segunda-feira, 7 de julho de 2014

Adotado por várias torcidas, hit argentino faz sucesso até em baladas

Melodia de banda californiana começou a ser cantada por torcida do San Lorenzo, mas versão da Copa é inspirada no Boca. Música embala festas em Buenos Aires


Por Buenos Aires

 
Internauta, atenção! Só clique no vídeo se estiver preparado para ser contagiado pelo vírus hermano. É como um chiclete grudado dentro da cabeça. Escutou? Não esquece mais. Desde que os argentinos invadiram o Brasil para a Copa do Mundo, o hit provocativo "Decime que se siente" é ouvido por todos os lados. A canção que virou o hino da Alviceleste no Mundial também está estourada em Buenos Aires. A ponto de fazer sucesso até na noite da capital do país.

No último sábado, quando a Argentina bateu a Bélgica por 1 a 0 e se classificou à semifinal, o boêmio bairro de Palermo foi contagiado pelo hit. Isso depois da enorme festa realizada no Obelisco, tradicional ponto turístico de comemorações, onde até um Cristo Redentor adaptado foi erguido.


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A letra de fácil entendimento ajuda a febre a se alastrar. Segundo o jornal "Clarín", o responsável por criar a letra é o torcedor Ignacio Harraca. A criatividade súbita veio durante um banho, ganhou retoques e estreou em um "bandeiraço" na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, antes da estreia da seleção de Alejandro Sabella no Mundial. Com a distribuição de folhetos e divulgação nas redes sociais, a música se espalhou.

Torcedores fantasiados de Maradona e Caniggia (Foto: Thiago Dias)
Argentinos fantasiados de Maradona 
e Caniggia, os heróis de 90 
eternizados na música 
(Foto: Thiago Dias)

A melodia da música é inspirada na canção "Bad Moon Rising", da banda californiana de country rock Creedence Clearwater Revival. Os primeiros torcedores a fazerem uma paródia foram os do San Lorenzo, em outubro de 2011. "Te juro en los malos momentos. Siempre te voy acompañar" (tradução: juro nos maus momentos sempre te acompanhar), diz um trecho. À época, o efeito desejado deu resultado e virou símbolo da campanha em que a equipe se salvou do temido rebaixamento.

Torcida argentina exibe cartaz sobre Copa de 90 (Foto: Thiago Dias)Cartaz com capa de revista sobre a vitória de 90 é exibido por argentinos (Foto: Thiago Dias)

- Cantamos pela primeira vez em uma partida em que fomos derrotados por 1 a 0 pelo Arsenal, no Torneio Apertura. O time estava mal, a ponto de sofrer risco de rebaixamento, e a canção foi feita para empurrar a equipe - conta Marcelo Culotta, chefe de imprensa da subcomissão de torcidas do clube.
Mas a versão feita por Ignacio Harraca para apoiar a seleção na Copa do Mundo é baseada na letra feita pela torcida do Boca Juniors para provocar o rebaixamento do rival River Plate, também em 2011. Nesta paródia aparece pela primeira vez a expressão "Decime que se siente" ("Me diz o que se sente".

- Tínhamos dúvidas se os torcedores do River iriam cantá-la, porque os do Boca cantavam como provocação pelo rebaixamento (de 2011), mas todos se juntaram - disse Ignacio ao "Clarín".

Além de San Lorenzo e Boca, diversos clubes da Argentina fizeram as suas respectivas versões, como o próprio River Plate, Racing e Independiente. A melodia conhecida caiu nas graças dos hermanos que estão no Brasil para a Copa. Ainda que os brasileiros não cheguem nem perto de chorar pela eliminação nas oitavas de final da Copa de 1990, citada na música, é necessário reconhecer que o hit argentino marcou o Mundial.

Segundo o jornalista Juan Pablo Mendez, do diário “Olé”, a vitória na Itália é considerada uma das maiores dos hermanos sobre o Brasil na história – principalmente por causa da atuação de Maradona e o gol de Caniggia -, mas eles sabem que a partida não tem tanta importância para os brasileiros.
- Nós damos valor a 1990, foi uma Copa muito difícil. Obviamente, nenhum argentino acredita que os brasileiros choram por 1990. É uma ironia. As músicas são emotivas, não racionais - disse, referindo-se à edição em que a Argentina foi vice-campeã, perdendo a final para a Alemanha.

Emoção demonstrada pelos próprios jogadores da Argentina que adotaram a música no Brasil. Após vitórias na Copa, Lionel Messi e companhia foram filmados cantando a letra na Cidade do Galo ou no vestiário. Agora é esperar para ver quem vai cantar no final.

Torcida Argentina Mané Garrincha (Foto:  Thiago Lavinas)
Jogadores cantam com a torcida após 
a vitória sobre a Bélgica nas quartas 

de final (Foto: Thiago Lavinas)

Confira a letra do hit argentino na Copa:

Brasil decime que se siente (Brasil, me diga o que sente)
Tener en casa a tu papá (Ter em casa o seu pai)
Te juro aunque pasen los años (Juro que mesmo que passem os anos)
Nunca nos vamos a olvidar (Nunca vamos nos esquecer)
Que el Diego te gambeteó (Que Diego te driblou)
Que Cani te vacunó (Caniggia os espetou)
Estás llorando esde Italia hasta hoy (Está chorando desde a Itália até hoje)
A Messi lo vas a ver (Messi, vocês vão ver)
La Copa nos va a traer (A Copa vai nos trazer)
Maradona es más grande que Pelé (Maradona é melhor do que Pelé)


FONTE:

Quem chuta? Brasil e Argentina terão que se superar sem Neymar e Di Mari


Lesionados, jogadores têm os melhores desempenhos em arremates entre as seleções que estão classificadas para a semifinal da Copa do Mundo


Por Rio de Janeiro

A ausência de Neymar na Seleção para o restante da Copa do Mundo gerou grande comoção pública. Não só pelo seu carisma, o craque tem uma importância enorme dentro de campo para o Brasil, sendo o mais perigoso para os adversários, já que o camisa 10 é quem mais finaliza a gol, com 18 arremates e quatro gols marcados. Na Argentina, é claro que Messi chama muito mais holofotes para si. Justo, por ter sido considerado por quatro vezes o melhor jogador do mundo, além de ser o artilheiro dos "hermanos" no Mundial. Porém, é Di María, desfalque na semifinal contra a Holanda, quem mais finaliza na equipe, com incríveis 25 arremates e um gol feito.

INFO números de Neymar e Di Maria (Foto: Arte / Globoesporte.com)

Neymar e Di María foram os jogadores 
que mais finalizaram por Brasil e 
Argentina (Foto: Arte / Globoesporte.com)

Sem Neymar, o Brasil terá que buscar alternativas para finalizar ao gol da Alemanha, nesta terça-feira. O camisa 10 é responsável por pouco mais de 20% dos arremates da Seleção. Com sua ausência, Fred e Hulk precisarão aparecer mais para causar perigo. O atacante do Fluminense é a maior esperança de gols, por ser mais preciso. De suas 10 finalizações, oito tiveram a direção do gol (80%). Enquanto isso, Hulk arrisca mais, mas acertou apenas oito de seus 17 arremates (47%). A grande vantagem de Neymar é que ele chuta bastante, com boa precisão: de suas 18 finalizações, 13 tiveram direção certa (72%).
 
Apesar de só ter feito um gol na Copa, Di María vinha sendo um dos jogadores mais perigosos da Argentina. Muitas vezes parado pelo goleiro, ou pela trave, o meia do Real Madrid ostenta marcas ainda melhores que Neymar. Foram dos pés dele que saíram 25 finalizações dos "hermanos" (média de cinco por partida), sendo que 21 tiveram a direção do gol. Isso significa que praticamente 30% dos arremates argentinos foram responsabilidade sua, além de ter tido precisão de 84%. Messi, por exemplo, finalizou 17 vezes, sendo nove na direção do gol. A grande esperança dos argentinos é que o camisa 10 é o artilheiro do time, com quatro gols, e costuma municiar bastante seus companheiros. Quem substituiu Di María contra a Bélgica foi Enzo Pérez, que sequer finalizou nesta Copa do Mundo. Será que Messi dará ainda mais provas de sua genialidade? A Argentina precisará ainda mais diante da Holanda.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/quem-chuta-brasil-e-argentina-terao-que-se-superar-sem-neymar-e-di-maria.html

Professor de dança visita Alemanha no hotel e avisa: “Vai ter Lepo Lepo”

Amigo de Neuer e Schweinsteiger, Tiburcio diz que ritmo baiano está ensaiado para jogo contra o Brasil e que alemães aprenderam até palavrões em português


Por Belo Horizonte

Campeões de carisma na Copa do Mundo, os alemães preparam uma novidade para o público brasileiro nesta reta final de Mundial. A surpresa, porém, pode ter um gosto amargo. O professor de dança Tiburcio, que acompanha a seleção desde Santa Cruz da Cabrália, na Bahia, contou na porta do hotel que os jogadores prometem dançar o “Lepo Lepo” se fizerem gol contra o Brasil na partida desta terça-feira, válida pela semifinal da Copa no Mineirão.

Mesmo com muita gente do lado de fora – cerca de 150 pessoas esperavam ver um pouco dos jogadores da seleção alemã desde cedo na porta do hotel – e um super esquema de segurança, Tiburcio furou o bloqueio e esperou os jogadores na porta do ônibus. Dois de seus alunos fugiram do protocolo: Neuer e Schweinsteiger abraçaram o professor e distribuíram sorrisos na véspera do confronto do Mineirão contra o Brasil. O goleiro, segundo Tiburcio, é o melhor aluno. Para o professor, as aulas de dança, que começaram através de Rafinha, lateral-direito do Bayern de Munique, até ajudaram aos jogadores a desenvolverem suas habilidades no futebol.

- Você não vê o Neuer? Quase dois metros de altura e está mais solto. A dança ajuda ele nos movimentos. Aquela requebrada para sair do gol daquele jeito acha que ele aprendeu à toa. Ele quebra qualquer atacante assim – brinca Tiburcio.

Neuer e Tiburcio, professor de dança da Alemanha (Foto: Raphael Zarko)
Neuer atende chamado de Tiburcio, 
professor de dança da seleção alemã 
(Foto: Raphael Zarko)

O professor vai retornar ao hotel dos jogadores mais tarde. A Alemanha chegou a Belo Horizonte nesta segunda de manhã. Com pouco tempo de descanso, eles se preparam para chegar a mais uma final de Mundial, o que não acontece desde 2002, justamente na última final que chegou o Brasil. No Japão, a seleção brasileira venceu por 2 a 0. Mas agora, com direito a ritmo baiano, bem ensaiado, o Brasil vai ter que rebolar mais um pouquinho.
- Eles já me disseram que vai ter "Lepo Lepo" na comemoração do gol. Eles vão dançar – avisa o professor, que dá aula para Neuer, Schweinsteiger, Lahm, Boateng e outros da seleção.


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Tiburcio conheceu os jogadores há três anos. Viraram amigos e volta e meia eles se encontram em meio a competições tanto para aulas quanto para uma “resenha”.

- As pessoas têm imagem de que alemão é frio, mas não é nada disso. São gente boa demais. Eles são de cidade da cerveja, adoram festa, lá é tudo festa também. São sérios quando têm que ser, mas gostam de uma brincadeira, já me pediram para ensinar palavrão e tudo. Aprenderam “vai tomar no c....” e outros mais. Eles gostam de uma sacanagem – brinca o professor, que não acredita em xingamentos contra os alemães no Mineirão.

- Mas se tiver eles vão entender – lembra Tiburcio, aos risos.

Tibúrcio com Neuer e Schweinsteiger Alemanha (Foto: Victor Canedo)
Tiburcio com Neuer e Schweinsteiger 
em Santa Cruz Cabrália, no sul da 
Bahia (Foto: Victor Canedo)


FONTE:

Wallyson recupera confiança e afirma que queda de rendimento era prevista

Atacante credita a fase sem gols que passou ao pouco tempo de pré-temporada


Por Rio de Janeiro

Wallyson treino do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)Atacante Wallyson afirma que queda de rendimento era prevista (Foto: Vitor Silva / SSPress)

Herói da vitória contra o Deportivo Quito que colocou o Botafogo na fase de grupos da Copa Libertadores, Wallyson caiu de produção. Os gols ficaram mais raros, e ele chegou a perder a posição no ataque do Botafogo, mas se recuperou nos últimos jogos antes da parada.

- Eu sabia que ia acontecer. Antes de acertar com o Botafogo, eu estava treinando no ABC, mas apenas a parte física, o treinamento durou só duas semanas, então uma queda física seria normal. O nível de exigência do Campeonato Brasileiro é alto, e muitas vezes o tempo de recuperação é curto, então, é normal não jogar bem sempre. Mas estou confiante - disse Wallyson, que marcou apenas um gol no Brasileirão, na goleada por 6 a 0 sobre o Criciúma.

Sobre o atual momento do clube, que tem salários atrasados e perdeu dois dirigentes no fim de semana (o vice de futebol, Chico Fonseca, e o gerente de futebol, Sidnei Loureiro), Wallyson evitou falar.

- A gente procura esquecer esses problemas externos, até porque vestimos uma camisa com uma história muito bonita. Em nenhum momento paramos de treinar, ninguém se atrasa para os treinos, o grupo está fechado e quer ainda conquistar muitas coisas.

O atacante de 25 anos ainda comentou sobre o momento do clube no Campeonato Brasileiro.

- Essa parada foi muito boa para nós, porque o Mancini pôde preparar o time da maneira como ele gosta. O Botafogo está em uma posição que ninguém quer, os jogadores aqui estão acostumados a brigar lá em cima, e meu pensamento é só ajudar o clu



FONTE:
ttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/07/wallyson-recupera-confianca-e-afirma-que-queda-de-rendimento-era-prevista.html

Wilson Gottardo é o novo diretor de futebol do Botafogo

Ex-jogador do clube, ele se desliga do São José-SP, time que treinava


Por Rio de Janeiro

O Botafogo confirmou, via nota oficial, a contratação de Wilson Gottardo para o cargo de diretor de futebol. Gottardo, bicampeão carioca e dono de um título brasileiro pelo clube como jogador, será apresentado nesta quarta-feira, às 9h, no Cefan.

- Quando recebi o convite do Botafogo, fiquei muito feliz. Vivo o futebol com muita intensidade, sempre fez parte da minha vida, então é um universo em que me sinto à vontade para trabalhar. Chego bastante motivado para ajudar o clube, pois entendo como um desafio agradável - afirmou Gottardo.

Wilson Gottardo, técnico do São José-SP (Foto: Thiago Fadini/GloboEsporte.com)
Wilson Gottardo era técnico do São 
José-SP (Foto: Thiago Fadini/
GloboEsporte.com)

O ex-zagueiro, de 51 anos, atualmente treinava o São José, de São Paulo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/07/wilson-gottardo-e-o-novo-diretor-de-futebol-do-botafogo.html

Semifinal divide coração de brasileiros que fizeram carreira na Alemanha

Jogadores como Paulo Rink, Élber e Zé Roberto, consagrados no futebol alemão, apostam em enorme dificuldade para o Brasil e sugerem superioridade do adversário


Por Belo Horizonte

Elber e Zé Roberto jogando pelo Bayern de Munique Arquivo (Foto: Getty Images)Passado alemão: Elber e Zé Roberto jogando pelo Bayern de Munique (Foto: Getty Images)

Brasileiros íntimos do futebol alemão, homens com o país presente em sua impressão digital, padecerão um pouco mais nesta terça-feira, quando Brasil e Alemanha se enfrentam no Mineirão em busca de vaga na final. Nascidos no Brasil, mas extremamente agradecidos ao que a nação europeia os proporcionou, figuras como Zé Roberto, Paulo Rink e Élber têm o coração dividido. E convergem numa certeza: a Seleção terá enormes dificuldades a partir das 17h.

O ex-atacante Paulo Rink foi uma espécie de abre-alas da entrada de jogadores brasileiros na seleção alemã. No final dos anos 90, ele destacou-se pelo Bayer Leverkusen. Acabou naturalizado alemão e, assim, teve a chance de defender o país. Disputou por ela a Copa das Confederações de 1999 e a Eurocopa de 2000. Criou uma vida lá. E agora torcerá pelo Brasil, mas com o coração também pendendo para a Alemanha.

- Meus dois filos nasceram na Alemanha. Encontrei o Felipão e disse pra ele que vou torcer pela Seleção, mas se a Alemanha passar, estarei bem. Desse jogo, acho que sai o campeão. Tenho 70% de certeza disso – disse ele.



Paulo Rink jogando pela Alemanha arquivo (Foto: Getty Images)
Paulo Rink jogando pela Alemanha: 
brasileiro com gratidão à seleção 
alemã (Foto: Getty Images)

Élber, outro ex-atacante, não defendeu a camisa da Alemanha. Jogou pelo Brasil. Mas deve sua formação como atleta ao país germânico – onde atuou por mais de uma década. O vínculo é grande a ponto de ele não saber para quem torcer.

- Dá uma dividida. Eu cresci na Alemanha. Mesmo tendo jogado na seleção brasileira, o Brasil pouco me proporcionou no futebol. Vou comemorar de qualquer jeito –afirmou.

Zé Roberto, meia do Grêmio, também passou mais de uma década fora. E vive sentimento parecido. A exemplo de Paulo Rink, viu seus filhos nascerem na Alemanha. Terá sensações duplas, aconteça o que acontecer na partida.

- Meus filhos nasceram na Alemanha, vivi muitos anos lá, virou minha segunda casa. Então vou ficar feliz e triste ao mesmo tempo, independentemente do ganhador.



A força alemã

Paulo Rink comemorando pelo Bayern Leverkusen arquivo (Foto: Getty Images)Brasileiros tiveram relação íntima com o Bayer Leverkusen (Foto: Getty Images)

Eles não medem palavras para destacar a força da Alemanha. Élber deixa claro: para ele, a adversária do Brasil é favorita. Ele acredita que a Seleção será eliminada nesta terça-feira.

- Acho que a Alemanha passa pelo Brasil. Se jogar o que vem jogando, acho que passa. É mais compacto, é mais time que o Brasil. O Brasil, pela emoção, pode sair fazendo um gol, aí muda tudo. Mas, na bola, é Alemanha. (...) Sem dúvida, é o melhor time das semifinais, é o time mais formado. Antes da Copa, eu já falava que a grande favorita era a Alemanha, depois Brasil e Argentina. Dois deles estarão na final, acredito. É uma seleção compacta, experiente, com muitos jogadores que estiveram na Copa de 2010. O time alemão tem um coletivo muito forte. Não se destaca por um jogador só. O Thomas Müller fez três gols, deu assistências, mas o time alemão é muito compacto, muito coletivo – opinou.

Paulo Rink também enche a Alemanha de elogios – especialmente em termos de posse de bola. E lembra que a equipe germânica chega sem problemas no grupo ao jogo semifinal.

- Acho que a Alemanha chega muito inteira, sem desfalque, sem lesão. Ela está mais diferenciada nisso. O Brasil trem o desfalque do Neymar. Na zaga, vai entrar o Dante, que pode ser um ponto positivo, porque ele sabe alemão. Ele pode entender o que o adversário planeja, se antecipar a uma jogada. Já a ausência do Neymar é irreparável. Mas todo mundo no estádio vai estar gritando o nome do Neymar. (...) Acredito que a posse de bola será da Alemanha. Ela não vai ter pressa para jogar. E não pode deixar sair na frente, porque são chatos, são metódicos. O Brasil pode ter mais chances de gol, mas a média não é boa. A Alemanha vem aproveitando melhor.

Zé Roberto sublinha o apego à estratégia dos alemães. Ele vê aí a base para os jogadores aparecerem individualmente.

- A Alemanha tem um time muito forte, com impressionante obediência tática. É assim nos clubes, e eles conseguem refletir na seleção. E quando há uma equipe sólida, a qualidade individual aparece e pode fazer a diferença na hora da decisão. Os jogadores alemães são rápidos, inteligentes e experientes. Já o Brasil está jogando em casa, mostrando muita força e vibração durante as partidas. A perda do Neymar vai unir ainda mais o grupo, que fará de tudo para dedicar o hexa a ele. Por isso, espero um jogo fantástico, de encher os olhos.



Alemanha verde-amarela

Zé Roberto jogando pelo Bayer Leverkusen Arquivo (Foto: Getty Images)Zé Roberto, hoje no Grêmio, pelo Bayer Leverkusen (Foto: Getty Images)

Durante toda a estadia no Brasil para a Copa do Mundo, alguns dos principais jogadores da Alemanha fizeram questão de estreitar as relações com o povo. Vestiram camisas de times brasileiros, usaram gírias em português em redes sociais, se declararam à nação verde-amarela. É uma nova faceta do povo alemão que está representada nos jogadores, na visão dos brasileiros que jogaram lá.

- Isso é espetacular. Isso é magnifico. Mostra que os caras são humanos. Dizemos que os alemães são frios, que não ligam, mas é exatamente o contrário – comentou Élber.

- Eles estão mais comunicativos. O alemão aprendeu a lidar com isso. Não é mais o tempo do Muro de Berlim. Eles respeitam muito o Brasil, vieram conquistar nossa simpatia. Essa receptividade é muito legal. É diferente da minha época, quando eles eram mais fechados – completou Paulo Rink.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/semifinal-divide-coracao-de-brasileiros-que-fizeram-carreira-na-alemanha.html

Klose titular? Lahm na direita? Alemanha deixa mistérios no time

Mau rendimento, contra a França, de atacante que pode quebrar recorde de Ronaldo gera indefinição. Capitão deve ser lateral-direito no Mineirão


Por Belo Horizonte


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A Alemanha dorme nesta segunda-feira certamente ciente do time que mandará a campo para encarar o Brasil, nesta terça, às 17h, no Mineirão, mas sem tornar pública a escalação. A estratégia é deixar alguma pulga atrás da orelha de Felipão. Afinal, há duas possibilidades de variações no time: uma envolvendo Lahm, outra referente a Klose.

O centroavante, que pode quebrar o recorde de gols de Ronaldo em Copas do Mundo (15), começou como titular na vitória de 1 a 0 sobre a França, mas não teve bom rendimento – justamente em dia de atuação sólida dos alemães. Por isso, pode dar lugar a um jogador de maior movimentação. É o caso de Schürrle, seu substituto no jogo do Maracanã.



Klose Alemanha x França (Foto: Getty Images)
Klose foi titular contra a França, mas 
tem presença incerta no Mineirão 
(Foto: Getty Images)

Com Lahm, é total a tendência de manutenção na lateral direita. Foi assim contra a França. Na primeira fase, porém, para amenizar o déficit físico de Khedira e Schweinsteiger, ele reforçou o meio-campo do time – com Boateng na lateral.

- Todos os jogadores estarão com bom condicionamento. Analisarei nossa escalação esta noite e amanhã (terça-feira). Falarei com o time sobre isso – desconversou o técnico Joachim Löw. 



Philipp Lahm Alemanha  (Foto: Getty Images)Philipp Lahm deve ser mantido como lateral contra o Brasil (Foto: Getty Images)

Sobre a escalação do Brasil, com a ausência de Neymar, o comandante alemão não se mostrou muito preocupado. Diz que sua equipe estará preparada para qualquer formação verde-amarela – mais defensiva ou mais ofensiva.

- O Brasil, até onde sei, sempre joga com três no meio, e o Neymar não está lá, pois joga mais à esquerda. O Hulk também vai, e tem o Oscar. Há ainda Luiz Gustavo, Fernandinho e outros que acho que ficam um pouco mais na defensiva. Mas é possível atacar assim. Veremos isso na escalação. E obviamente temos variação na nossa equipe. Estaremos prontos para enfrentar qualquer escalação.

Brasil e Alemanha se enfrentam às 17h no Mineirão. O vencedor pega Argentina ou Holanda na final.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2014/07/klose-titular-lahm-na-direita-alemanha-deixa-misterios-no-time.html

Vestido de pôster ícone "A Garota do Tênis" é vendido por quase R$ 60 mil

Imagem com modelo de costas levantando a parte debaixo da peça é arrematado em leilão com raquete e duas cópias originais do calendário


Por Londres

O minivestido branco usado pela modelo Fiona Walker em um calendário de 1977, imagem ícone do mundo do esporte conhecida como "A Garota do Tênis", foi vendido por 15.500 libras (quase R$ 60 mil) em um leilão em Stoubridge, na Inglaterra. O preço foi quase oito vezes maior do que o estimado. Também fizeram parte do pacote a raquete que a modelo segura na imagem e duas cópias originais do pôster.  

Fiona Walker pôster tênis calendário (Foto: AFP)
Fiona Walker com a imagem ícone do 
tênis (Foto: AFP)

Fiona tinha 18 anos quando posou de costas dando uma levantada generosa no vestido. Ela foi clicada pelo namorado da época, Martin Elliott, em uma quadra da Universidade de Birmingham, também na Inglaterra. Fiona não recebeu nada pelo trabalho. Elliott, morto em 2010, havia vendido a licença da imagem para o pôster de 1977 para a Athena, loja varejista da Inglaterra, famosa por seus calendários.

A identidade da "Garota do Tênis" só foi revelada em 2011, quando Fiona Butler, agora Fiona Walker veio à público. Ela tem atualmente 55 anos: 


"Essa imagem sempre me fez sorrir". O vestido foi costurado por uma amiga, Carol Knots, que esteve no leilão. A pose de Fiona foi imitada várias vezes por celebridades, como a cantora pop Kylie Minogue e até o ex-tenista Pat Cash, em uma "versão masculina". 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/07/vestido-de-poster-icone-garota-do-tenis-e-vendido-por-quase-r-60-mil.html

Após título, Djokovic diz: "Melhor final de Grand Slam que joguei na carreira"

Sem se abalar com a derrota, após uma batalha de 5 sets e 3h59, Federer afasta rumores de uma possível despedida: "Posso alcançar mais no futuro"


Por Londres, Inglaterra


Após superar um dos melhores tenistas de todos os tempos em uma batalha de cinco sets e 3h56 na "grama sagrada" de Wimbledon, Novak Djokovic ainda está em êxtase. Além do bicampeonato, o tenista de 27 anos recuperou a liderança do ranking mundial após nove meses, desbancando o espanhol Rafael Nadal. A conquista de seu sétimo Grand Slam diante de Roger Federer, que buscava o seu 18º título em um Grand Slam, teve momentos de equilíbrio e outros dramáticos. Mas Nole soube driblar as dificuldades naquela que considera a sua "melhor final na carreira". Depois de se jogar e beijar a grama do All England Club, em Londres, ele agradeceu ao suíço por ter lhe deixado vencer desta vez em um discurso emocionado, quebrando uma série de três derrotas em finais. 

Novak Djokovic levanta troféu de campeão de Wimbledon 2014 (Foto: Reuters)
Aos prantos, Novak Djokovic levanta 
troféu de campeão de Wimbledon, 
após bater Federer (Foto: Reuters)

- Foi a melhor final de Grand Slam que eu joguei na minha carreira. É por isso que essa vitória significa tanto para mim. Em primeiro lugar, pois foi contra um grande adversário e também pelo fato de eu ter perdido as últimas três de quatro finais em Grand Slams. É claro que eu tive que trabalhar a minha confiança ao longo da partida e tinha algumas dúvidas. Hoje foi um grande teste, um desafio mental. Nós levamos um ao outro ao limite e eu não poderia me desconcentrar em nenhum momento. Por isso, essa final foi tão especial - contou Djokovic, que não segurou as lágrimas durante a cerimônia de premiação.

O sérvio agradeceu a Federer por ter lhe deixado vencer a dura batalha e enalteceu o suíço, considerado por muitos uma lenda viva do tênis mundial.
Novak Djokovic Wimbledon (Foto: Reprodução Twitter)
Novak Djokovic e a namorada, 
grávida, com os cachorros antes 
do baile (Foto: 
Reprodução/Twitter)

- Ele é um magnífico campeão, um grande exemplo de atleta e modelo para as crianças e os jovens. Eu respeito a sua carreira e tudo o que ele fez pelo esporte. Obrigado por me deixar vencer desta vez - disse Nole.

Após perder três chances de quebra, Djokovic, finalmente, levou a melhor em seu segundo match point em um jogo marcado por reviravoltas.

- Eu esperava que o Roger fosse falhar no primeiro serviço no match point. Isso não aconteceu. É por isso que ele tem 17 Grand Slams e é o atleta mais bem sucedido da atualidade. Nos momentos importantes, ele sempre mostra o seu melhor tênis. Eu tive que me reorganizar e encontrar energia para vencer o quinto set. Foi uma grande final - analisou.

Além dos dois títulos em Wimbledon, em 2011 e 2014, Djokovic tem na coleção a conquista do US Open, também em 2011 e outros quatro do Australian Open, em 2008 e seguidamente de 2011 a 2013. Com o triunfo no torneio britânico, o sérvio quebrou um jejum de 18 meses sem levar um Grand Slam. No ano passado, ele foi vice-campeão em Londres e Nova York. Há quatro semanas, mais um revés amargo: a derrota para o espanhol Rafael Nadal na final de Roland Garros. Com o feito, o "Toro Miúra" entrou para a história como o maior vencedor do torneio, com nove troféus, sendo o quinto seguido.

Djokovic come grama Wimbledon (Foto: Agência AFP)
Após título em Wimbledon, Novak 
Djokovic comeu a "grama sagrada" 
em Londres (Foto: Agência AFP)


"Posso alcançar muito mais no futuro", diz Federer

Maior campeão da história do tênis, com 17 títulos em Grand Slams, Roger Federer queria quebrar um outro recorda na "grama sagrada". Com sete conquistas em Wimbledon, o mesmo número do americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw, o suíço poderia ser o único a vencer oito vezes o torneio britânico. Aos 32 anos, ele tornou-se o mais velho a chegar a uma final de Grand Slam desde o americano Andre Agassi que, aos 35 anos, foi vice-campeão do US Open, em 2005.

Apesar do revés, Federer teve uma atuação quase impecável no All England Club e ressaltou que o resultado não representa um ponto final em sua vitoriosa carreira.
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Federer Wimbledon (Foto: Agência EFE)
Após perder duelo dramático para 
Djokovic, Federer espera bons 
resultados no futuro 
(Foto: Agência EFE)

- Não é possível garantir se eu estarei aqui outra vez, ou não, ou se há ainda mais por vir. É impossível responder a a essa questão. Mas me senti muito confortável com o meu desempenho nas últimas semanas. Isso me faz pensar que a campanha foi mais um degrau e que eu posso alcançar muito mais no futuro.

A derrota pode ter tudo um sabor amargo para Federer, no entanto, o resultado fez o ex-número um do mundo subir para a terceira posição do ranking.

- Tenho sete troféus de Wimbledon. Não é que eu precise de outro, mas teria sido lindo conquistá-lo. Estar em uma final de Wimbledon, ganhando ou perdendo, é sempre marcante e especial. Ainda mais em um jogo tão dramático como o de hoje. Foi um momento memorável ver minha esposa e minhas filhas, foi o que mais me tocou, honestamente. Fiquei triste e desapontado por perder, mas foi por pouco tempo. Estava mais feliz em ver minha família e ter o apoio do público. Eles me colocaram para cima e fizeram eu me sentir melhor.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2014/07/apos-titulo-djokovic-diz-melhor-final-de-grand-slam-que-joguei-na-carreira.html

Djokovic retoma liderança de Nadal e volta a ser o nº 1 do mundo no tênis

Título em Wimbledon coloca sérvio na primeira posição pela 102ª semana; ele passa a ser o oitavo tenista com mais semanas no topo da lista, superando Andre Agassi


Por Miami, Estados Unidos
Djokovic tênis Bolo ATP 1 (Foto: Getty Images)Djokovic ganha bolo nº 1 (Foto: Getty Images)

Depois de 35 semanas, o sérvio Novak Djokovic é, de novo, líder do ranking mundial de tênis. Campeão em Wimbledon, ele passou o espanhol Rafael Nadal e agora tem 460 pontos de vantagem para o Touro Miúra, segundo a lista divulgada nesta segunda-feira pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). É a terceira vez que Nole assume a ponta da classificação e, ao todo, já soma 102 semanas na liderança - sendo o oitavo maior da história nesse quesito, agora à frente do americano Andre Agassi, que tem 101 semanas.

A primeira vez que Djokovic assumiu o topo do ranking foi em julho de 2011 e permaneceu por lá por 53 semanas. Depois, no fim de 2012, voltou ao primeiro posto e permaneceu por quase um ano, até novembro de 2013. Desde então, sempre foi o vice-líder da classificação, até esta segunda-feira, quando reapareceu em primeiro.

Na briga interna pela terceira posição, Roger Federer passou o compatriota Stanislas Wawrinka e voltou ao top 3 exatamente um ano depois de ter perdido o lugar no seleto grupo. O tcheco Tomas Berdych completa o top 5.


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O búlgaro Grigor Dimitrov, semifinalista em Wimbledon, entrou pela primeira vez no grupo dos dez melhores, assumindo a nona posição. Quem se deu mal na classificação divulgada pela ATP nesta segunda foi o britânico Andy Murray, que não defendeu seu título em Wimbledon e caiu para a décima posição. 

Mesmo não disputando a chave principal do terceiro Grand Slam do ano e sendo eliminado precocemente no Challenger de Braunschweig, na Alemanha, Thomaz Bellucci subiu seis postos e aparece como o 91º da classificação. João Souza, o Feijão, subiu sete posições e é o 126º.

Novak Djokovic final Wimbledon (Foto: Reuters)
Novak Djokovic está, pela terceira 
vez, na liderança (Foto: Reuters)


APESAR DA PÉSSIMA CAMPANHA, SERENA SEGUE LÍDER


A americana Serena Williams continua como a primeira colocada do ranking da WTA. A jogadora foi eliminada na terceira rodada de Wimbledon mas, mesmo assim, segue disparada na ponta, com 9510 pontos. A segunda colocada também não fez um bom papel no Grand Slam londrino. Na Li, da China, eliminada na primeira rodada, tem 6960 pontos.

Com o título em Londres, Petra Kvitova pulou duas posições e é a quarta colocada, atrás da romena Simona Halep. A polonesa Agniesta Radwanska completa o top 5. Eugenie Bouchard, vice-campeã de Wimbledon, pulou da 13ª para a sétima posição, atrás da russa Maria Sharapova.

Já a brasileira Teliana Pereira saiu do grupo das 100 melhores do mundo, caindo da 88ª para a 102ª posição. Ela jogou a fase principal de Wimbledon, mas acabou eliminada na primeira fase para Simona Halep.

Petra Kvitova república tcheca tênis wimbledon  (Foto: Reuters)
Kvitova, campeã em Wimbledon, subiu 
no ranking (Foto: Reuters)


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Djokovic revela "exorcismo" de demônios internos para vencer

Novo número um do mundo afirma que teve "medo e dúvida" se conseguiria derrotar Federer na final em Wimbledon


Por Londres


Após quatro horas de partida e a conquista de Wimbledon pela segunda vez, o novo número um do mundo do tênis Novak Djokovic revelou que precisou "exorcizar" seus demônios e superar o medo e a dúvida que surgiram após o quarto set do jogo para derrotar Roger Federer na final do torneio mais antigo de tênis (assista ao vídeo).

- Ainda que você passe por tantas emoções, obviamente, durante um jogo tão importante, há momentos em que você tem dúvidas. E há momentos, especialmente após o quarto set, em que você está trazendo consigo o medo e a dúvida e todos estes diferentes demônios de você. E quando você começa a lutar contra eles é a maior luta que você realmente tem.  Isso foi o que eu experimentei e eu consegui ter as minhas convicções mais fortes do que as minhas dúvidas neste momento. E consegui me empurrar até o último passo para ganhar o troféu - revelou Djokovic após a final.

Aos 27 anos, o sérvio Djokovic venceu seu sétimo Grand Slam com uma virada de 3 a 2, com parciais de 6/7 (7), 6/4, 7/6 (4), 5/7 e 6/4, em 3h56min, na quadra central do All England Lawn Tennis Club, em Londres, faturando 1,76 milhão de libras (aproximadamente R$ 6,7 milhões). Depois de vencer pela primeira vez em 2011, Nole agradeceu Federer por ter "deixado" ele ganhar pela segunda vez o torneio e, literalmente, comeu a grama sagrada de Wimbledon.

- Wimbledon é o melhor torneio do mundo, é o que mais vale. Eu sempre sonhei ganhar esse torneio. Ser capaz de competir em alto nível e ser campeão aqui, me faz muito feliz. O Roger é um excelente tenista, um grande vencedor. Obrigado a ele, por ter me deixado ganhar - afirmou Djokovic, sempre achando um espaço para brincar- disse.

Novak Djokovic levanta troféu de campeão de Wimbledon 2014 (Foto: Reuters)
Novak Djokovic levanta troféu de 
campeão de Wimbledon 
(Foto: Reuters)


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Jogos da Juventude: campeões de Wimbledon lideram Brasil na China

Delegação de 98 atletas também terá destaques na esgrima, com Gabriela Cecchini, na natação, com Matheus Santana, e no tênis de mesa, com Hugo Calderano


Por Rio de Janeiro

Marcelo Zormann e Orlando Luz Wimbledon (Foto: Getty Images)Marcelo e Orlando: treino em Wimbledon para Jogos da Juventude da China 
(Foto: Getty Images)

Campeões juvenis de Wimbledon,  Marcelo Zormann e Orlando Luz serão os nomes mais badalados da delegação do Brasil na segunda edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim, na China. A competição será disputada entre os dias 16 e 28 de agosto e terá 98 atletas entre 15 e 18 anos em 28 modalidades - o segundo maior número de competidores, atrás apenas dos anfitriões.

A dupla entre Marcelo e Orlando, aliás, foi formada por acaso e eles usaram o Grand Slam de Wimbledon como treinamento para os Jogos da Juventude . 

Outros nomes fortes da delegação são a esgrimista Gabriela Cecchini, bronze no florete do Mundial Cadete em 2013 e melhor resultado do país no esporte, o nadador Matheus Santana, recordista mundial júnior dos 100m, e o mesatenista Hugo Calderano, campeão do Aberto do Japão sub-21 este ano. 
Para o diretor executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro, Marcus Vinicius Freire, a quantidade de atletas brasileiros classificados demonstra a qualidade do trabalho de base:

- Temos uma geração promissora de atletas, com foco principal para os Jogos Olímpicos de 2020 e de 2024, e proporcionaremos a eles as melhores condições para que possam ter excelente desempenho em Nanquim - disse Freire. 

Gabriela Cecchini esgrima  (Foto: Getty Images)Gabriela Cecchini: bronze no Mundial Cadete na esgrima em 2013 (Foto: Getty Images)

A chefe de missão da delegação brasileira em Nanquim será a medalhista olímpica do vôlei de praia, Adriana Behar, prata em Sydney 2000 e Atenas 2004 ao lado de Shelda. Ela foi a chefe da missão brasileira na primeira edição do evento, em Cingapura 2010. Naquela ocasião, o Brasil foi representado por 81 atletas e conquistou sete medalhas, sendo três de ouro, três de prata e uma de bronze.

Os Jogos Olímpicos da Juventude seguem o programa esportivo dos Jogos Olímpicos tradicionais, mas também trazem novidades nas formas de disputa, como no basquete 3 x 3, uma das sensações do evento em 2010, nos revezamentos entre países, em equipes mistas de homens e mulheres, entre outras.


A delegação brasileira:

Atletismo (17 atletas) - Alexandra Maria Pimenta da Silva (Lançamento do dardo), Ana Karolyne de Campos Silva (800m), Daysiellen Atla Dias (200m), Elen Camilo Vasconcelos (Salto em distância), Maria Leticia de Lima Peres (400m com barreiras), Mirna Marques da Silva (100m), Paolla Ferlin Luchin (100m com barreiras), Thais Lindemayer Gomes (Salto com vara), Aliffer Júnior dos Santos (200m), Anderson Cordeiro Lima Cerqueira (400m), Bruno Germano Spinelli (Salto com Vara),
Daniel Ferreira de Nascimento (2.000m com obstáculos), Danilo de Souza Goulart Cardoso (Salto em altura), Kelves Aparecidos dos Santos (Salto em distância), Maycon Wernke Bonadio  (Lançamento do disco), Mikael Antonio de Jesus (400m com barreiras) e Vitor Henrique Venâncio (110m com barreiras).

Badminton (2 atletas) - Lohaynny Vicente Oliveira e Ygor Coelho de Oliveira.

Basquete (8 atletas) - Letícia Cristina Josefino, Mariana Moura Queiroz Dias, Mayara Cristina Leôncio, Tayná Fernanda dos Reis, Caique do Carmo Cardoso Santana, Felipe Eduardo Oliveira da Penha, Gabriel Jonathan Queiroz Ferreira e Igor Eduardo Pereira Cabral.


Matheus Santana natação (Foto: Divulgação / Assecom Unisanta)Matheus Santana: recorde mundial júnior nos 100m livre (Foto: Divulgação / Assecom Unisanta)


Canoagem (1 atleta) - Miriam Barbosa Souza.

Ciclismo (4 atletas) - Ana Paula Casetta, Renata da Silva Lopes, André Eduardo Gohr e Rodrigo dos Santos Quirino.

Esgrima (2 atletas) - Gabriela Cecchini (florete) e Pedro Marostega (florete).

Ginástica Artística ( 2 atletas) - Rebeca Andrade e Lucas Gonçalves de Oliveira Cardoso.

Ginástica Rítmica (1 atleta) - Mayra Siñeriz.

Handebol (28 atletas) - 14 no masculino e 14 no feminino (as convocações ainda não foram divulgadas).

Hipismo saltos (1 atleta) - Bianca de Souza Rodrigues.

Judô (2 atletas) - Layana Lacerda Soares Colman  (-52kg) e José Victor Romeu Basile -  (-81kg).

Levantamento de Peso (1 atleta) - Emily Rosa Figueiredo (-48kg).

Luta Livre (1 atleta) - Rafael Filho (-100kg).

Luta Greco-Romana (1 atleta) - Calebe Correia (-50kg).

Natação (8 atletas) - Bruna Primati (800m livres), Giovanna Diamante (200m livres), Natalia de Luccas (100m costas), Viviane Jungblut (800m livres), Andreas Emmanuel de Queiroz Mickoz (200m peito), Luiz Altamir Lopes de Melo (200m borboleta), Matheus Santana (100m livres) e Vitor Nascimento Guaraldo Santos (50m costas). 


TÊNIS DE MESA: HUGO CALDERANO É CAMPEÃO SUB-21 DO ABERTO DO JAPÃO (Foto: Divulgação)Hugo Calderano: campeão do Aberto do Japão sub-21 este ano (Foto: Divulgação)


Remo (2 atletas) - Sophia Valente Câmara Py (Single Skiff) e Uncas Tales Batista (Single Skiff).

Saltos ornamentais (1 atleta) - Ingrid Oliveira (Trampolim 3m e Plataforma 10m).

Taekwondo (2 atletas) - Milena Titoneli Guimarães (+63kg) e Edival Marques Quirino Pontes (-73kg).

Tênis (3 atletas) - Luisa Stefani, Marcelo Zormann e Orlando Luz.

Tênis de Mesa (1 atleta) - Hugo Calderano

Tiro com Arco (2 atletas) - Ana Clara Dias de Carvalho Machado e Marcus Vinícius Lopes D´Almeida.

Triatlo (1 atleta) - Barbara Santos

Vela (3 atletas) - Daniel Pereira - (Classe Techno 293 / Windsurf), Pedro Marcondes Correa (Classe Byte CII) e Natascha dos Santos Böddener (Classe Byte CII)

Volei de Praia (4 atletas) - Ana Patrícia Silva Ramos, Eduarda Santos Lisboa, Arthur Diego Mariano Lanci e George Souto Maior Wanderley



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/07/jogos-da-juventude-campeoes-de-wimbledon-lideram-brasil-na-china.html

Seleção feminina perde novamente para os EUA em partida amistosa

Time de José Roberto Guimarães é derrotado por 3 a 0 e segue sem vencer


Por Los Angeles, EUA

Brasil x Estados Unidos vôlei feminino amistoso (Foto: Jordan Murph/USA Volleyball)
Brasil sofre segunda derrota para EUA 
(Foto: Jordan Murph/USA Volleyball)

A seleção feminina foi derrotada no segundo dos quatro amistosos que disputa com os Estados Unidos. Na noite deste domingo, em Los Angeles, as americanas venceram por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 25/20. As duas seleções jogarão mais duas vezes, visando a preparação para o Grand Prix: 
na próxima sexta-feira e no sábado, no Havaí. No sábado, as brasileiras perderam por 3 a 1, na cidade de Irvine, também na Califórnia.

O Brasil está representado nos Estados Unidos pelas levantadoras Dani Lins, Fabíola e Ana Tiemi, pelas opostos Sheilla, Tandara, Monique e Andréia Laurence, pelas centrais Fabiana, Thaísa, Adenízia e Carol, pelas ponteiras Natália, Fernanda Garay, Gabi e Jaqueline e pela líbero Camila Brait.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/selecao-feminina-perde-novamente-para-os-eua-em-amistoso.html

Com "sangue dividido", Mari torce pelo Brasil, mas vê favoritismo da Alemanha

Campeã olímpica com a seleção brasileira, ponteira deixa a dupla nacionalidade de lado na hora de escolher time, porém, já prepara apoio para a Alemanha se ela passar


Por Osasco, São Paulo

Marianne Steinbrecher  tem uma mistura de sangues brasileiro e alemão correndo por suas veias. O cabelo loiro e os olhos azuis deixam claro que os genes dominantes foram os germânicos, mas a campeã olímpica de vôlei em Pequim 2008 assegura que o seu coração é tupiniquim e que ela torcerá apenas pelo Brasil no jogão contra a Alemanha, pelas semifinais da Copa do Mundo de futebol, nesta terça-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte. Lado escolhido, a ponteira aposta em uma vitória dos comandados de Felipão, mesmo achando que a seleção alemã é mais forte.

mari brasil x alemanha volei montagem (Foto:  David Abramvezt)
Mari ratifica a sua dupla nacionalidade: 
camisas e passaportes de Brasil e 
Alemanha (Foto: David Abramvezt)

- Eu nasci e sempre morei no Brasil. A minha relação com a Alemanha é o sangue que me liga por parte de mãe e de pai. Os meus avós são alemães, e eu tenho uma relação de genes bem forte, mas meu coração é brasileiro. Sempre foi assim, não tem jeito. Por isso, vou torcer pelo Brasil. Eu acho que vai ser um jogo bem difícil, e a Alemanha é mais forte e favorita. Estou torcendo para ser 2 a 1 para o Brasil – arriscou Mari, após um treino do Osasco, time que defende nesta temporada depois de ter deixado o Praia Clube após o fim da Superliga, em maio.

A dupla nacionalidade de Mari fala mais alto quando ela diz que vai lamentar bastante uma eliminação brasileira, mas que, caso isso aconteça, já vai ter para quem torcer em uma eventual final de Copa do Mundo.

Mari, Vôlei, Brasil x Itália (Foto: Wander Roberto / Vipcomm)Mari não veste a camisa da seleção brasileira há dois anos (Foto: Wander Roberto/Vipcomm)

- Vai ser "menos pior" ver o Brasil ser eliminado pela Alemanha. A minha família inteira vai torcer pelo Brasil. Mas vai ser "menos pior", porque se o Brasil perder, vou ter para quem torcer adiante. Eu tenho familiares vivendo em Frankfurt e em Hamburgo e iria me juntar nessa torcida pela Alemanha.
Mas o Brasil está em primeiro plano – disse a atleta, que foi cortada da seleção brasileira pouco antes dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e nunca mais foi convocada.

Conhecida por sua frieza nas quadras, característica tipicamente alemã, Mari fez questão de comentar a descontração com que os jogadores alemães estão demonstrando durante essas semanas de Mundial no Brasil. Atletas como Schweinsteiger e Poldoslki estão esbanjando simpatia e carisma, além de assimilar elementos da cultura brasileira.

- Eu não acho que o alemão é um povo frio. Mas os alemães mais antigos eram carrancudos, mais sérios e exigentes na educação. Eu fui criada com uma educação bem severa, porque meus pais foram criados assim. A Alemanha moderna, depois da queda do Muro de Berlim, mudou muito. A Alemanha é agora um dos melhores lugares para morar.

Mari vôlei Osasco Brasil Alemanha (Foto: David Abramvezt)
Mari mostra os seus dois passaportes: 
do Brasil e da Alemanha 
(Foto: David Abramvezt)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/07/com-sangue-dividido-mari-torce-pelo-brasil-mas-ve-favoritismo-da-alemanha.html

Lauda critica postura de Vettel durante duelo com Alonso:"Criança assustada"

Dupla protagoniza um dos melhores duelos da temporada 2014 de Fórmula 1, mas mancham espetáculo ao reclamar pelo rádio na tentativa de chamar atenção da FIA


Por Silverstone, Inglaterra

Dentro da pista, o duelo entre Sebastian Vettel e Fernando Alonso foi o ponto alto do GP da Inglaterra, nesse domingo. Após ser ultrapassado ao sair dos boxes, o tetracampeão saiu em uma perseguição frenética atrás do espanhol, que proporcionou 13 voltas de pura Fórmula 1 aos telespectadores, público presente, mecânicos, chefes de equipe, etc. O alemão ganhou a posição, mas, antes, reclamou muito de manobras de Alonso, que estaria usando mais da área de escape do que o permitido. Por outro lado, Fernando fez o mesmo, poluindo um pouco a calorosa batalha no asfalto.


As reclamações eram uma manobra para a FIA ouvir o rádio e punir o rival de alguma forma. O tricampeão Niki Lauda, um dos chefes da Mercedes, disse que saboreou cada momento da intensa disputa, mas criticou a postura dos dois campeões mundiais, principalmente a de Vettel.

- Não entendo o porquê de Vettel estar gritando como uma criança assustada. Eles são dois pilotos de primeira, disputando corrida de primeira, que é o que o público quer ver. Estou pressionando o Bernie Ecclestone para que os pilotos possam disputar posições com mais liberdade, e a FIA não puna cada pequena coisa. Estou lutando por corridas melhores – disse o austríaco, que protagonizou uma das maiores batalhas da Fórmula, em 1976, contra o britânico James Hunt.


Niki Lauda e Sebastian Vettel no GP da Áustria de 2014 (Foto: Getty Images)
Niki Lauda e Sebastian Vettel no GP 
da Áustria de 2014 
(Foto: Getty Images)

Pelo bem do esporte e da competição, a FIA prometeu, no GP da Áustria, que começaria a deixar que as disputas fluíssem na pista e as punições seriam aplicadas com mais parcimônia. Pelo que se viu em Silverstone, ela cumpriu o que prometeu, já que apesar da reclamação de ambos os pilotos, nenhuma medida foi tomada por parte da entidade.



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Treino alemão em BH tem Podolski fanfarrão e papo de Löw com estrela

Enquanto atacante brinca até de futebol americano, técnico tem longa conversa com Schweinsteiger antes do treinamento no Mineirão, antes da semi contra o Brasil


Por Belo Horizonte

Schweinsteiger e Low treino alemanha mineirão (Foto: AP)Schweinsteiger e Löw têm longa conversa no Mineirão (Foto: AP)

Quinze minutos antes do horário estabelecido pela Fifa, às 16h45, Schweinsteiger e Müller já estavam no gramado do Mineirão, fazendo “embaixadinhas”. Foi com essa fome de bola que a Alemanha fez seu último treino antes da semifinal da Copa do Mundo contra o Brasil, nesta terça-feira, às 17h, no Mineirão.

Nos 15 minutos liberados pela Fifa para que os jornalistas pudessem acompanhar a movimentação dos alemães, foi possível ver uma longa conversa do técnico Joachim Löw com o meia Bastian Schweinsteiger. Os dois trocaram ideias por quase 10 minutos, enquanto os jogadores se aqueciam ou brincavam com a bola. Löw gesticulava, como se estivesse passando orientações táticas. Schweinsteiger ouvia e parecia argumentar, também fazendo gestos, apontando principalmente para a parte central do gramado. 

Vale lembrar que no treino realizado no Maracanã, antes do jogo contra a França, pelas quartas de final, Löw também teve uma longa conversa à parte com um de seus principais jogadores - o atacante Miroslav Klose.


Joaquin Low com jogadores no treino Alemanha no Mineirão (Foto: AP)
Joachim Löw conversa com os 
jogadores durante o treino 
Alemanha no Mineirão 
(Foto: AP)

Enquanto Löw e Schweinsteiger conversavam, Podolski procurava se divertir. Primeiro, brincou de “quarterback”, como se estivesse lançando bolas no futebol americano para um “wide receiver” – que, na verdade, era um membro da comissão técnica alemã. Depois, Podolski, do meio-campo, passou a tentar acertar o travessão. No quarto chute, conseguiu. E fez festa. 

Lucas Podolski treino Alemanha Mineirão (Foto: Reuters)
Podolski se diverte antes do treino 
começar no Mineirão (Foto: Reuters)

O atacante, porém, tem poucas chances de ser titular contra o Brasil. A tendência é de que Löw repita a escalação usada contra a França, com Neuer, Lahm, Boateng, Hummels e Höwedes; Schweinsteiger, Khedira e Kroos; Müller, Klose e Özil.

A imprensa alemã, porém, esecula sobre uma possível saída de Özil, que tem rendido muito pouco nesta Copa. Götze e Schürrle pintam como candidatos à vaga. Outra mudança possível é a volta de Lahm para o meio-de-campo, com Boateng voltando à lateral direita e Mertesacker entrando na zaga. Neste caso, Klose deixaria o time, e Müller voltaria a jogar mais centralizado no ataque.


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