domingo, 19 de janeiro de 2014

Botafogo espera para esta semana definição do caso Zeballos

Alvinegro aguarda a liberação do Krylya Sovetov, da Rússia, para que atacante paraguaio chegue por empréstimo e reforce o clube na disputa da Libertadores

Por Rio de Janeiro

Zeballos gol Olimpia (Foto: EFE)No Botafogo, Zeballos pode reeditar parceria de ataque com Ferreyra, com quem jogou no Olimpia (Foto: EFE)
 
A contratação de Pablo Zeballos era dada como certa no Botafogo, mas o caso tornou-se um imbróglio aparentemente sem data para terminar. O Alvinegro espera que o desfecho ocorra nesta semana, com a liberação do atacante pelo Krylya Sovetov, da Rússia, e, assim, o acerto do empréstimo válido até o fim do ano.

O Botafogo conta com um investidor para bancar o empréstimo de Zeballos. No entanto, isso ainda não ocorreu, o que atrasa a liberação do jogador pelo clube russo. O paraguaio era esperado no Rio de Janeiro desde a última quinta-feira, mas a viagem vem sendo adiada, já que seus representantes afirmam que o atacante só desembarcará no Brasil quando tiver o empréstimo autorizado pelo Krylya Sovetov.

A contratação do atacante de 27 anos é considerada como importante para a composição do setor ofensivo do Botafogo, que atualmente é visto como tendo poucas opções. Zeballos é considerado um jogador de experiência em Libertadores, tem passagem pela seleção do Paraguai e entrosamento com El Tanque Ferreyra, seu ex-companheiro de Olimpia.

Além de Ferreyra, o técnico Eduardo Hungaro atualmente conta com Henrique, Sassá, Yguinho e Rafael Marques como jogadores de ataques. No entanto, o último tem proposta de um clube chinês e pode deixar o Botafogo na próxima semana.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2014/01/botafogo-espera-para-esta-semana-definicao-do-caso-zeballos.html

Após quase parar, Kaká não tira Copa da cabeça e diz que aceitaria reserva

Em entrevista para o Esporte Espetacular, craque revela que esteve a um passo da aposentadoria após lesão logo no início da volta ao Milan: 'Pensei: chega, deu'

Por Milão, Itália

O sonho de jogar a Copa ainda está muito vivo para Kaká. Depois de deixar o Real Madrid para trás, chegar ao Milan e se machucar logo no primeiro jogo, ficar triste e pensar em aposentadoria, se recuperar novamente e voltar a jogar, o craque rossonero ainda tem esperança de estar na lista dos 23 nomes de Felipão. Para isso, Kaká não vê problema algum em ficar no banco de reservas. Em entrevista exclusiva para o Esporte Espetacular, Kaká disse que não é vaidoso e que para jogar a Copa ficaria entre os suplentes sem problema. (clique no vídeo e confira a entrevista completa).

- Não vejo esse tipo de problema de você fazer parte de um grupo. Em 2002 joguei meia hora, mas também tinha 20 anos. Vi que a importância de um grupo é muito maior do que essa vaidade de jogar 30, 40 minutos, ou não jogar, isso faz pouquíssima diferença - admitiu.

Kaká e Galvãio Bueno em entrevista para o Esporte Espetacular (Foto: Reprodução TV Globo) 
Kaká e Galvão Bueno em entrevista para o 
Esporte Espetacular (Foto: 
Reprodução TV Globo)

Se agora ele está recuperado e participando ativamente dos treinos e jogos do Milan, logo quando retornou ao clube, lesionou-se novamente e temeu pelo pior. A aposentadoria passou pela cabeça de Kaká.

 - Na hora que me machuquei eu falei: 'Não sei se eu quero mais jogar futebol não. Conversei com o doutor que disse que precisava avisar à imprensa, ao clube. Eu disse para ele que conversaríamos amanhã, eu tinha me preparado para fazer tudo o possível para jogar a Copa, aí me machuco logo no primeiro jogo oficial. Aí falei assim: Ah não, chega, deu. Aí liguei para o Galliani (diretor do Milan) e falei com ele que não queria receber. Ele disse para eu ter calma. Parti para a recuperação e consegui voltar - disse ele, aliviado com o fim do drama.
A tensão de pensar em parar foi o auge de um processo que começou ainda no Real Madrid, quando perdeu espaço no grupo.

- Eu chegava em casa chateado e as crianças eram uma motivação para continuar jogando, treinando. Mas foram momentos muito difíceis, cheguei a ir treinar sem vontade nenhuma, vontade zero -  lembrou.

Kaká recebeu Galvão Bueno e a equipe do EE em Milanello, o centro de treinamentos do rubro-negro italiano. Sempre simpático, o craque abriu o jogo e falou sobre tudo: as dificuldades com as lesões, a certeza de que Seedorf vai dar certo como técnico e sua relação com 'o gente boa' Cristiano Ronaldo.

- Ele não é marrento não - afirmou.

Para estar no grupo que disputará a Copa, o craque usa como exemplo o período que passou no Real Madrid, onde ficou várias vezes no banco de reservas. 

- Eu acho que numa Copa esse tipo de vaidade não se encaixa em um grupo campeão. Eu não tive problema nenhum em ficar três anos no banco do Real. Digo banco assim...joguei, tive meus períodos de titular também. Por que eu achava realmente que a culpa não era do Mourinho, eu sempre falei que eu tinha que fazer alguma coisa - disse.

Ele afirma ainda que, se não aceitasse naturalmente a reserva, teria brigado e saído do Real logo no primeiro ano.

- Eu nunca fui muito vaidoso em relação a isso, poderia ter brigado e saído do Real Madrid logo no meu primeiro ano e sempre tentei mudar as coisas da forma que eu acho que é correto, fazendo o meu trabalho e lutando pelo meu espaço. Se vai conseguir ou não isso aí eu não sei, mas não sinto também que foi um fracasso, por que eu fiz tudo que eu podia para poder dar certo. Não deu, não aconteceu. Então acho que para a Seleção, no caso de uma Copa do Mundo vale da mesma forma.

Kaká. (Foto: Reprodução TV Globo)Kaká. (Foto: Reprodução TV Globo)
 
Para o meio-campista do Milan, a cabeça de Felipão é objetiva. Por já ter trabalhado com o treinador, ele afirma entender como o comandante procede na hora de formar o grupo.

 - A última vez que eu conversei com ele foi quando eu fui convocado para os jogos contra Itália e Rússia, de lá  para cá não temos nos falado, nem quando ele veio aqui ver Milan x Inter. Acho que depende muito do que eu vou fazer até o fim da temporada com o Milan, essa é a minha parte. E depende dele, eu tive em 2002 com o Felipão e vi que tudo para ele é muito encaixado naquilo que ele é decidido a fazer. Diria que é um quebra-cabeça mesmo, essa peça cabe aqui, encaixa aqui, em diversas situações, para jogar e até mesmo para não jogar.

 A missão de Kaká agora é conseguir se encaixar como uma peça importante desta quebra-cabeça de Scolari.

 - Então se ele achar, mais uma vez, que eu me encaixo nesse quebra-cabeça dele, eu vou estar dentro. Se não...eu não queria realmente, lá para frente, me sentir frustrado por não ter tentado. Meu foco era esse, quer dizer era esse não, é esse, de voltar para a Seleção e ir para a Copa no Brasil. Meu planejamento foi todo em cima disso, vir para o Milan, jogar aqui, por isso trouxe um fisioterapeuta particular, para ter um bom rendimento em campo, ter alegria de jogar e voltar à Seleção. Nesse momento estou em 75 a 80% do minha condição e acredito que consiga chegar de novo aos 100% - explica o craque.

Kaká., Galvão e Seedorf (Foto: Reprodução TV Globo) 
Kaká., Galvão e Seedorf (Foto: 
Reprodução TV Globo)
 
Agora sob o comando de Clarence Seedorf, Kaká aposta que holandês vai se adaptar à função de treinador.

 -  Seedorf era um jogador tecnicamente fantástico e muito inteligente em campo. E gostava muito de falar e de orientar, ele já tinha meio que um perfil de treinador, mesmo em campo, e isso às vezes criava algumas discussões, mas entre os brasileiros ele era adorado aqui. Eu acho que ele vai dar certo. Está sendo uma novidade para mim, é a primeira vez que um ex-companheiro me treina. É estranho, o cara estava do meu lado outro dia como jogador e hoje está me orientando e sendo meu treinador. E ele vai dar dura, mas eu acho que ele tem tudo para dar certo. Ele é muito disciplinado e muito decidido naquilo que ele quer. Ele sabe muito bem a direção que ele quer ir, aprendeu bastante, rodou por grande clubes na Europa, teve uma base fantástica no Ajax.

No papo com Galvão, Kaká lembrou de um outro jogador disciplinado. Depois de conviver com Cristiano Ronaldo por três anos no Real Madrid, o brasileiro fez vários elogios ao português, a quem considera como um amigo e diz ser um cara simples.

 - É uma emoção muito grande ganhar o prêmio de melhor do mundo. E os anos que eu convivi com o Cristiano eu vi o quanto realmente ele é profissional e lutava também por este prêmio. 

Hoje eu acho que, tirando toda a genialidade do Messi, o Cristiano é o exemplo de jogador moderno, ele é completo realmente. Faz tudo, cabeceia, chuta com as duas pernas, bate falta, força física, velocidade, não se machuca. Foi merecido e por isso que ele se emocionou. Foi meio que um alívio para ele, o Messi ganhando sempre. Fiquei feliz por ele que é meu amigo, de vez em quando a gente se fala, ele não é marrento não, é super simples, tem o jeito dele, mas é um cara bacana, um cara dez.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/programas/esporte-espetacular/noticia/2014/01/sem-vaidade-kaka-aceitaria-ficar-no-banco-em-2002-joguei-meia-hora.html

Ibrahimovic faz dois gols, Thiago Silva também marca, e PSG massacra

Time parisiense abre cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado Monaco

Por Paris


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O Paris Saint-Germain teve uma vitória digna de campeão neste domingo, ao golear o Nantes por 5 a 0, no encerramento da 21ª rodada do Campeonato Francês. Thiago Silva abriu o placar, e Ibrahimovic fez dois gols e ainda deu uma assistência para Cavani. O PSG lidera a competição com 50 pontos, cinco a mais que o segundo colocado Monaco e mostra a cada partida que não possui adversários à altura dentro do país.

Thiago Silva gol PSG (Foto: Reuters) 
Thiago Silva festeja o primeiro gol da partida 
(Foto: Reuters)

Capitão do PSG e da seleção brasileira, Thiago Silva balançou as redes logo aos 10 minutos de jogo, ao pegar a sobra de um cabeceio de Cavani em cobrança de escanteio. O time da capital ampliou aos 36, após o árbitro marcar um pênalti duvidoso de Alhadhur no italiano Marco Verrati. O astro sueco Zlatan Ibrahimovic cobrou com categoria, deslocando o goleiro Riou para disparar ainda mais na artilharia do campeonato, com 17 gols marcados.

O atual campeão continuou partindo para cima no segundo tempo e fez 3 a 0 aos 6, quando Matuidi ajeitou de cabeça para o brasileiro naturalizado Thiago Motta bater de primeira para as redes. Cavani deixou o dele sete minutos depois, empurrando a bola para o gol vazio na conclusão de uma bela jogada de Ibra, que partiu sozinho em direção do gol, mas não foi fominha e tocou para o companheiro para evitar a saída do goleiro.

Ibrahimovic fechou a goleada aos 19 ao pegar a sobra de um chute de Pastore, que fez bela tabela com Matuidi. O sueco já balançou as redes 17 vezes no campeonato e continua disparado na artilharia, com quatro gols a mais que o companheiro Cavani.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-frances/noticia/2014/01/ibrahimovic-faz-dois-gols-thiago-silva-tambem-marca-e-psg-massacra.html

Atlético empata com o Sevilla e perde chance de ultrapassar o Barcelona

Colchoneros seguem igualados ao Barça, mas perdem a liderança pelo saldo de gols

Por Madri


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O Atlético de Madrid perseguiu o Barcelona por 19 rodadas. Desde o dia 17 de agosto, quando o Campeonato Espanhol começou, os Colchoneros vivem sob a sombra dos catalães. Neste domingo, o time madrilenho teve a melhor oportunidade para roubar a liderança do rival, que havia empatado por 1 a 1 com o Levante. Bastava uma vitória sobre o Sevilla. A equipe do técnico Diego Simeone dominou a partida, mas não saiu de um empate por 1 a 1. Com o resultado, os dois seguem empatados, chegando a 51 pontos, mas o Barça mantém a primeira colocação por causa do saldo de gols.

O Real Madrid está na cola de seus dois maiores rivais, com 50 pontos. O Sevilla é o sétimo, chegando aos 31. Na próxima rodada, os Colchoneros enfrentarão o Rayo Vallecano em Madri. O Barça recebe o Málaga no Camp Nou, e os merengues jogarão contra o Granada no Santiago Bernabéu.

Diego Costa Atletico de Madrid (Foto: Reuters) 
Diego Costa segue sem conseguir balançar as
redes no Campeonato Espanhol 
(Foto: Reuters)
 
O placar não traduz o domínio que o Atlético de Madrid teve na partida. Pressionou, criou várias chances, mas não as transformou em gol. Contratado para ser a estrela do time, David Villa perdeu o status para Diego Costa, andava meio apagado, mas resolveu ressurgir no momento mais importante de toda a campanha. Aos 17 minutos, após cobrança de escanteio, o goleiro saiu do gol para afastar a bola, mas a deixou nos pés do goleador, que fuzilou para o fundo da rede. Este foi o 9º do espanhol, que segue distante do pelotão de artilharia que tem Cristiano Ronaldo como líder com 21 gols.

A vitória parecia encaminhada, até que aos 28 minutos, Juanfran agarrou Bacca dentro da área. Pênalti, que Rakitic cobrou para deixar tudo igual. Após o apito final, os jogadores do Sevilla comemoraram o empate como se fosse um título. 

Sevilla x Atletico de Madrid (Foto: EFE) 
Jogadores comemoram o gol de empate do 
Sevilla (Foto: EFE)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2014/01/atletico-empata-com-o-sevilla-e-perde-chance-de-ultrapassar-o-barcelona.html

Na estreia de Seedorf, Kaká tem boa atuação, Balo marca, e Milan vence

Na comemoração, italiano aponta para o treinador holandês por oportunidade na equipe titular. Novo comandante é premiado por time ofensivo diante do Verona

Por Milão, Itália


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Na estreia de Clarence Seedorf como treinador, o Milan fez a sua parte e venceu o Hellas Verona por 1 a 0, no San Siro, com um gol de Mario Balotelli, de pênalti. O atacante italiano, que era reserva sob a batuta de Massimiliano Allegri, dedicou o lance ao novo comandante rossonero. Quem também se destacou no debute do holandês foi o brasileiro Kaká. 

Com o resultado, os rossoneros chegaram aos 25 pontos e subiram da 12ª para a 11ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Italiano. Os visitantes permaneceram com 32 pontos, na sexta colocação. Na próxima rodada, enquanto o Milan vai enfrentar o Cagliari, no Sant'Elia, o Hellas Verona receberá o vice-líder Roma, no Marcantonio Bentegodi.

Seedorf gol Balotelli Milan (Foto: AP) 
Balotelli marca na estreia de Seedorf e garante 
os primeiros três pontos ao novo técnico do 
Milan(Foto: AP)

Era um novo Milan, com uma formação mais ousada. Em vez dos três volantes habituais de Allegri, Seedorf apostou num time mais ofensivo, com Balotelli, Kaká, Robinho e Honda. Os quatro eram os responsáveis pela criação das jogadas de ataque E o atacante italiano foi o mais inspirado no primeiro tempo. Teve ótimas oportunidades de colocar o Milan em vantagem em finalizações de fora da área. 

Balotelli gol Milan (Foto: AFP)Balotelli comemora com Montolivo o gol da vitória do Milan sobre o Hellas Verona (Foto: AFP)
 
Foram três nos 45 minutos iniciais. A mais perigosa, aos 39, Balotelli recebeu pelo lado esquerdo da grande área, levou a bola para o meio e bateu colocado. Rafael fez a defesa, evitando o primeiro gol dos rossoneros. Kaká também teve atuação destacada. O brasileiro fez boas jogadas e também desperdiçou uma chance em lance de cabeça, aos 8. 

Mas os olhos dos torcedores no San Siro não estavam voltados apenas para o campo. No banco de reservas, Seedorf fazia a sua estreia. Passou a maior parte do tempo em pé, na área técnica.Conversava com o auxiliar Mauro Tassoti, falava com os jogadores do banco e recebia o carinho dos fãs na arquibancada, que gritavam por seu nome o tempo todo. 

Na etapa final, faltando oito minutos para o fim, Kaká tabelou com Petagna e foi derrubado na área. Pênalti para o Milan. Balotelli cobrou e garantiu a vitória dos rossoneros. Na comemoração, o atacante apontou para Seedorf como se estivesse agradecendo a oportunidade no time titular.

Do outro lado do campo, o holandês gesticulou para o comandado e comemorou os primeiros pontos em sua nova empreitada. 

Kaka Milan x Verona (Foto: EFE) 
Kaka teve atuação destacada na vitória do 
Milan por 1 a 0 sobre o Hellas Verona, no 
San Siro (Foto: EFE)
 
 
FONTE:

Jayme elogia Fla 'sem o preparo ideal' e vê vagas abertas para Libertadores

Técnico reclama do risco de jogar sem condições físicas, mas diz ter visto 'coisa boa', minimiza vaia a Mattheus e projeta estreia do time A: 'A partir de sábado, é força total'

Por Rio de Janeiro

O placar de 1 a 0 sobre o Audax, na tarde deste domingo no Maracanã (veja os lances no vídeo ao lado), fez do Flamengo o único dos quatro grandes do Rio de Janeiro a vencer na primeira rodada do Campeonato Carioca. Só que na visão de Jayme de Almeida, o Rubro-Negro não teve vantagem física em relação aos demais. O treinador reclamou do risco de jogar sem o condicionamento ideal e sob forte calor, mas também viu motivos para elogio e garantiu que os atletas da estreia têm chances de conseguir uma vaga na lista para a Libertadores.

- Foi arriscado botar os meninos sem o preparo ideal. Foi um risco que corremos. Comentamos com eles que seria complicado jogar só com uma semana. O calor do Rio é difícil. Mas a experiência foi válida pelo que os meninos se propuseram a fazer. Enfrentaram o calor, o pouco tempo de trabalho, mas começamos o campeonato vencendo e fizemos uma partida bem razoável. Dividimos o grupo para dar a melhor forma física para os jogadores da Libertadores, mas não quer dizer que esses meninos não tenham chance. Vi muita coisa boa. Falam de reservas, mas se perdêssemos era derrota do Flamengo. Temos esse espírito de unidade e quem entrar vai dar o melhor.

Veja outros temas abordados na entrevista coletiva de Jayme:

Volta dos titulares
- Procuro jogar aberto para não ter dúvida. A ideia, se não acontecer nada de diferente, é botar os jogadores que terminaram o ano como titulares a partir de sábado. Quarta-feira ainda não vai ser uma equipe com contratações e campeões da Copa do Brasil. Vamos dar mais uma oportunidade para os meninos e sábado começamos a trabalhar no Carioca com a equipe que temos como titular, com os mais experientes. A partir de sábado, é força total.

Jayme de Almeida Flamengo (Foto: Wagner Meier / Agência Estado) 
Jayme de Almeida projeta ter Fla com força 
total em campo a partir de sábado (Foto: 
Wagner Meier / Agência Estado)
 
Lista para Libertadores
- Vou ser bem honesto que minha preocupação era preparar esse time para esse jogo. Ainda temos bastante tempo e treinamentos pela frente. A partir daí, vamos montar os 25 da Libertadores. 

Vaias para Mattheus
- Não fico falando de jogador individualmente. Acho que o Mattheus fez uma partida boa. Não foi excelente, mas foi boa. A dificuldade foi o gol perdido, e a torcida pegou no pé. Faz parte do esporte. Não vejo como grande drama. Foi vaiado porque perdeu um gol feito, tentou tirar um pouco mais do goleiro. É até maldade jogá-lo fora por isso. Temos que ter respeito pelos meninos. Não podemos julgar de uma maneira muito severa. 

Atuação compacta
- O Maracanã é muito grande e pedimos para agruparem, ficarem perto um dos outros e não correrem tanto para cansar. Jogamos direitinho, tivemos chances nos contra-ataques. Pelo pouco tempo de trabalho, o time cumpriu o combinado e está de parabéns. Erros, como o do Matthues, acontecem no dia a dia. Não dá para crucificar, só elogiar pela partida que fizeram em um curto espaço de tempo (para treinos). 

Acho que o Mattheus fez uma partida boa. Não foi excelente, mas foi boa. A dificuldade foi o gol perdido, e a torcida pegou no pé. Faz parte do esporte. É até maldade jogá-lo fora por isso. Temos que ter respeito pelos meninos
Jayme de Almeida, sobre vaias a Mattheus

Gritos da torcida por Carlos Eduardo
- O Carlos Eduardo é um menino que chegou aqui e não jogava há dois anos, a torcida pegou no pé, é difícil, ele sentiu o golpe. Nós que trabalhamos no dia a dia temos muita confiança que possa reverter isso porque é muito bom jogador. Sempre trabalhamos para ele superar isso. Acho que conquisto o espaço dele no fim do ano, e a torcida entendeu que é um cara que nos ajuda muito. Fazendo isso com ele, pode ser um ano muito bom para que ele jogue sem tanta pressão de não poder errar um passe ou chute para ser vaiado e pedir para sair. A torcida entendendo isso, ganhamos muito. 

Chuteira colorida de Negueba
- No ano passado, na reta final, alguns atletas receberam essa novidade da fornecedora de material. Eu não vou discutir isso, mas sou da antiga, né?! Chuteirinha preta. As coisas evoluíram. O Negueba estava sem chuteira e pegou a do Hernane, que estava usando assim. Nem foi por ser garoto ou para aparecer. Como um cara mais coroa (risos), sou mais de chuteira pretinha. 

O que os turistas viram do Fla em campo
- O Flamengo tem uma coisa que eu acho legal que é o seguinte: independente de quem jogue, o que vai entrar em campo é o Flamengo. Os meninos que estão aqui sabem isso. Quem jogou tentou ganhar o jogo da melhor maneira possível, demonstrou amor e esses meninos estão continuando a construir a história do clube. 

Único grande a vencer
- A grande maioria dos times tem colocado alguns jogadores que mais para frente não serão titulares. Naturalmente, o nível fica um pouco mais baixo e não tem o entrosamento também. Precisamos esperar um pouquinho para sentir o campeonato, com cinco seis rodadas. A nossa ideia de fazer assim deu certo nesse fim de semana, fomos o único grande a ganhar, mas é arriscado. Futebol é resultado. Se não vencer, o planejamento passa a ser horroroso e tudo fica errado. Cumprimos o nosso objetivo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/01/jayme-elogia-fla-sem-o-preparo-ideal-e-ve-vagas-abertas-para-libertadores.html

Fla bate o Audax no Maracanã e é único grande a estrear com vitória


campeonato carioca = 2014

 

Rubro-Negro faz 1 a 0, gol de Welinton, em dia de apresentação de reforços no Maracanã. Torcedores vaiam velhos perseguidos

A CRÔNICA 
 
por GloboEsporte.com
 
Enquanto o Flamengo A segue a preparação para a Libertadores, o time B mostrou que também pode brigar por vaga na lista da principal competição do clube no primeiro semestre. Num jogo sem qualidade técnica ideal, Welinton mostrou estrela e fez o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Audax, na tarde deste domingo, no Maracanã. Com o resultado, o Rubro-Negro foi o único dos quatro grandes do Rio de Janeiro a vencer na primeira rodada do estadual - repetindo o feito de 33 anos atrás, em 1981.


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Mesmo com jogadores que não estão nem como segunda opção de suas posições, o entrosamento do Fla conseguiu ser maior que o do Audax, que reformulou o elenco por inteiro e teve a estreia de Válber, ex-volante da Seleção, no comando da equipe.

- Foi arriscado botar os meninos sem o preparo ideal. Comentamos com eles que seria complicado jogar só com uma semana. O calor do Rio é difícil. Mas a experiência foi válida pelo que os meninos se propuseram a fazer. Enfrentaram o calor, o pouco tempo de trabalho, mas começamos o campeonato vencendo e fizemos uma partida bem razoável. Dividimos o grupo para dar a melhor forma física para os jogadores da Libertadores, mas não quer dizer que esses meninos não tenham chance. Vi muita coisa boa. Falam de reservas, mas se perdêssemos era derrota do Flamengo - avaliou o técnico Jayme de Almeida.

O primeiro jogo do ano teve 10.522 pagantes (12.829 presentes, com renda de R$ 525.410) e vaias a Gabriel e Mattheus. Alguns torcedores chegaram a pedir pela entrada de Carlos Eduardo, outro muito criticado em 2013. Autor do gol do triunfo, Welinton desta vez foi poupado.

A tarde também foi de apresentação de reforços no Maracanã. Dos sete contratados, Elano, Everton, Léo, Frickson Erazo e Lucas Mugni entraram em campo antes do jogo e saudaram os torcedores. Alecsandro informou ao clube que tinha compromissos pessoais e não participou da cerimônia, da mesma forma que Feijão, que estava no banco de reservas e entrou nos minutos finais.

Na próxima rodada, o Rubro-Negro joga na quarta-feira, às 22h (de Brasília), contra o Volta Redonda, no Raulino de Oliveira. No mesmo dia, só que às 17h, o Audax recebe o Resende em Moça Bonita.

Welinton gol Flamengo x Audax (Foto: Carlos Moraes / Ag. Estado) 
Artilheiro do dia, Welinton escapou das vaias a 
velhos perseguidos (Foto: 
Carlos Moraes / Ag. Estado)
 
Aplausos a Welinton, Negueba e Paulo Victor
O time rubro-negro escolhido para estrear no estadual tinha não só jogadores buscando espaço na lista da Libertadores, mas também quem ainda tenta conquistar a torcida. Casos de Gabriel, Val, Negueba... E Welinton. Um dos mais criticados pelos torcedores, o zagueiro que quase foi vendido ao futebol russo foi o primeiro a ser aplaudido com a bola rolando, com cinco minutos. Após desvio de Cáceres no escanteio, o defensor mostrou oportunismo para fazer 1 a 0. A bola aérea, por sinal, foi a principal arma de um Fla pouco criativo. Foram oito contra cinco do Audax, que teve mais posse de bola: 55%.

Lá na frente, Negueba fez as vezes de Hernane. Com uma chuteira de cada cor - assim como jogou o Brocador na final da Copa do Brasil do ano passado -, o atacante arriscou chutes perigosos e também arrancou aplausos da arquibancada, só que em menor quantidade do que Paulo Victor. Depois dos 25 minutos, o Flamengo começou a dar sinais de cansaço, e o goleiro, a trabalhar. Ele salvou as bombas de Willian e Wellington Soares e deu sorte na cobrança de falta de Aderaldo que raspou a trave.

Mattheus faz torcida gritar nome de Cadu, e Feijão estreia
Se a torcida aprovou Negueba, Jayme de Almeida parece não ter gostado tanto assim. Ele trocou o atacante por Muralha para o segundo tempo e colocou o time para jogar no contra-ataque. 

Gabriel, aberto na esquerda, e Nixon, na direita, criaram uma chance clara. Só que o primeiro demorou a fazer o passe, e o segundo chutou em cima do goleiro Yamada. João Paulo, após tabela com Nixon, também perdeu uma oportunidade na cara do gol. Yamada de novo salvou. Se lá na frente as oportunidades diminuíram para o Fla, atrás ao menos os sustos não foram grandes.
Estreando na profissão, Válber tentou mexer em vão com sua equipe ao colocar Adílson, Michel e Alê nos lugares de Willian, Kláuber e Lucas Casotti. Mesmo recuado, o Fla esteve mais próximo de marcar o segundo, como no bolão de Muralha que deixou Mattheus na cara de Yamada. O chute foi para fora, e o lance fez a torcida gritar o nome de Carlos Eduardo. Jayme atendeu o pedido, colocando-o no lugar de um muito vaiado Mattheus. Aos 42, o técnico promoveu a estreia de Feijão, que pouco tocou na bola até o apito final.

 
FONTE:

Nos pênaltis, Fluminense elimina Inter e avança à semifinal da Copa SP

Times abusam dos gols perdidos no tempo normal. Nos pênaltis, goleiro Matheus, do Flu, faz duas defesas e Tricolor segue vivo na busca por seus sexto título da Copinha

Por São Carlos, SP

No tempo normal, Fluminense e Internacional protagonizaram um festival de gols perdidos, principalmente no segundo tempo. Sem bola na rede, a partida empatada em 0 a 0 nos 90 minutos precisou ser decidida nas penalidades. E foi desta maneira que o Fluminense, após nove cobranças para cada lado, superou o Inter por 6 a 5, na manhã deste domingo, no estádio Luisão, em São Carlos. A partida foi válida pelas quartas de final da Copa São Paulo de Futebol Júnior (veja os melhores momentos no vídeo acima).


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Agora, o Tricolor espera a definição do vencedor de Corinthians e Paraná, que se enfrentam neste domingo, às 21h30m, em Limeira. A semifinal acontecerá na quarta-feira. A Federação Paulista de Futebol divulgará nesta segunda o horário e o local da partida.

01
inter reclama
O primeiro tempo foi sonolento. As equipes criaram pouco e chegaram raras vezes ao gol adversário. O cansaço e a série de jogos em sequência parecem ter deixado os times sem criatividade. Com muita disputa no setor de meio-campo, a primeira chance foi do Fluminense. Aos 13, o atacante Euller aproveitou cruzamento da direita e cabeceou na trave. Dez minutos depois, o Internacional reclamou de um pênalti em cima de Bruno Baio. O atacante foi puxado quando entrava na área do Tricolor carioca, mas o árbitro marcou falta fora da área. Após o lance, o Colorado chegou mais uma vez com perigo. Bruno Baio recebeu na direita e bateu forte, assustando o goleiro Matheus.

No final da primeira etapa, o meia Gustavo Scarpa arriscou de fora da área e a bola passou raspando a trave esquerda do goleiro Jacsson, assustando o goleiro carioca.

fluminense x internacional copa são paulo (Foto: Bruno Haddad/Flickr Fluminense) 
Flu e Inter abusaram dos gols perdidos e 
decidiram vaga nos pênaltis (Foto: 
Bruno Haddad/Flickr Fluminense)

02
gols perdidos
Mas a conversa no vestiário parece ter despertado os dois times, que voltaram animados para o segundo tempo. Em menos de dez minutos, o atacante Denílson, do Flu, teve duas boas chances para marcar, em uma delas, digna do Inacreditável FC. Após cruzamento da direita, o jogador recebeu sozinho na pequena área, com o goleiro já batido, mas mandou por cima.

O Inter também assustou o goleiro Matheus ao explorar os lados do campo, com jogadas velozes de Alisson Farias. Em uma delas, ele cruzou rasteiro para o lateral William, que apareceu como um centroavante, porém, a finalização saiu forte demais, por cima do gol.

O festival de gols perdidos continuou, e o Fluminense protagonizou outro lance incrível. Após cruzamento da direita, o atacante Euller, sozinho, tentou chutar, mas pegou mal na bola e ela foi em direção contrária à meta de Jacsson. Era um presságio forte de que, no tempo normal, não teríamos bola na rede, o que se confirmou até o apito final no estádio Luisão.

03
pênaltis
Nas penalidades, foram necessárias nove cobranças para se conhecer o vencedor. E o goleiro do Flu, Matheus, se destacou, e o Tricolor superou o Inter por 6 a 5. Acertaram para o Tricolor Gustavo Scarpa, Gerson, Marlon Freitas, Gabriel Pereira, Lucas e Nogueira. Erraram Marlon, Ícaro e Leonardo. Para o Inter, converteram Bruno Baio, William, Carlinhos, Leonardo e Magalhães, e desperdiçaram Murilo, Alisson Farias, Caíque e Eduardo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/ribeirao-preto-e-regiao/noticia/2014/01/nos-penaltis-fluminense-elimina-inter-e-avanca-semifinal-da-copa-sp.html

Calor, preparo físico e má atuação: Muricy lista problemas na estreia

Técnico diz que já esperava dificuldades na estreia em virtude do pouco tempo para trabalhar e admite exibição ruim do São Paulo

Por Bragança Paulista, SP

O técnico Muricy Ramalho acredita que o forte calor em Bragança Paulista, neste domingo, e o pouco tempo de trabalho na pré-temporada foram determinantes para o São Paulo perder por 2 a 0 para Bragantino, pela estreia no Campeonato Paulista. O treinador reconheceu que o Tricolor não fez uma boa partida no interior do estado.

– Não jogamos bem. Tivemos muitas bolas de lado e pouca profundidade. O Bragantino também foi feliz nas finalizações. O cara (Cesinha) acertar um chute daquele de fora da área é bonito, porque faz temos que não vemos. Mas precisamos melhorar – afirmou.
 
Depois de uma semana de trabalhos físicos e outra de atividades direcionadas para a montagem da equipe, Muricy decidiu escalar um time formado por jogadores em melhores condições de suportar um jogo oficial. Nem isso foi o bastante para impedir a derrota. 

– Em todos os estaduais os grandes sofrem muito. Os outros times levam vantagem pela preparação, ainda mais nessa época do ano, com um calor insuportável. Nosso time sofreu muito com isso – disse.

Muricy esperava mais do setor ofensivo. Ademilson foi o melhor, mas sem exibir um grande futebol. Luis Fabiano sofreu com a forte marcação e só conseguiu aparecer uma vez no segundo tempo. Osvaldo, Ganso e Cañete também pouco produziram.

– Tivemos posse de bola, mas faltou profundidade e finalização. Era uma coisa esperada. No começo da temporada os jogadores sofrem muito com a temperatura. Mas temos de melhorar.

Muricy Ramalho (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net) 
Muricy Ramalho orienta o time do São Paulo 
diante do Bragantino (Foto: 
Rubens Chiri / saopaulofc.net)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2014/01/calor-preparo-fisico-e-ma-atuacao-muricy-lista-problemas-na-estreia.html

Ano novo, futebol velho: São Paulo perde para o Bragantino na estreia


campeonato paulista - 2014

 

Com atuação pouco inspirada e falhas coletivas, time que correu risco de cair no último Brasileiro esbarra em retranca e golaço dos donos da casa

 

A CRÔNICA 
 
por Alexandre Lozetti
 
Se o torcedor do São Paulo não tivesse vestido branco, tomado champanhe e visto fogos de artifício, mal saberia que já está em outro ano. Seu time continua o mesmo: confuso, lento, sem perspectiva de melhora. Bom para o Bragantino, que teve a sorte de enfrentar rival tão fraco já na primeira rodada do Paulistão. Com a fórmula repetida do eterno técnico Marcelo Veiga, mas que sempre incomoda, a equipe do interior venceu por 2 a 0 sem muito trabalho.

Houve algumas novidades no Tricolor, é verdade. Uma carinha de Muricy com três zagueiros, um novo posicionamento para Wellington, a volta de Cañete. Mas, por enquanto, nada foi capaz de melhorar a tenebrosa versão 2013. Até os gritos das arquibancadas foram os mesmos. A torcida insistiu em pedir raça, que não é nem nunca foi o principal problema, e fez apelo a Juvenal Juvêncio: "Ô, ô, ô, queremos jogador!".

Luis Fabiano e Gustavo bragantino x são paulo  (Foto: Léo Pinheiro / Futura Press) 
Luis Fabiano, do São Paulo, disputa com 
Gustavo, do Bragantino (Foto: 
Léo Pinheiro / Futura Press)
 
O Bragantino apresentou a proposta de jogo mais simples possível: fechado, compacto e veloz nos contra-ataques. Foi suficiente. Com a vantagem de 2 a 0, construída em cima das falhas defensivas do 3-5-2 e do talento de Cesinha, o time apelou de vez às saídas em velocidade, raríssimas no segundo tempo.

A fase do São Paulo é tão ruim que nem mesmo a insólita fórmula do Paulistão salva. Todos os times do Grupo A perderam até aqui, mas só os comandados de Muricy por uma desvantagem de dois gols. Ou seja, todos têm zero ponto na chave, mas o saldo de gols deixa o Tricolor na lanterna. Às 19h30, o Penapolense, único do grupo que ainda não estreou, enfrenta o Oeste fora de casa.


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O São Paulo voltará a campo na quarta-feira, às 22h, contra o Mogi Mirim. Previsão de Morumbi às moscas. A notícia mais animadora para a torcida no início de semana poderá ser o anúncio da contratação do uruguaio Alvaro Pereira, da Inter de Milão. Os clubes e o jogador já chegaram a um acordo de empréstimo por um ano e meio. O jogador, que pode atuar como ala esquerdo ou meia pelo mesmo lado, faz parte da seleção de seu país.

Feliz ano velho!
Nos primeiros segundos de jogo, as mudanças táticas de Muricy Ramalho para 2014 já ficaram evidentes. Denilson como terceiro zagueiro, entre Rodrigo Caio e Antônio Carlos, Reinaldo e Luis Ricardo adiantados, como alas, e Wellington num posicionamento difícil de explicar: meio volante, meio ponta direita. Um desastre.

Ganso São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net  ) 
Ganso não conseguiu fugir da marcação (Foto: 
Rubens Chiri / saopaulofc.net )
 
O Bragantino foi o Bragantino de sempre. Com Marcelo Veiga, que dá a impressão de comandar a equipe há séculos, são três zagueiros, um time alto que não se importa em cometer faltas, fechadinho e veloz no contra-ataque. Foi o suficiente para ser mais perigoso do que o Tricolor, dono da posse de bola, mas sem inspiração alguma.

A dificuldade de Luis Fabiano para dominar a bola foi comovente. Numa delas, saiu até um chapéu sem querer no adversário. Ganso demorou 15 minutos para ser notado. O São Paulo viveu de bons lances de Ademilson, atacante rápido que tem enorme dificuldade para concluir, seja nas finalizações ou nas assistências.

Cesinha, bom atacante, passou facilmente por Wellington e viu o caminho se abrir à sua frente, numa falha de posicionamento da zaga são-paulina. Chutou para fora. Os donos da casa começaram a sentir que podiam vencer. Robertinho, pela direita, cruzou. Nem Rodrigo Caio e nem Luis Ricardo se anteciparam aos adversários, e Léo Jaime concluiu para o gol.

Cesinha gol Bragantino x São Paulo (Foto: Léo Pinheiro / Ag. Estado) 
Cesinha comemora o segundo gol do Bragantino 
sobre o São Paulo (Foto: Léo Pinheiro / 
Ag. Estado)
 
A volta de Cañete e o golaço de Cesinha
Cañete, que foi reserva da Portuguesa no Brasileiro de 2013, entrou no lugar de Denilson e Muricy mudou a formação. Do 3-4-?-2 para o 4-2-3-1. Wellington deixou de ser a interrogação do esquema tático e se tornou volante ao lado de Maicon. À frente, Cañete pela direita, Ademilson na esquerda e Ganso centralizado com Luis Fabiano no pivô.

Posse de bola de Barcelona e criatividade de São Paulo"
Casagrande, comentarista da TV Globo, sobre a atuação do Tricolor
 
Tudo destruído por um chutaço de Cesinha. De muito longe, acertou o ângulo de Rogério Ceni, que não tinha o que fazer além de observar. Golaço.

O Bragantino se fechou totalmente, e o São Paulo criou. Luis Fabiano, primeiro de cabeça e depois com o pé direito, assustou. Pouco depois, o goleiro Rafael Defendi brilhou. Defendeu cabeçada de Ademilson, em que a bola ainda resvalou na trave, e chute do Fabuloso, que conseguiu ganhar dividida. O centroavante melhorou, justiça seja feita.

Aos 27 minutos do segundo tempo, o time da capital ostentava posse de bola de 70%. Fato brilhantemente definido pelo comentarista Walter Casagrande Jr., na TV Globo:
- Posse de bola de Barcelona e criatividade de São Paulo.

Um resumo perfeito para o restante da partida e confirmado no lance em que Ademilson tocou para Ganso, que tocou pra Cañete, que tocou pra Maicon... E ninguém chutou.

A bola continuou sendo maltratada pelos tricolores, e o Bragantino largou com vitória.

Ademilson São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net  ) 
Ademilson teve poucas chances de gol (Foto: 
Rubens Chiri / saopaulofc.net )
 
 
FONTE:

Mordida na rede e até empurrão em juíza: reações inusitadas na Austrália

Fabio Fognini e Flavia Pennetta soltam a raiva em duelos pelas oitavas de final do Aberto da Austrália. Italiano perdeu para Djokovic, e compatriota foi às quartas

Por Melbourne, Austrália

fognini empurra juiz aberto australia tenis (Foto: AFP)Fabio Fognini empurra juíza de linha (Foto: AFP)
 
Os italianos Fabio Fognini e Flavia Pennetta tiveram destinos diferentes no Aberto da Austrália quando saíram de quadra neste domingo, mas protagonizaram momentos inusitados para o público. Em partidas pelas oitavas de final em Melbourne, o número 16 do ranking da ATP perdeu para o sérvio Novak Djokovic. Enquanto isso, a 29ª do ranking da WTA avançou às quartas com uma vitória sobre a alemã Angelique Kerber.

Tanto Fognini quando Pennetta tiveram reações excêntricas durante suas partidas. O tenista de 26 anos deu um show de impaciência em quadra: chutou bolinhas para longe, bateu no peito de raiva, quase destruiu a raquete ao atirá-la ao chão em um ponto perdido e até empurrou uma juíza de linha. Já a tenista de 31 anos, depois de uma jogada na qual levou a pior, se aproximou da rede e mordeu a fita da divisória.

Fabio Fognini joga raquete aberto da australia de tenis (Foto: Reuters) 
Fabio Fognini no momento em que atira a 
raquete ao chão (Foto: Reuters)

Fabio Fognini chuta bolinha aberto da australia de tenis (Foto: Reuters) 
Frustrado, Fognini chuta bolinha (Foto: Reuters)

Flavia Pennetta morde rede no aberto da australia de tenis (Foto: Reuters) 
Pennetta perde ponto contra Kerber e morde 
fita da rede (Foto: Reuters)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2014/01/em-momento-de-frustracao-italianos-divertem-fas-com-reacoes-excentricas.html

Mário Jr. assume função de líder no Rio e não tira a seleção da cabeça

Para driblar fase difícil após a saída de cinco titulares, líbero orienta os jovens jogadores, elogia luta e sonha com o tetra mundial na equipe de Bernardinho

Por Rio de Janeiro

Mario Jr vôlei Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha)Mário Jr. orienta o jovem Rodriguinho durante partida do Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha)
 
A cena se repete um bom número de vezes. No fundo da quadra, Mário Jr. puxa Rodriguinho pelo braço mostrando o posicionamento certo, fala ao pé do ouvido de Vinícius. Comemora com eles a cada acerto e orienta após cada erro. Precisa que os "meninos" assimilem rapidamente a forma de jogar do time e se acostumem com a condição de titulares, imposta desde a saída de cinco dos grandes nomes do Rio de Janeiro. Embora o saudosismo esteja presente em suas palavras ao lembrar da parceria com Bruninho, o experiente líbero tomou para si a função de líder.

- Eles são  garotos novos, com potencial imenso de jogarem na seleção. Rodriguinho tem 17 anos e joga muito. Vinícius também. Eles estão assumindo uma responsabilidade grande e precisam se acostumar a isso o mais rápido possível. Eu estou assumindo o papel do tipo de um líder: fico ali orientando os passadores e puxando o grupo. Sou um jogador aguerrido e tinha o Bruninho, que era assim também, ao meu lado. A gente era a dupla que vibrava e tudo era fácil. Joguei com ele seis temporadas e ganhamos cinco títulos. E agora nós temos jogadores que são mais fechados e eu entendo isso. Então, acho que tem uma hora em que o time precisa ter um algo a mais. Uma raça, uma vibração - disse. 

A situação é complicada, ele não nega. O elenco conta apenas com dez peças e ainda precisa do aval da CBV e das outras equipes que disputam a Superliga para poder se reforçar e inscrever jovens talentos, vindos do Fluminense, Botafogo e Flamengo. 

- A gente só vai ganhar quando todos os sete jogadores jogarem bem. Se um ou dois jogarem mal, vão acontecer sets de 21/12 e 21/14, de perder feio como nos dois últimos contra o São Bernardo. Nós não temos jogadores para colocar, contamos só com dez. Só tem eu de líbero. Não posso me machucar. O time está no limite, mas estamos na luta. Por enquanto, o novo patrocinador será para pagar a comissão técnica, e a diretoria está correndo atrás para tentar ajudar nós três (ele, Riad e Rodrigão). Mas não estou pensando nisso. Eu tenho sim é que me manter jogando e em forma. 


Mario Jr vôlei Rio de Janeiro (Foto: Danielle Rocha) 
Mário Jr. conversa com Rodriguinho e Vinícius
durante o intervalo do jogo contra o São 
Bernardo (Foto: Danielle Rocha)

Nos últimos meses, a prioridade mudou. Se antes o pensamento era conquistar o bicampeonato da competição, hoje chegar aos playoffs passou a ser o grande objetivo. Algo que o líbero acredita ser possível. Se a temporada no clube não caminhou como esperado, ele espera que na seleção brasileira tudo saia dentro dos planos.  

- Este é um ano importante para a seleção e tenho que trabalhar muito porque tem a Liga Mundial e o Mundial da Polônia. Quero ajudar o Brasil a conquistar o tetra. Estive no grupo de 2010 e quero esse ouro de novo. Por isso, não posso pensar em ficar em casa. Tenho que me matar aqui porque daqui a poucos meses isso vai acabar e vem a seleção. E acredito que coisas boas acontecem. 

Na lista das desejadas, espera ter a oportunidade de deixar o Brasil e passar uma temporada atuando numa equipe da Rússia. 

- Lá o nível é excelente. Itália e Turquia também são interessantes. Eu já joguei fora do país, na Espanha, mas era muito novo. Quero jogar uma Champions League.



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Ricardo e Márcio superam gigante de 2,10m e 102kg e assumem a liderança


 
 

Dupla perde o primeiro set para Fernandão/Rodrigo, se recupera e conquista primeiro ouro da temporada na sexta etapa do Circuito, em São Luís (MA)

Por Direto de São Luís, MA

Em um duelo de "paredões" marcado pelo equilíbrio, Ricardo mostrou por que motivo ainda permanece no topo do vôlei de praia, aos 38 anos. Medalhista de ouro nos Jogos de Atenas 2004, prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008, o “Block Machine” (na tradução para o português, “Máquina de Bloqueio”) superou um gigante de 2,10m e 102kg, conquistando o primeiro título da temporada na sexta etapa do Circuito Brasileiro, em São Luís, no Maranhão, ao lado de Márcio, prata em Pequim 2008. Após dificuldades em desbancar o bloqueio de Fernandão no início da partida, a parceria se recuperou ao realizar uma marcação cerrada no rival, vencendo por 2 sets a 1 (19/21, 21/12 e 15/07). De quebra, a dupla assumiu a liderança do ranking nacional, alcançando 1.960 pontos, à frente de Alison/Emanuel, com 1.880, e Hevaldo/Bruno (1.560).

- Sinto que estamos melhorando cada vez mais, mantendo uma boa regularidade no Circuito Brasileiro. Esse título teve um sabor especial, é o meu primeiro no Maranhão e o primeiro da temporada, depois de bater na trave duas vezes. Não estamos pensando no título geral por enquanto, o foco é campeonato por campeonato, jogo a jogo - disse Ricardo, eleito o melhor jogador da decisão por unanimidade.

Ricardo e marcio campeões etapa de sao luis volei de praia (Foto: Paulo Frank/CBV) 
Márcio e Ricardo comemoram vitória com 
champanhe em São Luís 
(Foto: Paulo Frank/CBV)
 
Na preliminar, Oscar/Thiago derrotou Hevaldo/Bruno por 2 a 0 (21/17 e 21/14) e completou o pódio. No torneio feminino, Ágatha e Bárbara levaram a melhor sobre Juliana/Maria Elisa e também assumiram a liderança do ranking: por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15).

"Block Machine" leva torcida ao delírio
Seguindo o seu lema, "força, raça e luta", Fernandão foi a grande surpresa do campeonato. Jogando com garra, ele e Rodrigo deixaram para trás Emanuel/Pedro Solberg nas quartas e Hevaldo/Bruno na semifinal. A disputa começou acirrada, com trocas de vantagens. Após quatro bloqueios seguidos do gigante de 2,10m, a dupla fez 11 a 8. No lance seguinte, mais um belo rali. Rodrigo atacou forte, Márcio ainda tentou defender de manchete, sem sucesso. Os rivais não se intimidaram e encostaram depois de Ricardo explorar o bloqueio: 13 a 11. Fernandão e Rodrigo foram administrando a vantagem, mas o "Block Machine" não os deixou deslanchar. Entrosados, ignoraram as vaias e fecharam a parcial em 21 a 19.

Ricardo e marcio campeões etapa de sao luis volei de praia (Foto: Paulo Frank/CBV) 
Ricardo e Márcio comemoram vitória na final da 
etapa de São Luís (Foto: Paulo Frank/CBV)
 
No segundo set, Ricardo/Márcio encaixou o seu ritmo de jogo, e o campeão olímpico voltou a dar aula de bloqueio. Ao conter um ataque potente de Fernandão com a ponta dos dedos, ampliando para a 8 a 4, a torcida aplaudiu de pé, reverenciando aquele que é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos. Márcio também voltou com tudo e soltou o braço para deixar a dupla com seis pontos de diferença: 13 a 7. A cada ponto da parceria, o público vibrava como uma conquista de título. Com uma atuação consistente, Ricardo/Márcio venceu por 21 a 12, levando a decisão para o tie-break.

Máquina de bloqueios, Ricardo parou mais dois ataques no início da etapa decisiva e contou com a ajuda de Fernandão, que isolou a bola, para abrir 4 a 1. O gigante sofreu com a marcação cerrada e passou a cometer sucessivos erros. Imbatível na rede, o campeão olímpico contou com o apoio da torcida, que pedia: “Paredão! Paredão!”. Motivado, obedecia aos pedidos, levando o público ao delírio. Bem em todos os fundamentos, o baiano de Salvador, radicado em João Pessoa (PB), foi o grande nome do jogo. A dupla atropelou Fernandão/Rodrigo no tie-break: 15 a 7. Ao sair da quadra, os jogadores mal conseguiam caminhar diante de tanto assédio. Fãs desesperadas por fotos, autógrafos e um momento perto dos craques invadiram a zona mista e deram um show à parte.

Confira as etapas do Circuito Brasileiro 2013/2014:

2013
1ª etapa - Recife (PE) - Campeões: Alison/Emanuel
2ª etapa - Vitória (ES) - Campeões: Evandro/Vitor Felipe
3ª etapa - Rio de Janeiro (RJ) - Campeões: Bruno Schmidt/Pedro Solberg
4ª etapa - Guarujá (SP) - Campeões: Alison/Emanuel
5ª etapa - São José (SC) - Campeões: Alison/Emanuel


2014
6ª etapa - São Luís (MA) - Campeões: Ricardo/Márcio
7ª etapa - Natal (RN) - 7 a 9 de fevereiro
8ª etapa - João Pessoa (PB) - 21 a 23 de fevereiro
9ª etapa - Maceió (AL) - 21 a 23 de março
Super Praia - Salvador (BA) - 9 a 13 de abril


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2014/01/de-virada-ricardomarcio-vence-fernandaorodrigo-e-leva-titulo.html
 

Mais ousado, Corinthians vence a Lusa no Canindé e agrada à Fiel


campeonato paulista = 2014

 

Vitória por 2 a 1 na estreia do Campeonato Paulista faz Timão voltar a marcar dois gols após três meses. Portuguesa mostra brio e persistência

A CRÔNICA 
 
por Leandro Canônico
 
O torcedor do Corinthians que reclamava da ausência de gols e de ímpeto ofensivo começou o Paulistão sorrindo. Neste domingo, no Canindé, o Timão mostrou postura diferente em relação ao ano passado, fez 2 a 1 na Portuguesa, com Romarinho (que não fazia gol havia 140 dias) e Guilherme, e deixou na Fiel a esperança de mais gritos de gol em 2014.


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De negativo, apenas a invasão de um torcedor do Corinthians ao gramado do Canindé. Ela fez com que um representante do time alvinegro fosse registrar um boletim de ocorrência contra o cidadão. Foi um pedido do presidente Mário Gobbi. Ele teme que, assim como no ano passado, o clube seja punido por conta de atitudes como essa da torcida.

Totalmente reformulada, a Lusa mostrou muita garra. Foi inferior ao Corinthians na maior parte do jogo, mas não desistiu. Sem se inibir, partiu para o ataque e tentou o empate até o último minuto. Ao Timão, a comemoração por voltar a marcar dois gols em uma mesma partida, algo que não acontecia desde 2 de outubro do ano passado, na vitória por 2 a 0 sobre o Bahia, pela 25ª rodada do Brasileirão.

Romarinho gol Corinthians e Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Romarinho comemora o primeiro gol do 
Corinthians na partida (Foto: Marcos 
Ribolli / Globoesporte.com)
 
Timão na cabeça
Só faz gol quem finaliza. Mano Menezes sabe disso. E para tentar apagar logo de cara a imagem de que Corinthians finalizava pouco no ano passado, o novo técnico do Timão mandou a equipe para cima da Portuguesa. Mas as primeiras melhores chances do jogo foram da Lusa. Todas elas com Henrique.

Com o meio congestionado, o Timão apostou nas jogadas pelas laterais. Deu certo. Foram dois gols de cabeça. O primeiro foi de Romarinho, após cruzamento de Uendel da esquerda – “Aqui é Corinthians”, gritou o atacante na comemoração do seu primeiro gol desde 1º de setembro, na goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo, pelo Brasileirão. E o segundo foi de Guilherme, depois de bola enviada por Edenílson da direita.

Inspirado, Romarinho ainda protagonizou um lindo lance na etapa inicial, ao dar um elástico e passar a bola embaixo das pernas de Renan. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Henrique, enfim, teve uma chance que deu certo. Depois de cruzamento de Leandro, ele bateu prensado com Gil e diminuiu para a Portuguesa.

Uendel Corinthians x Portuguesa (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Rodriguinho, agora titular do Timão, disputa a 
bola no meio campo (Foto: Marcos Ribolli / 
Globoesporte.com)
 
Ao ataque
A principal virtude do Corinthians nesse primeiro jogo da temporada foi chutar. De dentro ou de fora da área, de perto ou de longe, os alvinegros não economizaram nas tentativas. Na etapa final, o time de Mano Menezes continuou com a mesma pegada. O volante Guilherme, aliás, era um dos mais persistentes.

Por outro lado, a Portuguesa, com mais dificuldades por estar completamente reformulada, também insistiu no ataque. Só não chegou ao empate aos 26 minutos, porque Walter evitou. O goleiro do Timão defendeu dois chutes à queima-roupa. Um de Wanderson e outro de Carlos Alberto.

O Corinthians, porém, foi superior no jogo. E no segundo tempo chegou a acertar uma bola na trave, com Uendel, e teve ótima chance em chute de fora da área de Guilherme – Gledson defendeu. Nem mesmo depois das entradas de Sheik e Pato, o Timão conseguiu ampliar. Por fim, bastaram dois gols para vencer.