sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Machucado, Marcelo fica fora de dois jogos do Atlético-PR na Libertadores

Atacante sofre lesão no tornozelo e desfalca o time por pelo menos quatro semanas. Nesse período, Furacão enfrenta The Strongest e Vélez Sarsfield

Por Curitiba

Marcelo atacante Atlético-PR machucado (Foto: Sérgio Tavares)Marcelo sai de campo machucado contra o Sporting Cristal (Foto: Sérgio Tavares)
 
O atacante Marcelo vai desfalcar o Atlético-PR em pelo menos dois jogos da fase de grupos da Libertadores. Ele teve uma lesão no tornozelo direito durante a partida contra o Sporting Cristal, pela fase preliminar do torneio, e ficará longe dos gramados de quatro a seis semanas.

Com isso, Marcelo é desfalque certo para os jogos contra The Strongest, na quinta-feira, e Vélez Sarsfield, no próximo dia 26. Ele também é dúvida para os dois duelos com o Universitario, nos dias 13 e 20 de março.

Marcelo passou pelos exames médicos na quinta-feira, que detectaram estiramento de dois ligamentos e um edema ósseo no tornozelo, segundo informações do site oficial. O atacante já começou o tratamento no CT do Caju. Três jogadores deverão disputar a vaga dele no setor ofensivo: Bruno Mendes, Douglas Coutinho e Mosquito. O ex-botafoguense, que será inscrito pelo clube para a fase de grupos, é o favorito. Os pratas-da-casa correm por fora.

O técnico Miguel Ángel Portugal começa a definir o substituto de Marcelo a partir de sábado, quando o grupo principal volta aos treinos no CT do Caju. O jogo contra o The Strongest está marcado para 20h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira, na Vila Capanema.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2014/02/machucado-marcelo-fica-fora-de-dois-jogos-do-atletico-pr-na-libertadores.html

Governo do Paraná deve garantir empréstimo para concluir a Baixada

Técnicos do governo devem enviar proposta ao BNDES na próxima segunda-feira. Parte dos recursos deve ser enviada à reforma do estádio para a Copa de 2014

Por Curitiba

Os recursos necessários para a conclusão da Arena da Baixada devem chegar ao Atlético-PR através de empréstimo do Governo do Estado. Na segunda-feira, técnicos da Fomento Paraná e da Secretaria de Estado do Planejamento devem apresentar uma proposta ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) para viabilizar um empréstimo que, dentre outras atividades da administração estadual, deve ser direcionado à reforma do estádio sede da Copa em Curitiba.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira, após uma reunião entre o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o secretário estadual de Planejamento, Cassio Taniguchi, e o diretor da Agência de Fomento, Juraci Barbosa Sobrinho. A intenção inicial era utilizar recursos do programa "BNDES ProCopa Arenas" para que o Atlético-PR tivesse acesso diretamente ao financiamento, mas o banco informou que o programa já foi encerrado.

Arena da Baixada foto aérea (Foto: reprodução RPCTV) 
Arena da Baixada vai receber quatro jogos da 
Copa do Mundo (Foto: reprodução RPCTV)
 
Segundo nota emitida pela Fomento Paraná, a linha de financiamento que será requerida deve capitalizar o Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), que é gerenciado pela Fomento. Então, o Atlético-PR terá de emitir novas garantias ao governo estadual, para, enfim, acessar os recursos. A estimativa é de que o clube precise de mais R$ 65 milhões para concluir as obras a tempo da Copa do Mundo.

Segundo o levantamento da comissão que analisa as obras do estádio, o dinheiro existente atualmente deve acabar no final do mês de fevereiro, e não é o suficiente para a conclusão das obras. Ainda não há um número exato sobre o orçamento total do estádio, mas a última atualização da Matriz de Responsabilidades publicada pelo Ministério do Esporte previa custos de R$ 326,7 milhões. Os dados são anteriores ao ultimato da Fifa e a aceleração das obras.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2014/02/governo-do-parana-deve-garantir-emprestimo-para-concluir-baixada.html

Seleção é avisada de que lesão de Fred é mais grave: até dois meses fora

Atacante precisa de tempo bem maior do que os dez dias divulgados pelo Flu para se recuperar de problema na coxa direita. Ele não será convocado na terça-feira

Por Rio de Janeiro

Fred Coxa direita (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)Fred fez três jogos no Carioca e não marcou gols (Foto: Fernando Cazaes / Photocamera)
 
A notícia da lesão sofrida pelo atacante Fred chegou à seleção brasileira nesta sexta-feira e causou apreensão. Isso porque o problema na coxa direita é mais grave do que o divulgado pelo Fluminense. De acordo com o clube, Fred sofreu um edema na parte anterior da coxa direita e precisará de até dez dias de tratamento. No entanto, segundo a reportagem apurou, a lesão é de grau dois e exigiria mais tempo de recuperação, que poderia chegar a dois meses. 

A comissão técnica da Seleção já tomou conhecimento do caso. Fred, que estaria na lista de convocados para o amistoso contra a África do Sul, dia 5 de março, não será mais chamado na terça-feira. A partida será o último teste antes da divulgação da relação final para a Copa do Mundo, dia 7 de maio.     

A reportagem fez contato com o médico da Seleção, José Luiz Runco, que informou que ainda não havia sido avisado pelo Fluminense sobre a gravidade da lesão de Fred.   

- Só sei o que foi divulgado pela imprensa - disse Runco, por telefone, ao GloboEsporte.com.
Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, o Fluminense reiterou o prazo inicial de dez dias para a recuperação do jogador.

O centroavante, com dores na coxa direita, não treinou na manhã desta sexta e foi direto para uma clínica na Zona Sul do Rio realizar exame. O capitão sentiu dores na coxa direita durante o treino de finalização da véspera. Para aliviar, ele mesmo aplicou spray no local e continuou em campo. A participação na atividade durou 40 minutos. 


Em 2014, Fred participou de três jogos do Fluminense - Bonsucesso, Nova Iguaçu e Resende - e passou em branco, com atuações discretas. Foi poupado dos recentes confrontos contra Bangu e Audax e passou oito dias treinando para o retorno no Fla-Flu deste sábado, às 19h30m, no Maracanã.
 
Fred já havia ficado fora do primeiro jogo do time no Carioca, na derrota por 3 a 2 para o Madureira. Renato Gaúcho decidiu poupar seu principal jogador sob a justificativa de que não queria correr o risco de vê-lo novamente machucado. A condição física do camisa 9, que estava com “dois quilos e pouco” acima do peso na pré-temporada em Mangaratiba, segundo o treinador, não era considerada ideal. Em 2013, ele teve o pior desempenho desde que chegou ao clube, em 2009: foram apenas 25 partidas e oito gols marcados.

O baixo número de jogos e gols teve uma grave lesão como maior vilã. Em 31 de agosto, Fred machucou a coxa direita, em outro local, e ficou três meses em tratamento. Só voltou a treinar em dezembro.

Apesar de já ter sido garantido por Felipão na lista de convocados para o Mundial, desde que esteja em atividade, Fred luta contra o tempo e contra o corpo para confirmar que será o camisa 9 do Brasil na luta pelo hexacampeonato.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/02/selecao-e-avisada-de-que-lesao-de-fred-e-mais-grave-ate-dois-meses-fora.html

Bota terá Bolatti e surpresa dos juniores contra o Friburguense

Com lesão de Anderson, lateral esquerda deve ser ocupada por Allano, da equipe de juniores

Por Rio de Janeiro

Enquanto os titulares fizeram um trabalho físico na academia, os reservas do Botafogo foram para o campo na manhã desta sexta-feira para acertar os últimos detalhes antes do jogo contra o Friburguense, neste sábado, às 17h, em Moça Bonita. O técnico Eduardo Hungaro deve escalar duas novidades no time, o volante Bolatti, recuperado de um problema no dedo do pé, e o jovem Alano, que deve entrar na equipe porque Anderson teve um desconforto na coxa direita. Ele ainda fará exames. Junior Cesar, recém-contratado, não está apto a jogar.

O Bota deverá entrar em campo com Renan, Alex, Dankler, André Bahia e Allano; Rodrigo Souto, Bolatti, Renato, Gegê e Daniel; Elias. No treinamento, Eduardo Hungaro orientou bastante o posicionamento dos atletas. Depois, a ênfase foi nas bolas paradas, tanto ofensivas quanto defensivas.

Com um jogo a menos do que a maioria, o Botafogo está na décima posição do Carioca e tenta a recuperação na competição. Em cinco jogos, o time tem três derrotas, dois empates e apenas uma vitória. 

Alano, lateral-esquerdo do Botafogo (Foto: Fred Huber) 
O lateral-esquerdo Allano deve ganhar 
oporutnidade na equipe (Foto: Fred Huber)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/02/bota-tera-bolatti-e-surpresa-dos-juniores-contra-o-friburguense.html

Raio-X de Wallyson: de artilheiro do Potiguar a goleador da Libertadores


Autor de três gols na vitória por 4 a 0 sobre o Deportivo Quito, quarta-feira, no Maracanã, atacante busca volta por cima na carreira após sucesso no Cruzeiro

Por Rio de Janeiro

Wallyson viveu uma noite de herói na quarta-feira. Foram dele três gols da vitória por 4 a 0 sobre o Deportivo Quito. O resultado garantiu a classificação do Botafogo para a fase de grupos da Libertadores. O feito fez o atacante projetar um novo horizonte: ele quer fazer história no Alvinegro.]

Antes do novo clube, outros capítulos de goleador marcaram a carreira do jogador de 25 anos: de artilheiro do Campeonato Potiguar, pelo ABC, em 2007, até ser goleador da Libertadores pelo Cruzeiro, em 2011. Pelo time mineiro, também sofreu: uma fratura no tornozelo esquerdo o afastou dos gramados por um longo tempo. 

Confira o raio-X do novo candidato a ídolo alvinegro:

Info WALLYSON Botafogo 2 (Foto: Infoesporte) 
(Foto: Infoesporte)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/02/raio-x-de-wallyson-de-artilheiro-do-potiguar-goleador-da-libertadores.html

Química com torcida e Maraca cheio: a receita para ir longe na Libertadores

Alvinegros tomam jogo contra o Deportivo Quito como exemplo para a caminhada da equipe, agora pela fase de grupos da competição. Terça-feira é a vez do San Lorenzo

Por Rio de Janeiro

Eduardo Hungaro jogo Botafogo e Deportivo Quito (Foto: AFP)No grito: Hungaro diz que jogadores estavam com 'olhos de tigres' diante do Deportivo (Foto: AFP)
 
Não foi só a torcida do Botafogo que saiu animada do Maracanã, na quarta-feira, depois da goleada por 4 a 0 sobre o Deportivo Quito e da classificação para a fase de grupos da Libertadores. Os jogadores acreditam que encontraram a química ideal para a equipe fazer uma boa campanha na competição: o espírito guerreiro do time em sintonia com a torcida.

A participação ativa dos mais de 50 mil alvinegros nas arquibancadas do Maracanã foi o combustível que o time precisava para ir a luta e reverter a vantagem dos equatorianos, que haviam vencido em Quito por 1 a 0. Classificado, o Bota não quer deixar este momento passar.

- Eles estavam com olhos de tigre, dificilmente a classificação iria escapar. Chegamos à fase de grupos com este jogo como referência. Nosso grupo está com moral elevado, mas terça-feira, contra o San Lorenzo, sabemos que já teremos um adversário difícil. Precisamos deste ambiente fantástico, a torcida nos apoiou o tempo todo. O rival sente. Nossos torcedores entenderam que têm participação direta. Deram moral aos jogadores, pressionaram o árbitro... - afirmou o técnico Eduardo Hungaro.

Os alvinegros acreditam que a torcida teve provas de que o ambiente criado na quarta-feira favorece o sucesso da equipe, e esperam que isto se repita na fase de grupos. Na terça-feira, às 20h, o Glorioso volta ao Maracanã para enfrentar os argentinos do San Lorenzo.

 
Em 73 jogos pelo Bota, Lodeiro acredita que agora conheceu, de fato, o que pode a torcida alvinegra. O uruguaio disse que, diante da mobilização nas arquibancadas, os jogadores se sentem com a obrigação de se esforçar ao máximo para também fazer um bom papel dentro de campo.

- Foi muito emocionante. Pela primeira vez no Botafogo vi um público assim. Fico orgulhoso de saber que a torcida do Botafogo tem tanta gente. Nós agradecemos a eles. Já os chamamos no passado, precisamos desse apoio. Eles cumpriram, e temos temos fazer nossa parte em campo para agradecer.

Antes de iniciar sua caminhada na fase de grupos da Libertadores, o Botafogo tem um compromisso pelo Carioca, sábado, às 17h, em Moça Bonita, contra o Friburguense.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/02/quimica-com-torcida-e-maraca-cheio-receita-para-ir-longe-na-libertadores.html

Em alta com torcida, Elias projeta evolução e prevê: 'Bicho vai pegar'

Animado com classificação do Botafogo para fase de grupos da Libertadores, atacante sabe que time não terá moleza diante do San Lorenzo, terça-feira, em casa

Por Rio de Janeiro

Do banco de reservas, Elias ouviu na noite de quarta-feira o pedido de mais de 50 mil torcedores do Botafogo no Maracanã por sua entrada na equipe no duelo com o Deportivo Quito. Em campo, Tanque Ferreyra não fazia boa exibição e acabou com a paciência dos alvinegros. Depois da entrada de Elias, o time melhorou e, um minuto depois, Wallyson conseguiu fazer seu segundo gol na goleada do Glorioso por 4 a 0. 

Henrique comemoração jogo Botafogo e Deportivo Quito (Foto: Reuters) 
Vem cá: Elias abraça Henriqueque marcou o 
quarto gol diante do Deportivo Quito 
(Foto: Reuters)
 
O atacante conseguiu dar mais mobilidade ao ataque e teve boa chance de marcar, mas não conseguiu a cabeçada certeira. Sua maior contribuição foi a assistência para o terceiro gol de Wallyson. Animado com o carinho dos torcedores, Elias espera melhorar cada vez mais sua condição física - ele não participou da pré-temporada com a equipe - e ganhar mais espaço.
 Agora o bicho vai pegar, mas acho que estamos preparados
Elias
 
- Fiquei feliz demais com o grito da torcida. Estava precisando de um jogo assim. Graças a Deus consegui entrar e dar minha ajuda aos companheiros. Foi bom, pois sei que iniciei depois e havia outros na minha frente. Para mim foi gratificante - disse ao GloboEsporte.com.

Contra o Vasco, Elias não havia tido um bom rendimento, e chegou a perder uma boa oportunidade. Contra os equatorianos, ele destaca que já se sentiu mais à vontade.

- Me movimentei bem melhor do que na partida contra o Vasco. Me senti bem no jogo, cansei bem menos. Tive uma chance de cabeça, mas a bola não entrou. O importante é que o Henrique conseguiu fazer, e ele também estava em busca disso. Fiquei feliz. O importante foi que ajudei como uma assistência e a vitória saiu.

Elias aposta no Maracanã

Neste sábado, contra o Friburguense, pelo Carioca, Elias deve ter mais oportunidade de entrar em campo. Será uma chance de preparação para a sequência da Libertadores.

- Agora meu pensamento é este jogo do Carioca. Precisamos somar pontos. Será importante também para eu ganhar mais ritmo, já é uma preparação para o jogo de terça-feira, contra o San Lorenzo. Sabemos que o Friburguense é forte, complicado, mas vamos em busca destes três pontos.

Elias está animado com a chegada da fase de grupos, apesar de prever dificuldades para o Botafogo. Ele acredita que a equipe está pronta para tudo o que tiver pela frente:

- Agora o bicho vai pegar, mas acho que estamos preparados, esperamos conseguir uma boa estreia já contra o San Lorenzo, em casa. Estamos preparados para as dificuldades.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/02/em-alta-com-torcida-elias-projeta-evolucao-e-preve-bicho-vai-pegar.html

Isac prevê partida complicada contra o Campinas: 'Não é fácil jogar lá'

Central, que joga a primeira temporada pelo Cruzeiro, destaca a força da torcida do time paulista

Por Belo Horizonte

 Isac  jogo Cruzeiro e Campinas Copa do Brasil vôlei (Foto: Ivan Amorin / CBV) Isac teve boa participação na vitória de terça em cima do Maringá (Foto: Ivan Amorin / CBV)
 
Depois de vencer o Maringá na última terça-feira e assumir a liderança da Superliga Masculina de Vôlei, o Cruzeiro volta a quadra no próximo sábado, às 21h30m (de Brasília), quando enfrenta o Campinas, no interior paulista. Para o central Isac, a partida tem tudo para ser muito difícil para o time mineiro.   

- Vai ser uma partida difícil, complicada, na casa deles. Não é fácil jogar lá. Como temos a torcida ao nosso favor aqui, eles têm lá. Vamos pra decidir nossa sequência de jogos. Vai ser importantíssimo pra nos manter na liderança e chegar na primeira colocação. Nosso foco é total a cada jogo.

Isac teve boa participação na vitória do Cruzeiro sobre o Maringá, por 3 a 0. Jogou durante todo o tempo e cumpriu à risca o que o técnico Marcelo Mendez o passou. O jogo teve parciais dilatadas, 21/17, 21/13 e 21/15. O central acha que o Cruzeiro teve totais méritos para chegar à vitória.  

- Conseguimos neutralizar o time deles e fazer bem o que montamos pra este jogo. Sacar e bloquear num sistema tático que fez a diferença. Conseguimos colocar pressão no time deles, tanto que eles tiveram dificuldades em todos os sets. Isto fez a diferença. Seguimos o esquema que montamos até o final.  
Isac, que está na primeira temporada pelo Cruzeiro, afirma que sente o time focado e concentrado para continuar conquistando títulos. Atual campeão mundial, o Cruzeiro luta para se manter no topo e reconquistar a Superliga, perdida para o Rio de Janeiro ano passado.  

- Quem faz esporte sabe que cada jogo e cada campeonato são diferentes dos outros. Pra gente chegar é importantíssimo, difícil é manter. Todo mundo vem pra cima, pra querer ganhar e tirar esta casquinha do campeão. Estamos focados, sabemos o que temos que fazer. Mostramos que temos potencial pra estar no topo, o que é importantíssimo. Cada jogo temos que mostrar porque somos campeões.



FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2014/02/isac-preve-partida-complicada-contra-o-campinas-nao-e-facil-jogar-la.html

Após derrotas, Spencer assume erros cometidos e garante: 'vão diminuir'

Praia teve sequência de oito jogos com vitórias. Agora, com resultados negativos seguidos, técnico sabe dos erros e intensifica treinos para consertas jogadas

Por Uberlândia, MG

Após duas derrotas seguidas na Superliga Feminina de vôlei, fora de casa, o Praia Clube quer voltar a vencer na competição nacional. A equipe não jogou nestaa semana, mas as atletas não tiveram folga e realizaram treinamentos intensos.  Para a partida de terça-feira, diante do Campinas, onde o Praia joga em casa, a expectativa é de retomar a fase de vitórias, quando o clube venceu oito seguidas. No entanto, para o técnico Spencer Lee, os resultados negativos fazem parte do esporte.

– É importante dizer que o esporte é assim, ninguém aqui desaprendeu a trabalhar ou a jogar voleibol. As vitórias acontecem e isso muito nos alegra, e as derrotas nos entristece. Mas um dia é cada dia, e vamos continuar trabalhando no intuito de que o próximo jogo nos traga essa vitória – afirmou.


Praia Clube treinamentos jogo contra Campinas (Foto: Reprodução/TV Integração) 
Equipe intensificou treinamentos para jogo 
contra Campinas, nesta terça-feira
(Foto: Reprodução/TV Integração)

Na última derrota, o ataque praiano fez 27 anos, enquanto o adversário Sesi marcou 34. Antes, contra o Barueri, a equipe perdeu a partida também por 3 sets a 0. No jogo, o fator decisivo foram os erros. O Praia cedeu 14 pontos ao Barueri.

– A gente tem errado bastante. Em um jogo de 21 pontos, o erro é crucial. Chega na hora de fechar, estamos cometendo falhas que não poderiam ocorrer. Mas estamos treinando para diminuir isso e manter a concentração até o fim do set – afirmou a ponteira Michele Pavão.


rendimento

Spencer Lee técnico Praia Clube (Foto: Reprodução/TV Integração)Para Spencer, momento é ruim e expectativa é grande (Foto: Reprodução/TV Integração)
 
O técnico do Praia fez uma avaliação da queda de rendimento da equipe nos últimos jogos.

– Depois de duas derrotas, a gente não pode acreditar que esteja tudo bem. Nós temos a ambição de fazer bonito na Superliga e sei que a expectativa é grande em torno do nosso time. Talvez, a expectativa tenha sido demais e, de repente, nesse momento, com duas derrotas apenas, gere toda essa frustração – ressaltou Spencer Lee.

Para a oposta Monique, o momento é ruim mas as jogadores devem pensar nos próximos confrontos pela Superliga.

– O momento já passou. A gente perdeu, não tem como voltar atrás. Eu acho que temos que pensar daqui para frente. Porque, se ficarmos remoendo, não faz bem. Tem que servir de lição e pegar o que a gente fez que não deu certo, para fazer diferente – disse.


 Ainda segundo a ponteira Michele, os próximos jogos do Praia vão ser difíceis, mas o grupo está confiante.

 
 
saiba mais

– A gente sabe que temos três adversários muito fortes pela frente, mas acreditamos na força do grupo, na força do elenco. Vamos buscar a nossa vitória e, se formos merecedoras, vai chegar – concluiu.

Na próxima terça-feira, o Praia enfrenta o Campinas, às 19h30, na Arena Praia. A equipe de Uberlândia é a quinta colocada, enquanto o adversário ocupa a vice-liderança da Superliga.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2014/02/apos-derrotas-spencer-assume-erros-cometidos-e-garante-vao-diminuir.html

Homossexualidade no esporte: debate aumenta e lei gera polêmica

Após um 2013 com um bom número de atletas assumindo sua orientação sexual, criação de lei antigay russa coloca o tema no foco nas Olimpíadas de Inverno de Sochi

Por Rio de Janeiro

Do alto de uma plataforma de 10m, Tom Daley se coloca na ponta dos pés, de costas para o "abismo". O salto escolhido foi repetido à exaustão. Ele se joga, executa os movimentos da maneira que queria, comemora. Mas ainda precisa passar pela avaliação subjetiva dos juízes. Aos 19 anos, o astro britânico, medalhista olímpico nos Jogos de Londres, aprendeu a lidar com o julgamento alheio desde muito cedo. Força da profissão. Em dezembro do ano passado, com a mesma coragem, decidiu dar um salto no escuro. E esse seria avaliado por bem mais do que sete pessoas. Depois de conversar com a família e amigos, de ouvir suas opiniões, ligou a câmera, gravou um vídeo e o publicou na internet. Queria que os fãs soubessem que estava apaixonado por alguém e que esse alguém era "um cara". Não sabia o que leria ou ouviria após a revelação. Só tinha uma certeza: estava feliz e isso lhe trazia segurança. 

Tom Daley salto plataforma natação (Foto: Getty Images) 
Tom Daley conquistou o bronze na plataforma 
nos Jogos de Londres (Foto: Getty Images)

Sem olhar para trás, tocou a vida como de costume. As fotos ao lado do namorado ganharam lugar em seu álbum virtual. Os rumores haviam acabado e o que veio depois foi apoio. Do público e da mídia. Tom agradeceu e entendeu que o ano de mudanças pessoais e profissionais não poderia ter começado de melhor maneira. Sentindo-se à vontade na própria pele, ele se vê ainda mais forte para buscar um objetivo: a medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016. O passo dado por Daley foi mais um no caminho também trilhado por um bom número de atletas que em 2013 assumiram sua orientação sexual. O pivô da NBA Jason Collins foi o primeiro jogador de uma liga profissional americana a dizer que era gay. Atitude que o fez receber os cumprimentos do presidente Barack Obama. Orlando Cruz enfrentou mais resistência. Com seu calção nas cores do arco-íris, o boxeador de Porto Rico recebeu críticas de compatriotas e gritos homofóbicos durante uma luta. Lili e Larissa vestiram branco, trocaram alianças e jogaram seus buquês. Cada um, a seu modo, ajudou a alimentar a discussão a respeito da homossexualidade no meio esportivo. 


Assim como a lei antigay da Rússia, que tem roubado os holofotes das Olimpíadas de Inverno de Sochi.

Nesse comecinho de 2014, o quebra-cabeças ganhou mais três peças: o saltador brasileiro Ian Matos, o nadador finlandês Ari-Pekka Liukkonen e Thomas Hitzlsperger, ex-meia da seleção de futebol da Alemanha que esperou se aposentar para sair do armário e provocar um debate nacional sobre tolerância. Sonha com o dia em que jogadores de futebol poderão conversar com os companheiros de time sobre seus namorados sem que isso pareça incomum. 

De acordo com um levantamento do site Outsports, especializado na cobertura de esportes voltada ao público gay, os Jogos de Londres 2012 contaram com a participação de 23 atletas homossexuais assumidos. Número maior do que o registrado em Atenas 2004 (11) e Pequim 2008 (10), mas ainda considerado muito baixo num universo de 10.500 competidores. Em Sochi, são seis entre os 2.500 inscritos. Todas mulheres. 

Tom Daley com o namorado (Foto: Reprodução / Instagran)Tom Daley e seu namorado (Foto: Reprodução / Instagram)
 
- Na mitologia, os atletas sempre foram os homens mais perfeitos para homenagear os deuses. São vistos como guerreiros e heróis. O que precisa fazer é dissociar isso de sexualidade. A homossexualidade sempre esteve presente na história da humanidade e no esporte algumas modalidades legitimavam mais essa condição. Hoje esse preconceito, esse tabu, está se quebrando e fazendo pessoas serem quem elas são. Há muito mais informação a respeito. Novelas e redes sociais estão mostrando o lado positivo das pessoas como mulher, homem ou gay e tudo isso vem fazendo as pessoas levarem a identidade com mais leveza. E isso no esporte só vem a favorecer porque sua autoestima aumenta. Hoje os atletas que estão buscando sua orientação estão sendo estimulados a revelar para a comunidade quem são. E goste quem gostar - disse Alessandra Dutra, psicóloga do esporte, que trabalha com a seleção feminina de handebol, atletas do judô, tênis, futebol e lutas.

Nos últimos anos, ela passou a perceber o interesse maior dos técnicos das modalidades com que trabalha a respeito do tema. Também viu se diluir uma preocupação comum nas décadas de 80 e 90: a preocupação de atletas heterossexuais de terem de dividir o quarto durante as viagens com companheiros de equipe que eles sabiam ou suspeitavam terem outra orientação.


- Isso foi sendo desmistificado. O respeito é a base. Com relação aos treinadores, eles querem entender melhor um pouco isso. Porque performance é uma coisa e preferência sexual é outra, e quanto mais o atleta se sentir bem com ele mesmo, mais terá uma performance melhor. Em 21 anos de profissão, nunca peguei um treinador preconceituoso. Pelo contrário. E sempre mostrei que o fato de um atleta ser gay não significa que não possa ser um craque, um goleiro extraordinário, por exemplo, e isso facilita. Eu fui bailarina profissional, tive que conviver com homossexuais e para mim isso é muito natural. Numa equipe é importante mostrar que performance é diferente de gênero e quanto mais o atleta for informado e formado, vai conseguir lidar muito positivamente com a identidade dele. Dentro de uma equipe o homofóbico tem duas saídas: ou começa a trabalhar isso ou sai. Se o esporte é coletivo tem que estimular a lidar com as diferenças sejam de personalidade ou sexualidade. Todos são profissionais. Nos esportes em que trabalhei isso sempre foi tratado naturalmente. Temos que, desde as categorias de base, orientar, não banalizar, não erotizar e nem colocar como uma doença. 

Alessandra Dutra handebol (Foto: Reprodução/Facebook)Alessandra Dutra, psicóloga do time de handebol campeão mundial (Foto:Reprodução/Facebook)
 
A decisão entre revelar ou não requer coragem e envolve muitas questões. Desde o medo do olhar da sociedade, até o receio da rejeição do patrocinador. Mas nada parece se equiparar com a preocupação a respeito do julgamento dos pais, e a exposição ou sofrimento que isso possa vir a provocar nos familiares. De acordo com Alessandra, já houve atletas que vieram a público, se assustaram com a repercussão e acharam que os pais não estavam preparados para os comentários que poderiam surgir. Em outra situação, uma ouviu palavras duras da mãe: "Se soubesse que ia virar isso, não teria tido você".

- É difícil e isso pode prejudicar um desempenho. Você é um atleta carismático, é ovacionado por todos e, de repente, você é gay. E aí vão falar: E o que isso vai fazer na cabeça das crianças? Acho a questão aqui não é de ser gay ou não, mas de caráter. O exemplo que ele passa para a sociedade. É melhor dar exemplo ou mostrar que é machão e que está em balada toda semana traindo sua esposa? Precisamos trabalhar muito bem no esporte o que chamo de tríade: formação, informação e humanidade. O que leva alguém a esconder é não se sentir apoiado ou seguro no staff dele para se revelar. E aí a pessoa fica presa na profissão, não consegue evoluir. O que combate o preconceito é a informação e o Brasil ainda é um país atrasado nesse quesito. Lá fora o preconceito é menor. 
sochi e a lei antigay

Não na Rússia. Até 1993 a homossexualidade era considerada crime no país e encarada como doença mental até 1999. Na metade do ano passado, a criação da lei antigay gerou polêmica. Ao promulgá-la, o presidente Vladimir Putin determinou a proibição de atos de propaganda homossexual diante de menores de idade e punição com multas para quem desobedecê-la. A reação contrária ultrapassou fronteiras. Fez ainda mais eco depois que Yelena Isinbayeva, rainha do salto com vara, mostrou discurso afinado com o governo russo. 

No Mundial de atletismo de Moscou, ela disse que os estrangeiros que disputarão as Olimpíadas de Inverno de Sochi devem respeitar as regras e manterem a discrição. Ao saber que naquele campeonato algumas atletas competiram com unhas pintadas nas cores do arco-íris em apoio ao movimento gay, Isinbayeva declarou que os costumes de seu povo deveriam ser respeitados. Diante da grande repercussão, disse que foi um mal-entendido e que era contra qualquer tipo de discriminação, mas que os russos são totalmente diferentes das outras nações europeias com relação ao assunto. 

Boicotes passaram a ser cogitados, campanhas tomaram a grande rede, protestos passaram a ser feitos, marchas em solo olímpico passaram a ser coibidas, patrocinadores viraram alvos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a ser questionado e respostas políticas foram dadas. Em mensagem de clara oposição, a Casa Branca anunciou que o presidente Barack Obama decidiu incluir na delegação americana a ex-tenista Billie Jean King e a jogadora de hóquei, medalhista olímpica, Caitlin Cahow - as duas assumidamente lésbicas. Na quarta-feira, King comunicou que não poderia viajar devido a um problema de saúde da mãe, que acabou falecendo nesta sexta. Já o líder americano alegou problemas de agenda para justificar a sua não ida a Sochi. Os da Alemanha e da França também não estarão presentes.   

protesto gay russia moscou (Foto: AP) 
Ativistas fazem protesto contra lei antigay em 
Moscou (Foto: AP)

Pouco antes do início dos Jogos, o presidente do COI, Thomas Bach, confirmou em entrevista que os atletas estão livres para pedir igualdade nas coletivas de imprensa, sem risco de sanções. Mas durante as competições e cerimônias de premiação, os protestos não serão tolerados. 

- Está muito claro que os Jogos não podem ser usados como uma plataforma para manifestações políticas, não importa o quão boa seja a causa - afirmou. 

Na contramão de Bach veio Dmitry Chernyshenko. Presidente do comitê organizador, ele disse que os que quiserem falar sobre o assunto terão de fazê-lo nas zonas de protesto, a 18km da Vila Olímpica. Na tentativa de minimizar a polêmica, Putin disse recentemente que não haverá qualquer tipo de discriminação e que os Jogos estarão alinhados com o espírito olímpico. 
Um grupo formado por 52 atletas e ex-atletas olímpicos de diversas modalidades e nacionalidades, fez uma petição para que as autoridades russas reconsiderem a lei antigay. Doze dele estarão competindo em Sochi. As críticas foram extensivas ao COI e patrocinadores oficiais. Os signatários entendem que eles poderiam ter feito mais e pressionado as autoridades russas. 

Tomam por base o princípio 6 da Carta Olímpica que diz que "qualquer forma de discriminação no que se refere a um país ou uma pessoa por motivos de raça, religião, política, de gênero ou de outro tipo, é incompatível com a participação no Movimento Olímpico". 

Entre os que se posicionaram estão nomes como Martina Navratilova, Andy Roddick, Steve Nash e Greg Louganis. O meio-fundista americano Nick Symmonds também faz parte da lista. Depois de ter conquistado a prata nos 800m no Mundial de Moscou, ele criticou a lei a seu modo. Aproveitou a presença dos jornalistas, inclusive russos, na zona mista do estádio e dedicou a medalha a todos os seus amigos gays. Sentiu a necessidade de falar sobre o assunto depois de ter visto um vídeo de pessoas do mesmo sexo sendo empurradas na rua por estarem de mãos dadas ou se beijando. A imagem de intolerância o incomodou.  

Embora os protestos durante as Olimpíadas sejam esperados, a psicóloga Alessandra Dutra acredita que os movimentos organizados possam não ser a opção mais eficiente.

 - Esses tipos de movimento anti-homofobia criam mais preconceito. Divulgam de forma errada. Acho que tem que ser uma coisa naturalizada, mostrar que o atleta é homossexual e é bom dentro da quadra, do campo e da pista. O fato de ganhar medalha e falar "eu sou gay", esse sim é o movimento mais forte. 

a experiência de michael
A frase curta precisou de um "empurrão" para ser proferida por Michael. Em 2011, durante a semifinal da Superliga entre Vôlei Futuro e Cruzeiro, os gritos vindos da arquibancada tinham endereço certo. Embora já tivesse passado por situações semelhantes, sendo chamado de "bicha" por um grupo de quatro ou cinco pessoas, naquele dia o central se surpreendeu com o tamanho do coro. O comportamento preconceituoso, os insultos incomodaram também os companheiros de equipe, que se aproximaram dele para saber como o central estava. Deu pouca atenção, fez ouvido de mercador para manter a concentração no jogo. Só depois da partida, quando assistiu ao VT, percebeu que era hora de dar uma resposta.

Michel vôlei (Foto: July Stanzioni / SM Press)Michael defende o time de São Bernardo (Foto: July Stanzioni / SM Press)
 
- Lembro que quando me perguntaram como eu estava respondi: "Estão me chamando de Mica e não de bicha". Depois eu assisti ao vídeo e quis falar sobre tudo porque foi pior do que imaginei. E depois que revelei aquilo tomou uma dimensão grande. Tenho que agradecer a Deus e fico lisonjeado de ter algo para falar. Só aconteceram coisas boas depois daquilo. Sempre vai ter alguém que vai apontar o dedo, mas sempre tem muita gente que parabeniza pela iniciativa. Hoje minha vida continua como era antes. Só sou mais conhecido. Era um tabu falar sobre isso e eu achava que não tinha tanto nome como outros atletas para falar sobre essa situação. Se aquilo não tivesse acontecido não sei se teria assumido - disse o meio de rede do São Bernardo.
Antes do episódio, nunca viu necessidade de tornar pública sua orientação sexual. Desde os 12 anos, a mãe tinha conhecimento e mostrava preocupação com as dificuldades que o filho poderia vir a enfrentar no futuro. Naquela época, o tom das brincadeiras feitas por amigos e conhecidos nunca pareceu desrespeitoso. Quando ficou mais velho, a internet passou a mostrar seu lado mais cruel. 

- As pessoas sempre tinham aquela curiosidade: "Será que ele é ou não?" Mas aquelas piadinhas na internet me incomodavam muito. Pensava: sou atleta, minha vida é pública, mas aquilo me irritava mesmo. Minha mãe, por ser lésbica, se preocupava. Só que depois que assumi não tenho mais preocupação em esconder nada, e não estou mais na boca do povo (risos). O esporte é um meio machista, mas sempre tive o respeito dos meus companheiros e eles o meu. Nunca vou poder dizer que fui discriminado ou cortado de um time ou seleção de base por ser homossexual. Tem gente que passou por situações mais difíceis. Tenho amigos que sofreram muito, de se trancar em casa, de se isolar e viver numa mentira. E tem atleta que sofre muito com isso. Deve ser angustiante.  

Michael sentiu todos os medos. No entanto, conseguiu lidar bem com a pressão e os olhares que se voltaram em sua direção. Nunca deixou que eles o prejudicassem em quadra. Nem todos conseguem. E a maioria prefere resguardar a vida pessoal. 

- Esse é um tema que está muito em voga hoje, e que já é mais discutido do que nos meus tempos como jogador. Acho que muitos não querem falar, vivem esse drama de não quererem se expor para não serem julgados. Atletas e artistas veem a pressão do  escrutínio público do que fazem e não fazem. Eu acho que não é preciso se expor, mas falar ou não é uma questão de foro íntimo.

 Como treinador me preocupo com problemas pessoais que possam interferir na performance dos atletas. Quando se vive um dilema ou dúvida em qualquer área você não tem a tranquilidade, a autoestima e a segurança necessárias. Temos que lembrar que ali não está uma máquina, mas uma pessoa. Ao longo da minha vida trabalhei com vários sem problemas. E sempre fui assim: se quiser conversar sobre a questão, conversamos - disse o técnico Bernardinho.

fred bousquet e florent manaudou campanha (Foto: Divulgação)Florent Manaudou e Fred Bousquet participaram da campanha (Foto: Divulgação)
 
Os progressos em torno das discussões feitos nos últimos cinco anos são comemorados por Michael. Ele acredita que no Brasil as novelas, abrindo cada vez mais espaço para personagens gays em suas tramas, têm dado uma boa contribuição para uma maior aceitação. As campanhas estreladas por grandes nomes do esporte mundial contra a homofobia, também. Ele mesmo viu um ser feita em seu apoio, depois daquele jogo na Superliga. A arquibancada se vestiu de cor de rosa, assim como seus então companheiros de Vôlei Futuro. Todos contra o preconceito. Recentemente, remadores britânicos posaram nus para um calendário. Na França, o campeão olímpico dos 50m livre, Florent Manaudou e seu cunhado Fred Bousquet, foram personagens da exposição "Casais Imaginários". Na Alemanha, os jogadores de vôlei de praia Jonas Reckermann e Julius Brink, ouro nos Jogos de Londres, aceitaram fazer parte de uma campanha na qual heterossexuais beijaram-se contra a intolerância. 

- Isso é legal porque tanta gente morre ou sofre com agressão... A homofobia assusta. Tudo que sirva para alertar as pessoas de que somos iguais, que temos os mesmos objetivos e condições de crescer é válido. Eu torci pelo beijo gay entre Félix e Niko em Amor à Vida. Então, vejo essa lei antigay e penso em como a Rússia está atrasada. Nesse momento quase o mundo inteiro faz campanha para aprovação do casamento e lá é o contrário.  Eu tenho vontade de um dia casar e ter filhos. Assumir publicamente é algo muito particular e é preciso que a pessoa esteja bem resolvida. Não tem que fazer isso para agredir a sociedade e sim para estar feliz. Acho que como nos últimos tempos está sendo mais aceito, os atletas estão se assumindo mais e as pessoas estão vendo que ali, independentemente da orientação sexual, há um bom profissional, responsável, que tem sonhos e trabalha pelas vitórias. Isso ajuda a tirar um pouco o rótulo de homossexual - admitiu o jogador. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2014/02/homossexualidade-no-esporte-debate-aumenta-e-lei-gera-polemica.html

Jogadora que odeia praia bate recorde de 200 etapas pelo Circuito Brasileiro


 

Aos 36 anos, 15 deles dedicados às areias, Val completa a marca em Natal, superando Shelda e Larissa. Na quadra, ela atuou por Flamengo e Botafogo

Por Direto de Natal, RN

vôlei de praia val e Angela (Foto: CBV) 
Val e Ângela, que jogaram juntas em 2010, 
voltarama ser parceiras nesta temporada 
(Foto: CBV)
 
Entre as jogadoras em atividade, ninguém coleciona mais etapas pelo Circuito Brasileiro do que Vanilda dos Santos Leão, mais conhecida como Val. Na etapa de Natal, que será disputada na Fortaleza dos Reis Magos, de sexta-feira a domingo, a carioca completará a marca de 200, um recorde nas areias. A sua parceira, Ângela, aparece em segundo lugar, com 163 etapas, enquanto nomes como Shelda e Larissa têm na bagagem 169 e 134, respectivamente. Um feito e tanto para uma atleta que odeia praia e é nascida e criada no Rio de Janeiro, cidade costeira. Após dar os primeiros passos no futebol, Val resolveu se arriscar no vôlei de quadra, atuando por clubes como Botafogo e Flamengo. Por influência de uma amiga, migrou para a areia de maneira despretensiosa, aos 21 anos, a fim de disputar um campeonato em Angra dos Reis. A partir daí, não parou mais.

Na última etapa do Brasileiro, em São Luís (MA), Val e Ângela ficaram em terceiro lugar, após superarem as atuais campeãs do Circuito Mundial, Talita e Taiana, por 2 sets a 0, com parciais de 22/20 e 21/17. Ágatha e Bárbara foram campeãs, enquanto Juliana e Maria Elisa completaram o pódio. O SporTV transmite ao vivo as semifinais e a decisão em Natal.

vôlei de praia val (Foto: CBV) 
Natural de Jacarepaguá (RJ), Val irá completar 
marca de 200 etapas em Natal (RN) (Foto: CBV)
 
Aos 36 anos, 15 deles dedicados ao vôlei de praia, Val não pensa em se despedir das areias tão cedo. Bem fisicamente, a carioca nunca sofreu uma lesão que pudesse prejudicar o seu desempenho em quadra. O principal objetivo da jogadora é encerrar a temporada de 2013/2014 do Circuito Brasileiro entre as três primeiras colocadas.

- Estou muito feliz por atingir uma marca tão expressiva como essa. Devo tudo ao vôlei, apesar de não gostar de praia (risos). Tenho 36 anos, mas corpo de 22. Meu físico é muito bom, e eu nunca tive problemas de lesão. Acho que o vôlei de praia, por ser na areia e ter menos impacto, me ajuda a continuar competindo em alto nível. Ainda quero jogar muitas etapas. E a meta é terminar o Circuito Brasileiro entre as três primeiras. Eu e Ângela jogamos juntas em 2010 e optamos por reeditar a parceria nesta temporada. Sinto que estamos evoluindo a cada etapa, mantendo um ritmo bom e jogando de igual para igual contra as atletas da seleção. As expectativas para Natal são as melhores - contou Val, que está em quinto lugar na corrida pelo título, com 1.560 pontos (as líderes Ágatha e Bárbara, com 2.080).

vôlei de praia val e Angela (Foto: CBV) 
Na última etapa do Circuito, em São Luís 
(MA), Vale Ângela ficaram em terceiro 
lugar (Foto: CBV)
 
Rainha da Praia em 2004, a veterana já viveu inúmeras vitórias ao longo da carreira, mas a lembrança da conquista de sua primeira etapa, em 2008, ao lado de Maria Elisa, segue cristalina na memória. Após o título em Maceió (AL), Val colecionou mais dois no ano seguinte, já com Renata como parceira, em Curitiba (PR) e São José dos Campos (SP). Um total de 415 triunfos e 29 pódios, incluindo dez medalhas de prata e 16 bronzes.

- É difícil lembrar de todas as etapas, mas uma que me marcou para sempre foi a primeira que eu venci, em 2008, com a Maria Elisa. Depois dos treinos e toda a batalha, a sensação de ganhar é muito gratificante. Vencemos a Juliana e a Larissa na decisão - disse a jogadora, que, curiosamente, detesta praia.

Apesar do currículo de encher os olhos, a vida de Val nas areias não foi feita apenas de alegrias. Em 2010, a atleta perdeu a mãe às vésperas de uma etapa e encontrou forças quase sobrenaturais para superar a dor e fazer aquilo que mais gosta.

- Estava no avião a caminho da etapa quando soube. Sou eu que resolvo tudo na família e fui tratar das questões do enterro da minha mãe. Primeiro, liguei para a Ângela avisando que não iria mais disputar a etapa, mas, percebi que se a minha mãe estivesse viva, ia querer que eu jogasse.

Mudei de ideia e liguei de novo para a Ângela, que perguntou: "Tem certeza que vai conseguir?". Errei tudo o que eu poderia errar no primeiro jogo, mas me recuperei e acabamos ficando em terceiro lugar. Olhando para trás, não sei se conseguiria fazer isso de novo. Não sei de onde veio tanta força. Ao longo da carreira foram muitos momentos bons e outros de superação. No entanto, nunca como esse. No fim das contas, eu só tenho a agradecer ao vôlei, tudo o que eu conquistei na vida foi através do esporte - finalizou.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/02/jogadora-que-odeia-praia-bate-recorde-de-200-etapas-pelo-circuito-brasileiro.html

Sul-Americano: Sesi-SP faz triplo 25/11 em chilenas e avança à semifinal

Time paulistano repete as parciais nos três sets, derrota Ado por 3 a 0 e vai decidir primeiro lugar do grupo B contra o Club Nacional, do Peru, nesta sexta-feira

Por Osasco, SP

Assim como aconteceu com o Osasco na partida anterior, as jogadoras do Sesi-SP pouco suaram a camisa para também garantir vaga na semifinal do Sul-Americano de Clubes. Muito superior, a equipe paulistana bateu o chileno Ado por 3 sets a 0, com um curioso triplo 25/11, nesta quinta-feira à noite, no Ginásio José Liberatti, em Osasco, palco da competição continental.

O resultado classificou também o Club Nacional, do Peru, justamente o adversário do time da capital paulista, nesta sexta-feira, às 21h (horário de Brasília), na última rodada da fase classificatória. Quem vencer vai ficar com o primeiro lugar do Grupo B. No jogo anterior, Osasco e o argentino Boca Juniors vão decidir quem vai avançar em primeiro no Grupo A. 

Sesi-SP vence Ado pelo Sul-Americano (Foto: Ana Luiza Rodrigues/Divulgação) 
O técnico Talmo de Oliveira poupou algumas
 titulares nesta quinta (Foto: 
Ana Luiza Rodrigues/Divulgação)
 
Como tem acontecido com os dois times brasileiros no Sul-Americano, o Sesi-SP pôde dar ritmo de jogo para as suas reservas. Sendo assim, a levantadora Dani Lins e a central Fabiana, destaques do time, puderam descansar grande parte do jogo.  O objetivo do técnico Talmo de Oliveira é ter as suas principais atletas inteiras para uma eventual final contra o Osasco, no próximo domingo. A maior pontuadora em quadra foi a ponteira Dayse, com 15 pontos.

Apesar de ainda estar muito longe do vôlei brasileiro, o vôlei chileno está se articulando para crescer em um futuro próximo. Alguns aspectos, como o uso de um profissional de estatística e jogadoras de boa estatura e bom porte físico, fazem os especialistas afirmarem que o Chile pode incomodar daqui a algum tempo. Campeão local, o Ado até teve alguns bons momentos no jogo. Mas, sempre que quis, o Sesi-SP deixou claro o seu maior poderio.

Nas partidas preliminares desta quinta-feira, em duelo do Grupo A, o Boca Juniors  bateu o San Franciso Xavier, da Bolívia, por 3 sets a 0, com parciais de 25/16, 25/19 e 25/11. E, pelo Grupo B, o Club Nacional, do Peru, derrotou o Universidad Politecnica, da Colômbia, também por 3 sets a 0, com parciais de  25/17, 25/12, 25/18.

O vencedor do Sul-Americano garante vaga no Mundial de Clubes, que vai acontecer entre os dias 6 e 11 de maio, em Zurique, na Suíça.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/02/sul-americano-sesi-sp-faz-triplo-2511-em-chilenas-e-avanca-semifinal.html

Osasco encara Boca Juniors para mostrar quem manda no vôlei

Com fama de marrento, time argentino espera usar peso da sua camisa para bater a equipe brasileira, nesta sexta-feira, pelo Sul-Americano de Clubes, em Osasco

Por Osasco, SP

Um dos clubes mais populares do mundo, o argentino Boca Juniors tem em seu histórico três títulos sul-americanos conquistados em território brasileiro e muitas vitórias importantes sobre adversários do Brasil. Para sorte do Osasco, isso tudo aconteceu no futebol. No vôlei feminino, o Boca, apesar de campeão argentino, está muitos degraus abaixo do seu adversário na última rodada da fase classificatória do Sul-Americano de Clubes, nesta sexta-feira, às 19h (horário de Brasília), no Ginásio José Liberatti, em Osasco.

Os dois times já estão garantidos na semifinal, pois venceram os seus compromissos até aqui no certame. Mas o jogo vale a liderança do Grupo A e um cruzamento mais tranquilo na sequência. Como a marra argentina transcende os esportes, as “chicas” acreditam que possam transportar a fama de carrasco do Boca para o vôlei.

- A nossa camisa tem muito peso. O Osasco é melhor tecnicamente, mas os brasileiros sempre temem o Boca Juniors. Esperamos que isso nos ajude a vencer o jogo. Nada é impossível para o Boca, em qualquer esporte – comentou a oposto Carla Castiglione.

Carla Castiglione Boca Juniors Vôlei (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação) 
 Carla Castiglione acredita no peso da camisa do 
Boca (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação)

Indagado sobre a confiança das adversárias, o técnico do Osasco, Luizomar de Moura, usou o futebol para demonstrar que, com ele, a birra com o Boca é pessoal.

- Eu sou palmeirense e o Boca derrotou o Palmeiras na final da Libertadores (em 2000, no Morumbi). Eu quero dar o troco mais uma vez – disse o treinador.

No comando do Osasco, Luizomar já conseguiu bater o Boca na final do Sul-Americano de 2012, no mesmo local do jogo desta sexta-feira. Na ocasião, o time da casa conquistou o seu quarto título do Sul-Americano de Clubes.

Boca Juniors Vôlei (Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação) 
Argentinas enfrentam o Osasco nesta sexta-feira 
(Foto: Ana Luísa Rodrigues/Divulgação)

- Elas venceram aquela final. Mas o nosso time está mais maduro agora. Vai ser muito difícil, mas eu sempre acredito na nossa garra – afirmou Castiglione, que também estava naquela decisão continental.

Campeã olímpica, a centra Adenizia disse respeitar a escola argentina de vôlei. Mas nem de longe, ela teme o Boca Juniors:

- O Brasil tem vencido a Argentina em todos os esportes. E não vai ser diferente no nosso jogo. Vamos com tudo para vencer mais uma vez e ficar em primeiro no grupo.


FONTE:

Souza festeja acordo com São Paulo: 'Maior vencedor do Brasil'

Volante chega ao Tricolor em negociação que levou Rhodolfo ao Grêmio. Novato acredita que estará mais perto da Seleção atuando pelo clube do Morumbi

Por São Paulo

Souza São Paulo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)Souza é apresentado e assume a camisa 8
(Foto: Carlos Augusto Ferrari)
 
Enquanto espera pela chegada de Alexandre Pato, o São Paulo apresentou nesta sexta-feira à tarde, no CT da Barra Funda, mais um reforço. Trata-se do volante Souza, contratado do Grêmio. O jogador está regularizado na CBF e tem grandes chances de ser, pelo menos, relacionado para enfrentar a Ponte Preta, domingo, às 17h, em Campinas, pelo Paulistão.

O volante chegou rasgando elogios à nova equipe e foi bem claro quanto a seus planos.
- Como tive convite do São Paulo, o maior vencedor do Brasil, achei melhor vir para cá. Jogando aqui tenho uma probabilidade maior de ir para a Seleção - afirmou.

O jogador explicou que foi esse o motivo que o fez aceitar deixar o Grêmio. Ele nega que deixou Porto Alegre por problemas financeiros.

- A torcida do Grêmio me abraçou, assim como a diretoria. Não foi por questão financeira. Eu queria jogar aqui. Sempre foi um sonho jogar em time um grande de São Paulo.

Revelado pelo Vasco e com uma passagem pelo Porto, de Portugal, Souza estava na mira do São Paulo desde o ano passado. Ele foi envolvido em troca com o zagueiro Rhodolfo. O volante permanecerá no Morumbi até o fim da temporada 2014.O novato fica com a camisa 8, já que Ganso assume a 10 após a saída de Jadson.


- Foi uma escolha que eu vinha amadurecendo desde o ano passado. Não só eu, como minha família. Queria agradecer ao Grêmio pela oportunidade de retornar ao Brasil, abriu as portas. Gosto de novos desafios, viver coisas novas. Aqui não será diferente. 


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/02/esperando-pato-sao-paulo-apresenta-souza-que-esta-inscrito-e-pode-estrear.html

Fanática, Fernanda Paes Leme torce pelo sucesso de Pato no São Paulo

Durante evento em São José dos Campos, no interior de São Paulo, atriz comenta troca envolvendo o ex-atacante corintiano pelo meio-campista Jadson

Por São José dos Campos, SP

Atriz Fernanda Paes Leme São Paulo (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)Fernanda Paes Leme é torcedora fanática do São Paulo Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com)
 
Torcedora fanática do São Paulo, a atriz Fernanda Paes Leme espera ter mais motivos para comemorar após a chegada do atacante Alexandre Pato ao Tricolor Paulista. Nesta quinta-feira, durante um evento em São José dos Campos, interior de São Paulo, ela comentou a contratação do ex-jogador corintiano, em negociação que envolveu a troca do meio-campista Jadson.

– Eu espero que o Pato se reencontre no São Paulo. Que ele seja feliz e tenha um bom desempenho. É o que a gente espera. Ninguém quer levar o Pato e não ganhar nada. Vamos torcer para isso. Acho que o Jadson já estava querendo jogar no Corinthians, pelo o que eu ouvi falar. E o Corinthians para o Pato não estava muito confortável, né. Então, espero que ambos sejam felizes. Mas a gente um pouco mais (risos) – afirmou a atriz.

Filha do comentarista esportivo Álvaro José, Fernanda sempre teve o esporte presente em sua vida. Chegou a jogar vôlei nas escolinhas do São Paulo e, desde criança, torce pelo time do Morumbi. A paixão, entretanto, esfriou recentemente.


saiba mais

 Estou meio por fora do São Paulo. Fiquei um pouco magoada no ano passado. E eu moro no Rio. Acaba que, involuntariamente, acompanho mais o futebol carioca, principalmente no começo de ano. Como o São Paulo ano passado me desapontou, deixei de ver os jogos. Mas sempre tem aquele amor de torcedor, né. A gente sempre acredita – disse.

Atriz Fernanda Paes Leme São Paulo (Foto: Danilo Sardinha/GloboEsporte.com) 
Atriz Fernanda Paes Leme esteve em São José
dos Campos nessa quinta-feira(Foto: Danilo 
Sardinha/GloboEsporte.com)



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/02/fanatica-fernanda-paes-leme-torce-pelo-sucesso-de-pato-no-sao-paulo.html

Lotus põe E22 na pista pela 1ª vez e dá alfinetada sutil na RBR e sua crise

Time de Enstone revela primeiras fotos oficiais de monoposto que será guiado por Pastor Maldonado nesta sexta, em Jerez, e, em vídeo promocional, promete novidade

Por Enstone, Inglaterra


saiba mais

Antecipando o teste que realizará com o novo carro pela primeira vez no ano, nesta sexta-feira, em Jerez, a Lotus começou a mostrar as primeiras fotos oficiais do E22 - o monoposto com o já famoso bico duplo assimétrico - pela manhã, além de um vídeo que anuncia que algo será revelado no canal da escuderia no Youtube, às 14h (de Brasília).

Ainda que o time de Enstone tenha perdido a primeira semana de testes de pré-temporada, ele, sem dúvidas, não perdeu o bom-humor. Ao revelar fotos do novo bólido, a escuderia, conhecida pela irreverência na web, deixou “acidentalmente” ao lado da máquina uma revista em que a manchete destacava a “crise na RBR” (com problemas de superaquecimento, o time tetracampeão foi o que menos rodou no circuito na Andaluzia, com apenas 21 voltas).

Lotus faz piada com "crise na RBR" (Foto: Divulgação/twitter) 
Lotus faz piada com "crise na RBR" 
(Foto: Divulgação/twitter)

Nova Lotus E22 (Foto: Divulgação/twitter) 
Nova Lotus E22 
(Foto: Divulgação/twitter)
 
No fim das contas, a ausência da Lotus nos testes de Jerez de la Frontera pode ter sido um bom negócio. Afinal, as equipes que utilizam motores da Renault enfrentaram inúmeros problemas de confiabilidade e não conseguiram completar um número considerável de voltas. Mas o time de Enstone parece fazer questão de estrear o novo E22 na pista andaluza.  

A escuderia inglesa vai aproveitar os quilômetros destinados a filmagens promocionais, permitidos pelo regulamento da F-1, para realizar o teste desta sexta-feira, com Pastor Maldonado ao volante. A Renault também participará da sessão, com o intuito de acompanhar o desempenho do problemático bloco V6 1.6 turbo-comprimido.  


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/02/lotus-poe-e22-na-pista-pela-1-vez-e-da-alfinetada-sutil-em-crise-da-rbr.html

CBF divulga tabela da Série B do Brasileiro 2014 com a Portuguesa

Rebaixada após decisão do STJD, Lusa estrearia contra Joinville na Segundona. MP de São Paulo ainda investiga o caso. Vasco pega o América-MG na primeira rodada

Por São Paulo

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) divulgou na manhã desta sexta-feira a tabela da Série B do Campeonato Brasileiro, incluindo a Portuguesa. Com a cassação de todas as liminares que mantinham o clube na Primeira Divisão, o torneio começará no dia 19 de abril e terminará no dia 29 de novembro, com a Lusa entre os 20 concorrentes ao título. O formato segue o mesmo: 38 rodadas, em pontos corridos, com acesso dos quatro melhores.

portuguesa protesto (Foto: CRIS FAGA/FOX PRESS PHOTO/Agência Estado) 
Torcedores da Portuguesa protestam contra 
decisão do STJD: Lusa ainda acredita na 
permanência na Série A (Foto: CRIS 
FAGA/FOX PRESS PHOTO/Agência Estado)

 
saiba mais

As novidades da competição são Vila Nova, Luverdense, Sampaio Corrêa e Santa Cruz, que subiram da Série C no ano passado, além de Náutico, Ponte Preta, Vasco e a própria Portuguesa, que acabaram rebaixados na elite. Ainda não há o detalhamento da tabela, em relação a datas específicas e horários. A pausa para a Copa do Mundo será entre 3 de junho (10ª rodada) e 15 de julho (11ª rodada). 

Veja os jogos da primeira rodada:
Bragantino x Náutico
Ponte Preta x Icasa
Vasco x América-MG
Santa Cruz x ABC
Sampaio Corrêa x Paraná
Ceará x Oeste
Joinville x Portuguesa
Vila Nova x Luverdense
América-RN x Avaí
Boa Esporte x Atlético-GO


Entenda o caso:
Após a última rodada do Campeonato Brasileiro, a CBF comunicou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) a possível escalação irregular dos atletas Héverton, da Portuguesa, e André Santos, do Flamengo. A infração, julgada em duas instâncias no tribunal desportivo, acabou fazendo com que ambos os clubes perdessem quatro pontos. Dessa forma, o Fluminense permaneceu na Série A e a Portuguesa foi rebaixada para a Série B.

Desde então, uma série de ações judiciais originadas por torcedores dos dois clubes e questionando as decisões do STJD foram impetradas na Justiça Comum. Algumas liminares foram emitidas em favor dos torcedores, outras foram cassadas pela CBF. Paralelamente a isso, o Ministério Público de São Paulo, através do promotor Roberto Senise, decidiu investigar o caso. O promotor já chegou a afirmar que há indícios de que funcionários da Lusa receberam dinheiro para escalar Héverton. O Flamengo, por sua vez, recorre da perda de pontos na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), na Suíça.

Em carta enviada à CBF na última quarta-feira, a Fifa cobrou uma solução rápida para o problema e pede uma resposta definitiva até o dia 19 de fevereiro. No documento, a entidade máxima do futebol diz que a CBF tem "obrigação proibir recursos para tribunais ordinários relacionados à matéria desportiva do Brasil" e solicita que "seja tomada as medidas necessárias para encerrar o atual procedimento envolvendo o Flamengo e a Portuguesa". A carta é assinada por Marco Villiger, diretor jurídico da Fifa.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2014/02/cbf-divulga-tabela-da-serie-b-do-brasileiro-2014-com-portuguesa.html