sábado, 19 de julho de 2014

Muricy lamenta queda de produção do time e elogia Dunga na Seleção

Treinador diz que esquema de jogo do Tricolor não encaixou diante da Chapecoense e não se abala por não ser lembrado pela CBF


Por São Paulo

Mais de 43 mil torcedores foram ao Morumbi neste sábado na expectativa de ver o São Paulo repetir a boa atuação da última quarta-feira, na vitória contra o Bahia, embalar no Campeonato Brasileiro e encostar no líder Cruzeiro. Mas, dentro de campo, os tricolores viram um resultado totalmente diferente do imaginado por todos no clube.

A derrota por 1 a 0 para a Chapecoense causou surpresa, apesar de o técnico Muricy Ramalho afirmar que previa dificuldades diante da equipe catarinense. Mas o treinador ficou sem resposta ao tentar explicar a mudança de postura do time e a queda de produção dos atletas.

- Prevíamos dificuldades, o adversário não deixaria espaço. Não encaixamos no jogo. Tivemos oportunidades, mas não muito claras. Parecia que jogaria até amanhã e não faria o gol. Eles vieram para uma bola. Foi o que aconteceu. O São Paulo não teve clareza. Um jogo que mudou demais em relação ao outro. É difícil explicar. Não soubemos furar a retranca - afirmou o treinador, em entrevista coletiva.

No final da conversa com os jornalistas, Muricy foi questionado sobre o possível retorno de Dunga à seleção brasileira - o técnico do São Paulo estava cotado para o cargo, mas a CBF, a princípio, negocia apenas com Dunga

Muricy não se mostrou abalado por ter sido preterido e elogiou o treinador que comandou o Brasil na Copa de 2010.

- Não pode analisar pela simpatia. O trabalho que ele fez foi muito bom. O resultado que teve, até o meio tempo contra a Holanda, estava perfeito. Em 45 minutos mudou tudo - disse Muricy, referindo-se à derrota para os holandeses nas quartas-de-final, na África do Sul.

Na próxima rodada, o São Paulo volta a campo no domingo para enfrentar o Goiás, às 16h, no Serra Dourada. Com 19 pontos, o Tricolor depende de tropeços dos seus rivais diretos para se manter no G-4 do Campeonato Brasileiro por mais uma rodada.

Muricy ramalho são paulo e Chapecoense Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Muricy Ramalho, durante o jogo entre 
São Paulo e Chapecoense, no Morumbi 
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)


Veja como foi a entrevista coletiva de Muricy:

Retranca dos adversários
É uma coisa natural. Todo mundo vem fechado ao Morumbi. Foi conversado muito em relação a isso com os jogadores. Eles marcaram muito bem. É difícil marcar 90 minutos, o Morumbi é um campo grande. Sobrou muito pouco espaço. Mérito do adversário. Claro que tínhamos de nos mexer um pouco mais.

Pontos perdidos
Podemos recuperar fora. Estamos obrigados a ganhar fora.

Cansaço
Corremos bem. Fomos para cima o tempo todo. A recuperação foi boa. Não teve nada a ver com a recuperação física.

Alexandre Pato
Ele sente dificuldade em jogar aberto pelos lados. Ele não tem característica de acompanhar lateral. É por isso. Ele continua treinando forte, é disciplinado, de bom ambiente. É por opção mesmo.


Jogadas individuais
Quando joga assim, é importante o drible. Colocamos o Ewandro, que dribla muito, mas ele sentiu um pouco por ser menino. Nossa chance era driblar. Mas os laterais marcaram bem. O drible é importante para tirar alguém. Faltou um pouco. Hoje é difícil ter um grande driblador. São poucos.



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Oscilação
Temos de jogar igual quarta-feira. São os mesmos jogadores. Não tem de ficar oscilando, procurando motivo para mau desempenho. Hoje encontramos dificuldade e não tivemos a paciência necessária, entrar na movimentação. Aceitamos demais a marcação. Já tiveram muito tempo treinando. Tinha de ter o mesmo ritmo de fora de casa. Não tem de mudar nada.


Luis Fabiano
É difícil. O jogador ficou o tempo todo no departamento médico. Precisa ter paciência, começar tudo de novo. Primeiro, é a recuperação da dor, que agora quase desapareceu. Depois, vem a parte muscular, treinamento na academia, que é o que o jogador menos gosta de fazer. Ele já passou diversas vezes por isso, tem experiência nisso. Em mais 20 ou 25 dias deve estar de volta.


Dunga de volta à Seleção?
Eu acho que a gente tem de ser realista para analisar. Não pode analisar pela simpatia. O trabalho que ele fez foi muito bom. O resultado que teve, até o meio tempo contra a Holanda, estava perfeito. Em 45 minutos mudou tudo. O futebol é difícil. Então, pelo trabalho que ele fez, mesmo não tendo experiência, foi muito bom. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/07/muricy-lamenta-queda-de-producao-no-sao-paulo-e-diz-dificil-explicar.html

Celso Rodrigues reforça obediência da Chape: "Guris foram perfeitos"

Técnico do Verdão do Oeste também reforça que se sente prestigiado pela torcida e agradece aos elogios dados por Muricy Ramalho e Rogério Ceni ao final da partida


Por São Paulo

Dedicação e obediência. Essas foram as duas palavras mais repetidas pelo técnico da Chapecoense, Celso Rodrigues. Para o comandante do Verdão do Oeste, foram esses fatores que resultaram na importante vitória diante do São Paulo, no Morumbi e que agora aumenta para quatro pontos a distância para a zona de rebaixamento do Brasileirão.

Segundo Celso, a atuação foi fruto do treinamento da semana. O comandante disse que o trabalho em Chapecó foi repetido em campo, fazendo com que a atuação fosse precisa.
- Foi muito bom, os guris foram perfeitos, eles tiveram o entendimento. A gente trabalhou essa situação, sabíamos o que iria acontecer. Quando você tem atletas que entendem o que você pede, isso facilita o trabalho. Eles tiveram muita obediência e isso nos deixa satisfeito - contou o treinador.


Abaixo, confira a entrevista coletiva de Celso Rodrigues

Avaliação da partida
Parabéns aos atletas pelo entendimento do que a gente treino. Sabíamos que teria dificuldade, mas que era possível faze rum grande jogo. Nós no dia a dia sabíamos o que foi pedido e tem que dar parabéns ao grupo, os que ficaram em Chapecó por lesão, especialmente o André Paulino. Então era preciso fazer essa marcação sem a bola e sair em velocidade e com qualidade para tentar o gol e conseguimos.

Participação dos volantes
Nós não podemos abrir em hipótese alguma a marcação, isso passamos. Sem a bola, todo mundo marca. A partir do momento da bola é a qualidade, inteligência, ousadia e chegando em condições de fazer o gol.


Celso Rodrigues Chapecoense e São Paulo morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Celso Rodrigues saiu muito satisfeito com 
a vitória da Chapecoense (Foto: Marcos 
Ribolli / Globoesporte.com)

Duelo contra o Ceará
A gente tem pensado jogo a jogo, de uma grandeza e que dá moral para seguir o trabalho. Os atletas pegaram isso e vínhamos também mapeando o Ceará. Agora vamos fazer uma reavaliação dos atletas no ritmo forte, alguns saíram com dores, vamos ver o que temos condições de montar o time para quarta e ir em busca de um resultado positivo.


Elogios do adversário
A direção confiou e acreditou, tenho a ajuda do Anderson Paixão, o restante da comissão. Quando ganha, ganha todo mundo. A gente fica feliz em elogios de um técnico multicampeão como o Muricy e um goleiro brilhante como o Rogério Ceni e é gratificante o adversário reconhecer o seu trabalho, está no caminho, mas sem se deslumbrar. 

Alan Kardec são paulo e Chapecoense Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Atuação defensiva da Chapecoense foi muito precisa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

Rótulo de técnico interino
Em nenhum momento me incomoda, estou fazendo o que me foi passado e que a partir da chegada de um técnico eu voltaria. Estou fazendo o meu trabalho, os resultados estão aparecendo e eu confio nos meus atletas, que também confiam em mim. A nomenclatura, no momento, não importa, mas sim o trabalho.

Busca do espaço no mercado
Toda a situação que gera um desconforto atrapalha, mas eu tiro de letra, tenho cabeça boa, da dificuldade que é representar a Chapecoense, que me abriu a porta e eu sou muito grato. Eu estou feliz em ter o reconhecimento de treinadores e de jogadores adversários, então é dar sequência no trabalho.

Saída do campo para o vestiário
Passa um filme na tua cabeça, tu vir dentro do Morumbi, uma excelente equipe, toda sua estrutura, glória e tu vir humilde e fazer o trabalho certo, isso deixa satisfeito, mas ainda mais pelo resultado dos atletas em campo.
 Passa o filme de também estar fazendo o Oeste de Santa Catarina muito feliz. 




FONTE:

Chapecoense segura troca de passes do São Paulo e vence no Morumbi

Com forte marcação no meio-campo, time catarinense surpreende, bate o Tricolor e cala estádio com mais de 43 mil pessoas


 A CRÔNICA

por Carlos Augusto Ferrari

O principal legado futebolístico da Copa do Mundo - a proposta de trocar passes e manter a posse de bola como a campeã Alemanha - tem norteado o São Paulo nesta retomada do Brasileirão. Deu certo contra o Bahia (vitória por 2 a 0 em Salvador). Deu errado contra a Chapecoense. Povoando o meio-campo, marcando sem dar espaços e saindo nos contra-ataques, o time catarinense surpreendeu o Tricolor e venceu por 1 a 0, neste sábado, num Morumbi com mais de 43 mil pessoas.

Foi a vitória de uma equipe que soube seguir à risca a orientação de seu treinador, Celso Rodrigues. Antes do jogo, ele deu entrevistas dizendo que não se limitaria a se defender e que tentaria jogar com inteligência, aproveitando possíveis vacilos do São Paulo. Foi o que aconteceu. Numa falha de marcação de Rodrigo Caio, que foi até a intermediária dar combate (como se fosse David Luiz contra a Alemanha), Ricardo Conceição teve um espaço gigantesco para avançar e tocar na saída de Rogério Ceni, fazendo o único gol do jogo, aos 11 minutos do segundo tempo.

são paulo e Ricardo Conceição Chapecoense Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Ricardo Conceição (à esq) comemora 
o gol da Chapecoense (Foto: Marcos 
Ribolli / Globoesporte.com)

O São Paulo saiu de campo com números alemães - 68% de posse de bola, contra 32% da Chapecoense, e incríveis 458 passes certos (50 errados),
contra apenas 158 certos do time catarinense, que errou 33. Mas a Chapecoense desarmou 47 vezes, contra 12 do Tricolor, e foi numa dessas ocasiões que conseguiu chegar ao gol, como se fosse uma Costa Rica.

- A Copa do Mundo provou isso, que time que se defende e sai por uma bola também pode ganhar, se marcar bem. Nosso time se preparou durante a Copa e mostrou isso aqui - disse o goleiro Danilo, um dos destaques da Chapecoense.

- A proposta deles era se defender e sair nos contra-ataques, e eles se defenderam muito bem. Fazia tempo que eu não via um time assim. E eles conseguiram o gol num contra-ataque. Eles estão de parabéns - disse Rogério Ceni, capitão do São Paulo.


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Com a vitória, a Chapecoense, com um jogo a menos que os demais, vai a 11 pontos e se afasta da zona do rebaixamento. Já o Tricolor, que sonhava colar no líder Cruzeiro, pode sair do G-4 com os resultados deste domingo.
Na próxima rodada, o São Paulo viaja até Goiânia para enfrentar o Goiás, no domingo, às 16h, no Serra Dourada. No sábado, às 18h30, a Chapecoense terá outro compromisso fora de casa: a equipe catarinense encara o Santos, na Vila Belmiro.

Paulo Henrique Ganso São Paulo e Chapecoense morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Paulo Henrique Ganso parou na 
marcação da Chapecoense (Foto: 
Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O jogo
O São Paulo começou o jogo com a proposta clara de tentar ditar o ritmo, com a bola passando sempre pelos pés dos volantes Souza e Maicon, à procura de Ganso. Com o meia bem marcado, Alan Kardec resolveu sair da área e tentar ajudar na armação. E assim o Tricolor tocava a bola, à espera de um buraco na zaga da Chapecoense. Mas não o encontrava. O time catarinense, armado por Celso Rodrigues, defendia-se bem e saía com qualidade nos contra-ataques.

Nesse jogo de xadrez, a primeira boa finalização demorou mais de 30 minutos para sair - veio com Ganso, de cabeça, após cruzamento de Douglas. O São Paulo teve mais de 70% da posse de bola no primeiro tempo, e os números provam quem tentou controlar o jogo e quem se propôs a se arriscar só nos contra-ataques: o Tricolor errou 31 passes, contra 14 da Chapecoense, e fez apenas sete desarmes, ante 30 da equipe catarinense.

No segundo tempo, a torcida tricolor tratou de incentivar. Mesmo com o 0 a 0 no placar, gritou olé a cada passe - e foram muitos - no campo de ataque. Alan Kardec, aos cinco minutos, teve a melhor chance, mas parou no goleiro Danilo. Quem marcou foi a Chapecoense, com Ricardo Conceição, aos 11, entrando de surpresa no espaço aberto pelo centroavante Bruno Rangel.

Atrás no placar, o São Paulo se lançou todo ao ataque. E Muricy resolveu mexer no time - colocou Alexandre Pato no lugar de Ademilson, e depois Ewandro na vaga de Osvaldo. A equipe oscilava entre troca de passes sem sentido e uma corrida frenética, sem sucesso. Com um ônibus estacionado na entrada da área, e muita qualidade para segurar a bola na frente, a Chapecoense soube como cozinhar o São Paulo e sair do Morumbi com a vitória.

Alan Kardec são paulo e Danilo Chapecoense Morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Alan Kardec teve chance clara, mas 
parou em Danilo (Foto: Marcos Ribolli
 / Globoesporte.com)

 


F0NTE:

Adilson lamenta chances perdidas e minimiza vaias: "Já estou vacinado"

Técnico elogia volume de jogo na etapa final e lamenta "as bolas que não quiseram entrar". Time chega a 11º jogo de invencibilidade, mas não se aproxima do G-4


Por Rio de Janeiro

A volta de São Januário não foi como os vascaínos esperavam. Com direito a chance clara perdida nos minutos finais, o Vasco ficou apenas no empate com o América-RN na tarde deste sábado. O resultado de 1 a 1 não deixou o clube se aproximar do G-4 da Série B do Campeonato Brasileiro - ocupa a 7ª posição com 18 pontos (veja os melhores momentos ao lado). Após a partida, o técnico Adilson Batista foi vaiado pelos torcedores com gritos de "Burro! Burro!" e "Fora, Adilson!". Lamentando as chances perdidas por seus jogadores, o comandante disse estar acostumado com as reclamações.

- Já estou vacinado. Desde que cheguei ao Vasco, tento sempre fazer o meu melhor. Mas a responsabilidade é sempre do treinador. Isso é normal no Brasil, é cultural. Acho que vai demorar para os torcedores entenderem. Perdemos apenas três vezes em 2014. Sei o que faço. No Brasil, o torcedor vaia quando a bola é recuada para o goleiro. Mas com o Neuer é bonito. No Brasil, escanteio curto é feito. Mas no Barcelona é bonito. Estou acostumado. 

Entendo e respeito. Tenho que conviver com isso. O índice de analfabetismo no país é grande. Se a gente for levar para o lado da política, entendemos o atraso. E sempre sobra para o treinador - lamentou.

Adilson Batista vasco e América-RN  (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)Adilson Batista orienta o time no jogo deste sábado (Foto: Marcelo Sadio / Vasco.com.br)

Para Adilson, o Vasco merecia melhor sorte pelas chances criadas. O técnico destacou o domínio sobre o adversário e "as bolas que não quiseram entrar. Apesar do tropeço, o Cruz-Maltino chegou ao seu 11º jogo de invencibilidade.

- Não era o que nós imaginávamos. O nosso objetivo era vencer, convencer, entrosar, crescer na competição. Fizemos por merecer, mas infelizmente a bola não quis entrar. Sufocamos, jogamos adiantados, eles tiveram só o gol e mais uma situação. Foi normal a gente se expor, tivemos que mudar pela lesão do Pedro também. A saída do Carlos já era pensada porque ele não jogava há algum tempo. Tivemos volume, dificuldades no primeiro tempo apesar do gol anulado e das chances do Kleber. O jogo foi nosso no segundo tempo, mas infelizmente eles arrancaram um empate importante para eles e muito ruim para nós. Merecíamos melhor sorte pelo nosso volume de jogo. Eles empataram em um erro nosso. Mudamos nosso jeito de jogar, abrimos mais o time e demos o contra-ataque. Ainda assim o Martin fez apenas uma boa defesa. O volume e as chances foram nossas, mas a bola não quis entrar.

O elenco vascaíno folga neste domingo e volta a treinar na próxima segunda-feira. Na quarta, o time volta a campo para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas, pela Copa do Brasil.


Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Adilson Batista.
Substituições

- Não vejo por esse lado (de não terem dado certo). O Aranda entrou e já levou cartão amarelo. Fiquei na dúvida de segurar ele como lateral e acabar expulso. O Pimpão estava pelo lado dele nos contra-ataques. Depois coloquei o Lucas Crispim aberto e tivemos várias situações de dois contra um, mas não concluímos. Não fomos eficazes. Fernando Henrique fez ótimas defesas que nos prejudicaram. Não vejo o empate em função das alterações.

Saída de Pedro Ken

- A característica do Aranda é diferente da do Pedro. Dei liberdade para o Fabrício. Eles estavam com uma linha de quatro, três volantes, um meia e dois na frente. A partir do gol eles inverteram. Faltou dar mais velocidade a bola. Ainda assim o Fabrício teve algumas chances. Mas a bola não quis entrar.

Lesão de Pedro Ken

- Estou aguardando o departamento médico. Ele já está em tratamento, mas temos que esperar e conversar com o doutor Clóvis.

Ponte Preta

- Serão três jogos seguidos. E sabemos da importância deles depois do empate de hoje. Deixamos escapar o nosso objetivo de encostar no pessoal da frente. Quarta-feira é Copa do Brasil e a primeira fora de casa. Vamos tentar fazer gols porque é importante. Vai ser um duelo bem disputado. A Ponte tem um bom time e vamos nos preparar.

Douglas

- É fruto de um treinamento de qualidade, técnica, talento. Douglas é um jogador talentoso e eu imaginava que aquilo aconteceria.

Estádio cheio

- Não vejo por esse lado (pressão). É sempre gostoso jogar aqui. Tivemos um público fantástico e gostaria de parabenizar o torcedor pelo apoio. Ele incentivou e jogou junto. Pressionamos o adversário, vi o torcedor jogando junto. Não teve pressão contra, ninguém sentiu. Errar faz parte do jogo. Fernando Henrique faz ótimas defesas que atrapalharam nosso objetivo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/07/apos-empate-adilson-lamenta-chances-perdidas-no-segundo-tempo.html

Vasco volta à Colina com gol contra e tropeço: 1 a 1 com o América-RN

Cruz-Maltino faz bom primeiro tempo, mas presenteia equipe potiguar com gol na segunda etapa, se joga ao ataque e quase perde o jogo


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Longe de São Januário por seis jogos, o Vasco parece ter acumulado emoções para distribuí-las no reencontro com a torcida. O empate por 1 a 1 com o América-RN, neste sábado, teve arquibancadas cheias, bom futebol no primeiro tempo, gol contra no segundo e enorme tensão, com chances claras de gol de lado a lado até os segundos finais. A igualdade interrompeu a boa sequência dos cariocas na Série B e consolidou o bom retorno do Dragão à competição depois da Copa do Mundo.



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Douglas, de falta, fez o gol do Vasco no primeiro tempo. Diego Renan, contra, cedeu o empate ao América em trapalhada da defesa cruz-maltina na etapa final. Com o resultado, o time comandado por Adílson Batista, que buscava a terceira vitória seguida, foi a 18 pontos, na sétima colocação. A equipe de Natal, com 17, é a oitava.

O América volta a campo na sexta-feira, em casa, contra o América-MG. Um dia depois, o Vasco visita a Ponte Preta. O Cruz-Maltino, por sinal, tem antes um outro compromisso contra a própria Ponte Preta, quarta-feira, pela Copa do Brasil.

Kleber Vasco e américa-Rn (Foto: Marcelo Carnaval / Agência o Globo)
Kleber tenta se livrar da marcação no 
jogo contra o América-RN (Foto: 
Marcelo Carnaval / Agência o Globo)

O jogo
O Vasco mostrou bom futebol no primeiro tempo. Trocou passes, adiantou a marcação ao campo de ataque, usou bastante a movimentação de Kleber - permitindo a entrada de jogadores como Douglas e Thalles. Apesar de ter a bola no pé, sempre colada ao gramado, foi pelo alto que atacou mais, usando bolas paradas. A defesa do América teve trabalho por cima, mas conseguiu trabalhar bem. Porém, não resistiu à eficiência de Douglas. De falta, o camisa 10 colocou o Vasco na frente.

O resultado era absolutamente justo, mas o América, no segundo tempo, foi crescendo aos poucos. E acabou presenteado pelo Vasco com um gol. Em cruzamento rasteiro de Jeferson, a bola passou por Martín Silva e foi cortada por Luan, mas bem na direção de Diego Renan. Bateu nele e se arrastou, lentamente, até o gol: 1 a 1.

A partir daí, foi uma overdose de chances de lado a lado. Martín Silva salvou o Vasco repetidas vezes, e Fernando Henrique foi milagroso ao fazer duas defesas impressionantes, sequenciais, em conclusões à queima-roupa de Douglas Silva e Lucas Crispim, já nos acréscimos. Mas o placar não foi mais alterado.



Um pouquinho de Brasil: fotógrafa vê jogos da Seleção às margens da Copa

Holandesa mostra a rotina de pessoas como traficante de drogas, transexual e vendedor de objetos recicláveis em dias de partidas do time canarinho no Mundial


Por Rio de Janeiro

Milhares de estrangeiros viajaram para acompanhar de perto a Copa do Mundo no país do futebol. Os duelos, os craques, e todo o glamour que envolve a maior competição de futebol do planeta. Uma fotógrafa holandesa, no entanto, seguiu contra a maré e decidiu que acompanharia as partidas da Seleção distante de qualquer badalação para mostrar as múltiplas, e por vezes contrastantes, realidades do país. Steef Fleur registrou com sua câmera a rotina de pessoas como traficantes, transexuais, vendedores de rua e policiais em dia de jogos do Brasil. Em meio aos problemas e às diferenças sociais, ela chegou a uma conclusão. Provavelmente a conclusão que torna o brasileiro um povo especial: "As pessoas são felizes".

- Principalmente quando se tem futebol. Rico ou pobre, durante os jogos do Brasil a maioria ficou feliz. As pessoas reclamam também, mas no final do dia elas ficam felizes com muito pouca coisa e isso é impressionante. Na minha terra isso é totalmente diferente. As pessoas reclamam e só querem mais e mais.

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Seu Elson acompanha a derrota para a 
Alemanha em um barraco que ele mes-
mo construiu (Foto: Steef Fleur)

Formada em desenvolvimento urbano, Steef descobriu o gosto pela fotografia, que acabou se tornando sua profissão, no Brasil, há quatro anos. A Copa do Mundo foi uma nova oportunidade para retornar ao país e ela passou dois meses desenvolvendo o trabalho entitulado "A outra Seleção". A ideia é mostrar pessoas diferentes em seus ambientes durante a competição. A partir deste sábado, o trabalho ficará à mostra por três semanas na livraria Sabor Literário, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro. Fleur espera que os espectadores percebam o que ela aprendeu com cada história contada através das imagens.

- O que eu aprendi foi que todas as pessoas são humanas, todas as pessoas têm uma coisa boa dentro delas, todas as pessoas estão tentando fazer o melhor com a vida delas, independentemente da situação que ela tenha. Espero que as pessoas que vão ver a exposição aprendam o que é o mundo, que todos nós somos humanos. Eles vão entender os outros lados.

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Favela no bairro Jardim América se 
prepara para o jogo contra a Colômbia  
(Foto: Steef Fleur)

a felicidade é senhora

Entre os sete personagens da exposição, o que mais chamou a atenção de Steef não foi o traficante que vende drogas desde os dez anos de idade ou a transexual que já foi presa e luta para se reinserir na sociedade após abandonar a prostituição por "não ser mais bonita". A história de vida que a comoveu foi a de Seu Elson, um homem de 60 anos que sobrevive com a venda de objetos recicláveis. Antes da trágica surra da Alemanha sobre o Brasil por 7 a 1, ele ganhou R$ 12,90, uma miséria para os padrões da fotógrafa, e ficou... feliz.

Tão impressionante quanto o valor e o trabalho que Seu Elson tem para carregar por 45 minutos um carrinho pesado com os objetos pelas vielas da área mais pobre da favela Barreira do Vasco, na Zona Norte do Rio, até o posto de coleta é sua indiferença em relação aos problemas. 

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Seu Elson carrega a coleta do dia para 
ganhar seu sustento (Foto: Steef Fleur)

- Seu Elson é um trabalhador muito pobre, mas que é muito feliz. Foi impressionante para mim. Incrível ver como ele nunca reclamava.

Ao comentar a experiência da caminhada com Seu Elson, Fleur disse que não parecia ser verdade uma pessoa com uma bolsa portando equipamentos que custam milhares de euros estar chateada, enquanto o homem ao lado dela ganhava tão pouco e, mesmo assim, não perdia o bom humor.


infância roubada

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)Thiago com uma de suas armas  (Foto: Steef Fleur)

As fotos mais impactantes da exposição são as de Thiago, de 16 anos. Desde os 10, o jovem é traficante de drogas em uma favela no bairro Jardim América, também na Zona Norte. Steef acompanhou o jogo entre Brasil e Colômbia em um evento organizado pelos criminosos na comunidade. Antes do apito inicial, eles posaram para a câmera mostrando seus armamentos. Para os 90 minutos, a festa contou com um enorme equipamento de som utilizado em bailes funk, cerveja, churrasco e brinquedos para as crianças, que não se incomodavam com o movimento dos adolescentes armados. Tudo bancado pelo comércio de entorpecentes.

- Para as crianças é a vida diária, é normal. Eles crescem assim, vendo pessoas armadas na rua. Para eles o tráfico é o governo, e os traficantes são os policiais da comunidade.

Thiago assegurou a Fleur que já tentou deixar o crime, mas a falta de opções de trabalho o mantém ligado ao tráfico.

- Para mim o traficante é uma pessoa comum, é um ser humano. Eu sei que fazem muitas coisas erradas, mas não têm muitas chances na vida. Quando você entra na comunidade você é um convidado deles, então, eles não querem te matar ou fazer coisas erradas com você. Eu não fiquei com medo, não. Fiquei triste. São crianças de 16 anos.


Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Favela no Jardim América torce pela 
Seleção com festa bancada pelo 
tráfico (Foto: Steef Fleur)

a arte do recomeço

Com a transexual Laura, Steef acompanhou a disputa pelo terceiro lugar contra a Holanda. As duas se encontraram alguns dias antes da partida no bairro da Glória, na Zona Sul, ironicamente perto de um ponto de prostituição de travestis. Laura costumava se prostituir em Copacabana, quando, segundo ela, "ainda era bonita". Foi vítima da violência masculina em várias oportunidades e passou cinco anos na prisão. A principal lamentação dos tempos de cela: a obrigação de raspar o cabelo, seu "grande motivo de orgulho". 

- A maior reclamação é que elas não são aceitas aqui. As pessoas não tratam elas bem.

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Laura brinca com crianças na Cidade de 
Deus: conforto para esquecer os 
problemas (Foto: Steef Fleur)

Se no "asfalto" Laura sofre com problemas como discriminação, agressões e doenças, na favela ela encontra paz. As duas viram a derrota brasileira na casa de uma irmã da transexual na Cidade de Deus. Segundo Fleur, ali, Laura brinca com os sobrinhos e ajuda nos afazeres da casa. Atualmente, ela trabalha para a Ong "AfroReggae", em um projeto que as ajuda a se livrar da dura realidade das ruas e a se reinserir na sociedade.

Os outros três personagens são Lucas, estudante de moda e morador do Leblon, um dos bairros mais caros da cidade, Karen, uma policial militar que não teme trabalhar em uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) apesar da reprovação da mãe, Rafaela, uma dançarina da escola de samba Salgueiro, e Wesley, morador de Acari, que reconheceu que os moradores do bairro se sentem mais seguros diante dos traficantes do que dos policiais.

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Laura brinca com um torcedor argentino 
na Glória, perto da Lapa, bairro boêmio 
do Rio (Foto: Steef Fleur)

risco calculado

A policial militar Karen trabalha na favela da Chatuba desde que a comunidade foi pacificada. A sede da UPP, na parte mais alta do morro, fica na casa onde o chefe do tráfico vivia antes de ter sido preso. No dia anterior à partida contra o Chile, Steef acompanhou Karen em ação. Ela gosta do trabalho e diz ter uma boa relação com os moradores apesar de ocasionalmente ouvir de crianças que "os policiais devem ser mortos e que os traficantes devem voltar a controlar a região". A família não vê a profissão com um olhar tão romântico. A mãe reconheceu que teme pela segurança da filha e que os perigos que rondam a polícia a assustam. 

No dia da vitória sobre os chilenos nos pênaltis, a fotógrafa acompanhou tudo em uma reunião que Karen fez com os amigos em Duque de Caxias, cidade situada na região metropolitana do Rio. Cada convidado levou um prato de salgadinhos enfeitados com as cores da Seleção e cerveja para a reunião. A reação da holandesa nesta visita foi a de finalmente ter visto um clima de Copa do Mundo.


- Muito felizes pela vitória do Brasil, era tempo para mais cerveja, um pouco de dança e mais comida - disse em seu blog.

Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Lucas em seu confortável apartamento 
no Leblon (Foto: Steef Fleur)

copa pra quê?

A primeira visita de Steef foi a um estudante de moda que vive em uma cobertura no Leblon, um dos bairros mais ricos da cidade. Lucas não precisa trabalhar e é ajudado em casa por duas empregadas domésticas. Ele planeja ampliar os conhecimentos do mundo dos estilistas em Nova York, nos Estados Unidos, e voltar ao Brasil para abrir uma loja de roupas. O universiário não gosta muito de futebol e, durante a visita da holandesa, adotou postura de desaprovação à realização do Mundial no país.

- Ele é como muitos outros brasileiros contrários à Copa do Mundo no Brasil por causa de todos os problemas que o país tem e poderia resolver com o tempo e o dinheiro gastos na construção de estádios.


Exposição A outra Seleção (Foto: Steef Fleur)
Lucas vê o jogo ao lado de familiares 
(Foto: Steef Fleur)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/um-pouquinho-de-brasil-fotografa-ve-jogos-da-selecao-margens-da-copa.html

Ceará domina Icasa e leva susto no fim, mas vence e é líder da Série B

No retorno à Arena Castelão após a Copa, Vovô é absoluto no primeiro tempo e marca com Diego Ivo e Nikão. Gilberto desconta no fim


 A CRÔNICA

por Juscelino Filho

Começou feio, mas ficou bonito. Pelo menos para a torcida do Ceará. Os chutões da defesa logo se transformaram em amplo domínio no ataque. Os gols saíram sem dificuldade, e a liderança veio como recompensa a um time que foi absoluto do início ao fim. Na volta à Arena Castelão após a Copa do Mundo, o Ceará bateu o Icasa por 2 a 1 neste sábado e assumiu a liderança da Série B do Brasileirão.


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O placar foi desenhado ainda no primeiro tempo. Sempre no ataque, os donos da casa marcaram aos 15, com Diego Ivo, e aos 22, com Nikão. Gilberto ainda descontou para o Verdão no fim, aos 38, mas havia pouco tempo para uma reação. O Ceará alcançou 24 pontos e tem um a mais do que América-MG e Joinville. O Luverdense, que soma 21, poderia terminar a 12ª rodada em primeiro lugar, mas foi derrotado em casa pelo Atlético-GO. O Icasa caiu uma posição e está em 14°, com 12 pontos.

O próximo desafio do Icasa será no Romeirão, contra a Portuguesa, na terça-feira. Já o Ceará viaja para pegar o Santa Cruz, no Arruda, no sábado. Antes, na quarta-feira, recebe no Presidente Vargas a Chapecoense, pela Copa do Brasil.

Ceará x Icasa, Arena Castelão, 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro (Foto: Juscelino Filho )
Ceará bate o Icasa e retoma liderança 
da Série B na Arena Castelão 
(Foto: Juscelino Filho )

Alvinegro imponente
Os primeiros minutos de jogo podem até ter deixado o torcedor apreensivo na arquibancada. Com a bola, João Marcos e Sandro escorregaram e por pouco não cederam contra-ataque ao Icasa. A torcida chiou. Mas foi só. A vantagem era toda alvinegra. O goleiro Jaílson apenas assistia à partida. Uma hora o gol iria sair, pensavam os torcedores. E não demorou tanto. Aos 15 minutos, saiu o primeiro, em cabeçada de Diego Ivo. Sete minutos depois, Nikão recebeu bom passe de Samuel Xavier e marcou o segundo. O Icasa, perdido em campo, sequer oferecia perigo aos donos da casa.

Susto e pressão no fim
O segundo tempo foi uma continuação do primeiro. Com a posse de bola, o Ceará criava as oportunidades, e o Icasa apenas se defendia. O goleiro Jaílson mais cobrava tiros de meta do que defendia bolas perigosas. Seguro no ataque, o Ceará cozinhou o jogo e apenas administrou o resultado para embolsar os três pontos. O Icasa ainda marcou o seu, com Gilberto, no fim da partida. Lulinha e Lima arrancaram os últimos suspiros da torcida antes do apito final. Não havia mais tempo para nada.




FONTE:

Sidão exalta volta por cima do Brasil na Liga Mundial: "A gente merece"

Após primeira fase irregular, comandados de Bernardinho reagem e chegam à final. Central enaltece a intensidade de treinos, enquanto Lucarelli vê time mais solto


Por Florença, Itália

Frame Itália e Brasil Liga Mundial de Vôlei (Foto: Reprodução)Sidão sobe para fazer mais um bloqueio. Ele foi decisivo para a vitória brasileira (Foto: Reprodução)

A convincente vitória por 3 sets a 0 sobre a anfitriã Itália foi exaltada pelos jogadores do Brasil. Sem deixar o adversário respirar, os brasileiros dominaram da primeira à última bola e se classificaram para mais uma final da Liga Mundial, neste domingo, às 15h30 (Brasília) contra os EUA. Porém, a caminhada foi árdua. Com um primeira fase irregular, onde a equipe venceu seis e perdeu outros seis jogos, a passagem à fase seguinte só foi conquistada graças aos italianos, que por serem sede das finais, já tinham sua vaga assegurada.

Minutos após o fim do embate, os jogadores explicaram os motivos que fizeram o time de Bernardinho mudar da água para o vinho em tão pouco tempo. Na visão do central Sidão, um dos destaques da vitória, a quantidade de treinos foi o diferencial.


- A gente treinou muito para isso e merece. Corremos muito atrás depois que começou a Liga Mundial. Realmente, nós não estávamos bem, mas nos concentramos, corremos atrás e nos recuperamos - explicou o central.

Outro que sobrou na partida deste sábado, Lucarelli admitiu que a melhora física da equipe foi preponderante para o crescimento técnico e de confiança.

- Nesta fase final, todo mundo está bem solto e bem fisicamente. Agora, é descansar para estar ainda melhor para a final amanhã - disse.

Lucarelli Brasil Liga Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Lucarelli exaltou o preparo físico da 
equipe brasileira para a subida de 
produção nesta Liga Mundial de Vôlei
(Foto: Divulgação / FIVB)

O início de jogo, quando o Brasil abriu larga vantagem e fechou o primeiro set por 25 a 11, foi definido por Lucão com o fator principal para o formato que a partida tomou. Anular o jogador mais eficiente da Itália também estava nos planos brasileiros.

- Começamos o jogo sacando muito bem, colocando a pressão. Conseguimos marcar o Zaytsev e abrimos uma grande vantagem no primeiro set.

Conseguimos bloquear muito bem, e o time deles foi perdendo a confiança nos principais fundamentos, como no saque, que é uma das principais armas deles - detalhou.

A alegria vista nos semblantes dos jogadores ainda no caminho para o vestiário não impede a concentração que já existe no grupo para o confronto decisivo com os americanos. O equilibrado histórico recente entre os times sugere um jogo mais acirrado do que o visto diante dos europeus.

- Temos que ter o pé no chão. Se virmos o retrospecto, vimos o equilíbrio. Os EUA têm muitos jogadores experientes, por isso, temos que colocar o pé no chão, baixar a adrenalina e estudá-los bastante para fazer jogo ainda melhor do que o de hoje. Tenho certeza que quando chegar, o Bernardinho já vai estar no computador estudando (risos) - completou Sidão.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/sidao-exalta-volta-por-cima-do-brasil-na-liga-mundial-gente-merece.html

Brasil atropela a Itália e briga com os EUA por seu 10° título na Liga Mundial

Com atuação muito consistente, seleção vence italianos por 3 a 0 e cala o ginásio em Florença; equipe tenta neste domingo acabar com jejum que dura desde 2010


Por Florença, Itália

Os golpes eram tão precisos e rápidos, que deixaram a Itália tonta. O Brasil mantinha a guarda alta e batia sem pena. A arena lotada de Florença parecia não acreditar no que os olhos teimavam em mostrar. Nem mesmo Ivan Zaytsev, o grande nome do time, conseguia fazer a diferença. A seleção era a dona daquele pedaço, estava inteira em quadra e com pressa de assegurar o seu lugar na decisão da Liga Mundial. Com autoridade, venceu a partida deste sábado por 3 sets a 0, parciais de 25/11, 25/23 e 25/20, e manteve viva a esperança de conquistar o decacampeonato. 

comemoração Brasil Liga Mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)
Brasil comemora a vitória por 3 a 0 
sobre a Itália (Foto: Divulgação / FIVB)

Foi exatamente contra a Azzurra, na última rodada da fase de classificação, que o time comandado por Bernardinho mostrou que os dias turbulentos haviam ficado para trás. Com os dois triunfos naquela ocasião, retomou a confiança e os trilhos. Entrou na fase final com a última vaga do grupo e agora decidirá com os Estados Unidos quem ficará no alto do pódio. O confronto será neste domingo, às 15h30 (de Brasília) com transmissão ao vivo do SporTV e em Tempo Real no GloboEsporte.com.

A última vez que o Brasil ergueu o troféu foi em 2010, na Argentina. Na temporada passada, acabou sendo superado pela Rússia. Esta será a 14ª final da seleção em 25 edições do torneio.

- A gente começou fazendo uma pressão grande no saque e acho que eles se assustaram um pouco. Eles jogaram com o passe quebrado. Conseguimos marcar o Zaytsev e abrimos uma grande vantagem no primeiro set. O Travica (levantador) não fez uma boa leitura de jogo hoje. Conseguimos bloquear muito bem e o time deles foi perdendo a confiança nos principais fundamentos, como o saque, que é uma das principais armas deles. Conseguimos fazer tudo bem  - disse Lucão. 

O maior pontuador da partida foi Lucarelli, com 13 acertos. Lucão foi responsável por 11 e Wallace e Sidão por 10, cada. Mesmo número alcançado pelo italiano Simoni Buti. Zaytsev anotou nove. 


O jogo


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As tentativas de Zaytsev paravam nos braços dos jogadores brasileiros. Quando não tinham um bloqueio pela frente, passavam do limite da quadra. Ele se irritava e pedia calma aos companheiros. A Azzurra tinha dificuldade de jogar contra um Brasil que sacava e defendia bem (12/4). Parecia sentir também a ausência do ponteiro Jiri Kovar, que não se recuperou das dores no joelho e cedeu lugar a Filippo Lanza. Se a vantagem não parava de crescer rapidamente, a intranquilidade começava a ficar evidente. O técnico Mauro Berrutto invadia a quadra para reclamar com a arbitragem. O cartão amarelo não demoraria a chegar (18/7). As peças eram trocadas. Sem um ponto sequer na conta, Zaytsev ia descansar no banco. Os italianos estavam atordoados em quadra, sentiam a pressão e desandavam a cometer erros em série (23/10). 

Uma pancada de Sidão deu o set ao time brasileiro: 25/11.   
     
Jogador da Itália derrota Brasil Liga mundial de Vôlei (Foto: Divulgação / FIVB)Levantador Dragan Travica após a derrota em casa (Foto: Divulgação / FIVB)

Os donos da casa tentavam entender o que havia acontecido. Zaytsev voltava para o jogo e comemorava muito a sua primeira virada de bola perfeita. A seleção errava os saques e a Itália aproveitava para deixar as ações equilibradas. Bernardinho dava o puxão de orelhas e pedia que seus comandados seguissem pressionando no serviço. Pedido atendido. Lá na frente, Lucão era presença constante. Ora como muro, ora como trator. Ao lado de Sidão, tratavam de complicar a vida do oposto Zaytsev (22/16). Ainda assim, eles insistiam. Foram tirando proveito das falhas brasileiras para ir cortando a diferença (23/20). E cada vez que se aproximavam, os anfitriões apelavam para pressionar a arbitragem. Conseguiram levar um ponto assim no grito (23/23). No segundo, Bernardinho pediu o desafio e foi apontada a bola fora.  A equipe manteve a calma e fez 2 a 0: 25/23. 

O bloqueio brasileiro seguia firme. Fazia os jogadores rivais se reunirem no centro da quadra na tentativa de buscar uma outra opção de passar por ele (11/8). Do outro lado da rede, o ritmo não diminuía. Lucarelli, Wallace, Murilo castigavam os rivais. A equipe estava coesa e conseguia arrancar aplausos de seu exigente treinador. Um saque na rede de Zaytsev deu a vitória ao Brasil: 25/20. 


as equipes

Brasil - Bruninho, Wallace, Lucão, Sidão, Murilo, Lucarelli e Mário Jr (líbero). Entraram: Vissotto e Rapha. Técnico: Bernardinho.

Itália - Travica, Zaytsev, Piano, Birarelli, Parodi, Lanza e Rossini (líbero). Entraram – Buti, Vettori, Baranowicz e Randazzo. Técnico: Mauro Berruto.



tabela de jogos da fase final*

Grupo H
16/7 - Itália 3 x 0 Estados Unidos - 25/22, 25/21 e 26/24
17/7 - Estados Unidos 3 x 1 Austrália - 22/25, 25/18, 25/23 e 25/19
18/7 - Austrália 0 x 3 Itália - 14/25, 22/25 e 21/25


Grupo I
16/7 -  Irã 2 x 3Rússia - 25/18, 18/25, 21/25, 37/35 e 8/15
17/7 - Rússia 1 x 3  Brasil - 26/24, 22/25, 25/23 e 25/22

18/7 - Brasil 1 x 3Irã - 21/25, 19/25, 25/23 e 26/28

Semifinais
19/7 - 12h30 - Irã  0 x 3 Estados Unidos - 25/18, 25/22 e 25/15
19/7 - 15h30 - Itália 0 x 3 Brasil - 25/11, 25/23 e 25/20



Disputa do terceiro lugar
20/7 - 12h30 - Itália x Irã



Final
20/7 - 15h30 - Brasil x Estados Unidos



* Horários de Brasília

Juliana/Maria Elisa perde em Haia, e Taiana/F.Berti faz final contra alemãs

Brasileiras desperdiçam a chance de fazer decisão contra as conterrâneas, que acabaram derrotando tranquilamente as tchecas Kolocova e Slukova


Por Haia, Holanda


Depois de começarem bem o dia ao vencer por 2 a 1, parciais de 14/21, 21/16 e 16/14,  as conterrâneas Ágatha e Bárbara Seixas em um duelo disputado, Juliana e Maria Elisa deram adeus à possibilidade de título da etapa de Haia, na Holanda, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Elas pegaram no meio do caminho as alemãs Katrin Holtwick e Ilka Semmler e não resistiram. O placar terminou 2 a 1, parciais de 21/18, 16/21, 17/15, em 1h02 de uma partida um tanto quanto equilibrada. Com isso, perderam a chance de fazer uma final brasileira.

- Fizemos um grande trabalho, mas é sempre difícil. Vencemos em dois sets, mas não foi fácil. Nosso relacionamento é muito bom e nós ganhamos bastante confiança com cada vitória até alcançarmos a semifinal. Ficamos mais confiantes quando estamos fazendo um bom trabalho em conjunto. Estamos melhorando dia após dia. Queremos evoluir, passo a passo. Mas os passos estão indo muito rápido, o que é ótimo - disse Fernanda Berti por meio de assessoria de imprensa.

Brasileiras se esforçam, mas perdem para alemãs (Foto: Reprodução)
Brasileiras se esforçam, mas perdem 
para alemãs (Foto: Reprodução)

Afinal, na outra disputa de semifinal estavam Taiana e Fernanda Berti, que despacharam tranquilamente as tchecas Krystina Kolocova e Marketa Slukova por 2 a 0, parciais de 21/14 e 21/11 em apenas 34m de jogo. Desse modo, a decisão será entre Holtwick/Semmler e Taiana/Fernanda Berti. Juliana/Maria Elisa fazem a decisão do terceiro lugar. Ambos os jogos ocorrem neste domingo.


Confrontos com duplas brasileiras nas oitavas:
Larissa/Talita 1 x 2 Taiana/Fernanda Berti (15-21, 21-15, 19-21)
Maria Clara/Carol 2 x 0 Brzostek/Kolosinska (Polônia) (21-16, 21-19)
Ágatha/Bárbara Seixas 2 x 1 Liliana/Baquerizo (Espanha) (19-21, 21-18, 20-18)
Juliana/Maria Elisa 2 x 0 Fendrick/Sweat (EUA) (21-11, 21-17)


Confrontos com duplas brasileiras nas quartas:
Taiana/Fernanda Berti 2 x 0 Zumkehr/Heidrich (Suíça) - 2-0 (21/16 e 21/7)
Kolocova/Slukova (República Tcheca) 2 x 0 Maria Clara/Carol (21/16 e 21/14)
Juliana/Maria Elisa 2 x 1 Ágatha/Bárbara Seixas (14/21, 21/16, 16/14)


Confrontos com duplas brasileiras nas semifinais:
Kolocova/Slukova (República Tcheca) 0 x 2 Taiana/Fernanda Berti (21/14, 
21/11)
Holtwick/Semmler (Alemanha) 2 x 1 Juliana/Maria Elisa (14/21, 21/16, 16/14)

Final
Holtwick/Semmler (Alemanha) x Taiana/Fernanda Berti

Decisão de terceiro lugar

Kolocova/Slukova (República Tcheca) x Juliana/Maria Elisa

Juliana/Maria Elisa e Taiana/F. Berti vencem e podem fazer final brasileira

Duplas brasileiras estão em semifinais diferentes da etapa holandesa do Circuito Mundial. Maria Clara e Carol perdem para tchecas por 2 sets a 0


Por Haia, Holanda


O sábado teve duas baixas brasileiras na disputa das quartas de final femininas na etapa de Haia, na Holanda, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Maria Clara e Carol encararam as tchecas Krystina Kolocova e Marketa Slukova e foram derrotadas por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/14. Ágatha e Bárbara Seixas caíram em um duelo disputado de conterrâneas diante de Juliana e Maria Elisa, que fizeram 2 a 1, parciais de 14/21, 21/16 e 16/14 em 54 minutos de confronto.

Ágatha/Bárbara Seixas até venceu um set, mas perdeu para Juliana/Maria Elisa (Foto: Reprodução)
Ágatha/Bárbara Seixas até venceu um 
set, mas perdeu para Juliana/Maria 
Elisa (Foto: Reprodução)

As brasileiras Taiana e Fernanda Berti venceram Joana Heidrich e Nadine Zumkehr da Suíça por 2 a 0 (21/16 e 21/7). Na outra chave, Katrin Holtwick e Ilka Semmler, da Alemanha, fizeram 2 a 0 (21/18 e 23/21) nas chinesas Wang Fan e Yue.

Com isso, nas semifinais que serão disputadas ainda neste sábado, Taiana e Fernanda Berti pegam Kolocova e Slukova, enquanto Juliana e Maria Elisa medem forças com Holtwick e Semmler.

Confrontos com duplas brasileiras nas oitavas:

Larissa/Talita 1 x 2 Taiana/Fernanda Berti (15-21, 21-15, 19-21)
Maria Clara/Carol 2 x 0 Brzostek/Kolosinska (Polônia) (21-16, 21-19)
Ágatha/Bárbara Seixas 2 x 1 Liliana/Baquerizo (Espanha) (19-21, 21-18, 20-18)
Juliana/Maria Elisa 2 x 0 Fendrick/Sweat (EUA) (21-11, 21-17)


Confrontos com duplas brasileiras nas quartas:

Taiana/Fernanda Berti 2 x 0 Zumkehr/Heidrich (Suíça) - 2-0 (21/16 e 21/7)
Kolocova/Slukova (República Tcheca) 2 x 0 Maria Clara/Carol (21/16 e 21/14)
Juliana/Maria Elisa 2 x 1 Agatha-Bárbara Seixas (14/21, 21/16, 16/14)

Confrontos com duplas brasileiras nas semifinais:
Kolocova/Slukova (República Tcheca) x Taiana/Fernanda Berti
Holtwick/Semmler (Alemanha) x Juliana/Maria Elisa



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2014/07/em-haia-julianamaria-elisa-vencem-conterraneas-e-se-garantem-na-semi.html

Alison/Bruno e Emanuel/Pedro vencem, e Haia pode ter final brasileira

Alison e Bruno batem Erdmann e Matysik por 2 a 0 e seguem sem perder sets no torneio. Conterrâneos derrotam Smedins e Samoilovs por 2 a 1


Por Haia, Holanda


O dia foi bom para o Brasil na disputa masculina das quartas de final da etapa de Haia, na Holanda, do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Ambas as duplas brasileiras seguiram para as semifinais do torneio. Com isso, poderão fazer uma decisão somente com atletas do Brasil. Depois de derrotarem os americanos Jacob Gibb e Casey Patterson em um jogo bastante difícil nas oitavas, Alison e Bruno Schmidt venceram os alemães Jonathan Erdmann e May Matysik por 2 a 0, parciais de 22/20 e 21/19, em um duelo de bons ralis.

A dupla, que terminou a fase de grupos com três triunfos em três jogos, todas com o placar de 2 sets a 0, agora vai pegar Sean Rosenthal e Phil Dalhausser, dos Estados Unidos, que venceram Herrera e Gavira, da Espanha, por 2 a 1, parciais de 21/19, 17/21 e 15/17.

Alison e Bruno vencem e vão às semifinais (Foto: Reprodução / Twitter)
Alison e Bruno vencem e vão às semifinais 
(Foto: Reprodução / Twitter)

Antigos parceiros de Alison e Bruno, Emanuel e Pedro Solberg também garantiram uma vaga na próxima fase. Eles venceram Janis Smedins e Aleksandrs Samoilovs por 2 a 1, parciais de 23/21, 12/21 e 15/13. Nas oitavas, eles tinham derrotado os suíços Chevallier e Strasser.

Na fase de grupos, a dupla teve duas vitórias e uma derrota. O próximo compromisso será contra os poloneses Grzegorz Fijalek e Mariusz Prudel, que venceram os americanos Lucena e Doherty por 2 a 1, parciais de 21/19, 11/21 e 8/15.

Confrontos com duplas brasileiras nas oitavas:

Alison/Bruno 2 x 1 Gibb/Patterson (EUA) (15/21, 26/24, 15/11)
Emanuel/Pedro 2 x 1 Chevallier/Strasser (Suíça) (21/9, 16/21, 15/13)

Confrontos com duplas brasileiras nas quartas:
Alison/Bruno 2 x 0 Erdmann/Matysik (Alemanha) (22/20 e 21/19)
Emanuel/Pedro 2 x 1 Samoilovs/Smedins (Letônia) (23/21, 12/21, 15/13)

Confrontos com duplas brasileiras nas semifinais:


Emanuel/Pedro x Fijalek/Prudel (Polônia)
Alison/Bruno x Rosenthal/Dalhausser (EUA)



FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2014/07/alisonbruno-e-emanuelpedro-vencem-e-vao-semifinais-em-haia.html

Em jogo de rivalidade histórica, EUA batem Irã e vão à final da Liga Mundial

Clima de cordialidade reina no ginásio que leva o nome do pacificador Nelson Mandela, e americanos fazem 3 sets a 0 em asiáticos, com quem divergem há anos


Por Florença, Itália
A rivalidade de Irã e EUA na primeira partida da semifinal da Liga Mundial de vôlei  deste sábado ia muito além das quadras. Adversários diplomáticos nos últimos trinta anos, por conta de um conflito a respeito da produção de energia nuclear, os países têm um histórico de discórdias. Porém, o jogo no Ginásio Nelson Mandela, nome de um dos maiores pacificadores da história mundial, que lutava pelo fim das diferenças culturais e raciais, ficou marcado apenas pela disparidade esportiva. Tarimbado, o time americano não deu chance aos estreantes desta fase decisiva do torneio e fechou por 3 sets a 0 (25/18, 25/22 e 25/15), avançando à final pela terceira vez contra o vencedor de Brasil e Itália, que se enfrentam às 15h30 (horário de Brasília). Com 17 pontos, o ponteiro Taylor Sander foi o destaque absoluto da partida.

Americanos e iranianos se cumprimentam na rede antes de a bola subir (Foto: FIVB)
Americanos e iranianos se cumprimentam 
na rede antes de a bola subir (Foto: FIVB)

o jogo

As trajetórias das equipes na Liga Mundial antecipavam uma partida equilibrada. E foi assim que Irã e EUA começaram o jogo. Ponto de lá, ponto de cá. Até o oitavo, ninguém conseguia abrir vantagem. Mousavi pelos asiáticos e Sean Rooney e Taylor Sander pelos americanos eram os destaques. Porém, uma passagem de David Lee no saque desestabilizou os iranianos. O placar de 8 a 8 logo subiu para 12 a 8, dando aos EUA a tranquilidade necessária. Em desvantagem, o Irã se perdeu, diminuiu a intensidade no ataque e no serviço e demonstrava sentir o feito inédito de uma semifinal de Liga Mundial. Frios e acostumados a este tipo de situação, os americanos souberam aproveitar o momento até fecharem em 25/18.
Assim como no começo do jogo, os times voltaram se revezando no placar. Mais adaptados à partida, os iranianos melhoraram, só que ainda com deficiência no saque e na defesa, que não conseguia parar o ponteiro Sander, destaque absoluto do duelo e responsável por deixar sua seleção sempre um, dois pontos à frente. Até então maior pontuador dos asiáticos, Mousavi, com um entorse no tornozelo, precisou sair no fim do set, complicando mais a vida do Irã, que não teve forças para mudar o cenário (25/22). 

Perdendo por 2 sets a 0 e sem um dos seus principais jogadores, o Irã não conseguia tirar forças para reverter a desvantagem. Nem mesmo um animador na arquibancada conseguia empolgar a torcida iraniana, que se fazia presente em maior número. Anderson e, principalmente, Sander passavam como queriam pelo bloqueio e pela defesa do Irã. Holt desequilibrava no saque. E foram eles os maiores responsáveis pela fácil vitória na parcial por 25/15.

Sander foi o destaque da semifinal com ataques fortes e precisos (Foto: FIVB)
Sander foi o destaque da semifinal com 
ataques fortes e precisos (Foto: FIVB)

Americanos vibram com a classificação à final da Liga Mundial (Foto: FIVB)
Americanos vibram com a classificação 
à final da Liga Mundial (Foto: FIVB)



Em 3º, Felipe Massa destaca boa volta mesmo sem ter "carro 100% perfeito"

No GP da Alemanha, piloto largará atrás apenas do pole Rosberg e do parceiro Bottas


Por Hockenheim, Alemanha

Felipe Massa cumprimenta Valtteri Bottas após treino classificatório para GP da Alemanha (Foto: Getty Images)Massa cumprimenta Bottas após treino que definiu grid para GP da Alemanha (Foto: Getty Images)

Felipe Massa conquistou o terceiro lugar no grid de largada para o GP da Alemanha deste domingo com a marca de 1m17s078. O brasileiro da Williams ficou atrás apenas de Nico Rosberg, da Mercedes, pole com 1m16s540, e do companheiro de equipe Valtteri Bottas, o segundo com 1m16s759. Confira como foi o treino classificatório.

- Conseguimos encaixar uma volta mesmo não tendo o carro 100% perfeito em termos de acerto. Tive um pouco de dificuldade - alguns movimentos dos pneus não permitiram ter um carro perfeito e encaixar todos os setores perfeitamente. Valtteri fez um grande trabalho. Mas ainda estou muito feliz com o resultado. Na corrida, as condições vão provocar uma sensação diferente no carro, mas tentarei fazer um grande trabalho – disse o brasileiro, citando a previsão de chuva para a corrida.

Já Valtteri Bottas, segundo lugar no grid, foi só elogios ao carro e à equipe após conquistar sua melhor posição de largada na carreira. Apesar da empolgação, o finlandês ressaltou a superioridade da Mercedes.

- Devemos ficar muito felizes com o resultado que atingimos como equipe. Parabéns para todos. Na volta que fiz, não cometi nenhum erro, foi realmente uma boa volta. Senti que tirei tudo do carro hoje. É muito bom fazer parte desse time e estamos indo na direção certa. Estamos focando em melhorar e melhorar, e amanhã tentarei fazer um trabalho perfeito e somar o máximo de pontos. Mas as Mercedes ainda estão na frente – destacou Bottas.

A TV Globo transmite todas as emoções do GP da Alemanha a partir das 9h (de Brasília). O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real. 

INFO - Circuito GP da Alemanha Hockenheim (Foto: Editoria de Arte)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/07/massa-diz-que-conseguiu-encaixar-volta-mesmo-sem-ter-carro-perfeito.html