domingo, 17 de agosto de 2014

Mancini exalta o Bota movido a bom clima: "Jogou pelo futebol brasileiro"

Técnico destaca reflexo de pagamento de salários para tranquilidade do grupo e comemora boa atuação em vitória sobre o Fluminense


Por Brasília



O Botafogo conseguiu neste domingo uma importante vitória sobre o Fluminense, em clássico disputado no Mané Garrincha, em Brasília. O triunfo por 2 a 0 tirou a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e trouxe tranquilidade ao clube, após uma semana em que houve o pagamento de um mês de salários, amenizando o clima ruim que havia internamente. Depois da partida, o técnico Vagner Mancini ressaltou a qualidade de seu grupo e disse já esperar há algum tempo uma atuação como a deste domingo.

Mancini também afirmou que a vitória num clássico após o pagamento de salário foi importante para que ficasse comprovada a relevância de um bom ambiente para o desempenho da equipe dentro de campo. Segundo o treinador, o que ocorreu neste domingo, em Brasília, foi uma espécie de lição para o futebol brasileiro.

- Lógico que o treinador sabe o potencial da sua equipe. Eu vinha dizendo que havia necessidade de um ajuste melhor, uma equipe mais equilibrada em campo. Hoje o que vimos foi isso, do primeiro minuto até o final. Uma equipe que marcou bem, jogou bem, teve posse, finalizou mais. Menos nos cinco minutos finais, que o Fluminense se lançou à frente. Mas eu sabia que cedo ou tarde faríamos um jogo desse. Jogar contra o Fluminense é ser testado os 90 minutos. o Fluminense é uma equipe muito boa. O Botafogo teve que ter um sistema de jogo inteligente, marcou mais à frente. E teve êxito em função da atitude dos atletas, de que seria possível desde que todos dessem o máximo possível de cada um.


Confira outros trechos da entrevista coletiva do treinador:


Vitória após semana de boa notícia financeira
- As últimas semanas foram difíceis em função dos fatos que todos já sabem. Pedi aos atletas que entrassem jogando com alma. Além de ser fundamental para sair da zona de rebaixamento, a vitória teria uma repercussão ainda maior porque seria um bem para o futebol brasileiro. Os clubes com salários atrasados devem entender que todo mundo é ser humano e deve receber o que é de direito Hoje o Botafogo não jogou somente por 11 atletas ou por uma nação enorme, mas também jogou pelo futebol brasileiro. Foi importante para que todos enxerguem a necessidade de uma reformulação geral no futebol brasileiro. Foi bom para alertar que a partir do momento em que houve a promessa de um acerto, todos tiveram uma mudança na autoestima e puderem desenvolver aquilo que foi pedido.

Vagner Mancini botafogo Fluminense Estádio Mané Garrincha (Foto: Agência Getty Images)Vagner Mancini gesticula no Estádio Mané Garrincha (Foto: Agência Getty Images)


Efeito do pagamento de salário na atuação
- Não foi o fato de ter recebido ou não, mas o fato de não ter de se preocupar com esse tipo de coisa. Durante a semana você passa instruções e existe a necessidade de que todos se concentrem. Quando há algum problema, o grupo não assimila da melhor maneira. Nesse sentido, óbvio que nos tiraram um peso das costas e fizeram com que a alegria voltasse ao nosso ambiente. Assim, conseguimos tirar mais dos atletas nos últimos dias.


Qualidades que precisam ser mantidas
- O Botafogo teve hoje a estratégia de anular o Fluminense marcando mais à frente. Cada jogo tem sua postura dentro de campo, até porque as equipes não jogam igual. Então é preciso fazer ajustes. A determinação foi o ponto alto, e isso tem que ser mantido em alto nível. Isso faz com que todos os detalhes sejam favoráveis à sua equipe, que ganha as divididas, a bola bate no adversário e sobra... Sem determinação e vontade, nada acontece.


Tanque Ferreyra
- Ele é um exemplo de que o atleta não pode desanimar e tem que mostrar dentro de campo o que é capaz. Teve um papel fundamental, porque além de dividir as bolas no alto e ajudar a defesa, deu o passe para o segundo gol. Com humildade mostrou que pode ser útil. Com ele o time reteve mais a bola no ataque e pressionou a saída do Fluminense. Agora é mais uma opção para o nosso ataque.


A quase substituição de Zeballos
- Por volta de 15 minutos do segundo tempo, o Zeballos começou a perder algumas bolas, e nesse caso a gente sempre sabe que vai estourar lá atrás. Mas ele disse que estava bem no jogo e que poderia render mais. Pedi para o Rogério ficar ali do meu lado para olhar o jogo, pois a substituição aconteceria em cinco minutos. Depois o Zeballos perdeu outra bola, e eu pensei em fazer a substituição. Mas logo depois deu o passe para o Daniel fazer o gol. Então pediu para ficar mais tempo porque disse que ia resolver o jogo. Foi lá e fez o gol.


Apoio da torcida e renda de clássico em Brasília
- Agora, depois do jogo, achamos que jogar aqui em Brasília foi acertado. Talvez este seja o melhor campo do Brasil, o que dá ao time a chance de jogar um bom futebol. Jogar diante de uma torcida que seja a maior dos times do Rio fora do estado, nos ajudou muito. Não sei dizer qual torcida estava maior, mas ouvimos o canto do Botafogo várias vezes. Essa lua de mel aconteceu aqui e aconteceria no Maracanã se a torcida do Rio visse a atuação de hoje. Ninguém gosta de ver o time com uma atuação que não é a correta. Então com certeza sairíamos aplaudidos no Rio se jogássemos assim. Quanto ao dinheiro, espero que seja bem encaminhado para sanar algumas dívidas.


Retorno de Dória e Emerson Sheik
- Ainda estou vivendo o jogo de hoje. São atletas importantes, que têm peso no grupo. O futebol tem que ser analisado dia a dia. Ninguém é absoluto em time nenhum. O que foi visto hoje vai ser analisado, e até quarta-feira temos tempo para decidir.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/mancini-exalta-atuacao-do-bota-cedo-ou-tarde-fariamos-um-jogo-desse.html

Bota vence e sai do Z-4; Fred erra pênalti, e Flu fica pressionado: 2 a 0

Com gols de Daniel e Zeballos, Alvinegro ganha clássico em Brasília, e as duas equipes passam a viver situações diferentes no Brasileirão


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Fred tem o Botafogo como sua maior vítima na carreira: 10 gols em 14 jogos. Teve uma chance de ouro, neste domingo, no Mané Garrincha, em Brasília, para ampliar a marca e ajudar o Fluminense. Porém, isolou o pênalti sofrido por Rafael Sobis. Eram 42 minutos do segundo tempo, e a chance de reação tricolor, em um clássico fraco tecnicamente, porém, emocionante, foi para o espaço. O Alvinegro, assim, conseguiu manter a vitória por 2 a 0, construída em quatro minutos, com gols de Daniel e Zeballos, e, ao deixar a zona de rebaixamento, respirar no Brasileirão.


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Com 16 pontos, o Bota subiu para o 12º lugar. Saiu do Z-4. E sonha em nova realidade: tranquilidade em campo e fora dele em uma semana na qual os salários atrasados começaram a ser pagos. O Flu se manteve em quarto, com 26, mas a boa fase da tabela é mera aparência. Após a eliminação na Copa do Brasil, com vexatória goleada para o América-RN, viveu dias de protestos nas Laranjeiras. E o sonho de título tem a realidade de sete pontos atrás do líder Cruzeiro. Pior: o São Paulo, com a mesma pontuação, em quinto, ameaça a presença no G-4.

Enquanto aguarda a definição de seu adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil - o sorteio na CBF será realizado nesta segunda-feira -, o Botafogo desafia o Figueirense, quarta-feira, em Florianópolis, às 19h30m (de Brasília). O Fluminense, igualmente em Santa Catarina e no mesmo dia, porém, às 22h, em Chapecó, encara a Chapecoense.

Daniel Botafogo gol FLuminense (Foto: Adalberto Marques / Agência Estado)
Daniel comemora gol do Bota: chute 
no ângulo esquerdo de Cavalieri 
(Adalberto Marques / Agência Estado)


Blitz do Bota: dois gols em quatro minutos
Vagner Mancini idealizou jogar em cima do bom aproveitamento aéreo de Ferreyra – Emerson estava suspenso. Cristóvão Borges, mesmo sem Wagner, desfalque de última hora, com problema de varizes intestinais, na intensa troca de passes e velocidade de seus jogadores. Mas... o que se viu, especialmente no primeiro tempo, foi um péssimo futebol. A bola rolando ocupou apenas 45% dos 46 minutos de jogo. Foram 29 passes errados (17 a 12 a favor do Bota), oito a oito em faltas cometidas e uma única chance de gol, claro, de bola parada. Da meia-lua, Edílson bateu falta forte e rasteira, assustando Diego Cavalieri. O Flu não ameaçou.

O segundo tempo, porém, melhorou. Especialmente em quatro minutos, período em que o Bota fez uma blitz e marcou dois gols. Com Daniel, em lindo chute no ângulo esquerdo, e Zeballos, completando cruzamento da direita de Ferreyra. Com a desvantagem no placar, o Fluminense foi ao ataque. Perdeu duas boas chances, uma com Sobis, com ótima defesa de Jefferson, e com pênalti perdido por Fred. E a superioridade do Alvinegro se manteve: são agora seis clássicos sem perder (três vitórias e três empates).

Fred Fluminense e Botafogo Brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
Fred reclama com André Bahia durante 
o clássico no Mané Garrincha (Foto: 
Agência Getty Images)




FONTE:

Celso valoriza empate e vê Chape superior ao Vitória: "Tivemos domínio"

Técnico classifica resultado de 0 a 0 como "muito bom" e destaca o empenho do time na marcação do adversário, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro


Por Salvador


O técnico Celso Rodrigues gostou do que viu no estádio do Barradão na tarde deste domingo. Fora de casa, pela 15ª rodada do Brasileiro, a Chapecoense empatou em 0 a 0 com o Vitória. Com o resultado, o time subiu ao 12º lugar da tabela, com 16 pontos. Para o treinador, o Verdão do Oeste foi superior ao adversário e o empate um resultado positivo.

- Tivemos o domínio do jogo. E um pouco mais de oportunidades para fazer o gol. Tivemos a iniciativa e mais ações ofensivas que o Vitória. Tanto que o Danilo teve que fazer poucas defesas. Nossa ideia era essa, neutralizar as jogadas do adversário e buscar o gol.

Apesar da avaliação que a Chape tenha sido melhor, Celso valorizou o ponto conquistado fora de casa. Segundo ele, o empate diante de um rival direto na luta contra o rebaixamento é "muito bom".


Celso Rodrigues Chapecoense (Foto: Cleberson Silva / Chapecoense)
Celso Rodrigues aprova empate da 
Chapecoense fora de casa (Foto: 
Cleberson Silva / Chapecoense)

- Queríamos a vitória, mas não veio. Pelo menos conseguimos um ponto. Era um concorrente direto e foi importante conseguir esse ponto. É importante na tabela.

O comandante do Verdão ressaltou o comprometimento da equipe na marcação. Para ele, o time não saiu com vitória por falta de calma no setor ofensivo.


Forçamos a marcação e fomos bem. Tiramos os espaços do adversário. Também gostei da armação, só faltou um pouco mais de tranquilidade para acertar o último passe - analisou. Confira abaixo demais trechos da entrevista coletiva.


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Saída de Fabiano e estreia de Meza
O Fabiano teve uma torção durante o jogo. Num jogo equilibrado, tem que ter o jogador 100%. O Meza foi bem, estava um tempo sem jogar. Mas sentiu câimbras e teve que sair.


Seca de gols de Rangel
Todo o atacante se cobra porque vive de gols. O atleta lá na frente que é o matador, o homem-gol. Primeiro tem que ter paciência, porque ele vai fazer o gol no momento certo. É continuar trabalhando, continuar acreditando. Temos que dar apoio a ele e confiança. Claro que tem a cobrança, porque cada jogador faz sua auto-crítica. Ele batalhou, mostrou empenho e esse é o Rangel que a gente quer.


Apoio da torcida contra o Flu
Temos que pensar jogo a jogo. O próximo adversário é o Fluminense. Dentro de casa, nossa torcida vai ao estádio, apoia e joga junto. Vamos ter uma logística muito complicada e vamos chegar perto do jogo. Precisamos do apoio dos torcedores.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2014/08/celso-valoriza-empate-e-ve-chape-superior-ao-vitoria-tivemos-dominio.html

Jorginho culpa ansiedade por erros e admite cobrança: "é normal no Brasil"

Treinador diz que postura da Chapecoense dificultou as ações do Vitória. Comandante rubro-negro ainda se mostra aliviado com a falta de velocidade do rival


Por Salvador



O Vitória teve um resultado inesperado na briga para se distanciar da zona de rebaixamento ao empatar em 0 a 0 com a Chapecoense, neste domingo, no Barradão. O técnico Jorginho não se mostrou surpreso com os números finais do jogo. Para ele, o Vitória jogou por uma bola, mas sem sucesso. 
  
- Sabíamos que ia ser difícil. Jogar contra um time como esse é muito mais difícil. Eles são bem armados defensivamente. Em jogo desses, ou tem uma bola parada  no começo para que eles possam saiu ou você joga por uma bola praticamente no campo deles e exposto o tempo todo. E para nossa sorte que eles não têm muita velocidade. Se tivessem, ia ficar difícil para nós. Essa ausência fez com que amenizasse (a exposição). Por mais que fizéssemos, eles estavam bem postados. Quando tivemos oportunidades não fizemos, mas a dedicação foi absurda. Eles tentaram e se dedicaram. Fico feliz pelo que tentaram, mas pelo que produzimos é difícil – disse.

Para o treinador, o Vitória sentiu dificuldades por conta da boa marcação da equipe catarinense, mas também esbarrou no nervosismo. 
  
- O Cáceres tentou, O Wellison tentou. Fizemos jogadas pelo lado e tivemos chances. Se aquele bola do Cáceres no começo tivesse entrado... tínhamos que continuar insistindo pelos lados ou jogar para sair no contra-ataque, mas em casa contra-atacando é complicado. Às vezes nervosismo e precipitação – disse.
  
O treinado também falou sobre a cobrança em relação aos resultados no comando do Vitória. O treinador mostrou tranquilidade quanto ao seu futuro no clube e chamou a responsabilidade para si.  

- Se tiver alguém que tem que ser cobrado que seja eu, e não meus jogadores. É normal do futebol brasileiro. O Atlético de Madrid levou três anos com o mesmo treinador para conseguir ser campeão. No Brasil, no dia que isso acontecer...

  
Confira outros trechos da entrevista  


Atuação de Ayrton
O Ayrton foi bem marcado. O Zezinho pouco saia dali. Ele e o Caio tiveram uma marcação absurda, além do Marcinho. Eles tinham dificuldade em pegar na bola. Talvez tenha faltado uma virada um pouco mais rápida para uma jogada de dois contra um. Acho que nos próximos jogos isso pode mudar, mas o Ayrton tem nos ajudado muito.  


Beltrán
O Dinei se movimenta mais e é mais rápido. O Beltrán precisa se aproximar mais, senão ele tem dificuldades. E depois de se aproximar, aí tem que ter a beirada. Como não temos tempo para treinar, temos que ir na base da conversa.




FONTE:

Vitória e Chapecoense empatam em jogo sonolento no Barradão: 0 a 0

Baianos e catarinenses fazem partida de baixo nível técnico, somam apenas um ponto e seguem muito próximos da zona de rebaixamento 


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Um jogo sonolento e com nível técnico que reflete a situação de Vitória e Chapecoense na tabela. Assim foi o empate por 0 a 0 entre as duas equipes neste domingo, no Barradão. Poucas chances de gol, muitos erros de passes e uma certeza: Vitória e Chapecoense precisam fazer muito para melhorar na competição. O empate foi ruim para as duas equipes, que seguem próximas da zona de rebaixamento.


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O placar não estava nos planos dos baianos, que contavam com os três pontos para abrir distância do Z-4. As vaias da torcida no fim do jogo evidenciaram a decepção dos rubro-negros. Se para os catarinenses o placar também não foi dos melhores, fica ao menos o fato de ter somado um ponto fora de casa.

O Vitória chega a 15 pontos e é o 15º colocado. A Chapecoense vai a 16 pontos e ocupa a 12ª posição. Na próxima rodada, as duas equipes jogam na quarta-feira. O Vitória vai até o Paraná enfrentar o Coritiba, mais um rival direto na briga contra a degola, às 21h (de Brasília), e a Chapecoense recebe o Fluminense, às 22h (horário de Brasília), na Arena Condá, em Chapecó.


O jogo

A partida teve poucas chances de gol. Em um dos raros momentos de perigo, o Vitória chegou a balançar a rede da Chapecoense, mas Dinei estava em posição irregular, e a jogada foi anulada. A chance mais clara do time catarinense caiu nos pés de Dedé, mas, livre de marcação, o jogador chutou para fora a boa jogada de ataque. O Vitória teve mais domínio de bola e maior parte do controle das ações, mas em muitos momentos ficou exposto ao contragolpe da Chapecoense. Para sorte dos baianos, a qualidade do passe do time verde impedia qualquer chance real de gol.

No segundo tempo, a chuva caiu forte no Barradão e, junto com ela, o nível técnico da partida, que foi pior do que o primeiro tempo. Os erros de passe das duas equipes no meio de campo deixaram a partida truncada e sonolenta em boa parte da etapa final. A Chapecoense só conseguiu levar algum perigo em poucos chutes de longa distância. A melhor chance de tirar o zero do placar caiu nos pés de Caio, mas o atacante do Vitória chutou para fora. No fim, restaram as vaias da torcida baiana inconformada com o espetáculo ruim, principalmente pela apresentação do Vitória.

Caio Vitória e Chapecoense Brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
Caio teve a melhor chance do jogo, 
mas a desperdiçou (Foto: 
Agência Getty Images)

 


FONTE:

Torcida do Coritiba protesta contra a diretoria e pede a saída de Vilson

Torcedores apoiam durante a maior parte do jogo, mas protestam após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo. Segurança precisa ser reforçada no camarote do presidente


Por Curitiba


Os torcedores do Coritiba apoiaram o time durante a maior parte dos 90 minutos da derrota por 1 a 0 para o Flamengo, na tarde deste domingo, no Couto Pereira, pela 15ª rodada do Brasileirão. Mas, nos minutos finais, protestaram principalmente contra o time e a diretoria. A maior organizada do clube puxou gritos como "diretoria, presta atenção: eu quero time para gritar é campeão", "vergonha, vergonha, time sem vergonha" e "Vilson, c..., fora do Verdão".

O presidente do Coxa, Vilson Ribeiro de Andrade, assistia ao jogo do camarote próximo ao setor social. Em um primeiro momento, ele sinalizou para os torcedores com o sinal positivo. Depois, sentou-se em uma cadeira e ficou olhando para os coxas-brancas, que seguiam protestando. A segurança no local foi reforçada, e nenhum incidente foi registrado.

Vilson Ribeiro de Andrade, do Coritiba, no Couto Pereira (Foto: Fernando Freire)
Segurança precisa ser reforçada no 
camarote do presidente Vilson 
Ribeiro de Andrade (Foto: 
Fernando Freire)

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico Celso Roth (que foi poupado das críticas) comentou sobre a cobrança da torcida:
- O torcedor só é puxado pelo time se o time faz por si. O Coritiba enfrenta uma dificuldade e sente de jogador diante do seu torcedor. Nós temos que ter a sensatez. Hoje, com a escalação do Geraldo, tivemos um time ofensivo. Levamos um gol, e o time continuou ofensivo. No intervalo, mudamos, e o time ficou ainda mais ofensivo.

O Coritiba volta a campo, para enfrentar o Vitória, às 21h (horário de Brasília) de quarta-feira, mais uma vez no Couto Pereira. Para o duelo com o Rubro-Negro baiano, Celso Roth não terá o meia Robinho, que recebeu o cartão vermelho neste domingo e cumprirá suspensão. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2014/08/torcida-do-coritiba-protesta-contra-diretoria-e-pede-saida-de-vilson.html

Luxemburgo celebra vitória, mas prega cautela: “Não aconteceu nada”

Após triunfo sobre o Coritiba, treinador pede seriedade para afastar de vez o perigo, mas vibra com triunfo e gol como visitante: "Dois coelhos com uma porrada"


Por Curitiba



Após sete rodadas e quase três meses, o Flamengo deixou, enfim, a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A vitória contra o Coritiba, neste domingo, por 1 a 0, no Couto Pereira, tirou o clube das últimas quatro posições. Além disso, foi o primeiro triunfo como visitante e o primeiro gol fora de casa na competição. Fatores festejados pelo técnico Vanderlei Luxemburgo que, no entanto, prega cautela. 
  
- Estamos trabalhando, mas não aconteceu nada. Se perdermos mais na frente, voltamos para a confusão de novo. Não terminou a competição.
 Estamos buscando um percentual que nos dê tranquilidade para sair (da zona). Se terminasse hoje, estaríamos fora. Mas temos que continuar trabalhando. Temos um jogo em casa agora e foi importante vencer fora. Tinha a história de não fazer gol, não vencer fora do Rio, e já matamos dois coelhos com uma porrada só. Isso é muito bom, dá tranquilidade.
 
A primeira vitória como visitante foi festejada por Luxemburgo. Para ele, os três pontos conquistados contra o Coritiba podem fazer a diferença lá na frente. No entanto, o treinador pede pés no chão, lembra que a briga do Flamengo continua sendo contra o rebaixamento e trata de brecar, pelo menos momentaneamente, ambições maiores no Campeonato Brasileiro.
 
- O que faz a diferença é conseguir algo fora de casa. Mas nossa competição continua a mesma: sair da confusão. Estamos na parte de baixo (da tabela) e nossa briga é ali. Não adianta pensar em Cruzeiro, Corinthians, Inter... Eles estão em outro mundo.

vanderlei luxemburgo flamengo e Coritiba (Foto: Agência Getty Images)
Luxemburgo: no Couto Pereira, Fla 
conseguiu a primeira vitória como 
visitante neste Campeonato Brasileiro
(Foto: Agência Getty Images)


A entrevista de Luxemburgo na íntegra 


Saída da zona  
- Estamos trabalhando, mas não aconteceu nada. Se perdermos na frente, voltamos para confusão de novo. Não terminou a competição. Estamos buscando um percentual que nos dê tranquilidade para sair (da zona). Se terminasse hoje, estamos fora, mas temos que continuar trabalhando. Temos um jogo em casa agora e foi importante vencer fora. Tinha a história de não fazer gol, não vencer fora do Rio, e já matamos dois coelhos com uma porrada só. Isso é muito bom, dá tranquilidade. Perder fora de casa é complicado. O que faz a diferença é conseguir algo fora de casa. Nossa competição continua a mesma: é sair da confusão. Estamos na parte de baixo e nossa briga é ali. Não adianta pensar em Cruzeiro, Corinthians, Inter... Eles estão em outro mundo.


Bom momento da defesa  
- Fechamos a casinha e não deixamos nenhum visitante entrar, só com a minha permissão (risos). Quando estamos vivendo um momento difícil, não é por ser o Flamengo que vou jogar para cima. No momento difícil, é preciso fechar, jogar por uma, duas bolas. Quando estiver tudo tranquilo, as coisas começam a fluir. Mudamos algumas coisas defensivamente, posicionamento, e a coisa funcionou. É importante começar a marcação lá na frente, fechando a casinha, e trazendo o adversário para o nosso campo marcado.  


Realidade do Flamengo  
- O futebol é falado com muita mentira. Estou sendo verdadeiro. Qual é a competição do Flamengo hoje? É sair da confusão. Eu tenho que passar isso para o torcedor, não posso ficar enganando. E falei isso para meus jogadores: "Rapaziada, quero que vocês entendam que nossa competição é na parte de baixo, temos que lutar aqui para sair desse negócio". Agora, o importante é o torcedor comparecer quarta-feira em grande número, o sócio-torcedor seguir acreditando, participar das ações. São coisas importantes. Colocamos a cara para fora, mas não saímos totalmente.  


Copa do Brasil
- Vai sair o sorteio agora. Ninguém vai abdicar da Copa do Brasil, mas a preferência é o Brasileiro. Isso é uma verdade, para não chegar lá na frente e ter o questionamento. Não vamos abrir mão, mas o foco é o campeonato. Se conseguirmos seguir nas duas competições, ótimo. Se não der, vamos em uma só.  


Aproveitamento de 75%  
- No geral, o aproveitamento ainda é ruim. Não posso esquecer o que aconteceu para trás e que nos trouxe a este momento aqui. Temos que melhorar para recuperar. Temos 75% da minha participação, mas é preciso aumentar. Nós entramos em campo podendo ser o último colocado se perdêssemos e saímos na 14ª colocação. Muitos jogadores que não prestavam vão começar a prestar, as pessoas começam a acreditar nas coisas que são criadas. Não quero isso. O Flamengo briga na parte de baixo. Não adianta pensar que temos um elenco com excelentes jogadores, com número grande.... Não temos, se tivéssemos estaríamos em uma posição melhor. Essa é a nossa realidade. Vamos com calma.


Élton  
- Contratação é assunto interno. Vocês são repórteres, buscam a informação e eu fico no interno. Se contratar mesmo, depois eu falo o que achei.  


Evolução defensiva
- Se achar que está bom, vem porrada, vem confusão. Vamos continuar trabalhando, vamos fazer as coisas acontecerem.  

 
Vitória fora de casa após quase cinco meses
- Ganhar é sempre muito bom. A gente vai comemorar com os familiares, o pós-jogo é melhor. Perder é duro, é ruim para caramba.


Estilo Luxa no Flamengo  
- Temos que seguir trabalhando, fazendo o que tem que fazer. Quis transformar o ambiente em ambiente bom de trabalho. Se o cara não chegar feliz para trabalhar, não vai produzir. Mesmo na zona, o ambiente era de confiança, de seriedade, responsabilidade, e leve, descontraído, feliz. Assim, coisas boas acontecem. Se o cara vai trabalhar rancoroso, revoltado, não vai produzir. O cara sai de casa indo para o treino sabendo que vai ser legal.


FONTE:

Fla marca primeiro gol fora de casa, mantém Coxa na lanterna e sai do Z-4

Rubro-Negro espanta de vez o fantasma de Curitiba, vence no Couto Pereira pelo segundo ano seguido e salta para o 14º lugar


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Flamengo espantou de vez o fantasma de Curitiba. Na cidade onde amarga série de derrotas e goleadas em sua história, o Rubro-Negro se recuperou no Campeonato Brasileiro e deixou a zona de rebaixamento depois de três meses e sete rodadas seguidas. Na tarde deste domingo, o time de Vanderlei Luxemburgo venceu pelo segundo ano seguido no Couto Pereira e bateu o Coritiba por 1 a 0 - até 2013, eram 15 anos sem ganhar no estádio. O gol de Everton também foi o primeiro da equipe fora do Rio de Janeiro e fez os cariocas chegarem a 16 pontos, saltando para a 14ª posição da tabela. Já o Coxa segue sem vencer dentro de casa - o único triunfo como mandante foi no estádio Durival Britto - e, com 12 pontos, continua amargando a lanterna da competição.


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Foi longe de ser um duelo bom tecnicamente, mas foi como Luxa previu.

Um time recuado, mesmo quando teve um jogador a mais, e jogando por uma bola. Teve o mérito de se defender bem, mas favorecido pelo baixo poder de fogo do Coritiba. A equipe de Celso Roth paga pelo péssimo aproveitamento no seu estádio, onde no Brasileiro acumula três empates e três derrotas, aproveitamento de apenas 16,6% que explica as vaias da torcida.

Enquanto aguardam a definição de seus adversários nas oitavas de final da Copa do Brasil - o sorteio na CBF será realizado nesta segunda-feira, e os dois podem até se enfrentar, já que estão em potes diferentes -, Coritiba e Flamengo voltam a campo já na próxima quarta. o Coxa joga de novo para melhorar seu aproveitamento no Couto Pereira contra o Vitória, às 21h (de Brasília). Já o Rubro-Negro recebe o Atlético-MG, às 22h, no Maracanã.

Everton Flamengo gol coritiba brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
Jogadores comemoram o primeiro gol 
do Flamengo fora de casa no Brasileiro 
(Foto: Getty Images)

Everton encontra a bola do jogo
A proposta era jogar na retranca, mas nos primeiros minutos se abriu uma exceção. O Fla tentou surpreender na postura e teve em Everton seu principal nome. O rápido meia-atacante foi quem mais deu trabalho a Luccas Claro e Leandro Almeida. Perdeu uma chance sozinho na área de cabeça, mas a bola do jogo ele achou pouco depois, aos 16 minutos.
Aproveitou bobeada de Baraka, roubou a bola, invadiu a área e bateu de direita, a perna que não é a boa, na saída de Vanderlei. Na comemoração, o jogador, que defendeu o rival Atlético-PR no ano passado, ainda provocou a torcida do Coritiba.

Zé Love coritiba e Wallace Flamengo brasileirão (Foto: Agência Getty Images)
Wallace marca Zé Love: zagueiro estava 
no estádio também na vitória em 2013 
(Foto: Getty Images)

Mas depois do gol, foi um recuo excessivo do Rubro-Negro. Com Recife e Márcio Araújo na proteção, Canteros jogava mais avançado e teve boa participação no primeiro tempo. Mas aos poucos o futebol dos cariocas foi sumindo... Sorte que o do Coxa nunca apareceu. O time de Celso Roth não conseguiu transformar o domínio territorial em pressão. Zé Love e Geraldo erravam demais, e a melhor chance caiu nos pés de um zagueiro. Livre na área, Leandro Almeida teria todo o tempo do mundo, mas escolheu bater de primeira, para fora.

O Fla abdicou totalmente do ataque na etapa final e ficou 30 minutos sem finalizar. Nem mesmo a expulsão do coxa-branca Robinho pelo segundo cartão amarelo fez o time sair de trás. O Coritiba sentiu muito a ausência de seu craque Alex, machucado, e abusou das bolas aéreas: foram 23 chuveirinhos e só quatro cabeçadas. Por fim, quem mais assustou Paulo Victor foi Marcelo. O zagueiro rubro-negro quase marcou gol contra duas vezes ao cortar cruzamentos na área. Mas os ares de Curitiba agora sopram a favor dos cariocas.





Após mais uma derrota, Gareca admite: "Também tenho meus limites"

Sem vencer no Brasileirão após seis jogos, treinador evita falar sobre seu futuro no Palmeiras: "Tenho cada vez menos crédito"


Por São Paulo



Mais um clássico e mais uma derrota na conta do técnico Ricardo Gareca no Palmeiras. Depois de tropeçar contra Santos e Corinthians, o Verdão foi superado pelo São Paulo por 2 a 1 na tarde deste domingo, no Pacaembu, e se complicou ainda mais no Campeonato Brasileiro.

Agora, são seis partidas sem um resultado positivo da atual comissão técnica no torneio e um jejum que já dura nove rodadas. Com 14 pontos, a equipe está em 17º, na zona de rebaixamento.

Em entrevista coletiva no Pacaembu, o argentino lamentou mais um resultado negativo e deixou em aberto o seu futuro no clube.


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- Acredito que tenho cada vez menos tempo. Penso isso. Cada vez tenho menos crédito. Por isso também falo dos meus limites como treinador. Tenho de ir para casa e pensar e o que é o melhor para o Palmeiras. Quero o melhor para mim e para o Palmeiras. Mas por agora tenho de estar tranquilo, sair de uma derrota e pensar no melhor para todos - afirmou. 

Na próxima rodada, com o desfalque já confirmado do capitão Lúcio e sem saber se poderá contar com Valdivia, o Palmeiras volta a campo na quarta-feira para encarar o Sport Recife, às 19h30, na Arena Pernambuco, pela 16ª rodada do Brasileirão.


Confira os tópicos da entrevista:


COMO ENCONTRAR FORÇAS
A situação é difícil, mas tenho que parabenizar os jogadores pelo rendimento. O time fez de tudo para poder fazer um bom jogo. Poderia ter outro resultado, mas o resultado não foi bom. Acredito que o caminho do Palmeiras é jogar como hoje. Enfrentamos um grande time. Em três situações eles fizeram dois gols. Penso que o time tem de manter esse nível de futebol.


SEGUNDO TEMPO MELHOR
O Palmeiras jogou 20 ou 25 minutos bem, mas o São Paulo controlou melhor o primeiro tempo. Depois o nosso segundo tempo foi muito bom. Penso que em 90 minutos foram mais coisas boas do que ruim no nosso rendimento.


CONDIÇÃO DO VALDIVIA
Valdivia foi muito importante. Recebeu um golpe na cabeça e está sendo observado, mas não sei as consequências. Depois o time sentiu um pouco a ausência dele, mas depois retomou. Mantivemos o segundo tempo o nível. E isso me deixa tranquilo.


LADO PSICOLÓGICO
Temos de manter esse nível. Hoje ganhou um time importante. Para sair dessa situação nos temos de manter um nível de jogo. Assim nós poderemos melhorar.


ERROS DO FÁBIO
Todos cometemos erros. Para mim não tem responsabilidade. A responsabilidade em primeiro lugar é minha, do comando técnico. Todos nós podemos sempre cometer erros. Não responsabilizo em absoluto o Fábio. Não tem nada a ver com o resultado. É uma nova derrota do comando técnico do Palmeiras e que não conseguimos reverter essa situação agora.


EVOLUÇÃO
Estou conformado porque penso que o Palmeiras está melhorando. Mas ainda é muito pobre os resultados. Tenho de reconhecer. Não são os resultados esperados por nós. É uma situação difícil.


CRISTALDO COMO TITULAR
Tenho de pensar. Ele acabou de chegar e termos de dar tempo para ele conhecer a torcida e se sinta melhor. Tenho a partida de hoje na cabeça, mas amanhã pensarei melhor o mais conveniente para o jogo de quarta-feira.


SEQUÊNCIA NO COMANDO
Tenho experiência nessa situação, mas também tenho limites. Por agora, não os analiso. Eu tenho limites também. Seguramente a diretoria, a torcida e todos têm limites. Mas eu também tenho limites. Penso que com esse rendimento o Palmeiras pode ir melhorando, mas vou pensar bem este jogo. Por agora não penso em limites.


TEMPO PARA TRABALHAR
Penso que cada vez tenho menos tempo. Penso isso. Cada vez tenho menos crédito. Por isso também falo dos meus limites como treinador. Por agora não penso. Tenho de ir pra casa e pensar e o que o melhor para o Palmeiras. Quero o melhor pra mim e pro Palmeiras. Estou falando que tenho limites. E quero o melhor para o Palmeiras. Por agora tenho de estar tranquilo, sair de uma derrota e pensar no melhor para todos.


FALTA DE SORTE
No futebol, para você ter bons resultados, ganhar algo, tem de ter um pouco de sorte. A sorte tem que ajudar. Mas tem de ajudar estar focado, estar concentrado, tanto para fazer o gol quanto para evitar um gol. Sempre se precisa de uma dose de sorte no futebol.

Ricardo Gareca  (Foto: Marcos Ribolli)
Ricardo Gareca ainda não venceu no 
Campeonato Brasileiro 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Muricy elogia reação após queda na Copa do Brasil: "Deram a resposta"

São Paulo foi eliminado pelo Bragantino na quarta-feira, mas reagiu no Choque-Rei


Por São Paulo



Muricy Ramalho comemorou a vitória do São Paulo no clássico dente domingo, contra o Palmeiras, por 2 a 1, no Pacaembu. Segundo o treinador, era importante que o time reagisse bem no jogo seguinte ao da eliminação na Copa do Brasil, diante do Bragantino.

- Acho que foi uma excelente vitória pelo momento que estávamos passando. Os jogadores reagiram bem. No primeiro tempo, os dois times tinham boa marcação, mas sem profundidade. Kaká é inteligente, sabe buscar espaços. Kardec também. Tivemos mais profundidade e oportunidade de gols. O Palmeiras também. Voltamos a ganhar, o que é difícil depois de uma eliminação. Levantamos o moral dos jogadores, conversamos e treinamos. Os jogadores estão de parabéns, deram uma resposta - afirmou.


CONFIRA OS DEMAIS TÓPICOS DA COLETIVA

Chances perdidas
- O que eles (jogadores) têm de entender é que quando enfrenta um adversário grande, como o Palmeiras, precisa matar o jogo. Tivemos a chance, não fizemos e acabamos levando o gol de empate. São bons jogadores e vão se entrosando. Precisamos ocupar espaço sem a bola. Denilson e Souza jogam mais por trás na marcação para deixá-los livres. Funcionou bem no segundo tempo. No primeiro, ficou muito amarrado. 


Mereceu a vitória?
- Quando fizemos 1 a 0, tivemos chances para matar o jogo, poderíamos ter feito dois ou três gols. Acho que merecemos a vitória.

Arbitragem
- Não costumo falar. Só me falaram no vestiário, no jogo não vi nada disso. Eu estava do outro lado, é injusto falar que estava em impedimento ou não. Os três impedimentos para o São Paulo também. Tínhamos a televisão no vestiário. O pênalti eu não vi, nem no vestiário. Parece que nosso jogador estava de costas. Eu não posso falar. Não vou comentar, como sempre, nem quando ganha, nem quando perde. 


Mudança no intervalo
- Temos de trabalhar essa bola no ataque e não no meio de campo, que tem muita gente. Em alguns lugares, você não precisa fazer o drible. Tem de fazer a transição do jogo. Mas todo mundo quer acertar, nós entendemos isso. 


Equilíbrio no Brasileirão
- Acho que pode acontecer qualquer coisa. O Cruzeiro é o time mais regular e acho que joga melhor desde o ano passado. Acho que está no lugar certo. Mas tudo pode acontecer, estamos vendo resultados que não entendemos. Não tem um supertime, é todo mundo parecido. O São Paulo está nesse bolo. Se você ganha dois ou três, pode chegar também.


Douglas
Não tenho definição, sei que ele está no departamento médico e não sei se vai voltar a treinar no campo. Não tem nada definido. Isso é o presidente quem vai dizer. Claro que é importante uma definição para o time e para o jogador. Ficar alongando esse tipo de coisa nós já vimos que não é bom. Tomara que resolva logo. 


Gareca
Falei que ele precisa ter paciência. Ele é um cara experiente e precisa ter paciência. No futebol, não é assim fácil, trazer um técnico e mudar tudo. Tem um monte de coisa, a adaptação, a língua é complicada. Ele está mudando o time toda hora, porque está achando um time, assim como eu. Ele vem de um país que também é duro. O melhor país do mundo para se receber um estrangeiro é o Brasil. Vão ter mais paciência com ele do que com um treinador brasileiro. Ele 
mostrou no Velez que é um bom treinador, é só dar um pouco mais de tempo. 


Desfalques
- Nós estamos com dificuldades porque tivemos momentos de perder jogadores por lesões sérias e meninos relacionados para a Seleção. Eles não jogam lá, mas estão lá. E agora o Ademilson também. Não sei se vai jogar. Já conversei com a diretoria para tentar deixá-lo aqui. Os clubes precisam sobreviver. Hoje, tínhamos poucos jogadores no banco. Você quer mudar, mas tem dificuldade. Não mudo por mudar. 


Michel Bastos contra o Inter
- Hoje ele treinou. Ele tem um físico bom, pouca dificuldade para entrar em forma. Ele parece bem fisicamente. O futebol tem dessas coisas, às vezes você precisa, e o cara encara o negócio. Vamos ver, precisamos ter um pouco de calma. Às vezes, a necessidade apresse um pouco.

Muricy (Foto: Marcos Ribolli)
Muricy Ramalho agradece o apoio dos 
torcedores após a vitória do São Paulo 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/08/muricy-elogia-reacao-apos-queda-na-copa-do-brasil-deram-resposta.html

Com gol de Kardec, São Paulo vence no fim e manda Palmeiras para o Z-4

Centroavante, vaiado a cada toque na bola por sua antiga torcida, faz belo gol de cabeça e define clássico marcado por erros e nova saída de Valdivia


 A CRÔNICA


por Alexandre Lozetti

Nada que se pudesse falar do clássico até os 43 minutos do segundo tempo teve importância depois que Alan Kardec recebeu cruzamento, subiu e cabeceou, num movimento de manual de instruções, no cantinho esquerdo do gol palmeirense. Daqueles capítulos que se repetem invariavelmente. O ex-jogador troca um rival por outro numa transferência polêmica e, no primeiro reencontro, faz o gol. E comemora. O centroavante roubou a cena e decretou a vitória do São Paulo por 2 a 1 sobre o Palmeiras, que entrou no Z-4. Já o Tricolor, com 26 pontos, está em quinto, colado no Fluminense.

Alan Kardec São Paulo gol Palmeiras  (Foto: Marcos Ribolli)
Alan Kardec marca no fim e dá a vitória 
ao São Paulo sobre o Palmeiras 
(Foto: Marcos Ribolli)

Por causa de Kardec, os presidentes dos clubes romperam. Nem se falam mais. Foram R$ 13,7 milhões pagos pelo São Paulo ao Benfica depois de o Verdão não chegar a acordo financeiro com o atleta. O Tricolor vai curtir cada centavo gasto neste domingo. A cabeçada do atacante definiu o placar de um jogo marcado muito mais por erros do que acertos.

Erros com mãos, pés e braços do goleiro Fábio, do zagueiro Edson Silva (ou do árbitro Péricles Bassols), do bandeirinha, dos zagueiros, atacantes... Viu-se no Pacaembu dois times limitados, por motivos distintos, mortos de medo de levarem gols no primeiro tempo e mais corajosos no segundo, o que tornou o clássico divertido e emocionante.


saiba mais

Os primeiros 45 minutos não merecem mais do que poucas linhas, apenas para dizerem que o melhor em campo disputou apenas 13 minutos e o lance mais importante foi justamente sua lesão. Coxa ou olho? Valdivia colocou a mão na parte posterior da perna direita, caiu com as mãos no rosto e, segundo o médico, teve de ser trocado por Felipe Menezes por conta de uma tontura.

Valdivia palmeiras maca  (Foto: Marcos Ribolli)
Valdivia sai de maca, aos 20 minutos 
do primeiro tempo 
(Foto: Marcos Ribolli)

O Mago parecia enfeitiçado pelas belezas que viu nas férias na Disney. Foi o único que mereceu elogios, apesar do pouquíssimo tempo de ação. Driblou, sofreu falta, cobrou, armou... E saiu. O final nada feliz com o qual os torcedores do Palmeiras já se acostumaram. O Palmeiras murchou sem ele, e o São Paulo foi o que também costuma ser. Um amontoado de bons jogadores (do meio para frente) que parecem viver cada um num planeta, totalmente desorientados e desordenados.

Juntos, Ganso, Kaká, Pato e Alan Kardec valem milhões. Mas eles raramente estão juntos. Digamos que isso ocorreu por cerca de dez minutos neste domingo. Poderia ter sido suficiente para garantir uma vitória sem sustos. O goleiro Fábio errou a reposição nos pés de quem nunca pode receber um presente: Ganso. Ele rolou para Pato, que abriu o placar.

O baque alviverde foi grande. Nos minutos seguintes, Kaká deu lindo passe para Kardec, que bateu mal. E o assistente Silbert Faria Sisquim errou feio ao dar impedimentos em lances legais, em que Kaká avançaria livre rumo ao gol. O Verdão renasceu. Felipe Menezes chutou, e a bola bateu no braço de Edson Silva. Para alguns, não houve intenção, para outros, incluindo-se o árbitro, houve. Então, pênalti, muito bem batido por Henrique: 1 a 1.

O São Paulo voltou a ser um catado sem grandes destaques individuais. No Palmeiras, o menino Renato, à frente dos zagueiros e com volúpia para ligar os setores, mostrou que há esperança. Henrique poderia ter dado o presente do centenário aos alviverdes. Livre após defesa de Rogério Ceni, ele recebeu de Leandro e, sem goleiro, furou. Seu erro salvou o erro do outro assistente, Rodrigo Correa, que não marcou impedimento de Leandro no lance.

O castigo veio em seguida: Alvaro Pereira cruzou, Kardec subiu mais que Victor Luís e escreveu ainda mais seu nome na história do confronto. Com a vitória, o São Paulo chega a 26 pontos, em quinto, colado no G-4. Já o Palmeiras, sem vencer há nove rodadas no Brasileiro, vê o Z-4 como realidade.




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Oswaldo lamenta chances perdidas e enaltece Cruzeiro: "Um palmo acima"

Peixe teve três boas oportunidades, mas não aproveitou e viu rival, que retomou a liderança do Brasileiro, fazer 3 a 0. Técnico evita reclamar da pontaria


Por Belo Horizonte, MG



O técnico Oswaldo de Oliveira enalteceu a qualidade técnica do Cruzeiro, mas lamentou as oportunidades perdidas pelo Santos na derrota por 3 a 0, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ele comparou o tropeço no Mineirão às três derrotas anteriores do Peixe na competição, e colocou a Raposa como "um palmo acima" dos demais times do torneio.

- Guardando as devidas proporções, o quadro foi parecido contra Fluminense, Inter e Corinthians. Ocorre que o Cruzeiro está um palmo acima de todo mundo, por isso o placar dilatado no fim. Um time que entra com Júlio Baptista e Dagoberto nos minutos finais acelera e cria dificuldades para os adversários. Claro, não temos satisfação de perder, mas vejo meus jogadores reagindo, criando e buscando. E poderíamos ter feito gols - disse, em entrevista coletiva.

Foi a terceira derrota consecutiva do Santos no Brasileirão, e a terceira sem o time balançar as redes no torneio. Contra o Cruzeiro, foram ao menos três chances reais de gol. Oswaldo preferiu não comentar a pontaria falha do time, mas elogiou o setor de criação.

- Estamos criando oportunidades a olhos vistos. (Gol perdido) É algo que eventualmente você não consegue resolver nem apontar o problema. Os jogadores estão criando, tentando. Estamos nos preparando para isso, mas não posso dizer mais nada sobre isso.

O resultado deixou o Santos em 10º, com 20 pontos, ainda mais longe do G-4 do Brasileirão. O Alvinegro volta a jogar na quarta-feira, às 19h30, na Vila Belmiro, contra o Atlético-PR, pela 16ª rodada da competição.



CONFIRA OS TÓPICOS DA ENTREVISTA:

DERROTA
Já estou até ficando um pouco cansado de dizer isso... Guardando as devidas proporções, o quadro foi parecido contra Fluminense, Inter e Corinthians. Ocorre que o Cruzeiro está um palmo acima de todo mundo, por isso o placar dilatado no fim. Um time que entra com Júlio Baptista e Dagoberto nos minutos finais acelera e cria dificuldades para os adversários. Claro, não temos satisfação de perder, mas vejo meus jogadores reagindo, criando e buscando. E poderíamos ter feito gols


JEJUM DE GOLS
Estamos criando oportunidades a olhos vistos. (Gol perdido) É algo que eventualmente você não consegue resolver nem apontar o problema. Os jogadores estão criando, tentando. Estamos nos preparando para isso, mas não posso dizer mais nada a respeito


QUEDA NA TABELA
É decorrência da competição. Tivemos uma sequência de adversários difíceis, principalmente fora de casa. Contra o Corinthians foi atípico. Foi na Vila. Poderíamos ter vencido se não houvesse a expulsão (do Alison), principalmente. Mas nos outros, tivemos as oportunidade contra Fluminense, Inter e Cruzeiro. São times pesados, difíceis de segurar.


DAMIÃO SUBSTITUÍDO NO INTERVALO
Foi opção tática. Eu tinha ele e o Robinho, que não estavam conseguindo nos ajudar, na marcação adversária. Como o Rildo e o Thiago Ribeiro fazem o lado de campo, preferi ter o Robinho pelo meio para tentar chegar no gol e frear os avanços dos laterais do Cruzeiro, que estavam nos criando problemas.


BOLA AÉREA
Claro, sempre (preocupa). Temos trabalhado e procurado melhorar. É a alternativa que temos. Acho que é o imprevisível. Nossos zagueiros tem passado por problemas. Neto teve fratura (lombalgia), Gustavo (Henrique) voltou de cirurgia, Jubal repetiria o jogo e machucou durante a semana, Uvini não jogou na semana e hoje teve uma lesão na face e não pôde completar o jogo, Edu Dracena entrou nesse aspecto de ritmo e frequência de jogos até precocemente... Depois entrou um menino (Nailson), que acho que fez bom segundo tempo, mas é menino... Essas coisas acarretam prejuízo.


CRUZEIRO MAIS DESCANSADO
Acho que nos superamos porque, no fim do jogo, encurralamos o Cruzeiro. Fizemos a bola circular, muitos cruzamentos e criamos muitas dificuldades. O que desequilibrou foram as entradas do Julio Baptista e do Dagoberto, que são jogadores de outro naipe e fizeram a diferença.

Léo cruzeiro e Edu Dracena santos  (Foto: Washington Alves / Light Press )
Dracena e Damião disputam com Léo: 
Raposa goleou em BH (Foto: 
Washington Alves / Light Press )


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/08/oswaldo-lamenta-chances-perdidas-e-enaltece-cruzeiro-um-palmo-acima.html

Marcelo elogia desempenho do Cruzeiro na partida: "Envolvente!"

Técnico valoriza triunfo e confirmação da liderança após vitória em cima do Santos


Por Belo Horizonte



O Cruzeiro venceu a sexta partida seguida como mandante e se manteve na liderança do Campeonato Brasileiro. Fez 3 a 0 no Santos, no Mineirão, e passou o Internacional, que havia vencido o Goiás neste sábado e dormido na primeira colocação, provisoriamente. Para o técnico Marcelo Oliveira, o Cruzeiro teve muitos méritos ao bater um adversário tão qualificado como o Santos (veja os melhores momentos no vídeo ao lado). O comandante celeste também falou sobre a importância da torcida, já que mais de 40 mil pessoas estiveram no Mineirão neste domingo. 
  
- Foi ótimo, um jogo extremamente difícil. Sabíamos disso e até esperávamos que o Santos chegasse desgastado. Eles diminuíram o ritmo no segundo tempo. Fizeram um belo jogo, e o Cruzeiro também. 

Conseguimos a vitória que era fundamental para retomarmos a ponta da tabela e mantermos o bom aproveitamento em casa. Ainda mais da forma que foi, empurrado pela torcida. Envolvente! O adversário tinha Robinho, Lucas Lima, Thiago Ribeiro e deu muito trabalho aos laterais, mas o Cruzeiro resistiu bem. 

  
saiba mais

Marcelo fez as três substituições que tem direito durante a partida. Ceará, Dagoberto e Júlio Baptista entraram no jogo e o último fez o terceiro gol. O técnico explicou as mudanças, fez questão de ressaltar que o time está desgastado e disse que conta com a força do elenco para as próximas partidas.  

- A saída do Mayke foi por causa do cartão amarelo. E o Marcelo Moreno estava gripado, bem desgastado. No intervalo combinamos dele jogar mais 10 minutos. Depois saiu o Ricardo Goulart, sentiu a coxa, mas todos deram conta do recado e tivemos um bom jogo. Trabalhamos bem e conscientizamos os jogadores que era bom trabalhar forte. Agora vem uma sequência difícil. Tem o lado bom que podemos trocar os jogadores pelo desgaste. O Cruzeiro está com time desgastado, então é fundamental que a gente consiga uma nova vitória agora, para continuarmos nossa caminhada em busca do nosso objetivo.  

O Cruzeiro volta a campo às 20h30 (de Brasília) da próxima quinta-feira, quando enfrenta o Grêmio, no Mineirão. 


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Éverton Ribeiro rege o líder Cruzeiro na vitória de 3 a 0 sobre o Santos

No 100º jogo sob comando de Marcelo Oliveira, time joga como orquestra afinada e mina chances de reação do Peixe, que perde terceira seguida


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Os 90 minutos de bola no Mineirão fizeram jus às expectativas de uma boa partida. Com seu inconfundível toque de bola,  no 100º jogo de Marcelo Oliveira no comando, o Cruzeiro parecia uma orquestra afinadíssima. Os 3 a 0 sobre o Santos neste domingo espantaram os dois últimos empates que deixaram o Inter encostar na tabela e até tomar a liderança por um dia. Mas no fim da 15ª rodada do Brasileirão a liderança ficou mantida com os 33 pontos e mostras mais uma vez de superioridade técnica e tática. 

Éverton Ribeiro, novamente ele, regeu a equipe como um grande maestro, com série de toques rápidos e deslocamentos em velocidade que confundem sempre a defesa adversária. Marcelo Moreno, Ricardo Goulart e Julio Baptista marcaram os gols. O de Julio Baptista surgiu após arrancada sensacional de Éverton.


O Santos saiu do Mineirão amargando a terceira derrota seguida e fica no décimo lugar, com 20 pontos ganhos. E o time, que melhorou com Robinho, já começou pressionado no Mineirão. Desde o começo a Raposa avisou ao Peixe que iria à caça. E Éverton Ribeiro, mais à direita, encontrou em Mayke um bom parceiro por aquele setor. Antes do polêmico primeiro gol, Egídio mostrava bastante vigor pela esquerda. No meio de campo, Lucas Silva e Henrique eram soberanos no desarme e distribuição de jogo. Dedé garantia segurança à zaga.

O Santos não conseguia encaixar o contra-ataque. Robinho tentava, mas não desenvolvia as tramas com Cicinho pela direita e Mena pela esquerda. Bom para a Raposa. Éverton Ribeiro já havia desperdiçado um lance de perigo logo aos oito minutos. Depois, Marcelo Moreno desperdiçou a primeira boa chance ao bater fraco em cima de Aranha. Éverton Ribeiro, ele novamente, mandou a bola para a rede mas tocou a mão na bola. O gol foi bem anulado pelo árbitro.

E dos pés do camisa 17 saiu o lance polêmico e decisivo da primeira etapa. Aos 24 minutos, ele cobrou falta na área. Marcelo Moreno raspou de cabeça, e Ricardo Goulart, à frente da linha da zaga, tentou tocar na bola, mas não conseguiu. Aranha falhou, a bola morreu na rede, e o gol valeu. O comentarista de arbitragem da TV Globo Paulo César de Oliveira achou correta a validação do lance.

O gol deu mais segurança ao Cruzeiro, que no entanto passou a assistir ao despertar de Robinho. Na companhia do veloz  Lucas Lima e Thiago Ribeiro, o Peixe começou a assustar e teve duas boas chances, a principal com o camisa 11. A bola foi para fora. Assustou, mas ainda era pouco para parar o Cruzeiro.

Marcelo Moreno cruzeiro gol santos  (Foto: Washington Alves / Light Press )
Moreno comemora após abrir o placar 
em lance polêmico porém legal (Foto: 
Washington Alves/Light Press )

No segundo tempo repetiu-se a estratégia da primeira etapa. Com uma vantagem: o Cruzeiro chegou rápido ao segundo gol. Demorou dois minutos para o Santos ver mais minadas as chances de reação na veloz  jogada que começou com Egídio e teve o ponto forte no toque na medida de Willian, de volta com boa atuação, para Ricardo Goulart mandar com violência para o fundo da rede. O Peixe, que já entrara com duas mexidas no time, ficou confuso. Até tentou, tanto com as arrancadas de Cicinho ou com as ultrapassagens de Lucas Lima para Mena. A bola ia ao fundo, mas encontrava uma zaga do Cruzeiro bem colocada. Quando Thiago Ribeiro conseguiu se livrar, perdeu a chance. Fábio brilhou.

Julio Baptista entrou no lugar do cansado Marcelo Moreno. Willian ainda perdeu chance numa linda jogada de toques. Robinho também fez das suas e assustou Fábio. Quando o Peixe ensaiava reação no fim, o golpe de misericórdia: Éverton Ribeiro arrancou, arrancou, arrancou. E tocou para Julio Batista. O camisa 10 se livrou de Arouca e, aos 42, fez o gol que deu fecho à partida e mandou pelos ares as chances do Peixe de reagir. Mais uma vitória de luxo. No centésimo jogo sob comando de Marcelo Oliveira, o Cruzeiro parece uma orquestra cada vez mais afinada.




FONTE:

Luis Enrique confirma Suárez no time e espera por Neymar no Gamper

Técnico do Barcelona quer dar aos jogadores a chance de demonstrar em que nível estão e cobra intensidade do grupo no reencontro com sua torcida


Por Barcelona


Luis Enrique no treino do Barcelona (Foto: Reuters)Luis Enrique durante treino do Barcelona no CT do clube, na Catalunha (Foto: Reuters)

A estreia de Suárez pelo Barcelona está confirmada para a próxima segunda-feira, quando os catalães recebem o León, do México, no Camp Nou, para a disputa do Troféu Joan Gamper. Neymar, ainda sem alta médica, deve recebê-la neste final de semana, e também possui chances grandes de entrar em campo no último jogo antes da estreia do Barça no Campeonato Espanhol.

- A impressão que tenho de Suárez depois de dois treinamentos é que é um jogador de nível muito alto. Segunda quero vê-lo em campo por alguns minutos, mas não muitos porque não compete há um tempo - declarou o treinador Luis Enrique sobre o uruguaio, que não disputa uma partida há quase dois meses, desde a Copa do Mundo.


O treinador também comentou a situação de Neymar.

- Neymar estará à disposição e deve jogar. Não os 90 minutos para não correr riscos, mas terá a chance de demonstrar em que nível está - comentou o técnico, mostrando que o atacante não tem vaga garantida na equipe titular, a exatamente uma semana da estreia contra o Elche, pelo Campeonato Espanhol.


Messi joga com muita facilidade e não vamos tirar-lhe nenhuma possibilidade. Ele terá total liberdade 
Luis Enrique

 O meia Xavi está na mesma situação de Neymar. Ele treinou na manhã deste domingo normalmente, e aguarda liberação médica para estar à disposição no Gamper, ainda que esteja mais claro que o plano de Luis Enrique para o catalão é ser reserva de um meio de campo formado por Busquets, Rakitic e Iniesta.

Ter Stegen e Vermaelen não conseguiram se recuperar a tempo, e estão fora do jogo de segunda e da primeira rodada do Espanhol. Com isso, serão seis os estreantes do Barça no Gamper: Bravo, Masip, Mathieu, Rakitic,  Rafinha, e Suárez. Todos estão relacionados para a partida por Luis Enrique, que chega a seu oitavo Joan Gamper, o primeiro como treinador.

- Depois de uma boa pré-temporada, este jogo será diferente. A partir de agora, começa tudo. Estamos perto dos primeiros jogos pelas competições. Contra o León, terei com eles o nível de exigência que queremos durante a temporada - explicou Luis Enrique.


O comandante culé também falou do que pretende com Lionel Messi na temporada.

- Messi joga com muita facilidade e não vamos tirar-lhe nenhuma possibilidade. Ele terá total liberdade. Depois de vê-lo treinador estou mais surpreso do que ele pode fazer para nos ajudar. Mesmo assim, nós seremos uma equipe - disse o treinador. 

O Barça fará sua última sessão de treinamentos na manhã de segunda. O encontro com o León está marcado para o mesmo dia, às 20h30 da Espanha, 15h30 no horário local de Brasília. A lista completa com os relacionados para o jogo ainda não foi divulgada pelo clube.

Neymar messi barcelona treino (Foto: Reprodução / Instagram)
Ao lado de Neymar, Messi participa 
de treino no CT do Barcelona 
(Foto: Reprodução / Instagram)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2014/08/luis-enrique-anuncia-liberdade-total-para-messi-e-elogia-suarez-alto-nivel.html