terça-feira, 8 de abril de 2014

Mihajlovic desequilibra, e Rio surpreende o Campinas fora de casa

Ponteira sérvia faz a diferença a favor de Bernardinho no duelo contra o time de Zé Roberto, e atuais campeãs se aproximam da décima final seguida da Superliga


Por Campinas, SP


Hora nas pancadas, hora nas largadinhas. A ponteira Mihajlovic vibrava a cada ponto - e foram muitos -, sempre com a cara amarrada de quem não se importa com os gritos da torcida do Campinas, que lotou a Arena Concórdia nesta terça-feira. A sérvia foi o ponto de desequilíbrio a favor do Rio de Janeiro. Ela foi a estrela maior de um show em quadra que até ofuscou a disputa à beira dela. Os técnicos José Roberto Guimarães e Bernardinho foram coadjuvantes de luxo na primeira partida da semifinal da Superliga Feminina de vôlei e viram as atuais campeãs surpreenderem com uma vitória por 3 sets a 0 - parciais de 25/23, 30/28 e 21/13.

Fabi vôlei Rio de Janeiro x Campinas (Foto: Fernando Maia / MPIX)
A sérvia Mihajlovic, a levantadora 
Fofão e a líbero Fabi vibram após 
mais um ponto do Rio de Janeiro 
na vitória sobre Campinas por 3 
sets a 0 (Foto: Fernando 
Maia / MPIX)

O resultado fora de casa deixou o Rio de Janeiro bem próximo da décima final seguida. A ameaça do Campinas à hegemonia carioca persiste, afinal as paulistas venceram no Maracanãzinho na primeira fase e acreditam que podem repetir o feito para levar o duelo para o terceiro jogo. A promessa é de mais uma partida equilibrada e tensa neste sábado, às 10h.

Apesar de ter desequilibrado a partida a favor do time carioca, a atacante sérvia fez questão de dividir os méritos pela vitória com suas companheiras.
- A gente se preparou muito bem nos últimos dez dias e acho que essa foi uma das razões do nosso sucesso. Trabalhamos duro jogar melhor, acho que trabalhei muito durante a partida, mas o mérito pela vitória é de toda a equipe. Espero que nossa equipe continue jogando bem - afirmou a maior pontuadora do jogo, com 21 pontos.


O JOGO
Saudados por uma arena Concórdia quase lotada e vibrante, os dois times entraram em quadra reforçados. As donas da casa voltavam a contar com Tandara, que saiu em pratos do último jogo da primeira fase por causa de uma entorse no tornozelo. As visitantes, por outro lado, tinham o retorno da levantadora Fofão, que estava fora do time há dois meses, tratando uma lesão na panturrilha esquerda.

O clima de tensão e concentração tomou as jogadoras das duas equipes desde o aquecimento. Expressões fechadas nas faces, quebradas por raros e tímidos sorrisos, davam o tom, afinal uma vaga na decisão estava em jogo. Todas estavam prontas para um duelo equilibrado, a exemplo dos dois confrontos da primeira fase - o Campinas venceu nas duas ocasiões por 3 a 2. Uma rivalidade que começou à beira de quadra, com os dois técnicos. Campeões olímpicos, Zé Roberto e Bernardinho se respeitam, mas estão longe de serem amigos. Um breve aperto de mãos antes do jogo foi o único momento amistoso entre os dois.

vôlei Rio de Janeiro x Campinas (Foto: Fernando Maia / MPIX)
A sérvia Mihajlovic foi um o destaque 
da vitória do Rio de Janeiro sobre o 
Campinas (Foto: Fernando 
Maia / MPIX)

Quando a bola subiu, o Campinas logo tentou desequilibrar com um ace de Natália e as pancadas da ponteira americana Kristin. O bloqueio anfitrião também funcionava, mas o Rio encontrou o caminho para igualar. Os saques cariocas quebravam os passes das paulistas, e a sérvia Mihajlovic foi achando brechas para acertar seus ataques - foram sete bolas no chão da ponteira. Os dois times chegaram empatados à reta final do set e os dois tiveram chances de fechar, até que Natália parou no bloqueio de Carol. Com 25/23 na parcial, as atuais campeãs da Superliga saíram na frente.

O brilho em quadra era tão grande que ofuscava o duelo particular entre os técnicos. Calmos para seus padrões, Zé Roberto e Bernardinho apenas andavam de um lado para o outro. Raramente se exaltaram. Foram dois coadjuvantes, que assistiram ao show de Natália. A ponteira do Campinas cresceu no segundo set. Ela explorava o bloqueio e sabia a hora certa de soltar o braço para fazer o anfitrião abrir quatro pontos de frente (12/8), a maior vantagem da partida até então.


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Só que Mihajlovic também mostrou talento e eficiência no ataque - foram mais oito acertos. Gabi montou um paredão do Rio para virar para 18/16 em dois bloqueios seguidos. O Campinas deu o troco na mesma moeda, com Walewska, Jú Nogueira e Angélica. Mais uma vez a parcial se arrastou, e os dois times tiveram várias chances de levar o set. Novamente, o Rio se mostrou mais concentrado e ganhou por 30/28 após um erro de ataque de Kristin.

Precisando vencer o set, o Campinas se aproveitou dos erros do Rio de Janeiro no início da terceira parcial, mas logo as atuais campeãs reagiram. A central Carol até fez um bloqueio com a cabeça e Mihajlovic fez um ace para Rio virar para 14/10. A torcida de Campinas desanimou, e as jogadoras do Campinas também. Elas começaram a errar e viram o Rio abrir sete pontos de frente.  Com tranquilidade, as atuais campeãs fecharam a parcial em 21/13 para surpreender na semifinal.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/04/mihajlovic-faz-diferenca-e-rio-surpreende-o-campinas-fora-de-casa.html

Fabi admite ano com 'mais riscos' do Rio ficar fora da decisão da Superliga

Líbero mantém o otimismo para difícil série semifinal contra o Campinas, mas reconhece que a equipe nunca esteve tão ameaçada de não disputar a final


Por Rio de Janeiro


Fabi, do vôlei, no treino do Rio de Janeiro (Foto: Lydia Gismondi)Fabi concentrada no treinamento para a semifinal contra o Campinas (Foto: Lydia Gismondi)

Rio de Janeiro e Osasco disputando o título da Superliga feminina já virou “lugar comum”. Nas últimas nove temporadas, foram estes dois times que dominaram o campeonato e se revezaram no alto do pódio. O histórico a favor das equipes cariocas e paulistas, no entanto, nunca esteve tão em risco. Pelo menos é assim que as comandadas do Bernardinho estão encarando a difícil série semifinal contra o Campinas, que começa nesta terça-feira, às 21h30m, em Campinas, São Paulo. Uma das mais experientes do grupo, Fabi reconhece que o time nunca esteve tão ameaçado de ficar fora da final.  


- É a Superliga mais difícil da gente chegar à decisão. A própria torcida ainda não se acostumou. Estamos tão acostumadas a ganhar e chegar na final que agora a gente está escutando cobrança nas ruas. Mas isso é sinal de que as pessoas estão curtindo cada vez mais. Há uma cobrança por resultados, inclusive nossa. Acho que talvez seja o ano que a gente corra mais riscos, mas nós acreditamos muito que podemos jogar melhor - afirmou Fabi.  

Rio de Janeiro Superliga (Foto: Divulgação)
Rio de Janeiro chega à semifinal contra 
o Campinas e tenta alcançar a 10ª final 
consecutiva (Foto: Divulgação)





A trajetória vitoriosa do time comandado pelo técnico tricampeão olímpico José Roberto Guimarães nesta temporada da Superliga serviu de alerta para o Rio de Janeiro. O time de São Paulo terminou os playoffs na liderança e, no returno, em segundo lugar. Já a equipe de Bernardinho ficou em terceiro nas duas últimas fases da competição.

- Esse ano é um desafio muito grande. No ano passado, a equipe veio demonstrando um voleibol bom no primeiro e no segundo turno. Isso dá uma tranquilidade. Esse ano nós não conseguimos fazer bons jogos, não conseguimos fazer partidas ainda que dessem essa segurança de que a gente vai à final. Mas nós trabalhamos com seriedade e não descartamos conseguir isso. Talvez as pessoas ainda duvidem um pouquinho pela forma que a equipe vem reagindo até aqui, mas a gente pode surpreender – avisou Fofão, a experiente levantadora de 44 anos. 

Juciely e Gabi, do vôlei, no treino do Rio de Janeiro (Foto: Lydia Gismondi)Juciely e Gabi conversam depois de treino no Rio de Janeiro (Foto: Lydia Gismondi)

Um time que esteve nas últimas nove disputas de título e saiu vencedora em seis dela não se entrega tão fácil. Longe disso. As jogadoras têm treinado mais, inclusive aos domingos, para tentar acertar os problemas e deslizes durante o torneio.   

- Ao longo dos anos as coisas só tendem a dificultar. Essa semifinal talvez seja a mais recheada de emoções. É uma semifinal com uma rivalidade muito grande de equipes. A gente teve oportunidade de vencer os dois jogos e não venceu. Esses são pontos que contam para gente dizer que vai ser uma semifinal difícil. Mas estamos correndo atrás para chegar novamente na final – disse a oposta Juciely.


FONTE:

Adriano marca, mas Furacão perde do Strongest e deixa a Libertadores

Atacante atua mais de 90 minutos, mas não consegue ajudar Atlético-PR a superar altitude de La Paz, decisiva para vitória dos bolivianos por 2 a 1

 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM

Na arquibancada do estádio Hernando Siles, um torcedor do Strongest exibia sua fantasia, registrada pela TV: o lençol branco de fantasma, cobrindo o corpo, com a inscrição "altura". Nada mais foi do que o espelho da partida. Na temida altitude de 3.660m de La Paz, o Furacão sucumbiu ao cheio de fôlego Tigre boliviano, que se fez valer da velocidade e do maior pulmão para vencer os brasileiros por 2 a 1 e avançar, na noite desta terça-feira, com 10 pontos ganhos, às oitavas de final da Libertadores. O time da casa, que completava 106 anos de existência, assegurou a segunda vaga do Grupo 1 - o Vélez Sarsfield terminou em primeiro, com 15 pontos, ao vencer em casa o Universitario-PER por 1 a 0.

O Atlético-PR bem que tentou. Lançou Adriano no ataque desde o começo da partida. Buscava decidir nos contra-ataques aliando a velocidade de Marcelo ao faro de gol e experiência do atacante. E o Imperador, se ainda exibe má condição física, teve estrela ao empatar a partida no fim do primeiro tempo - não marcava um gol havia dois anos. Mas os gols de Manoel (contra) e de Soliz decretaram a vitória dos bolivianos, que no segundo tempo mostraram condição física muito maior.

Adriano marca
O Strongest fez valer a velha cartilha dos bolivianos em La Paz: correria na altitude de 3.600m logo no começo para cansar o adversário. O Furacão cometeu um erro ao tentar entrar no jogo dos anfitriões, ainda que explorando mais os contra-ataques. Até a metade do primeiro tempo, chegou a ter superioridade na partida. Mas depois, não fosse o goleiro Weverton e a estrela de Adriano, poderia ter saído em grande desvantagem, e não com o empate por 1 a 1.

Adriano The Strongest x Atletico-PR (Foto: Reuters)
Ainda fora de forma, Adriano volta a 
marcar, depois de dois anos, mas 
Furacão perde (Foto: Reuters)
 
Com Adriano no meio da área, centralizado, pesado, sem condição física de atuar numa partida em que o pulmão fala mais alto, a esperança recaía sobre a velocidade de Marcelo. Era dele que deveria sair o passe decisivo para o Imperador - ou Ederson - apenas escorar. E foi do camisa 7 a primeira boa jogada, quando arrancou pela direita e serviu Ederson, na meia esquerda. O camisa 9 bateu por cima. Faltava ao clube paranaense, no entanto, a boa ligação com o ataque. Mirabaje sumiu. Weverton, por várias vezes, tentava a linha direta buscando Adriano, que nas duas primeiras aparições cabeceou mal, para fora, um centro da esquerda, e foi travado pela zaga boliviana num giro para bater a gol.

Dos 25 minutos em diante, o Strongest passou a fazer a bola girar melhor do meio para as laterais. Pablo Escobar e Reynoso partiam em velocidade. Sorte do Furacão que o camisa 18 não chegou a tempo para mandar de cabeça o centro de Escobar pela esquerda. Depois, pelo mesmo lado, Reynoso serviu Chumacero, travado na hora por Cleberson. Em outra jogada, o atacante recebeu de Escobar, driblou Cleberson e bateu. Weverton, milagrosamente, tocou com a ponta dos dedos para escanteio. E, de novo, fez defesaça em novo tiro de Reynoso. Era a senha. O gol do Strongest se aproximava.

E Weverton, herói até então, se afobou na saída de gol em um escanteio. A bola voltou para a área, e Manoel, de cabeça, fez gol contra, aos 38. Parecia que o Furacão sairia da primeira etapa com uma derrota. Parecia, porque a estrela de Adriano começou a brilhar. Depois de boa cabeçada por cima do gol, o camisa 30 escorou para as redes centro na medida de Marcelo, aos 47 - mais uma vez, o camisa 7 aparecia decisivo. Delírio do Atlético-PR e do Imperador, que não marcava um gol havia mais de dois anos - seu último  foi contra o Botafogo-SP, pelo Corinthians, no Paulistão, dia 25/02/12.

Segundo tempo
Adriano saiu de campo trocando camisa com seu marcador, o brasileiro Jefferson Lopez. Mas acabou aí a boa vizinhança. O Strongest voltou com tudo. O técnico MiguelÁngel Portugal mexeu logo aos 8 minutos, tirando Ederson para pôr Zezinho. 

O atacante saiu insatisfeito, mas o técnico parecia adivinhar o que estava prestes a acontecer. Aos 10, Soliz avançou nas costas de Natanael e, num meio centro meio chute, fez 2 a 1, desempatando a partida.

O Furacão dava sinais de cansaço. Cleberson tropeçou, e Reynoso só não marcou porque Weverton fechou o ângulo e salvou. Adriano andava em campo, e Miguel Ángel Portugal fez outra alteração, ao trocar o apagado Mirabaje pelo garoto Marcos Guilherme. O Strongest, muito mais inteiro, perdia mais um gol - Pablo Escobar mandou para fora um passe na medida de Reynoso.

Mesmo cansado, o Atlético-PR se animou e foi para cima. Natanael soltou uma bomba que assustou a torcida do Strongest. Aos 39, Crislan entrou no lugar de Paulinho Dias. O Furacão partia para o tudo ou nada. O Strongest fez sua cera. Cristaldo, que havia entrado no lugar de Soliz, caía e rolava no gramado. Escobar perde gol feito aos 47. Ainda havia uma esperança. A partida ia até os 49. Mas a festa foi da torcida do clube aniversariante, que, 20 anos depois, voltou às oitavas.
 
   


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Tandara deixa dores de lado para reforçar Campinas nas semifinais

Oposto retorna ao time para após ficar fora das quartas de final da Superliga contra o São Caetano: 'Ainda não estou zerada, mas nada que vá atrapalhar', garante a atleta


Por Campinas, SP


Campinas x Maranhão Superliga feminina vôlei (Foto: Felipe Christ / Amil)Tandara está de volta (Foto: Felipe Christ / Amil)

A oposto Tandara não vai adiar mais o retorno às quadras. Depois de perder as quartas de final da Superliga feminina devido a um entorse no tornozelo, a oposto vai reforçar Campinas na série semifinal contra o Rio de Janeiro. É hora de superação, nos aspectos coletivo e individual. No caso de Tandara, é o momento de deixar as dores de lado para ajudar a equipe em busca da inédita vaga para a decisão do torneio. O primeiro jogo está marcado para esta terça-feira, a partir das 21h30m, na Arena Concórdia, em Campinas.

- Ainda não estou zerada, sinto um pouquinho de dor. Mas nada que vá atrapalhar. Graças a Deus consegui me recuperar e já estou treinando normalmente - comemorou Tandara.

Na 13ª rodada, a última da fase de classificação, a jogadora saiu chorando durante a vitória por 3 a 1 sobre o Brasília. A lesão deixou Tandara fora das partidas contra o São Caetano. Enquanto as companheiras faziam o dever em quadra, ela intensificava a recuperação para ficar à disposição do técnico José Roberto Guimarães para a fase decisiva.

- Sem desmerecer a equipe do São Caetano, mas foi uma ‘hora boa’ para machucar, porque tivemos uma série tranquila. Mas foi muito difícil estar ali, de fora, olhando as meninas treinando. Até semana passada, ainda estava na dúvida se eu jogaria ou não. Mas graças a Deus e eu me recuperei a tempo- afirmou a atleta.

Principal pontuadora da Superliga, Tandara é um dos principais trunfos da equipe de Campinas. As marcas pessoais, no entanto, não são prioridades para a oposta, que espera novamente por duelos equilibrados. Na primeira fase, Campinas e Rio de Janeiro se enfrentaram duas vezes, com duas vitórias por 3 sets a 2 das paulistas.

-Não estou preocupada em ser a maior pontuadora. Meu objetivo principal é levar o Campinas à final da Superliga. Assim como nos dois jogos anteriores, a partida vai ser muito difícil. O torcedor pode esperar um jogo de cinco sets- disse a oposta.

Como se classificou em segundo - o Rio de Janeiro foi o terceiro, a equipe de Campinas tem a vantagem de decidir em casa se houver a necessidade de um terceiro confronto. A segunda partida acontece sábado, às 10h05, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.



* Marcel Kassab, estagiário, colaborou sob a supervisão de Heitor Esmeriz


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2014/04/tandara-deixa-dores-de-lado-para-reforcar-campinas-nas-semifinais.html

'Ousadia e alegria': paredão Evandro, de 2,10m, adota lema e ganha torcida

Carioca de 23 anos e 2,10m é uma das promessas do vôlei de praia brasileiro ao lado de Vitor Felipe; o gigante sonha conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas


Por Rio de Janeiro


Evandro bloqueia Alison Rei da praia vôlei (Foto: Mauricio Kaye/Rei da Praia)Duelo de gigantes: Evandro (2,10m) para Alison (2,03m) no bloqueio (Foto: Mauricio Kaye)

O menino de sorriso largo mostra que sua força vem do bloqueio. Com 2,10m de altura, Evandro faz a jogada parecer fácil. O carioca de 23 anos não esconde o orgulho de estar entre os melhores jogadores de vôlei de praia do país e lembra que nunca imaginou jogar com seus ídolos. Na final do Rei da Praia, no último domingo, mesmo sem chances de ficar com a coroa, ele mostrou um carisma proporcional à sua altura. Era o jogador preferido do público na arena montada na praia de Ipanema. A cada ponto de bloqueio, uma reação, um abraço em Emanuel e o pedido para a torcida se levantar e torcer junto com ele.

Apesar de não conseguir ajudar Emanuel a ficar com o título, o gigante conseguiu bloquear por três vezes seguidas o tetracampeão consecutivo do Rei da Praia, Alison, de 2,03m, levando a torcida à loucura nas areias da Zona Sul carioca. Fã de um bom pagode, ele sabe que é preciso dar um passo de cada vez para alcançar todos os objetivos.

- Tem que ser ousado para tentar vencer esses atletas e ter felicidade para jogar. Se você não tiver felicidade para fazer o que mais gosta, acredito que nada dê muito certo. E isso de chamar a torcida é porque não sou aquela pessoa concentrada, meu lema é ousadia e alegria, como diz a música do meu amigo Thiaguinho. Se eu não chamasse a torcida para jogar junto comigo, eu não seria o Evandro - garante o atleta, referindo-se à música "Ousadia & Alegria", de Thiaguinho, Gabriel Barriga e Pezinho, que teve a participação especial do craque do Barcelona e da Seleção Brasileira Neymar. 

Volei de Praia - Evandro (Foto: Mauricio Kaye)
Evandro comemora ponto ao lado do 
ídolo Emanuel na final do Rei da Praia
 (Foto: Mauricio Kaye)

Evandro passou por vários esportes até se encantar pelo vôlei e encontrou a chave do sucesso: a alegria de jogar. E é nela que ele aposta para realizar o sonho de disputar as Olimpíadas e ganhar uma medalha dourada para o Brasil.

- Eu fiz jiu-jitsu, natação, basquete... Em todos os esportes, meus pais sempre me apoiaram. Em 2003 eu comecei no vôlei de quadra do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. Depois fui jogar em São Paulo. Joguei nos times do Santo André e do São Bernardo. Mas meu pai não estava bem de saúde, então, por esse e outros motivos, resolvi voltar para a minha cidade. Foi quando eu recebi a oportunidade para fazer um teste no vôlei de praia e me encantei. Esse processo foi complicado, porque o vôlei de praia é um esporte totalmente diferente, que envolve areia fofa, sol, vento... Sou um atleta alto, tenho 2,10m de altura, e para fazer deslocamento no inicio foi bastante complicado. Mas a minha comissão técnica me ajuda muito, quero seguir minha carreira, estou muito feliz - conta Evandro.

vitor felipe, evandro, vôlei de praia, grand slam de berlim, circuito mundial (Foto: Divulgação / FIVB)
Vitor Felipe e Evandro no Grand Slam 
de Berlim, pelo Circuito Mundial 
(Foto: Divulgação / FIVB)

Quando é para falar sobre seu parceiro nas quadras ele faz questão de lembrar que Vitor Felipe é também um grande amigo. Os dois são os principais atletas da nova geração do vôlei de praia nacional. Juntos conquistaram o ouro no Circuito Sul-Americano e o título da segunda etapa da temporada 2013/14 do Circuito Brasileiro, em Vitória. E pela primeira vez venceram uma etapa de Grand Slam do Circuito Mundial, disputada em Berlim, em agosto do ano passado. 

- Antes de a gente ser parceiro, somos amigos. A nossa amizade está em primeiro lugar, antes mesmo do vôlei. Construímos um respeito muito grande um pelo outro. Claro que brigamos, discutimos, mas isso faz parte. Sou suspeito de falar, mas estou muito feliz pela nossa parceria. Fiquei muito feliz de o Vitor ter sido chamado para o Rei da Praia este ano. Tudo que está acontecendo com a gente é maravilhoso.

Emanuel e Evandro volei de praia (Foto: Helena Rebello)Evandro posa com Emanuel, com quem já jogou algumas partidas (Foto: Helena Rebello)

Evandro relembra que em 2004 ele tirava foto com seus ídolos sem poder imaginar que um dia estaria jogando ao lado deles. 

- Tirei uma foto com o Emanuel quando eu tinha 14 anos. E hoje em dia, poder jogar com ele em uma decisão como o Rei da Praia, sinceramente, isso nem passava pela minha cabeça. Foi uma honra, um privilégio.

Evandro e Emanuel acabaram jogando juntos no Grand Slam de Moscou, na Rússia, na última temporada do Circuito Mundial
Apaixonado por vôlei, o jovem atleta carrega em seus sonhos um só desejo, e sabe que para chegar até ele é preciso muita dedicação.
 
- Se tiver uma palavra maior que apaixonado sou eu. Claro que bate uma saudade da quadra, eu acompanho os jogos e tal, mas eu sei que os meus objetivos maiores eu alcancei aqui na areia e é onde quero seguir para o resto da vida. Meu maior sonho é jogar as Olimpíadas. Todos os dias antes de dormir penso nisso, todo dia eu rezo para que tudo corra bem e para que possamos ter um bom caminho pela frente para conquistar nossos sonhos. 
Temos plena consciência de que é preciso dar um passo de cada vez e trabalhar muito para se chegar nas Olimpíadas. 


* Renata Heilborn, estagiária, sob supervisão de Raphael Andriolo


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei-de-praia/noticia/2014/04/ousadia-e-alegria-paredao-evandro-de-210m-adota-lema-e-ganha-torcida.html

Amanda Nunes se machuca e não enfrenta mais Kaufman no Canadá


Brasileira desloca dedão da mão direita no treino e deixa o card do Canadá, que ocorre no dia 16 de abril. Americana Leslie Smith pode ser a substituta


Por Rio de Janeiro



Pouco depois de trocar de card e ter sua próxima luta antecipada, Amanda Nunes sofreu uma lesão esta semana e está fora do "TUF Nations: Canadá x Austrália Finale", dia 16 de abril, quando enfrentaria a canadense Sarah Kaufman, em Quebec (CAN). O Combate.com confirmou com fontes ligadas ao Ultimate que a peso-galo brasileira deslocou o dedão da mão direita durante o treino de jiu-jítsu de terça-feira. Não chega a ser um problema grave, mas ela perdeu a pegada e não estaria 100% para o duelo.


UFC 163 amanda nunes (Foto: Ivan Raupp)
Amanda Nunes está lesionado e fora 
do card do Canadá (Foto: Ivan Raupp)

Amanda Nunes primeiramente foi escalada para enfrentar a estreante Alexis Dufresne no "UFC: Werdum x Browne", dia 19 de abril, em Orlando (EUA). Com a lesão de Shayna Baszler, adversária inicial de Sarah Kaufman no Canadá, e a posterior lesão de Dufresne, o Ultimate casou o duelo entre Amanda e Kaufman para 16 de abril. Mas teve que mudar os planos novamente após o problema da brasileira.

A reportagem apurou ainda que a ideia do UFC é manter Kaufman no card de Quebec, mesmo faltando pouco tempo para o evento. Uma das possibilidades que está sendo considerada é a americana Leslie Smith, de 31 anos, que é atleta do Invicta FC e chegou a pedir publicamente uma chance de enfrentar Kaufman após saber da lesão de Baszler. O duelo seria uma revanche, já que a canadense bateu Smith por decisão dividida dos jurados em 2013.

TUF Nations: Canadá x Austrália Finale
16 de abril de 2014, em Quebec (CAN)


CARD DO EVENTO
Peso-médio: Michael Bisping x Tim Kennedy
Peso-meio-médio: Patrick Côté x Kyle Noke
Final dos pesos-médios do TUF Nations
Final dos pesos-meio-médios do TUF Nations
Peso-pena: Dustin Poirier x Akira Corasani
Peso-leve: Sam Stout x KJ Noons
Peso-galo: Sarah Kaufman x adversária a ser definida
Peso-leve: Mark Bocek x adversário a ser definido
Peso-meio-pesado: Ryan Jimmo x Sean O'Connell
Peso-galo: George Roop x Dustin Kimura
Peso-galo: Mitch Gagnon x Tim Gorman
Peso-galo: Erik Perez x Alex Caceres



Banner Jones Glover (Foto: Combate)


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Mercedes: Hamilton e Nico liberados para brigar 'da largada à bandeirada'

Após duelo emocionante no Bahrein, Paddy Lowe diz que ordens de equipe 'deixam as pessoas tristes' e Toto Wolff exalta disputa interna: 'É publicidade para a Fórmula 1'


Por Sakhir, Bahrein


Pouco antes do safety car deixar a pista nas voltas finais do emocionante GP do Bahrein do último domingo, o diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe entrou nos rádios do líder Lewis Hamilton e de Nico Rosberg, segundo na prova, e disse a seguinte frase: “Aqui é Paddy. Restam dez voltas. Podemos ter certeza que vocês trarão os carros para casa?”. Lewis ficou e silêncio, enquanto Nico respondeu apenas um “OK”. Não se tratava de ordens de equipe, apenas de um pedido para tomarem cuidado na briga pela vitória. E o que se viu a partir daí foi Hamilton e Rosberg em uma disputa roda a roda, mas leal, até a bandeirada final (relembre no vídeo). Um duelo eletrizante, que deixou os fãs da Fórmula 1, outrora entediados com a soberania de Sebastian Vettel (RBR), em êxtase. Lowe comemorou a repercussão positiva da atitude da Mercedes em permitir que seus pilotos briguem na pista ao longo de toda a prova.

 - Ordem de equipe, colocando restrições artificiais, é uma coisa terrível para o espetáculo. Por isso, acreditamos que devemos deixar os caras correrem, particularmente em uma situação em que temos um carro muito dominante, como está claro agora. 


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Hamilton e Rosberg GP Bahrein F1 (Foto: AP)
Disputa roda a roda entre Hamilton e 
Rosberg levou público ao delírio 
(Foto: AP)

Historicamente, ordens de equipe causam antipatia no público. Episódios como GP da Áustria de 2002, quando Rubens Barrichello deixou Michael Schumacher vencer, e o GP da Alemanha de 2010, quando Felipe Massa abriu caminho para Fernando Alonso, foram motivos de muitas críticas. Por outro lado, o mesmo Massa ganhou pontos com os fãs da F-1 no GP da Malásia deste ano ao se negar a obedecer o pedido da Williams de deixar Valtteri Bottas passar.

- Quando você começa a impor ordens de equipe, as pessoas ficam tristes. Você simplesmente acaba com todos perdendo. Nós nos propusemos a deixar nossos pilotos disputarem da largada até a bandeirada e foi isso que fizemos – continuou Paddy Lowe.

Paddy Lowe, diretor técnico da Mercedes (Foto: Getty Images)
Paddy Lowe, diretor executivo da 
Mercedes (Foto: Getty Images)

O diretor esportivo da Mercedes, Toto Wolff, compartilha da opinião de Lowe:

- É muito bom ver dois pilotos daquele nível competindo um contra o outro, de forma justa, sem arriscar o carro e ainda oferecendo um mega show. Não existe nada melhor. É publicidade para a Fórmula 1 em um momento em que muitas pessoas estão colocando ela para baixo.

Perguntado até quando Rosberg e Hamilton estariam liberados para brigar na pista, Wolff disse:

- Até perdermos algumas asas dianteiras. Aí vamos sentar novamente e discutir se isso é a estratégia correta. Mas eles são pilotos, por isso, e isso é tudo muito acadêmico. Acho que você precisa fazer os pilotos entenderem de onde a equipe veio e como é importante não manchar nossa marca. Nós representamos uma grande marca, por isso, precisamos saber o que fazer. E eles fizeram isso de uma forma fantástica e espetacular – completou o dirigente.

Toto Wolff diretor esportivo da Mercedes (Foto: Getty Images)
Toto Wolff, diretor esportivo da 
Mercedes (Foto: Getty Images)

No GP da China, no dia 20 de abril, Lewis e Nico terão mais uma oportunidade de medir forças. A corrida no Circuito Internacional de Xangai está marcada para as 4h (de Brasília) da madrugada de domingo com transmissão ao vivo da TV Globo. O GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.


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Iniesta critica as previsões sobre o Barça: 'Falar em fim de ciclo é surreal'

Antes de 500º jogo no clube, meia ver o Barça campeão se tornou natural para todos


Por Barcelona, Espanha

Andrés Iniesta completará 500 jogos com a camisa do Barcelona em um duelo decisivo contra o Atlético de Madrid, pela Liga dos Campeões, na quarta-feira, às 15h45m (de Brasília) - a TV Globo e o GloboEsporte.com transmitem ao vivo. E o empate em 1 a 1, no Camp Nou, na primeira partida, ligou o sinal de alerta principalmente na imprensa madrilenha, que badala a possível queda do Barça nas quartas de final do torneio pela primeira vez desde 2007. Nada que impressione o experiente meia, que mostrou estar acostumado com o discurso contrário ao time.

- Sabemos a realidade das coisas e durante este tempo temos ganhado. Um ciclo a cada ano você ganha títulos é muito difícil que acabe. Isso acontecerá quando não ganhar um ano ou dois. Mas falar em fim de ciclo quando não acabou a temporada é surreal - disse o camisa 8 ao "Mundo Deportivo".



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Para Iniesta, as pessoas se acostumaram a ver o Barça campeão nos últimos anos e, por isso, não dão o devido valor à geração - nem mesmo os próprios jogadores e torcedores.

- Nem nós chegamos a dar valor ao que fazemos. Parece que é muito normal ganhar a Liga e mais títulos, mas antes não ocorria. As crianças de 10 anos só viram o Barça ganhar. Nos custa dar valor às coisas pelo ritmo de cada dia. E não podemos errar.

Formado nas categorias de base do clube, o espanhol mostrou-se muito incomodado com a punição da Fifa ao time catalão por contratações irregulares de menores. A razão da sanção, para Iniesta, é injusta, uma vez que uma das grandes qualidades do Barça é sua filosofia com os jovens.

- O que te marca é que La Masía é tua família. Como te cuidam, te fazem crescer, como aprende. Não sei como são as normas, mas creio na boa intenção do clube, pois faz isso há muito tempo e tem sido exemplar.


Barcelona treino Iniesta (Foto: Getty Images)
Iniesta diz que é preciso cautela antes 
de decretar fim do ciclo do Barça 
(Foto: Getty Images)


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Dor, falta de sono e sofrimento: Edílson fala após deixar a prisão em Salvador

Detido no final de março por não pagar pensão alimentícia, ex-jogador teve dívida de R$ 102 mil paga graças a ajuda de jogadores, fãs e amigos


Por Salvador


Edílson viveu dias diferentes na semana passada. Detido pela falta de pagamento de pensão alimentícia, o ex-jogador passou dois dias preso em Salvador. Solto graças ao depósito da dívida de R$ 102 mil, o pentacampeão mundial relatou o sofrimento que viveu em uma cela, dividida com outras duas pessoas.

- Não dormi. A gente cochila, dorme, acorda. Eu estava ali dentro sofrendo. Estava preocupado muito mais com as pessoas do lado de fora. Essa prisão fez muita gente sofrer. Minha mãe, que todo mundo conhece, uma pessoa maravilhosa – disse em entrevista à TV Bahia.

O ex-jogador, que possui passagens por Corinthians, Palmeiras, Flamengo, Bahia e Vitória, além da seleção brasileira, tinha um mandado de prisão expedido pela 9ª Vara Familiar desde dezembro do ano passado pelo não pagamento de pensão alimentícia. Edílson garantiu não saber da existência deste mandado.

- Não é muito difícil de me encontrar. Ando por Salvador, as pessoas me veem. Tenho residência fixa – comentou.

Luciana Ávila entrevista Edilson Capetinha para o Esporte Espetacular (Foto: TV Globo)Jogador disse ter sofrido bastante nos dois dias que passou detido (Foto: TV Globo)

O pagamento da dívida só foi feito após a família realizar uma vaquinha para arrecadar o valor total. Como os bens do ex-atleta estão bloqueados em função de outro processo, restou aos familiares e a antigos companheiros colaborarem para a liberdade do Capetinha. Segundo ele, Vampeta, Edmundo, Amaral e Ronaldinho estão entre as pessoas que contribuíram.

O depósito dos R$ 102 mil foi feito em juízo porque Edílson não reconhece a dívida. De acordo com o advogado do ex-jogador, há um acordo verbal para dividir o aluguel de diversos imóveis, que serviria para abater o valor total devido pelo ex-atacante. Entretanto, a advogada Alessandra Rosa, da ex-mulher de Edilson, afirmou que são questões diferentes e que já há um acordo entre as partes para o pagamento de seis salários mínimos de pensão. Este acordo teria sido descumprido diversas vezes pelo Capetinha, que nega a informação.

- Não sou essa pessoa que todo mundo está pensando. Que não gosta de pagar pensão, que não gosta do filho. Sou um bom pai. Sou um bom filho. Se eu me encontrei naquela situação, garanto que vou provar que foi por erros – finalizou.


FONTE:

Membro do COI fala em planos B para 2016: 'Não vemos noção de urgência'

Em entrevista à agência Associated Press, italiano Francesco Ricci Bitti diz que já considera a possibilidade das Olimpíadas não serem disputadas no Rio de Janeiro


Por Rio de Janeiro


Francesco Ricci Bitti, Wimbledon 2013 (Foto: Getty Images)Francesco Ricci Bitti: situação do Rio de Janeiro para 2016 preocupa o dirigente do COI (Foto: Getty Images)

O italiano Francesco Ricci Bitti, membro da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 e presidente das Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão, fez severas críticas à preparação do Rio de Janeiro para os Jogos de 2016 nesta terça-feira. O dirigente afirmou em entrevista à agência Associated Press (AP) que a preocupação com os prazos estabelecidos é muito séria e que já não descarta a possibilidade de as Olimpíadas não serem disputadas no Brasil. 

- Está ficando muito sério. Podemos ser flexíveis na questão da infraestrutura, mas não com relação às sedes esportivas, e algumas delas estão em risco. Mesmo para aquelas que não se consideram em risco, não vemos uma noção de urgência. Temos que sentar e começar a procurar planos B - afirmou o italiano do COI, que esteve em março na última visita de inspeção ao Rio.
Ouvido pelo GloboEsporte.com, o diretor de comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, disse que prefere não comentar as declarações até o retorno dos representantes da entidade da Assembleia Geral Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão, em Belek, na Turquia, onde Ricci Bitti se manifestou. O italiano, que também preside a Federação Internacional de Tênis, até elogiou as pessoas que integram o comitê organizador, mas deixou claro que a maior preocupação do COI é com o governo federal.

- Temos um comitê organizador com boas pessoas, mas sem o poder necessário para lidar com o problema. Estamos assustados. Não é um país como a China, onde você pode pedir às pessoas que trabalhem durante a noite. No Brasil, não é possível. O governo precisa mudar a velocidade - criticou Ricci.

Também à AP, o diretor executivo de esportes do Comitê Rio 2016, Agberto Guimarães, falou em tom otimista.

- Ainda acho que podemos resolver isso e sediar grandes Jogos. No momento que não pensar dessa maneira, renunciarei. Por favor, me ajudem a sair disso vivo e bem - disse Guimarães.

Nesta terça-feira, em Brasília, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e o CEO do Comitê Rio 2016, Sidney Levy, reuniram-se com representantes dos três níveis de governo (federal, estadual e municipal) para tratar de problemas relacionados à realização dos Jogos. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, os operários das obras do Parque Olímpico e da Vila Olímpica continuaram a paralisação dos trabalhos, que já dura seis dias. 

Greve no Parque Olímpico  (Foto: Thierry Gozzer)
Em greve, trabalhadores protestam na 
obra do Parque Olímpico do Rio 2016 
(Foto: Thierry Gozzer)


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Os problemas do Rio de Janeiro dominaram as discussões do evento no sul da Turquia. O Rio também estará no topo da agenda para as reuniões do conselho executivo do Comitê Olímpico Internacional, quarta-feira e quinta-feira.

Se a pouco mais de dois meses para a abertura da Copa do Mundo os atrasos ainda preocupam a Fifa, Ricci Bitti não esconde seu receio de que os preparativos para os Jogos Olímpicos corram o risco de ficarem ainda mais atrasados.

- Temos que agir agora, porque se esperarmos mais seis meses a situação pode ficar muito séria. O comitê organizador está fazendo seu melhor, mas o governo não está apoiando. Não podemos esperar sempre que, no final, tudo estará resolvido. São os hábitos e o estilo dos sul-americanos, que não estão acostumados a sediar grandes eventos como esse - destacou o membro do COI, que fez questão de lembrar que os problemas da cidade para a Copa do Mundo não tem qualquer relação com os das Olimpíadas. 


- A Copa é um estádio, um hotel, em várias cidades. O Rio tem vários problemas - finalizou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/04/membro-do-coi-aponta-problemas-para-jogos-do-rio-e-fala-em-plano-b.html

Curtinhas: Te Huna e Nate Marquardt duelam em UFC na Nova Zelândia

Neozelandês desce de categoria, e americano faz o caminho inverso. One FC marca estreia de Ben Askren, e Dudu Dantas defende cinturão em maio


Por Rio de Janeiro



O neozelandês James Te Huna terá a oportunidade de lutar em casa na estreia do UFC em seu país natal, dia 28 de junho. A parte curiosa é o adversário: Nate Marquardt. Enquanto Te Huna está baixando dos meio-pesados (até 93kg) para os médios (até 84kg), o americano está subindo dos meio-médios (até 77kg) para a divisão onde já disputou o cinturão do Ultimate. Os dois vão se enfrentar na atração principal do card na Nova Zelândia. A informação, divulgada primeiro pelo site "MMA Corner", foi confirmada posteriormente pela organização.

MMA James Te Huna e Nate Marquardt (Foto: Reprodução/UFC)
James Te Huna x Nate Marquardt: o 
duelo está marcado (Foto: 
Reprodução / UFC)

Aos 34 anos, Marquardt vem de três derrotas consecutivas. A primeira foi para Tarec Saffiedine, quando perdeu o cinturão do Strikeforce, e as outras foram no retorno ao UFC, onde foi nocauteado por Jake Ellenberger e Hector Lombard. Já Te Huna, de 32 anos, vem de dois reveses, diante de Glover Teixeira e Maurício Shogun. Antes disso, ele vinha de quatro triunfos seguidos no octógono.

One FC marca estreia de Ben Askren

Ben Askren Bellator (Foto: Reprodução / Facebook )
Ben Askren (Foto: Reprodução / 
Facebook )

Ex-campeão peso-meio-médio do Bellator, Ben Askren finalmente teve sua estreia marcada pela nova casa, o One FC. O americano de 29 anos, que tem um cartel de 12-0 e defendeu seu cinturão quatro vezes no antigo evento, vai enfrentar Bakhtiyar Abbasov (11-2), do Azerbaijão, na luta principal do One FC 15, dia 30 de maio, em Cingapura. O card também conta com Caros Fodor x Willy Ni, pelos leves (até 70kg), e Jake Butler x Pane Haraki, pelos meio-pesados. Mais combates serão anunciados nas próximas semanas.
 

Dudu Dantas defende cinturão em maio

Dudu Dantas mma (Foto: Arquivo Pessoal)
Dudu Dantas (Foto: Arquivo Pessoal)

Outro lutador que teve sua próxima batalha marcada foi o brasileiro Dudu Dantas. O campeão peso-galo (até 61kg) do Bellator e atleta da Nova União, que está com 25 anos, vai buscar a terceira defesa de seu cinturão, desta vez contra o americano Joe Warren, que foi o campeão do último GP da categoria. O duelo será a atração principal do Bellator 118, e o evento ocorre em Atlantic City, no dia 2 de maio.

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Werdum crê em vitória de Minotauro contra Roy Nelson no UFC Abu Dhabi

'Vai Cavalo' já enfrentou os dois pesos-pesados e acredita que líder daTeam Nogueira tem mais habilidades para neutralizar jogo de 'Big Country'


Por Las Vegas (EUA)



Fabricio Werdum blue corner (Foto: UFC)
Werdum aposta em Minotauro, mas alerta
para a mão pesada de Nelson (Foto: UFC)

Algoz de Rodrigo Minotauro no duelo de treinadores do TUF Brasil 2, Fabrício Werdum acredita que o ex-rival deve levar a melhor sobre Roy Nelson, no evento que acontece nesta sexta-feira, 11 de abril, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Werdum, que já tinha perdido anteriormente para Minotauro, em duelo válido pelo extinto PRIDE, em 2006, também já enfrentou Roy Nelson e levou a melhor na decisão unânime, no UFC Diaz x Condit, em fevereiro de 2012. Em entrevista por telefone ao Combate.com, o brasileiro analisou o encontro dos dois ex-rivais no octógono do Ultimate:

- A luta entre Minotauro e o Roy Nelson vai ter bastante boxe. O Roy Nelson vai tentar botar o Minotauro para baixo algumas vezes e o Minotauro também vai tentar lutar em pé, buscando o nocaute. Só que ele precisa ter muito cuidado com a mão direita do Roy Nelson, porque é a mesma coisa que o Dan Henderson: todo mundo sabe que ele tem uma mão direita forte, mas todo mundo cai naquela mão dele. Com o Roy Nelson é a mesma coisa. - analisa “Vai Cavalo”, completando:

- Vai ser um duelo bem movimentado. O Roy Nelson vai tentar levar o Minotauro para baixo e eu acho que o Minotauro vai evitar ir para o chão, mas ele vai cair por baixo e vai conseguir raspar o Roy de meia guarda, entrando por cima. Eu acho que o Minotauro vence na decisão unânime.

Enquanto Minotauro e Roy Nelson duelam neste fim de semana, Werdum tem duelo marcado contra Travis Browne pelo UFC Fight Night Werdum x Browne, que acontece em 19 de abril, em Orlando (EUA), e que deve definir o próximo desafiante ao cinturão de Cain Velásquez. Com um cartel de 17 vitórias, cinco derrotas e um empate, “Vai Cavalo"venceu as três lutas desde que retornou ao UFC - na passagem anterior, de 2007 a 2008, teve duas vitórias e duas derrotas. Já Travis Browne tem um cartel de 16 vitórias, uma derrota e um empate na carreira. Seu único revés até hoje foi para Antônio Pezão.

Banner Jones Glover (Foto: Combate)


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Aryane Steinkopf causa alvoroço no público da nona edição do Coliseu EF

Musa é bastante assediada pela torcida alagoana e mostra muita simpatia


Por Maceió

As ring girls Katiely Kathissumi e Thays Leão, que haviam exibido as curvas na praia horas antes do Coliseu Extreme Fight 9 (veja os resultados), ganharam uma companhia de peso na hora do evento: Aryane Steinkopf. A loura foi um dos maiores atrativos da noite de quinta-feira no Ginásio do Sesi, em Maceió, e causou alvoroço na plateia. Toda vez que Aryane desfilava no octógono com a placa de um dos rounds, o público masculino gritava por ela com muita empolgação. Simpática, ela posou com muitos fãs para tirar fotos, sempre com sorriso no rosto.

Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia / Divulgação Coliseu EF)
Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia
 / Divulgação Coliseu EF)

Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia / Divulgação Coliseu EF)
Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia
 / Divulgação Coliseu EF)

Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia / Divulgação Coliseu EF)
Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia
 / Divulgação Coliseu EF)
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Aryane Steinkopf (Foto: Carol Correia / Divulgação Coliseu EF)
Aryane Steinkopf tira foto com fã (Foto: 
Carol Correia / Divulgação Coliseu EF)


banner UFC Shogun x Henderson (Foto: Combate)


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Octagon girls do UFC são atração à parte na piscina do hotel em Natal

Camila Oliveira e Jhenny Andrade mostram a boa forma para o Combate.com


Por Natal



As octagon girls brasileiras Camila Oliveira e Jhenny Andrade têm sido atrações à parte na semana do UFC Fight Night no Combate: Shogun x Henderson 2. As beldades atenderam centenas de fãs ao lado dos lutadores Renan Barão, José Aldo e Gleison Tibau na quinta-feira e estarão no sábado e domingo desfilando de top e shortinho na pesagem e no evento. Na sexta-feira, a dupla deu uma prévia para o Combate.com do que mostrarão no fim de semana e posaram de biquíni na piscina do hotel do UFC em Natal, à beira da praia.

Jhenny Andrade e Camila Oliveira ring girls mma (Foto: Divulgação/Rodrigo Malinverni)
Jhenny Andrade e Camila Oliveira são 
as ring girls brasileiras do UFC (Foto: 
Rodrigo Malinverni)

Jhenny Andrade e Camila Oliveira ring girls mma (Foto: Divulgação/Rodrigo Malinverni)
As duas exibem sua boa forma à beira 
da piscina, em frente à praia 
(Foto: Rodrigo Malinverni)

Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA

Jhenny Andrade e Camila Oliveira ring girls mma (Foto: Divulgação/Rodrigo Malinverni)
Jhenny Andrade brinca com o cabelo 
(Foto: Rodrigo Malinverni)

Jhenny Andrade e Camila Oliveira ring girls mma (Foto: Divulgação/Rodrigo Malinverni)
Camila Oliveira e Jhenny Andrade  
(Foto: Rodrigo Malinverni)


banner UFC Shogun x Henderson (Foto: Combate)


Ex-BBB Fran estreia como ring girl do Jungle na 68ª edição do evento

Gaúcha trabalha neste sábado ao lado de Geisa Vitorino e Syllvia Andrade


Por Rio de Janeiro



O Jungle Fight 68 conta neste sábado, em São Paulo, com sete lutas do principal evento de MMA da América Latina. Do lado de fora do cage, porém, uma atração à parte. A participante do Big Brother Brasil 14 Franciele Almeida, ou simplesmente Fran - como ela ficou conhecida no programa -, é uma das ring girls da noite. Ela foi contratada para trabalhar ao lado de Syllvia Andrade e Geisa Vitorino, já tradicionais do evento. Confira as fotos:

Syllvia Andrade, Franciele Almeida e Geisa Vitorino - Jungle Fight (Foto: Fred Pontes / Jungle Fight) 
Fran entre as ring girls oficiais do
 Jungle, Syllvia Andrade e Geisa 
Vitorino (Foto: Fred Pontes/ 
Jungle Fight)

Mais Combate.com: confira as últimas notícias do mundo do MMA

Syllvia Andrade, Franciele Almeida e Geisa Vitorino - Jungle Fight (Foto: Fred Pontes / Jungle Fight)
Syllvia e Geisa 'se encaram' na frente 
de Fran (Foto: Fred Pontes / 
Jungle Fight)

Syllvia Andrade, Franciele Almeida e Geisa Vitorino - Jungle Fight (Foto: Fred Pontes / Jungle Fight)
Syllvia Andrade, Franciele Almeida e 
Geisa Vitorino no Jungle Fight 68 
(Foto: Fred Pontes / Jungle Fight)


Banner Jones Glover (Foto: Combate)


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