sábado, 2 de agosto de 2014

Em partida histórica diante de 109 mil pessoas, United vence o Real Madrid

CR7 estreia na temporada entrando no fim do segundo tempo; Diabos Vermelhos jogarão decisão de torneio amistoso nos Estados Unidos contra arquirrival Liverpool


Por Ann Arbor, Estados Unidos

O "soccer" definitivamente virou futebol nos Estados Unidos. Neste sábado, Manchester United e Real Madrid protagonizaram um duelo histórico que comprovou a força do esporte no país. Diante de um público de 109 mil pessoas no Michigan Stadium, um recorde em jogos de futebol em território americano, os ingleses venceram os espanhóis por 3 a 1 e garantiram vaga na decisão do torneio amistoso International Champions Cup. O adversário na final, realizada na segunda-feira, em Miami, será o arquirrival Liverpool, o líder do Grupo B.

Cristiano Ronaldo, que não estava cotado para jogar, acabou entrando no fim do segundo tempo, mas pouco conseguiu fazer para ajudar os merengues. Enquanto o United estava completo, o Real não contou com estrelas como James Rodríguez, Marcelo e Benzema. Varane e Coentrão, liberado para acompanhar o nascimento do filho, foram outras ausências.

Michigan Stadium lotado para o amistoso entre Manchester United e Real Madrid (Foto: Agência AP)
Michigan Stadium lotado para o amistoso 
entre Manchester United e Real Madrid 
(Foto: Agência AP)

Toque de bola para americano ver
O "toque de midas" do técnico Van Gaal já está escancarado na maneira de jogar do Manchester United. Ao contrário da era David Moyes, em que o time se limitava basicamente aos cruzamentos para a área, sob o comando do holandês, a equipe toca bastante a bola, consciente de cada passo que dá. O acaso não existe na nova versão dos Red Devils. Com um elenco limitado por causa das ausências, coube ao Real Madrid se fechar e impedir o avanço do adversário, o que foi feito com sucesso durante a maior parte do primeiro tempo.

Rooney e Welbeck eram pouco acionados no ataque. Os merengues estavam tão bem na marcação, que Herrera e Fletcher, responsáveis pela saída de bola, constantemente eram obrigados a voltar o jogo para os zagueiros. Mas no primeiro lance mais incisivo ofensivamente, o United chegou ao gol. E de forma brilhante. Aos 20 minutos, Fletcher tabelou com Rooney na entrada da área, recebeu de calcanhar do camisa 10 e logo acionou Welbeck, que encontrou Young livre no lado esquerdo da grande área para chutar e abrir o placar. 

Ashley Young Manchester United gol Real madrid (Foto: Agência AP)
Ashley Young é cumprimentado pelos 
companheiros (Foto: Agência AP)

ter bale faz diferença
Se o United se mostrava um time melhor, o Real tinha um craque capaz de carregar a equipe nas costas. Atuando centralizado como principal atacante, Bale resolveu dar o ar da graça quando começou a se deslocar para o lado esquerdo, setor no qual tem o costume de ser dominante. Aos 25 minutos, o galês partiu para cima do jovem zagueiro Keane, de 21 anos, que ao ver o adversário avançar "pedindo" para ser tocado, insistiu na dividida e derrubou o craque. Pênalti convertido pelo camisa 11.

Bale quase fez o segundo aos 34 minutos, quando recebeu cruzamento do lado esquerdo e acertou uma linda bicicleta, defendida pelo bem posicionado goleiro De Gea. Quando parecia que o time espanhol deixaria a toca, os Red Devils fizeram o segundo gol. Aos 36, Young cruzou, Rooney raspou a bola com os fios de cabelo do topete, e a bola entrou.

Cristiano Ronaldo Real Madrid e Manchester United  (Foto: Agência AP)
Cristiano Ronaldo não resistiu e acabou 
entrando em campo (Foto: Agência AP)

cr7 entra, mas chicharito rouba a cena
No retorno para a segunda etapa, Van Gaal promoveu várias mudanças. O nível do Manchester caiu, e o Real tomou as rédeas do confronto. Ao contrário dos 45 minutos iniciais, os merengues eram ousados e jogavam no ataque. Mas faltava qualidade. Sem atacantes de origem, eram poucas as chances de gol. Bale, sempre e somente ele, quase empatou aos dez minutos cobrando falta na rede pelo lado de fora.

Carlo Ancelotti fez valer o ingresso dos 109 mil espectadores ao acionar Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo, aos 29 minutos, mesmo o craque estando longe das melhores condições. Enquanto o Real se fortalecia, o United já estava sem suas principais estrelas em campo. Sentindo a falta de ritmo, o português iniciou sua participação com pequenas falhas.
Chicharito Hernández, que na temporada passada teve poucas oportunidades, era a melhor arma dos ingleses no segundo tempo e não decepcionou. Com 35 minutos, Kagawa, outro que entrou na segunda parte do jogo, levantou a bola na área, o mexicano aproveitou falha da defesa e cabeceou para ampliar a vantagem do Manchester United. Se não bastasse um duelo entre


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2014/08/em-partida-historica-diante-de-109-mil-pessoas-united-vence-o-real-madrid.html

Lopes aprova raça do Criciúma no empate fora: “Merece uma nota 8”

Para treinador do Tigre a determinação da equipe em campo e na superação das ausências rende o primeiro gol como visitante e o 1 a 1 diante do São Paulo


Por São Paulo

 
A falta de entrosamento pesou, bem como a pressão por pontuar após duas derrotas seguidas. Foram fatores, além da velocidade do São Paulo, que levaram o Criciúma a uma partida complicada, com nível técnico abaixo do esperado. No entanto, o time catarinense nutriu a superação com sua garra e por isso chegou ao empate após sair atrás e ao segundo ponto fora de casa no Brasileiro (veja os melhores momentos do 1 a 1 no vídeo). Determinação e garra que fizeram o técnico Wagner Lopes dar nota 8 ao Tigre pelo jogo no Morumbi.

- Pela determinação, a raça e a busca, acho que um 8 é merecido. Nunca vou dar nota 10. Acho que empatar no Morumbi pode ser considerado um grande jogo, pela qualidade do São Paulo ser muito grande, não dá nem para comparar. Empatar significa que fizemos um grande jogo. Tenho que valorizar os jogadores, vejo de maneira positiva. Um ponto que pode fazer falta mais adiante e nos ajuda muito na tabela. Temos que valorizar o ponto conquistado – disse o comandante carvoeiro, satisfeito com o placar.
Confira os principais trechos da entrevista coletiva.

Wagner Lopes  Criciúma (Foto: Fernando Ribeiro/Criciúma EC)
Wagner Lopes aprova a determinação 
da equipe para conquistar o empate e 
ponto (Foto: Fernando 
Ribeiro/Criciúma EC)

Análise de jogo
- Acho que foi um bom jogo, um resultado importante para nós, fizemos um ponto. Eles tiveram chances e nós também. Foi muito importante o nosso gol logo em seguida ao deles. No gol deles, na minha avaliação, foi falta no Rodrigo (Souza, de Álvaro Pereira no campo de ataque). Mas não transfiro culpa para arbitragem, valorizo o grupo. Quem entrou, deu conta do recado. Era um jogo dificílimo. Acho que a estratégia foi boa e bem executada.  

Desfalques, inclusive de Paulo Baier
- Quem entrou supriu as ausências. Supriram a falta do Paulo com vontade em determinação. Era um jogo físico e acho que ele não conseguiria marcar como fizemos. Quem entrou está de parabéns. O Paulo é importante, mas todos são. Não somos um ou 10, os 33 jogadores do elenco são importantes.  

Time guerreiro
- Acho que fomos guerreiros, sem nenhum destaque individual. Todos com muita vontade e determinação. Temos que valorizar o empate quando ocorre de tomarmos o gol primeiro, como seria ruim se tomássemos se tivéssemos na frente. Um time de guerreiro mesmo e que tem que continuar com a humildade. Temos que atacar, mas também marcar, truncar o jogo. Valorizo o grupo, que foi maravilhoso.



Time pode lutar na metade de cima da tabela
- Acredito que sim, tem potencial para isso. Quem viu o jogo, viu nossa força, nossa bola parada forte, Vínhamos pencando nisso, principalmente na bola parada defensiva, em que tomamos gols no jogo passado, contra o Vitória. Mas sentiram o perigo do jogo do Criciúma. E tem muito trabalho a ser feito. Vamos descansar os guerreiros e tentar pontuar em casa novamente. 
  
Rodrigo Souza como titular
- Sempre digo que, para ser utilizado, uma atuação boa possibilita continuar ou não na equipe. Não adianta jogar bem e ficar a semana inteira fazendo maus treinos, não garante vaga, tem que ser firme todos os dias para conquistar vaga em todos os jogos. Porém, ele é do Cruzeiro (próximo adversário) e não pode jogar
  
Queda de rendimento de Silvinho
- Normalmente quando cai de rendimento a culpa é do treinador, se coloca a culpa no técnico. O Silvinho é um guerreiro, trabalha forte , e está na maré de infelicidade. Acredito que é uma fase ruim, embora este seja seu melhor Campeonato Brasileiro, com gols e algum protagonismo. Ele vem batalhando e correndo para superar a fase. Ele sente muito os jogos, chora na derrota, vibra muito na vitória. Precisa de confiança para render como no começo da competição.

Silvinho Criciúma São Paulo (Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com)Treinador reconhece má fase de Silvinho(Foto:MarcosRibolli/GloboEsporte.com)

Treino aberto x treino fechado
- Já estive no lado de vocês (imprensa), e não tenho intenção de prejudicar. Quando tenho certeza, posso abrir o treinamento. Quando não tenho informação do adversário, posso fechar para criar alguma imprevisibilidade, para surpreender. Não decido isso sozinho, por mim liberaria todos. Mas peço calma e privacidade também porque há situação em que preciso dar uma dura ou chamar atenção e na frente de alguém poderia constranger o atleta. Peço desculpas, não quer prejudicar o trabalho de ninguém.

Entrada de Lucca
- Conversamos dentro de campo e agradeci porque ele entrou bem. Acompanhou bem o Álvaro Pereira, se jogou na bola. Ele está vai voltando à fase boa e vai mostrar a muita qualidade que tem. Fico feliz e agradecido e disse a ele que assim ele cava sua volta ao time


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/criciuma/noticia/2014/08/lopes-aprova-raca-do-criciuma-no-empate-fora-merece-uma-nota-8.html

Muricy diz que o São Paulo tem que fazer gols: "Não saímos contentes"

Técnico lamenta as chances perdidas pelo Tricolor, mas destaca o volume de jogo


Por São Paulo


O técnico Muricy Ramalho não ficou satisfeito com o empate por 1 a 1 com o Criciúma, na noite desta sábado, principalmente pelo fato de a equipe ter produzido muitas chances, mas  não ter marcado mais gols.

- Acho que nós fizemos um bom volume de jogo, tivemos posse de bola, fizemos o goleiro trabalhar. Não adianta só ter posse de bola. Os dois atacantes criaram muito, principalmente o Pato. Contei seis ou sete oportunidades. Isso nos deixou satisfeito - disse, entendendo as vaias da torcida:


- A gente não fica contente pelo resultado. Os caras dão um chute e fazem o gol - comentou.


CONFIRA OS DEMAIS TÓPICOS DA COLETIVA:

Pato
Acho que foi bom. Ele realmente se mexeu muito, criou oportunidades. Acho que nunca finalizou tanto no São Paulo. Não dá para reclamar dele pelo número de finalizações. Atacante tem de fazer gol. Kardec não teve tantas chances e fez. Ele fez um dos melhores jogos dele aqui, mas tem de fazer gol.
 
Pato merece seguir como titular?
Acho que sim, ele está produzindo. É questão de ter mais tranquilidade para fazer gols. Ele deu trabalho, criou, se mexeu. Não dá para reclamar dele. Pelo que jogou hoje, deve iniciar contra o Vitória. Claro que tem semana toda de treinamento, mas mostrou que quis mais. Isso é importante. 

Gols sofridos em bolas paradas
Acontece que nós treinamos essa jogada. Na hora chega e toma o gol. Isso é falta de atenção. Se você não treina, não tem como reclamar. A única oportunidade que eles poderiam ter era a bola parada. Era perigosa, foi bem batida, mas não podemos ficar dentro do nosso gol como ficamos. 


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Atuação
O time se portou bem, foi consistente, teve posse de bola, hoje não teve as linhas marcadas. Quando jogamos com dois abertos no ataque e os adversários marcam, ficamos mortos. Hoje, entramos na área, criamos. Não foi um time marcável, como contra o Chapecoense. 

Erro no gol do Criciúma
É falha de todo mundo. Não é do Rogério.

Distância para o líderMuita diferença. Não pode nunca jogar a toalha, mas não podemos perder pontos assim em casa. Time que quer título ou brigar pela Libertadores não pode perder pontos assim. 

Alvaro Pereira
Ele é esse jogo assim, raça, carrinho, entrega. Isso contagia. Mas não faltou (raça). Brigamos até o final, fizemos um bom jogo e um gol em um contra-ataque bonito. Pecamos na bola parada. 

Mais Alvaro
Estávamos preocupados com o (Rodrigo) Caio. É joelho, um pouco mais sério. O Alvaro é isso mesmo, cai, desmaia, levanta. Aconteceu na Copa. Ele se entrega demais e, às vezes, se choca demais. 

Lesão de Rodrigo Caio
A preocupação é grande. É entorse. Isso preocupa. Quando caiu, ele já fez o sinal de mudança. É sério. A preocupação não era nem o Alvaro. Era ele.

Ansiedade do time
Os primeiros jogos foram os mais complicados, só pegamos times de Libertadores. E nos portamos muito bem. E aí, quando se fala que vai pegar uma tabela boa, não consegue ganhar o jogo. É difícil explicar. A  parte emocional hoje funcionou. O time funcionou. Falamos no intervalo que bateríamos neles, no bom sentindo, até fazer o gol. Acho que não é problema emocional. 

Formação com Denilson 
Denilson se portou bem. Não é um homem de contenção. Ele é um jogador de passe, e isso ficou muito bom com ele. Queríamos dar mais liberdade para Maicon e Souza. 

Retorno de Kaká
Agora volta o Kaká. E volta. Ele já treinou hoje. Vamos ter de mexer de novo no time.

Azar nas finalizações
Não acredito muito em sorte. Acredito no cara ter técnica. Aconteceu com o Kardec. Encarou bem o goleiro, é técnica de centroavante. 

Pedidos de raça da torcida
Não foi o tempo todo. Depois saiu o gol e ela voltou a apoiar. É um jogo de paciência, você precisa ter a bola. As pessoas querem que defina logo. Foi pouco tempo de vaia e pedidos de raça.

Muricy Ramalho (Foto: Marcos Ribolli)
Muricy Ramalho não ficou satisfeito 
com o resultado (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/08/muricy-diz-que-o-sao-paulo-tem-que-fazer-gols-nao-saimos-contentes.html

Criciúma arranca empate no Morumbi, e São Paulo sai vaiado

Tricolor joga bem, cria várias chances, mas faz só um gol (com Kardec) e toma outro no fim, permanecendo longe do G-4; Tigre segue fora do Z-4


 A CRÔNICA

por Carlos Augusto Ferrari


Mais um time catarinense aprontou para cima do São Paulo no Morumbi. Duas semanas depois de a Chapecoense vencer o Tricolor por 1 a 0, foi a vez de o Criciúma arrancar um empate por 1 a 1, diante de mais de 46 mil torcedores, pela 13ª rodada do Brasileirão.

Muitos deles compraram ingresso imaginando que veriam Kaká. Mas o meia, machucado, não jogou. Viu de camarote o São Paulo ter mais posse de bola (60% a 40%), finalizar muito mais (20 a 6), mas, de novo, não conseguiu vencer no Morumbi um adversário que mostrou força defensiva e se aproveitou de uma falha do Tricolor para chegar ao gol - o seu primeiro como visitante neste campeonato.


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A torcida vaiou. Aos 22 minutos do segundo tempo, quando o jogo ainda estava 0 a 0, já pedia "raça". Antes, ainda na etapa inicial, gritava o nome de "Luis Fabiano" a cada vez que Pato perdia uma chance de gol - e não foram poucas.

É o terceiro jogo seguido do São Paulo sem vitória no Brasileiro. Com isso, o time vai se afastando do G-4. Com 20 pontos, pode ver os rivais Corinthians, Fluminense e Inter abrirem larga vantagem no complemento da rodada, neste domingo. Já o Criciúma, com 12 pontos, só entra na zona de rebaixamento se Chapecoense (ou Flamengo) e Coritiba vencerem seus jogos.

Os dois times terão a semana livre para trabalhar. Na próxima rodada, o Criciúma encara o líder Cruzeiro, em Santa Catarina, no sábado, às 18h30. Já o São Paulo volta a jogar em casa - recebe o Vitória, domingo, às 18h30, no Morumbi.

Rafael Toloi São Paulo e Cricúma (Foto: Marcos Ribolli)
Rafael Toloi tenta de cabeça, mas perde 
para Rodrigo Souza, do Cricúma 
(Foto: Marcos Ribolli)


O jogo
O Criciúma veio ao Morumbi sonhando repetir o feito de outro time catarinense, a Chapecoense, há duas semanas. A ideia era se fechar na defesa, deixando o São Paulo ficar com a posse de bola, esperando um erro para se lançar no contra-ataque. Foi assim que o time de Chapecó venceu o Tricolor, por 1 a 0. A diferença é que o Tigre não mostrou a mesma qualidade na hora de agredir o São Paulo. Só Silvinho tentava alguma coisa. E sem nenhum brilho.

Com três volantes (Denilson, Souza e Maicon), a ordem de Muricy era para que os laterais jogassem como alas. Douglas e Alvaro Pereira tiveram uma liberdade que não vinham tendo. Mas o Tricolor insistiu muito nas jogadas pelo centro, com Ganso, Pato e Kardec ocupando todos uma faixa de uns 30 metros quadrados. Mesmo assim, criou várias chances. Só Pato teve pelo menos três. Errou. E ouviu a torcida gritar "Luis Fabiano" - o camisa 9 se recupera de lesão na coxa direita e ainda não tem data para voltar.

Mas o São Paulo não jogava mal. Tinha mais posse de bola e criava uma chance atrás da outra. A torcida, porém, demonstrava impaciência. E levou um susto quando Alvaro Pereira se chocou com Bruno Lopes e caiu de cara no chão, desacordado. A ambulância chegou a ser acionada. Mas o lateral, assim como fez na Copa do Mundo (em jogada com Stearling, da Inglaterra), se recusou a sair de campo. Voltou e acabou iniciando a jogada que culminou no gol de Kardec - desarmou, passou para Souza, que deu para Ganso deixar o ex-palmeirense na cara do gol.

Com a vantagem, o São Paulo recuou. O castigo veio aos 35, numa cobrança de falta da direita. A bola alçada na área pegou Ceni de susto - no rebote do goleiro, Rodrigo Souza marcou. O placar de 1 a 1 acabou sendo injusto para o São Paulo, que propôs o jogo desde o início e teve várias chances para marcar. Mas caiu como uma luva para o Criciúma.

Alan Kardec São Paulo e Cricúma (Foto: Marcos Ribolli)
Alan Kardec fez seu primeiro gol pelo 
São Paulo no Morumbi 
(Foto: Marcos Ribolli)




FONTE:

Marcelo lamenta vacilo no gol do Bota, mas valoriza reação e ponto fora

Treinador destaca que marcação estava errada quando adversário abriu o placar.
E reclama do que chamou de "falta de critério" da arbitragem durante o jogo


Por Rio de Janeiro

 
A reação do Cruzeiro no Maracanã agradou o técnico Marcelo Oliveira. Depois de sair perdendo para o Botafogo, o time celeste dominou a partida, empatou o jogo e por muito pouco não conseguiu sua primeira vitória no novo Maracanã. Foram muitas chances criadas, duas bolas na trave e boas defesas de Jefferson.

O ponto conquistado no Rio de Janeiro agradou o técnico Marcelo Oliveira, que destacou o poder de reação e o ímpeto celeste.

- Infelizmente a gente marcou mal na jogada do jogo do Botafogo. Ai tivemos uma reação muito boa. Isso foi positivo, pois continuamos jogando até o empate e depois também tivemos outras oportunidades. Os números são bons, a reação foi boa. A gente lamenta que viemos aqui para tentar ganhar o jogo, como o Cruzeiro sempre tem feito, mas acho que ficou de bom tamanho.

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Na bronca
Normalmente tranquilo, o técnico Marcelo Oliveira reclamou da arbitragem do paulista Luiz Flávio de Oliveira, principalmente por ser conivente com a cera feita pelo Botafogo.

- Eu não sou de reclamar tanto assim de arbitragem, principalmente no momento do jogo, mas nós temos que registrar duas situações: a falta de critério em algumas faltas e, principalmente, o tempo de acréscimo. Eu não quero o acréscimo para mim e nem para o Cruzeiro, eu quero o acréscimo para o jogo. O torcedor paga para ver 90 minutos e quase sempre vê 60 ou menos que isso. 
  
Técnico Marcelo Oliveira reclama e leva bronca do árbitro Luiz Flávio de Oliveira (Foto: Reprodução/Premiere)
Técnico Marcelo Oliveira reclama e leva 
bronca do árbitro Luiz Flávio de Oliveira 
(Foto: Reprodução/Premiere)


FONTE:

Com presença de ídolo, Botafogo inaugura escolinhas em Juiz de Fora

Clube carioca abre mais dois espaços de treinamento e convivência na cidade. Ex-atacante alvinegro e da Seleção, Roberto Miranda é atração no evento


Por Juiz de Fora, MG


Roberto Miranda Botafogo (Foto: Bruno Ribeiro)Roberto Miranda esteve presente na inauguração das escolinhas do Botafogo(Foto: Bruno Ribeiro)

Neste sábado, o Botafogo inaugurou mais duas parcerias em Juiz de Fora. Além do núcleo já existente na cidade mineira, o alvinegro carioca abriu mais dois espaços de treinamento e sociabilização, nos bairros Estrela Sul e Grama. Além do diretor de Escolinhas do clube, Murilo Hasselmann, o evento contou com a participação do ex-atacante do clube e campeão do mundo em 1970 com a Seleção, Roberto Miranda.

–  Isso é gratificante para mim. Já participei da inauguração de várias escolas e estar aqui em Juiz de Fora como embaixador do Botafogo é fantástico. O torcedor sempre foi muito carinhoso comigo e eu fico feliz pela recepção e pela importância do projeto – disse Roberto Miranda.

No Estrela Sul, o projeto será executado em uma quadra de grama sintética, mas a intenção é levar os garotos para trabalhos no futebol de campo e promover este intercâmbio. Todas as categorias devem ter turmas abertas, às segundas e quartas, e terças e quintas, pela manhã. A mensalidade vai custar R$86, mas os alunos que compareceram à inauguração ganharam 30% de desconto.


escolinha Botafogo Juiz de Fora (Foto: Bruno Ribeiro)
Garotada já teve tempo para se ambientar 
à quadra sintética da nova franquia 
(Foto: Bruno Ribeiro)

–  Temos um desejo de expandir os trabalhos aqui em Juiz de Fora. A ideia é captar mais alunos e utilizar esta franquia forte para promover a descoberta de novos talentos. Vamos promover este intercâmbio entre núcleo e espaços de convivência e expandir a marca pela cidade – disse Anderson Lima, responsável pelo projeto em Juiz de Fora. 



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Problema na venda de ingressos faz Maracanã abrir portões a torcedores

Para evitar confusão, estádio, que assumiu a culpa pelo episódio e promete pagar por ingressos não vendidos, libera a entrada de público. STJD não deve aplicar punições


Por Rio de Janeiro


Aos 25 minutos do primeiro tempo, Edílson fez o primeiro gol da partida entre Botafogo e Cruzeiro. Naquele momento, centenas de torcedores ainda corriam para entrar no Maracanã. Aos 15 da primeira etapa, a administração decidiu abrir os portões do estádio, já que um problema no sistema de vendas impedia que ingressos fossem vendidos.

torcida botafogo entrada Maracanã (Foto: Gustavo Rotstein)
Torcedores correm para o Maracanã 
logo após gol de Edílson, aos 25 minutos 
do primeiro tempo 
(Foto: Gustavo Rotstein)

Assim, filas enormes tomavam conta do entorno do Maracanã quando a bola já rolava do lado de dentro. Com a possibilidade cada vez maior de haver uma confusão generalizada, as catracas foram liberadas, e muitos torcedores entraram sem pagar. Não foi registrada confusão, mas pequenos tumultos por conta do intenso fluxo de pessoas passando nos portões ao mesmo tempo.

torcida botafogo entrada Maracanã (Foto: Thiago Quintella)
Longas filas ainda se formavam do lado 
de fora do Maracanã com a partida em 
andamento (Foto: Thiago Quintella)

O Maracanã assumiu a culpa pelo problema e informou em comunicado que vai arcar com os custos dos ingressos dos torcedores que entraram sem pagar. Os números divulgados dão conta de que houve 11.975 pagantes (13.535 presentes), para uma renda de R$ 419.650,00.

Em respeito ao torcedor de ambos os times, a concessionária Maracanã, em acordo com os clubes, a FERJ e o GEPE, tomou a decisão de permitir o acesso ao estádio dos torcedores que estavam na fila até aquele momento pelas catracas e com total controle do número de acessos. O Maracanã arcará com pagamento do ingresso integral de todos os torcedores que não conseguiram adquirir o bilhete e que entraram no estádio
trecho do comunicado do Maracanã

- O Maracanã esclarece que o sistema de venda de ingressos do estádio sofreu instabilidade durante a operação no jogo entre Botafogo e Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Antes do início da partida, o sistema, fornecido pela Imply, ficou fora do ar, impossibilitando a compra e troca de ingressos para o jogo, sem qualquer responsabilidade do Botafogo de Futebol e Regatas. Em respeito ao torcedor de ambos os times, a concessionária Maracanã, em acordo com os clubes, a FERJ e o GEPE, tomou a decisão de permitir o acesso ao estádio dos torcedores que estavam na fila até aquele momento pelas catracas e com total controle do número de acessos. O Maracanã arcará com pagamento do ingresso integral de todos os torcedores que não conseguiram adquirir o bilhete e que entraram no estádio. A concessionária reitera ainda que este é o início de implantação de um novo sistema e está concentrando todos os esforços na melhoria do serviço oferecido ao público - diz o comunicado.

O episódio não deve causar risco de punição do Botafogo. Consultado, o procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, explicou que nesses casos é avaliado se houve situações de risco ao público, como superlotação por exemplo. Como esse não foi o caso, o ocorrido deve ser considerado apenas um problema administrativo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/problema-na-venda-de-ingressos-faz-maracana-abrir-portoes-torcedores.html

Mancini enaltece luta dos jogadores após empate: "Foi um grande jogo"

Técnico se diz satisfeito com a atuação do Botafogo diante do líder Cruzeiro, neste sábado, e afirma que o adversário impôs muitas dificuldades no confronto


Por Rio de Janeiro

 
Apesar da grande crise pela qual atravessa o Botafogo, a equipe teve uma atuação diante do Cruzeiro, neste sábado, no Maracanã, que deixou Vagner Mancini satisfeito. O empate por 1 a 1 foi considerado pelo técnico alvinegro como um jogo de superação, já que o time enfrentou o líder do Campeonato Brasileiro. O comandante enalteceu as dificuldades impostas pelo adversário e a alta intensidade do confronto. (Assista aos melhores momentos no vídeo acima).

- Diante do que foi visto, resultado justo. O Botafogo fez jogo de superação porque enfrentou uma equipe qualificada. Uma análise simples, primeiro tempo foi jogo de intensidade alta, com duas equipes tentando jogar. O Botafogo fez um gol e teve oportunidade de fazer outro. No segundo tempo, o Cruzeiro empurrou o Botafogo, chegou ao empate cedo e depois o jogo voltou a ficar equilibrado, com chances para os dois lados. Foi um grande jogo. Todos que viram ficaram satisfeitos com a luta das duas equipes. Enaltecer aqui o Botafogo pelo jogo que fez, se superando. O adversário nos impôs muitas dificuldades, acho que se fosse contra qualquer outro adversário nós teríamos somado três pontos - disse Mancini.

Com o empate, o Botafogo chegou a 13 pontos, na 13ª colocação. O Cruzeiro permanece líder, com 29. O próximo compromisso do Alvinegro é no próximo domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada. A partida será realizada às 16 horas (de Brasília).



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/08/mancini-enaltece-luta-dos-jogadores-apos-empate-foi-um-grande-jogo.html

Bota dribla crise e quebra sequência de vitórias do Cruzeiro: 1 a 1

Líder domina o jogo no Maracanã, finaliza mais, mas não consegue quinta
vitória consecutiva. Alvinegro vai bem no primeiro tempo e valoriza empate


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


O líder do Campeonato Brasileiro somou mais um ponto em sua escalada em busca do segundo título nacional consecutivo. Neste sábado, no Maracanã, empatou por 1 a 1 com o Botafogo, que conseguiu driblar sua enorme crise para, com vigor em campo e apoio da torcida, quebrar a sequência de quatro vitórias seguidas do adversário. Edílson, improvisado como meia, abriu o placar para os cariocas no primeiro tempo. O zagueiro Léo, na etapa final, empatou para os mineiros, que ainda não venceram no novo Maracanã.


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O resultado não chega a ser injusto – o Cruzeiro, porém, mereceria mais a vitória. O Botafogo teve o mérito de praticamente anular o envolvente setor ofensivo do adversário na etapa inicial. Depois, a Raposa cresceu muito, controlou o jogo, teve mais posse (57% a 43%) e muito mais finalizações (18 a 8). Jefferson salvou o Alvinegro repetidas vezes.

Marquinhos cruzeiro e Emerson Sheik Botafogo (Foto: Agência Getty Images)
Cruzeiro domina o jogo, mas não consegue 
vitória no Maracanã (Foto: 
Agência Getty Images)

Com o empate, o Botafogo foi a 13 pontos, na 13ª colocação. O Cruzeiro, com 29, é o líder. Na próxima rodada, os mineiros visitam o Criciúma no sábado, e os cariocas encaram o Atlético-PR em Curitiba no domingo.


O jogo

O Cruzeiro não fez bom primeiro tempo. Não conseguiu repetir o dinamismo dos jogos anteriores. Foi bem anulado pelo Botafogo, que impediu o habitual encaixe de peças como Everton Ribeiro, Ricardo Goulart e Egídio. Diante de um adversário obviamente superior, a equipe de Vagner Mancini teve o mérito de equilibrar os movimentos e ainda alcançar o gol em lance pelo alto.

Foi aos 25 minutos. Lucas, da direita, mandou na área. Edílson, improvisado como meio-campista, apareceu bem para mandar de cabeça no canto de Fábio, que escorregou e, por isso, não conseguiu alcançar a bola.

Os minutos finais do primeiro tempo, porém, já começaram a mostrar aquilo que aconteceria no restante do jogo: Cruzeiro na pressão, Botafogo se segurando atrás e tentando sair em velocidade. A Raposa foi ao ataque e, de tanto insistir, alcançou o gol do empate. Léo, aos 14, aproveitou desvio de Dedé, após cruzamento de Everton Ribeiro, e mandou para a rede. Willian, pouco antes, mandara chute no travessão.

O restante da partida foi de soberania no Cruzeiro. Mas o Botafogo se controlou bem. Quando deu espaços, viu Jefferson trabalhar com perfeição, como em chute cara a cara com Dagoberto.




FONTE:

"Não podemos errar tanto", diz técnico do ABC após tomar gol no final

Alvinegro levou o gol aos 48 minutos do segundo tempo e perdeu para o América-MG em Belo Horizonte. Escalação com quatro volantes foi justificada por Zé Teodoro.


Por Natal


Andrei Girotto América-MG gol ABC (Foto: Assessoria AFC)Andrei Girotto marcou o gol do América-MG em cima do ABC (Foto: Assessoria AFC)

Um gol tomado no último minuto do jogo foi como um balde de água fria para o ABC neste sábado, em Belo Horizonte. Um empate já era considerado um bom resultado para o time que jogou fora de casa com quatro volantes, mas o gol veio aos 48 minutos do segundo tempo. A formação defensiva escolhida pelo técnico Zé Teodoro não foi suficiente para evitar a derrota por 1 a 0 para o América-MG.

- Nós pecamos mais uma vez no finalzinho do jogo. Temos que voltar a ter o equilíbrio dentro da competição. Tenho que lamentar e assumo a derrota. Acredito que não podemos errar tanto - disse ele, lembrando da derrota para o Novo Hamburgo na Copa do Brasil com um gol marcado também nos acréscimos.


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O treinador comentou ainda a opção de jogar com Michel improvisado na esquerda, utilizando Fábio Bahia, Liel, Daniel Amora e Somália como homens de marcação no meio. Em relação ao time que jogou no meio da semana, no esquema 3-5-2, Zé Teodoro sacou o lateral-esquerdo Luciano Amaral, além do zagueiro Diego Jussani e do meia Júnior Timbó.

- Eu joguei com quatro volantes porque estudei o adversário. Os jogadores fizeram o que eu pedi. Agora é preciso manter a calma para buscar a recuperação dentro de casa contra o Vasco e a Portuguesa. Acredito que dentro de casa temos a obrigação da vitória. Confio no meu grupo e acredito na recuperação. Que o nosso torcedor continue acreditando e confiante, pois estamos trabalhando muito forte - afirmou.

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Autor do gol salvador, Andrei Girotto exalta superação do Coelho no fim

Volante aproveita passe de Obina, garante 100% do América-MG no estádio Independência e marca o quarto gol dele na Série B


Por BGelo Horizonte

 
Foi no sofrimento, nos descontos, mas o América-MG conseguiu uma importante vitória sobre o ABC, no Independência. Mesmo sem brilhar como outras vezes no Horto, o Coelho saiu com os três pontos graças a um chute certeiro de Andrei Girotto. 

O volante destacou a força defensiva imposta pelo adversário, que segurou o Coelho por 93 minutos e quase saiu com o empate de Belo Horizonte.
- Eles vieram com uma proposta defensiva e a gente teve dificuldade de furar essa defesa deles. Fico feliz de ter a chance de fazer o gol, mas é o trabalho de todo mundo no América-MG. A Série B é isso, jogo difícil e decidido nos últimos minutos.


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Faro de gol
“Volante artilheiro”, Andrei Girotto marcou o quarto gol dele na competição e se igualou a Obina e Mancini na artilharia americana na Série B.
- Ali eu procuro ajudar mais atrás. Mas concluir a gol é uma característica minha e ajudou hoje a sair com a vitória.

O América-MG volta a campo na próxima sexta-feira, quando enfrenta o Icasa, em Juazeiro do Norte, no Ceará.


FONTE:

América-MG marca nos acréscimos e vence o ABC no Independência

Andrei Girotto faz o gol do jogo aos 48 minutos do segundo tempo. Coelho mantém a segunda colocação; time potiguar perde duas posições e é o 10º


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Quando parecia que a partida entre América-MG e ABC terminaria sem gols neste sábado, no Independência, o volante Andrei Girotto conseguiu marcar o gol da vitória para os donos da casa. E foi nos acréscimos, aos 48 minutos da etapa final, fazendo a festa dos mais de cinco mil presentes. Um pecado para os visitantes, que fizeram um bom jogo defensivo e mereceriam voltar para o Rio Grande do Norte com um ponto.

Com a vitória, o América-MG manteve a segunda colocação. O próximo compromisso do time será na sexta-feira, contra o Icasa, no Ceará. Já o ABC, que tentava se reabilitar na Série B, perdeu duas posições e terminou em 10º. Volta a jogar em casa no sábado, quando recebe o Vasco.

Lance da partida entre América-MG e ABC Série B (Foto: Bruno José / Agência Estado)
Lance da partida entre América-MG 
e ABC Série B(Foto: Bruno 
José / Agência Estado)

O jogo começou com as duas equipes se estudando muito.Tanto é que o primeiro lance de perigo ocorreu apenas aos 22 minutos, com os donos da casa. Obina mandou de cabeça para o gol depois do cruzamento de Mancini para a área. Mas a bola foi para fora, por cima da meta. Na primeira meia hora do jogo, as equipes exploraram muito pouco as laterais, concentrando os esforços no meio do campo.

O América-MG mostrou um pouco mais de superioridade, mas não conseguiu ser conclusivo. Até que, aos 32 minutos, o ABC criou a primeira boa chance de abrir o placar. Somália recebeu dentro da área e, quando se preparava para concluir, Pablo chegou e isolou a bola. Em seguida, Daniel Amora fez boa jogada pelo lado direito e passou para Lúcio Flávio, que tentou o passe para o meio, mas a defesa do América-MG afastou o perigo. Os visitantes chegaram de novo um minuto depois: Rodrigo Silva cruzou, e Lúcio Flávio se antecipou, mas a bola foi para fora.


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O primeiro tempo acabou sem gols no Independência após 45 minutos de um jogo fraco tecnicamente. O América, que começou tentando pressionar o ABC com uma marcação mais forte, não conseguiu dominar o tempo todo e acabou tendo trabalho para segurar as subidas do adversário. Era para ser mais ofensivo com Tchô e Mancini, mas dupla teve pouca produtividade.

Mais disputa
No segundo tempo, a partida voltou no mesmo ritmo: bastante disputada. O América-MG criava e perdia, o ABC aproveitava o contra-ataque - mas também perdia. Os visitantes deram um susto aos 17 minutos, quando Júnior Timbó mandou na rede, mas pelo lado de fora. A bola também bateu na trave após a tentativa de João Paulo - o goleiro Fernando Leal foi afastar e quase mandou contra o próprio patrimônio.

Andrei Girotto América-MG gol ABC (Foto: Assessoria AFC)
Andrei Girotto comemora muito o 
gol que deu avitória ao Coelho 
(Foto: Assessoria AFC)

O Coelho criou boas chances, mas não meteu muito medo no ABC, que se aproveitava bem dos contra-ataques – mas pecava na hora de finalizar. Um dos principais jogadores do América-MG, o meia Mancini, foi substituído aos 44 minutos: parte da torcida aplaudiu o jogador, outra parte vaiou.
A torcida da casa mostrava sinais claros de insatisfação com os comandados pelo técnico Moacir Júnior e se preparava para deixar o Independência quando, aos 48 minutos, Andrei Girotto arriscou um chute forte e acertou canto esquerdo de Gilvan. Um presente para a torcida americana, e um pecado para o ABC, que jogou bem, conseguiu segurar os anfitriões durante todo a partida, mas que vai voltar para casa sem o ponto que deixou escapar nos descontos.




FONTE:

Alison e Bruno Schmidt vencem dois jogos e avançam às semis na Áustria

Dupla brasileira encara os letões Smedins e Samoilovs por uma vaga na final


Por Klagenfurt, Áustria



Únicos representantes do Brasil nas oitavas de final, Alison e Bruno Schmidt venceram os dois jogos que disputaram neste sábado e se classificaram para as semifinais do Grand Slam de Klagenfurt, na Áustria. Após derrotarem a dupla da casa Doppler e Horst, os dois superaram os alemães Erdmann e Matysik e marcaram um duelo com os letões Smedins e Samoilovs por uma vaga na decisão. As semifinais e as disputas por medalha serão neste domingo. O SporTV transmite a partida que vale o terceiro lugar e a final a partir das 9h (de Brasília).

vôlei de praia Alison e Bruno Schmidt Klagenfurt (Foto: Divulgação)
Bruno Schmidt vibra diante do público 
austríaco em Klagenfurt: ele e Alison 
vão às semis (Foto: Divulgação)

No primeiro jogo do dia, Alison e Bruno precisaram jogar com a torcida contra. Diante dos austríacos Doppler e Horst, os brasileiros não se abalaram pela pressão e fizeram um primeiro set esmagador. Mesmo com maior equilíbrio na segunda parcial, o domínio da dupla não foi abalado. Após 39 minutos, foi selada a vitória por 21/14 e 21/19.

Nas quartas, as vítimas foram os alemães Erdmann e Matysik. Apesar de o placar não ter sido elástico em nenhuma das parciais, o jogo terminou ainda mais rápido. Em 38 minutos de partida, parciais de 21/17 e 21/18, Alison e Bruno garantiram a classificação às semifinais, onde enfrentarão a dupla da Letônia. Na outra chave, os austríacos Kapa e McHugh enfrentam os italianos Nicolai e Lupo.


vôlei de praia Alison e Bruno Schmidt Klagenfurt (Foto: Divulgação)
Alison se agiganta no ataque 
(Foto: Divulgação)


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Larissa e Talita vencem ex-parceiras e levam 1º título em pódio todo brasuca

Veteranas superam Juliana e Maria Elisa em dois sets na final em Klagenfurt. Ágatha e Bárbara Seixas derrotam italianas e faturam o bronze


Por Klagenfurt, Áustria



As expressões sérias, concentradas, mostravam a importância do jogo. Era uma final de Grand Slam, e para ambas as parcerias representava a busca pelo primeiro título na temporada do Circuito Mundial. Depois de nove anos atuando lado a lado, sagrando-se como a dupla mais vitoriosa da geração, Juliana e Larissa foram novamente protagonistas, mas como adversárias.

Após mais de um ano afastada do esporte, Larissa mostrou que está recuperando a velha forma e que sua habilidade é capaz de comandar atuações de altíssimo nível. Fosse defendendo, largando com categoria ou levantando com perfeição para os ataques fulminantes de Talita, a campeã mundial voltou aos pódios do vôlei de praia como campeã. Com parciais de 22/20 e 21/19, a dupla de veteranas superou as antigas parceiras e conquistou o ouro em Klagenfurt.

- Estou muito feliz. Para mim a Larissa é a melhor jogadora do mundo, e o que ela fez neste sábado aqui foi algo sensacional. Que esse seja o primeiro de muitos ouros - disse Talita, em entrevista ao locutor do torneio.

Após vencerem as italianas Marta Menegatti e Orsi Toth, Ágatha e Bárbara Seixas garantiram o pódio 100% brasileiro e devem subir para o terceiro lugar no ranking do Circuito Mundial na próxima atualização da lista. Mesmo com a derrota, Juliana e Maria Elisa mantém a liderança da temporada. Elas acumulam quatro pratas na competição internacional no ano, além de um bronze. Para Talita e Larissa, que iniciaram a parceria há apenas três etapas, o título é de longe o melhor resultado. Nos dois torneios anteriores a dupla se despediu na nona colocação.

larissa talita volei de praia Klagenfurt (Foto: Divulgação/FIVB)
Talita e Larissa vibram no topo do pódio 
100% brasileiro no Grand Slam de 
Klagenfurt (Foto: Divulgação/FIVB)

Atletas olímpicas fazem jogo de altíssimo nível
Com as quatro atletas que representaram o Brasil nos Jogos de Londres em quadra, mesmo que com as duplas trocadas, a expectativa era de um jogo de altíssimo nível e nervos à flor da pele. Foi exatamente o que aconteceu. Antes do início da partida, as ex-parceiras mal se olharam ao se cumprimentarem junto à rede. Quando a bola foi ao alto, Juliana e Larissa foram os alvos dos saques adversários. No princípio, a dupla da capixaba errou menos e abriu 7 a 3, forçando o pedido de tempo rival. No banco, Maria Elisa orientou Juliana sobre como superar o bloqueio de Talita, com quem atuou por quatro anos.

larissa talita volei de praia Klagenfurt (Foto: Divulgação/FIVB)
Larissa pula no colo de Talita: dupla 
conquista ourono terceiro torneio 
da parceria (Foto: Divulgação/FIVB)

A vontade de vencer era tão latente que cada lance era vivido com uma intensidade ímpar. Ao falhar em um golpe de vista, Larissa levou as mãos à cabeça com expressão de desespero. A medalhista olímpica sabia que não poderia abrir margem para uma reação. Foi justamente o que aconteceu. Ju e Maria mudaram a estratégia e passaram a sacar em Talita. Maria Elisa cresceu na armação dos contra-ataques, e em ataque para fora de Talita, veio o empate em 13 pontos. Em disputa de bola na rede, Maria selou a virada em 16 a 15. Na dianteira, porém, a dupla pecou e não manteve a vantagem. Talita, por outro lado, se agigantou. Ju e Maria ainda salvaram três set points, mas a sul-mato-grossense encerrou a parcial com um belo bloqueio: 22/20.

No segundo set, ninguém conseguiu disparar no placar. A maior vantagem (10 a 7) foi alcançada por Larissa e Talita após três contra-ataques seguidos, mas não durou. Juliana e Maria Elisa mostraram raça para se manter vivas no jogo. A segunda brilhou na defesa e provou mais uma vez que merecia o título de melhor jogadora do torneio, honra que receberia durante a cerimônia de premiação. Mas, mesmo em melhor forma física, as duas sucumbiram no momento decisivo da partida. Juliana errou um saque e deu o match point às adversárias. Maria Elisa, com ataque firme na paralela, ainda deu fôlego. Mas Talita foi cirúrgica e, explorando o bloqueio de Juliana, selou a primeira conquista da dupla: 21/19.

Ágatha e Bárbara garantem pódio 100% brasileiro
Na disputa de terceiro lugar, Ágatha e Bárbara Seixas não deram chance às italianas Marta Menegatti e Orsi Toth e faturaram a quarta medalha da dupla na temporada do Circuito Mundial. Além do bronze deste sábado, as atuais bicampeãs do Circuito Brasileiro também conquistaram um bronze no Grand Slam de Xangai, o título do Open de Puerto Vallarta e a prata no Grand Slam de Long Beach, na última semana.


- Jogamos bem melhor (a disputa de 3º lugar) do que na semifinal, embora tenha sido um jogo disputado, que a Larissa e a Talita mereceram vencer. É fantástico termos um pódio com três duplas brasileiras - disse Ágatha.

Nas areias em Klagenfurt, as brasileiras construíram a vantagem do primeiro set logo no princípio em cima de erros da dupla italiana. Bem na cobertura do fundo de quadra, Bárbara foi eficiente na conclusão dos contra-ataques. As europeias ainda salvaram dois set points, mas Ágatha, em uma paralela longa, fechou a parcial em 21/18. Na segunda etapa, Menegatti e Orsi Toth tentaram impor mais resistência. Novamente, porém, cederam contra-ataques às brasileiras e chegaram a estar cinco pontos atrás no placar. De canhota, Bárbara deu a largadinha curta que fecharia o jogo com novo 21/18 no placar.


vôlei de praia Bárbara Seixas e Agátha Klagenfurt (Foto: Divulgação/FIVB)
Bárbara Seixas e Agátha comemoram 
terceiro lugar no Grand Slam de 
Klagenfurt (Foto: Divulgação/FIVB)

CORREÇÃO: diferentemente do publicado inicialmente nesta matéria, o confronto deste sábado não foi o primeiro entre as ex-parceiras Larissa e Juliana. Elas se enfrentaram na última semana, na fase de grupos Grand Slam de Long Beach. Larissa e Talita venceram Juliana e Maria Elisa por 2 a 0. O equívoco foi publicado às 10h46 e corrigido às 13h25.


FONTE:

Jaque e Garay comandam vitória do Brasil sobre a Itália no Grand Prix

Após passar pela China, seleção vence donas das casa por 3 sets a 0. As atuais campeãs da competição encaram a República Dominicana no último desafio na Itália


Por Sassari, Iália

 
A talentosa e experiente capitã italiana, Francesca Piccinini, e a torcida do time da casa não conseguiram fazer frente às atacantes brasileiras Jaqueline e Fernanda Garay, na partida entre duas grandes potências do vôlei feminino, pela primeira fase do Grand Prix 2014, neste sábado, em Sassari, na Itália. As ponteiras lideraram a vitória da seleção sobre o time da casa por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 25/16 e 25/15. Neste domingo, o time do técnico José Roberto Guimarães enfrenta a República Dominicana em busca de sua terceira vitória na competição. O SporTV transmite a partida ao vivo a partir das 12h30, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

Brasil x Itália Grand Prix Vôlei Feminino (Foto: Divulgação/FIVB)
Brasileiras alcançam a segunda vitória 
no Grand Prix 2014 

Jaqueline, que já havia se destacado na partida de estreia contra a China, foi a maior pontuadora do jogo deste sábado. A mãe de Arthur marcou 16 pontos e provou mais uma vez ter voltado à sua antiga forma depois de quase dois anos sem disputar uma grande competição. A ponteira Fernanda Garay também voltou a brilhar, marcando 13 pontos. Pela Itália, Nadia Cetoni e a musa Francesca Ferretti foram as melhores em quadra, com 12 e 10 pontos, respectivamente.  

Jaqueline e Fernanda Garay ditam ritmo do jogo
O primeiro ponto veio das mãos da experiente capitã Piccinini. O início do confronto entre as duas potências do vôlei foi equilibrado. No lado verde e amarelo, Fernanda Garay se destacou nos ataques. As italianas, no entanto, conseguiram a primeira vantagem no set (8/6) depois de um bloqueio de Piccinini. O Brasil cometeu dois erros consecutivos no saque e facilitou ainda mais a vida das adversárias. Além da capitã, Nadia Cetoni também garantiu o bom ritmo ofensivo das donas da casa. Mas um bloqueio de Thaisa e um eficiente ataque de Jaqueline colocaram as atuais campeãs do Grand Prix de novo na briga: 15/15. Com um bloqueio de Dani Lins, o time de Zé Roberto assumiu a liderança no placar: 17/16. Em seguida, a defesa brasileira cresceu na partida, proporcionando importantes pontos de contra-ataque, principalmente pelas mãos de Jaqueline. A vitória parcial por 25/21 veio depois de uma pancada da central Thaisa no fundo de quadra.


vôlei Fernanda Garay Brasil e Itália grand Prix (Foto: FIVB)
Fernanda Garay marcou 13 pontos na 
partida contra a Itália (Foto: FIVB)

O equilíbrio tomou conta do início do segundo set. Mas a primeira vantagem foi novamente da Itália, depois de um bloqueio de Cristina Chirichella (4/2). Liderado por Fê Garay, o Brasil conseguiu o empate. Do outro lado, porém, a musa italiana voltou a dar trabalho. A recepção brasileira caiu de qualidade, e as italianas souberam aproveitar para abrir vantagem: 9/6. Em um momento importante do set, Jaqueline fez a diferença no saque. Com dois aces seguidos, a seleção virou o placar: 12/11. Garay seguiu impecável nos ataques, ajudando a equipe a consolidar a vitória no set. Zé Roberto ainda mexeu no time, colocou Monique e Natália em quadra, e as duas mantiveram o bom ritmo. Para fazer 2 sets a 0 na partida, Jaqueline atacou explorando o bloqueio adversário, fechando em 25/16.

vôlei Dani Lins Brasil e Itália grand Prix (Foto: FIVB)Jaque, a maior pontuadora da partida (Foto: FIVB)

Como nas duas primeiras parciais, os dois times começaram o terceiro set trocando pontos. Em um dos maiores ralis da partida, a líbero Camila Brait fez uma defesa incrível e Garay definiu o ponto: 4/3. Jaqueline seguiu se destacando nas viradas de bola, ao lado de Fabiana. As italianas, no entanto, chegaram a reagir. Com uma pancada de Cetoni explorando o bloqueio adversário, a Itália empatou a partida: 9/9. Bem em todos os fundamentos, o Brasil voltou a crescer, enquanto as donas da casa se deixaram abater. A vitória no set (25/15) e na partida veio depois de um erro de saque de Caterina Boseti. 


FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/08/jaque-e-garay-comandam-vitoria-do-brasil-sobre-italia-no-grand-prix.html