sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Próximo do milésimo, Túlio elege gol de 95 o mais importante do Botafogo

Pelas contas do jogador, marca pode ocorrer no sábado, pelo Vilavelhense. Atacante vira dúvida para jogo, mas promete comemoração especial

Por Vitória, ES

O falastrão e folclórico Túlio Maravilha está prestes a alcançar uma marca histórica em sua carreira. De acordo com as contas do próprio jogador, falta apenas um gol para balançar as redes pela milésima vez. Atualmente jogando pelo Vilavelhense, do Espírito Santo, o veterano atacante espera alcançar o feito neste sábado, no Estádio Salvador Costa. Porém, o jogador de 44 anos sentiu uma lesão no treino da última quinta-feira e virou dúvida para partida. Caso consiga se recuperar, o camisa 7 promete uma comemoração especial para o feito. Em entrevista ao "SporTV News", Túlio relembrou alguns lances importantes de sua carreira. Dentre eles, o gol do título brasileiro do Botafogo em 1995. Que admite que foi marcado em impedimento e que considera não apenas o mais importante de sua carreira. Mas também da história do clube carioca (assista ao vídeo).

- Impedido. Esse gol de 1995 foi o mais importante da minha carreira, indiscutivelmente, e até mesmo mais importante do Botafogo, porque é o único título nacional que ele tem. Teve o de mão contra a Argentina (na Copa América 95), o de calcanhar na Libertadores e teve também um gol de bicicleta no Goiás no começo da carreira, um gol antológico. Tem o gol 500 com o Cruzeiro, em Governador Valadares, tenho tudo aqui (apontando para a cabeça), tudo gravado. Teve o gol 700, em homenagem a minha esposa Cristiane, na terra natal dela - afirmou Túlio.

Túlio Maravilha está próximo de marcar seu folclórico gol 1000 (Foto: Reprodução SporTV) 
Túlio promete comemoração especial para o milésimo gol (Foto: Reprodução SporTV)
 
A carreira de folclórico atacante é longa e vitoriosa. Começou no Goiás, mas a consagração foi vestindo a camisa 7 do Botafogo. O melhor momento do centroavante aconteceu em 1995, quando marcou 63 gols e foi campeão nacional pelo Botafogo e artilheiro do Brasileirão, com 23 tentos. Ao todo, foram 28 clubes, incluindo Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Vitória. Fora do Brasil, atuou na Suíça, Bolívia, Hungria e na Arábia Saudita. Mas desde que surgiu a obsessão pelo milésimo gol, rodou o país marcando tantos outros gols.

No último dia 24, o atacante fez, segundo suas próprias contas, o gol 999 da sua carreira na vitória do Vilavelhense por 2 a 1 sobre o Linhares, pela Copa Espírito Santo. Com sua equipe já eliminada da competição, o jogador terá a chance de chegar ao milésimo neste sábado, na última rodada da fase de grupos. O palco não será o Maracanã, que assistiu ao milésimo de Pelé, ou São Januário, onde Romário alcançou a marca do Rei. O time de Túlio enfrenta a Desportiva Ferroviária, às 15h. E a emoção de chegar perto da tão sonhada marca é forte.

Chuteira Tulio Maravilha (Foto: Divulgação / Puma) 
Túlio com a chuteira alusiva ao gol mil que deverá usar neste sábado (Foto: Divulgação / Puma)
 
- O coração está batendo forte, não é fácil. São 25 anos de carreira, muitas batalhas, vitórias, derrotas, mas faz parte do futebol. Você tem que aprender a ganhar e perder e está chegando o final. Apenas um capitulozinho. Já fizemos o gol "moqueca capixaba", em homenagem ao Espírito Santo, o gol 999. Agora o grande final, o milésimo gol, que poderá acontecer sábado, às 15h no estádio do Vitória, mas sou uma pequena dúvida porque ontem (sexta-feira) no treino senti e vou fazer uma avaliaçãozinha. Eu, que sou guerreiro, fominha, vou tentar entrar em campo para poder tentar fazer o milésimo gol. Não é fácil, o 999 demorou quatro jogos. O milésimo, tomara que não seja tão demorado assim, porque eu já estou ansioso para poder comemorar esse milésimo gol com todo mundo.

E a comemoração será especial. Tanto, que Túlio não quis revelar, durante sua participação no "SporTV News", como será a festa.

- É especial, mas se eu falar agora vai perder a surpresa, vai deixar de ser notícia. Então, aguarde. Túlio Maravilha em busca do milésimo gol com comemoração especial para todo mundo ver.

Túlio Maravilha, atacante da Vilavelhense, em ação contra o Linhares (Foto: Edson Chagas/A Gazeta) 
Túlio Maravilha, atacante da Vilavelhense, em ação contra o Linhares (Foto: Edson Chagas/A Gazeta)
 

Fla aperta cerco contra Consórcio, mas joga Copa do Brasil no Maraca

Recorde diante do Cruzeiro é arma, e clube promete luta por melhores condições para atuar no estádio. Partidas decisivas, porém, serão no Rio

Por Rio de Janeiro

O que era uma possibilidade clara ganhou mais força na Gávea: o Flamengo não joga mais no Maracanã neste Brasileirão nas condições atuais do acordo com o Consórcio SA. O recorde de público quebrado na vitória sobre o Cruzeiro, quarta-feira, pela Copa do Brasil, somado ao apelo popular da ocasião, fizeram com que a diretoria adotasse postura de guerra por uma fórmula mais lucrativa de utilizar o estádio. A revolta rubro-negra se dá, principalmente, pelos gastos operacionais apresentados, e o desejo é de uma redução em até 70%. Paralelamente a esta postura, no entanto, há um consenso de que os jogos decisivos da Copa do Brasil devem ser disputados no Rio de Janeiro.

O contrato-teste firmado por Flamengo e consórcio prevê divisão igual de lucros e despesas do Maracanã. Os custos operacionais, no entanto, são estabelecidos pelos gestores do local e os valores apresentados são apontados como absurdos. Para se ter uma ideia, o que é pago com despesas de segurança, por exemplo, é mais do que o dobro de Brasília. Em jogos com bom público - na casa dos 35 mil torcedores -, o Rubro-Negro estima um lucro de até R$ 600 mil a mais na capital federal.


Flamengo, Maracanã (Foto: Alexandre Vidal) 
Flamengo contou com grande público no Maracanã contra o Cruzeiro (Foto: Alexandre Vidal)
 
Com a impossibilidade de atuar no Mané Garrincha na próxima quarta-feira por causa do jogo da Seleção contra a Austrália no mesmo local, no dia 7, o clube marcou para o Maracanã a partida contra o Vitória, pela 18ª rodada do Brasileirão. Para isso, porém, o consórcio foi flexível e reduziu em 30% os gastos operacionais - metade do que é desejado. Embalado pela repercussão da vitória com o Cruzeiro, o Fla promete uma postura mais rígida daqui para frente e só aceitará o estádio nos termos que aponta como mais justos. Os duelos contra Santos e Criciúma, próximos de mando rubro-negro após o Vitória, seguem com local indefinido, mas o panorama atual aponta para Brasília.

Nas duas partidas em que atuou no Maracanã, o Flamengo recebeu menos do que 30% da renda: 29,8% diante do Botafogo e 28% contra o Cruzeiro. Dos R$ 2.266.070,00 arrecadados contra os mineiros, apenas R$ 624.429,68 foram para os cofres rubro-negros. Na verdade, o clube e o consórcio que administra o estádio dividiram igualmente a renda líquida (já abatida todas as despesas), com cada parte recebendo R$ 734.623,15, mas uma penhora de R$ 110.193,47 diminuiu a fatia do Rubro-Negro.


No clássico com o Glorioso, o Rubro-Negro teve que pagar ao consórcio R$ 1.081.568,41 para utilização do Maracanã, ficando com R$ 1.081.423,31 da renda, mas, como R$ 162.213,50 foram penhoras, bateram nos cofres do clube R$ 919.209,81 dos R$ 3.082.555,00 arrecadados.

Com a paralisação da Copa do Brasil, que terá as quartas de final somente no fim de outubro, há tempo de sobra para que clube e consórcio cheguem a um denominador comum. Caso o embate persista, porém, já é consenso no Flamengo de que a partida de seu mando contra o Botafogo e uma possível participação na semifinal e final acontecerão no Maracanã.


Em contato com o GLOBOESPORTE.COM, o Consórcio SA informou que não se pronunciará a respeito do caso, buscando uma solução em conversas diretamente com o Flamengo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/08/fla-aperta-cerco-contra-consorcio-mas-joga-copa-do-brasil-no-maraca.html
 

Kaká faz dois gols e revela que está de saída do Real: 'Quero ir embora'

Após vitória sobre o La Coruña, brasileiro diz que já avisou ao clube desejo de se transferir: 'Meu pai já está trabalhando para ver se sai alguma coisa'

Por Madri

Com um time misto, Carlo Ancelotti deu mais uma chance a Kaká nesta quinta-feira, e o brasileiro correspondeu com dois gols. Um dos destaques na vitória por 4 a 0 sobre o La Coruña que garantiu a conquista da Taça Teresa Herrera ao Real Madrid, o jogador, no entanto, avisou após a partida que pretende deixar a equipe merengue, uma semana após ser vaiado no Santiago Bernabéu.

- Eu quero ir embora. Acho que agora é o momento adequado para mim e para o clube. Falei com o Ancelotti e com o clube, todos já sabem. Meu pai está agora falando com o clube para tentar resolver essa situação - disse o brasileiro, após a partida.

Comemoração Kaká - Real Madrid x La Coruña (Foto: Miguel Riopa / AFP) 
Adeus? Kaká marca duas vezes em goleada e avisa que pretende deixar o Real (Foto: Miguel Riopa / AFP)
 
Além do meia, o volante Casemiro também deixou sua marca na goleada, enquanto Morata completou o placar. Caso decida mesmo deixar o clube, essa pode ter sido a despedida de Kaká. A janela de transferências na Espanha fecha na próxima segunda-feira e, apesar de o Real encarar o Athletic Bilbao domingo pelo Espanhol, o meia diz que já procura uma "solução amigável".
- Agora as coisas estão difíceis para mim na equipe, há menos espaço e é hora de ter uma maior sequência. O clube sabe o que desejo. É minha obrigação trabalhar e continuar treinando, mas meu pai já está trabalhando para ver se sai alguma coisa. Acho que é o melhor para mim e para o clube - completou Kaká.

Apesar de usar alguns reservas, como Kaká e Casemiro, Ancelotti escalou titulares como Cristiano Ronaldo, Isco, Marcelo e Pepe. O italiano também aproveitou para usar Casillas, ídolo da torcida que foi barrado pelo treinador nas duas primeiras partidas do Campeonato Espanhol.
Esta foi a nona vez que o Real Madrid faturou a competição. A equipe da capital espanhola é a segunda maior vencedora do torneio e fica atrás apenas do La Coruña, campeão em 17 ocasiões e que atualmente disputa a segunda divisão do Campeonato Espanhol.

Real Madrid vence a Teresa Herrera pela nova vez (Foto: Reprodução / Instagram) 
Real Madrid vence a Teresa Herrera pela nona vez em sua história (Foto: Reprodução / Instagram)
 
Vitória em 15 minutos
O Real precisou de 15 minutos para praticamente decidir a partida. O primeiro gol saiu dos pés de Kaká, logo aos cinco. Ele recebeu de Cristiano Ronaldo e chutou cruzado para vencer o goleiro adversário, abrindo o placar no Riazor para alegria do português, que aplaudiu o companheiro na comemoração.

Comemoração Casemiro - Real Madrid x La Coruña (Foto: Miguel Riopa / AFP) 
Casemiro celebra com Kaká e Marcelo: volanteTtambém deixou o seu (Foto: Miguel Riopa / AFP)
 
Aos 12, o Real ampliou a diferença com Morata e três minutos depois fez mais um com Casemiro. Isco cobrou escanteio, e o brasileiro subiu mais que toda a defesa do La Coruña para fazer um belo gol de cabeça, praticamente definindo o duelo.

Na etapa final, Ancelotti fez várias modificações na equipe e tirou alguns dos jogadores que vêm sendo titulares no Campeonato Espanhol, casos de Isco, Cristiano Ronaldo, Marcelo e Pepe.  Pouco depois, foi a vez de Casemiro dar lugar a José Rodríguez .

Kaká, por sua vez, seguiu em campo e chegou a dar uma assistência para Morata fazer mais um, muito embora a arbitragem tenha anulado a jogada, alegando impedimento do jogador espanhol. Pouco antes do fim, Casillas também deixou o gramado e foi ovacionado pela torcida no Riazor. De quebra, ainda deixou a braçadeira para o meia brasileiro, que nos minutos finais balançou as redes pela segunda vez, fechando a conta no Riazor.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2013/08/com-dois-gols-de-kaka-real-goleia-o-la-coruna-e-fatura-teresa-herrera.html

Com susto no 3º set, Andy Murray bate argentino e avança no US Open

Britânico relaxa e perde uma parcial na vitória sobre Leonardo Mayer na segunda rodada. Na próxima fase, atual campeão pega Florian Mayer

Por Nova York

tênis andy murray US Open (Foto: Agência Getty Images) 
Murray vai enfrentar um outro Mayer na terceira rodada do US Open (Foto: Getty Images)
 
Quando jogou com seriedade, Andy Murray foi impiedoso. Quando relaxou, acabou perdendo um set. Com esse comportamento nesta sexta-feira, o número 3 do mundo se classificou para a terceira rodada do US Open. Jogando no estádio Louis Armstrong, o segundo maior do complexo de Flushing Meadows, em Nova York, o britânico derrotou o argentino Leonardo Mayer por 3 sets a 1 (7/5, 6/1, 3/6 e 6/1). Na próxima fase, o campeão de Wimbledon e atual detentor do título do Grand Slam americano vai enfrentar o alemão Florian Mayer.

Murray conquistou a vitória em cima dos erros não forçados de Mayer. Enquanto o argentino atacava dentro de quadra, fazia jogo duro com o número 3 do mundo. Quando deixou de fazê-lo, foi atropelado. O campeão de Wimbledon pontuou quatro vezes no momento em que Mayer falhou bastante e foi justamente no game que, além de ter lhe dado a quebra, lhe deu também o primeiro set. Na sequência, o argentino conseguiu confirmar apenas uma vez o serviço, e o britânico arrasou com um 6/1.

Depois do momento de instabilidade de Mayer, foi a vez de Murray relaxar em quadra. O número 3 do mundo foi surpreendido e em dois games teve que enfrentar um triplo break point. No primeiro de saque, salvou dois e foi quebrado no terceiro. Já mais para o fim do set, evitou os três, mas levou a pior na quarta tentativa do argentino. O britânico teve duas oportunidades de igualar o placar, mas o adversário sacou muito bem para se manter na frente.

Murray se redimiu. Em um quarto set com diversos ralis, o britânico levou a melhor e conquistou duas quebras consecutivas que determinaram a vitória. Mayer chegou até a tentar lances plásticos, como uma Gran Willy que foi para fora, mas sucumbiu à superioridade do adversário.
O SporTV2 transmite ao vivo todos os dias do US Open, a partir das 12h (horário de Brasília

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2013/08/com-susto-no-3-set-andy-murray-bate-argentino-e-avanca-no-us-open.html

Agressiva, Mayra Aguiar se impõe e conquista o bronze no Mundial do Rio

Gaúcha ganha sua terceira medalha em mundiais, a quarta do país no Rio; Maria Portela, que tinha chance de brigar pelo pódio, perde na repescagem

Por Rio de Janeiro

Mayra Aguiar queria ir além, mas um acidente no meio do caminho a obrigou a refazer seus planos. Se o ouro já não era possível, a gaúcha não tinha outro destino a não ser o único lugar no pódio que restara. Depois de passar pela repescagem, diante da ucraniana Viktoriia Turks, a líder do ranking da categoria meio-pesado (78kg) se impôs em sua última luta. Agressiva desde o início, venceu a canadense Catherine Roberge com um belo ippon e conquistou o bronze no Mundial do Rio de Janeiro, no Maracanãzinho. A campeã foi a norte-coreana Kyong Sol, que derrotou a algoz da brasileira, a holandesa Marhinde Verkerk.

Essa é a terceira medalha de Mayra em Mundiais. A judoca de Porto Alegre já havia conquistado a prata em Tóquio 2010, e o bronze em Paris 2011. No currículo, também carrega um ouro, uma prata e dois bronzes em mundiais da categoria júnior, além do terceiro lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado. Foi a quarta medalha do Brasil neste Mundial, todas conquistadas por mulheres. Antes, Rafaela Silva (ouro), Érika Miranda (prata) e Sarah Menezes (bronze) já tinham subido ao pódio.



- Dor, não tem como não sentir nesse esporte. A gente convive com isso. Mas é a superação. A gente treina assim. Tem de esquecer. Esquece e vai para cima. Tem de lutar, não adianta. Quando perdi, fiquei nervosa, abatida, mas tinha muita gente me motivando, e deu certo. A gente amarrou a mão, fez o que deu para fazer, e na hora, com muita adrenalina, o que conta é a cabeça, que tem que estar preparada para a competição. Passou um filme na minha cabeça. Aconteceu tanta coisa, e pensei: não saio daqui sem uma medalha. Esse bronze vai valer ouro, e foi isso que fiz.


Mayra Aguiar Mundial de judô Bronze (Foto: Agência Reuters) 
Mayra Aguiar comemora a medalha de bronze no Mundial do Rio de Janeiro (Foto: Agência Reuters)

Maria Portela também lutou por um lugar na disputa pelo bronze, mas ficou pelo caminho. Na repescagem do peso médio (70kg), a gaúcha não conseguiu superar a francesa Lucie Decosse, campeã olímpica em Londres e tricampeã mundial, e se despediu da competição com o sétimo lugar. A medalha de ouro ficou com a colombiana Yuri Alvear ao derrotar a alemã Laura Vargas Koch na decisão.


O Mundial do Rio continua neste sábado com mais quatro brasileiros na disputa. No peso meio-pesado (100kg), Renan Nunes e o campeão mundial em 2007 Luciano Correa entram no tatame. Já no pesado, o país tem dois líderes do ranking internacional. Maria Suelen Altheman representa o Brasil no feminino (+78kg), e Rafael Silva, no masculino (+100kg).
O SporTV transmite as lutas ao vivo, com exclusividade, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real, com vídeos.

O caminho até o pódio


Mayra Aguiar mundial Judô (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX / Fotocom) 
Mayra Aguiar derrota ucraniana para disputar o bronze (Foto: Marcio Rodrigues / MPIX / Fotocom)
 
Líder do ranking mundial, Mayra estreou apenas na segunda rodada, e teve pela frente a italiana Assunta Galeone. Como Maria Portela lutava no tatame ao lado, Rosicléia Campos, também técnica da seleção feminina, mas que estava afastada por licença-maternidade, esteve junto de uma atleta pela primeira vez no mundial. Mayra foi soberana, viu a rival levar duas punições e ainda conseguiu um wazari no fim.

Na segunda luta, contra a holandesa Marhinde Verkerk, Mayra começou bem, mas diminuiu o ritmo na reta final da luta, aparentando cansaço. Com duas punições, contra uma da holandesa, a brasileira vinha perdendo o duelo e acabou se abrindo demais, deixando uma brecha para ser finalizada pela rival, desistindo da luta.

Na repescagem, Mayra encontrou uma rival dura, que buscava surpreender logo no início. A brasileira, porém, acalmou a luta, e as adversárias passaram a se estudar. Mas, com pouco mais de três minutos, a líder do ranking levou Viktoriia Turks ao chão. Depois de imobilizar a ucraniana, Mayra selou sua vaga para a disputa do bronze (clique para assistir à íntegra da luta).

Na decisão do bronze, Mayra foi agressiva desde o início. Sem dar chances à rival canadense, a brasileira sempre procurou o ataque. Roberge logo somou três punições, contra uma da gaúcha. Caso a canadense fosse advertida mais uma vez, seria desclassificada, e a medalha estaria garantida. Mayra, porém, não quis contar com a sorte. Levou à rival ao chão e garantiu o pódio com um ippon.


Portela fica longe do pódio
Maria Portela estreou contra a dinamarquesa Emilie Sook. A brasileira demorou para se impor na luta. Na frente por um shido, Portela, enfim, conseguiu um wazari quando faltava pouco mais de um minuto para o fim do duelo. Depois de muito sofrimento, saiu com a vitória. Já contra a cazaque Dinara Kuzarova, Portela manteve a pegada, dominou a rival, que tomou duas punições, conseguiu um wazari e terminou o duelo com uma imobilização sobre a rival.

Com o apoio da torcida gaúcha no Maracanãzinho, Maria Portela encarou a sul-coreana Ye-Sul Hwang por uma vaga na semifinal. A brasileira teve dificuldades, já que a rival era bem mais alta. Portela levou uma punição e ainda sofreu um yuko, tendo que se contentar com a repescagem.
Em seu caminho na luta pelo bronze, ninguém menos que a francesa Lucie Decosse, judoca campeã olímpica e tricampeã mundial que se aposenta neste Mundial do Rio, aos 32 anos. O combate durou quase nove minutos. Depois dos cinco minutos regulares, as duas atletas somavam duas punições cada uma. No golden score, muito equilíbrio, mas o cansaço falou mais alto. Após mais quatro minutos de combate e mais uma punição para cada lado, a francesa aproveitou um momento de descuido da brasileira e conseguiu um belo ippon. Portela termina sua participação no Mundial com o 7° lugar.

judô maria portela mundial (Foto: Thierry Goozer) 
Maria Portela saiu do tatame com um inchaço no olho (Foto: Thierry Gozzer)
 
- Eu peguei a chave, e sabia que eu ia cruzar com ela. Isso aumentou ainda mais minha vontade de vencer. A gente convive com elas, treinamos fora, tenho muitas competições nas costas. Sabia que seria difícil, mas queria muito, muito, estava bem preparada fisicamente, com a cabeça focada, e tecnicamente e taticamente eu sabia como lutar com ela. Tanto que lutamos nove minutos. Não vou abaixar a cabeça, fiz uma boa competição. Claro que ganhar uma medalha aqui, em um mundial, quem não quer? Ainda mais os brasileiros. Mas só quatro ficam ali. Eu errei, ela aproveitou

Eduardo Santos cai na estreia
Inicialmente, Eduardo Santos foi convocado apenas para disputar a competição por equipes. Mas o corte de Tiago Camilo deu a chance ao paulistano de lutar o tornio individual. Mas a participação do brasileiro durou apenas uma luta. Logo na estreia, diante do sueco Joakim Dvarby, ele acabou imobilizado e acabou eliminado. Eduardo até começou bem a luta, tentou uma finalização, mas não teve sucesso. Apesar de estar na frente do placar, já que o rival tinha duas punições, ela cansou na reta final e foi derrotado. A medalha de ouro na categoria ficou com o cubano Asley Gonzalez, que derrotou o georgiano Varlam Liparteliani na final. Os bronzes ficaram com o grego Ilias Iliadis e com o russo Kirill Desinov.

Classificação meio-pesado feminino (78kg)
1° Kyong Sol (PRK)
2° Marhinde Verkerk (HOL)
3° Mayra Aguiar (BRA)
3° Audrey Tcheumeo (FRA)


Classificação médio feminino (70kg)
1° Yuri Alvear (COL)
2° Laura Vargas Koch (ALE)
3° Seongyeon Kim (COR)
3° Kim Polling (HOL)


Classificação médio masculino (90kg)
1° Asley Gonzalez (CUB)
2° Varlam Liparteliani (GEO)
3° Kirill Desinov (RUS)
3° Ilias Iliadis (GRE)


FONTE
http://globoesporte.globo.com/judo/noticia/2013/08/mayra-se-impoe-vence-canadense-por-ippon-e-e-bronze-no-mundial-do-rio.html

Nos pênaltis, Bayern de Guardiola bate Chelsea e fatura a Supercopa

Após conseguir empate no último lance da prorrogação, time alemão supera os Blues por 5 a 4 nas penalidades e dá o primeiro título oficial ao catalão

Por Praga, República Tcheca

Guardiola e Mourinho não são rivais à toa. Eles pensam o futebol de maneira diferente. Se o catalão coloca seus times no ataque, o português não vê problemas em defender e se arriscar apenas no momento certo. Nesta sexta-feira, na final da Supercopa da Europa, este choque de ideias foi, mais do que nunca, protagonista. E quem levou a melhor foi o Bayern de Pep, que, após conseguir um empate heroico por 2 a 2 no último lance da prorrogação, venceu o Chelsea de José por 5 a 4 nos pênaltis e levou o título da competição. Torres e Hazard marcaram para os Blues, enquanto Ribéry e Martínez fizeram para os bávaros. Lukaku foi o responsável por desperdiçar o pênalti para o time londrino na série de cobranças.

Este é o primeiro troféu de Guardiola no Bayern, depois de ser derrotado pelo Borussia Dortmund na decisão da Supercopa da Alemanha. No duelo individual com Mourinho, a vantagem continua com o catalão. Agora, são sete vitórias de Pep, contra três do português, além de seis empates.

Para o Bayern, a vitória foi uma revanche contra o Chelsea. Na Liga dos Campeões de 2012, os bávaros perderam em casa para os Blues também nos pênaltis. Desta vez, quem saiu comemorando do gramado foram os alemães.

Ribery Bayern de Munique e Chelsea (Foto: Getty Images) 
Ribéry levanta a taça da Supercopa da Europa (Foto: Getty Images)
 
Choque de estilos
Os 120 minutos de partida no estádio Eden, em Praga, na República Tcheca, pareceram ter obedecido a um roteiro. O Bayern teve a postura mais ofensiva, desfrutou da posse de bola, mas pouco criou. Do outro lado, o Chelsea marcava bem, não dava espaços e assustava nos contra-ataques.

Ainda se acostumando às experiências de Guardiola, o Bayern foi novamente modificado para a partida. Schweinsteiger, lesionado, desfalcou a equipe e foi substituído por Lahm, com Rafinha indo para a lateral direita. Kroos e Müller completaram o meio de campo, com Ribéry - eleito o melhor jogador da Uefa na última temporada -, Robben e Mandzukic no ataque.

O Chelsea, em sua temporada de reencontro com o Mourinho, teve duas novidades: a volta de David Luiz à defesa, após retornar aos treinos durante a semana, e a presença de Fernando Torres no ataque.

Fernando Torres gol Chelsea contra o Bayern de Munique Super copa (Foto: Agência AP) 
Fernando Torres chuta para abrir o placar para o Chelsea contra o Bayern (Foto: Agência AP)
 
Torres ressurge
E o centroavante espanhol retribuiu a confiança do técnico português da melhor maneira possível: balançando as redes. Logo aos sete minutos, num contra-ataque puxado por Hazard, El Niño aproveitou cruzamento rasteiro de Schurrle e bateu bonito, sem chance para Neuer: 1 a 0 Chelsea.

A desvantagem do Bayern acentuou o choque de estilos. Os alemães foram ao ataque, embora padecessem do mesmo mal dos outros jogos: falta de criatividade. Os jogadores se movimentavam pouco e pareciam não se entender. Num lance emblemático, Ribéry, melhor do Bayern em campo, tocou para Alaba, que foi à linha de fundo, mas buscou Müller em vez de Mandzukic. Livre dentro da área, o atacante croata não economizou nas reclamações.
Para o Chelsea, o jogo ficou da maneira planejada. Atento na marcação, o time inglês conseguia controlar os avanços do Bayern e só ia para o ataque na boa. Entretanto, não voltou a ter eficiência no setor ofensivo.

Ribéry empata para o Bayern
Se coletivamente o Bayern não funcionava, foi preciso apelar para a qualidade individual de sua principal arma. Aos dois minutos do segundo tempo, Ribéry fez jus à escolha de melhor jogador da Uefa e acertou um belo chute de fora da área para deixar tudo igual.

franck ribery pepe guardiola bayern de munique e chelsea (Foto: Agência Reuters) 
 Ribéry festeja com Guardiola o gol de empate do Bayern (Foto: Agência Reuters)
 
O empate logo no início da etapa final fez bem ao Bayern, que, mais calmo, se assentou de vez no campo de ataque. Os jogadores conseguiam se movimentar melhor e criavam boas chances de gol – Ribéry levou muito perigo no minuto seguinte ao gol, num chute de primeira que passou rente à trave esquerda de Cech -, enquanto o Chelsea seguia se defendendo e esperando o contra-ataque.

Sem muitas oportunidades, os Blues tiveram suas melhores chances em erros do Bayern ou em bola parada. Aos 18, Dante bobeou na saída de bola e foi desarmado por Schurrle, que tocou para Oscar. Entretanto, o brasileiro, livre na área, chutou em cima de Neuer. Depois, aos 33, Ivanovic acertou o travessão após cobrança de escanteio.

No fim, o Bayern ainda ganhou mais terreno, depois que Ramires foi expulso aos 40 minutos, após levar o segundo cartão amarelo, por entrar de sola no tornozelo de Götze nuam dividida. Os germânicos voltaram a pressionar, mas não conseguiram evitar a prorrogação.

Mourinho Bayern de Munique e Chelsea Super copa (Foto: Getty Images) 
Mourinho e Guardiola durante a partida (Foto: Getty Images)
 
Blitz do Bayern dá resultado
No tempo extra, o panorama não mudou: Bayern em cima e Chelsea no contra-ataque. E foi justamente numa transição rápida, marca registrada dos times de Mourinho, que os Blues voltaram a ficar na frente. Aos três minutos, David Luiz, muito bem na defesa, fez o corte, disparou pelo meio e achou um ótimo passe para Hazard. Pela esquerda, o meia belga passou fácil por Lahm e Boateng para chutar forte e vencer Neuer: 2 a 1 para os ingleses.

Com a vantagem, o Chelsea renunciou de vez ao ataque, e o jogo se tornou a reprise de um dos duelos épicos entre Mourinho e Guardiola, quando o Inter de Milão, com um a menos, segurou o Barcelona nas semifinais da Liga dos Campeões de 2010. Cech, jogando em seu país natal, fez grandes defesas, mas não foi o suficiente para o fim ser novamente feliz para o técnico português: no último minuto, após levantamento na área, Dante ajeitou para Javi Martínez, que não perdoou e garantiu o empate.

 Lukaku vira vilão

Na disputa de pênaltis, os nove primeiros cobradores converteram. Pelo Bayern, Alaba, Kroos, Lahm, Ribéry e Shaqiri marcaram. No Chelsea, David Luiz, Oscar, Lampard e Cole balançaram as redes.

No último chute, porém, o atacante Lukaku, que havia entrado no segundo tempo, bateu fraco, e Neuer fez a defesa para garantir o título do Bayern de Munique.

Dante comemora gol de empate do Bayern de munique contra o Chelsea (Foto: Agência AFP) 
Dante comemora o gol de empate de Martínez, no último minuto da prorrogação (Foto: Agência AFP)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2013/08/nos-penaltis-bayern-de-guardiola-bate-chelsea-e-fatura-supercopa.html

Quarentão, Emanuel tem 2016 como meta principal: ‘Quero muito jogar’

Campeão olímpico e dono de uma trajetória repleta de títulos e conquistas, jogador paranaense quer acrescentar medalha do Rio 2016 no currículo

Por Recife

Aos 40 anos, Emanuel é dono de uma das trajetórias mais vitoriosas do esporte brasileiro. Ao lado de Ricardo, o curitibano conquistou medalhas olímpicas de ouro e bronze, em Atenas 2004 e Pequim 2008, respectivamente. Com Alison, foi prata em Londres 2012, após uma disputa acirradíssima contra os alemães Brink e Reckermann. O currículo do veterano ainda tem um tricampeonato mundial (1999, 2003 e 2011) e dois ouros pan-americanos, no Rio 2007 e em Guadalajara 2011. O jogador garante que tem fôlego para muito mais e está decidido a brigar por uma vaga para disputar os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

- Confesso que penso em 2016. Eu quero muito estar nas Olimpíadas. Eu sou um homem que planeja muito, então acho que essa trajetória já começa desde agora, com a nova temporada do Circuito Brasileiro. Vou cumprindo meus objetivos muito calmamente. Primeiro, bato as minhas metas a curto prazo para então trilhar o caminho a longo prazo, que é jogar no Rio 2016 - disse o campeão olímpico.

vôlei de praia Emanuel (Foto: Tulio Moreira) 
Aos 40 anos, Emanuel tem como meta disputar os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016 (Foto: Túlio Moreira)


Para Emanuel, a prata em Londres 2012 não teve sabor de derrota. Pelo contrário. O jogador lembra com carinho do ciclo olímpico iniciado quatro anos antes, quando estabeleceu a parceria com Alison e acumulou conquistas importantes, como o título mundial de 2011, após derrotar a dupla formada pelo ex-companheiro Ricardo e por Márcio na final de Roma, e a medalha de ouro no Pan de Guadalajara, no mesmo ano. O paranaense acredita que o pódio do ano passado fechou com sucesso o último ciclo olímpico.

- Quando comecei a jogar com o Alison nosso objetivo sempre foi chegar bem em Londres. E nos três anos que jogamos juntos, nós acumulamos muitos resultados relevantes, incluindo a prata nas Olimpíadas. Então, se eu analisar tudo o que conquistamos, posso dizer que fiquei muito satisfeito com o saldo final. O projeto todo, do início ao fim, foi um grande sucesso. E você chegar a final olímpica, perder no último set, no último ponto, por 16 a 14, significa que realmente estava em condições de brigar pelo ouro. Por isso, minha satisfação é plena, principalmente por tudo o que eu construí com o Alison. Ele se projetou no cenário internacional e tem grandes chances de ser um campeão olímpico no futuro, então fiquei muito feliz - avaliou o jogador.

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vôlei de praia Ricardo e Emanuel (Foto: Getty Images) 
Ricardo e Emanuel com e medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004(Foto:Getty Images)
 
Na final olímpica de Londres 2012, Alison e Emanuel estiveram bem perto de vencer o terceiro set e subir no lugar mais alto do pódio. A dupla brasileira manteve viva a esperança da medalha de ouro até o último segundo, em uma das disputas mais emocionantes dos Jogos, mas acabou perdendo a parcial decisiva pelo apertado placar de 16 a 14. Logo após o resultado, Emanuel já ressaltava a satisfação com a campanha, comemorando o fato de 15 mil pessoas terem assistido à partida dos brasileiros contra os alemães Brink e Reckermann.

Novamente ao lado de Alison para disputar a temporada 2013/2014 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, Emanuel tenta chegar ao nono título da principal competição nacional da modalidade. O paranaense é o único atleta a ter participado de todas as edições. No Circuito Mundial, onde não vive uma boa fase, o campeão olímpico terá o “calouro” Evandro, de 23 anos, como parceiro na penúltima etapa do ano, que será disputada em Pequim, na China, em outubro.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/08/quarentao-emanuel-tem-2016-como-meta-principal-quero-muito-jogar.html

Com apoio menor de Eike, Rio de Janeiro acerta parceria com o Tijuca

Campeão da Superliga também fecha com mais duas empresas para suprir redução de investimento de empresa petrolífera para tentar manter título

Por Rio de Janeiro




campeão volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão) 
Rio de Janeiro se une ao Tijuca Tênis Clube paradisputar a próxima Superliga (Foto: André Durão)
Depois de rumores sobre o destino do Rio de Janeiro após a crise da empresa petrolífiera que o patrocina, o atual campeão da Superliga masculina virá diferente para esta temporada. Com a redução dos investimentos da OGX, do empresário Eike Batista, duas novas empresas foram incorporadas ao projeto. E se o time era nômade tanto em locais de treinamento quanto no mando de quadra, desta vez o Rio de Janeiro encontrou uma casa, o Tijuca Tênis Clube.

- A redução do investimento já era prevista antes da crise da empresa. O Eike apenas deu um empurrão que proporcionou que o Rio tivesse um time masculino campeão depois de 20 anos -  revelou José Inácio Salles, diretor da equipe.

Os nomes das duas novas empresas que vão investir no Rio de Janeiro ainda são mantidos em sigilo. O time e o novo projeto serão apresentados na próxima sexta-feira, na capital fluminense, um dia depois do lançamento da Superliga 2013/2014, em uma cerimônia em São Paulo. Os jogadores já treinam no ginásio da Zona Norte carioca. É possível que o nome do Tijuca seja incorporado ao time. Quanto ao Maracanãzinho, o ginásio só seria utilizado em jogos com maior apelo de público.

Para suprir as perdas de Dante, Théo e, principalmente Lucão, o oposto Leandro Vissotto dever ser anunciado oficialmente nos próximos dias. Porém, assim como ele, jogadores que permanceram como Bruninho, Thiago Alves e Mario Jr. têm contratos apalavrados e que deverão ser acertados antes da apresentação oficial.


A estreia do time na Superliga 2013/2014 está marcada para o dia 14/9, contra o Maringá, no Rio.

http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/08/com-apoio-menor-de-eike-rio-de-janeiro-acerta-parceria-com-o-tijuca.html

Embaladas no Mundial, Talita e Taiana querem repetir sucesso em casa

Com cinco vitórias em oito etapas no Circuito Mundial, dupla formada no início do ano quer manter a boa forma na disputa da competição nacional

Por Recife

Talita e Taiana vôlei de praia (Foto: Tulio Moreira) 
Talita e Taiana mostram entrosamento no Circuito Mundial (Foto: Tulio Moreira)
 
À primeira vista, a campanha excepcional de Talita e Taiana no Circuito Mundial, com cinco vitórias em oito etapas, poderia sugerir que as duas são parceiras de longa data. Mas a dupla, formada no início do ano, ainda soa como novidade nas areias brasileiras. Embaladas pelo resultado expressivo conquistado fora do país, elas se preparam para disputar a temporada 2013/2014 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia confiantes de que o entrosamento recente veio para ficar.

- O meu objetivo é cumprir o ciclo olímpico até 2016 ao lado da Taiana. A gente amadureceu bastante depois da dificuldade inicial, e tivemos que aprender muito uma com a outra. Estamos mais próximas de entrar nessa sintonia ideal, mas ainda precisamos passar por muitas experiências. O Circuito Brasileiro é muito competitivo, onde todo mundo se conhece, então são realidades diferentes. A gente vai aproveitar o que já passou para continuar sempre evoluindo e ter chance de brigar por mais esse título - disse a alagoana Talita, de 31 anos.

Talita e Taiana estrearam a parceria na etapa de Fortaleza (CE) da temporada 2012/2013 do Circuito Brasileiro, em janeiro, e ficaram em quinto lugar. Na etapa seguinte, em João Pessoa (PB), subiram ao pódio pela primeira vez, na terceira posição. Mas o embalo só veio mesmo com a chegada do Circuito Mundial, que teve vitória da dupla brasileira já no primeiro Grand Slam, em maio, na China. De lá para cá, as duas subiram no lugar mais alto do pódio outras quatro vezes, e lideram com folga o ranking internacional.

- A gente se juntou no começo do ano, e aí já veio o Circuito Brasileiro. Não tivemos tempo de nos conhecer assim, logo de cara. Sabíamos que iríamos sofrer algumas derrotas no início, e essa dificuldade foi muito importante. As derrotas foram fundamentais para chegarmos ao entrosamento que temos hoje. Nós deixamos o orgulho de lado, conversamos sobre o que estava acontecendo, dissemos uma para a outra o que estava errado, e depois que absorvemos tudo, as vitórias começaram a aparecer, e em seguida os títulos do Circuito Mundial - avaliou a cearense Taiana, de 29 anos.

Taiana vôlei de praia (Foto: Tulio Moreira) 
Taiana aposta no sucesso da parceria no Circuito Brasileiro (Foto: Tulio Moreira)
 
Para Talita, a parceria com Taiana tem potencial para se consolidar até os Jogos Olímpicos de 2016. A jogadora, que disputou Londres 2012 ao lado de Maria Elisa, não se sente ameaçada pelo novo sistema de seleções implementado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que prevê trocas constantes entre as duplas.

Vôlei de Praia Talita Recife (Foto: CBV) 
Talita bloqueia o ataque rival no Recife (Foto: CBV)
 
- Atualmente, falam muito que as parcerias podem ser alteradas a qualquer momento, mas eu não penso nisso. Meu foco está no nosso time, e eu acredito que a nossa dupla é muito boa. Em nenhum momento, eu me imagino em um lugar diferente do que estou agora. Na minha opinião, a Taiana é a melhor jogadora que existe no Brasil neste momento, e eu quero continuar disputando as competições ao lado dela - frisou Talita.

Com Maria Elisa, Talita conquistou o título do Circuito Brasileiro em 2009. Agora, ao lado de Taiana, tentará destronar as atuais campeãs, Ágatha e Bárbara Seixas. No primeiro desafio desta temporada, a duplas se saiu bem e derrotou Vivian e Andrezza por 2 sets a 0, com parciais de 21/12 e 21/11.

Confira aqui o calendário completo do torneio.


* O repórter viaja a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/08/embaladas-no-mundial-talita-e-taiana-querem-repetir-sucesso-em-casa.html

Campeões se dão bem no primeiro dia e garantem presença nas quartas

Bruno Schmidt/Pedro Solberg e Bárbara Seixas/Ágatha vencem confrontos no 1º dia da etapa pernambucana do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia

Por Direto de Recife

O sol escaldante que faz a fama do Nordeste no restante do Brasil não apareceu, mas o tempo fechado que tomou conta do Recife não foi suficiente para ofuscar a estreia da temporada 2013/2014 do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Nesta sexta-feira, os principais jogadores do país disputaram a primeira fase da competição na arena armada na praia do Pina, na zona sul da capital pernambucana. Em jogos pautados pela mistura entre novatos e veteranos, as oito melhores duplas de cada naipe avançaram às quartas de final, marcadas para o sábado.

Vôlei de Praia Pedro Solberg (Foto: Tulio Moreiro) 
Pedro Solberg e o parceiro Bruno Schmidt venceram os confrontos desta sexta-feira (Foto: Tulio Moreiro)
 
A estreia dos atuais campeões Bruno Schmidt e Pedro Solberg foi contra os cariocas Guto e Allison, que despontaram no cenário internacional após a conquista do Campeonato Mundial sub-21 em Umag, na Croácia, no final de junho. Em segundo lugar no ranking internacional, Bruno e Pedro enfrentaram dificuldade para se acostumar ao ritmo aguerrido dos “calouros”, que chegaram a abrir 3 a 0 no primeiro set e despontaram na frente do placar. Mas os campeões se beneficiaram da ansiedade dos novatos para fechar o jogo em 2 sets a 0, com parciais de 21/15 e 21/17. No jogo seguinte, contra Moisés e Gilmário, a dupla começou bem e passou sufoco no segundo set, quando chegou a estar em desvantagem de 16 a 12, mas conseguiu se recuperar e venceu por 2 a 0 (21/10 e 29/27).

- A dupla vem muito desgastada, porque não paramos em nenhum momento, desde janeiro. Semana passada, estávamos em Moscou, para o Circuito Mundial, então é fuso horário diferente, pouco tempo para treinar. Mas vôlei de praia é assim mesmo, e essa dificuldade só valoriza ainda mais a competição. Hoje, a gente precisou voltar o foco do jogo, tínhamos caído um pouco no saque no segundo set da última partida, mas usamos nossa experiência para conseguir nos recuperar a tempo - avaliou o brasiliense Bruno Schmidt.

Vôlei de Praia Barbara e Agatha (Foto: Tulio Moreiro) 
Barbara e Agatha também foram bem nesta sexta (Foto: Tulio Moreiro)
 
Experiência
Experiência também foi um fator determinante no confronto de estreia das campeãs do naipe feminino, Bárbara Seixas e Ágatha. Na quadra adversária, uma promessa de apenas 15 anos chamava a atenção do público presente na praia do Pina. Campeã mundial sub-19, a sergipana Duda ainda dá os primeiros passos entre as jogadoras profissionais, mas já mostra desenvoltura e precisão no saque. Ao lado da carioca Thaís, a garota prodígio deu trabalho para Bárbara e Ágatha, que precisaram suar para vencer por 2 sets a 0, e parciais de 21/19 e 21/16. No confronto seguinte, as veteranas despacharam Érica Freitas e Neide, também por 2 a 0 (21/16 e 21/19).

- A gente fez dois treinos antes da competição, e recuperou nosso entrosamento muito rápido.
 Mas é claro, depois de quatro meses, a gente ainda tem algumas coisas para acertar, e relembrar, mas isso é questão de tempo. A própria competição vai nos dar essa oportunidade para a gente se encaixar melhor, e voltar a jogar como antes. Eu e a Bárbara estamos querendo disputar sem pressão, com alegria e espírito leve. Aos poucos, vamos corrigindo o que não der certo - analisou Ágatha.

Vôlei de Praia Emanuel e Alison (Foto: Tulio Moreiro) 
Emanuel e Alison levaram a melhor em jogos em condições complicadas (Foto: Tulio Moreiro)
 
Campeões da temporada 2011, Alison e Emanuel mostraram boa forma nas areias pernambucanas, ao aplicar duplo 21/12 na estreia, contra a dupla Leonardo Gomes e Marcus. Em seguida, o campeão olímpico de 2004, que retoma a parceria com Alison após disputar uma etapa do Circuito Mundial ao lado de Evandro, precisou enfrentar chuva e vento forte para vencer o duelo contra Thiago e Oscar, também por 2 sets a 0 (21/17 e 21/16). Com o resultado, a dupla se garantiu nas quartas de final.

- Eu senti uma felicidade muito grande por esse reencontro com o Alison, então significa que valeu a pena toda a expectativa para voltar a jogar. Eu gostei muito do segundo jogo, porque começou com muito vento, depois teve pouco vento, aí fez sol, e terminou com chuva. Então, teve de tudo, e essa é uma das grandes armas do vôlei de praia: adaptação. Acho que o atleta que se adapta a essas diferentes situações o mais rápido possível é o que sai vencedor. Por isso que eu fico tão satisfeito com um jogo assim - festejou Emanuel.

Parceiro de Emanuel na conquista do ouro olímpico, Ricardo também teve motivos para comemorar no Recife. O jogador retomou a dupla com Márcio, fruto de um projeto que visa disputar os Jogos do Rio, em 2016. No Circuito Mundial, o campeão olímpico continuará ao lado de Álvaro Filho, que precisou se ausentar da primeira etapa do Circuito Brasileiro por causa de uma lesão. Na reestreia, a dupla bateu Luciano/Márcio Gaudie por 2 a 0 (21/7 e 21/10), e repetiu o placar contra Bruno/Hevaldo, com parciais de 21/15 e 21/12.

- Nosso jogo sempre se encaixou muito bem. Não jogávamos juntos há dois anos, fizemos apenas dois bate-bolas antes dessa etapa e conseguimos vencer bem as duas partidas. Voltamos a ter aquele contato como um time e as coisas deram certo - afirmou Ricardo.

Vôlei de Praia Juliana e Maria Elisa (Foto: Tulio Moreiro) 
Juliana voltou a jogar no Brasil após quatro meses(Foto: Tulio Moreiro)
 
Juliana volta em grande estilo
Após quatro meses sem jogar no Brasil, Juliana retomou a parceria com Maria Elisa e também se deu bem no primeiro dia da competição. Envolta em polêmica por ter feito duras críticas ao novo formato de seleções da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a jogadora disputou uma etapa do Circuito Russo em julho, ao lado de Maria Prokopeva. Em seu retorno ao vôlei nacional, a medalhista olímpica de Londres 2012 passou fácil por Chell e Luciana, com vitória por 2 sets a 0 (21/10 e 21/11), e, ao lado da ex-parceira de Talita, repetiu o desempenho arrasador na partida seguinte, superando a dupla Josi e Raquel por 2 sets a 0 (21/12 e 21/11).

Em um dos jogos mais disputados do dia, as irmãs Maria Clara e Carol conseguiram bater Talita e Taiana sob chuva. As irmãs cariocas fecharam o primeiro set (21/17), vacilaram no segundo (16/21) e precisaram decidir a partida no tie-break, vencido por 15/9. Mais cedo, elas haviam vivido situação semelhante, ao aplicarem 2 sets a 1 (20/22, 21/17 e 15/9) contra Andrezza e Vivian. No primeiro jogo da dupla, Talita e Taiana passaram por Andrezza e Vivian com facilidade, por 2 a 0 (21/12 e 21/11).

Após as quartas de final do sábado, pela manhã, o SporTV3 transmite ao vivo as semifinais da etapa do Recife, a partir das 18h (de Brasília), e também acompanha os jogos decisivos do domingo, a partir das 9h30m.

Confira os confrontos deste sábado das quartas de final:
Feminino - a partir das 9h
Bárbara Seixas/Ágatha x Duda/Thaís
Lili/Rebecca x Val/Ângela
Juliana/Maria Elisa x Josi/Raquel
Maria Clara/Carol x Talita/Taiana


Masculino - a partir das 10h
Márcio/Ricardo x Moisés/Gilmário
Evandro/Vitor Felipe x Rodrigo Saunders/Daniel Souza
Bruno Schmidt/Pedro Solberg x Bruno/Hevaldo
Alison/Emanuel x Benjamin/Fernandão (MS/ES)

* O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV)

FOMTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-brasileiro-de-volei-de-praia/noticia/2013/08/campeoes-se-dao-bem-no-primeiro-dia-e-garantem-presenca-nas-quartas.html

Sem tenistas no top 10, americanos comentam crise do esporte no país

Atletas que já estiveram no topo do ranking ressaltam fortalecimento do tênis em outros países, mas Associação Americana de Tênis é criticada

Por Rio de Janeiro

Acostumados a torcer por nomes como Jimmy Connors, Pete Sampras, Andre Agassi, John McEnroe e Jim Courrier, todos ex-número 1 do mundo, os americanos vivem uma crise no tênis e têm poucas perspecticas de ver um compatriota faturar o US Open este ano. Atualmente, não há nenhum atleta dos Estados Unidos entre os dez primeiros do ranking mundial de simples. Quem está melhor posicionado é John Isner, na 17ª colocação. Para piorar, o último americano a ganhar um título de Grand Slam foi Andy Roddick, há dez anos, no próprio US Open.

Andy Roddick tênis US Open oitavas (Foto: Reuters) 
Andy Roddick foi o último americano a conquistar um Grand Slam (Foto: Reuters)
 
Para Roddick, o fato de ter tido tantos grandes nomes do tênis causa dificuldades para a geração atual.

- Acho que os EUA estão sendo penalizados por terem sido tão bons. Eu vim depois de uma geração em que todo jogador tinha quatro, cinco títulos de Grand Slam. Isso foi duro. Claro que é melhor para o país se você tem alguém competindo pelo título de Grand Slam, isso é óbvio. Mas não vou falar para os fás o que eles devem pensar. Eu digo o que penso - afirmou.

Jim Courrier eximiu de culpa os tenistas do país e exaltou a qualidade dos principais jogadores do mundo para explicar o motivo de não ter americanos brigando pelo topo do ranking, que já o pertenceu um dia.

- Se voce é um americano e se acostumou a ver os tenistas americanos no topo, você vai olhar e dizer: "Qual o problema?". Mas se você ampliar o olhar e perceber como são bons os jogadores que estão no topo, você tem que entender que não importa de onde eles sejam, vale a pena torcer por eles - disse.

John McEnroe ainda declarou que os Estados Unidos "tiveram muita sorte ao longo dos anos" e salientou a necessidade de ter mais jovens praticantes de tênis para o surgimento de novos valores.

- O problema é que fomos muito mimados, tivemos muita sorte ao longo dos anos. Tivemos muitos grandes campeões, então agora há muitos outros países investindo no tênis e muito mais jogadores, então é mais difícil. Precisamos de mais jovens, as crianças que jogam futebol no seu país ou futebol americano no meu país, ou basquete, tentamos fazê-los jogar tênis e acredito que teremos alguns grandes jogadores.

John McEnroe, tênis (Foto: AFP) 
John McEnroe destacou a necessidade de ter mais jovens tenistas no país (Foto: AFP)
 
Nos Estados Unidos, a Associação Americana de Tênis tem sido alvo de muitas críticas, já que dobrou seu orçamento desde 2008 e 15% dele vai para o programa de desenvolvimento dos jogadores. Porém, apesar do alto valor investido, não surgem jogadores para o top 10 do ranking mundial. Além disso, as jovens promessas não conseguem se manter no topo quando passam a disputar entre os profissionais.

Para o australiano Lleyton Hewitt, atual número 66 do mundo, seu país vive um problema parecido de renovação de tenistas. Ele ainda afirma que muitos países estão produzindo boas safras de jogadores, o que torna mais difícil a competição.

- É um período de transição, tem uns caras subindo, mas é muito difícil esta transição de juniores para adulto. Eu acho que há muitos países agora produzindo bons jogadores. Na Austrália, de onde eu venho, vivemos uma situação parecida - concluiu.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2013/08/sem-tenistas-no-top-10-americanos-comentam-crise-do-esporte-no-pais.html

Após derrota no US Open, Venus Williams descarta a aposentadoria

Tenista deixa a disputa do simples após ser vencida pela chinesa Jie Zheng, mas ainda defende o título das duplas com Serena Williams

Por New York, EUA

us open venus williams tenis (Foto: Reuters) 
us open venus williams tenis (Foto: Reuters)
 
Sem sorte na temporada, Venus Williams amargou mais uma derrota, dessa vez no US Open. A tenista foi vencida pela chinesa Jie Zheng por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 7/6 (5), em 3h01m de partida. Com 33 anos, a americana descartou a possibilidade de se aposentar e afirmou que quer disputar mais torneios seguidos para retomar seu ritmo de jogo.

- Eu definitivamente quero voltar ao meu ritmo de jogo. Eu vou chegar lá. Só tenho que continuar trabalhando nisso. Tive um conjunto de circunstâncias difíceis para superar, especialmente este ano, no ano passado e no ano anterior - afirmou Williams.

Venus já ocupou o lugar de número um do mundo, posto esse que hoje pertence à sua irmã, Serena Williams. Com 44 troféus no simples, a americana não venceu nenhum torneio em 2013 e está em 60º no ranking da WTA.

Campeã do Grand Slam americano em 2000 e 2001, Venus luta contra os sintomas da Síndrome de Sjogren, que entre os principais problemas estão o cansaço e a dor, além de uma lesão nas costas adquirida recentemente.

-  Eu tenho tratado alguns problemas que não são fáceis, mas eu tenho que jogar com eles. Eu sou um lutadora. Estou ansiosa para continuar a desenvolver os seus jogos e espero ser capaz de vencer grandes torneios e continuar a influenciar a próxima geração - disse Venus.
Apesar da derrota no simples, Venus Williams ainda defende o título das duplas no US Open, juntamente com sua irmã, Serena Williams.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2013/08/apos-derrota-no-us-open-venus-williams-descarta-aposentadoria.html

Com direito a 'pneu', Nadal põe fim ao sonho de Rogerinho e avança em NY

Espanhol arrasa brasileiro em apenas 1h32m e vai à terceira rodada do US Open, em um dia que contou com vitórias tranquilas dos principais favoritos

Por Nova York

No início, houve quem sonhasse com uma nova superação, como na estreia. Rafael Nadal abriu o jogo com três chances de quebra, mas viu seu rival ganhar forças para confirmar seu serviço. O game, porém, não passou de um suspiro. Pela segunda rodada do US Open, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, não conseguiu mostrar nada além de vontade. Diante de um espanhol soberano, o brasileiro caiu na quadra do Arthur Ashe em 3 sets a 0, parciais 6/2, 6/1 e 6/0, em apenas 1h32m.

Assim como no ano passado, quando caiu diante de Novak Djokovic, também na segunda rodada, Rogerinho não conseguiu sobreviver muito tempo na quadra principal do complexo de Flushing Meadows. Sem sustos, Nadal superou o brasileiro, 134º do mundo, com autoridade e agora vai encarar o croata Ivan Dodig. O parceiro de Marcelo Melo nas duplas avançou ao bater o russo Nikolay Davydenko por 6/1, 6/4 e 6/4.


Rafael Nadal US Open (Foto: Reuters) 
Rafael Nadal venceu Rogerinho com tranquilidade pela segunda rodada do US Open (Foto: Reuters)
 
Nadal conseguiu se impor desde o princípio. Enquanto Rogerinho corria de um canto a outro de seu lado da quadra, o espanhol não precisava se esforçar tanto. O brasileiro lutou, mas caiu em 33 minutos, em fáceis 6/2. No segundo set, em um breve descuido do número 2 do mundo, Rogerinho teve uma chance de quebra, mas desperdiçou. Mais uma vez, Nadal fechou com tranquilidade: 6/1.

Tênis Rogerinho Us open (Foto: Agência Reuters) 
Rogerinho se esforçou, mas não conseguiu evitar a derrota em Nova York (Foto: Agência Reuters)
 
No terceiro set, Rogerinho sequer viu a cor da bola. Em nenhum momento, o brasileiro conseguiu se impor durante seu serviço e viu o espanhol caminhar tranqüilo para a vitória. Ainda deu tempo para que um torcedor gritasse “Vai, Corinthians” em um ataque na rede do espanhol. Na sequência, porém, Rogerinho mandou para fora e fim de papo: 6/0.

- Eu fui sólido no saque, o que é muito importante nessa quadra. Eu fui bem, comecei um pouco devagar, mas fui ficando melhor e melhor. Ter a chance de jogar a sessão da noite depois de dois anos é incrível - disse Nadal.

Favoritos vencem com tranquilidade

O dia começou com uma surpresa. Em um duelo de italianas, Flavia Pennetta não ligou para o favoritismo de Sara Errani. Ex-top 10 e atualmente na 83ª posição da WTA, ela venceu a cabeça de chave número 4 da competição por fáceis 6/3 e 6/1. Na sequência, porém, Serena Williams não teve muito trabalho para se classificar. Depois de um começo complicado, a número 1 do mundo venceu a cazaque Galina Voskoboeva por 2 sets a 0, parciais 6/3 e 6/0.

Quando Serena deixou a quadra do Arthur Ashe, foi a vez de Roger Federer garantir sua vaga na terceira rodada do US Open. Sem sofrer sustos, o suíço venceu o argentino Carlos Berlocq com tranquilidade: 6/3, 6/2 e 6/1. Cabeça de chave número 8, o francês Richard Gasquet teve um pouco mais de trabalho para avançar. Contra o compatriota Stephane Robert, venceu por 3 sets a 0, mas em parciais apertadas nos últimos sets: 6/3, 7/5 e 7/5. O canadense Milos Raonic também avançou: fez 6/1, 6/2 e 6/4 contra o espanhol Pablo Andujar.


Mosaico US Open (Foto: Montagem sobre foto da Getty Images / AP)
Quem também teve facilidade para passar foi Victoria Azarenka. A número 2 do mundo sequer foi ameaçada pela canadense Aleksandra Wozniak e venceu por fáceis 6/3 e 6/1. A musa Ana Ivanovic foi mais uma a garantir sua vaga na próxima fase: passou pela romena Alexandra Dulgheru por 6/2 e 6/1 e avançou. A alemã Angelique Kerber, cabeça de chave número 8, também cumpriu seu papel e derrotou a bela canadense Eugenie Bouchard por 2 sets a 1, parciais 6/4, 2/6 e 6/3.

Wozniacki Us open (Foto: Agência Reuters) 
Wozniacki acena para o públic com seu casaco 'espacial' (Foto: Agência Reuters)
 
Caroline Wozniacki também não teve muito trabalho para vencer seu segundo jogo no US Open. Na quadra do estádio Arthur Ashe, a dinamarquesa derrotou a sul-africana Chanelle Scheepers por 2 sets a 0, parciais 6/1 e 6/2. No fim, vestida com um casaco "espacial", combinando com seu modelito azul, a tenista brincou.

- Eu tenho azul no meu shor, no meu vestido, nas minhas unhas, nos meus olhos. Estou me preparando para ir para o espaço - brincou


Nas duplas, os favoritos confirmaram a vaga na segunda rodada. Principal parceria do torneio, os irmãos Bob e Mike Bryan atropelaram os argentinos por Federico Delbonis e Leonardo Mayer por 7/6 (1) e 6/2). Cabeças de chave número 2, Bruno Soares e Alexander Peya tiveram um pouco mais de trabalho diante dos americanos James Blake, que fez sua última partida como profissional, e Jack Sock. Depois de perderem o primeiro set por 6/4, conseguiram a virada com duplo 6/2.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2013/08/com-direito-pneu-nadal-poe-fim-ao-sonho-de-rogerinho-e-avanca-em-ny.html

Serena se diz satisfeita com o corpo: 'Nenhuma atleta tem peitos como eu'

Americana afirma em entrevista a revista americana que sofreu com as curvas mais 'cheias' durante toda a vida e que penou enquanto se comparava a Venus

Por Rio de Janeiro

Tênis Serena Williams contra Simona Halep (Foto: Agência AP) 
Serena Williams é uma das favoritas ao título do US Open (Foto: Agência AP)
 
Serena Williams mostrou satisfação com o próprio corpo em entrevista publicada na edição de agosto da revista americana DuJour, em que também revela ter sofrido com as curvas mais "cheias" durante toda sua vida e que penou enquanto se comparava com a irmã e também jogadora Venus, mas que agora vê só qualidades.

- Nenhuma atleta tem peitos como eu. Eu tive que aprender a me abraçar e abraçar as minhas curvas. E isso é uma coisa com que muitas pessoas podem se sentir relacionadas - disse Serena.

- Cresci com várias irmãs e sempre fui mais cheia. Minha irmã Venus era muito alta e magra e só de estar em uma sociedade em que a maioria era magra já era difícil. Especialmente como uma atleta - afirmou a número 1 do ranking da WTA.

- Se você não está se sentindo confortável até os 25 ou 26 anos, é normal. Eu também não me sentia. Eu amo quem eu sou agora e encorajo outras pessoas a se sentirem bem consigo mesmo - disse a tenista de 31 anos.

Serena segue viva no US Open 2013. Nesta quinta-feira, ela eliminou a cazaque Galina Voskoboeva e avançou à terceira rodada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/08/serena-se-diz-satisfeita-com-o-corpo-nenhuma-atleta-tem-peitos-como-eu.html