sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cuca mira 12 pontos para escapar do rebaixamento e ainda confia em título

Uma diferença de 21 pontos separa o Atlético-MG, 12º lugar, do líder Cruzeiro

Por Belo Horizonte


Cuca coletiva atlético-mg (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)Para Cuca, com boa sequência, time briga pelo título (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG)

O planejamento do técnico Cuca já está esquematizado para o Campeonato Brasileiro. Para o treinador, mais quatro vitórias já tiram a ameaça do rebaixamento. Além disso, mesmo com a derrota para o São Paulo, a briga pelo título ainda é um objetivo real e possível de ser alcançado para o treinador alvinegro.

- Acho que sim (luta contra o rebaixamento). Se a gente ganhar as três próximas (partidas) sim, e ainda luto pelo título. É grande a diferença, mas já tive 99% contrário para cair e reagi. Hoje a gente tem 15% de chances. Se pegar uma sequência boa, a gente não tem como não brigar pelo título.

O Atlético-MG ocupa a 12ª colocação e está com 28 pontos. O líder e rival Cruzeiro está com 49 pontos, faltando 16 rodadas para o término do Campeonato Brasileiro. Cuca ressalta que é possível alcançar os primeiros colocados, mas considera que uma sequência de vitórias neste momento será primordial.

O primeiro adversário nessa sequência é o Vasco, que luta contra o rebaixamento. O jogo é no Independência, às 18h30m (de Brasília), no próximo domingo. Depois, o time alvinegro encara Criciúma e Santos.

 Vencendo esses três jogos mais o jogo contra a Ponte Preta, adiado da oitava rodada, o treinador acredita que o Atlético-MG também escapa do rebaixamento.

Veja os vídeos do Atlético-MG

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/09/cuca-mira-12-pontos-para-escapar-do-rebaixamento-e-ainda-confia-em-titulo.html

Gerente reforça confiança em Tite e descarta Mano: 'Agora, não'

Edu Gaspar repete outros dirigentes e diz que técnico não corre riscos de demissão, independentemente da saída de Mano Menezes do Flamengo

Por São Paulo


Tite e Edu Gaspar (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Tite e Edu Gaspar em treino do Timão
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

O assunto predominante no CT Joaquim Grava mais uma vez foi a fase vivida pela equipe do Corinthians e pelo técnico Tite. Sem qualquer indício da equipe que enfrentará o Cruzeiro no domingo, às 16h (horário de Brasília), o gerente Edu Gaspar repetiu o discurso do diretor de futebol, Roberto de Andrade, e assegurou que não há chance do técnico Tite deixar o cargo.

A saída de Mano Menezes do Flamengo em nada altera  o planejamento do clube do Parque São Jorge. Dono de passagem vitoriosa pelo Corinthians entre 2008 e 2009, Mano deixou o Corinthians para assumir a seleção brasileira. No Fla, ele pediu demissão após não conseguir fazer com que a equipe evoluísse no Campeonato Brasileiro. De acordo com Edu Gaspar, a movimentação do mercado de treinadores é um assunto completamente alheio à diretoria alvinegra neste momento.

– Agora (o Mano) não (interessa). Se formos pegar, tem muita gente disponível no mercado. O Abel, o Jorginho, o Caio Júnior... O Muricy estava até esses dias. Estamos muito contentes com o trabalho do Tite ao longo dos anos. Vocês sabem que é inegável aonde chegamos. Tivemos uma queda de produção e agora vamos voltar com os mesmo atletas e comissão, para ter desempenho de antes – explicou o dirigente.

Estamos muito contentes com o trabalho do Tite ao longo dos anos. Vocês sabem que é inegável aonde chegamos"
Edu Gaspar, gerente de futebol

A diretoria acredita que o Corinthians sofreu poucas alterações desde o ano passado – quando foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes – e, por isso, não necessita de alarde no atual momento. Assim como o técnico Tite, os representantes do futebol alvinegro admitem a má fase, mas negam que o Timão viva uma crise. Qualquer possibilidade de conflito de interesses no elenco é negada veementemente pelos dirigentes.

– Temos de passar tranquilidade para todos os jogadores. Estamos detectando um problema, mas posso garantir que não existe racha no elenco. Há uma queda de rendimento, isso é inegável. Os atletas são os mesmos, a comissão técnica é a mesma. Confiamos em nós mesmos. Os jogadores confiam no Tite, no preparador, neles mesmos. As coisas estão bem internamente, só o desempenho está abaixo – completou.

A possibilidade de Tite pedir demissão também é descartada pela diretoria do Corinthians. Edu Gaspar acredita que o técnico só cogitaria tal hipótese se contasse com desafetos dentro do elenco, fato que não ocorre. A união entre o comandante e seus jogadores é evidente, e exaltada como um dos principais elementos responsáveis pelos cinco títulos conquistados em menos de três anos com o treinador.

– Aprendi um pouco no meu cargo que o desgaste acontece quando você fica perto de pessoas que não são bem-vindas, com quem você não se dá bem. Mas se há um grupo de trabalho que se dá bem, com relacionamento ótimo, não vejo motivo para desgaste. Não negamos a queda de rendimento, mas dizer que tem quebra de elenco. Não tem – finalizou Edu.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/09/gerente-reforca-confianca-em-tite-e-descarta-mano-agora-nao.html

musa do brasileirão 201



Martina Spier, Musa do Brasileirão 2012

Martina Spier, Musa do Brasileirão 2012 realiza ensaio na Granja Comary
Veja o ensaio exclusivo
O terceiro ensaio já está no ar. Confira.
wanessa lopes
Atlético GO
Samantha Freitas
Atlético MG
Aline azevedo
Corinthians
dalila kindermann
Coritiba
sulamita gonçalves
Flamengo
priscila cannone
Fluminense
ially mazza
Náutico
camila guerra
Palmeiras
rafaela miranda
Santos
joyce pereira
Sport
juliana cardoso
Bahia
milena machado
Botafogo
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Cruzeiro
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Figueirense
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Grêmio
thais fusther
Internacional
natália vaccari
Ponte Preta
gianny serapião
Portuguesa

Gabriel treina normalmente e deve voltar ao time contra o Bahia

Retornando após suspensão, Dória também participa de coletivo, que termina empatado sem gols

Por Rio de Janeiro


O zagueiro Dória e o volante Gabriel participaram nesta manhã de sexta-feira de um movimentado coletivo no campo anexo do Engenhão. O zagueiro tem volta garantida à equipe titular depois de suspensão por cartão amarelo na última partida, enquanto o meia deve ser confirmado pelo técnico Oswaldo de Oliveira. A atividade terminou empatada, com poucas chances de gol para as duas equipes, que foram compostas pelos jogadores que não atuaram durante todo o jogo contra o Cruzeiro, na última quarta-feira. O Botafogo enfrenta o Bahia no domingo, às 16h, no Maracanã.

Dória Bruno mendes botafogo treino (Foto: Raphael Zarko)Após suspensão, Dória volta ao time contra o Bahia (Foto: Raphael Zarko)

Com a lesão de Renato, que fez exame de imagem na noite dessa quinta-feira e deve ter o resultado nesta tarde, o volante Gabriel - que já está recuperado de dores musculares na coxa esquerda - treinou bem e foi observado pelo técnico Oswaldo de Oliveira, que observou o treino todo à beira do campo.
No coletivo, que durou cerca de 45 minutos, o meia-atacante Hyuri fez grande jogada individual, mas sofreu falta na melhor chance criada no treinamento. Gabriel, no rebote da cobrança, quase fez o gol, mas o goleiro Milton Raphael conseguiu espalmar. Oswaldo ainda comandou uma movimentação tática, ensaiando jogadas de profundidade pelas laterais.
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oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Raphael Zarko)Oswaldo de Oliveira observa movimentação no campo anexo do Engenhão (Foto: Raphael Zarko)

FONTE:

Oswaldo volta ao Japão para crer no título: 'Temos que contestar números'

Técnico não desanima com distância para Cruzeiro, lembra de arrancadas no campeonato japonês e diz que Botafogo vai buscar até o fim o Brasileiro

Por Rio de Janeiro


FUTEBOL  Coletiva Especial Doria (Foto: Oswaldo De Oliveira)Oswaldo busca em passagem pelo Japão o
estímulo para o título (Foto: Raphael Zarko)

Após um desgastante treinamento na manhã dessa sexta-feira, um renovado Oswaldo de Oliveira apresentou as credenciais para que o Botafogo não se desgarre em momento algum do sonho do título brasileiro. A concentração do elenco, a pronta resposta dos substitutos dos titulares e o convívio com as dificuldades financeiras não são as únicas razões para a crença fiel numa reviravolta para retirar os sete pontos de diferença que o Cruzeiro tem na ponta da tabela. O treinador foi até o Japão para buscar um exemplo de que tudo ainda é possível, diante de 16 rodadas imprevisíveis.

- Já vimos muitas situações dessa (de larga vantagem na liderança) acontecer no passado. Passei por isso duas vezes no Japão até. Em dois títulos nos anos que fomos tricampeões. Num deles tiramos diferença de 12 pontos, no outro tínhamos diferença grande, a perdemos, mas depois recuperamos e ganhamos cinco seguidas, sendo tricampeões. Acontece e nós vamos acreditar até o fim - diz o treinador do Botafogo, que terá a volta de Dória na zaga e Gabriel no meio de campo na vaga de Renato.

oswaldo de oliveira botafogo treino (Foto: Raphael Zarko)Oswaldo de Oliveira no treino do Botafogo desta sexta-feira, no Engenhão (Foto: Raphael Zarko)

Como a projeção de pontuação para atingir o título entre 76 e 73 pontos, com aproveitamento que tem que beirar os 70% nas 16 últimas rodadas, Oswaldo lembra que o otimismo dentro do clube passa mais pelo clima interno do que pela análise de estatísticas e de fatores extracampo.

- O que nos inspira é essa confiança no trabalho que desenvolvemos até agora. É unanimidade que podemos chegar ao título, todos acreditam muito. Então, temos que contestar os números - desafia Oswaldo.

O Botafogo enfrenta o Bahia neste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Com 42 pontos, o Alvinegro é o segundo colocado do Brasileiro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/oswaldo-volta-ao-japao-para-crer-no-titulo-temos-que-contestar-numeros.html

Exame não aponta lesão grave, mas Renato é vetado contra o Bahia

Técnico Oswaldo de Oliveira comemora retorno do volante Gabriel, mas lamenta perda de meia: 'Ele é muito importante para nós'

Por Rio de Janeiro


Ceará e Renato Cruzeiro x Botafogo (Foto: Cristiane Mattos / Ag. Estado)Renato se lesionou no confronto contra o Cruzeiro (Foto: Cristiane Mattos / Ag. Estado)

Apesar da volta de um titular absoluto do meio de campo, o jovem Gabriel, o técnico Oswaldo de Oliveira lamentou a lesão de Renato. O jogador de 33 anos está vetado para a partida contra o Bahia, no domingo, às 16h, no Maracanã. Gabriel volta ao time e Renato deve ser preparado para ficar à disposição contra o Flamengo ou no outro outro domingo, para a partida contra a Ponte Preta.

Oswaldo lembrou que as duas opções - Gabriel e Renato - lhe permitem características distintas de jogo. Gabriel, com mais vitalidade na marcação, enquanto Renato tem um toque de bola mais refinado, com maior capacidade de organização do meio de campo. O experiente jogador fez exame de imagem na coxa esquerda nessa noite de quinta-feira. Embora o resultado só tenha apontado um leve edema, ele deve ser tratado com mais calma para não dar chance de agravar o problema muscular.

- Foi um alívio muito grande a volta do Renato, porque ele é muito importante para nós. Vamos torcer para que se recupere o quanto antes, porque segue sendo fundamental para a produtividade da equipe - disse o treinador botafoguense.

Com série de obstáculos na montagem e remontagem do time, Oswaldo lembrou da sorte que teve ao perder Renato, mas recuperar Gabriel. Citou ainda outra posição na qual teve vários problemas e considera ter achado três boas alternativas.

- Nessa partida contra o Bahia temos a volta do Dória e do Gabriel, que são titulares, responsáveis pela estabilidade defensiva desse time. Claro que fico feliz com a volta deles, mas o Renato, com a sequência de jogos, vinha muito bem. Ele dá outra característica, outro padrão à equipe. Acho que essas mudanças vão continuar acontecendo. Importante é que quem entre dê conta do recado. Isso aconteceu, por exemplo, três vezes na lateral, com Lucas, Gilberto e Edílson - lembrou Oswaldo, que também elogiou o eventual substituto de Dória, o zagueiro André Bahia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/exame-nao-aponta-lesao-grave-mas-renato-e-vetado-contra-o-bahia.html

Oswaldo rechaça teórica vantagem com jogos em casa: 'Cai por terra'

Técnico lembra que Bahia e Ponte Preta venceram justamente Inter e Corinthians, próximos adversários do Cruzeiro, que joga fora de Minas

Por Rio de Janeiro


oswaldo de oliveira botafogo coletiva (Foto: Vitor Silva / SSPress)Oswaldo lembra vitória do Bahia sobre o Inter e crê em mais um jogo difícil (Foto: Vitor Silva / SSPress)

O técnico Oswaldo de Oliveira encontrou um elenco ainda mais concentrado na reapresentação dos jogadores, após a derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, no Mineirão, na última quarta-feira. O técnico lembrou dos lances que determinaram a derrota ainda doem na alma do time - e principalmente impactam a tabela de classificação (o time mineiro abriu sete pontos de vantagem na ponta) -, mas já trabalha para tirar a diferença do líder nas próximas rodadas. Com quatro jogos seguidos no Rio (três em casa e um clássico com mando de campo do Fluminense), o técnico só viu uma vantagem:
a do time dar um tempo de avião, aeroportos, estradas e ônibus. Fora isso, considera a rota botafoguense tão dura quanto a do Cruzeiro, que joga fora duas vezes seguidas: primeiro contra o Corinthians, depois contra o Internacional.

Reconhecendo a força dos atuais campeões do mundo e dos gaúchos, Oswaldo citou a diferença na quantidade de títulos desses contra os seus próximos adversários. No entanto, lembrou que, coincidentemente, foram justamente Bahia e Ponte Preta, contra quem o Botafogo joga nos próximos dois fins de semana, que venceram Inter e Corinthians na última rodada.

- Se for comparar o número de títulos ganhos por Inter e Corinthians e Bahia e Ponte Preta, concordo que há muita distância. Mas eles acabaram de vencer essas equipes, que são, teoricamente, mais fortes. Ou seja, a teoria já cai por terra a começar por aí - disse o treinador do Botafogo.

Oswaldo viu modificações importantes nos baianos, que venceram o Botafogo no primeiro turno. Ele assistiu a vitória sobre o Inter e comentou as alterações promovidas pelo ex-técnico do Vasco Cristóvão Borges.
- O Bahia tem bons jogadores, jogadores experientes. Vi o último jogo e Cristóvão tem feito alterações importantes, colocando jogadores que não vinham atuando. São mudanças importantes na equipe. Como tem acontecido de forma rotineira com adversários que vamos enfrentar, será um time difícil de ser batido - apostou Oswaldo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/09/oswaldo-rechaca-teorica-vantagem-com-jogos-em-casa-cai-por-terra.html

Dois dos assistentes que acertaram 100% dos impedimentos são de MG. Janette Arcanjo perde 7 kg para temporada 2013 pensando na Copa


header espião estatístico 2 (Foto: arte esporte)
Minas Gerais se tornou referência na marcação de impedimentos no primeiro turno do Brasileirão-2013. Os dois melhores assistentes-bandeirinhas são de lá. O melhor de todos foi Pablo Almeida da Costa (veja vídeo ao lado) e o segundo melhor desempenho foi de Janette Mara Arcanjo. Marcaram 16 impedimentos e não erraram.

Janette Mara Arcanjo, que há dois anos é assistente Fifa, falou com o GLOBOESPORTE.COM e garantiu que neste ano está se dedicando muito mais do que no ano passado.

- Perdi sete quilos em comparação ao ano passado. Estou fazendo trabalho específico de cinco quilômetros de corrida em pista de atletismo três vezes por semana e complemento em academia. Faço treino físico cinco dias por semana, monitorado pelo instrutor físico da CBF Paulo Camilo. Também estou fazendo um trabalho mais intenso de acompanhamento psicológico com Marta Magalhães, psicóloga credenciada pela CBF para trabalhar com árbitros. Os lances são muito rápidos e para acertar é preciso estar bem preparada fisicamente e totalmente focada, disse a assistente mineira.

A dedicação dela está dando resultados. Embora tenha marcado relativamente poucos impedimentos, sete, não errou nenhum, aproveitamento de 100%. No primeiro turno do ano passado, Janette marcou 17 impedimentos e errou quatro. Sem contar os três duvidosos, o índice de acerto dela foi de 71,4%.

- Já trabalhei na Libertadores feminina e no Sul-Americano Sub-17, na Bolívia. Meu objetivo é chegar à Copa do Mundo no Brasil e nos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Além da dupla de assistentes de Minas Gerais, o Top 10 na marcação de impedimentos conta com um de Goiás, um do Rio de Janeiro, um do Rio Grande do Sul, um de Santa Catarina e quatro de São Paulo, mas apenas um dos paulistas não errou qualquer uma das marcações.

O assistente que mais marcou impedimentos no primeiro turno assinalou 28, Cleriston Clay Barretos Rios (17 certos, sete duvidosos e quatro errados). Para formarmos a lista, consideramos todos os que tinham marcado no mínimo um quarto disso (sete).

Nem sempre é possível saber se o assistente acertou ou errou. Esses casos foram considerados como "duvidosos" e não levados em consideração para o cálculo do desempenho dos assistentes-bandeirinhas. Ficou na frente quem tinha melhor aproveitamento percentual considerados apenas os impedimentos certos e errados, com desempate por menor número de erros e, depois, maior número de acertos.

Top 10 na marcação de impedimentos no 1º turno do Brasileiro 2013 (Foto: Futdados)
Os piores desempenhos

Feita a lista, lá no pé ficaram os dez assistentes com pior desempenho do primeiro turno e eles são de oito estados diferentes. Um do Ceará, um do Espírito Santo, um do Mato Grosso, um do Paraná, um do Rio de Janeiro, dois de Santa Catarina, dois de São Paulo e um do Tocanstins.

O pior desempenho foi de Edilson Frasão Pereira, do Tocantins, que marcou sete impedimentos e errou três.  (aproveitamento de 40%).

Piores desempenhos na marcação de impedimentos 1º turno Brasileiro 2013 (Foto: Futdados)
 

Com 13 anos, 1,98m e pés 50, joia do vôlei impressiona na base do Tijuca

Jéssica Santos chama a atenção por altura atípica e domínio precoce dos fundamentos. Central traça meta de um dia chegar à seleção brasileira

Por Rio de Janeiro


Com 1,98m de altura, a carioca Jéssica Santos chama a atenção por onde passa. Dona de um porte físico inconfundível, a adolescente de apenas 13 anos quer ir longe na vida. Atleta das categorias de base do Tijuca Tênis Clube, ela é considerada uma promessa do voleibol feminino brasileiro. Em fase de crescimento, Jéssica, que hoje calça 50, ainda não sabe até onde sua estatura vai chegar. Entretanto, quando o assunto é o futuro no esporte, a adolescente é objetiva na resposta.

Mosaico Jéssica Santos Vôlei (Foto: Editoria de Arte)Jéssica Santos começou no vôlei em 2010 e já ganhou notoriedade na base (Foto: Editoria de Arte)

- Meu pai tem 2,10m e minha mãe 1,84m. Fui examinada recentemente, mas o médico não soube precisar até quanto eu vou crescer. Ele só constatou que ainda há um bom espaço para o crescimento avaliando os meus joelhos. Quero ser profissional do vôlei, e, quem sabe, chegar à seleção. Confio muito em mim e tenho muita vontade de vencer - afirmou Jéssica.

Filha da ex-jogadora Bianca Lima Victor, com passagens discretas por Flamengo, Fluminense e pelo próprio Tijuca, Jéssica pratica vôlei desde 2010, quando foi descoberta pelo treinador Julio Kunz, que mantém uma escolinha da modalidade no clube Monte Sinai, no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio. Indicada para as categorias de base do Tijuca Tênis Clube, ela vem aprimorando os fundamentos com o seu atual treinador, Mário Mattos.

- Por ser filha de uma ex-jogadora e já praticar vôlei desde muito nova, ela chegou à escolinha já dominando todos os fundamentos. Por conta disso, não pensamos duas vezes em trazê-la para a equipe de competições do Tijuca. Com essa estatura e com a facilidade que ela estava tendo, passou a dar um corpo mais forte para o meu time e eu fui ajudando a desenvolvê-la - comentou Mário.

Jéssica Santos voleibol Tijuca (Foto: Marcelo 3M/Divulgação)Central de 13 anos tem estatura muito superior às
meninas da sua idade (Foto: Marcelo 3M/Divulgação)

O sucesso de Jéssica como atleta federada veio em uma velocidade impressionante. Por conta da altura e do bom domínio dos fundamentos, a jovem integrante do time mirim passou a atuar também na categoria infantil, que conta com atletas de até 15 anos, dentre elas a levantadora do Flamengo, Sasha, filha da apresentadora Xuxa Meneghel. Campeão do primeiro turno do Carioca Infantil e vice no Mirim, o Tijuca deposita em Jéssica uma de suas principais esperanças na conquista de ambas as competições. No ano passado, a carioca chegou a participar de uma clínica da CBV, no centro de treinamento Aryzão, em Saquarema.

- Estamos fazendo um trabalho de aprofundamento de todos os fundamentos do voleibol. O saque dela já está muito bom, assim como o ataque e a puxada de tempo. Agora, ela está desenvolvendo defesa, passe e levantamento. Hoje ela joga de central, mas pode ser que, no futuro, ela queira atuar em outra posição. Trabalhamos todos esses fundamentos para não deixá-la restrita à função de central - explicou Mário Mattos.

Fã das campeãs olímpicas Fabiana e Thaísa - esta última também revelada pelo Tijuca -, Jéssica gosta de ser muito alta, mesmo tendo dificuldades para encontrar roupas e calçados do seu tamanho. Estudante do oitavo ano do ensino fundamental, ela mora em Madureira com a mãe, os avós e uma tia.

- Sei que chamo muito a atenção na rua e na escola, mas eu gosto de ser alta. Procuro pensar nas vantagens da altura, como a facilidade para jogar vôlei. A única coisa chata é na hora de comprar roupas, principalmente tênis e calça, que nunca têm no meu tamanho. Só encontro calçados especiais importados dos EUA - contou Jéssica.

Jéssica Santos voleibol infantil Tijuca (Foto: Flávio Dilascio)Treinador prepara jogadora para estar apta a atuar em todas as posições (Foto: Flávio Dilascio)

Além dos estudos, dos treinos no mirim e no infantil do Tijuca, Jéssica ainda pratica musculação numa média de três vezes por semana. Com a rotina puxada para uma adolescente, ela costuma aproveitar os poucos momentos livres ao lado de familiares e amigos.

- Como quero ser profissional, sei que tenho que passar por tudo isso. A musculação é para aprimorar a impulsão. Minha família me dá muita força, principalmente a minha mãe e a minha tia. Minha prioridade é chegar ao vôlei adulto, mas também tenho vontade de fazer uma faculdade no futuro.

Atenta ao mercado do voleibol brasileiro, Jéssica já começa a vislumbrar o futuro na profissão. Como o Tijuca Tênis Clube não tem equipe adulta, a jogadora pensa em disputar a Superliga Feminina por um time de ponta.

Jéssica Santos voleibol infantil Tijuca (Foto: Reprodução Facebook)Jéssica com amigas: momento de descontração (Foto: Reprodução Facebook)

- Seria muito bom atuar por Rio, Osasco ou Campinas, que são os mais fortes. Se tivesse que escolher um, ficaria com o Rio, que é o time da minha cidade. No ano passado, elas vieram treinar aqui. Deu para conhecer a Fabi e a Nathália. Elas ficaram impressionadas com a minha altura.

Ciente de que encontrará um mercado competivivo, Jéssica pede que as empresas e patrocinadores ampliem seus investimentos no voleibol feminino.

- As medalhas de ouro nas duas últimas Olimpíadas ajudaram muito no crescimento do vôlei feminino no Brasil. É hora de melhorar isso ainda mais.
Espero que, no futuro, sejamos mais valorizadas - finalizou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/09/com-13-anos-198m-e-pes-50-joia-do-volei-impressiona-na-base-do-tijuca.html

Rio de Janeiro e Brasília vencem na 1ª rodada de ensaio para Superliga

Na Copa Brasília, que serve de preparação para Superliga, Rio de Janeiro derrota Rio do Sul por 3 sets a 1 e Brasília vence Maranhão no tiebreak

Por Taguatinga, DF

Rio de Janeiro e Brasília estrearam bem, nesta quinta-feira, na Copa Brasília, torneio de tiro curto que serve como preparação para a Superliga Feminina 2013/2014, e que está sendo realizado em Taguatinga, no Distrito Federal. As equipes derrotaram, respectivamente, Rio do Sul e Maranhão.

No primeiro jogo do dia, o Rio de Janeiro, atual campeão da Superliga, superou o Rio do Sul por 3 sets a 1, com parciais de 21/17, 21/15, 11/21 e 21/14.

O Rio de Janeiro participa da competição sem três de suas principais atletas, que estão disputando o Campeonato Sul-Americano, em Ica, no Peru: a líbero Fabi, a ponteira Gabi e a meio-de-rede Juciely. Sem Bernardinho no banco de reservas, o time foi comandado por Hélio Griner, que analisou o primeiro jogo do Rio de Janeiro com a nova regra dos sets de 21 pontos:

- Fizemos uma boa partida. Para um início de temporada, foi bom. Testamos pela primeira vez a nova regra e já vimos que não podemos deixar nossos adversários abrirem uma diferença considerável no placar. Nos dois primeiros sets impusemos o nosso jogo e vencemos sem maiores problemas. No terceiro, o Rio do Sul foi quem abriu uma margem e venceu. Na quarta e última parcial, retomamos nosso padrão e vencemos - disse Hélio Griner.

Um dos destaques da partida, Regiane, ponteira do Rio de Janeiro, elogiou algumas características do time:

- Foi um bom começo de temporada. Conseguimos manter uma boa relação de saque e bloqueio nos dois primeiros sets, criando muitos contra-ataques, e vencemos. Erramos muito no terceiro e vimos que com a nova regra isso pode ser decisivo, pois não dá para correr atrás. Voltamos para a quadra, emplacamos uma boa sequência de saques e fechamos o jogo. Começamos bem - comemorou.

Apesar da derrota do time catarinense, o técnico da equipe, Rogério Portela saiu satisfeito.

- Era o que nós queríamos. Que o time fosse aguerrido e jogasse com vontade. A gente sabe como é difícil ganhar de um time como o do Rio de Janeiro, mas tirar um set deles e fazer uma partida equilibrada é muito bom para a continuidade do nosso trabalho - garantiu o treinador.

No fechamento da primeira rodada, o Brasília derrotou o Maranhão por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 10/21, 18/21, 21/17, 21/19 e 19/17. Foi a primeira partida oficial do Brasília, que contou com Paula Pequeno, Elisângela e Érika. Pelo Maranhão, a argentina Yael Castiglione, a líbero Alice e a ponta Nikolle foram os destaques dos dois primeiros sets.

A Superliga Feminina começa no dia 27 de setembro com 14 times, incluindo os quatro que disputam a Copa Brasília. Na Copa Brasília, os quatro times se enfrentam e o time que somar mais pontos no final será o campeão.

Confira a tabela
Quinta-feira, 19/9
Rio de Janeiro 3x1 Rio do Sul
Brasília 3x2 Maranhão

Sexta-feira, 20/9
18h - Rio de Janeiro x Maranhão
20h - Brasília x Rio do Sul

Sábado, 21/9
16h - Rio do Sul x Maranhão
18h - Brasília x Rio de Janeiro
 

Aos 16, filho de Emanuel segue os passos do pai: 'Futuro da praia'

Após experimentar futsal, handebol e basquete, Mateus Rego se espelha no sucesso do pai e disputa primeiras competições no vôlei de praia

Por Direto de Vitória


Filho do campeão olímpico Emanuel, Mateus Rego já teve contato com diversos esportes. Com apenas 16 anos, o garoto já passou por futsal, handebol e basquete no colégio. Mas não teve jeito. O DNA falou mais alto e, em 2011, ele resolveu optar pelo vôlei. O jovem paraibano deu os primeiros passos na quadra e, assim como o pai, acabou atraído pela areia. 

Morador de Maceió (AL), Mateus defende o CRB na quadra. Em maio, o jovem estreou oficialmente na praia, ao disputar a etapa de Belo Horizonte do Circuito Brasileiro Sub-19. Ao lado do parceiro Roberval, o jogador de 1,80m sofreu duas derrotas em duas partidas. O resultado, no entanto, foi encarado com naturalidade pelo garoto, que conta com os conselhos do pai para aprender a superar as adversidades frequentes no esporte.

Aos 16 anos, Mateus segue os passos do pai no vôlei de praia (Foto: Reprodução / Acervo Pessoal)Aos 16 anos, Mateus segue os passos do pai no vôlei de praia (Foto: Reprodução / Acervo Pessoal)

- A coisa que meu pai mais me ensina é a manter a calma, não só na quadra, mas fora dela também. Ele sempre diz que, com cada derrota, você ganha um aprendizado novo. Eu uso isso na escola quando tiro nota baixa. Na próxima prova, tento fazer diferente. Do mesmo jeito, depois do jogo, fico refletindo sobre o que eu mais errei para tentar consertar na partida seguinte - afirma o garoto.

Mateus ainda se acostuma com os fundamentos do vôlei de praia. No início deste mês, o paraibano desembarcou em Campinas (SP) para disputar uma etapa do Brasileiro Sub-21, e foi novamente eliminado na primeira fase. Ao lado de Romires, o filho de Emanuel perdeu os dois jogos por 2 sets a 0. Para o campeão olímpico, essas derrotas são fundamentais para a evolução do atleta.

O garoto de 16 anos já disputou etapas do Sub-19 e do Sub-21 (Foto: Reprodução / Facebook)O garoto de 16 anos já disputou etapas do Sub-19 e do Sub-21 (Foto: Reprodução / Facebook)

- Eu procuro passar a ideia de que as derrotas fazem parte do início da carreira. Eu vejo no Mateus uma vontade muito grande de crescer, mas ele ainda não está preparado. É muito jovem, está aprendendo a jogar. Eu deixei bem claro que a única coisa que ele pode acelerar é o entendimento sobre a derrota. Quem entende a derrota mais cedo leva vantagem sobre os outros - opina Emanuel.

Além dos treinos e jogos, Mateus encara o desafio de conciliar a carreira com os estudos. Para conseguir se dedicar a tantas atividades, o menino conta com a ajuda dos pais na hora de organizar os horários.

Na quadra, Mateus defende o time juvenil de CRB de Maceió (Alagoas) (Foto: Reprodução / Facebook)Na quadra, Mateus defende o time juvenil de CRB
de Maceió (Alagoas) (Foto: Reprodução / Facebook)

- É muito difícil conciliar as duas coisas, mas a gente consegue dar um jeito. Minha mãe me ajuda a encontrar tempo para os estudos. Eu deixo para sair com os amigos só no final de semana mesmo, pois treino de segunda a sexta-feira. Mas dá para aproveitar os amigos, é possível conciliar - diz o jovem.

Revezando entre os papeis de pai e técnico, Emanuel elogia a evolução do filho no vôlei de praia. O jogador de 40 anos acredita que uma das características mais importantes de Mateus é a paciência.

- A geração dele é o futuro do vôlei de praia. Mas o esporte hoje é muito imediatista. Os jogadores começam e já querem ser campeões. Mas o Mateus tem calma, e a gente não conversa sobre futuro, mas sempre sobre o momento atual. Ele já me disse que está saltando bem, passando bem, mas não consegue atacar forte. Aí eu expliquei que ele ainda está em formação, não tem a potência de um adulto. É isso que eu tento passar para ele, que não é preciso apressar as coisas - explica Emanuel.

Após início na quadra, Mateus começou a treinar na praia no início deste ano (Foto: Reprodução / Facebook)Após início na quadra, Mateus começou a treinar na praia no início deste ano (Foto: Reprodução / Facebook)

A partir desta sexta-feira, Emanuel disputa a segunda etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, em Vitória (ES). Ao lado do parceiro Alison, o jogador venceu a etapa de estreia da temporada 2013/14, realizada em Recife (PE).

*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/09/aos-16-filho-de-emanuel-segue-os-passos-do-pai-futuro-da-praia.html

Por conquista, meninas abrem mão de cultura milenar de Ica: 'Objetivo é 2016'

Em busca da vaga no Mundial, Zé Roberto explica que seleção não terá tempo para conhecer a história da cidade, berço da civilização Paracas

Por Direto de Ica, Peru


Japão, Cazaquistão, Porto Rico, Tailândia, Coreia do Sul, Inglaterra, Itália, Suíça e agora Ica, no Peru. Em menos de dois anos, as meninas do Brasil rodaram o mundo em busca de conquistas e sonhos. E, apesar de terem o passaporte quase sem espaço, os jogos, treinos e viagens fazem com que praticamente não tenham tempo de conhecer a cultura e a beleza dos países que visitam. É assim também em Ica, cidade histórica no meio do deserto peruano. Os oásis, a cultura dos povos Paracas (de 700 a.C a 200 d.C) e Inca (1200 a 1533), o artesanato, a culinária, nada disso vai passar pelo roteiro de Sheilla & cia na semana de disputa do Sul-Americano feminino de vôlei. E elas já estão acostumadas a isso.

- Eu não posso falar nada da cidade, porque só treinei e fui para o hotel, não tive tempo de ver nada, de conhecer nada. Ainda não pude passear em Ica e é bem possível que isso realmente não aconteça até o dia de ir embora - explica Sheilla, que tem praticamente 11 anos de seleção e já rodou o mundo com a camisa verde e amarela.

Oásis na Laguna de Huacachina, em Ica, no Peru (Foto: Thierry Gozzer)Oásis na Laguna de Huacachina, em Ica, no Peru (Foto: Thierry Gozzer)

No caminho de Lima até Ica, de ônibus, foram 4 horas de uma cansativa viagem. As meninas passaram pela rodovia Panamerica, que corta o litoral, ao lado da Cordilheira dos Andes, passando por praias, desertos, dunas e vilas peruanas. Esse cenário talvez seja o máximo que Fabi terá no Peru.

A prioridade é o vôlei, é jogar, é ganhar os jogos. Estamos aqui para trabalhar e não se divertir"
Thaisa

- Eu nem sabia que Ica existia. A gente passou de ônibus, chegando na cidade e indo para os treinos, e você vê dunas no meio da cidade. É algo muito louco, mas é um pedacinho da história que conhecemos. Provavelmente é um lugar que eu nunca iria conhecer, mas o Sul-Americano proporciona isso - explica a líbero do Brasil.

Para Zé Roberto, essa privação faz parte do sacríficio das meninas em busca de recordes e conquistas que as deixarão marcadas pelo resto de suas vidas.

- Isso faz parte. É da rotina delas já. Desde o início da preparação elas sabem quais são as dificuldades que vão conviver, os sacrifícios que vão fazer para continuar essa hegemonia da América do Sul e entre as melhores seleções do mundo. Temos que chegar bem, nosso objetivo é 2016. Temos que lutar, treinar e trabalhar para chegar nas melhores condições no Rio de Janeiro - garante Zé Roberto.

Mosaico Deserto de Ica (Foto: Thierry Gozzer)
Cidade fundada por espanhóis
Ica completou 450 anos em 2013. A cidade foi fundada por espanhóis, por Gerónimo Luis de Cabrera, como Vila de Valverde, em 1563, e depois passou a se chamar Ica. Em 2005, no último censo, a população estava estimada em 220 mil habitantes. A 300km de Lima, capital do Peru, a cidade se destaca pela produção de vinho e Pisco, uma cachaça feita da uva. A produção de frutas também é marca da cidade, que sofreu bastante com o terremoto de 2007 do Peru, com 595 pessoas perdendo suas vidas.

volei Brasil x Colômbia (Foto: Estephanie Jaime Valle)Thaisa em ação no Sul-Americano em Ica, no Peru (Foto: Estephanie Jaime Valle)

As beleza naturais, porém, são inúmeras. A menos de 5km do Coliseo Cerrado ficam as Dunas de Huacachina, um oásis no meio do deserto, com restaurantes, passeios de bugre, sandboard e venda de artesanato local. A uma hora de carro, encontra-se o sítio arqueológico de Paracas, junto à praia, que guarda riquezas de uma das civilizações mais antigas do Peru, como múmias e resquícios do período pré-colombiano, além das linhas de Nazca, desenhos sulcados no solo que revelam imensas figuras geométricas e animais, que só podem ser vistas a uma altura de 300 metros do solo.
O pouco que as meninas levarão para casa é o que veem do caminho do hotel, logo na entrada da cidade, até o Coliseo Cerrado, ginásio do Sul-Americano de vôlei, passando pelas dunas que Fabi citou. Com um clima quente durante o dia e com o frio comum ao deserto à noite, elas não terão tempo mais uma vez, assim como no Grand Prix, já que os jogos são seguidos, sem folga.
- A gente nem reclama. Já sabe que essa é a nossa rotina. Às vezes, quando sobra uma folguinha, a gente até sai, faz um passeio. Mas para falar a verdade, em algumas situações isso nos deixa ainda mais cansadas, então não é tão bom. A prioridade é o vôlei, é jogar, é ganhar. Estamos nesses lugares para trabalhar e não para se divertir - diz Thaisa.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/09/por-conquista-meninas-abrem-mao-de-cultura-milenar-de-ica-objetivo-e-2016.html

Lili, Alison e Bruno fazem a alegria dos capixabas e avançam em Vitória

Ao lado de seus parceiros, Lili e Alison se garantem após vencer dois jogos. Capixaba de coração, Bruno triunfa no terceiro duelo para avançar na disputa

Por Direto de Vitória


A etapa de Vitória do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia começou sem concessões. Desde o primeiro jogo, os principais atletas do país protagonizaram um espetáculo ditado pelo ritmo alucinado e pela rivalidade à flor da pele. Após 20 jogos da chave masculina e 12 confrontos do naipe feminino, os capixabas conseguiram emplacar dois representantes nas quartas de final.

Em casa, Lili não desperdiçou a chance de fazer uma boa estreia e, ao lado da cearense Rebecca, venceu os dois confrontos para avançar sem dificuldade à próxima fase. Única capixaba entre as mulheres, a jogadora de 25 anos venceu Andrezza e Vivian por duplo 21/18 e, em seguida, impôs uma derrota implacável às irmãs cariocas Maria Clara e Carol, superadas por 21/15 e 21/16.

Lili e Carol vôlei de praia (Foto: Paulo Frank / CBV)Lili mostrou sua força jovando diante da torcida de vitória (Foto: Paulo Frank / CBV)

Ao lado do campeão olímpico Emanuel, o capixaba Alison também usou o respaldo da torcida favorável para demonstrar a garra habitual e arrasar no bloqueio. No primeiro jogo, o dono da medalha de prata em Londres 2012 bateu o conterrâneo Fábio Luiz, que venceu a prata quatro anos antes, em Pequim 2008. A vitória sobre Fábio Luiz e Jorge (21/15 e 21/18) foi seguida pelo triunfo em cima de Álvaro Filho e do também capixaba Edson Filipe (21/12 e 21/15).

- Aqui em Vitória a torcida sempre adorou vôlei de praia e acompanha o nosso esporte de perto. Essa vibração que vem da arquibancada me impulsiona ainda mais. Farei de tudo para retribuir essa força e todo esse carinho com o título da etapa, dedicando não só ao torcedor como também aos meus amigos e parentes - disse Alison.

Pedro e Bruno vôlei de praia (Foto: Paulo Frank / CBV)Bruno Schimdt jogando ao lado de seu parceiro Pedro Solberg (Foto: Paulo Frank / CBV)

A lista dos classificados do Espírito Santo aumenta com a adição de Bruno Schimdt, brasiliense de nascimento, mas capixaba de coração. Residente na cidade desde 2005, o parceiro do carioca Pedro Solberg festejou com familiares e amigos após conquistar a vaga nas quartas no sufoco. Os atuais campeões do Circuito perderam a segunda partida no tie-break, contra Renatão e Harley, mas descontaram no confronto final, contra Rodrigo Saunders e Daniel Souza.

- O nível está realmente altíssimo, como era de se esperar. Mas jogar aqui, nessa cidade maravilhosa, ao lado de pessoas que eu gosto tanto, é sem dúvida um prazer muito grande. Eu espero muito continuar com garra para chegar à final e fazer um espetáculo bonito para minha família e meus amigos - festejou Bruno.

Outras duplas se destacam
Atuais campeãs da competição, Bárbara Seixas e Ágatha não titubearam. A dupla estreou contra a prodígio Duda, de apenas 15 anos, e sua parceira Thaís, e venceu a parceria pela terceira vez na temporada. Na sequência, garantiram a classificação contra Érica Freitas e Neide. A paranaense Ágatha destacou a confiança da dupla para disputar as quartas de final.

- Aqui tem que entrar com a faca no dente desde o primeiro jogo. São cinco jogos. Do primeiro ao quinto, tem que manter o mesmo nível de concentração. Todo ponto é importante, a gente não pode dar mole. Depois do Recife, eu e a Bárbara voltamos a treinar com regularidade, todo dia, e acho que isso ajuda muito. Estamos mais confiantes para essa etapa - avaliou Ágatha.

Vencedoras da primeira etapa da temporada 2013/14, disputada no Recife (PE), Talita e Taiana também avançaram sem problemas. As líderes do ranking mundial estrearam contra Izabel e Thati, e conquistaram uma vitória fácil, por 21/16 e 21/12. No jogo seguinte, venceram Josi e Raquel, também com placar folgado (21/18 e 21/14).

As quartas de final serão disputadas neste sábado, a partir das 8h. O SporTV transmite as semifinais, também no sábado, a partir das 17h (de Brasília), e as finais, no domingo, às 11h.


*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/09/lili-alison-e-bruno-fazem-alegria-dos-capixabas-e-avancam-em-vitoria.html

Brasil atropela a Argentina, vence a terceira em Ica, e fica perto do Mundial

Com terceiro set perfeito, seleção bate rivais por 3 sets a 0, se mantém invicta no Sul-Americano no Peru, e vê a vaga para 2014 bem próxima

Por Direto de Ica, Peru


Capitã da Argentina, Emilce Sosa gesticulava, pedia atenção às companheiras. Mas do outro lado estava o Brasil, bicampeão olímpico e atual detentor do título do Grand Prix. E se no futebol a rivalidade entre os dois países é mantida também pelo equilíbrio dentro de campo, no vôlei o abismo técnico é gigante. Com as meninas de Zé Roberto todas em Ica, no Peru, a seleção brasileira não tomou conhecimento das rivais e venceu a terceira com facilidade no Sul-Americano de vôlei, que dá vaga na Copa dos Campeões, em novembro deste ano, no Japão, e no Mundial do ano que vem, na Itália. O triunfo novamente veio por 3 sets a 0 (25/16, 25/13 e 25/7) e deixa o Brasil cada vez mais próximo de seu objetivo.

Fabiana, com 13 pontos, do Brasil, foi quem mais pontuou no duelo, seguida de Thaisa e Fernanda Garay, com 10 pontos cada. Pela Argentina, Lúcia Fresco, com 7 pontos, teve atuação destacada na parte ofensiva. Antes da Argentina, o Brasil já havia vencido na estreia o Chile e depois a Colômbia, ambas com facilidade.

Vôlei Brasil e Argentina (Foto: Thierry Gozzer)Sheilla (foto), e Garay, foram as donas do primeiro set diante das argentinas (Foto: Thierry Gozzer)

- É um clássico né. Sou amiga da líbero delas, e ela postou no Twitter "vamos para o clássico". Viemos para fazer nosso papel. Estamos tendo a possibilidade de jogar com as 14. A volta da Natália é importante para o ciclo olímpico. E nada como um Sul-Americano para dar confiança. A gente sabe da superioridade técnica no início do jogo, mas dentro da quadra, é diferente.
Isso aconteceu nos dois primeiros sets. Elas fazem de tudo no saque, para quebrar nosso ataque. Se não entrar concentrado, pode complicar. A torcida faz um barulho danado, sempre torce para o time mais fraco, mesmo gostando do Brasil - explica a líbero Fabí.

Neste sábado, às 18h (de Brasília), o Brasil enfrenta a Venezuela no quarto jogo do Sul-Americano feminino de vôlei. A competição é disputada em pontos corridos, e as seis seleções se enfrentam em cinco dias de jogos. Quem somar mais pontos fica com a taça e as duas vagas. E se o Brasil venceu os três jogos que fez, a Venezuela perdeu os dois primeiros, para Peru e Argentina, e nesta última sexta-feira venceu o Chile, por 3 sets a 0.

Primeiro set é o mais apertado até agora em Ica
Com o mesmo time que venceu a Colômbia na quinta-feira, Zé Roberto viu a equipe do Brasil começar com erros na recepção. Assim, a Argentina logo abriu 2 a 0 com Fresco e Emilce Sosa. O bom momento das hermanas, porém, logo veio abaixo com Garay e Sheilla. Se pelas pontas a número 16 aparecia bem cravando, Sheilla foi para o saque e conseguiu uma sequência de cinco pontos, entre aces e bolas que voltavam de graça para o lado brasileiro: 8/4 no primeiro tempo técnico da partida.

Vôlei Brasil e Argentina (Foto: Thierry Gozzer)Bloqueio brasileiro funcionou com Gabi, Dani Lins e Fabiana  (Foto: Thierry Gozzer)

Errando um pouco mais que o normal, o Brasil voltou a deixar a vantagem cair para apenas dois pontos, em 10/8. O jogo era o mais duro até agora, e usando bastante Garay pelas pontas, e Thaisa na bola rápida de meio, a maior vantagem do primeiro set veio quando o time de Zé Roberto abriu 17/11. No fim do set, sete pontos atrás, com o jogo em 22/15, os argentinos deram rodagem ao grupo mais novo do elenco, entre elas a musa Barbara Frangella, que entrou em quadra. No bloqueio de Dani Lins, o Brasil conseguiu seu match point, com a vitória no set vindo em seguida com Garay: 25/16.

Domínio brasileiro no segundo set

Com o saque tático, o Brasil começou o segundo set arrasador. Com três minutos já tinha 5/0, com Dani Lins no saque e Sheilla nos contra-ataques das bolas que voltavam de graça. Foi o suficiente para o técnico hermano parar o jogo. A bronca funcionou e enfim a Argentina marcou o primeiro ponto, com Lúcia Fresco na ponta.


Com a distribuição de jogo funcionando bem, Dani Lins ditava o ritmo e fazia o bloqueio argentino correr, atordoado. Sem marcação, as bicampeãs olímpicas logo chegaram a 8/3 no primeiro tempo técnico do segundo set.

Perdidas na recepção, as hermanas não conseguiam jogar. Nenhuma bola passava para o outro lado sem ser tocada pelo bloqueio brasileiro. Com 12/4 no placar, os rivais pararam o jogo novamente.  O duelo seguia para o Brasil, mas a parada novamente deu fôlego para a Argentina, que conseguiu equilibrar um pouco as ações, com quatro pontos para cada lado e o placar em 16/8. Administrando, a seleção levou a vantagem até o fim do set, e fechou com uma bola cruzada de Fê Garay, da ponta, em 25/13.

Vôlei Brasil e Argentina (Foto: Thierry Gozzer)Garay foi um dos destaques (Foto: Thierry Gozzer)

Atropelo no terceiro set

Mantendo Natália e Fabíola em quadra, o Brasil voltou para o terceiro set com a mesma gana. E rapidamente abriu 8/4 no primeiro tempo técnico, com Garay novamente certeira e Fabiana perfeita nas bolas de meio. Para piorar o lado das hermanas, Fabí, quando era preciso, aparecia bem na defesa. Na potência de Natália, que derrubou a líbero Lúcia Gaido, o Brasil fez impressionantes 13/4.


Com a Argentina "estacionada", a seleção passeava no terceiro set, chegando a ter 18/5, com as hermanas marcando apenas um ponto enquanto o Brasil fazia mais cinco, com Thaisa e Sheilla. Tendo a partida decisiva, Zé mais uma vez colocou em quadra todas as meninas, com Juciely e Michelle também entrando, além de Monique. Fazendo valer a chance, Juciely apareceu com três pontos seguidos, pela ponta, no bloqueio, e em uma bola de meio, ajudando o Brasil a fechar em 25/7, vencendo sua terceira no Sul-Americano em Ica, no Peru, e ficando cada vez mais próximo da vaga no Mundial e na 

Copa dos Campeões.
O Brasil jogou com Dani Lins, Thaisa, Fabiana, Fabí, Gabi, Sheilla e Fernanda Garay. Entraram: Monique, Michelle, Juciely, Natália e Fabíola. A Argentina começou o duelo com: Sol Piccolo, Lúcia Fresco, Emilce Sosa, Viviana Dominko, Josefina Fernandez, Florencia Busquets e Lúcia Gaido. Entraram: Barbara Frangella e Elina Rodriguez.

Resultados do dia no Sul-Americano

Venezuela 3 x 0 Chile - 25/11, 25/20 e 25/22
Brasil 3 x 0 Argentina - 25/16, 25/13 e 25/7
Peru x Colômbia - (em andamento)


Próximos jogos do Brasil no Sul-Americano

21/09 - Brasil x Venezuela - 18h
22/09 - Brasil x Peru - 19h

Obs: todos os jogos no horário de Brasília

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/09/brasil-atropela-argentina-vence-terceira-em-ica-e-fica-perto-do-mundial.html