quinta-feira, 17 de julho de 2014

Gareca lamenta estreia com derrota e admite: "Tem de melhorar"

Argentino cobra evolução do Palmeiras e de seu português nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro


Por Santos, SP
 
A primeira vez de Ricardo Gareca no Palmeiras teve um gosto amargo. Na noite desta quinta-feira, o Verdão foi derrotado por 2 a 0 no clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Em entrevista coletiva no vestiário do estádio alvinegro, o argentino lamentou o tropeço em sua estreia no comando da equipe, mas manteve postura calma.

Após admitir a superioridade do Santos nesta quinta-feira, o treinador cobrou uma evolução da equipe e também do seu português nas próximas rodadas do Brasileirão.



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– Não é o que eu queria (estrear com derrota). Pensava em um resultado melhor. Viemos para ganhar e não pudemos. Não é bom começar perdendo – lamentou.

Na próxima rodada, o Palmeiras enfrenta o Cruzeiro, no Pacaembu, às 16h, pela 11ª rodada do Brasileirão. Para este duelo, Gareca conta com a estreia do argentino Pablo Mouche.

– Mouche joga contra o Cruzeiro. Não posso assegurar se é desde o inicio. Mas eu penso que vai ter possibilidade de, se não no jogo, ele estar no banco de reservas.


 Ricardo Gareca jogo Santos e Palmeiras (Foto: Getty Images) 
Ricardo Gareca estreou no Palmeiras 
na partida desta quinta, contra o Santos 
(Foto: Getty Images)

Confira a entrevista coletiva completa de Gareca:

ANÁLISE DO JOGO
O Santos ganhou bem. Não temos o que dizer em relação ao resultado. O melhor do Santos foi nos 30 minutos iniciais, quando o Palmeiras deixou de fazer muita coisa. Temos de melhorar nesse aspecto. O time tem de estar tranquilo. A equipe se entregou, mas precisamos melhorar a situação de jogo. Vou analisar melhor o jogo, mas pelo o que eu vi, temos de melhorar

REFORÇOS
A diretoria está fazendo o que pode, contratando jogadores. Mas não é fácil, vale muito dinheiro. Eles estão negociando. Não podemos ficar pensando em reforço, senão não me concentro no time

DEDICAÇÃO DA EQUIPE
Estou contente com a entrega. Todos sabemos que temos de melhorar. Sei que eles pensam igual eu, mas não posso criticar a atitude da equipe. Gostei do que vi.

ATAQUE
Penso que temos grandes jogadores como Henrique, mas temos de ter mais um atacante nessa posição, Coloquei o Érik, que mostrou coisa interessante. Estou vendo. Mas temos de melhorar e estar acima da posição

ELENCO
Tenho muito trabalho para fazer. Eu sabia. Confio na nossa capacidade técnica e nos jogadores que temos. Sei que é difícil, mas temos elenco para sair dessa situação.

COMUNICAÇÃO
É um problema pra mim. Peço desculpa pela maneira de falar, não é a adequada para uma coletiva de imprensa, mas dentro de campo tenho uma colaboração dos jogadores. Estou contente com eles porque me facilita ter esse apoio. Tenho que melhora o time e como falar.

ESTREIA DO TOBIO
Tobio estreou bem em um jogo difícil, mas creio que foi bem. Esteve seguro, mas o Santos tem jogadores rápidos e um ataque muito bom. Gostei da estreia dele

CATEGORIAS DE BASE
Acredito nos jovens. Se eles não jogarem não terão experiencia. Tem de jogar para conseguir experiência. Eu acredito nos jovens.



FONTE;
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2014/07/gareca-lamenta-estreia-com-derrota-e-admite-tem-de-melhorar.html

Com gols de "novatos", Santos bate o Palmeiras na estreia de Gareca

Bruno Uvini e Alison marcam pela primeira vez na carreira e garantem vitória do Peixe, que encosta no G4. Verdão segue com má campanha


 A CRÔNICA

por Fabricio Crepaldi

Fazer gol em clássico é marcante para qualquer jogador. Quando é o primeiro da carreira, então, é para guardar para sempre. Foi isso o que o zagueiro Bruno Uvini e o volante Alison viveram na noite desta quinta-feira. Os dois, que nunca haviam marcado como profissionais, garantiram a vitória do Santos sobre o Palmeiras por 2 a 0, na Vila Belmiro, nesta quinta-feira à noite, pela 10ª rodada do Brasileirão. Com o fim do jejum, eles levaram o Peixe ao quinto lugar, com 17 pontos. O Palmeiras, com 13, é o 12º.



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O jogo marcou a estreia do argentino Ricardo Gareca no comando do Palmeiras. Ele deve ter saído da Vila com a certeza de que terá bastante trabalho. A equipe teve atuação fraca, sem criatividade. Nem o uniforme em homenagem ao ex-goleiro Oberdan Cattani, falecido recentemente, inspirou os jogadores. O Santos soube se aproveitar: se não foi brilhante, ao menos foi eficiente, não correu riscos e garantiu a vitória com tranquilidade.

Na próxima rodada, as duas equipes voltam a campo no domingo. O Peixe visita o Fluminense, às 18h30, em Volta Redonda, enquanto o Verdão recebe o Cruzeiro, às 16h, no Pacaembu.

Pouca emoção na Vila
Os dois times tiveram tempo para treinar durante a parada para a Copa do Mundo, mas os primeiros 45 minutos deixaram a impressão que esse período não adiantou muita coisa. Foram vários os erros de passe e lances de pouca criatividade. Muito fechado, o Palmeiras sofreu com a produtividade nula de seu setor ofensivo. Até chute que saiu pela linha lateral teve. O Peixe ao menos mostrou disposição e abafou a equipe rival, com a posse de bola no campo de ataque. Bruno Uvini, de cabeça, em bola defensável para o goleiro Fabio, abriu o placar aos 23. Resultado justo para o único time que tentou atacar na etapa inicial.

Vitória definida
O segundo tempo foi praticamente igual ao primeiro: com o Santos ficando mais com a bola, buscando o ataque, e o Palmeiras recuado, sem oferecer qualquer perigo. Nem o gol de Marcelo Oliveira, corretamente anulado, aumentou o ímpeto da equipe, muito apática e com quase nenhuma efetividade na frente. O Peixe aproveitou e, com Alison aproveitando passe de Gabriel, aumentou a vantagem aos 23, fechando o placar na Vila Belmiro.

Bruno Uvini comemoração jogo Santos x Palmeiras (Foto: Getty Images)
Bruno Uvini comemora seu gol contra o 
Palmeiras, o primeiro do Santos no jogo 
(Foto: Getty Images)

 


FONTE:

Jogadores explicam derrota, e D'Ale avalia que Inter "merecia um empate"

Corinthians venceu em casa por 2 a 1 e empurrou o Colorado para oitavo lugar


Por São Paulo

Os jogadores do Inter deixaram o gramado da Arena Corinthians com a mesma opinião: melhoraram no segundo tempo, mas os dois gols sofridos logo no começo do jogo complicaram a situação da equipe na partida pela 10ª rodada do Brasileirão na noite desta quinta-feira, diante do Timão. No fim, Cláudio Winck conseguiu descontar e o placar fechou com o resultado de 2 a 1 a favor dos donos da casa. Com isso, o Colorado foi empurrado para o oitavo lugar na tabela.

Corinthians e Internacional, Arena Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Inter perdeu para o Corinthians fora de 
casa (Foto: Marcos Ribolli)

O capitão D'Alessandro, que se irritou com a atuação do árbitro Wagner Reway durante a partida, fez sua avaliação ao término do jogo.

- Merecia um empate, no mínimo. Nos primeiros 15 minutos o Corinthians foi melhor, mas depois (o jogo) foi todo nosso, quem propôs foi o Inter - resumiu. 

Questionado sobre a arbitragem, o argentino desconversou:
- Do árbitro não falo.



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Os demais atletas que falaram com a imprensa na saída de campo transmitiram o mesmo sentimento. Cláudio Winck, que entrou no segundo tempo, tentou explicar o que ocorreu.

- Tomamos dois no início e ficou difícil de buscar - avaliou.
O zagueiro Juan elogiou o desempenho da equipe colorada na etapa complementar, quando saiu o gol marcado por Winck. Mas não havia mais tempo para buscar o empate, resultado que D'Ale achava que seria mais justo.

- O segundo tempo foi todo bom. Eles foram felizes nas duas oportunidades de gol que tiveram. Mas tem muita coisa pela frente ainda - disse.

- Tivemos a posse total no segundo tempo, conseguimos o gol e tentamos o segundo. A volta do Brasileirão é isso, temos que estar atentos ao próximo jogo - completou Paulão, na mesma linha do companheiro de zaga.
O Inter volta a campo pelo Brasileirão no domingo, diante do Flamengo, no Beira-Rio.


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2014/07/jogadores-explicam-derrota-e-dale-avalia-que-inter-merecia-um-empate.html

Lodeiro assiste a jogo do Timão e se diz ansioso para estrear na "casa nova"

Uruguaio fica de fora da partida contra o Inter por ainda não ter regularizado completamente a documentação da saída do Botafogo para o Corinthians


Por São Paulo

Lodeiro assiste ao jogo entre Corinthians e Inter (Foto: Reprodução/Instagram)Lodeiro assiste ao jogo entre Corinthians e Inter (Foto: Reprodução/Instagram)

Novo reforço do Corinthians para a segunda metade da temporada, Nicolás Lodeiro assistiu ao jogo entre Timão e Internacional na noite desta quinta-feira no Itaquerão, em São Paulo. Apesar de ter se apresentado ao clube há mais de uma semana, ele ainda não regularizou completamente sua documentação de saída do Botafogo, por isso não pode entrar em campo. Ansiedade é o que não falta para o uruguaio para estrear pelo seu novo time. Palavras do jogador no Instagram.

- Que linda lembrança e que vontade de voltar a jogar neste estádio lindo. Falta pouquinho para voltar a pisar neste gramado, que ansiedade! Casa nova #14 - escreveu Lodeiro, que postou também uma foto do estádio durante o jogo. Na Copa do Mundo, atuou no estádio com o Uruguai.

Nesta quarta-feira, Lodeiro fez seu primeiro trabalho no campo junto dos demais companheiros, apesar de ter realizado trabalhos específicos, em separado. Antes, havia ficado apenas na academia.

Nesta quinta-feira, dez minutos de pressão foram suficientes para o Timão fazer 2 a 1 no Inter, alegrar mais de 32 mil pagantes na Arena e computar sua primeira vitória no novo estádio - antes, havia perdido para o Figueirense e empatado com o Botafogo. Guerrero e Fagner marcaram, enquanto Cláudio Winck descontou.

Lodeiro no treino do Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)
Lodeiro no treino do Corinthians 
(Foto: Daniel Augusto Jr. / 
Agência Corinthians)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/boleirama/noticia/2014/07/lodeiro-assiste-jogo-do-timao-e-se-diz-ansioso-para-estrear-na-casa-nova.html

imão tem início arrasador, supera o Inter e encerra "maldição" da Arena

Com dez minutos de pressão, equipe de Mano constrói a vitória e chega à vice-liderança do Brasileiro. Colorado mostra nervosismo e não reage


 A CRÔNICA

por Diego Ribeiro

O Corinthians, enfim, sentiu-se à vontade em sua Arena. Enquanto seleções do calibre de Argentina, Holanda, Chile e Uruguai atuavam no estádio durante a Copa do Mundo, o time de Mano Menezes treinava para não decepcionar em seu retorno ao estádio. Nesta quinta-feira, quatro dias após o fim do Mundial, dez minutos de pressão e futebol exuberante foram suficientes para o Timão fazer 2 a 1 no Internacional, alegrar mais de 32 mil pagantes no estádio e computar sua primeira vitória no local – antes, havia perdido para o Figueirense e empatado com o Botafogo.

O Timão mostrou força e já tinha dois gols de vantagem no placar no início do primeiro tempo, com Guerrero e Fagner. Sem o trauma da estreia nem a pressão imediata por uma vitória, o Corinthians controlou boa parte do jogo. 

No segundo tempo, o Inter reagiu, criou mais chances e chegou ao gol com Cláudio Winck, nos acréscimos. Era tarde demais para tentar o empate.

O duelo direto pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro foi melhor para o Corinthians, que subiu para 19 pontos na tabela, assumiu a vice-liderança que era do rival São Paulo e continua na cola do líder Cruzeiro. O Inter permanece com 16, um pouco mais longe da ponta. O Timão volta a jogar no próximo domingo, contra o Vitória, às 16h (de Brasília), em Salvador. 

No mesmo dia e horário, o Colorado recebe o Flamengo, no Beira-Rio.

Comemoração Corinthians contra o Internacional (Foto: Marcos Ribolli)
Jogadores do Corinthians comemoram 
o segundo gol contra o Internacional 
(Foto: Marcos Ribolli)


O efeito dos treinos
Mano Menezes sabia que o período de treinamentos durante a Copa havia sido bem aproveitado. A chegada de Elias deixou o meio-campo mais coeso, e o time aprendeu a ocupar espaços, pressionar o adversário e ficar mais perto do gol. Antes de entrar em campo, com a Arena já cheia, os jogadores mostravam ansiedade – não pela primeira vitória no estádio ou alguma estatística fria, mas pelo próprio retorno aos gramados e pela possibilidade de apresentar um novo Corinthians.

Em dez minutos, tudo foi perfeito. Empurrado pela torcida, que estava com saudades, o Timão pressionou o Inter no campo de defesa e se mexeu muito quando teve a bola. Foram só duas chances de gol nesse intervalo – ambas terminaram nas redes do Inter, ambas tiveram jogadas muito treinadas por Mano. Na primeira, aos sete, Guerrero se deslocou da diagonal para o meio e recebeu passe de Jadson, precisando apenas tirar de Dida. Na segunda, aos 10, Luciano disparou pela esquerda e inverteu o jogo para a direita, onde Fagner, sozinho, esperava para finalizar. Os 2 a 0 tiraram qualquer peso da equipe alvinegra.

O Inter, por sua vez, parecia nervoso até demais para um jogo de décima rodada de Campeonato Brasileiro. João Afonso levou amarelo e só não foi expulso porque o árbitro Wagner Reway aliviou – Abel Braga logo o substituiu por Cláudio Winck. D'Alessandro, a alma deste time vermelho, só apareceu para reclamar. Ele pode, e deve, fazer bem mais do que isso para fazer o Colorado jogar. Com D'Ale sumido, Jorge Henrique e Rafael Moura mal tocaram na bola no ataque.

Inter corre, mas Timão administra vitória
O Corinthians só não perdeu uma mania durante a parada da Copa: a de recuar demais, mais do que o natural, quando tem vantagem no placar. Na última partida da Arena, o time de Mano sofreu o empate do Botafogo por deixar o rival gostar demais do jogo. O Inter quase fez o mesmo – e com um time mais qualificado. O time de Abel Braga empurrou o Timão para seu campo de defesa, às vezes com 11 alvinegros atrás da linha do meio-campo. Criou chances, mas pecou na pontaria.

D'Alessandro foi muito vigiado pelo lado direito do ataque, mas abriu espaços para Wellington Silva. Pouco produtivo, o lateral não conseguia aproveitar o espaço que tinha, perdendo inclusive uma chance incrível – em lance que a arbitragem ainda assinalou impedimento inexistente. Mano deixou o Corinthians armado para os contra-ataques, mas Luciano e Guerrero não são Messi e Robben – para citar dois craques da Copa que jogaram na Arena e resolveram partidas na base da velocidade. Assim, coube ao Timão apenas se defender e dar chutões.

Se tivesse um pouco mais de paciência para girar a bola, o Inter poderia ter até empatado. D'Ale continuou preocupado em reclamar da arbitragem e discutir até com Mano Menezes. E Wellington Silva, em novo cruzamento, conseguiu achar Cláudio Winck pronto para diminuir o placar. Para a torcida no estádio, estava ótimo. O importante mesmo era mostrar que aquele novo campo era, sim, a casa corintiana. Com a primeira vitória registrada, o Timão pode, enfim, fazer da sua Arena um caldeirão decisivo neste Brasileirão.


FONTE:

Marin diz que pretende anunciar novo treinador da Seleção até terça-feira

Presidente e coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi, preferem não traçar perfil de novo comandante e destacam qualidades dos profissionais que trabalham no Brasil


Por Rio de Janeiro

Acompanhado do novo coordenador de Seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, o presidente da entidade, José Maria Marin, afirmou que o novo treinador deve ser anunciado até a próxima terça-feira. Segundo o dirigente, a ideia é escolher com calma o profissional que vai conduzir o trabalho até a Copa do Mundo de 2018, que será disputada na Rússia.

- Depende de uma conversa que vamos ter nesse fim de semana. Nós esperamos até terça-feira anunciar quem será o técnico. Estamos vendo a peculiaridade e o que é importante. Além da capacidade técnica, ele precisa vir de encontro com o que foi exposto pelo Gallo (coordenador das categorias de base da CBF).

Marin afirmou ainda que Gilmar Rinaldi vai participar ativamente da escolha do novo treinador. De acordo com a diretoria da CBF, o projeto apresentado por Alexandre Gallo, de que a seleção olímpica precisará ficar integrada com a principal, precisará ser acatado pelo profissional escolhido para assumir o cargo na seleção brasileira.

- Vamos fazer todo o esforço. É uma coisa séria. Talvez a mais séria dos próximos anos. É um projeto a curto, médio e longo prazo. Visa não só os amistosos, mas a Copa América e os próximos compromissos. Em longo prazo, a próxima Copa do Mundo. Existe análise, troca de ideias entre nós três (Marin, Marco Polo del Nero e Gilmar Rinaldi). Se tudo correr como nós esperamos, na terça-feira, nós estaremos nesse mesmo local apresentando o novo treinador.


José Maria Marin brasil coletiva (Foto: Bruno Domingos / Mowa Press)
José Maria Marin anunciou Gilmar 
Rinaldi como coordenador nesta 
quinta-feira (Foto: Bruno 
Domingos / Mowa Press)

O presidente da CBF traçou o perfil do novo treinador e deixou claro que o escolhido não terá a mesma autonomia de Luiz Felipe Scolari.

- O novo treinador deverá estar dentro de tudo o que acabamos de falar. Ninguém aqui é o mais importante. Ele não será a peça mais importante. Será peça de um conjunto que definirá o destino do futebol brasileiro. O lema principal é o coletivo. Em todas as medidas, o objetivo é o mesmo entre todos nós. O objetivo é a melhoria do futebol brasileiro. Não haverá uma peça importante que se sobressairá sobre as demais. Cada um dos envolvidos vai expressar o que pensa, visando o coletivo. Dentro desses requisitos, uma necessidade, o futuro treinador virá dentro dessas circunstâncias. O treinador jamais será absoluto.

Marin afirmou ainda que a saída de Felipão foi uma opção do treinador.

- Foi o Felipão que manifestou a sua vontade de sair.


gilmar rinaldi jose maria marin COLETIVA SELEÇÃO BRASILEIRA (Foto: André Durão)Gilmar Rinaldi, novo coordenador de seleções da CBF (Foto: André Durão)

Gilmar Rinaldi falou da escolha do novo comandante. E disse que será uma decisão coletiva.

- O treinador vai ser escolhido em conjunto com a presidência. Estamos em sintonia direta. O treinador vai ter algumas coisas normais e outras que vamos dar um direcionamento. Ele vai fazer uma das coisas que eu gosto: vai atualizar-se, estudar, vai viajar muito. Vamos ver treinos, interagir com outros treinadores. Eles querem saber o que fazemos e nós precisamos fazer o que temos visto. Não precisamos copiar ninguém, mas precisamos nos adaptar, respeitando o que dá para ser ou não implantado – explicou o coordenador.

O novo dirigente da CBF afirmou ainda que vai pedir ajuda aos antigos profissionais da entidade. Vai ter conversas com Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira, treinador e coordenador de Seleções, respectivamente, e com o diretor de comunicação, Rodrigo Paiva.

- Vamos conversar com as pessoas que saíram daqui. Tenho um relacionamento bom com todos esses que saíram. Parreira, Felipão, Runco... Eles podem não estar mais aqui, mas é a seleção do país deles e eles vão nos ajudar.

Treinador da seleção olímpica?

Questionado se Alexandre Gallo será o treinador do Brasil nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, Marin deixou a questão no ar.

- O Gallo está fazendo um projeto com vários objetivos. O primeiro era cuidar da base. Virá o novo treinador, terá uma participação ativa em todas as seleções, mas o projeto do Gallo não será interrompido.

O futuro presidente da CBF, Marco Polo del Nero, que assumirá o cargo em 2015, fez apenas uma ressalva sobre a formação da equipe.

- Não será 100% da equipe principal que será olímpica. Tudo dependerá do novo treinador também – afirmou o dirigente.  



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2014/07/marin-diz-que-pretende-anunciar-novo-treinador-da-selecao-ate-terca-feira.html

Eduardo da Silva diz que Vasco é passado e sonha com Maraca pelo Fla

Aos 31 anos, jogador jogará pela primeira vez profissionalmente em um clube brasileiro. Atacante, que defendeu a Croácia na Copa 2014, vestirá a camisa 23


Por Rio de Janeiro

Eduardo da Silva Apresentação Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)Eduardo da Silva assinou por 18 meses com o Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

Nas primeiras horas da manhã, Eduardo da Silva desembarcou no Rio de Janeiro. No começo da tarde, assinou contrato com o Flamengo por 18 meses. Em seguida, deixou a Gávea e foi ao Ninho do Urubu ser apresentado aos novos companheiros e à imprensa. Apesar do desgaste e de um pouco de nervosismo ao encarar os jornalistas, o atacante demonstrou muito ânimo para iniciar sua caminhada no futebol brasileiro, após quase 16 anos na Europa.

- Para mim, é um grande sonho poder jogar pela primeira vez no Brasil, que tem um grande campeonato. Vestir essa camisa, a de maior tradição do país, com grande história e que tem a maior torcida do mundo. Feliz por estar aqui. Claro que tem uma fase de adaptação, mas vou dar meu máximo - disse o jogador.

Eduardo da Silva Apresentação Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Eduardo da Silva recebe a camisa 23 de 
um sócio-torcedor (Foto: Gilvan de 
Souza / Flamengo)


Antes de ser apresentado, o atacante fez uma atividade na sala de musculação. Depois de receber a camisa 23 das mãos de um sócio-torcedor, mostrou um certo nervosismo durante a entrevista. Durante as respostas, os quase 16 anos fora do Brasil ficaram claros nos momentos em que fez pausas para buscar palavras na memória.


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- Saí muito cedo. Optei por jogar pela Croácia porque foi uma grande oportunidade. O carinho é grande. Desde o Sub-20 jogo lá - comentou.
Criado na Vila Kennedy, Eduardo deixou o Brasil em 1999 após se destacar na Taça das Favelas e defendeu três clubes em sua carreira: Dínamo Zagreb (2001/07), Arsenal (2007/10) e Shakhtar Donetsk (desde 2010). Naturalizado croata, disputou a Eurocopa de 2012 e a última Copa do Mundo - quando ficou no mesmo grupo do Brasil. Mas jogou pouco no Mundial e entrou apenas no segundo tempo da goleada da Croácia por 4 a 0 sobre Camarões. 


Veja os principais tópicos da apresentação:

Estilo de jogo
- A maioria nunca me viu jogar, foram 15 anos na Europa. Minha característica é de jogar como atacante. Nos últimos anos, na Ucrânia e na seleção (da Croácia), estava jogando mais pelos lados ou até mesmo atrás dos centroavantes. Estou aqui para atuar em qualquer posição.


Adaptação ao futebol brasileiro
- Acho que não vai demorar a adaptação. Fora de campo, na vida e amizades, talvez. Mas dentro de campo espero que seja muito rápido, não acredito em dificuldades. Nunca joguei como profissional no Brasil, mas o que eu penso mesmo é sobre o clima, que é bem diferente. O Flamengo vai jogar no Sul no domingo, com frio. E depois pode jogar no Nordeste com calor. Isso é diferente, mas vou fazer de tudo para me entrosar o mais rápido possível.


Eduardo da Silva apresentado no Flamengo (Foto: Marcos Tristão / Agência O Globo)
Eduardo da Silva veste a camisa rubro-
negra na apresentação no Ninho (Foto: 
Marcos Tristão / Agência O Globo)


Torcida pelo Vasco
- Tentei explicar isso já. Foi uma coisa de infância. Juntava os amigos, e cada um torcia para o seu time. Mas já são 15 anos na Europa. Venho para realizar o sonho de jogar em um grande clube como o Flamengo. Quero ajudar para colocar o time no lugar onde a torcida se acostumou a ver. Sonho poder jogar em um grande clube como o Flamengo no Maracanã.


Salvador da pátria?
- Não posso me considerar o que resolve. São 11 jogadores e um grupo de 25 ou mais. Todos dependem de todos. Flamengo tem muita pressão, qualquer jogador pode decidir.


Estreia
Meu último jogo dia 23 de junho pela seleção, quando fomos eliminados. Fiquei até hoje fora de atividade. No calendário europeu, é férias. Mas ainda estava jogando peladas no Rio, na praia, fazendo uma corridinha. Sobre estreia, ainda não sei. Pode ser em uma semana, em dez dias. Vai depender do técnico e do meu rendimento nos treinos.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/07/eduardo-da-silva-e-apresentado-e-fala-em-sonho-por-atuar-no-fla-e-no-brasil.html

Ex-árbitro, Armando Marques morre aos 84 anos de insuficiência renal

Com carreira marcada por polêmicas, ex-presidente da Comissão Nacional de Arbitragem não resiste a quadro grave e falece após internação no Rio de Janeiro


Por Rio de Janeiro

Ex-árbitro e ex-presidente da Comissão Nacional de Arbitragem e com carreira marcada por jogos polêmicos, Armando Marques faleceu, na madrugada dessa quarta-feira, dia 16, no Rio de Janeiro, aos 84 anos. De acordo com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Município do Rio de Janeiro, ele deu entrada no CER Leblon (Coordenação de emergência regional), na Zona Sul do Rio de Janeiro, na terça-feira, com um quadro muito grave de insuficiência renal e não resistiu. 

árbitro armando marques Pelé (Foto: Agência Estado)
Armando Marques apita jogo com Pelé 
entre os protagonistas 
(Foto: Agência Estado)

A carreira de Armando Marques foi marcada por polêmicas e jogos importantes. Apitou as decisões de edições de Taça Brasil e Torneio Roberto Gomes Pedrosa na década de 1960, Campeonatos Brasileiros de 70, 71, 73 e 74, além das finais dos Cariocas de 1962, 65, 68, 69 e 76, dos Paulistas de 1967, 71 e 73 e do Campeonato Mineiro de 1967.

Enquanto apitou, gozou de muito prestígio entre os árbitros brasileiros. Apesar disso, protagonizou alguns erros históricos. Em 1971, anulou um gol legal do palmeirense Leivinha que ajudou o São Paulo a ser o campeão paulista daquele ano. Dois anos depois, também pelo Paulistão, encerrou a cobrança de pênaltis quando o Santos vencia por 2 a 0, e a Portuguesa ainda tinha possibilidade de empate (veja o vídeo ao lado). O equívoco resultou na divisão do título entre as equipes. Já em 1974, na final do Brasileirão entre Vasco e Cruzeiro, o time carioca, que acabou campeão, vencia por 2 a 1 quando Armando Marques anulou um gol considerado legítimo do cruzeirense Zé Carlos. 

Em âmbito internacional, Marques apitou o jogo inaugural do Estádio Olímpico de Munique, na Alemanha, em 1972, em jogo entre a seleção alemã e a União Soviética.

Com o fim da carreira no apito, chegou a apresentar um programa na extinta TV Manchete em 1993.

Depois de oito anos no comando da Comissão Nacional de Arbitragem, Armando Marques se desligou da entidade em 2005. Ele não resistiu à crise após as denúncias sobre manipulação de resultados no Campeonato Brasileiro, envolvendo os árbitros Edílson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, e os empresários Nagib Fayad, o 'Gibão', e Wanderlei Pololi. Além de ser acusado de omissão, ele teria mentido ao dizer que o árbitro Edilson Pereira de Carvalho tinha sido integrado ao quadro da Fifa durante a gestão de Ivens Mendes na Comissão Nacional de Arbitragem.

Recentemente, em abril deste ano, concedeu entrevista a Jô Soares em seu programa. Já aparentando fragilidade física, Armando Marques levou a plateia aos risos quando admitiu os erros de sua carreira, falou de Neymar e ainda fez piadas. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/07/ex-arbitro-armando-marques-morre-no-rio-de-janeiro-aos-84-anos.html

Fantástico entrevista Neymar

Craque foi vítima de uma fratura após uma joelhada que o tirou da Copa.


Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt entrevistam Neymar.  (Foto: TV Globo)
Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt 
entrevistam Neymar. (Foto: TV Globo)

Domingo (20), tem entrevista exclusiva no Fantástico. Tadeu Schmidt e Renata Vasconcellos foram até o Guarujá conversar com o craque Neymar, vítima de uma fratura após a joelhada do jogador Zuñiga, que o tirou da Copa do Mundo.

O jogador fala sobre a Seleção e o futebol brasileiro: "Acho que está atrás. Está atrás da Alemanha, da Espanha. Estamos atrás, sim, a gente tem que ser homem suficiente para assumir isso". 


Ele avalia ainda o que é diferente no esporte dentro e fora do país: "Todos os treinos lá são levados sempre a sério. No Brasil, é diferente. Você treina mais, mas, às vezes, você treina com um pouco de corpo mole, o brasileiro é assim", diz.


FONTE:
http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/07/fantastico-entrevista-neymar.html

Levir elogia Galo e fala sobre saída de R10: "Também ficaria com raiva'

Meia teria ficado chateado em ser substituído no intervalo da partida contra o Lanús. Diretoria minimiza reação do jogador alvinegro e diz que título é mais importante


Por Buenos Aires

Levir Culpi jogo Lanús x Atlético-MG Recopa (Foto: AP)Levir Culpi mostrou pulso firme em relação à reação de Ronaldinho Gaúcho em jogo da Recopa (Foto: AP)

O técnico Levir Culpi gostou do segundo tempo do Atlético-MG, na vitória por 1 a 0 sobre o Lanús-ARG, pela Recopa Sul-Americana, nesta quarta-feira. O treinador comentou sobre as mudanças que fez, que surtiram efeito e melhoraram a equipe, e ainda concordou com Ronaldinho Gaúcho, que teria ficado chateado com a sua substituição no intervalo para dar vaga a Guilherme. A diretoria se posicionou sobre a situação e minimizou a situação que teria ocorrido no estádio La Fortaleza.

Perguntado se R10 teria ficado com raiva por ter saído, o treinador não ficou em cima do muro. Levir defendeu o jogador, mas mostrou pulso. A diretoria do Atlético-MG também se posicionou sobre o fato e minimizou a possível discordância.

- Acho que sim (ficou com raiva). Se eu fosse ele também ficaria com raiva. Ninguém gosta de ficar de fora de uma partida final. Mas eles têm que entender que aqui é um grupo. Se eles não entenderem vão ter que sair do mesmo jeito.

 Ninguém gosta de ficar de fora de uma partida final. Mas eles têm que entender que aqui é um grupo. Se eles não entenderem vão ter que sair do mesmo jeito.
Levir Culpi

Levir defendeu os atacantes, que desperdiçaram chances para ampliar o placar, e elogiou o segundo tempo alvinegro.

- Foi um jogo que no primeiro tempo teve muito contato físico. Fomos melhores no segundo, com melhor toque de bola e conseguimos marcar. Não erramos o gol praticamente, eles (atacantes) acertaram, mas o goleiro foi bem. O gol foi bonito também. Poderiam ter feito dois ou três gols. Mas fica a lição para o segundo jogo. O empenho que todos tiveram foi muito importante e isso facilitou o resultado.

Ronaldinho Gaúcho no jogo Lanús x Atlético-MG Recopa (Foto: AP)
Ronaldinho Gaúcho não teria gostado 
de ter sido substituído diante do Lanús, 
da Argentina (Foto: AP)

Sobre as mudanças que fez no intervalo da partida, ao tirar Ronaldinho Gaúcho e André e colocar Guilherme e Jô, respectivamente, Levir culpou a marcação do Lanús-ARG como principal fator para quem começou jogando ter tido dificuldades.

- Normalmente, o André vinha fazendo o que o Jô fez. Vinha protegendo. Só que hoje ele teve dificuldade e o Jô fez. O próprio Ronaldo teve uma marcação muito forte em cima dele e o Guilherme fez o que o Ronaldo deveria ter feito.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/07/levir-elogia-galo-e-fala-sobre-saida-de-r10-tambem-ficaria-com-raiva.html

Vitória do Galo minimiza dor pelo vexame do Brasil na Copa, diz Victor

Goleiro admite ter sentido um pouco de falta de ritmo, mas mostra anima para buscar títulos com o Atlético-MG no segundo semestre


Por Buenos Aires

0Victor no jogo Lanús x Atlético-MG Recopa (Foto: AFP)
Victor não escapou de perguntas sobre 
o vexame do Brasil na Copa do Mundo 
(Foto: AFP)

Quase dois meses depois do último jogo oficial, o goleiro Victor retornou em grande estilo ao gol do Atlético-MG. Bem posicionado sempre que exigido, o camisa 1 não demonstrou ter ficado tanto tempo sem atuar numa partida oficial, apesar de ter garantido que sentiu a falta de ritmo em alguns momentos. Mas o ponto principal, segundo o goleiro, foi o fato de a dor pelo fim melancólico da seleção brasileira na Copa do Mundo ter sido amenizado com a aproximação do Galo de um título internacional. 
  
- A gente ficou triste e lamentou o desfecho dessa Copa do Mundo, mas futebol é bom por causa disso, não dá tempo para você ficar se lamentando, triste. Nada como um jogo após o outro para você levantar o seu astral.  
Sobre o retorno aos gramados em jogos oficiais depois do período com a Seleção, o goleiro confessou ter sentido a falta de ritmo, que virá em pouco tempo com o retorno dos jogos duas vezes por semana.

A gente ficou triste e lamentou o desfecho dessa Copa do Mundo, mas futebol é bom por causa disso, não dá tempo para você ficar se lamentando, triste
Victor
- Normal sentir falta de ritmo, até porque são dois meses sem jogar, e de repente, já pega uma decisão pela frente. Isso acaba pesando um pouco. Mas procurei jogar de forma simples e não fiz nada além do que estou acostumado, para ganhar confiança. Agora são jogos no meio e no fim de semana e o ritmo vai ser retomado o quanto antes. 
  
Com ritmo e com um possível título na próxima quarta, já que o Galo precisa só empatar, Victor faz até planos mais ousados e vislumbra a luta para conquistar, também, o Brasileirão.   

- Conquistar um título internacional dá confiança, mais motivação para continuar o Brasileiro. Está tudo muito embolado. Com três vitórias consecutivas você consegue subir na tabela. É isso que a gente tem que pensar, jogo após jogo, como se fossem 28 decisões. E acho que temos condições de brigar por esse título pelo elenco que temos.


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Larissa volta ao vôlei de praia com duas vitórias e ganha elogios de Talita

No Grand Slam de Haia, medalhista olímpica mostra força em estreia com nova parceria, que diz: "É a mesma Larissa"


Por Haia, Holanda


Larissa volta às competições de vôlei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)
Larissa volta às competições de vôlei 
de praia noGrand Slam de Haia (Foto: 
Divulgação/FIVB)

Larissa virava bolas com facilidade. Nem parecia que a jogadora ficou um ano e meio longe das competições. E muita coisa aconteceu na vida dela nesse período: casou-se com a também jogadora Lili e mergulhou em um tratamento de fertilização pelo sonho de ser mãe. Nesta quarta-feira, a medalhista olímpica mostrou que continua talentosa. Apesar do pouco tempo de entrosamento com Talita, ela voltou ao Circuito Mundial com duas vitórias no Grand Slam de Haia, na Holanda. Um desempenho que lhe rendeu muitos elogios da nova parceira.

- É a mesma Larissa. Eu me senti muito confortável jogando com ela. Jogamos muito bem contra as americanas (no primeiro jogo) e cometemos pouquíssimos erros - disse Talita.

As brasileiras precisaram de apenas 32 minutos para passar pelas americanas Fendrick e Sweat por 2 sets a 0 - parciais de 21/10 e 21/17. Um resultado muito bom para uma estreia de uma dupla que ainda não está totalmente entrosada. Larissa e talita tiveram mais trabalho diante das alemãs Borger e Büthe, mas conseguiram a segunda vitória e também por 2 a 0 - parciais de 22/20 e 21/18.

- Estou mais preocupada em conseguir saber o que pode fazer eu e Talita sermos a melhor dupla na praia. Talita está sendo maravilhosa nos treinamentos das duas últimas semanas, e hoje foi um bom começo para nossa parceria - disse Larissa.

Larissa e Talita vencem na estreia da parceria (Foto: Divulgação/FIVB)
Talita fez elogios à parceira Larissa: 
"Eu me senti muito confortável com 
ela" (Foto: Divulgação/FIVB)

As brasileiras lideram o Grupo E e já estão garantidas nas oitavas de final, mas voltam à quadra de Haia na quinta-feira contra as alemãs Laboureur e Grobner, lanternas da chave.

Juliana e Maria Elisa no Grand Slam de Haia (Foto: Divulgação/FIVB)
Juliana e Maria Elisa também 
conquistaram duas
vitórias nesta quarta-feira 
(Foto: Divulgação/FIVB)

Mais brasileiras em ação
Ex-parceira de Larissa, Juliana também teve uma quarta-feira 100% em Haia, ao lado de Maria Elisa. Na estreia, elas venceram as também compatriotas Taiana e Fernanda Berti em um duelo acirrado, que durou 1h10 e foi decidido no tie-break - parciais de 21/16, 21/23 e 27/25. Dupla número 1 do Brasil neste Circuito Mundial, Juliana e Maria Elisa também passaram pelas suíças Forrer e Vergé-Dépré. Taiana e Fernanda Berti, por sua vez, recuperaram-se da derrota e bateram as canadenses Broder e Valjas por 2 sets a 0 - 21/19 e 21/16.


Única dupla brasileira que conquistou uma etapa do Circuito neste ano, Ágatha e Bárbara Seixas abriram a competição em Haia com uma derrota por 2 sets a 1 diante das suíças Goricanec e Hüberli - parciais de 21/18, 10/21 e 15/11. As brasileiras se recuperaram na segunda partida e bateram as russas Moiseeva e Syrtseva por 2 a 0 - parciais de 21/14 e 21/19.

As irmãs Maria Clara e Carol também estrearam com uma derrota e venceram a segunda partida. Elas não conseguiram parar as suíças Zumkehr e Heidrich e perderam por 2 a 0 - parciais de 21/17 e 21/16. As brasileiras, por outro lado, aplicaram um duplo 21/17 nas austríacas Chukwuma e Schwaiger.
Homens em quadra
Entre os homens, o Brasil teve duas vitórias e uma derrota nesta quarta-feira. Melhor dupla verde-amarela no Circuito deste ano, Alison e Bruno Schmidt atropelaram os anfitriões Spikjkers e Van Dorsten. Em 33 miutos, vitória por 2 a 0 - parciais de 21/16 e 21/8.


- Começamos a temporada na nona colocação (do ranking mundial) e agora estamos em terceiro. Significa que estamos na direção certa. A melhor coisa que podemos fazer é pensar jogo a jogo e manter a força e o nível alto. Fomos bem no primeiro jogo, meu parceiro Alison fez um ótimo trabalho. Estou feliz e espero continuar jogando assim - disse Bruno Schmidt.

Alison e Bruno Schmidt n no Grand Slam de Haia (Foto: Divulgação/FIVB)
Alison e Bruno Schmidt atropelaram 
dupla holandesa no Grand Slam de 
Haia (Foto: Divulgação/FIVB)

Emanuel e Pedro Solberg, por outro lado, tiveram dificuldades e só venceram de virada os mexicanos Ontiveros e Virgen, em quase uma hora de jogo - 21/23, 21/19 e 16/14. Vitor Felipe e Evandro também fizeram um duelo acirrado, mas perderam por 2 a 0 diante dos austríacos Huber e Seidl - parciais de 23/21 e 22/20. As três duplas voltam às quadras na quinta-feira para a conclusão da fase de grupos.

Emanuel no Grand Slam de Haia (Foto: Divulgação/FIVB)
Pedro Solberg e Emanuel arrancaram 
virada em jogo acirrado 
(Foto: Divulgação/FIVB)


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Duplas femininas do Brasil avançam à fase eliminatória da etapa de Haia

Duas delas - Larissa/Talita e Juliana/Maria Elisa - terminam na liderança de seus grupos e já estão nas oitavas. As outras três disputarão a repescagem


Por Haia, Holanda


O Brasil entrou com cinco duplas femininas na etapa holandesa de Haia, que recebe etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia até o próximo domingo. Dessas, duas passaram diretamente para a segunda fase com a liderança dos Grupos E e F, respectivamente: Larissa/Talita e Juliana/Maria Elisa. As outras três duplas também avançam, mas vão disputar a repescagem.

Juliana e Maria Elisa vôlei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)
Maria Elisa firme na defesa: ela e Juliana 
já estão nas oitavas (Foto: 
Divulgação / FIVB)

A dupla Laboureur/Grobner, da Alemanha não foi páreo para Larissa/Talita, que venceu por 2 a 0 (21/14 e 21/12) e não perdeu sequer um set na fase inicial. Juliana/Maria Elisa confirmaram aliderança do grupo F batendo as canadenses Broder e Valjas, por 2 sets a 0 (21/8 e 21/19), em 35 minutos.

Taiana/Fernanda Berti ficaram em segundo no grupo de Juliana/Maria Elisa. Nesta sexta, venceram Forrer-Vergé-Dépré, da Suíça, por desistência, assegurando um lugar na repescagem.


Na chave A, Maria Clara e Carol tiveram atuação segura e venceram as holandesas Meppelink e Van Iersel por 2 sets a 0 (21/13, 21/13), em 34 minutos. Apesar do resultado positivo, elas acabaram na segunda colocação da chave, um ponto atrás das suíças Zumkehr e Heidrich.

O único revés do dia aconteceu no grupo G, no qual as alemãs Ludwig e Sude derrotaram Ágatha/Bárbara Seixas em 40 minutos, no qual fizeram 2 sets a 0 (21/16 e 21/19). Em terceiro lugar no grupo, elas também disputarão a repescagem.

Talita e Larissa vôlei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)
Talita parte para o bloqueio contra a alemã: brasileiras 100% na primeira fase (Foto: Divulgação / FIVB)


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Alison e Bruno Schmidt passam de fase sem perder sets na Holanda

Vice-campeões da última etapa do Circuito Mundial, dupla brasileira vem com força para os jogos eliminatórios. Emanuel e Pedro Solberg também avançam


Por Haia, Holanda


Vice-campeões da etapa de Gstaad, no último fim de semana, quando foram derrotados pela forte dupla americana Rosenthal/Dalhauser, Alison e Bruno Schmidit estão batalhando muito para que se repita -agora em Haia, na Holanda - um outro fim de semana com pódio no Circuito Mundial de vôlei de praia. Na primeira fase do evento, pelo menos, a tarefa foi cumprida com louvor.

Alison e Bruno terminaram na liderança do Grupo C, com três vitórias em três jogos, e não perderam um set sequer até aqui. Nesta quinta, eles venceram Sidorenko/Dyachenko, do Kasaquistão, por 2 sets a 0 (22/20 e 21/14) e bateram Kadziola/Szalankiewicz, da Polônia, por WO. Os resultados garantiram a parceria direto nas oitavas de final.

Alison e Bruno Schimidt  TRANSAVIA volei de praia (Foto: Divulgação/FIVB)
Bruno Schimidt e Alison trabalham para 
chegar a uma nova final de etapa no 
Circuito (Foto: Divulgação/FIVB)

Emanuel e Pedro Solberg suaram para obter a liderança do Grupo H e também tem vaga certa nas oitavas . Nesta quinta, eles foram derrotados por 2 sets a 1 (21/19, 18/21 e 15/13) por Losiak/Kantor, da Polônia, mas depois superaram Stiekema/Varenhorst, dupla holandesa, por 2 a 0 (21/15 e 21/17),
assegurando o primeiro lugar do grupo e a consequente classificação.

Apenas a dupla Victor Felipe/Evandro, que ficou na lanterna de seu grupo, acabou eliminada. Eles só venceram um jogo - o desta quinta, contra a dupla da Espanha, Herrera/Gavira, que tinha um jogador lesionado. A queda deles impediu que os brasileiros avançassem com 100% de suas duplas para a fase eliminatória, já que as cinco duplas femininas seguem na briga pelo título.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2014/07/alison-e-bruno-schmidt-passam-de-fase-sem-perder-sets-na-holanda.html

Brasil derruba a Rússia, quebra jejum e avança à semifinal da Liga Mundial

Depois de amargar quatro derrotas seguidas para os algozes, seleção se impõe, bate Muserskiy & Cia e mostra que está disposta a conquistar seu 10º título no torneio


Por Florença, Itáia

A cada vez que os olhos encontram Dmitriy Muserskiy, um filme passa pela cabeça. Aquele gigante de 2,18m remete a uma derrota amarga na final das Olimpíadas de Londres. Quem estava lá não esquece. Nem ela, nem as outras três que vieram na sequência. A ideia dos jogadores do Brasil era mudar o final da história nesta quinta-feira, na partida de estreia na fase final da Liga Mundial, que está sendo disputada em Florença. Conseguiram. Com uma atuação muito segura, resistiram às investidas de Muserskiy e às provocações de Spiridonov, o "Tintim". Mostraram que a fase turbulenta ficou para trás e que estão dispostos a brigar pelo décimo troféu da competição: 3 sets a 1, parciais de 26/24, 22/25, 25/23 e 25/22. 

Com o resultado, a seleção avançou à semifinal. O próximo compromisso será contra o Irã, nesta sexta-feira, às 12h30 (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

- É um jogo que exige muito sob o ponto de vista emocional, o controle do jogo pelas disputas longas. O mais importante foi ter conseguido manter nossa rodada de bola em um excelente nível. O Murilo controlou bem a linha de passe e fez com que o Bruno jogasse com velocidade. Jogamos uma partida consistente, conseguimos uma vitória muito importante. Serviu para mostrar que não somos superiores ou superfavoritos, mas estamos vivos. Não começamos bem a Liga, mas crescemos ao longo da competição - comemorou Bernardinho.

A vitória tem um gostinho ainda mais especial para Wallace. Em maio, o oposto esteve diante de Muserskiy no Mundial de Clubes. Deixou o Mineirinho triste ao ver o seu Cruzeiro ser batido pelo Belogorie Belgorod do central. Na nova oportunidade, não economizou: foi o maior pontuador do confronto com 23 acertos. Do outro lado, Nicolay Pavlov foi quem mais pontos marcou: 18. Muserskiy terminou com 13. 

brasil x russia volei (Foto: Divulgação/FIVB)
Brasil comemora mais um ponto contra 
a Rússia (Foto: Divulgação/FIVB)

- O time mostrou todo o sofrimento que teve para chegar até aqui. Não foi nada fácil. A gente sabe a pressão que sofreu durante a fase preparatória. Fazia tempo a gente não vencia a Rússia. Ganhar é sempre bom. E foi merecido. O time inteiro jogou muito bem. Agora é seguir nesse patamar aí. Vamos ter só a crescer - disse Wallace.


O jogo
O Brasil entrou na partida perdendo uma opção de troca no banco. Com um estiramento na panturrilha direita, o ponteiro Lipe terá de ficar fora de toda a fase decisiva. Dentro de quadra, seus companheiros encaravam os russos, jogavam a pressão para o outro lado. O bloqueio duplo caçava Muserskiy, Sidão fazia estragos no saque e a equipe abria 12/8. Wallace comemorava a cada vez que passava pela marcação do gigante. Apesar dos quatro pontos que separavam os times no placar e do maior volume de jogo do Brasil, Muserskiy parecia ter a certeza de que a situação estava sob controle. Dono do melhor saque da competição, foi para o serviço e diminuía a vantagem para 15/14. Bernardinho tratava de frear a reação pedindo tempo. Mas não demoraria para que o empate chegasse. Pavlov aparecia para fazer 17/17.
O sinal de alerta estava ligado. Murilo também. Parava Pavlov e atacava com inteligência. Os adversários insistiam e conseguiam a virada após um ataque de Wallace para fora (22/21). Bernardinho pedia calma. A seleção respondia. Wallace bloqueava e deixava o time a um ponto de fechar o set. Se Lucão errava o saque, Wallace recuperava a vantagem novamente. E dessa vez, Lucarelli não perdoava: 26/24. 
  
Brasil x Rússia - fase final Liga Mundial de vôlei (Foto: FIVB)
Muserskiy recebeu atenção especial do 
bloqueio brasileiro (Foto: FIVB)

O Brasil tinha pressa e dava pouco tempo para os russos respirarem (4/1). Spiridonov deixava o banco e ia para a quadra. A muralha também crescia diante dos olhos de Wallace. Com a nova formação, os rivais davam o troco e abriam 7/4. Mas os nervos estavam no lugar. Bruninho distribuía bem as jogadas e equilibrava novamente as ações. Foi o suficiente para que "Tintim" começasse com as provocações na rede. As mesmas que na Liga Mundial passada fez Bernardinho se queixar da postura e chamar de louco. Só que os brasileiros davam de ombros. Ele continuava tentando tirar a concentração dos adversários, gritando a cada bola que colocava no chão (22/18). O volume ia abaixando com a aproximação da seleção (23/22). O sufoco seria logo contornado e a Rússia ficava com a parcial: 25/22.

  
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Enquanto comemoravam, a seleção trabalhava e se distanciava (12/9). Os erros de saque davam sua contribuição para que a Rússia tomasse o comando do marcador. No meio do caminho, Spiridonov era advertido pela arbitragem com um cartão amarelo (21/18). Era avisado que o set ainda não tinha acabado e que o dono, após uma grande recuperação, vestia amarelo: 25/23. 
Os atuais campeões olímpicos e da Liga Mundial passavam por um momento delicado. A seleção fechava bem os espaços da quadra. Atacava com vontade e tirava os sorrisos dos rostos dos carrascos (14/12). Sem piedade. A vitória se aproximava a passos largos. E dessa vez o final, após uma pancada de Wallace, era feliz: 25/22.  
  
- Nós tivemos uma partida muito longa contra o Irã no dia anterior e precisávamos ganhar em menos sets do que fizemos para estarmos mais inteiros hoje. Mas aquele jogo tirou muito de nós. Nós entendemos do que o Brasil é capaz e eles fizeram muito bem - disse o técnico Andrey Voronkov. 
As equipes

Brasil - Bruninho, Wallace, Lucão, Sidão, Murilo, Lucarelli e Mário Jr (líbero). Entraram: Vissotto, Rapha e Éder. Técnico: Bernardinho.

Rússia - Apalikov, Grankin, Pavlov, Biriukov, Savin, Musersky e Ermakov (líbero). Entraram: Zemchenok e Spiridonov. Técnico: Andrey Voronkov. 


americanos se recuperam
Na outra chave, os Estados Unidos comemoraram o primeiro triunfo. Depois de terem sido superados pela Itália por 3 sets a 0, passaram pela Austrália: 3 a 1, parciais de 22/25, 25/18, 25/23 e 25/19. Taylor Sander foi o maior pontuador: 21 acertos.


Tabela de jogos da fase final *
Grupo H
16/7 - Itália 3 x 0 Estados Unidos - 25/22, 25/21 e 26/24
17/7 - 15h30 - Estados Unidos 3 x 1 Austrália - 22/25, 25/18, 25/23 e 25/19
18/7 - 15h30 - Austrália x Itália

Grupo I
16/7 -  Irã 2 x 3Rússia - 25/18, 18/25, 21/25, 37/35 e 8/15
17/7 - 12h30 - Rússia 1 x 3 Brasil - 26/24, 22/25, 25/23 e 25/22
18/7 - 12h30 - Brasil x Irã


Semifinais
19/7 - 12h30 - 1º H x 2º I
19/7 - 15h30 - 1º I  x 2º H

Disputa do terceiro lugar
20/7 - 12h30 - perdedores das semifinais


Final
20/7 - 15h30 - vencedores das semifinais


* Horários de Brasília


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/brasil-derruba-russia-na-fase-final-da-liga-mundial-e-encerra-longo-jejum.html

Desatenção do Flu, marcação do Tigre: Cristóvão se diz triste com jogo

Técnico lamenta retomada do Brasileirão com resultado adverso de 3 a 2 em Criciúma


Por Criciúma, SC

O Fluminense sofreu um gol após cobrança de lateral. Outro, de bola parada, em erro de marcação. E oito minutos separaram os dois lances. O começo do segundo tempo, portanto, foi de desatenção. O Fluminense também passou dificuldades com a marcação do Criciúma. Tanto que pouco ameaçou o gol adversário à exceção dos minutos finais da partida da noite desta quarta-feira, no Heriberto Hülse, em Santa Catarina, quando marcou seus dois gols na derrota por 3 a 2. O fato é que a retomada do Brasileirão, da forma que foi, entristeceu o técnico Cristóvão Borges.


Além dos gols no começo da etapa complementar, de Paulo Baier e Serginho, o Tricolor levou outro de pênalti, em lance bem duvidoso é verdade - Baier, que cobraria com perfeição, tropeçou e o árbitro Rodrigo Batista Raposo assinalou falta de Henrique. Descontou com Conca e Matheus Carvalho.
- Houve desatenção, e tomamos gols. A equipe teve dificuldades. O Criciúma saiu na frente e tinha a proposta de sair no contragolpe. Eles faziam a recomposição rápida. Jogavam no próprio campo. Tivemos poucos espaços. Por isso, mudei o time. Para furar tinha de ter movimentação. Mas não conseguimos - disse, para completar:

- Trabalhamos bem, aproveitamos bem o tempo da parada da Copa. O resultado, sim, foi ruim. O campeonato exige vitória, exige regularidade. Começar perdendo nos deixa triste.

A noite foi de estreias. Pela defesa, Henrique. E Cícero no meio. Cristóvão não elogiou, tampouco criticou. Preferiu falar do coletivo. E disse que o adversário teve mérito em controlar o Flu:

- Usamos o campo todo, as laterais, mas eles seguraram e se protegeram bem.
Com a derrota, o Flu se manteve com 16 pontos. Caiu de segundo para quarto lugar. No domingo, recebe o Santos em Volta Redonda.

Veja a entrevista completa:

Por que não superou a marcação?
- O Criciúma teve mérito. Jogou tirando espaço o tempo todo. Por isso, precisávamos de movimentação, pedi que tocasse a bola. Usamos o campo todo, as laterais, mas eles seguraram e se protegeram bem.

Cristovao Borges jogo Criciúma x Fluminense (Foto: Cristiano Andujar / Getty Images)Cristóvão Borges crê que Fred não terá problema na volta (Foto: Cristiano Andujar / Getty Images)

Criciúma surpreendeu?
- Não. Jogamos da mesma forma dentro e fora de casa. O campeonato independe do mando de campo e da posição da tabela. O campeonato é assim, duro e difícil.

Como foi a estreia de Cícero?
- Ele estava bem, o ritmo de jogo foi alto, o meio trabalhou muito. Por isso, o substituí. Coloquei um jogador mais descansado. Wagner foi recuado, time teve outra dinâmica. Time teve mais força na frente com as outras trocas.

Henrique precisa de adaptação?
- Essas coisas acontecem. A adaptação é natural pelo tempo, mas não é justificativa para os gols que tomamos. É normal para ele ficou muito tempo fora. Tomar gol foi um conjunto de coisas, como a desatenção em alguns momentos que tivemos

Foi pênalti em Baier?
- Não vi o lance de onde eu estava, mas as informações que recebi foram de que não foi. Ele tropeçou na própria perna.

Walter foi bem?
- A atuação dele foi normal, dentro do que esperamos. A mudança foi para tirar a referência. A necessidade de movimentação era grande. Ele estava muito na marcação. Por isso, a troca

Ele não marca desde o jogo contra o São Paulo...

- Walter é atacante e tem de fazer gol e sabe fazer gol. A gente sabe disso. 
Quando isso não acontece... ajuda a equipe pelo posicionamento. Hoje foi diferente, o time deles estava muito fechado. Nos outros jogos, a contribuição dele é muito grande

Expectativa pela volta de Fred?
- Não tenho queixa nenhuma a Fred. Não tenho dúvida de quando ele voltar vai nos ajudar. É decisivo. Não terá problema nenhum.


FONTE: