o PSG recebe o Barcelona, no Parc des Princes. O Ajax  vai ao Chipre, encarar o Apoel.

No detalhe

Lucas, cavani e Ibrahimovic, comemoração do PSG contra o Ajax (Foto: Agência AFP)Lucas, cavani e Ibrahimovic, comemoração do PSG contra o Ajax (Foto: Agência AFP)


O nível da partida no primeiro tempo não correspondeu ao belo espetáculo protagonizado pelos torcedores presentes na Amsterdã Arena. Com faixas em homenagem ao sueco Ibrahimovic e festa para receber o Ajax na estreia da competição europeia na temporada, a torcida foi destaque dos primeiros 45 minutos de jogo, marcados por muito toque de bola e pouca eficiência.

Com uma equipe mais qualificada, o PSG não foi pressionado em momento algum e, apostando no trio ofensivo formado por Lucas, Cavani e Ibrahimovic, foi para o vestiário em vantagem. Aos 13 minutos, o brasileiro aproveitou falha do lateral-esquerdo Boilesen dentro da grande área, roubou a bola e colocou na medida para Ibra, que bateu em cima da marcação.  A bola sobrou para Cavani conferir para o fundo do gol.

Quem não faz...

O PSG quase aumentou logo no primeiro lance da segunda etapa. Após mais uma falha da defesa, Lucas roubou a bola e ficou sozinho contra o goleiro Cilessen. O camisa 7 teve tempo para pensar e escolher o canto, mas bateu mal, perdendo chance incrível. Passado o susto, o Ajax pressionou e assustou o goleiro Sirigu.

Ajax x PSG - Lucas em lance de jogo (Foto: AFP)
Brasileiro lutou e conseguiu fazer 
bom jogo, mas perdeu a chance de 
ser o heroi na estreia da Liga 
dos Campeões (Foto: AFP)


Se lançando ao ataque, o time da casa deu espaços e os franceses estiveram perto de ampliar. Aos 6 minutos, Lucas rolou para Ibrahimovic bater cruzado, mas a bola passou perto da trave direita do goleiro adversário. Participativo, o ex-jogador do São Paulo seguiu distribuindo bons passes e colocou Van der Wiel em condições de marcar. O holandês invadiu a grande área pela direita mas bateu em cima de Cilessen.

De tanto desperdiçar chances, a equipe de Paris acabou sendo castigada. Aos 26 minutos, Marquinhos derrubou Serero na entrada da grande área. Schone bateu com categoria e contou com a ajuda do goleiro Sirigu para deixar tudo igual. O gol empolgou os jogadores e, principalmente, a torcida na Amsterdã Arena. O Ajax foi pra cima e por muito pouco não virou. Em nova cobrança de falta de Schone, dessa vez de longe, Sirigu salvou no tapinha e ainda viu a bola bater na trave antes da zaga cortar pela linha de fundo. 


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Murilo admite liderança em quadra e ganha elogios de Wallace e Bruninho

Camisa 8 da seleção de vôlei entra em quadra apesar de dores e é fundamental na vitória diante da Rússia, que garantiu o Brasil na semifinal do Mundial


Por Lodz, Polônia




Devido a dores na coxa, o camisa 8 da seleção brasileira de vôlei desfalcou o Brasil na derrota para a Polônia, na abertura da terceira fase do Mundial. Um dia depois, nesta quarta-feira, Murilo foi à quadra da Atlas Arena, em Lodz, e foi fundamental para a vitória segura do Brasil diante da Rússia, por 3 sets a 0, resultado que garantiu a equipe na semifinal da competição. Depois do jogo, Murilo se emocionou e disse que o papel dele tem sido diferente hoje, principalmente com uma lesão que o limita. Os companheiros Wallace e Bruninho rasgaram elogios ao jogador, que exerceu a função de líder dentro da quadra (assista ao vídeo).

- Não gosto de falar (de mim), porque o importante é o time. Cada um tem o seu papel, e o meu papel hoje é completamente diferente daquele que foi em 2010 ou 2012, e ainda estou me adaptando a isso. É mais ajustar o time, liderar dentro de quadra, ajudar a comissão técnica dentro de quadra, botar o passe na mão do Bruno para ter tranquilidade de jogar com os centrais, que são hoje talvez os melhores centrais do mundo, e o nosso time é assim. Peço pelo amor de Deus para o Wallace, quando o saque é muito forte: "Roda essa bola para mim". A gente está se ajudando, se completando, e sei muito bem o meu papel ali dentro. Independente de fazer dois pontos ou 30 pontos, não interessa, o time sai vencedor - disse Murilo.


O oposto Wallace, que também desfalcou o Brasil diante da Polônia e ainda sofre com uma entorse no tornozelo, buscou justamente em Murilo a força para ir à quadra, lembrando que a gravidade da dor do camisa 8 seria ainda maior que a sua.

- Murilo é um dos pilares, é uma das peças diferenciadas do nosso time. Com ele em quadra as coisas ficam um pouco mais fáceis. (A lesão) ainda dói um pouco. Mas na hora do jogo você esquece da dor, esquece de tudo. O Murilo pode ter uma lesão na coxa, então a motivação de jogar, se sacrificando por uma dor que pode ficar pior, é gratificante. O mínimo que posso fazer é acompanhar ele.

O levantador Bruninho acredita que a história da partida diante da Polônia, vencida pelos donos da casa num equilibrado tie-break, teria sido diferente se Murilo estivesse em quadra. Justamente para fazer o time ter tranquilidade de jogar num ginásio lotado e vibrante contra os brasileiros.


- O principal não é só o passe na mão, que a gente sabe o jogador que ele é. Rodou bola sem saltar quase. Mas é se motivar num cara que se sacrificou. O mínimo que você pode é dar seus 110% por ele, porque ele está ali a 50%, 60%, fazendo o máximo que pode. São coisas assim que mostram o campeão que ele é, um exemplo para todos nós, um líder dentro de quadra. De repente faltou um pouco ontem (da presença dele). Fico um pouco chateado porque perdemos algumas oportunidades ontem, a gente não esteve lúcido como esteve na partida de hoje, o tempo inteiro conversando, não faltou comunicação um minuto. Não sei se ontem por causa da barulheira faltou comunicação e lucidez em momentos cruciais. Não foi só o Murilo jogador, foi o Murilo líder dentro de quadra que faltou ontem.


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Agora, Rússia e Polônia vão lutar pela segunda vaga da chave em que o Brasil garantiu a classificação. Em busca do tetracampeonato mundial, o Brasil vai encarar na semifinal França, Irã ou Alemanha, que compõem a outra chave da terceira fase.

Brasil x Rússia Mundial vôlei (Foto: Divulgação/FIBV)
Camisa 8 foi fundamental para vitória 
do Brasil diante da Rússia 
(Foto: Divulgação/FIBV)


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Dumbrosck exonera secretário do Deliberativo e racha de vez com SóFla

Comunicado com críticas ao cartola motiva decisão. Edmilson Varejão diz que presidente está colocando a política pessoal à frente do clube


Por Rio de Janeiro


Delair Dumbrosck Flamengo (Foto: Globoesporte.com)Delair Dumbrosck fala em quebra de confiançapara exonerar Varejão (Foto: Globoesporte.com)


Presidente do Conselho Deliberativo do Flamengo, Delair Dumbrosck rompeu de vez com o SóFla (Sócios pelo Flamengo), principal base de apoio da gestão do mandatário do clube, Eduardo Bandeira de Mello. Ele exonerou o secretário do conselho, o economista Edmilson Varejão, por conta do racha político. Dumbrosck considera que o cargo é de estrita confiança e entendeu que esta relação foi quebrada depois de o comunicado do grupo "Conte Comigo, Flamengo", do qual o SóFla é o principal articulador, o criticar diretamente. Varejão, por sua vez, vê o presidente do conselho mais importante do Rubro-Negro colocando a sua agenda pessoal política à frente da instituição. Ele afirmou que somente recebeu um email comunicando a exoneração.

A guerra política não se resume a Delair e SóFla. Na noite de terça-feira, Leonardo Ribeiro, o Capitão Léo, uma das principais lideranças da oposição, foi condenado pela segunda vez e ficou sujeito à exclusão do quadro social, embora ainda possa recorrer. No Conselho Fiscal, o presidente Mario Esteves, que está de licença, teve aberta contra ele uma comissão de inquérito. Um dos membros que pediu a abertura da comissão, Gonçalo Veronese, por outro lado, teve uma comissão reaberta contra ele. Nos bastidores do clube, o fogo cruzado parece longe de um fim.



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 O presidente do Conselho Deliberativo explicou razões para exoneração de Varejão, confirmando que o racha político com o SóFla motivou a decisão. Segundo Delair, por conta das críticas abertas no comunicado do "Conte Comigo, Flamengo" – grupo que suporta uma proposta de estatuto e é articulado principalmente pelos integrantes do SóFla –, não havia condições de manter o economista num cargo de confiança.

– Como presidente do Conselho, tenho o poder de nomear todas as comissões de inquérito, comissões permanentes, a mesa diretora dos trabalhos, que inclui os secretários, e há um vice-presidente eleito comigo. Todas essas pessoas têm de ser de estrita confiança minha. Mas uma pessoa perde a minha confiança no momento em que faz parte desse grupo SóFla e integra um movimento político onde me citam e começam a discordar de determinadas coisas que eles tinham concordado, que é a questão do estatuto. Chegam agora com um "não, não queremos mais isso" e começam a escrever besteira. Comigo é o seguinte: ou eu tenho confiança ou não tenho. Se não tenho, então não serve para trabalhar. E eu exonerei, só isso – disse Delair.

Ele negou que a postura seja válida para todos os membros do SóFla indicados para comissões, mas citou outros casos.

– Não, só a ele (Varejão). Os outros membros estão lá. Agora, não posso permitir, por exemplo a seguinte situação: eles tinham um membro nas comissões de estatuto no momento em que apresentam uma proposta de estatuto, então, você acha ético eles terem um membro na comissão para debater o estatuto que eles apresentaram? Não é. Eu pedi que se desligassem, e eles se desligaram.

Varejão enxerga a questão de outra forma e analisa que a agenda pessoal política do presidente do Deliberativo está sendo colocada à frente do Flamengo. O ex-secretário do conselho, no entanto, evitou contestar a decisão:

– Eu não posso falar em nome do SóFla, mas sim apenas em meu nome. Não é do meu interesse questionar a decisão do Delair, ele é o presidente de poder, tem todo o direito de fazer isso. Não fui comunicado de nada, recebi só a exoneração por email. Saio com sentimento de dever cumprido porque participei de todas as reuniões como secretário, só não fui a uma porque estava de férias. Indiquei membros para as comissões do Deliberativo, e todos estão fazendo ou fizeram um ótimo trabalho. Do ponto de vista técnico, executei tudo o que me foi pedido. Do ponto de vista político, sou uma pessoa jovem, tenho 30 anos, e muito jovem de Flamengo. É o meu primeiro triênio como conselheiro, estou entrando com intuito de me dedicar ao máximo. Mas às vezes você quer desempenhar um trabalho legal e os aspectos políticos se sobrepõem ao clube.

O economista também deu sua versão para o racha com Delair Dumbrosck e afirmou que não foi o SóFla quem deflagrou a "guerra".

– Pelo que as pessoas têm me falado, ele será candidato na próxima eleição. Ele tem esse objetivo. E ele já identificou que o SóFla, apesar de ser um grupo de pessoas jovens, sem toda essa vivência de clube, é um grupo numeroso e que se mobiliza. São pessoas técnicas que vieram da arquibancada e não têm essa vaidade, como ele e algumas outras pessoas têm. A maioria não tem. Ele sabe que provavelmente não vai contar com nosso apoio, entende dessa forma, então declarou guerra e escolheu um grupo que entende que vai apoiar. Ele deflagrou essa guerra, não fomos nós.

Questionado se acredita que Dumbrosck eliminará de cargos no conselho outros membros do SóFla, Varejão respondeu:

– É difícil falar da cabeça de outra pessoa, mas espero que ele continue contando conosco, isso é o que eu gostaria. O SóFla não nasceu como um grupo político, mas com o objetivo de levar ideias e propostas ao Flamengo. No entanto, acho que ele continuará nessa empreitada política que tem foco na eleição do ano que vem. Na minha opinião, o que ele puder fazer já para montar uma base para o ano que vem, me parece que vai fazer. E não temos muito o que fazer contra ele. Somos um grupo de sócios, mas o presidente do Deliberativo no Flamengo é muito forte, tem muitos poderes. Como grupo de sócio, é claro que podemos tumultuar, mas nosso poder lá é muito limitado.

O secretário exonerado questionou também a abertura das comissões de inquérito. Segundo Varejão, a política interferiu. Gonçalo Veronese é acusado de vazar documento interno, o que nega, e Mario Esteves responde por suposta omissão de informações a membros do Conselho Fiscal – ele afirma que somente tenta evitar a politização da pauta.

– Tem pessoas que colocam a agenda política na frente. Antes do pedido de comissão de inquérito contra o Mario Esteves, foi pedida uma contra o Gonçalo Veronese. A do Veronese foi aberta com o Rodrigo Dunshee (de Abranches, vice do Deliberativo que recentemente assumiu a presidência por um curto período), porque o Delair não abriu. Abriu primeiro a do Mario Esteves e sentou na do Gonçalo Veronese. Aí você tira as suas próprias conclusões. As pessoas estão colocando sua agenda pessoal na frente do clube, o que é triste.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/09/dumbrosck-exonera-secretario-do-deliberativo-e-racha-de-vez-com-sofla.html

Mourinho poupa Diego Costa, e Chelsea tropeça na estreia em casa

Treinador lança artilheiro da temporada só nos 15 minutos finais, depois de Schalke empatar placar aberto por Fàbregas, no primeiro gol do espanhol pelo novo clube


Por Londres, Inglaterra


Diego Costa, Chelsea X Schalke 04 (Foto: Agência AP)Diego Costa no banco de reservas do jogo entre Chelsea e Schalke 04 (Foto: Agência AP)


Certas decisões de José Mourinho são difíceis de explicar. Por que o treinador português deixou Diego Costa, artilheiro do Chelsea na temporada com sete gols em quatro partidas, no banco de reservas até os 30 minutos do segundo tempo da estreia na Liga dos Campeões contra o Schalke 04? Só ele sabe... O resultado da atitude foi amarga para os Blues. Com Drogba de titular, o time inglês até abriu o placar, aos 11 de jogo, no primeiro gol do espanhol Fàbregas pelo novo clube. Mas sofreu o empate do holandês Huntelaar na etapa final, aos 17, e ficou no 1 a 1.

Ao menos o Chelsea não ficou para trás na classificação do Grupo G. Sporting e Maribor também empataram por 1 a 1 - graças a um gol de Zahovic aos 47 minutos do segundo tempo, depois de Nani abrir o placar - e todos os quatro times estão empatados na classificação. Na próxima rodada, dia 30 de setembro, os Blues jogam contra os lusos, em Lisboa, e o Schalke recebe o time esloveno.

Chelsea x Shalke 04 - Fabregas comemora gol (Foto: Reuters)F
abregas comemora seu primeiro gol pelo 
Chelsea: comemoração para por aí 
(Foto: Reuters)


Quem também começou no banco foi Oscar. Titular do Brasil na Copa do Mundo e na volta de Dunga ao comando da Seleção, o camisa 11 do Chelsea assistiu ao meio de campo formado por Matic, Fàbregas, Ramires, Willian e Hazard evoluir bem no primeiro tempo e chegar ao primeiro gol numa jogada bem armada pelo belga e concluída pelo espanhol dentro da área, logo aos 11 minutos.


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Mas o Schalke não foi o mesmo da goleada sofrida no fim de semana passado para o Borussia Monchengladbach por 4 a 1, pelo Campeonato Alemão, tampouco o Chelsea repetiu a boa atuação do 4 a 2 sobre o Swansea, pela Premier League, no sábado passado. O time germânico chegou a assustar no primeiro tempo e balançou a rede na etapa final. Num contra-ataque rápido puxado por Draxler, o holandês Huntelaar recebeu perto da área e chutou sem defesa para Courtois, empatando a partida aos 17 minutos.

Mourinho se mexeu logo em seguida, aos 22, lançando Oscar no lugar de Ramires, em busca da vantagem perdida. Como o placar não se alterou, botou, enfim, seu artilheiro em campo e o francês Rémy, aos 30, tirando Drogba e Willian. Mas Diego Costa não salvou desta vez, poupado de forma questionável para o clássico diante do Manchester City, no próximo domingo, pelo Campeonato Inglês.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/liga-dos-campeoes/noticia/2014/09/mourinho-poupa-diego-costa-e-chelsea-tropeca-na-estreia-em-casa.html

Mil e um problemas: negociações das arábias têm dinheiro como miragem

Cheque sem fundo, atrasos e calote: de Rivellino a Hernane, clubes brasileiros sofrem para receber pagamentos por jogadores. Advogados especialistas procuram soluções

Por Rio de Janeiro

Hernane apresentado no Al Nassr  (Foto: Divulgação)Hernane foi apresentado pelo Al Nassr em 18 de agosto, um dia depois do prazo dado pelos árabes para primeira parcela do pagamento (Foto:Divulgação)


Representação da miragem no deserto, o oásis dá lugar ao dinheiro no imaginário da Arábia Saudita. E no país do Oriente Médio, os petrodólares que seduzem os jogadores costumam formar a ilusão de clubes e investidores nas negociações. Só no Brasil são vários os exemplos de decepções na hora do pagamento: calote, atrasos de parcelas e salários e até cheque sem fundo. O caso mais recente é o de Hernane, vendido pelo Flamengo ao Al Nassr por R$ 14 milhões. Nesta quarta-feira se completa um mês do primeiro dos vários prazos dados e não cumpridos pelos árabes. Até agora, o Rubro-Negro e a Traffic – empresa que encaminhou a proposta e intermediou as tratativas – não viram a cor da grana pelo Brocador.

Assim como o Vasco, que está há mais tempo na fila. Junto com a Traffic – também parceira nesta negociação – até hoje não receberam os R$ 15,5 milhões pela venda de Diego Souza ao Al Ittihad, em julho de 2012. Mas o Cruz-Maltino tomou medidas drásticas. Enquanto o Flamengo se mostra paciente e otimista em resolver as pendências sem ir à Fifa, o clube de São Januário acionou a entidade que comanda o futebol mundial há um ano e aguarda pelo desfecho do julgamento: o processo encontra-se em reta final, e o valor corrigido com a multa já passaria da casa dos R$ 20 milhões – neste meio tempo, o jogador deixou o elenco árabe e, desde então, passou por Cruzeiro e Metalist da Ucrânia até chegar ao Sport. Para os investidores, o atraso nem sempre é tão ruim, pois é visto como uma forma de aplicação. Mas para os clubes, que têm mais exigências e muitas vezes traçam planos com tais verbas, a demora não é nada satisfatória.


Este é um mercado que para nós está fechado, a não ser que seja à vista. Não se tem mais confiança para trabalhar com clubes árabes"
Vilson Ribeiro, presidente do Coritiba

– Este é um mercado que, para nós, está fechado, a não ser que seja à vista. Não existe mais confiança para trabalhar com clubes árabes – disse Vilson Ribeiro, presidente do Coritiba, que recebeu só a primeira parte dos R$ 5 milhões a que tem direito da venda de Rafinha para o Al Shabab, no ano passado, e também foi à Fifa. A segunda e última parcela venceu em julho de 2014.

Vilson acredita que só recebeu a primeira parte da verba por ter condicionado o pagamento à liberação do jogador. Mesma coisa fez Marcos Malucelli, ex-presidente do Atlético-PR, em 2010. Para emprestar Marcinho ao Al Ahli, a US$ 800 mil por um ano e meio de contrato, o dirigente viajou até a cidade de Jeddah para se sentir mais seguro. Lá, os árabes que são donos dos clubes falam inglês e se mostram bem receptivos.

– Eu fui para lá acompanhar. Só autorizaria a negociação se tivesse a remessa da primeira parcela. Eles mostraram, então eu liguei para confirmar e assinei a liberação de lá. Se não me engano, foram mais duas parcelas, que atrasaram alguns dias – lembrou Malucelli.


Diego Souza Al Ittihad (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Diego Souza ficou apenas três meses 
no Al Ittihad e saiu alegando 
salários atrasados 
(Foto: Reprodução 
/ Site Oficial)

No caso Hernane, o Flamengo tentou algo parecido: segurou o TMS, documento que libera o atleta para ser regularizado em outro país, mas foi obrigado pela Fifa a ceder os papéis. A posição da entidade se dá uma vez que, por lei, o TMS não pode ser condicionado ao pagamento da compra, evitando assim que o jogador fique sem exercer sua profissão.

Um dos males apontados no mundo árabe, como casos do futebol chinês, é a não apresentação de garantias bancárias para as contratações – muitas vezes os clubes acabam abrindo mão do comprovante por ter pressa na venda, seja pela proximidade do fim do contrato e do fim da janela, ou ainda pela saúde financeira. Mas a história mostra que até mesmo este artifício já foi driblado pelos árabes. Em 1978, a venda de Rivellino do Fluminense para o Al Hilal, por US$ 1 milhão, teve até cheques não compensados no Brasil.

Normalmente, no futebol se usa de garantias de pagamento. Só não poderia imaginar que seriam cheques sem fundo"
Silvio Kelly, ex-presidente do Fluminense
– Normalmente, no futebol se usa de garantias de pagamento. Só não poderia imaginar que seriam cheques sem fundo. Recorremos à Fifa, e o presidente era o (João) Havelange, que era meu amigo. Foi rápido, a Fifa os intimou para que depositassem, caso contrário perderiam o jogador. Depois eles fizeram. Foi a primeira vez que deu problema numa negociação internacional, e como nós resolvemos, abrimos caminho para outros – contou Silvio Kelly, ex-presidente e vice de futebol do Fluminense, responsável por viajar junto com Rivellino para fechar negócio.

À época, a "Revista Placar" apresentou detalhes da negociação num formato reportagem-novela intitulado "O conto árabe", dividido em três capítulos e edições. Nas páginas, revelações como o calote dado pelo príncipe Khaled no hotel onde ficou hospedado no Rio de Janeiro e a exigência dos árabes por retratação do Fluminense após acusação de não honrar compromissos. No país, existem clubes que pertencem à família real saudita, como também é o caso do Al Nassr.

Especialistas procuram soluções

Marcos Motta, advogado (Foto: Divulgação)Marcos Motta se reuniucom advogados de outros países para debater o mundo árabe (Foto: Divulgação)


Os problemas envolvendo dinheiro vão além das vendas e afetam até mesmo o salários dos jogadores. Diego Souza é um dos que brigaram judicialmente com o clube e conseguiram a liberação na Fifa após ficar cerca de apenas três meses no Al Ittihad. Mesmo time no qual recentemente Jobson enfrentou problemas, ficando sem dinheiro e impossibilitado de sair do país. O mundo árabe virou sinônimo de preocupação, e na semana passada advogados de vários países, especialistas em legislação internacional, reuniram-se num seminário na corte arbitral do esporte para buscar soluções.

– Isso é unânime na comunidade jurídica internacional desportiva: o mercado árabe é problemático. Tivemos vários casos: Obina, Renato Cajá, Diego Souza, Lima... No próprio Al Nassr tivemos problemas, por causa do Marcelinho Carioca em 2003, 2004. A minha opinião é que geralmente a federação saudita age em função dos clubes. Ela é muito submissa, então temos dificuldades – salientou Marcos Motta, advogado que representa o Flamengo na Fifa no caso Hernane. Ele garante não existir chance de o atacante retornar ao Rubro-Negro.

Todo negócio tem um risco. Tem que minimizá-lo ao máximo que puder, colocando mecanismos de contrato que forcem o pagamento. Você começa a inibir um pouco o mau pagador, que começa a fazer conta: se não pagar, tem multa de 50%; se não pagar essa parcela a próxima vez será antecipado com multa de 50%"
Marcos Motta, advogado especialista em legislação internacional

Motta explica que os processos na entidade máxima do futebol levam em torno de um ano e, nesses casos de atraso de pagamento, o procedimento é entrar com uma ação da Fifa contra o clube, com cobrança de multa. Em certas situações, também podem ser solicitadas punições disciplinares, como, por exemplo, o impedimento de registrar novos jogadores por um determinado período. Mas o advogado reitera que, para os clubes, o melhor caminho é se precaver ao máximo nas negociações.

– A nossa sugestão é que, quando for fazer algum negócio com time saudita, que tenha cuidado redobrado, porque é um lugar que tem enfrentado problemas. Todo negócio tem um risco, e é preciso minimizá-lo ao máximo, colocando mecanismos de contrato que forcem o pagamento. Multas altíssimas em caso de não pagamento, vencimentos antecipados de parcelas caso alguma não seja paga. Você inibe um pouco o mau pagador, que começa a fazer conta: se não pagar, tem multa de 50%; se não pagar essa parcela, a próxima será antecipada com multa de 50%. É ter algumas previsões contratuais que inibam o mau pagador – sugeriu. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/09/mil-e-um-problemas-negociacoes-das-arabias-tem-dinheiro-como-miragem.html

Com mesmo resultado do último ciclo, Fabiana diminui treinos por "final feliz"

Aos 33 anos, campeã da Diamond League faz "treinos mais eficientes" para não repetir erros do passado: "As atividades estão pensadas para atletas da minha idade"


Por São Paulo


O ciclo olímpico de Fabiana Murer está muito parecido com o quadriênio passado. Depois de passar por problemas nas Olimpíadas, ficou na quinta posição no Mundial do ano seguinte e, na temporada posterior, venceu a Diamond League, principal circuito da modalidade. Para que o resultado final seja a inédita medalha olímpica em 2016, a atleta do salto com vara diminuiu o ritmo de treinos:

- Acho que estou muito mais madura
 do que em 2010. As atividades estão pensadas para minha idade. O corpo sente isso. Esse ano (2014), eu treinei menos do que em outros anos, mas de forma mais eficiente. Não vou ganhar mais força ou mais velocidade, então preciso ganhar na parte técnica. Estou treinando um pouco menos e quando acho que vou passar do limite eu paro - disse a atleta de 33 anos, em entrevista realizada nesta quarta-feira em São Caetano, quando posou para fotógrafos com o troféu da Diamond League.

Fabiana Murer troféu (Foto: Osvaldo F./Contrapé)
Fabiana Murer beija o troféu conquistado 
na Diamond League (Foto: 
Osvaldo F./Contrapé)


Fabiana encerra a temporada com as três melhores marcas do mundo, quatro medalhas de ouro em etapas da Diamond League e o título do circuito. Com treinos menos pesados, Fabiana está mais confiante. O ano de 2014 serviu para mostrar que ela pode seguir entre as melhores do mundo:

- Esse ano foi importante para eu ver que posso saltar bem, que posso saltar alto. Desde 2011 eu não conseguia fazer a marca de 4,80m. Isso me dá mais confiança para saber que eu posso ir cada vez mais alto. Eu quase passei 4,90m na prova de Nova York. Estou bem - disse a atleta, que conseguiu a marca de 4,80m na etapa dos Estados Unidos do circuito. 

Segundo Fabiana, além da parte física, a cabeça está bem diferente com relação aos últimos anos:


- Psicologicamente eu estou muito melhor, bem mais tranquila. Estou mais experiente e mais bem preparada - disse a atleta.

Fabiana Murer troféu (Foto: Osvaldo F./Contrapé)Fabiana Murer com sua segunda taça da Diamond League (Foto: Osvaldo F./Contrapé)


Nas Olimpíadas de Pequim 2008, a organização dos Jogos perdeu as varas da brasileira, que não conseguiu saltar da forma que queria na decisão. Quatro anos depois, a atleta não conseguiu passar o sarrafo nas eliminatórias e alegou ter desistido da última chance por que o vento estava muito forte. O atletismo brasileiro está apostando no sucesso de Fabiana para 2016. A campeã mundial de 2011 acredita que a pressão irá ajudá-la na busca pela medalha:

- O atleta sempre tem pressão na vida. Pressão da família, clube e patrocinadores. Se o atleta não gostar de tudo isso, não pode ser um atleta. O atleta tem que gostar da pressão, e eu gosto - afirmou Fabiana.
O ano de 2015 está recheado de competições em todas as partes do mundo. Na América do Sul, o Troféu Brasil em maio e o Campeonato Sul-Americano em junho, no Paraguai. Na Europa, serão seis etapas da Diamond League. Os Jogos Pan-Americanos serão realizados em julho no Canadá, e o Mundial acontece na China, em agosto. O calendário da brasileira ainda não está definido:

- Ano que vem será complicado. São muitas viagens, tem que ser um ano muito bem pensado. Ainda precisamos decidir o que vamos fazer. As viagens são muito cansativas, tem fuso horário. Meu objetivo é melhorar minha marca, que atualmente é de 4,85m - disse Fabiana.

O Mundial será realizado em Pequim, no estádio Ninho de Pássaro, mesmo local das Olimpíadas de 2008. Na ocasião, ela disse que jamais voltaria a competir lá. Agora, claro, ela mudou de ideia:

- Eu falei que nunca mais ia saltar lá, mas eu estava nervosa (risos) - assumiu a atleta.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia/2014/09/com-mesmo-resultado-do-ultimo-ciclo-fabiana-diminui-treinos-por-final-feliz.html

Bayern supera Joe Hart no fim e vence o Manchester City na estreia

Em noite de grande atuação do goleiro inglês, bávaros encontram dificuldades, mas ganham a partida com gol de Boateng aos 45 minutos da etapa final


Por Munique, Alemanha



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O Bayern de Munique dominou, atacou, pressionou, finalizou e venceu. Mas foi por pouco. Na estreia na Liga dos Campeões, os bávaros passaram sufoco na Allianz Arena para bater por 1 a 0 o Manchester City. A maior dificuldades dos alemães foi superar Joe Hart. Impecável até os 45 minutos da etapa final, o goleiro fez de tudo, mas não conseguiu evitar o gol de Boateng, nos acréscimos.

Com o resultado, Bayern de Munique soma três pontos e lidera ao lado do Roma. Os italianos, no entanto, superam os bávaros no saldo de gols, uma vez que golearam, também nesta quarta-feira, o CSKA por 5 a 1, no Estádio Olímpico. Ingleses e russos ainda não pontuaram no Grupo E da Liga dos Campeões. 


Guardiola, Bayern de Munique X Manchester City (Foto: Agência Reuters)
Guardiola se desesperou ao longo do 
jogo, mas no fim celebrou a estreia 
com vitória do Bayern 
(Foto: Agência Reuters)


As quatro equipes voltam a jogar no dia 30 de setembro. Enquanto Manchester City e Roma duelam na Inglaterra, o Bayern de Munique visita o CSKA em Moscou. 

Desfalcado, Bayern sofre para superar Hart


Bayern de Munique x Manchester City - Boateng (Foto: AFP)De tanto tentar, Bayern superou Hart no fim, com gol de Boateng (Foto: AFP)


Cortado do time titular em cima da hora por conta de uma lesão no joelho, Arjen Robben se juntou ao já gigantesco grupo de problemas do técnico Bayern de Munique. Além do holandês, que entrou nos 15 minutos finais da partida, Pep Guardiola não contou com Thiago Alcântara, Schweinsteiger, Ribéry, Javi Martínez, Badstuber e Weiser – todos machucados. 

O grande número de baixas, no entanto, não mudou o estilo do jogo da equipe de Guardiola. Desde o início, o Bayern dominou a maior parte do primeiro tempo, mas não soube transformar a superioridade em gols. Muito por culpa do goleiro Joe Hart. Com defesas mirabolantes, o camisa 1 do City parou Lewandowsky, Thomas Müller e Mario Gotze no primeiro tempo.

Na segunda etapa, nada mudou. Apesar da enorme pressão e das inúmeras chances de gols criadas, parecia impossível superar Joe Hart nesta quarta-feira. Quase todos tentaram. Somente um conseguiu. Quando o empate parecia selado, Boateng acertou um chute raro da entrada da área, aos 45 minutos, e, enfim, bateu o camisa 1 do City. Pelas oportunidades criadas, o Bayern mereceu a vitória. Joe Hart, no entanto, merecia sorte melhor, pelo atuação brilhante que teve em Munique. 

Bayern de Munique x Manchester City - Hart (Foto: AP)
Em grande noite, Joe Hart merecia 
sorte melhor nesta quarta em 
Munique (Foto: AP)


FONTE:

Neymar e Messi param em retranca, e Piqué dá vitória ao Barça pelo alto

Diante de adversário fechado, Barcelona estreia na Liga dos Campeões com vitória magra por 1 a 0 sobre o Apoel em casa. Xavi iguala recorde de Raúl na competição


Por Barcelona, Espanha



Titular pela primeira vez na temporada, Neymar não conseguiu fazer a dupla com Messi brilhar desta vez. Acabou que, diante de uma forte retranca, coube ao zagueiro Piqué dar ao Barcelona a vitória por 1 a 0 sobre o Apoel, nesta quarta-feira, em jogada aérea no primeiro tempo (veja o gol no vídeo acina). Se não foi brilhante, o triunfo magro diante de 62.832 torcedores no Camp Nou, pela primeira rodada da Liga dos Campeões, deixou a equipe na liderança do Grupo F, já que os outros rivais da chave - Ajax e PSG - empataram em 1 a 1 na Holanda.


O dia foi especial para um ídolo catalão. Segundo a Uefa, Xavi, o capitão do Barça nesta quarta, superou Giggs e Casillas e igualou Raúl González como jogador com mais partidas na fase principal da Champions – ambos com 142 aparições.  Se for levar em conta duelos pela fase preliminar, o espanhol é o segundo, com 148 partidas contra 151 do galês, ex-Manchester United, que se aposentou na temporada passada.

Pique comemora gol do Barcelona contra o Apoel (Foto: Agência EFE)
Messi e Neymar param em retranca, e 
Piqué decide para o Barcelona contra 
o Apoel (Foto: Agência EFE)




 O Barça volta a campo daqui a duas semanas pela Champions para visitar o PSG, grande rival na chave, enquanto o Apoel recebe o Ajax. Antes, porém, o time de Luis Enrique volta as atenções para o Campeonato Espanhol, no qual lidera com 100% de aproveitamento, para encarar o Levante fora de casa.

Luis Enrique mandou a campo um time bem diferente em relação ao que começou a partida contra o Athletic Bilbao no último fim de semana, pelo Espanhol. Além de promover Neymar, que saiu do banco para marcar os dois gols da vitória de sábado sobre o time basco, o técnico mexeu em quase todo o time, com duas exceções: apenas Munir e Messi seguiram entre os titulares. Os laterais brasileiros Daniel Alves e Adriano iniciaram entre os 11 e tiveram atuação regular.

Ataque aéreodiante de retranca


Neymar, Barcelona X Apoel (Foto: Agência AFP)Neymar sofre com forte marcação (Foto: AFP)


Sem Iniesta e Rakitic para armar o jogo no meio de campo, o Barcelona teve dificuldades para criar no primeiro tempo, sobretudo porque o Apoel jogava bem fechado com duas linhas de quatro. Ao mesmo tempo, não oferecia qualquer perigo aos catalães. Com Munir um pouco mais sumido, Neymar e Messi tentavam armar o jogo, mas não tiveram muito sucesso diante da forte marcação - a dupla cairia de produção após o intervalo.

Diante desse quadro, o Barcelona chegou ao gol em uma jogada de bola parada pelo alto. Após Daniel Alves sofrer falta pela direita do ataque catalão, Messi cruzou para a área, e Piqué venceu a zaga cipriota, mandando de cabeça para o fundo do gol aos 35. A mudança no placar não alterou  muito o panorama da partida, e o Barça seguiu com a bola em busca de espaço. Tanto é que saiu para o intervalo com 73% de posse.

O jogo pouco mudou na etapa final, com a diferença de que o Apoel começou a tentar apostar nos contra-ataques e até assustou em algumas oportunidades. Luis Enrique ainda tentou mexer na equipe e colocou Iniesta, Sandro Ramírez e Rafinha, sem muito resultado. No único lance que levantou a torcida, já nos acréscimos, Neymar finalizou com liberdade na entrada da área e parou no goleiro rival - Messi ainda teve a chance no rebote, mas não aproveitou. No fim das contas, o 1 a 0 foi justo.


Messi Barcelona X Apoel (Foto: Agência AF)
Messi foi outro jogador do Barcelona 
que sofreu para vencer a forte 
defesa do Apoel 
(Foto: Agência AFP)


FONTE:

STJD rejeita embargo, e pena de Petros é mantida em três jogos

Procuradoria do Tribunal havia sugerido aumentar suspensão do meio-campista por trombada no árbitro Raphael Claus. Decisão do auditor deve encerrar o caso


Por São Paulo


Petros Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)Petros teve a pena mantida em três jogos (Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)


O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) rejeito o embargo sugerido pela Procuradoria em relação ao meio-campista Petros, punido com três jogos de suspensão pela trombada com o árbitro Raphael Claus na vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Santos, no dia 10 de agosto. Relator do voto vencedor no caso, o auditor Décio Neuhaus defendeu que a decisão foi fundamentada e que não há sentido em alterá-la. Dessa maneira, não há mais a possibilidade do jogador alvinegro ter a pena aumentada. 

Julgado no dia 18 de agosto, o jogador foi suspenso por 180 dias, com base no artigo 254-a do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, definido como "agressão”. Os advogados do Corinthians entraram imediatamente com um pedido de recurso. Depois conseguiram um efeito suspensivo para que o atleta continuasse atuando até um novo julgamento, o que aconteceu no último dia 11, quando o Pleno diminuiu a pena para três partidas.

O procurador Paulo Schmitt citou supostas “omissões, contradições e obscuridades relevantes” no caso e destacou que, de acordo com a norma internacional prevista pelo Código Disciplinar da Fifa, uma conduta antidesportiva corresponde a uma suspensão de no mínimo quatro partidas. Na última terça, em entrevista ao GloboEsporte.com, o departamento jurídico do Corinthians se mostrou tranquilo sobre o caso

Com a rejeição do embargo, Petros cumprirá a punição nas partidas contra Chapecoense (dia 18), São Paulo (dia 21) e Figueirense (dia 24).


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/09/stjd-rejeita-embargo-e-pena-de-petros-e-mantida-em-tres-jogos.html

Com duas novidades, Dunga convoca para jogos contra Argentina e Japão

Laterais Mário Fernandes, do CSKA, e Dodô, do Internazionale, são as surpresas da lista. Seleção fará turnê pela Ásia em outubro com partidas na China e em Cingapura


Por Rio de Janeiro



O técnico Dunga anunciou na manhã desta quarta-feira a lista de convocados para os dois próximos compromissos da seleção brasileira, em outubro: contra Argentina, dia 11, em Pequim, na China, válido pelo Superclássico das Américas, e Japão, dia 14, em Cingapura. Chama a atenção a manutenção da base da primeira convocação do treinador, no mês passado. As principais novidades foram os laterais Mário Fernandes, do CSKA Moscou, e Dodô, do Internazionale.

O atacante Robinho, do Santos, foi mantido na vaga herdada de Hulk, cortado dos jogos contra Colômbia e Equador e deixado fora da lista desta vez. Critério diferente foi usado para Marcelo, do Real Madrid, chamado para substituir Alex Sandro, do Porto, tirado por lesão também, e reserva de Filipe Luís nas duas partidas nos Estados Unidos. Maicon, do Roma, dispensado depois do primeiro teste por chegar atrasado na reapresentação, não é outro que também não volta.


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Dunga justificou a repetição da convocação da maior parte dos jogadores dos primeiros amistosos alegando ser importante a formação de um grupo nesse início de trabalho.

- É um início de trabalho. Fizemos apenas dois jogos, temos que manter uma estrutura, ter uma sequência de trabalho. Não se pode mudar tanto, principalmente após uma Copa. Tem que dar segurança aos jogadores, para se sentirem à vontade na Seleção. Se mudarmos a todo instante, não vamos fazer nem uma coisa nem outra - disse o treinador.

Dunga Convocação da Seleção (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
Dunga: poucas novidades na segunda 
convocação (Foto: Alexandre Durão 
/ Globoesporte.com)


Mário Fernandes ganha uma nova oportunidade na seleção brasileira três anos após abrir mão de uma convocação. Em 2011, curiosamente convocado também para um Superclássico das Américas pelo técnico Mano Menezes, o jogador, então no Grêmio, alegou problemas pessoais e não se apresentou ao grupo.

Mário Fernandes faz bateria de exames na Alemanha (Foto: Bolla Press / DVG)Após recusar convocação em 2011, Mario Fernandes está de volta (Foto: Bolla Press / DVG)


A convocação vai gerar desfalques importantes para Botafogo, Corinthians, Cruzeiro, Atlético-MG e Santos. Além das 28ª e 29ª rodadas do Campeonato Brasileiro, os jogadores ainda vão perder a partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

Neste ano, o Superclássico das Américas será realizado em uma partida apenas, em campo neutro, diferentemente dos jogos de ida e volta em cada país. Depois que foi retomado em 2011, o confronto acontecerá pela primeira vez em uma data Fifa, o que acaba com a limitação de convocar apenas jogadores que atuam nos dois países.

O coordenador Gilmar Rinaldi ainda anunciou o auxiliar pontual. Após Mauro Silva, dos primeiros dois amistosos, o ex-jogador Edu, campeão mundial em 1970, ajudará Dunga no Oriente.

INFO - COnvocação Dunga (Foto: Editoria de Arte)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/09/dunga-anuncia-lista-de-convocados-para-jogos-contra-argentina-e-japao.html