domingo, 27 de abril de 2014

Ney revela chegada de reforços e avalia: saída de dupla desequilibrou

Treinador avalia atuação do Vitória em empate com o Atlético-PR e destaca bom desempenho de Caio e Vinícius. Segundo ele, reforços devem chegar nesta semana


Por Salvador


O torcedor do Vitória amargou, neste domingo, um sentimento de frustração. A frustração de ver o time com três pontos nas mãos e, em seguida, assistir a um empate dentro de casa. Diante do Atlético-PR, o Rubro-Negro baiano saiu na frente, em Pituaçu, mas, no segundo tempo, cedeu empate ao adversário. No final, placar de 2 a 2 e tristeza para a equipe baiana.  


Após o confronto, o técnico Ney Franco avaliou a partida. Para ele, o que mais pesou para o resultado foi a saída de Caio e Vinícius, que tiveram uma boa atuação neste domingo. Na avaliação do treinador, as substituições dos dois atletas levaram a um desequilíbrio do Leão dentro de campo.  

- A gente pagou caro pelos 25 minutos finais do jogo. A nossa equipe teve uma queda de produção muito grande em um momento em que a gente teve que tirar os atacantes que jogavam pela beirada. O Vinícius e o Caio estavam bem na partida, sentiram a parte física, porque não jogavam há muito tempo. 
Quando o Vinícius saiu, a gente fez uma substituição simples, de um atacante por outro. Mesmo assim, a nossa equipe deu uma queda de produção. Aliado a isso, tivemos a oportunidade de fazer o terceiro gol no adversário, mas não fizemos. E depois, com a saída do Caio, a equipe caiu muito de rendimento. Perdemos a nossa força ofensiva. Com isso, o adversário cresceu no jogo, conseguiu pressionar a nossa equipe no nosso campo. E a gente pagou caro por não ter feito mais gols quando estávamos bem na partida. Agora, mesmo no momento final, quando a partida se equilibrou, faltando 25 minutos, a gente teve oportunidade de fazer o terceiro gol e a bola não entrou. Na minha avaliação, essa saída dos dois atacantes de beirada hoje provocou um desequilíbrio muito grande na nossa equipe. E a gente cedeu o empate em função disso - avaliou.  

Ney Franco; Vitória (Foto: Thiago Pereira)'A gente pagou caro pelos 25 minutos finais do jogo', avalia Ney Franco (Foto: Thiago Pereira)

Mas o domingo não foi apenas de más notícias. Ney Franco confirmou a chegada do zagueiro Alemão, que estava no Ituano, e afirmou que novos reforços podem ser anunciados nesta semana.  

- Me parece que essa semana tem apresentação de outros jogadores. Não só do Alemão. Logicamente, eu não sou a pessoa recomendada, não tenho autorização para falar de nomes. Mas essa semana, além do Alemão, chegam outros atletas para reforçar a equipe. Com o nosso aval. Um aval coletivo, dentro das condições financeiras do clube. Não adianta ter só o aval do treinador. Em alguns momentos, a gente tem que levar em consideração também o poder econômico do clube - disse.  

Confira outros pontos abordados pelo técnico do Vitória  

William Henrique tem pecado no preciosismo?
- Não sei se a palavra é preciosismo. Concordo que é um jogador que está jogando abaixo do que a gente espera dele. Mas eu não posso falar isso só do William. A nossa equipe toda está jogando abaixo do que a gente espera. A gente já tratou muito desse tema. Ele fica repetitivo. Todas as vezes que a gente vem aqui e não tem um sucesso no jogo... Não posso atribuir apenas a um jogador. Ainda mais um jogador, como a maioria dos nossos, como foi importantíssimo no ano passado, a gente sabe que pode jogar um pouco mais. 

A única coisa que eu tenho certeza no jogo de hoje é que, tanto Vinícius como o Caio vinham fazendo uma função tática interessante no jogo de hoje, e a nossa equipe caiu de rendimento no momento em que esses dois jogadores saíram.  


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Após a turbulência do meio da semana, qual o seu sentimento à frente do Vitória?
- O sentimento maior hoje... Não é o meu sentimento pessoal. É o sentimento de deixar escapar três pontos num campeonato tão importante, em que isso é básico. Em casa, você tem que fazer o seu mando de campo e, fora de casa, ter capacidade para vencer os jogos. Então o sentimento meu hoje é o mesmo que o torcedor está tendo, que a direção do clube está tendo, os jogadores... 

Esse é o sentimento maior. Pelo lado pessoal, mantenha a mesma postura que tive depois de todos os jogos, tanto nos jogos de alegria, como no de hoje


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vitoria/noticia/2014/04/ney-revela-chegada-de-reforcos-e-avalia-saida-de-dupla-desequilibrou.html

Vitória é vítima da própria armadilha e cede empate ao Atlético-PR: 2 a 2

Leão faz 2 a 0 explorando velocidade nos contra-ataques. Mas atacantes cansam no segundo tempo, Mosquito entra e melhora Furacão, que reage


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Às vezes uma armadilha pode se tornar fatal para quem a arquitetou. Foi isso o que aconteceu no estádio de Pituaçu, no domingo à tarde, no duelo de rubro-negros Vitória x Atlético-PR. O técnico Ney Franco lançou na partida um ataque veloz - Caio, Vinicius e Dinei - para, nos contra-ataques, dar o bote no visitante. A tática deu certo no primeiro tempo, quando o time teve fôlego e fez 2 a 0. Mas na segunda etapa os jogadores cansaram. E o técnico Miguel Àngel acertou em cheio nas mudanças no Furacão. A entrada do jovem Mosquito foi fundamental para a reação e o empate por 2 a 2.


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Os paranaenses até começaram melhor a partida, mas se empolgaram no ataque e deixaram espaços. A defesa, pressionada pela marcação do Leão da Barra, começou a errar a saída de bola. Foi assim que o Vitória abriu o placar. Cléberson perdeu a jogada para Caio e cometeu pênalti. Mas a bola sobrou para Dinei, que fez 1 a 0 aos 11 minutos.

O gol abalou o Atlético-PR. Bom para o time da casa, que começou a explorar mais ainda as jogadas velozes. Caio, Vinicius e Dinei levavam a melhor e só não aumentaram o placar porque encontraram um valente zagueiro chamado Dráusio. Mas José Welison vinha de trás e surpreendia. Foi assim que o volante-meia arrancou em várias jogadas, como a do sem-pulo maravilhoso em bola que chegou mascada do lado direito. Não tinha defesa: 2 a 0, aos 36 minutos.

Mas, na segunda etapa, o cansaço tomou conta do Vitória. Vinicius cansou, entrou William Henrique. Caio ficou exausto, saiu sob aplausos para Mauri tentar dar mais ritmo. Dinei ficou em campo aos trancos e barrancos - Ney Franco já trocara Euller por Tarracha. Do lado do Furacão, o time procurava criar tudo para Marcelo Cirino, mas a velocidade solitária do camisa 7 não era capaz de resolver. Felipe entrou para melhorar a armação. Mas o que melhorou mesmo foi a entrada de Mosquito.

O jovem de 18 anos assustou em bela cabeçada e mais tarde testou com precisão, aos 33 minutos. No fim da partida, liderou pressão do Furacão até a bomba santa de Marcelo Cirino aos 37. Justamente o mais veloz, o mais perigoso, dava o empate com sabor de triunfo. O Furacão chega aos quatro pontos e recebe o Cruzeiro no sábado. O Leão tem um ponto e visita o Fluminense no mesmo dia.

vitoria x Atletico-PR (Foto: Romildo de Jesus/Agência Estado)
Jogo tem equilíbrio: Leão é melhor num 
tempo, Furacão em outro (Foto: 
Romildo de Jesus/Agência Estado)




FONTRA:

Antônio Carlos celebra mais um gol e destaca ponto obtido pelo São Paulo

Zagueiro marca nos acréscimos e salva o Tricolor da derrota em Uberlândia


Por Uberlândia, MG


A cada rodada, Antônio Carlos vai se firmando como o segundo goleador do São Paulo na temporada. Neste domingo, o zagueiro marcou de cabeça aos 46 minutos do segundo tempo e salvou o São Paulo da derrota para o Cruzeiro, em Uberlândia, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

– Era uma bola que estava mais para o meio (da área), e nós sempre falamos para ficar um de cada lado. Felizmente, fui para o outro lado e consegui cabecear. Fico muito feliz. É um campeonato difícil, contra uma equipe que vai brigar pelo título também – afirmou.

Os números de Antônio Carlos no ataque são impressionantes. Em 41 partidas pelo São Paulo desde que foi contratado, no início do segundo semestre de 2013, ele fez 11 gols. Nesta temporada, são 20 partidas e seis gols. Ele perde apenas para o centroavante Luis Fabiano, com 12 em 2014.

O zagueiro acredita que o ponto somado em Uberlândia será muito importante na caminhada do São Paulo em busca do título. O técnico Muricy Ramalho já declarou que quer uma posição até a parada para a Copa do Mundo. Segundo ele, só assim o time poderá sonhar com a taça.

– É um ponto importante, precisa ser valorizado. Agora, temos o Coritiba (sábado, no Pacaembu). Se ganharmos, estaremos lá em cima – projetou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/04/antonio-carlos-celebra-mais-um-gol-e-destaca-ponto-obtido-pelo-sao-paulo.html

Muricy evita falar de Kardec e elogia luta do time para empatar em MG

Treinador destaca qualidades do jogador, mas não quer comentar negociação


Por Uberlândia, MG

 
O técnico Muricy Ramalho, mais uma vez, evitou entrar em detalhes para falar sobre a iminente chegada do atacante Alan Kardec. O treinador fez elogios à qualidade técnica, mas lembrou que ele ainda é jogador do Palmeiras. O comandante são-paulino exaltou também a vontade de equipe no empate por 1 a 1 contra o Cruzeiro, neste domingo, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro.

– Não posso falar, ele é do Palmeiras ainda. Preciso ter respeito. Mas é um jogador que conheço muito bem, trabalhou comigo no Santos. Ele é inteligente para captar o que o time e o técnico precisam. Mas isso não quer dizer nada. Ele é do Palmeiras – afirmou.

Enquanto o Verdão era derrotado pelo Fluminense, sábado à noite, no Pacaembu, o jogador se encontrava com o presidente Paulo Nobre para comunicar que aceitaria a oferta do Tricolor. O atacante também não treinará mais na Academia de Futebol e deve fazer exames médicos no São Paulo até quarta-feira.

– Futebol é feito de oportunidades. Nunca tivemos a intenção de trazer o Kardec, porque ele tinha contrato em um grande clube, estava feliz. Por isso, não posso falar nada o que acontece. Não foi uma coisa pensada. Futebol é assim, surgem oportunidades. Não sei como está a situação. Preciso me preocupar com meus jogadores aqui. Vários times do Brasil querem o Alan Kardec. A verdade é essa – disse o treinador.


Confira a entrevista de Muricy Ramalho em Uberlândia:

Atuação
– O São Paulo sempre joga bem aqui, e o Cruzeiro sabe disso. Conversamos muito sobre isso. O Cruzeiro se atira muito. Não foi o jogo que todo mundo esperava, mas brigamos. Esse é o espírito, de lutar até o fim. O time lutou e foi organizado até o final.
Antônio Carlos
– O Antônio Carlos é um cara que ataca a bola. Não dá para esperar, ainda mais jogando contra Bruno Rodrigo e Dedé. Ele tem um tempo de bola muito bom. Mas, claro, você precisa treinar.
Força do adversário
– Enfrentamos o campeão brasileiro. O banco (de reservas) dos caras é brincadeira. Por isso, é um dos favoritos ao campeonato. Com o banco que tem é um time muito forte.
Nível técnico do Brasileirão
– Vamos ter de esperar essa parada para a Copa do Brasil. Os times farão muitas mudanças. O que percebemos é que as equipes se conhecem muito. Fica cada vez mais difícil jogar. A maioria está jogando com três atacantes, jogadores abertos. A tendência é melhorar o número de gols. Mas ainda é cedo.

Rendimento do São Paulo até agora
– Acho que ainda estamos entrosando o time. Desde o começo do ano, mudamos muito a equipe. Estamos mudando a maneira de jogar, às vezes com dois meias ou três atacantes. Chamou a atenção que tomamos só um gol. Estamos melhorando em todos os sentidos.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/04/muricy-evita-falar-de-kardec-e-elogia-luta-do-time-para-empatar-em-mg.html

Jogadores do Cruzeiro reclamam muito da arbitragem em Uberlândia

Fábio e Bruno Rodrigo falam de lance que gerou gol do empate do São Paulo


Por Uberlândia, MG

 
Os jogadores do Cruzeiro deixaram o gramado revoltados com a atuação do árbitro Wagner Nascimento Magalhães, após a partida contra o São Paulo, na tarde deste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia (veja os melhores momentos da partida no vídeo acima). O Cruzeiro vencia por 1 a 0 e sofreu o gol de empate, aos 46 minutos do segundo tempo, num lance em que, segundo os atletas, houve falta de Luís Fabiano em Bruno Rodrigo, e não o contrário. 
Na batida da falta, o zagueiro Antônio Carlos empatou a partida, de cabeça. 

O goleiro Fábio era um dos mais nervosos com o árbitro.  

- É brincadeira. Ele não deu uma falta no Henrique, que cabeceou e o cara bateu nele. Depois, na sequência, o Bruno Rodrigo protegia a bola e o Luís Fabiano por trás. Como o Bruno ia fazer a falta? Aí acontece isso. No desespero, na bola parada, os caras vão lá e fazem o gol. São dois pontos que não voltam mais por causa de um erro bobo do juiz.  

Envolvido no lance, Bruno Rodrigo também fala sobre o erro do árbitro. O zagueiro, no entanto, pede aos companheiros para ficarem calmos e já pensarem na partida contra o Cerro Porteño, quarta-feira, em Assunção, pela Taça Libertadores.  

- A falta não existiu na minha opinião. Eu estava na frente do Luís Fabiano, protegendo a bola pro Dedé. Agora temos que colocar a cabeça no lugar porque quarta-feira temos uma partida muito difícil e precisamos descansar.  
Para avançar às quartas de final da Libertadores, o Cruzeiro precisa vencer o Cerro Porteño ou empatar por 2 a 2 ou mais. Empate por 1 a 1, mesmo placar do jogo de ida, no Mineirão, leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro placar classifica os paraguaios.        


FONTE:

Para Marcelo, “empate amargo” com São Paulo teve dedo do árbitro

Lance que originou gol do time paulista surgiu de uma falta duvidosa de Bruno Rodrigo em Luis Fabiano marcada por Wagner Nascimento Magalhães


Por Uberlândia, MG

O Cruzeiro conseguia a segunda vitória no Campeonato Brasileiro, quando, aos 46 minutos do segundo tempo, sofreu o gol de empate do São Paulo, marcado pelo zagueiro Antônio Carlos. Para o técnico Marcelo Oliveira, o resultado de 1 a 1 (veja os gols da partida no vídeo acima) foi amargo, ainda mais pelas circunstâncias de como aconteceu. O treinador cruzeirense acha que seu time teve boa postura em campo e reclama do árbitro Wagner Nascimento Magalhães, que teria errado na marcação da falta que gerou o gol do São Paulo.  


- Foi um empate amargo. Seria um jogo difícil de qualquer forma, é um clássico brasileiro, com dois times muito técnicos. O São Paulo nos marcou bem no primeiro tempo, nós tivemos um domínio do jogo, mais posse de bola e mais presença na área. Sempre que eles vinham eram muito perigosos porque também têm qualidade. No segundo tempo corrigimos a parte técnica, já que erramos muito no primeiro tempo. Conseguimos o gol cedo e isto nos deu uma tranquilidade pra jogar e tocar a bola. A gente lamenta no final por dois motivos. Se houve erro do juiz, e eu acho que houve, é porque primeiro foi falta no Bruno, depois é que o Bruno fez a falta. Isto gerou a bola parada para o São Paulo, que é muito bom nisto, com o Antônio Carlos. Depois porque perdemos dois pontos, num jogo difícil em que o Cruzeiro esteve muito bem. Estamos fortes na sequência do Brasileiro e vamos nos mobilizar muito para o jogo contra o Cerro Porteño, que é importantíssimo.  

O Cruzeiro não tem tempo para lamentar o resultado, já que volta a campo quarta-feira, às 22h (de Brasília), pela Libertadores. A Raposa enfrenta o Cerro Porteño, em Assunção, capital do Paraguai. O pensamento de Marcelo Oliveira já está nesta partida.

  - A gente vai pensando em vencer. Pensando em marcá-los bem e observando a postura do adversário. Se eles estiverem recuados, vamos pressioná-los, como fizemos aqui no Mineirão. O Cruzeiro tem todas as condições de fazer isto e trazer o resultado. Não é fácil, é Libertadores, os times paraguaios marcam muito bem e se fecham. Eles têm um time muito frio que sabe tocar a bola. Vamos nos preparar bem, com muito descanso pra chegarmos lá fortes e, quem sabe, seguir em frente, mais fortalecido ainda.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2014/04/para-marcelo-oliveira-empate-amargo-teve-dedo-do-arbitro.html

São Paulo arranca empate com Cruzeiro e mantém tabu de dez anos

De cabeça, Antônio Carlos marca nos acréscimos. Júlio Baptista faz o gol do time mineiro, que não vence o rival em casa desde maio de 2004


 A CRÔNICA


por Leandro Canônico


Da cabeça de Antônio Carlos, nos acréscimos, saiu o gol que salvou uma atuação fraca do São Paulo e puniu um futebol mais consistente do Cruzeiro. Melhor em campo, o time mineiro saiu na frente em cobrança de falta de Júlio Baptista, mas o zagueiro tricolor assegurou o 1 a 1, em Uberlândia, pela segunda rodada do Brasileirão. O lance que originou a igualdade saiu depois de falta de Bruno Rodrigo em Luis Fabiano. Os mineiros reclamaram muito.

O resultado mantém uma escrita de dez anos. É esse o tempo que o São Paulo não perde do Cruzeiro em nacionais jogando em Minas Gerais.


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Na maior parte do jogo, a superioridade foi celeste. Do outro lado, em seus melhores momentos, o São Paulo não conseguiu assustar o goleiro Fábio. Esteve longe de repetir a boa atuação na vitória sobre o Botafogo, na estreia. Os dois times têm quatro pontos em duas rodadas.

O Cruzeiro, agora, dá um tempo no Brasileirão para pensar na Libertadores. Na quarta-feira, no Paraguai, encara o Cerro Porteño, pelas oitavas. Na primeira partida, em casa, houve empate por 1 a 1. No sábado, visita o Atlético-PR. A semana do São Paulo será de folga. No sábado, pega o Coritiba no Pacaembu.

A iniciativa do jogo foi do Cruzeiro. Usou a velocidade, partiu para cima do São Paulo (que perdeu Douglas, machucado, aos 16 minutos), mas não conseguiu extrair chances de gol dessa maior posse de bola. Júlio Baptista exigiu defesa de Ceni em cabeçada, e Boschilia arriscou chute rasteiro. As melhores oportunidades não foram concluídas: Everton Ribeiro e Pato ficaram livres para cabecear, mas erraram. No fim, Rogério Ceni ainda bateu falta perigosa por cima do gol de Fábio.

Melhor na partida, o Cruzeiro seguiu com postura ofensiva no segundo tempo. E abriu o placar aos cinco minutos, em cobrança de falta de Júlio Baptista. Ceni só olhou. O São Paulo se mostrava incapaz de reagir. Ganhou espaços do Cruzeiro, mas lhe faltava criatividade. Ganso pouco aparecia, Pato também. E Luis Fabiano estava isolado. Coube, então, a um zagueiro resolver para os visitantes. Aos 46 minutos, após cobrança de falta de Osvaldo, Antônio Carlos desviou de cabeça e empatou a partida.

Antonio Carlos comemora, Cruzeiro x São Paulo (Foto: Cristiane Mattos/Futura Press)
Antônio Carlos é abraçado por compa
-nheiros após gol salvador (Foto: 
Cristiane Mattos/Futura Press)




FONTE:

Jayme analisa "grande jogo" do Fla e reclama de falta de critério de Vuaden

Treinador lamenta expulsão de Léo Moura, diz que Guerrero também mereceu cartão vermelho e elogia postura de sua equipe, principalmente no segundo tempo


Por São Paulo

 
O Flamengo segue sem vencer no Campeonato Brasileiro, mas a derrota por 2 a 0 para o Corinthians (veja os melhores momentos no vídeo acima) não deixa o treinador rubro-negro, Jayme de Almeida, desanimado. Após a partida no Pacaembu, o tom de sua entrevista foi coletiva foi de aprovação em relação ao desempenho de seus comandados, mas de lamento no que diz respeito às decisões tomadas pelo árbitro Leandro Vuaden na tarde deste domingo em São Paulo.

- Não podemos adivinhar o que seria com o Léo (Moura) em campo. No primeiro tempo foi jogo morno, Corinthians fez um gol de bola parada, e infelizmente temos sofrido muitos gols assim. Por mais que treinemos, é uma coisa que precisamos ter mais atenção. O jogo definiu numa bola parada e na expulsão. Morno, goleiros não fizeram defesa, era normal o Corinthians pressionar. Depois ficou igual. No segundo tempo melhoramos, criamos lances para empatar. Fomos superiores, não fizemos o gol, e no final é normal, o Corinthians fez. Não tenho o que reclamar da equipe, a postura foi de um time que jogou 10 contra 11. A sensação é ruim porque fizemos um grande jogo, mas o resultado é que fica.

Sobre a expulsão do capitão do time, Léo Moura, Jayme fez questão de citar lances em que um dos corintianos também poderia ter recebido o vermelho. Para ele, Paolo Guerrero, que disputou jogadas com força excessiva com Cáceres, mereceu ir para o chuveiro mais cedo.

- Perdemos o Léo pela expulsão, temos alguns para colocar, mas a grande perda é por ser capitão, experiente. No meu modo de ver, errar é uma coisa, mas usar dois pesos é outra. O cara (Guerrero) dá cotovelada, e ele não expulsa. O outro faz uma falta de lado e é expulso. É complicado como o Vuaden se portou. Mas temos jogador pra colocar. Dá para cravar que ele foi rigoroso para caramba. Os critérios são malucos, não consigo entender.

O Flamengo volta a campo no próximo domingo, dia 4 de maio, contra o Palmeiras, no Maracanã. A partida, válida pela terceira rodada do Brasileiro, está marcada para as 16h (horário de Brasília).

Mano Menezes e Jayme de Almeida, Corinthians x Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)
Jayme de Almeida cumprimenta Mano 
Menezes antes da partida contra o 
Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Confira outros trechos da entrevista de Jayme de Almeida:

Grupo pode brigar pela ponta ou é utopia?
(O uso do termo) "utopia" foi fantástico. Hoje no segundo tempo, com 10, fomos melhores. Por que não pensar no Brasileiro? Jogo é dentro de campo. Hoje fomos até superiores.

Faltou criação?
Queríamos controlar o Corinthians, em festa de despedida, e a estratégia do segundo tempo foi bem colocada. Sabíamos que o André (Santos) não aguentaria o jogo todo, era mais pra não deixar o Corinthians com a bola o tempo todo. Depois, o Nixon entrou bem, no 11 contra 10 fomos muito mais fortes que o Corinthians no segundo tempo.

 Pedi para soltar mais e ele (Alecsandro) falou: "Então vou lá para frente". Falei que não é por aí. Só isso, não houve falta de respeito.
Jayme de Almeida

Discussão com Alecsandro
Pedi para soltar mais e ele falou: "Então vou lá para frente". Falei que não é por aí. Só isso, não houve falta de respeito. Ele refletiu. No intervalo, com um a menos, botei o Nixon que é mais rápido. Teve a chance de empatar, não fez o gol. O Alecsandro não voltou, mas não vi problema. Tudo saudável. Não há problema nenhum.

Voltar a vencer
Os resultados de quatro, cinco jogos, não vencemos, e a melhor partida, por incrível que pareça, foi a de hoje. Não jogamos bem contra o Goiás, mas hoje o time se portou bem. Todo jogo é decisivo, e disputamos à vera o campeonato, palmo a palmo, espero que essa postura volte ao Maracanã para sermos uma equipe muito mais forte.

Melhorar a produção ofensiva
Nossa estratégia era controlar o primeiro tempo, não nos expormos muito. Sabíamos que o Corinthians era forte. No segundo tempo, a ideia era soltar mais a equipe. O Lucas (Mugni) entrou muito bem, e o Nixon melhorou bem na frente. Acho que podemos melhorar na parte ofensiva e temos jogadores que podem fazer isso. Temos alguns problemas, estamos sem o Gabriel, mas temos outros e vamos trabalhar.



Início complicado
Em dois jogos qualquer pontinho é grande, questão de matemática. Não agrada, empate em Brasilia e o resultado hoje. Flamengo e Corinthians é um jogo difícil. Dá tristeza a forma como perdemos, não merecíamos. Mas futebol é assim, nem sempre quando joga bem você vence.

Flamengo sem dinheiro para trazer reforços
Não adianta ficarmos contando história, lamentando. É trabalhar e tentar melhorar. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/04/jayme-analisa-grande-jogo-do-fla-e-reclama-de-falta-de-criterio-de-vuaden.html

Mano admite oscilação durante o jogo, mas celebra melhora defensiva

Técnico reconhece que Timão ficou devendo em alguns momentos, mas exalta vitória sobre o Flamengo, no segundo jogo do Brasileirão sem tomar gols


Por São Paulo

 
A vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo poderia ter sido muito mais tranquila para o Corinthians, admitiu o técnico Mano Menezes, depois do jogo. Com o Timão com um jogador a mais em campo desde o fim do primeiro tempo, quando o lateral-direito Leo Moura foi expulso, o treinador e a torcida esperavam que a equipe alvinegra fosse chegar facilmente matar o jogo. Mas uma certa inconstância atrapalhou a equipe, e o segundo gol, marcado por Gil, veio só no fim.

De bom, Mano fez questão de exaltar a segurança da defesa. Após um empate em 0 a 0 com o Atlético-MG na estreia, em Uberlândia, o Corinthians chega ao seu segundo jogo sem tomar gols.


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- Primeiro precisamos valorizar a nossa primeira vitória na competição. Enfrentamos aí dois dos maiores clubes do Brasil nas primeiras rodadas - o Atlético fora e o Flamengo aqui. Estamos com quatro pontos, não tomamos gols, é a quarta partida oficial que não sofremos gols, o que vai mostrando que melhoramos defensivamente, que foi a preocupação inicial. Iniciamos o jogo muito bem, trabalhando muito bem a bola. Criamos volume, fizemos o gol, depois cedemos um pouco de espaço no campo, perdemos o controle do jogo, voltamos no segundo tempo melhores, e desperdiçamos boas possibilidades de fazer jogada final com mais qualidade. Mas fizemos o 2 a 0, que era importante e dava tranquilidade pra administrar os últimos minutos. Estou contente com o resultado, mas entendemos que precisamos continuar melhorando. Sempre é bom buscar essa melhora com vitória - disse Mano.

Confira os principais tópicos da entrevista do treinador do Corinthians:
Mudanças no segundo tempo

- A primeira delas foi em função do cartão amarelo recebido pelo Guerrero, que é jogador de disputa, e foi visível a intenção dos nossos adversários em cavar o segundo cartão. Eu achei melhor retirá-lo naquele momento para que as coisas pudessem continuar normalmente, entrou um jogador de velocidade que é o Luciano. Depois, a segunda alteração foi a entrada de Danilo no lugar do Petros, porque tínhamos um homem a mais e queria tirar proveito disso com um jogador mais ofensivo. Na última, Romarinho já tinha reclamado de uma batida, ele estava mancando um pouco, entrou Malcom e fez boas jogadas. Saio satisfeito. Com a ideia de que estamos percorrendo esse caminho longo de melhora.

Qual a melhor formação? Com ou sem Guerrero?
- Sempre digo que Guerrero é o único centroavante que temos no time, os outros são atacantes, são escolhas pra jeitos diferentes de jogar da equipe. Se Paolo jogar, é realmente um homem que prende mais a bola e temos de saber utilizar isso. Para isso temos de fazer ultrapassagens por dentro, para que a bola seja de qualidade. Se for Romarinho e Luciano, aí é movimentação pura, jogador de intensidade, que sai do encaixe da marcação do zagueiro. Precisamos evoluir nas duas formações, uma hora uma vai ser melhor, na outra a outra vai ser. É importante termos essas opções.

Despedida do Pacaembu
- O Pacaembu é importante para todos nós, seja dentro do campo, ou para quem participa na arquibancada. O torcedor se sentiu parte dessa despedida e aconteceu naturalmente. O que mais me agradou é que depois de algum tempo vi a torcida voltar a cantar, empurrar, como a gente se acostumou e se tornou dependente desse apoio e força. Hoje foi realmente um jogo especial, mas espero que esse comportamento continue na Arena.

Expulsão de Léo Moura
- O lance foi bem à minha frente e foi forte, mas a interpretação de vermelho ou amarelo cabe ao árbitro. Cada um tem seu critério, ou talvez a orientação seja para esse tipo de lance ser punido com mais rigor. A favor você sempre aceita mais, contra você sempre reclama mais.

Viagem da Copa do Brasil (Manaus) e Brasileiro (Chapecó)
As duas viagens são longas e vão gerar desgaste, vai acumular muito do que passamos hoje. Manaus é muito peculiar pela umidade e temperatura, precisamos encaminhar bem esse primeiro jogo, respeitando o adversário que temos pela frente. Mas vou esperar a reapresentação e analisar. Em principio, todos estão relacionados para o jogo. Com exceção do Walter, porque vamos levar um outro goleiro para ser reserva.


Petros titular
- Petros estreou muito bem, a escolha recaiu sobre ele depois da impossibilidade do Renato Augusto porque ele vinha treinando bem e com personalidade. Hoje iniciou exatamente com a consistência que a gente queria. Tínhamos de ter posse de bola para não ceder esse contra-ataque a todo momento, daí a importância do Petros.

Necessidade de mais um atacante, Willian especulado
- É sempre difícil falar sobre outros jogadores, muito mais quando eles estão nos nossos concorrentes. Não falamos sobre o Willian internamente, não existe essa possibilidade, pelo menos que eu tenha conhecimento... Então não é correto fazermos qualquer tipo de análise nesse aspecto. Vamos trazer mais um atacante sim, nós temos jogadores para reposição, jogadores de beirada, de lado, como Romarinho, Luciano, Malcom, Paulinho...Mas na impossibilidade de ter um jogador mais central, não temos reposição. Por mais que você monte a equipe com jogadores de movimentação, em alguns momentos falta esse homem. Então numa temporada longa como essa precisa ter alguém com essa característica, sim.

Adaptação à Arena
- Pedir a compreensão do torcedor é uma utopia, mas realmente vamos precisar de um período de adaptação. O gramado é diferente, as dimensões também, as referências passam a ser outras. Precisamos construir nosso ambiente na nova casa, e logicamente vamos precisar de um período para isso. Sabemos que temos de construir isso vencendo.

Declarações de Emerson
- Eu não tive a infelicidade de assistir a isso, mas como notícia ruim chega rápido, claro que estou sabendo. Não tem jeito. Tomar decisões como essa que tomamos... Sabemos que gera desgaste, descontentamento, e é por isso que as pessoas protelam, protelam, protelam para toma-las. Em relação às opiniões dele, sinceramente não tenho interesse, não me atinge, não estou preocupado com elas. Ele que siga a vida dele. Costumo dizer que no futebol a bola é redonda, e lá na frente as coisas clareiam mais para saber que tem caráter, quem não tem, quem é melhor, quem não é. Não posso abrir mão de fazer, como técnico, aquilo que penso que é o correto. É minha obrigação profissional com o Corinthians. Não vou abrir mão de fazer isso. Não tenho medo de chuva. Entro nela e sei que posso me molhar.

Petros e Jadson juntos
- Petros é mais terceiro homem de meio-campo, com 11 contra 10, a lógica era tirar um terceiro e colocar um homem mais ofensivo. Essa é a lógica que o técnico enxerga. Em relação a Jadson, não é possível jogar todos os jogos bem. É bem provável que a marcação sobre o Jadson sempre seja mais forte do que sobre o Petros. Recentemente, ouvi uma entrevista do Geuvânio, acho, que nos primeiros jogos ele tinha ido muito bem e perguntaram por que agora não estava bem. Porque todos agora sabem quem é Geuvânio. Daqui a uns dias, Petros vai compartilhar isso, e sobra mais espaço para o Jadson.

Entrada de Malcom
- Malcom está treinando bem, é ainda muito jovem. Jovem dos jovens. Fazemos com esse cuidado de colocá-lo quando as coisas favorecem mais, em casa, quando o torcedor ajuda. Mas não tenho dúvida que se trata de um grande jogador com potencial imenso pela frente. Vamos ter o cuidado aqui de fazer essa evolução.

Mano Menezes (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes, durante o jogo do 
Corinthians contra o Flamengo 
(Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Mano rebate críticas de Sheik: “Não tenho interesse nas opiniões dele”

Técnico fica sabendo de declarações de atacante do Botafogo e, em tom tranquilo, diz que “não abre mão de fazer o que pensa ser correto”


Por São Paulo

 
O técnico Mano Menezes não assistiu à entrevista de Emerson Sheik ao Esporte Espetacular, da TV Globo, mas soube pouco depois das fortes declarações do atual atacante do Botafogo. Após a vitória por 2 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, no Pacaembu, Mano disse não ter interesse nas críticas de Sheik, que, entre outras coisas, disse que o comandante do Timão é "limitado" e que não voltaria a trabalhar com ele.

– Eu não tive a infelicidade de assistir a isso, mas como notícia ruim chega rápido, claro que estou sabendo. Não tem jeito. Tomar decisões como essa que tomamos... Sabemos que gera desgaste, descontentamento, e é por isso que as pessoas protelam, protelam, protelam para tomá-las. Em relação às opiniões dele, sinceramente não tenho interesse, não me atinge, não estou preocupado com elas. Ele que siga a vida dele – disse Mano.


Costumo dizer que no futebol a bola é redonda, e lá na frente as coisas clareiam mais para saber quem tem caráter, quem não tem, quem é melhor, quem não é.
Mano Menezes

O técnico também disse que o futuro vai mostrar quem estava certo na decisão pelo fim da passagem de Emerson pelo Corinthians.

– Costumo dizer que no futebol a bola é redonda, e lá na frente as coisas clareiam mais para saber quem tem caráter, quem não tem, quem é melhor, quem não é. Não posso abrir mão de fazer, como técnico, aquilo que penso que é o correto. É minha obrigação profissional com o Corinthians. Não vou abrir mão de fazer isso. Não tenho medo de chuva. Entro nela e sei que posso me molhar – explicou Mano Menezes.

Sheik fez um dos gols do Botafogo no empate por 2 a 2 com o Internacional, neste domingo, no Maracanã. O Corinthians de Mano, por sua vez, inicia a preparação para enfrentar o Nacional-AM, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), pela Copa do Brasil.


Mano Menezes (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes, durante o jogo contra 
o Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/04/mano-rebate-criticas-de-sheik-nao-tenho-interesse-nas-opinioes-dele.html

Corinthians joga para o gasto e vence o Flamengo no adeus ao Pacaembu

Timão abre o placar no início, administra resultado e faz 2 a 0 no fim. Rubro-Negro tem Léo Moura expulso e chega ao quinto jogo sem vencer


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Corinthians não fez muito, mas deixou o campo com a sensação de dever cumprido. Marcou muito, criou pouco e venceu no seu adeus ao Pacaembu. O Flamengo fez menos ainda, completou a quinta partida sem vencer (duas pelo Carioca, uma pela Libertadores e duas pelo Brasileiro), duas sem fazer gol (pela competição nacional) e volta para o Rio preocupado com o que vislumbra para o futuro. Na festa programada pelo Timão para a despedida de sua casa habitual antes da mudança para o Itaquerão, o 2 a 0 ficou sob medida para mais de 39 mil presentes. O bom futebol, neste caso, ficou em segundo plano.


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Com o resultado, os corintianos chegaram a quatro pontos, na terceira posição. Na próxima rodada, enfrentam a Chapecoense no domingo, e a inauguração do novo estádio será no dia 17 contra o Figueirense. O clima de festa no Pacaembu se completou com a apresentação do volante Elias, que foi ao campo uniformizado e recebeu o carinho das duas torcidas. Muitos rubro-negros gritaram o nome do jogador, que defendeu o clube no ano passado.
O torcedor do Flamengo tem motivos para se preocupar. Com mais uma atuação pobre, o time tem início idêntico ao do Brasileirão do ano passado, quando lutou para não ser rebaixado. Com um ponto, está na 17ª colocação, na zona de degola, e recebe o Palmeiras no domingo. A série sem vitórias é a pior sob o comando de Jayme de Almeida.

O reencontro de Mano Menezes com o Flamengo aconteceu em clima cordial. Jogadores e membros da comissão técnica cumprimentaram o ex-comandante antes do apito inicial. Sinal de respeito, sentimento que foi visto também com a bola rolando. Com duas linhas de quatro, os rubro-negros davam campo aos rivais e tentavam se fechar na defesa. Não deu muito certo. Logo aos 10 minutos, em jogada de escanteio, a bola sobrou para Guilherme abrir o placar e colocar um freio no ritmo intenso dos donos da casa.

A desvantagem obrigava o Flamengo a sair para o ataque. Faltava, então, qualidade nos passes. Alecsandro recuava para armar e errava. Chegou a discutir com Jayme, que pedia velocidade na troca de passes. Já o Corinthians esperava espaços que praticamente não existiram para contra-ataque. A expulsão de Léo Moura por carrinho em Petros foi o lance derradeiro de uma etapa com raros lances de emoção: foram duas finalizações para cada lado e nenhuma defesa dos goleiros.

Na volta do intervalo, Nixon substituiu o irritado Alecsandro, para dar velocidade ao jogo. O Flamengo se manteve no campo de ataque, com maior posse de bola. Nixon perdeu chance na pequena área, e Luiz Antonio obrigou Cássio a fazer grande defesa. Incomodado pela primeira vez no jogo, o Corinthians trocou peças (saíram Guerrero, Petros e Romarinho, entraram Luciano, Danilo e Malcom), renovou o gás e ampliou, com Gil. Futebol burocrático, mas festa empolgante na arquibancada.

Gil comemora, Corinthians x Flamengo (Foto: Marcos Ribolli)
Gil comemora o último gol do 
Corinthians como mandante de um 
jogo no Pacaembu (Foto: 
Marcos Ribolli)

 


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Fifa inicia montagem de parte das estruturas temporárias no Beira-Rio

Instalação para as transmissões de TV cabe à entidade e começou neste sábado.
Gerente de operações do Beira-Rio, Luciano Elias prevê uma montagem rápida


Por Porto Alegre


beira-rio estruturas temporárias copa do mundo (Foto: Globoesporte.com)Estruturas temporárias começam pelo sistema de geração de imagens (Foto: Globoesporte.com)

A Copa do Mundo em Porto Alegre está cada vez mais perto. Depois da inauguração do novo Beira-Rio no início do mês, o entorno do estádio ganha forma. Os primeiros equipamentos externos da Fifa para o Mundial desembarcaram na capital gaúcha na sexta-feira e neste sábado começaram a ser instalados. Eles fazem parte das estruturas temporárias para o Mundial.

São as estruturas da HBS (Host Broadcast Services), empresa que gera imagens das partidas para todo o mundo. Dois complexos montados na Rua A formarão este centro de mídia específico, totalizando 40 contêineres. A responsabilidade dessa parte das estruturas temporárias é da Fifa, ao contrário da maioria da fatia, que exige mobilização por parte do Inter, dono da sede.


- O primeiro complexo, de 11 contêineres, está sendo montado neste fim de semana. Ao final, formará uma estrutura única de mídia, uma espécie de grande sala de operações. O segundo terá dois níveis, um inferior, com 16 contêineres, e outro superior, com 13. A instalação é rápida, e essas estruturas abrem um novo estágio na realização da Copa em Porto Alegre. A expectativa é bastante positiva, e o sentimento que prevalece é o de otimismo em todos os envolvidos na viabilização do evento na cidade - destaca Luciano Elias, gerente de operações, ou stadium manager, do Comitê Organizador Local (COL) no Beira-Rio.


As estruturas temporárias vão abrigar, no entorno do Beira-Rio, as áreas de imprensa, voluntários, convidados, tecnologia da informação e segurança, entre outras, necessárias para a organização da Copa. Fazem parte das despesas, por exemplo, gastos com assentos, tendas, plataformas, passarelas, cercas, iluminação, cabos, mobiliário e  divisórias. A maior parte dos itens será desmontado depois do Mundial.

beira-rio estruturas temporárias copa do mundo (Foto: Globoesporte.com)
Gerente de operações da Fifa acompanha 
os trabalhos neste sábado (Foto: 
Globoesporte.com)

Por contrato, o Inter, como dono do estádio, seria responsável por arcar com os custos das estruturas temporárias, mas o clube anunciou que não arcaria com os custos. No final de março, a Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei que concede incentivos fiscais para as empresas que financiarem as estruturas temporárias, até o limite de R$ 25 milhões. Coube ao Inter procurar os parceiros. O clube, no entanto, ainda não os anunciou, gerando tensão entre as autoridades.

As empresas que aderirem ao programa receberão desconto no ICMS no valor total investido. Os outros R$ 5 milhões necessários para fechar a conta de R$ 30 milhões serão investidos pela Prefeitura de Porto Alegre e governo do Estado, por meio de equipamentos já existentes ou da compra de outros que possam ser reaproveitados após a Copa.


O impasse sobre quem pagaria a conta durou alguns meses, a ponto de ser alvo de preocupação pública da Fifa. A entidade poderia até pagar pela instalação dos equipamentos necessários ao redor do Beira-Rio e cobrar o Inter após a Copa do Mundo. O texto consta do aditivo assinado pelo então presidente do Inter, Vitorio Piffero, e pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. 

O Inter receberá cinco jogos da Copa do Mundo de 2014, a partir de junho.

beira-rio estruturas temporárias copa do mundo (Foto: Globoesporte.com)
Processo de instalação promete ser 
rápido (Foto: Globoesporte.com)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rs/copa-do-mundo/noticia/2014/04/fifa-inicia-montagem-das-estruturas-temporarias-do-beira-rio-para-copa.html

Abel admite erro em trocas, mas vê "bom" resultado e se rende a Sheik

Técnico mostra tranquilidade após ver time ceder empate em 2 a 2 para o Botafogo e acredita que ponto no Maracanã será importante no futuro


Por Rio de Janeiro


Nem parecia que seu time, após abrir 2 a 0, tinha permitido um empate em menos de 45 minutos. Abel Braga estava tranquilo em sua entrevista coletiva no Maracanã, no 2 a 2 com o Botafogo, neste domingo, pela segunda rodada do Brasileirão. Tanto que viu a igualdade como bom resultado, admitiu que poderia ter feito outras substituições e voltou a elogiar Emerson Sheik.

Abel se apega ao pensamento a longo prazo para exaltar o resultado, que poderia ter sido de vitória, pois Rafael Moura, com dois gols, havia aberto boa vantagem.
- Foi um bom resultado. Fizemos um primeiro inteligente, poderíamos ter matado o jogo. Isso é o Brasileiro, não pode dar chance. Mas não saio chateado. Fico feliz pela atuação - avalia.

Abel exaltou a participação dos jovens Diogo e Valdivia, que substituíram, respectivamente, Cláudio Winck e Alex. Mas admitiu que errou ao colocar Gladestony no segundo tempo. O mesmo vale para Otávio, que acabou expulso.



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- O Gladestony sentiu o jogo. Talvez fosse melhor colocar o Jorge Henrique em vez do Otávio, já que ele estava com mais ritmo, não sei... - conjecturou.

O certo é que Abel novamente se rendeu ao talento de Emerson Sheik. O atacante estreou neste domingo pelo Botafogo com gol e assistência.

- O Sheik... é incrível - resumiu

Agora, com quatro pontos, o Inter dá um tempo no Brasileiro. Na quinta, enfrenta o Cuiabá fora de casa, pela terceira fase da Copa do Brasil. No domingo, recebe o Sport, no Beira-Rio, pela terceira rodada do Nacional.


Emerson Sheik comemora, Botafogo x Internacional (Foto: Ide Gomes/Agência Estado)
Abel elogiou muito o rival Emerson Sheik 
(Foto: Ide Gomes/Agência Estado)


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Mancini cita papo no intervalo como decisivo para empate: "Foi na alma"

Após derrota parcial no primeiro tempo, Botafogo reage e busca empate em 2 a 2 com o Internacional no Maracanã


Por Rio de Janeiro

 
Qual o verdadeiro Botafogo? No primeiro tempo, um time, embora a maior posse de bola, apático e observador a ponto de assistir o adversário abrir 2 a 0. Vibração, empenho e efetividade marcaram a etapa final, que culminou na igualdade, neste domingo, no Maracanã, pelo Brasileirão. A diferença, de acordo com o treinador Vagner Mancini se deu graças a uma conversa no intervalo. Após definir o ‘Botafogo que queremos, a equipe se transformou. E deixou o campo aplaudido (veja melhores momentos acima).  

- O jogo teve dois tempos distintos. No primeiro, o Inter foi mais eficiente e fez 2 a 0 no momento em que nós éramos melhores em campo. São lances que a gente não aceita e que causam revolta grande no torcedor, nos atletas e em nós que fazemos parte do apoio. Tivemos no intervalo uma conversa franca, direta. A volta para o segundo tempo foi muito diferente. Baseado na alma, na entrega e na disposição, o time chegou ao empate e teve chance de vencer. 
Esse é o Botafogo que queremos ver em campo, e não aquele que pode estar tecnicamente bem, mas vacila e dá chances ao adversário – disse o comandante, em entrevista coletiva.

Foi o primeiro ponto conquistado pelo Bota na competição - perdeu na estreia para o São paulo, No domingo, em Salvador, desafia o Bahia.


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Após gol e passe, Sheik divide mérito no Bota: "Não somos pernas de pau"

Atacante agradece a apoio da direção, pede paciência à torcida e sai de estreia com sensação de dever realizado


Por Rio de Janeiro

Talvez nem o próprio Emerson Sheik esperasse uma estreia tão esperançosa no Botafogo. Com gol e assistência, o atacante mostrou em belo cartão de visitas e foi decisivo na busca do empate em 2 a 2 contra o Inter, neste domingo, no Maracanã, pela segunda rodada do Brasileirão. E, ao falar da partida, tratou de dividir o mérito com os companheiros de time e comissão técnica aproveitando a oportunidade para responder as críticas que ouviu logo ao chegar ao Rio de Janeiro. 
  
Sheik marcou de cabeça, aos 18 minutos do segundo tempo. Deu passe a Zeballos, 11 minutos mais tarde (veja os lances acima). Deixou o campo aplaudido pela torcida.  

- Estava há muito tempo sem jogar, sem treinar direito. Vamos dividir os méritos, porque é bacana isso. A preparação física do Botafogo fez um trabalho muito bacana comigo. Mostramos que somos uma equipe competitiva. Não somos uma equipe de pernas de pau, como escutei quando cheguei ao Rio de Janeiro – disse o camisa 7, que, ainda nos tempos de Corinthians, havia balançado a rede pela última vez em 31 de julho de 2013 (2 a 0 sobre o Grêmio), passando 36 jogos de jejum.  


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 Aos 35 anos, o atacante deixou o Timão após desentendimento com o técnico Mano Menezes. Ele fez questão de voltar a agradecer a direção do Bota:  


- Estou numa equipe grande, que tem uma história linda. Estou feliz, voltei a ter a alegria de 2009 a 2013, no primeiro semestre. Tem de ter alegria para jogar, esse é o grande barato do futebol. Só tenho a agradecer ao Botafogo por ter me recebido. A diretoria teve vontade e coragem em me trazer. Sou um atleta de 35 anos e com salário alto. Não vou resolver o problema de ninguém, mas vou contribuir. Agradeço ao Mancini pela preparação. Joguei o tempo todo, mas tenho 35 anos, né gente?  

Com o resultado, o Botafogo somou o primeiro ponto na competição – havia perdido na estreia para o São Paulo. Sheik pediu paciência ao torcedor.  

- Maior objetivo hoje (domingo) era não perder. Torcedor, às vezes, não entende que o time não passa por um momento bacana. Espero que a torcida entenda. Buscamos o empate, com muita força e empenho, e isso vai nos dar muita motivação – destacou o jogador. 
  
A próxima rodada reserva jogo no domingo fora de casa. O rival é o Bahia, em Salvador.

Emerson Sheik e Zeballos comemoram, Botafogo x Internacional (Foto: Alexandre Loureiro/Agência Estado)
Emerson comemora gol de Zeballos, o 
empate do Bota contra Inter (Foto: 
Alexandre Loureiro/Agência Estado)


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Sheik comanda reação na estreia pelo Bota e evita vitória do Inter: 2 a 2

Atacante faz um gol e dá passe para outro, de Zeballos, depois de Rafael Moura, com dois gols, colocar o Colorado na frente no Maracanã


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


A estreia de Emerson Sheik foi determinante para que o Inter não vencesse sua segunda partida e o Botafogo não perdesse mais uma nesta largada de Campeonato Brasileiro. O atacante fez um gol e deu o passe para o outro, marcado por Zeballos, e comandou a reação alvinegra quando o Colorado parecia ter a vitória certa - largara na frente, ainda no primeiro tempo, com dois gols de Rafael Moura. O 2 a 2 neste domingo, no Maracanã, foi consequência de alguns acertos e de muitos erros das duas equipes.


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Com o resultado, o Inter vai a quatro pontos, na quarta colocação do Campeonato Brasileiro. O Botafogo, com um, é o 17º - mas as posições podem mudar com o complemento da rodada. Os gaúchos voltam a no campo domingo, às 16h, contra o Sport. No mesmo horário, os cariocas visitam o Bahia.

O empate, na frieza dos números, poderia até ser considerado bom pelos colorados. Mas não quando se tem a vitória nas mãos. Muito mais objetivo, o Inter encurtou o caminho para os gols e mostrou ao adversário como ser um time organizado. He-Man fez dois gols típicos de centroavante - um em belo passe de Aránguiz, outro em assistência de Valdívia.

Mas tudo ruiu no segundo tempo para os colorados - por culpa do sistema defensivo vermelho, mas também por mérito de Emerson Sheik. O atacante fez o primeiro gol alvinegro, de cabeça, vencendo Dida, e depois cruzou para o paraguaio Zeballos empatar. Foi o jogador mais combativo do Botafogo, que não vence desde 18 de março e evitou sua quarta derrota seguida.

As duas equipes tiveram chances de buscar a vitória nos minutos finais. A partida ficou aberta e até violenta - Lucas, do Botafogo, foi expulso por segurar Otávio, do Inter, pelo pescoço. Mas os atletas, muito pelo cansaço, erraram demais nas investidas ao ataque e mantiveram o empate por 2 a 2.

Emerson Sheik comemora, Botafogo x Internacional (Foto: Ide Gomes/Agência Estado)
Emerson Sheik é o protagonista do jogo:
 estreia, gol e assistência (Foto: Ide 
Gomes/Agência Estado)




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Walsh brilha, e americanas batem Juliana e Maria Elisa na decisão

Na preliminar, irmãs Maria Clara e Carol são derrotadas pelas chinesas Xue Chen e Xia Xinyi e ficam em quarto lugar na etapa


Por Fuzhou, China



 Com um bloqueio perfeito, a tricampeão olímpica Kerri Walsh fechou a decisão contra as brasileiras Juliana e Maria Elisa, conquistando o título da primeira etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, disputado em Fuzhou, na China. Ela e sua parceira, April Ross, venceram o duelo por 2 sets a 0 (21/11 e 21/18), neste domingo.

No primeiro set, massacre das americanas: 21 a 11. A supremacia se deu pelo ritmo de jogo que impuseram e pela impressionante regularidade. Já no outro a coisa foi bem diferente: as brasileiras chegaram a abrir 4 a 1, tomaram a virada logo depois, mas ainda retomaram a liderança do placar por 10 a 9. A partir daí o jogo ficou muito equilibrado. O triunfo por 21 a 18 de Walsh e Ross foi justo e, principalmente, um prêmio à primeira, que continua jogando demais apesar dos 35 anos.

Walsh e Ross chegaram à terceira medalha de ouro juntas em etapas do Circuito Mundial, a primeira em 2014.

Na preliminar, as chinesas Xue Chen e Xia Xinyi bateram as irmãs Maria Clara e Carol, também por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18), e ficaram com o bronze.

vôlei de praia juliana maria Elisa etapa de Fuzhou china (Foto: FIVB)
Maria Elisa e Juliana: prata na primeira 
etapa do Circuito Mundial (Foto: FIVB)


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Rivalidade? Horas depois da decisão, Rio e Sesi-SP confraternizam em churrascaria

Adversárias dentro da quadra e amigas fora dela, finalistas da Superliga celebram ressurgimento no torneio. Fabiana é ovacionada por cariocas e ouve coro de “volta”


Por Rio de Janeiro


Nem parecia que as duas equipes haviam acabado de jogar uma final de Superliga (assista aos melhores momentos). Horas depois da vitória do Rio sobre o Sesi-SP por 3 sets a 1, que deu às cariocas o nono título da competição, as rivais dentro de quadra celebraram a amizade em uma churrascaria tradicional da Cidade Maravilhosa, situação bem diferente do que acontecia nos últimos nove anos, quando enfrentavam o arquirrival Osasco.


- É até difícil falar, mas a gente não quer mandar recado, mensagem para ninguém, só que somos amigas do lado de fora. Falou-se a semana inteira que a gente se encontrava, falava, brincava nos treinamentos, mas isto é o que deve prevalecer dentro do esporte, deveria servir de exemplo para todo mundo. Foi uma final diferente, com um clima diferente. Respeitando, acima de tudo, a outra equipe - opinou Carol.

volei - Juciely, Fabiana e Fofão (Foto: Fabio Leme)
Fabiana, Fofão e Régis confraternizam 
em churrascaria no Rio, horas depois da 
final da Superliga (Foto: Fabio Leme)

Heptacampeã com o time do Rio e acostumada a jogar contra a equipe paulista, a líbero Fabi diz acreditar que o respeito e a admiração vistos ainda dentro do Maracanãzinho, quando os elencos dançaram e cantaram juntos, ao som de uma música de Valesca Popozuda, são sentimentos que só elevam o vôlei brasileiro.

- Contra o Osasco há uma rivalidade e um respeito muito grande. Elas têm um ritual e uma maneira de se comportar que a gente respeita, mas tomara que isto (a amizade entre Rio e Sesi-SP) sirva de exemplo para o futuro.

Mesmo com cada grupo tendo um espaço reservado para si no local, por muitas vezes era possível ver a interação e cordialidade entre as partes nos corredores. Uma das mais queridas era a central Fabiana. Em um determinado momento, ela foi até a área destinada ao Rio e aplaudida por todos no recinto.
Sem graça, a jogadora acenou e ouviu o coro de “volta” à equipe de Bernardinho, onde ela conquistou quatro troféus da Superliga.

- Acho que isso vem do respeito e carinho que eu tenho pela equipe do Unilever. Nós, jogadoras, nos conhecemos há anos e somos muito amigas fora de quadra - disse Fabiana.

volei - Fabiana recebida pelo grupo do Rio (Foto: Fabio Leme)
Abraçada com o assistente técnico, Hélio 
Griner, Fabiana faz a alegria de Régis e 
Mihajlovic (Foto: Fabio Leme)

Antes de entrar na fila para preparar seu prato, a atleta do Sesi-SP falou e abraçou Régis e Fofão. Após muitas risadas com a levantadora, Fabizona afirmou que a MVP da final não pode pensar em parar de jogar tão cedo.
- Fofão tem que sair de quadra só daqui a uns 10 anos - brincou abraçada na amiga.

Ao ouvir o desejo da meio de rede, a camisa sete carioca devolveu a brincadeira.

- Está bom, vou sim. Só se for para jogar de cadeira de rodas nas paralimpíadas - completou Fofão, carregando a medalha de ouro no peíto..

Outro favorável a permanência de “Fofa” é seu marido. Com um semblante seguro de que a esposa, de 44 anos, não vai parar agora, ele argumentou que a atuação dela nesta final vai pesar na hora da escolha.

- Se ela jogou o que jogou hoje com uma perna, imagina com


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